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Mulheres Virtuosas Estudando a Bíblia – IIGD SAMAMBAIA
                                                Agar
                                    Rejeitada mas não abandonada

Agar, uma serva epícia, foi adquirida por Sarai e Abrão quando, junto com Ló, mudaram-se de Canaã para
o Egito a fim de escapar da fome. No antigo Oriente Próximo, a relação entre uma serva e a esposa do
patrão consistia em honra, obediência e lealdade. No entanto, Agar perdeu todos os seus direitos
pessoais, ficando totalmente sujeita aos menores desejos de Sarai. Como Sarai era estéril, Agar podia
entrar como mãe substituta, o que era perfeitamente legal, apesar de ser uma clara violação da lei de
Deus (veja Gn 2.24) e uma evidência de falta de fé de Abrão e Sarai.
Com a gravidez, Agar passou por radicais mudanças, físicas e emocionais. Sarai reagiu ao orgulho e à
autovalorização de Agar com acusações vingativas contra seu marido, que insistia em que Sarai assumisse
toda a responsabilidade por sua empregada. Por causa dos mais tratos de Sarai, Agar fugiu.
Deus revelou-se a essa escrava fugitiva (“Tu és Deus que vê”, Gn 16:13). Com sua doce graça, Deus veio
ao encontro de suas necessidades imediatas e permitiu que Agar experimentasse sua presença.
O legado de Agar constitui um pungente testemunho para o crescente número de mulheres sem recursos
e desfavorecidas de hoje. Elas não estão fora do cuidado atento de Deus sob nenhuma circunstância. Da
mesma forma como Deus providenciou o que Agar necessitava, proverá aquilo de que cada mulher
precisa. Duas vezes o Anjo do Senhor veio atendê-la (Gn 16.7; 21.17). Deus esteve com Agar e seu filho
nos períodos de crise e em outros momentos também (Gn 21.20).
Ao longo da vida, Agar experimentou o preconceito como estrangeira, a miséria e o abuso como serva, o
sofrimento e o abandono como mãe solteira e o desespero em duas ocasiões, quando enfrentou a morte
iminente. Apesar de todas essas dificuldades, Agar deu ouvido a Deus quando Ele se dirigiu a ela. Não
obteve ajuda de Abraão e de Sara; sua vida não foi fácil, mas Deus a recompensou. No Deus que vê todas
as coisas, Agar encontrou refúgio e vida.


                                                Sara
                                          Um esposa submissa

Sara aparece na Bíblia como o modelo divino de perfeição para a mulher casada. Duas características
notáveis marcam sua vida: Beleza e esterilidade. Devido à sua beleza, até governadores pagãos a
desejaram; por outro lado, sua esterilidade causou profundos problemas de humilhação na vida
doméstica e, até mesmo, discussões com seu marido. Sem dúvida Sara tinha beleza, brilho e criatividade,
mas a qualidade que a fixou em nossa memória e que a tornou especial foi a sua devoção única e
inequívoca a seu marido Abraão. Ela não apenas dividiu com ele seus desafio e sofrimentos, como
também seus sonhos e bênçãos. Sara não vacilou; permaneceu ao lado deles nas boas escolhas e nas
decisões erradas, na adversidade e na bênção, na juventude e na velhice. Ela é um bom exemplo de
mulher que amou seu marido incondicionalmente e com tenacidade.
A Bíblia dedica a Sara mais espaço do que a qualquer outra mulher. Um capítulo inteiro fala sobre a sua
morte e sepultamento (Gn 23). Tanto seu marido como seu filho choraram profundamente quando ela
morreu (Gn23.2; 24.67).
Duas citações do Novo Testamento louvam Sara (1Pe 3.6; Hb 11.11); também é mencionada em Romanos
(Rm 4.19; 9.9); e é usada para ilustrar a diferença entre escravidão e liberdade (Gl 4:21-31). É descrita
como uma “santa mulher” do passado, porque confiou em seu marido, cooperando com ele de boa
vontade. Pela narrativa bíblica, podemos concluir que ela era uma mulher de vontade forte; mesmo
assim, escolheu submeter-se a Abraão, atitude recomendada por Deus. Ela foi constantemente
identificada como a esposa de Abraão, reforçando o fato de que Deus vê o casal como uma só carne. Aos
dois foi requerido que cressem que Deus lhes daria um filho.
 Sara é a única esposa mencionada entre os heróis da fé (Hb 11.11). Sua experiência como mãe oscila de
sentimentos de ceticismo, embaraço, inveja e crítica cruel para um sentimento de intensa alegria e
êxtase. Mesmo que Sara tenha caído em pecado, Deus manteve fielmente a promessa de que ela seria
“mãe de muitas nações” (Gn 17.16).
Talvez, mais do que qualquer outra mulher da Bíblia, Sara ensine com seu exemplo duas características da
mulher que vive de acordo com a Vontade de Deus: submissão humilde ao marido no casamento e
compromisso intenso ao cuidar da próxima geração.




                            Agar e Sara: contraste entre mulheres
                        Agar                                                  Sara
 Mãe de Ismael (Gn 16:15)                             Mãe de Isaque (Gn 21:2-3)
 Escrava (Gl 4:22-23)                                 Mulher livre (Gl 4:22-23)
 Aliança da carne (Gl 4:23)                           Aliança da Promessa (Gl 4:23)
 Baseada na Lei dada no monte Sinai (Gl 4:24)         Baseada na Nova Aliança em Cristo (Gl 4:4-7)
 Nascida segundo a carne (Gl 4:29)                    Nascida no Espírito (Gl 4:29-30)
 Debaixo da Lei (Gl 4:21-23)                          Debaixo da Graça (Gl 3:13-14)
 Justificação pelas obras (Gl 3:12-14)                Justificação somente pela fé (Gl 3:11)
                                                      Jerusalém celeste do fruto de todos os crentes (Gl
 Jerusalém escravizada pelo legalismo (Gl 4:25)
                                                      4:26)
 Filhos escravos em cativeiro (Gl 4:24)               Filhos em liberdade (Gl 4:26)

 Veja também Sara (Gn 13); Agar (Gn 16); quando Lei e graça.

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CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
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MVEB: Agar e Sara

  • 1. Mulheres Virtuosas Estudando a Bíblia – IIGD SAMAMBAIA Agar Rejeitada mas não abandonada Agar, uma serva epícia, foi adquirida por Sarai e Abrão quando, junto com Ló, mudaram-se de Canaã para o Egito a fim de escapar da fome. No antigo Oriente Próximo, a relação entre uma serva e a esposa do patrão consistia em honra, obediência e lealdade. No entanto, Agar perdeu todos os seus direitos pessoais, ficando totalmente sujeita aos menores desejos de Sarai. Como Sarai era estéril, Agar podia entrar como mãe substituta, o que era perfeitamente legal, apesar de ser uma clara violação da lei de Deus (veja Gn 2.24) e uma evidência de falta de fé de Abrão e Sarai. Com a gravidez, Agar passou por radicais mudanças, físicas e emocionais. Sarai reagiu ao orgulho e à autovalorização de Agar com acusações vingativas contra seu marido, que insistia em que Sarai assumisse toda a responsabilidade por sua empregada. Por causa dos mais tratos de Sarai, Agar fugiu. Deus revelou-se a essa escrava fugitiva (“Tu és Deus que vê”, Gn 16:13). Com sua doce graça, Deus veio ao encontro de suas necessidades imediatas e permitiu que Agar experimentasse sua presença. O legado de Agar constitui um pungente testemunho para o crescente número de mulheres sem recursos e desfavorecidas de hoje. Elas não estão fora do cuidado atento de Deus sob nenhuma circunstância. Da mesma forma como Deus providenciou o que Agar necessitava, proverá aquilo de que cada mulher precisa. Duas vezes o Anjo do Senhor veio atendê-la (Gn 16.7; 21.17). Deus esteve com Agar e seu filho nos períodos de crise e em outros momentos também (Gn 21.20). Ao longo da vida, Agar experimentou o preconceito como estrangeira, a miséria e o abuso como serva, o sofrimento e o abandono como mãe solteira e o desespero em duas ocasiões, quando enfrentou a morte iminente. Apesar de todas essas dificuldades, Agar deu ouvido a Deus quando Ele se dirigiu a ela. Não obteve ajuda de Abraão e de Sara; sua vida não foi fácil, mas Deus a recompensou. No Deus que vê todas as coisas, Agar encontrou refúgio e vida. Sara Um esposa submissa Sara aparece na Bíblia como o modelo divino de perfeição para a mulher casada. Duas características notáveis marcam sua vida: Beleza e esterilidade. Devido à sua beleza, até governadores pagãos a desejaram; por outro lado, sua esterilidade causou profundos problemas de humilhação na vida doméstica e, até mesmo, discussões com seu marido. Sem dúvida Sara tinha beleza, brilho e criatividade, mas a qualidade que a fixou em nossa memória e que a tornou especial foi a sua devoção única e inequívoca a seu marido Abraão. Ela não apenas dividiu com ele seus desafio e sofrimentos, como também seus sonhos e bênçãos. Sara não vacilou; permaneceu ao lado deles nas boas escolhas e nas decisões erradas, na adversidade e na bênção, na juventude e na velhice. Ela é um bom exemplo de mulher que amou seu marido incondicionalmente e com tenacidade. A Bíblia dedica a Sara mais espaço do que a qualquer outra mulher. Um capítulo inteiro fala sobre a sua morte e sepultamento (Gn 23). Tanto seu marido como seu filho choraram profundamente quando ela morreu (Gn23.2; 24.67). Duas citações do Novo Testamento louvam Sara (1Pe 3.6; Hb 11.11); também é mencionada em Romanos (Rm 4.19; 9.9); e é usada para ilustrar a diferença entre escravidão e liberdade (Gl 4:21-31). É descrita como uma “santa mulher” do passado, porque confiou em seu marido, cooperando com ele de boa vontade. Pela narrativa bíblica, podemos concluir que ela era uma mulher de vontade forte; mesmo assim, escolheu submeter-se a Abraão, atitude recomendada por Deus. Ela foi constantemente identificada como a esposa de Abraão, reforçando o fato de que Deus vê o casal como uma só carne. Aos dois foi requerido que cressem que Deus lhes daria um filho. Sara é a única esposa mencionada entre os heróis da fé (Hb 11.11). Sua experiência como mãe oscila de sentimentos de ceticismo, embaraço, inveja e crítica cruel para um sentimento de intensa alegria e
  • 2. êxtase. Mesmo que Sara tenha caído em pecado, Deus manteve fielmente a promessa de que ela seria “mãe de muitas nações” (Gn 17.16). Talvez, mais do que qualquer outra mulher da Bíblia, Sara ensine com seu exemplo duas características da mulher que vive de acordo com a Vontade de Deus: submissão humilde ao marido no casamento e compromisso intenso ao cuidar da próxima geração. Agar e Sara: contraste entre mulheres Agar Sara Mãe de Ismael (Gn 16:15) Mãe de Isaque (Gn 21:2-3) Escrava (Gl 4:22-23) Mulher livre (Gl 4:22-23) Aliança da carne (Gl 4:23) Aliança da Promessa (Gl 4:23) Baseada na Lei dada no monte Sinai (Gl 4:24) Baseada na Nova Aliança em Cristo (Gl 4:4-7) Nascida segundo a carne (Gl 4:29) Nascida no Espírito (Gl 4:29-30) Debaixo da Lei (Gl 4:21-23) Debaixo da Graça (Gl 3:13-14) Justificação pelas obras (Gl 3:12-14) Justificação somente pela fé (Gl 3:11) Jerusalém celeste do fruto de todos os crentes (Gl Jerusalém escravizada pelo legalismo (Gl 4:25) 4:26) Filhos escravos em cativeiro (Gl 4:24) Filhos em liberdade (Gl 4:26) Veja também Sara (Gn 13); Agar (Gn 16); quando Lei e graça.