SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 62
Aquecimento global e sua
relação com as doenças
infecciosas no Brasil
Christovam Barcellos
Departamento de Informações em Saúde
Fundação Oswaldo Cruz
INPE e SVS/MS
Conceitos chave
• Calor
Propriedade física – energia
Sensação - subjetividade
• Aquecimento
Processo - tendência, direcionalidade
• Temperatura
Indicador - variabilidade
Variações de temperatura
Diária
Sazonal
Anual
Secular (orbital)
Perturbações (vulcões e explosões
solares)
Separar variabilidade, tendência e
anomalias!!
Evolução da temperatura média mundial
IPCC, 2007
Evolução de temperatura e gases na atmosfera
segundo registros de gelo no Ártico
CO2
CH4
IPCC, 2007
Aumento da
temperatura e
suas causas
Observations
All forcing
Solar+volcanic
IPCC, 2007
Uma verdade inconveniente
Katrina, 2005
O dia depois de amanhã
Relatório IPCC, 2007
Ártico, 2006
Ciclone Catarina, RS e SC, 2004
Jaboatão- PE, 2005
O Impacto na mídia
Jornal do Brasil, fev./2007
IPCC, Climate Change Report 2007
Até o fim deste século, a temperatura da Terra pode subir de
1,8ºC até 4ºC. Na pior das previsões, essa alta pode chegar a
6,4°C
O nível dos oceanos vai aumentar de 18 a 59 centímetros até
2.100, o que significa que 200 milhões de pessoas terão de
abandonar suas casas.
As chuvas devem aumentar cerca de 20%.
O gelo do Pólo Norte pode ser completamente derretido no
verão, por volta de 2100.
O aquecimento do planeta se deve, com 90% de probabilidade,
às emissões de dióxido de carbono e outros gases que causam
o efeito estufa, provocadas pela mão do homem.
O aquecimento da Terra não será homogêneo e será mais
sentido nos continentes do que no oceano. O hemisfério norte
será mais afetado do que o sul
IPCC, 2007
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
trabalhos publicados
citações
Criação do IPCC
BROECKER WS (1975) CLIMATIC CHANGE - ARE
WE ON BRINK OF A PRONOUNCED GLOBAL
WARMING? SCIENCE 189 (4201): 460-463.
Relatório IPCC 2007
Evolução de publicações sobre aquecimento
global em revistas científicas
Evolução de temperatura – Global e local (o
papel das cidades
Estações meteorológicas no mundo
Aumento da temperatura média na superfície
Fluxos de energia
Alta temperatura
Baixa pressão
Baixa temperatura
Alta pressão
Precipitação
Variação = fluxo
Efeitos do aquecimento e desmatamento
sobre o ciclo hidrológico
Aumento da evaporação, precipitação e escoamento superficial
Diminuição da infiltração e transpiração
Aumento da variabilidade dos rios (enchentes e secas)
Aumento da variabilidade das
vazões de rios
Transporte de poeiras a longa distância
Transporte de poeiras a longa distância
Queimadas e poluição atmosférica
Paulo Artaxo, LBA
Corrida ao PSM por doenças respiratórias
Médica plantonista do pronto-atendimento disse que mais da
metade das consultas diárias tem sido em decorrência de
males relacionados ao clima. Diário de Cuiabá, set/2007
Malária
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
Casos 169.871 197.149 221.939 297.687 378.257 399.462 443.627 508.864 559.535 577.520 560.396 541.927 572.993 483.367 555.135 564.570 444.049 405.051 471.894 637.474 615.247 389.775
1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001
600.000 casos por ano
Esquistossomose
50.000 casos por ano
Leptospirose
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
Casos 1.852 1.924 1.594 3.077 2.508 2.409 3.014 2.094 1.728 2.893 4.293 5.579 3.298 3.449 2.433 3.487 3.638 2.620 2.952 3.033 2.698
Óbitos 265 235 330 404 278 290 301 289 215 325 313 368 280 439 310 351 430 320 349 385 301
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
3000 casos
300 óbitos por ano
Dengue
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
800.000
900.000
Casos 0 0 11.000 0 0 0 46.309 88.412 1.900 5.367 39.391 104.40 1.823 7.389 57.152 137.07 184.10 249.20 505.02 183.08 228.12 464.31 813.10 403.64 123875 241796
1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005*
500.000 casos
40 óbitos por ano
Clima e endemias
Esquistossomose
Leptospirose
Dengue
Isoterma de 22oC
Chuvas no verão
Baixas temperaturas
Arroz
Baixa amplitude de
temperatura
Chuvas constantes
F. Mendonça et al., 2003
De Paula, 2005. Leptospirose Humana: uma análise climato-geográfica de
sua manifestação no Brasil, Paraná e Curitiba
Leptospirose em Curitiba
Associação com:
• Pobreza
• Sub-habitação
• Alagamentos
Risco
Risco = Perigo * Vulnerabilidade
• Natureza
• Ambiente
• Magnitude de eventos
• Sociedade
• Capacidade de adaptação
• Desigualdades sociais
( )
SAUDE
SANEA
EDUCA
RENDA
DEMOG I
I
I
I
I
IVS +
+
+
+
=
5
1
onde:
IDEMOG: Índice para Demografia
IRENDA: Índice para Renda
IEDUCA: Índice para Educação
ISANEA: Índice para Saneamento
ISAUDE: Índice para Saúde
O IVS é a média aritmética simples dos 5 índices por dimensão
Com base nos critérios adotados, valores baixos de IVS estão
associados a baixa vulnerabilidade.
Cálculo do Índice de
Vulnerabilidade Social
Confalonieri, 2007
AM
RO
AC
RR
AP
PA
MA
PI
CE
RN
PB
PE
AL
SE
BA
TO
MG
GO
MT
MS
SP
PR
SC
RS
ES
RJ
DF
IVG
0,133 - 0,141
0,142 - 0,239
0,240 - 0,339
0,340 - 0,481
0,482 - 0,643
Mapa do IVS nos
Estados do Brasil
Confalonieri, 2007
Variabilidade
• Temperatura (proteção)
• Economia (agricultura, indústrias)
• Suprimento de alimentos e água (serviços)
• Migração (controle de fronteiras)
• Doenças (vigilância epidemiológica)
Saneamento – técnicas
Ambiente
Cidades
Domicílios
Manual de Saneamento (Funasa, 2004)
Estruturas hierárquicas de dependência
Comunidade
Domicílio
Pessoa
Município
Bacia hidrográfica
Sistema de abastecimento
Estruturas hierárquicas de dependência
Comunidade
Domicílio
Pessoa
Município
Bacia hidrográfica
Sistema de abastecimento
Ligação-delegação
Estruturas hierárquicas de dependência
Pessoa
Estado nutricional
Doenças
Hábitos/Comportamento
Estruturas hierárquicas de dependência
Domicílio
Instalações sanitárias (canalização/banheiro)
Renda (capacidade de investimento)
Estruturas hierárquicas de dependência
Comunidade
Organização política
Identidade
Localização
Estruturas hierárquicas de dependência
Sistema de
abastecimento
Fonte de água
Tratamento e distribuição
Estruturas hierárquicas de dependência
Município
Políticas sociais de saneamento
Mecanismos de proteção de mananciais
Estruturas hierárquicas de dependência
Bacia hidrográfica
Regime de chuvas
Vegetação
Clima
Estruturas hierárquicas de dependência
Comunidade
Domicílio
Pessoa
Município
Bacia hidrográfica
Sistema de abastecimento
Colapso
Manancial de água de Angra dos
Reis, 2007
Crise(s) de água
Santos, 1875
Rio de Janeiro, 1850
Taxa de mortalidade por diarréias em crianças em municípios segundo
a cobertura da rede de abastecimento de água e a existência de
tratamento de água no município
Fonte de dados: SIM/MS, PNSB/IBGE e Censo 2000/IBGE
0
2
4
6
8
10
menos de 40 40 a 80 mais de 80
com trat
sem trat
Taxa de mortalidade por diarréias em crianças em municípios
segundo a cobertura da rede de abastecimento de água e a
existência de banheiro nos domicílios
0
5
10
15
20
menos de 20% 20 a 40% 40 a 60% 60 a 80% mais de 80%
Cobertura da rede de água
Taxa
mortalidade
por
diarréias mais de 50%com banheiro
mais de 50%sem banheiro
Fonte de dados: SIM/MS e Censo 2000/IBGE
Incidência de leptospirose no Rio de Janeiro
após as enchentes de 1996
Cerca de 1500 casos no município do Rio de Janeiro
DT_ATEN INICIAIS BAIRRO ENDERECO PONTO DE REFERÊNCIA
18/03/96 AJO 148 TRAV. 8 C/05 ANTARES
28/02/96 AJR 148 TRAVESSA CAMERA 26 TRES PONTES
15/03/96 DRL 148 R. DEJI LAUDRA 175
11/03/96 IDO 148 RUA NOVA JESUS S/N.
07/03/96 IMO 148 R. NOVA JESSY S/N ASSOCIACAO DE MORADORES
01/03/96 JVS 148 ESTR. SANTA EUGENIA, 552
11/03/96 LRA 148 R. MONTE NOPOLIS QD. 90 LT.5
08/03/96 LSS 148 R. IBIRACEMA 13 VENDA DE VARENDA
08/03/96 LSS 148 R. IBIRAREMA 13 VENDA DE VARANDA
11/03/96 PPO 148 RUA DA PAZ, 64
13/03/96 VLS 148 ESTR. SAO GOMARIO R. G 34
07/03/96 ACC 149 R. M. C/09 CONJ. MUCIMO DA SILVA
01/03/96 AFR 149 RUA UM N.71 C.2
05/03/96 ALS 149 R. AURISTELA 15 CASA 59
Base de dados
de notificação de
leptospirose
(SES-RJ)
Base de dados
do censo 1991
(IBGE)
Coleta de dados
Georreferenciamento
Sobreposição
Integração
Identificação de áreas de risco
0 2.5 5
km

Flood risk area
Buffers around risk area
more than 5000 m
1000 to 5000 m
500 to 1000 m
250 to 500 m
Waste accumulation site
Leptospirosis case residence
Barcellos e Sabroza, 2002
Metodologia
Marcação de setores censitários em torno de locais de residência
de casos de leptospirose.
SC “positivo”: dentro da área de influência de casos
SC “negativo”: fora da área de influência de casos
Alagamento 2,33 (1,34 – 4,04)
Lixo 2,34 (1,27 – 4,27)
Alagamento e lixo 2,88 (1,26 – 6,33)
Risco relativo dos setores censitários (a 250 m
dos casos)
Chance do setor censitário estar próximo a um caso de leptospirose
em função da sua inserção em áreas de risco.
Característica RR
Risco relativo dos setores censitários em
função da distância a áreas de acúmulo de lixo
Distância
Novos casos observados
Produção de lixo
estimada
Distância
Produção de lixo
estimada
Concentração esperada
de leptospira antes da
enchente
Concentração esperada
de leptospira após a
enchente
Distância
Soroprevalência esperada
antes da enchente
Novos casos observados
Soroprevalência esperada
depois da enchente
Lições da enchente
A variabilidade é inerente dos sistemas
complexos
Os sistemas técnicos são cada vez mais
abrangentes e vulneráveis
A vulnerabilidade é maior entre pobres (e
excluídos desses sistemas)
Os incluídos não estão fora de risco, ao contrário,
sua capacidade de resposta (imunológica e
social) é mais baixa
Mecanismos de impacto do aquecimento
global sobre a saúde humana
Emissão de
gases do
efeito estufa
Mudanças
climáticas
•Temperatura
•Precipitação
•Umidade
•Ventos
Processos naturais
•Sol
•Vulcões
•Órbita
Eventos extremos
•Ondas de calor
•Inundações
•Secas
•Ciclones
•Queimadas
Mudanças ecossistemas
•Perda biodiversidade
•Invasões de espécies
•Alterações de ciclos
geoquímicos
Aumento do n. mar
•Salinização
•Erosão da costa
•Surges
Degradação ambiental
•Contaminação
•Pesca
•Agricultura
•Perdas de produção
agrícola
•Acidentes e desastres
Contaminação de água
e alimentos por
microorganismos
Mudança da distribuição
de vetores, hospedeiros
e patógenos
Insegurança alimentar
Desabrigados e
refugiados
Mortes por estresse
térmico
Mortes e agravos por
desastres
Aumento da inc.
doenças veicul. Hídrica
Emergência de
doenças infec.
Espalhamento
doenças transm.
vetores
Fome, desnutrição e
doenças associadas
Adaptado de McMichael et al., 2006
Ambiente Sociedade Saúde
Intervenções Intervenções
Intervenções
Causas da emergência e re-
emergência de doenças infecciosas
Uma combinação entre desigualdades sociais com
Desconhecimento sobre agentes infecciosos,
Mudanças populacionais e de comportamento,
Desenvolvimento tecnológico,
Desenvolvimento econômico e mudanças do uso da
terra,
Comércio e viagens internacionais,
Adaptação dos agentes infecciosos,
Enfraquecimento das atividades de saúde pública.
Barreto, M.L. 2003. “Science, policy, politics, a complex and unequal world
and the emerging of a new infectious disease.” Journal of Epidemiology and
Community Health, 57(9):644–645.
• Casos suspeitos ou confirmados de algumas doenças de
notificação compulsória,
• Agravos inusitados(doença desconhecida ou mudanças na
epidemiologia de doenças conhecidas),
• Epizootias de importância epidemiológica
Centro de Informações Estratégicas
em Vigilância em Saúde - CIEVS
Inquéritos sorológicos em aves
migratórias
1850 1900 1950 2000
Tuberculose?
Dengue?
Doenças transmissíveis?
Cólera?
microbiologia
Ciências naturais
Genética Biologia molecular
epidemiologia
sociologia geografia antropologia
Vacinas Antibióticos Atenção primária
Obrigado
xris@fiocruz.br

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a mudancas_climaticas_doencas_infecciosas_xris_2007.ppt

Recuperacao da area_degradada_pelo_lixao_areia_bra
Recuperacao da area_degradada_pelo_lixao_areia_braRecuperacao da area_degradada_pelo_lixao_areia_bra
Recuperacao da area_degradada_pelo_lixao_areia_braJoão Pedro
 
Aula a crise socioambiental planetária (atual)
Aula   a crise socioambiental planetária (atual)Aula   a crise socioambiental planetária (atual)
Aula a crise socioambiental planetária (atual)João Alfredo Telles Melo
 
Aula a crise socioambiental planetária (atual)
Aula   a crise socioambiental planetária (atual)Aula   a crise socioambiental planetária (atual)
Aula a crise socioambiental planetária (atual)João Alfredo Telles Melo
 
Informações e dados ambientais
Informações e dados ambientaisInformações e dados ambientais
Informações e dados ambientaisAlex Santiago Nina
 
Perfil clínico-epidemiológico da leptospirose humana, no município de Belém, ...
Perfil clínico-epidemiológico da leptospirose humana, no município de Belém, ...Perfil clínico-epidemiológico da leptospirose humana, no município de Belém, ...
Perfil clínico-epidemiológico da leptospirose humana, no município de Belém, ...Neuder Wesley
 
Aula a crise socioambiental planetária (atual)
Aula   a crise socioambiental planetária (atual)Aula   a crise socioambiental planetária (atual)
Aula a crise socioambiental planetária (atual)João Alfredo Telles Melo
 
Palestra meio ambiente
Palestra meio ambientePalestra meio ambiente
Palestra meio ambientedaguia
 
Espaço urbano, saúde e elementos climáticos: uma análise espacial da ocorrênc...
Espaço urbano, saúde e elementos climáticos: uma análise espacial da ocorrênc...Espaço urbano, saúde e elementos climáticos: uma análise espacial da ocorrênc...
Espaço urbano, saúde e elementos climáticos: uma análise espacial da ocorrênc...http://bvsalud.org/
 
Mudanças Climáticas Globais e Consequências para o Brasil - Dr. Carlos Nobre ...
Mudanças Climáticas Globais e Consequências para o Brasil - Dr. Carlos Nobre ...Mudanças Climáticas Globais e Consequências para o Brasil - Dr. Carlos Nobre ...
Mudanças Climáticas Globais e Consequências para o Brasil - Dr. Carlos Nobre ...Myris Silva
 
AQUECIMENTO GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE DA POPULAÇÃO MUNDIAL.pdf
AQUECIMENTO GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE DA POPULAÇÃO MUNDIAL.pdfAQUECIMENTO GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE DA POPULAÇÃO MUNDIAL.pdf
AQUECIMENTO GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE DA POPULAÇÃO MUNDIAL.pdfFaga1939
 
Determinação de Alguns Fatores da Equação Universão de Perda de Solos
Determinação de Alguns Fatores da Equação Universão de Perda de SolosDeterminação de Alguns Fatores da Equação Universão de Perda de Solos
Determinação de Alguns Fatores da Equação Universão de Perda de SolosAlexia Regine
 
Efeitos da poluição atmosférica na saúde
Efeitos da poluição atmosférica na saúde  Efeitos da poluição atmosférica na saúde
Efeitos da poluição atmosférica na saúde Vereador Serjão
 

Semelhante a mudancas_climaticas_doencas_infecciosas_xris_2007.ppt (20)

EPIDEMIOLOGIA DA LEPTOSPIROSE NO ESTADO DE SÃO PAULO
EPIDEMIOLOGIA DA LEPTOSPIROSE NO ESTADO DE SÃO PAULOEPIDEMIOLOGIA DA LEPTOSPIROSE NO ESTADO DE SÃO PAULO
EPIDEMIOLOGIA DA LEPTOSPIROSE NO ESTADO DE SÃO PAULO
 
O RODOANEL e a RBCV
O RODOANEL e  a RBCVO RODOANEL e  a RBCV
O RODOANEL e a RBCV
 
Recuperacao da area_degradada_pelo_lixao_areia_bra
Recuperacao da area_degradada_pelo_lixao_areia_braRecuperacao da area_degradada_pelo_lixao_areia_bra
Recuperacao da area_degradada_pelo_lixao_areia_bra
 
Avaliação 6 anos
Avaliação 6 anos Avaliação 6 anos
Avaliação 6 anos
 
Mudanças climáticas e saúde: impactos na saúde humana
Mudanças climáticas e saúde: impactos na saúde humanaMudanças climáticas e saúde: impactos na saúde humana
Mudanças climáticas e saúde: impactos na saúde humana
 
Enfrentando situações adversas: monitoramento da qualidade da água em regiões...
Enfrentando situações adversas: monitoramento da qualidade da água em regiões...Enfrentando situações adversas: monitoramento da qualidade da água em regiões...
Enfrentando situações adversas: monitoramento da qualidade da água em regiões...
 
Lia Giraldo da Silva Augusto: Controle vetorial das arboviroses
Lia Giraldo da Silva Augusto: Controle vetorial das arbovirosesLia Giraldo da Silva Augusto: Controle vetorial das arboviroses
Lia Giraldo da Silva Augusto: Controle vetorial das arboviroses
 
Aula a crise socioambiental planetária (atual)
Aula   a crise socioambiental planetária (atual)Aula   a crise socioambiental planetária (atual)
Aula a crise socioambiental planetária (atual)
 
Aula a crise socioambiental planetária (atual)
Aula   a crise socioambiental planetária (atual)Aula   a crise socioambiental planetária (atual)
Aula a crise socioambiental planetária (atual)
 
Informações e dados ambientais
Informações e dados ambientaisInformações e dados ambientais
Informações e dados ambientais
 
Perfil clínico-epidemiológico da leptospirose humana, no município de Belém, ...
Perfil clínico-epidemiológico da leptospirose humana, no município de Belém, ...Perfil clínico-epidemiológico da leptospirose humana, no município de Belém, ...
Perfil clínico-epidemiológico da leptospirose humana, no município de Belém, ...
 
Aula a crise socioambiental planetária (atual)
Aula   a crise socioambiental planetária (atual)Aula   a crise socioambiental planetária (atual)
Aula a crise socioambiental planetária (atual)
 
Palestra meio ambiente
Palestra meio ambientePalestra meio ambiente
Palestra meio ambiente
 
Cf+2011+ +ver
Cf+2011+ +verCf+2011+ +ver
Cf+2011+ +ver
 
Espaço urbano, saúde e elementos climáticos: uma análise espacial da ocorrênc...
Espaço urbano, saúde e elementos climáticos: uma análise espacial da ocorrênc...Espaço urbano, saúde e elementos climáticos: uma análise espacial da ocorrênc...
Espaço urbano, saúde e elementos climáticos: uma análise espacial da ocorrênc...
 
Mudanças Climáticas Globais e Consequências para o Brasil - Dr. Carlos Nobre ...
Mudanças Climáticas Globais e Consequências para o Brasil - Dr. Carlos Nobre ...Mudanças Climáticas Globais e Consequências para o Brasil - Dr. Carlos Nobre ...
Mudanças Climáticas Globais e Consequências para o Brasil - Dr. Carlos Nobre ...
 
O Impacto do Aquecimento Global e das Mudanças Climáticas no Agronegócio
O Impacto do Aquecimento Global e das Mudanças Climáticas no AgronegócioO Impacto do Aquecimento Global e das Mudanças Climáticas no Agronegócio
O Impacto do Aquecimento Global e das Mudanças Climáticas no Agronegócio
 
AQUECIMENTO GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE DA POPULAÇÃO MUNDIAL.pdf
AQUECIMENTO GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE DA POPULAÇÃO MUNDIAL.pdfAQUECIMENTO GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE DA POPULAÇÃO MUNDIAL.pdf
AQUECIMENTO GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE DA POPULAÇÃO MUNDIAL.pdf
 
Determinação de Alguns Fatores da Equação Universão de Perda de Solos
Determinação de Alguns Fatores da Equação Universão de Perda de SolosDeterminação de Alguns Fatores da Equação Universão de Perda de Solos
Determinação de Alguns Fatores da Equação Universão de Perda de Solos
 
Efeitos da poluição atmosférica na saúde
Efeitos da poluição atmosférica na saúde  Efeitos da poluição atmosférica na saúde
Efeitos da poluição atmosférica na saúde
 

Mais de DboraAlvim1

fisica_nosso_mundo.ppt - A física em nosso mundo
fisica_nosso_mundo.ppt - A física em nosso mundofisica_nosso_mundo.ppt - A física em nosso mundo
fisica_nosso_mundo.ppt - A física em nosso mundoDboraAlvim1
 
Efeito_Estufa - Mudanças Climáticas - Aquecimento Global
Efeito_Estufa - Mudanças Climáticas - Aquecimento GlobalEfeito_Estufa - Mudanças Climáticas - Aquecimento Global
Efeito_Estufa - Mudanças Climáticas - Aquecimento GlobalDboraAlvim1
 
A importância do ozônio na terra e os efeitos do aquecimento global.pptx
A importância do ozônio na terra e os efeitos do aquecimento global.pptxA importância do ozônio na terra e os efeitos do aquecimento global.pptx
A importância do ozônio na terra e os efeitos do aquecimento global.pptxDboraAlvim1
 
2-12-06_Aquecimento_global - Mudanças Climáticas
2-12-06_Aquecimento_global - Mudanças Climáticas2-12-06_Aquecimento_global - Mudanças Climáticas
2-12-06_Aquecimento_global - Mudanças ClimáticasDboraAlvim1
 
Aula 3_Modelos matemáticos de dispersão de poluentes atmosféricos (1).pdf
Aula 3_Modelos matemáticos de dispersão de poluentes atmosféricos (1).pdfAula 3_Modelos matemáticos de dispersão de poluentes atmosféricos (1).pdf
Aula 3_Modelos matemáticos de dispersão de poluentes atmosféricos (1).pdfDboraAlvim1
 
Aula 4_Padroes de Qualidade do ar - Poluição Atmosférica.pdf
Aula 4_Padroes de Qualidade do ar - Poluição Atmosférica.pdfAula 4_Padroes de Qualidade do ar - Poluição Atmosférica.pdf
Aula 4_Padroes de Qualidade do ar - Poluição Atmosférica.pdfDboraAlvim1
 
Aula A atmosfera Terrestre - Poluição Atmosférica
Aula A atmosfera Terrestre - Poluição AtmosféricaAula A atmosfera Terrestre - Poluição Atmosférica
Aula A atmosfera Terrestre - Poluição AtmosféricaDboraAlvim1
 
Aula Poluição Atmosférica e Saúde - Ar e saúde
Aula Poluição Atmosférica e Saúde - Ar e saúdeAula Poluição Atmosférica e Saúde - Ar e saúde
Aula Poluição Atmosférica e Saúde - Ar e saúdeDboraAlvim1
 
Aula ciclos da água, carbono e nitrogênio.pdf
Aula ciclos da água, carbono e nitrogênio.pdfAula ciclos da água, carbono e nitrogênio.pdf
Aula ciclos da água, carbono e nitrogênio.pdfDboraAlvim1
 
Aula Atmosfera Terrestre - Poluição Atmosférica
Aula Atmosfera Terrestre - Poluição AtmosféricaAula Atmosfera Terrestre - Poluição Atmosférica
Aula Atmosfera Terrestre - Poluição AtmosféricaDboraAlvim1
 
Aula Modelagem Matemática de Dispersão de Poluentes
Aula Modelagem Matemática de Dispersão de PoluentesAula Modelagem Matemática de Dispersão de Poluentes
Aula Modelagem Matemática de Dispersão de PoluentesDboraAlvim1
 
Livros Poluição Atmosférica - Química da Atmosfera
Livros Poluição Atmosférica - Química da AtmosferaLivros Poluição Atmosférica - Química da Atmosfera
Livros Poluição Atmosférica - Química da AtmosferaDboraAlvim1
 
Aula de Gases Efeito Estufa Completa - Aula
Aula de Gases Efeito Estufa Completa - AulaAula de Gases Efeito Estufa Completa - Aula
Aula de Gases Efeito Estufa Completa - AulaDboraAlvim1
 
Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...
Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...
Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...DboraAlvim1
 
Aula 2 - Dispersao dos poluentes na atmosfera.pdf
Aula 2 - Dispersao dos poluentes na atmosfera.pdfAula 2 - Dispersao dos poluentes na atmosfera.pdf
Aula 2 - Dispersao dos poluentes na atmosfera.pdfDboraAlvim1
 

Mais de DboraAlvim1 (15)

fisica_nosso_mundo.ppt - A física em nosso mundo
fisica_nosso_mundo.ppt - A física em nosso mundofisica_nosso_mundo.ppt - A física em nosso mundo
fisica_nosso_mundo.ppt - A física em nosso mundo
 
Efeito_Estufa - Mudanças Climáticas - Aquecimento Global
Efeito_Estufa - Mudanças Climáticas - Aquecimento GlobalEfeito_Estufa - Mudanças Climáticas - Aquecimento Global
Efeito_Estufa - Mudanças Climáticas - Aquecimento Global
 
A importância do ozônio na terra e os efeitos do aquecimento global.pptx
A importância do ozônio na terra e os efeitos do aquecimento global.pptxA importância do ozônio na terra e os efeitos do aquecimento global.pptx
A importância do ozônio na terra e os efeitos do aquecimento global.pptx
 
2-12-06_Aquecimento_global - Mudanças Climáticas
2-12-06_Aquecimento_global - Mudanças Climáticas2-12-06_Aquecimento_global - Mudanças Climáticas
2-12-06_Aquecimento_global - Mudanças Climáticas
 
Aula 3_Modelos matemáticos de dispersão de poluentes atmosféricos (1).pdf
Aula 3_Modelos matemáticos de dispersão de poluentes atmosféricos (1).pdfAula 3_Modelos matemáticos de dispersão de poluentes atmosféricos (1).pdf
Aula 3_Modelos matemáticos de dispersão de poluentes atmosféricos (1).pdf
 
Aula 4_Padroes de Qualidade do ar - Poluição Atmosférica.pdf
Aula 4_Padroes de Qualidade do ar - Poluição Atmosférica.pdfAula 4_Padroes de Qualidade do ar - Poluição Atmosférica.pdf
Aula 4_Padroes de Qualidade do ar - Poluição Atmosférica.pdf
 
Aula A atmosfera Terrestre - Poluição Atmosférica
Aula A atmosfera Terrestre - Poluição AtmosféricaAula A atmosfera Terrestre - Poluição Atmosférica
Aula A atmosfera Terrestre - Poluição Atmosférica
 
Aula Poluição Atmosférica e Saúde - Ar e saúde
Aula Poluição Atmosférica e Saúde - Ar e saúdeAula Poluição Atmosférica e Saúde - Ar e saúde
Aula Poluição Atmosférica e Saúde - Ar e saúde
 
Aula ciclos da água, carbono e nitrogênio.pdf
Aula ciclos da água, carbono e nitrogênio.pdfAula ciclos da água, carbono e nitrogênio.pdf
Aula ciclos da água, carbono e nitrogênio.pdf
 
Aula Atmosfera Terrestre - Poluição Atmosférica
Aula Atmosfera Terrestre - Poluição AtmosféricaAula Atmosfera Terrestre - Poluição Atmosférica
Aula Atmosfera Terrestre - Poluição Atmosférica
 
Aula Modelagem Matemática de Dispersão de Poluentes
Aula Modelagem Matemática de Dispersão de PoluentesAula Modelagem Matemática de Dispersão de Poluentes
Aula Modelagem Matemática de Dispersão de Poluentes
 
Livros Poluição Atmosférica - Química da Atmosfera
Livros Poluição Atmosférica - Química da AtmosferaLivros Poluição Atmosférica - Química da Atmosfera
Livros Poluição Atmosférica - Química da Atmosfera
 
Aula de Gases Efeito Estufa Completa - Aula
Aula de Gases Efeito Estufa Completa - AulaAula de Gases Efeito Estufa Completa - Aula
Aula de Gases Efeito Estufa Completa - Aula
 
Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...
Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...
Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...
 
Aula 2 - Dispersao dos poluentes na atmosfera.pdf
Aula 2 - Dispersao dos poluentes na atmosfera.pdfAula 2 - Dispersao dos poluentes na atmosfera.pdf
Aula 2 - Dispersao dos poluentes na atmosfera.pdf
 

Último

2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxkellyneamaral
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 

Último (20)

2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 

mudancas_climaticas_doencas_infecciosas_xris_2007.ppt

  • 1. Aquecimento global e sua relação com as doenças infecciosas no Brasil Christovam Barcellos Departamento de Informações em Saúde Fundação Oswaldo Cruz INPE e SVS/MS
  • 2. Conceitos chave • Calor Propriedade física – energia Sensação - subjetividade • Aquecimento Processo - tendência, direcionalidade • Temperatura Indicador - variabilidade
  • 3. Variações de temperatura Diária Sazonal Anual Secular (orbital) Perturbações (vulcões e explosões solares) Separar variabilidade, tendência e anomalias!!
  • 4. Evolução da temperatura média mundial IPCC, 2007
  • 5. Evolução de temperatura e gases na atmosfera segundo registros de gelo no Ártico CO2 CH4 IPCC, 2007
  • 6. Aumento da temperatura e suas causas Observations All forcing Solar+volcanic IPCC, 2007
  • 7. Uma verdade inconveniente Katrina, 2005 O dia depois de amanhã Relatório IPCC, 2007 Ártico, 2006
  • 8. Ciclone Catarina, RS e SC, 2004 Jaboatão- PE, 2005
  • 9. O Impacto na mídia
  • 10. Jornal do Brasil, fev./2007
  • 11. IPCC, Climate Change Report 2007 Até o fim deste século, a temperatura da Terra pode subir de 1,8ºC até 4ºC. Na pior das previsões, essa alta pode chegar a 6,4°C O nível dos oceanos vai aumentar de 18 a 59 centímetros até 2.100, o que significa que 200 milhões de pessoas terão de abandonar suas casas. As chuvas devem aumentar cerca de 20%. O gelo do Pólo Norte pode ser completamente derretido no verão, por volta de 2100. O aquecimento do planeta se deve, com 90% de probabilidade, às emissões de dióxido de carbono e outros gases que causam o efeito estufa, provocadas pela mão do homem. O aquecimento da Terra não será homogêneo e será mais sentido nos continentes do que no oceano. O hemisfério norte será mais afetado do que o sul IPCC, 2007
  • 12. 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 trabalhos publicados citações Criação do IPCC BROECKER WS (1975) CLIMATIC CHANGE - ARE WE ON BRINK OF A PRONOUNCED GLOBAL WARMING? SCIENCE 189 (4201): 460-463. Relatório IPCC 2007 Evolução de publicações sobre aquecimento global em revistas científicas
  • 13. Evolução de temperatura – Global e local (o papel das cidades
  • 15. Aumento da temperatura média na superfície
  • 16. Fluxos de energia Alta temperatura Baixa pressão Baixa temperatura Alta pressão Precipitação Variação = fluxo
  • 17. Efeitos do aquecimento e desmatamento sobre o ciclo hidrológico Aumento da evaporação, precipitação e escoamento superficial Diminuição da infiltração e transpiração Aumento da variabilidade dos rios (enchentes e secas)
  • 18. Aumento da variabilidade das vazões de rios
  • 19. Transporte de poeiras a longa distância
  • 20. Transporte de poeiras a longa distância
  • 21. Queimadas e poluição atmosférica Paulo Artaxo, LBA Corrida ao PSM por doenças respiratórias Médica plantonista do pronto-atendimento disse que mais da metade das consultas diárias tem sido em decorrência de males relacionados ao clima. Diário de Cuiabá, set/2007
  • 22. Malária 0 100.000 200.000 300.000 400.000 500.000 600.000 700.000 Casos 169.871 197.149 221.939 297.687 378.257 399.462 443.627 508.864 559.535 577.520 560.396 541.927 572.993 483.367 555.135 564.570 444.049 405.051 471.894 637.474 615.247 389.775 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 600.000 casos por ano
  • 24. Leptospirose 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 Casos 1.852 1.924 1.594 3.077 2.508 2.409 3.014 2.094 1.728 2.893 4.293 5.579 3.298 3.449 2.433 3.487 3.638 2.620 2.952 3.033 2.698 Óbitos 265 235 330 404 278 290 301 289 215 325 313 368 280 439 310 351 430 320 349 385 301 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 3000 casos 300 óbitos por ano
  • 25. Dengue 0 100.000 200.000 300.000 400.000 500.000 600.000 700.000 800.000 900.000 Casos 0 0 11.000 0 0 0 46.309 88.412 1.900 5.367 39.391 104.40 1.823 7.389 57.152 137.07 184.10 249.20 505.02 183.08 228.12 464.31 813.10 403.64 123875 241796 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005* 500.000 casos 40 óbitos por ano
  • 26. Clima e endemias Esquistossomose Leptospirose Dengue Isoterma de 22oC Chuvas no verão Baixas temperaturas Arroz Baixa amplitude de temperatura Chuvas constantes
  • 27. F. Mendonça et al., 2003
  • 28. De Paula, 2005. Leptospirose Humana: uma análise climato-geográfica de sua manifestação no Brasil, Paraná e Curitiba Leptospirose em Curitiba Associação com: • Pobreza • Sub-habitação • Alagamentos
  • 29. Risco Risco = Perigo * Vulnerabilidade • Natureza • Ambiente • Magnitude de eventos • Sociedade • Capacidade de adaptação • Desigualdades sociais
  • 30. ( ) SAUDE SANEA EDUCA RENDA DEMOG I I I I I IVS + + + + = 5 1 onde: IDEMOG: Índice para Demografia IRENDA: Índice para Renda IEDUCA: Índice para Educação ISANEA: Índice para Saneamento ISAUDE: Índice para Saúde O IVS é a média aritmética simples dos 5 índices por dimensão Com base nos critérios adotados, valores baixos de IVS estão associados a baixa vulnerabilidade. Cálculo do Índice de Vulnerabilidade Social Confalonieri, 2007
  • 31. AM RO AC RR AP PA MA PI CE RN PB PE AL SE BA TO MG GO MT MS SP PR SC RS ES RJ DF IVG 0,133 - 0,141 0,142 - 0,239 0,240 - 0,339 0,340 - 0,481 0,482 - 0,643 Mapa do IVS nos Estados do Brasil Confalonieri, 2007
  • 32. Variabilidade • Temperatura (proteção) • Economia (agricultura, indústrias) • Suprimento de alimentos e água (serviços) • Migração (controle de fronteiras) • Doenças (vigilância epidemiológica)
  • 34. Estruturas hierárquicas de dependência Comunidade Domicílio Pessoa Município Bacia hidrográfica Sistema de abastecimento
  • 35. Estruturas hierárquicas de dependência Comunidade Domicílio Pessoa Município Bacia hidrográfica Sistema de abastecimento Ligação-delegação
  • 36. Estruturas hierárquicas de dependência Pessoa Estado nutricional Doenças Hábitos/Comportamento
  • 37. Estruturas hierárquicas de dependência Domicílio Instalações sanitárias (canalização/banheiro) Renda (capacidade de investimento)
  • 38. Estruturas hierárquicas de dependência Comunidade Organização política Identidade Localização
  • 39. Estruturas hierárquicas de dependência Sistema de abastecimento Fonte de água Tratamento e distribuição
  • 40. Estruturas hierárquicas de dependência Município Políticas sociais de saneamento Mecanismos de proteção de mananciais
  • 41. Estruturas hierárquicas de dependência Bacia hidrográfica Regime de chuvas Vegetação Clima
  • 42. Estruturas hierárquicas de dependência Comunidade Domicílio Pessoa Município Bacia hidrográfica Sistema de abastecimento Colapso
  • 43. Manancial de água de Angra dos Reis, 2007
  • 44. Crise(s) de água Santos, 1875 Rio de Janeiro, 1850
  • 45. Taxa de mortalidade por diarréias em crianças em municípios segundo a cobertura da rede de abastecimento de água e a existência de tratamento de água no município Fonte de dados: SIM/MS, PNSB/IBGE e Censo 2000/IBGE 0 2 4 6 8 10 menos de 40 40 a 80 mais de 80 com trat sem trat
  • 46. Taxa de mortalidade por diarréias em crianças em municípios segundo a cobertura da rede de abastecimento de água e a existência de banheiro nos domicílios 0 5 10 15 20 menos de 20% 20 a 40% 40 a 60% 60 a 80% mais de 80% Cobertura da rede de água Taxa mortalidade por diarréias mais de 50%com banheiro mais de 50%sem banheiro Fonte de dados: SIM/MS e Censo 2000/IBGE
  • 47. Incidência de leptospirose no Rio de Janeiro após as enchentes de 1996 Cerca de 1500 casos no município do Rio de Janeiro
  • 48. DT_ATEN INICIAIS BAIRRO ENDERECO PONTO DE REFERÊNCIA 18/03/96 AJO 148 TRAV. 8 C/05 ANTARES 28/02/96 AJR 148 TRAVESSA CAMERA 26 TRES PONTES 15/03/96 DRL 148 R. DEJI LAUDRA 175 11/03/96 IDO 148 RUA NOVA JESUS S/N. 07/03/96 IMO 148 R. NOVA JESSY S/N ASSOCIACAO DE MORADORES 01/03/96 JVS 148 ESTR. SANTA EUGENIA, 552 11/03/96 LRA 148 R. MONTE NOPOLIS QD. 90 LT.5 08/03/96 LSS 148 R. IBIRACEMA 13 VENDA DE VARENDA 08/03/96 LSS 148 R. IBIRAREMA 13 VENDA DE VARANDA 11/03/96 PPO 148 RUA DA PAZ, 64 13/03/96 VLS 148 ESTR. SAO GOMARIO R. G 34 07/03/96 ACC 149 R. M. C/09 CONJ. MUCIMO DA SILVA 01/03/96 AFR 149 RUA UM N.71 C.2 05/03/96 ALS 149 R. AURISTELA 15 CASA 59 Base de dados de notificação de leptospirose (SES-RJ) Base de dados do censo 1991 (IBGE) Coleta de dados Georreferenciamento Sobreposição Integração
  • 49. Identificação de áreas de risco 0 2.5 5 km  Flood risk area Buffers around risk area more than 5000 m 1000 to 5000 m 500 to 1000 m 250 to 500 m Waste accumulation site Leptospirosis case residence Barcellos e Sabroza, 2002
  • 50. Metodologia Marcação de setores censitários em torno de locais de residência de casos de leptospirose. SC “positivo”: dentro da área de influência de casos SC “negativo”: fora da área de influência de casos
  • 51. Alagamento 2,33 (1,34 – 4,04) Lixo 2,34 (1,27 – 4,27) Alagamento e lixo 2,88 (1,26 – 6,33) Risco relativo dos setores censitários (a 250 m dos casos) Chance do setor censitário estar próximo a um caso de leptospirose em função da sua inserção em áreas de risco. Característica RR
  • 52. Risco relativo dos setores censitários em função da distância a áreas de acúmulo de lixo
  • 54. Distância Produção de lixo estimada Concentração esperada de leptospira antes da enchente Concentração esperada de leptospira após a enchente
  • 55. Distância Soroprevalência esperada antes da enchente Novos casos observados Soroprevalência esperada depois da enchente
  • 56. Lições da enchente A variabilidade é inerente dos sistemas complexos Os sistemas técnicos são cada vez mais abrangentes e vulneráveis A vulnerabilidade é maior entre pobres (e excluídos desses sistemas) Os incluídos não estão fora de risco, ao contrário, sua capacidade de resposta (imunológica e social) é mais baixa
  • 57. Mecanismos de impacto do aquecimento global sobre a saúde humana Emissão de gases do efeito estufa Mudanças climáticas •Temperatura •Precipitação •Umidade •Ventos Processos naturais •Sol •Vulcões •Órbita Eventos extremos •Ondas de calor •Inundações •Secas •Ciclones •Queimadas Mudanças ecossistemas •Perda biodiversidade •Invasões de espécies •Alterações de ciclos geoquímicos Aumento do n. mar •Salinização •Erosão da costa •Surges Degradação ambiental •Contaminação •Pesca •Agricultura •Perdas de produção agrícola •Acidentes e desastres Contaminação de água e alimentos por microorganismos Mudança da distribuição de vetores, hospedeiros e patógenos Insegurança alimentar Desabrigados e refugiados Mortes por estresse térmico Mortes e agravos por desastres Aumento da inc. doenças veicul. Hídrica Emergência de doenças infec. Espalhamento doenças transm. vetores Fome, desnutrição e doenças associadas Adaptado de McMichael et al., 2006 Ambiente Sociedade Saúde Intervenções Intervenções Intervenções
  • 58. Causas da emergência e re- emergência de doenças infecciosas Uma combinação entre desigualdades sociais com Desconhecimento sobre agentes infecciosos, Mudanças populacionais e de comportamento, Desenvolvimento tecnológico, Desenvolvimento econômico e mudanças do uso da terra, Comércio e viagens internacionais, Adaptação dos agentes infecciosos, Enfraquecimento das atividades de saúde pública. Barreto, M.L. 2003. “Science, policy, politics, a complex and unequal world and the emerging of a new infectious disease.” Journal of Epidemiology and Community Health, 57(9):644–645.
  • 59. • Casos suspeitos ou confirmados de algumas doenças de notificação compulsória, • Agravos inusitados(doença desconhecida ou mudanças na epidemiologia de doenças conhecidas), • Epizootias de importância epidemiológica Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde - CIEVS
  • 60. Inquéritos sorológicos em aves migratórias
  • 61. 1850 1900 1950 2000 Tuberculose? Dengue? Doenças transmissíveis? Cólera? microbiologia Ciências naturais Genética Biologia molecular epidemiologia sociologia geografia antropologia Vacinas Antibióticos Atenção primária