32. Poluição atmosférica
Qualquer modificação sofrida pela atmosfera
natural que causem prejuízos diretos e
indiretos ao homem, a fauna, a flora e aos
demais recursos naturais em todas as suas
utilizações consideradas normais.
33. Poluentes atmosféricos
Entende-se como poluente atmosférico
qualquer forma de matéria ou energia com
intensidade e em quantidade, concentração,
tempo ou características em desacordo com os
níveis estabelecidos, e que tornem ou possam
tornaro ar:
•I - impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde;
•II - inconveniente ao bem-estar público;
•III - danoso aos materiais, à fauna e flora.
•IV - prejudicial à segurança. ao uso e gozo da
propriedade e às atividades normais da
comunidade ( CONAMA 03/90)
34. Origem dos poluentes
atmosféricos
•Fontes naturais (vulcanismo, maresias,
evapotranspiração da vegetação, decomposição de
matéria orgânica, arraste de poeira e incêndios);
•Fontes antropogênicas estão as atividades
industriais (fontes fixas), o tráfego (fontes móveis)
motorizado e as queimadas.
41. Classificação dos poluentes
quanto à origem
✓ Poluentes primários – se encontram no ar da mesma forma
em que foram emitidos pela fonte;
✓ Poluentes secundários – se formam a partir da interação
entre dois poluentes primários ou entre primários e os
constituintes normais do ar.
44. Poluente Origem Monitoramento
Combustão incompleta de materiais
Monóxido de
carbono
carbonatados. Os veículos
automotores constituem a principal
fonte
Espectrofotometria de infravermelho
não-dispersivo
Dióxido de carbono
Ocorre naturalmente (93%), mastambém
é produzido na combustão de
materiais carbonados para produção
de energia. Queimadas.
Espectrofotometria de infravermelho
não-dispersivo
Óxidos de
nitrogênio (NO,
NO2 e N2O)
Produzido naturalmente pelos vulcões.
Queima de combustíveis fósseis.
Queimadas.
Método da quimioluminescência
Hidrocarbonetos
(Compostos
orgânicos
Voláteis – VOC)
Evaporação e queima de combustíveis
fósseis em veículos automotores e
na indústria
Método da ionização de chama
Principais poluentes
45. Poluente Origem Monitoramento
Dióxido de
enxofre
Produzido naturalmente pelos
vulcões (1/3). Queima de
combustíveis fósseis e
processos industriais (2/3)
Espectrofotometria de
infravermelho não-dispersivo
Material
particulado
Ozônio
Fontes naturais (62 %)
Indústrias, mineração, veículos,
queimadas e construção civil.
Camada de ozônio – proteção solar
Solo – Poluente fotoquímico
Espectrofotometria de
infravermelho não-dispersivo
Titulométrico - Tiossulfatometria
46. Fatores que podem diminuir a
poluição do ar
✓ Partículas mais que pesadas – Atração gravitacional da
Terra;
✓ Chuva e neve – Retirada parcial de poluentes do ar;
✓ Rajadas vindas dos oceanos – Limpar muitos poluentes
do ar que fluem da terra sobre os oceanos;
✓ Vento – Varre os poluentes e misturam com o ar limpo;
✓ Reações químicas – Reação com gases da atmosfera.
47. Fatores que podem aumentar a
poluição do ar
✓ Construções urbanas – diminuição da velocidade dos ventos
e redução da diluição e remoção dos poluentes;
✓ Colinas e montanhas – Redução do fluxo de vento nos vales
abaixo e acumulação de poluentes no nível do solo;
✓ Altas temperaturas – Reações(poluição fotoquímica);
✓ Emissões de VOCs de plantas e árvores;
✓ Efeito gafanhoto – Transporte de poluentes a altas altitudes
por evaporação e por ventos tropicais e temperados para
áreas polares da Terra;
✓ Inversão térmica – Acúmulo de poluentes.
48. Nível de poluição
✓ O nível de poluição atmosférica é medido pela
quantidade de substâncias poluentes presentes no
ar (µg/m3).
Fonte: CETESB, 2018.
94. Bibliografia
✓ ALCÂNTARA, M. A. K. Meio Atmosférico. Apostila da Disciplina
LOB1046 – Engenharia do Meio Ambiente. Escola de Engenharia
de Lorena - USP. Departamento de Ciências Básicas e Ambientais.
Lorena, 2017.
✓ BIF, A. P. D. Caracterização da atmosfera e seus poluentes.
Apostila da Disciplina LOB1046 – Poluição Ambiental II. Escola de
Engenharia de Lorena - USP. Departamento de Ciências Básicas e
Ambientais. Lorena, 2017.
✓ BRAGA, B. et.al. Introdução à engenharia ambiental – O
desafio do desenvolvimento sustentável. 2a. Ed., Pearson Prentice
Hall, 2007.
95. Bibliografia
✓ CETESB. Padrões de Qualidade do Ar.
http://ar.cetesb.sp.gov.br/padroes-dequalidade-do-ar/
✓ CETESB. Redes de monitoramento.
http://ar.cetesb.sp.gov.br/redes-demonitoramento/
✓ SOUSA, R. A. Química da Atmosfera – Partes I, II e III. Apostila
da Disciplina QUI163 – Química Ambiental. Instituto de Ciências
Exatas. Universidade Federal de Juiz de Fora. Departamento de
Química. Juiz de Fora, 2018.