O documento discute o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) no Brasil. Aponta que o MST despejou moradores de um prédio que pertencia ao movimento por atraso no pagamento. Também critica o governo por não divulgar mais dados sobre conflitos agrários e vê isso como sinal de um sistema ditatorial se estabelecendo no país.
Cada material apresenta características próprias, algumas das quais são chamadas propriedades físicas. Essas propriedades nos ajudam a reconhecer e diferenciar os materiais, assim como a decidir qual deles é melhor para cada atividade que desejamos desenvolver ou objeto que desejamos produzir
Diário de Classe desenvolvido em 2016 pela Secretaria Municipal de Educação de Monte Santo, para o registro da frequência e do rendimento escolar de alunos do 4º e/ou 5º Ano do Ensino Fundamental.
Cada material apresenta características próprias, algumas das quais são chamadas propriedades físicas. Essas propriedades nos ajudam a reconhecer e diferenciar os materiais, assim como a decidir qual deles é melhor para cada atividade que desejamos desenvolver ou objeto que desejamos produzir
Diário de Classe desenvolvido em 2016 pela Secretaria Municipal de Educação de Monte Santo, para o registro da frequência e do rendimento escolar de alunos do 4º e/ou 5º Ano do Ensino Fundamental.
O ESTADO BRASILEIRO EM DEBATE: ENTRE AS MUDANÇAS NECESSÁRIAS E AS ELEIÇÕES 2014UFPB
O debate sobre “Qual o Estado que queremos?” e “Estado para quê e para quem?” percebe-se que é evitado por muitos setores e grupos políticos tanto de oposição, como alguns grupos partidários que compõem a situação no atual governo. Além de ser um debate considerado “complicado” do ponto de vista teórico, técnico e político, é considerado pouco viável do ponto de vista eleitoral. Claro, que, além disso, propor o debate sobre um Estado promotor de igualdade social tenderia a desestabilizar zonas de conforto, desconcentrar poder e recursos públicos direcionados para corporações e grupos mercantis privados. Esse debate sobre Estado no Brasil junto com a sociedade talvez seja adiado por muito tempo ainda, por mais que não faltem evidências de que precisa ser feito.
Confira a edição número 2 do boletim do grupo Jornalistas em Luta: Contra o retrocesso e a precarização. Nesta edição, abordamos a necessidade de uma mobilização unitária em defesa dos direitos da população e dos trabalhadores, em especial a categoria dos jornalistas, que está tendo suas conquistas retiradas sistematicamente.
JUVENTUDE RURAL ENQUANTO ATOR POLÍTICO E A REIVINDICAÇÃO PELO “ACESSO A TERRA...UFPB
A partir desse trabalho será problematizado o processo social de construção da juventude rural como ator político no Brasil e, em meio a isso, procurarei discutir as suas reivindicações e as estratégias de mobilização na pauta do acesso à terra. Desse modo, a questão colocada nesse ensaio será: como está ocorrendo atualmente o processo de configuração da juventude rural enquanto ator político e quais as suas formas atuais de mobilização na luta pela terra no Brasil? Sob essa perspectiva, em articulação com as pautas de reivindicação das organizações e movimentos sociais em juventude rural na última década, será discutida a sua inserção na agenda política do Estado e no processo de formulação das políticas públicas, em especial de acesso à terra, como o Programa
Nacional de Crédito Fundiário - Linha Nossa Primeira Terra (PNCF-NPT) e de Reforma Agrária. Para realizar essa análise qualitativa foi realizada a coleta dos dados em espaços de debate sobre juventude rural no governo federal (conferências, seminários e grupos de trabalho) e a análise das pautas das organizações e movimentos sociais, por meio de observação participante, entrevistas e análise documental. Pelos conceitos de interdependência e configuração de Elias (1994, 1998, 2000) será realizada a discussão de como os atores nesse processo constroem as suas diversas inter-relações de acordo e de disputa na sua construção como ator político e na reivindicação das políticas públicas de acesso à terra no Brasil.
Brasil em Debate - volume 3: Governo Lula e o Novo Papel do Estado Brasileiro, OEdinho Silva
Brasil em Debate - volume 3: Governo Lula e o Novo Papel do Estado Brasileiro, O
Autores: FARIA, Glauco
Sinopse:
Neste volume, o leitor conhecerá o que mudou e como ocorreu a reorientação do papel do Estado após a vitória do presidente Lula. Houve o resgate do planejamento de longo prazo e maior participação do Estado em todas as áreas de atividades, algo fundamental para o desenvolvimento econômico e social do país. Essa mudança, somada ao fortalecimento das estatais e dos bancos públicos, foi crucial para o Brasil atravessar a crise financeira iniciada em 2008 sem maiores sobressaltos.
Todos os fatos da história recente do Brasil estão levando ao descrédito o PT e as forças de esquerda que lhe dão sustentação política. Confirma-se na prática a tese de Immanuel Wallerstein apresentada em sua obra Utopística ou as Decisões Históricas do Século Vinte e Um (Editora Vozes. Petrópolis, 1998) de que “o elemento principal que levou ao afastamento popular desses partidos foi a desilusão, uma sensação de que esses partidos tinham tido sua oportunidade histórica, que tinham obtido apoio com base em uma estratégia de duas etapas para transformar o mundo (tomar o poder do Estado, depois transformá-lo), e que não tinham cumprido sua promessa histórica”. Esta tese de Wallerstein se aplica inteiramente ao Brasil contemporâneo. Depois de ter fracassado na gestão do Brasil ao levá-lo à bancarrota e de não ter atendido as expectativas da grande maioria da população, o PT e seus aliados partidos de esquerda estão lutando desesperadamente pela manutenção do poder alegando que seus oponentes são golpistas quando, na realidade, quem patrocina o golpe de estado é Lula apoiado pelo PT e seus aliados partidos de esquerda com a ascensão do ex-presidente ao ministério de Dilma Rousseff que a transformaria em “rainha da Inglaterra”, isto é, todo o poder ficaria com Lula. Além do fracasso econômico, político e administrativo, os partidos de esquerda aliados do PT estão compactuando com a maior corrupção promovida no Brasil por um partido político no poder.
Com o impeachment de Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer deverá assumir o poder. Michel Temer deverá enfrentar de início a oposição frontal dos movimentos sociais que apoiam o governo Dilma Rousseff para inviabilizá-lo e fazer com que o impeachment não se materialize nos próximos 6 meses. Se Michel Temer não oferecer uma rápida solução para a atual crise econômica, política e social do País, os movimentos sociais a favor e contrários ao impeachment de Dilma Rousseff poderão se unir contra o novo governo. Esta situação poderá fazer emergir um cenário de caos político, econômico e social no País. A perspectiva de haver um estado de permanente violência no ambiente social no País coloca na ordem do dia a necessidade da celebração de um novo contrato social no Brasil.
Quando outros atores vão às ruas as manifestações de junho de 2013 e suas m...UFPB
Em junho de 2013 manifestações populares eclodiram em inúmeras cidades do Brasil tendo como uma das principais questões mobilizadoras o aumento geral do valor das passagens de ônibus. Não foram poucos os setores da sociedade e grupos políticos que ficaram surpresos diante das inúmeras e grandiosas manifestações convocadas pelas redes sociais e a ampliação dessas reivindicações para questões sociais como o desemprego, a inflação, a violência urbana e rural. Sob essa perspectiva, o objetivo desse ensaio é discutir e trazer à tona as possíveis influências históricas e políticas sobre essas manifestações que ocorreram em 2013, inclusive as marchas internacionais antiglobalização e movimentos mais recentes como a Primavera Árabe, o Ocuppy Wall Street e o SlutWalk. Desse modo, serão trazidos alguns elementos para o debate dessas manifestações a partir de um dos muitos pontos de vista disponíveis para estimular a reflexão relativa às influências e múltiplas interpretações sobre os movimentos sociais no Brasil.
Neste capítulo vamos conhecer um pouco desses trabalhos, que ajudam a compreender melhor nossa história e a organizar as ideias sobre o que pode ser feito a partir do momento atual. Desde o retorno da democracia, em 1985, a Ciência Política se desenvolveu muito no Brasil, produzindo importantes estudos sobre os partidos e o sistema político no país, além de investigar questões graves e complexas, como a corrupção.
Apresentação de Slides sobre a disputa global entre o Islâmismo, Comunismo e o Ocidente pelo domínio de populações. A apresentação faz uma história dos principais impérios tradicionais. Por fim, apresenta as principais características dos poderes globais atuais.
Apresentação de slides para a Escola Bíblica Dominical da Igreja Presbiteriana de Sapiranga sobre o livro de Daniel capítulo 5. Neste capítulo, vemos a soberba do Rei Belsazar e sua queda.
Atividade de Sociologia para o Ensino Médio sobre Redes Sociais. O trabalho envolve assistir ao documentário o Dilema nas Redes (EUA/2020) disponível na Netflix e que gerou grande repercussão no Brasil, através de várias resenhas publicadas na imprensa e na internet.
Apresentação de slides para a Escola Bíblica Dominical da Igreja Presbiteriana de Sapiranga. O estudo é sobre o segundo capítulo de Esdras que lista todos os judeus que retornariam à Judá do exílio babilônico.
O Cristianismo sofre a ataques sistemáticos do mundo, sendo suas principais formas: a blasfêmia, a profanação, a heresia e a secularização. Por fim, estes ataques tem por objetivo gerar apostasia.
Análise de Conjuntura : Movimentos da esquerda antes da campanha eleitoralProfessor Belinaso
Análise das movimentações políticas na educação federal, no meses de maio e junho de 2022, principalmente nas escolas técnicas federais (IFES). Assim, percebe-se uma ação coordenada de entidades estudantis, de professores e de gestores com o objetivo de desgastar o governo Bolsonaro.
livro em pdf para professores da educação de jovens e adultos dos anos iniciais ( alfabetização e 1º ano)- material excelente para quem trabalha com turmas de eja. Material para quem dar aula na educação de jovens e adultos . excelente material para professores
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
1. Movimento Sem-Terra
Texto transcrito com ajustes de Olavo de Carvalho no True Outspeak n° 4 de
08/01/2007
Por: Rodrigo Belinaso Guimarães
Essa semana (08/01/2007) aconteceu uma coisa maravilhosa. É que tem uma
estação de rádio em que o prédio pertence ao MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-
Terra)1, os camaradas não pagaram as contas em tempo, não pagaram os aluguéis, etc.
Daí o MST foi lá e colocou todo mundo para fora. Ou seja, o MST como proprietário é
bem mais intolerante que os proprietários das terras que eles ocupam. Eles vão lá,
encostam a bunda, não saem mais e ninguém os pode tirar. Nem com ordem judicial os
caras saem. Mas, se você ocupa um imóvel deles e atrasa uns dias de pagamento, eles lhe
põem para fora.
Eles ficam se queixando de que o capitalismo é malvado,2 mas os capitalistas
malvados e exploradores são eles mesmos. O MST é o maior latifundiário que já existiu
1 Em janeiro de 2007, o MST era o principal movimento promovendo invasões de terras no Brasil. Segundo
reportagem da Folha de São Paulo (05/01/2007): “dados do governo mostram que o MST foi responsável
por 67% (689 casos) das 1.029 invasões de terra registradas entre janeiro de 2003 e novembro de 2006.”
Ver: <https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0501200712.htm>.
2 Carvalho (2007, nº 4) trata esse despejo que a liderança do MST promoveu de forma irônica, talvez, por
conta de que o movimento, a todo momento, se projetava na opinião pública como o organizador dos
excluídos contra a opressão do capitalismo. É possível que mesmo os já assentados precisassemestar, de
algum modo, mais preocupados com os objetivos políticos e sociais do movimento do que com busca da
viabilidade econômica das propriedades em que vão ganhar a vida. Esta não é, obviamente, uma hipótese
possívelde análise para a pesquisadora Elza Falkembach (2007) que apoia completamente, em seu artigo,
que os assentados permaneçam vinculados ou, até mesmo presos, à ideologia e aos objetivos políticos e
sociais dos líderes do MST. Como ilustração da beleza em assumir para si os objetivos do grupo,ela utiliza
uma fala de um assentado que afirma: “Eu nem sabia o que era o MST, eu só queria ter o meu próprio
pedaço de terra... depois que a gente foi ver os compromissos que tem com o MST”. Estes compromissos
ao serem assumidos pelos assentados podemfazer com que estes permaneçam sob o domínio psicológico
e econômico dos líderes do movimento. No artigo, Elza compõe um caminho formativo para o assentado
do MST: este vai deste a situação inicial de pobreza da pessoa cooptada (1); passa pela educação ideológica
que transforma psicologicamente os indivíduos através de escolas de formação (2); depois de assentado,
permanece experimentando a baixa viabilidade econômica de sua terra (3); termina participando
obrigatoriamente dos objetivos políticos e sociais dos líderes do movimento (4). Se esse caminho não
corresponde exatamente a realidade dos assentados,pelos menos, diz muito sobre a sintetize dos objetivos
dos líderes do MST. Assim, a pesquisadora informa que: “Os sujeitos sociais que se constituem em objeto
de nossas reflexões – integrantes do MST, que vivem hoje em um assentamento situado em um município
do Rio Grande do Sul – incluem-se entre os excluídos dos processos de acumulação do capital, em sua
escala globalizante, de hoje, e entre os deserdados do capital, em suas escalas nacionais-associadas, de
ontem (pobreza inicial). Emergem de um processo seletivo, mas vão se construindo num movimento por
reintegração, ainda que de forma periférica, na economia e na vida sócio-cultural do país (permanecem com
pouca viabilidade econômica). São eles contingentes de assalariados agrícolas, parceleiros, arrendatários,
pequenos proprietários, indígenas – homens e mulheres – que, eliminados da dinâmica da produção, face
às sucessivas iniciativas de modernização do capital no campo, no Sul do Brasil, e vendo-se desagregar
socialmente, se unema trabalhadores e trabalhadoras rurais de outros estados brasileiros que experimentam
processos assemelhados e passama desenvolver lutas e iniciativas de organização (formação ideológica).
Agregam-se a partir da condição de deserdados, da recusa a esta condição e da absorção e elaboração de
expectativas utópicas de construção de projetos emancipatórios para sie para o todo social (obrigatoriedade
2. no país.3 Como é que este MST pode ser proprietário do que quer que seja, se ele não tem
existência legal, não tem registro? É só neste país que uma entidade inexistente é
proprietária.
Enquanto isso o governo continua protegendo o MST, claro que continua, porque
ambos têm compromisso de solidariedade mútua firmado no Foro de São Paulo. Um não
vai fazer mal ao outro e nem o outo vai fazer mal pro um, porque são todos irmãozinhos.4
Enquanto isso, saiu a notícia no Estadão de que o governo não divulga mais os números
dos conflitos agrários no país, agora ficou secreto.5 Ou seja, quanto mais a violência
de cumprir os objetivos políticos do grupo). (Falkembach, 2007, p. 139). Ver:
<http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v27n72/a03v2772.pdf>.
3 Conforme dados do censo agropecuário de 2006, o Brasil tinha um totalde 329.941.393 hectares utilizados
para fins agropecuários. Se for observado o número de hectares desapropriados ou comprados pela União
para fins de reforma agrária desde o governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) até o fim do
primeiro mandato de Lula (2006) veremos que, na época desta transmissão de rádio de Carvalho (2007 nº
4), havia sido destinado para reforma agrária um total de 53.559.488 hectares. Assim, FHC e Lula, em 12
anos,destinarammais de 15% da área totalutilizada na agropecuária no Brasil para fins de reforma agrária.
Esses dados demostramo poder econômico, político e social que uma organização como o MST detinha na
época desta transmissão. Ver: <https://www.conjur.com.br/2009-dez-12/lula-destinou-40-milhoes -
hectares-terra-reforma-agraria>.
4 Estes laços de solidariedade parecem de forma bastante clara em uma reportagemda Folha de São Paulo.
Essa reportagem de 05/01/2007 está baseada na resposta do governo às críticas de que este não tinha
divulgado os dados sobre o conflito agrário no país em 2006, principalmente através, no dia anterior, de
uma reportagem do Estado de São Paulo e que, também, foram discutidas por Carvalho (2007, nº 4). A
Folha de São Paulo informa que as invasões de terra diminuíram durante o período eleitoral, embora
maiores do que em 2005, mas é evidente que tal fato ocorreu por conta do direcionamento da militância do
MST para a campanha eleitoral de Lula. Caso não seja isso, a diminuição das invasões nas eleições tirava
de foco o aumento do conflito agrário no governo Lula. Assim, a reportagem informa o seguinte: “Os
números mostram um recuo estratégico do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e dos
demais movimentos do campo no segundo semestre do ano passado,quando o presidente petista disputou
a reeleição. ‘Nunca existiu uma trégua, e sim uma constatação de que em período eleitoral não há com
quemnegociar terra nos Estados.Todos [governos estaduais e federal] estão envolvidos nas eleições’,disse
Marina dos Santos,da coordenação nacional do MST. Segundo ela, a participação oficial do movimento na
campanha de Lula ocorreu apenas no segundo turno da disputa,em outubro passado.” Se a mensagem de
Olavo (2007, nº 4) estivercorreta, a Folha de São Paulo dava voza liderança do MST para que esta pudesse
esconderos vínculos reais que mantinha com o governo Lula. Assim sendo,o governo Lula procurava dar
a impressão à opinião pública de que não era um governo comprometido com o socialismo e com
movimentos contrários à propriedade privada da terra, como o MST. Desse modo, o jornal reproduz a fala
da liderança que quer se fazer apresentar como independente do governo: “‘Em 2007 vamos fazer ações
como há muito tempo não se fazia. Estamos muito insatisfeitos com o governo Lula, pois não há nenhuma
perspectiva concreta à reforma agrária’, disse a coordenadora do MST.” Porém, o número de invasões de
terras crescia bastante durante o governo Lula, assimcomo a compra de terras para os assentamentos,o que
se pode depreender que o movimento se encontrava numa situação política bastante confortável para agir
no campo.
5 Trata-se de reportagem de Roldão Arruda publicada em 04/01/2007 na página A11 do jornal O Estado de
São Paulo. A reportagem relatava que desde o primeiro trimestre de 2006, o governo Lula não divulgava
dados sobre conflitos agrários, que teria crescido neste período. Assim, os dados sobre os conflitos não
teriam sido atualizados durante as eleições de 2006. A reportagem ainda afirma que a Comissão Pastoral
da Terra também não divulgou dados sobre conflitos agrários em 2006. A partir dos dados dos anos
anteriores, se verificava um crescimento das invasões de terras durante o governo Lula. Na reportagem
afirma-se que: “Não existem por enquanto informações que permitam dizer se os números de 2006
superaramos dos anos anteriores.Podemseraté menores. A questão mais importante, na opinião de pessoas
ligadas ao setor não é esta, mas sim a obrigação que o estado tem em manter a transparência.” Ver:
<https://acervo.estadao.com.br/pagina/#!/20070104-41351-nac-10-pol-a11-not/tela/fullscreen>.
3. cresce, quanto mais a arbitrariedade do MST cresce, menos o governo quer falar disso.
Assim, se ele não divulga os dados, ninguém tem acesso a isso, então virou segredo.
Isso confirma, uma vez mais, a minha interpretação dos acontecimentos recentes
no Brasil que é a seguinte: O governo mantém uma política econômica agradável ao
investidor estrangeiro para obter recursos e disfarçar, camuflar, a montagem progressiva
e inexorável de um sistema de poder ditatorial que já está funcionando informalmente no
Brasil. Agora, o brasileiro é burro porque para ver que estas coisas estão acontecendo, ele
vai esperar que o governo mesmo declare: “nós agora somos uma ditadura”. Enquanto o
governo não falar isso, eles vão achar que não existe. No país todo mundo raciocina na
base de que o Brasil é uma democracia e que está funcionando.
Porém, não existe democracia se há uniformidade ideológica entre os vários
partidos, isso é a coisa mais absurda do mundo. E mais, não existe democracia sem ampla
circulação de informações. Um país onde o povo inteiro não está nem sequer informado
sobre a existência de uma coisa como o Foro de São Paulo e agora, também, não pode
conhecer os números do conflito agrário, não tem liberdade de informação alguma. A
informação está sob controle total do PT. Isso aí é uma ditadura com vaselina e o pessoal
está começando a gostar. Até onde irá a covardia intelectual brasileira e o medo de
enxergar a verdade?