SlideShare uma empresa Scribd logo
CONSIDERAÇÕES
FISIOLÓGICAS E
METODOLÓGICAS PARA O
USO DE ESTIMULAÇÃO
ELÉTRICA
NEUROMUSCULAR
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
FACULDADE DE MEDICINA
CURSO DE FISIOTERAPIA
MONITORIA DE RECURSOS
FISIOTEREPÊUTICOS
ELETROTERMOFOTOBIOLÓGICOS
Discentes: Anna Caroline Ribeiro e Mírian Amaral
Docentes: Rodrigo Fragoso e Simony Lira
DEFINIÇÃO
 A estimulação elétrica neuromuscular (EENM)
 Eletrodos
 Ponto-motor
Estímulos
intermitentes
Ativação dos
ramos do
nervo
intramuscular
Contrações
visíveis do
músculo
(Hultman et al., 1983)
PRINCIPAIS APLICAÇÕES DA
EENM
 Avaliação in vivo da função neuromuscular de
músculos saudáveis ​​e prejudicado
 Método de reabilitação / treinamento
(Horstman et al., 2008, Wust et al., 200
Desuso ou
imobilização
Recuperação
da massa
muscular
Melhoria da
função
muscular
Diferentes
populações
Fortalecimento
pré-operatório
Domínios da EENM
 Reabilitação Cardiovascular:
(Roig e Reid 2009, Vivodtzev et al.
Insuficiência
Cardíaca Crônica
Transplante Cardíaco
Doença Pulmonar
Obstrutiva Crônica
EENM melhorou:
• Função muscular,
• Tolerância ao
exercício;
• Componente de
dispnéia do
questionário de
qualidade de vida
(CRQ) no grupo de
estudo.
• Alívio dos efeitos da
disfunção
muscular→Programas
de reabilitação
pulmonar
 • Ortopedia:
Reconstrução do ligamento cruzado
Fratura óssea
Artrite reumatóide
Artroplastia total de joelho
Artroplastia total de quadril
Meniscectomia
Dor patelofemoral
(Callaghan et al., 2001);
 EENM de média frequência pode ser
utilizada associada a exercícios
resistidos para promover
 Reequilíbrio muscular
 Alivio da dor.
 Reabilitação Neurológica:
 Pacientes após AVC
 lesão medular
 paralisia cerebral
 Pacientes geriátricos
 Medicina esportiva: Atletas saudáveis ​​e
lesionados de esportes individuais e de equipe
OBJETIVOS DA EENM
 O aspecto mais singular da EENM:
Ordem de ativação das unidades motora→Princípio de tamanho
(fibras rápidas)
Reabilitação
Treino
Esportivo
1.Preservação ou
recuperação de massa
muscular
2.Função muscular
3. Recrutamento de mais
fibras
*Se somado ao treino
LIMITAÇÕES PARA USO DA
EENM
Forte desconforto
associado à
estimulação
Recrutamento
espacial limitado de
fibras musculares,
que é bastante
superficial
periférica (Delitto et al., 1992, Lago 1992)
Considerações fisiológicas para o
uso de EENM
 Recrutamento de unidades motoras
 Síncrono em relação ao fisiológico
 Superficial
 Mas pode aprofundar-se um pouco ao ↑ da intensidade
 Mudar o eletrodo da posição regularmente para trabalhar
mais fibras
 Alterar o comprimento do músculo trabalhado regularmente
 Hipótese principal: As diferenças na ordem de
recrutamento de unidades motoras entre contrações
voluntárias e estimuladas é que axônios de grande
diâmetro são mais facilmente excitados por estímulos
elétricos (isto é, têm o menor limiar de ativação)
 Vantagens do tipo de recrutamento da EENM
 Desvantagens do tipo de recrutamento da
EENM
Beneficia pacientes
muito
comprometidos
Idosos e pacientes
com atrofia seletiva
de fibras musculares
de tipo II
Fadiga
muscular maior
e mais precoce
Envolvimento do sistema nervoso
durante a EENM
 Envolvimento considerável de diferentes estruturas neurais
 Bombardeamento multimodal do SNC
(Enoka 2002a, Vanderthommen e Duchateau,
2007; Baker et al., 2000; Collins 2007)
Intensidades
elevadas
adaptaçõe
s supra
espinhais
Alta
frequência e
grande pulso
mudanças
no nível
espinhal
Envolvimento do sistema nervoso
durante a EENM
 Adaptações neurais induzidas por EENM em músculos
saudáveis ​​e prejudicados:
 Fadiga muscular + fadiga periférica e central
 Ganho de força do músculo homólogo contralateral
 Força (CVM) sem alterações musculares
(Gondin et al., 2006; Brocherie et al., 2005, Pichon et al., 1995; Eriksson et al.,
Envolvimento do sistema nervoso
durante a EENM
 Tempo de adaptações neuromusculares
(Sale, 1988; Gondin et al., 2005)
4 semanas
de EENM
Aumento de
força e
ativação
voluntária
Sem
alterações
musculares
8 semanas
de EENM
Ganho de
força
Adaptações
neurais e
musculares
Alterações
morfológicas
musculares
por EENM
somente
com
programas
de mais de 4
semanas
Considerações metodológicas
para a utilização de EENM
(Lloyd et al., 1986; Lieber e
Característic
as do sujeito
Parâmetros
Eficácia
da
EENM
Considerações metodológicas
para a utilização de EENM
 Parâmetros mal relatados
 Considerável heterogeneidade entre os estudos e dos
métodos de avaliar a efetividade
 Considerar as diferentes formas de estimulação elétrica
como um todo
 DIFICULDADE DE COMPARAÇÃO ENTRE OS
ESTUDOS
 CRIA CONFUSÕES
 FALTA DE CONSENSO GERAL DOS PRINCIPAIS
(Maffiuletti, 2008; Vanderthommen e D
Considerações metodológicas
para a utilização de EENM
 Fator-chave para otimizar a eficácia da EENM 
Força evocada  Maximizada pela manipulação de
F e I
 Recomendações:
- pulsos retangulares bifásicos
- T: 100 – 400 µs
- F: 50 – 100 Hz
- I: máxima tolerada
- músculo em repouso * indivíduos frágeis ou sensíveis
* efetividade?
(Vanderthommen e Duchateau, 2007; Lieber e Kelly 1991;
Lago 1992; Bax et al., 2005, Currier e Mann, 1983, Malatesta
 Intensidades de EENM típicas para o quadríceps saudável
variam de 40 a 60% da força CVM; níveis de tensão superiores
a 70% são extremamente raros de obter (Lieber e Kelly 1991)
 Aumento da intensidade durante o programa
 Recomendado programa de familiarização à EENM:
- 2/3 sessões ao longo de 7-10 dias
​​​​(Lai et al., 1988, Miller e Thepaut-Mathieu, 1993, Selkowitz,
1985; Snyder-Mackler et al. 1994; Stevens et al. 2004; Lieber et
al., 1996 ,Maffiuletti et al., 2009)
Maior a
intensidade
Maior a
efetividade
 Altas intensidades de treino de EENM nem sempre podem
ser utilizadas:
o Populações frágeis
o Sujeitos com sobrepeso, obesos e mulheres
 5% de CVM: preservação da massa muscular durante
imobilização;
 Melhoria da força muscular em indivíduos saudáveis
 Ganho de força
em indivíduos saudáveis:
(Lai et al., 1988)
(Maffiuletti et al., 2008; Gibson et al., 1988;
Stefanovska e Vodovnik 1985)
altas
intensidades
(50% CVM)
baixas intensidades
(25% CVM)
(Maffiuletti et al., 2009)
Seguir uma
progressão
linear nos
principais
parâmetros de
treinamento do
EENM!
Observações finais
 Bom conhecimento das características fisiológicas e
metodológicas da EENM
 Transformar as limitações e os aspectos únicos de
EENM em vantagem
 Levar em consideração os efeitos centrais da EENM
 Recrutamento de unidades motoras deve ser
maximizado
(Collins 2007; Dean et al., 2007)

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Monitoria-Considerações fisiológicas e metodológicas para o uso de.pptx

Efeitos Fisiológicos da Eletroestimulação e Ciclo Ergômetro nos Pacientes Crí...
Efeitos Fisiológicos da Eletroestimulação e Ciclo Ergômetro nos Pacientes Crí...Efeitos Fisiológicos da Eletroestimulação e Ciclo Ergômetro nos Pacientes Crí...
Efeitos Fisiológicos da Eletroestimulação e Ciclo Ergômetro nos Pacientes Crí...
JONATAN ARANA
 
Os efeitos do treinamento neuromuscular em esportes de
Os efeitos do treinamento neuromuscular em esportes de Os efeitos do treinamento neuromuscular em esportes de
Os efeitos do treinamento neuromuscular em esportes de
Laysla Gulicz
 
Eletroterapia - FES - estimulação eletrica funcional - agentes elétricos - ca...
Eletroterapia - FES - estimulação eletrica funcional - agentes elétricos - ca...Eletroterapia - FES - estimulação eletrica funcional - agentes elétricos - ca...
Eletroterapia - FES - estimulação eletrica funcional - agentes elétricos - ca...
Cleanto Santos Vieira
 
Materia de treinamento parte 2[1]
Materia de treinamento parte 2[1]Materia de treinamento parte 2[1]
Materia de treinamento parte 2[1]
Tiago Pereiras
 
Eficiência do Treinamento Resistido para Glúteos, Abdome e Perna PARTE 1
Eficiência do Treinamento Resistido para Glúteos, Abdome e Perna PARTE 1Eficiência do Treinamento Resistido para Glúteos, Abdome e Perna PARTE 1
Eficiência do Treinamento Resistido para Glúteos, Abdome e Perna PARTE 1
Rodrigo Ansaloni de Oliveira
 
A contribuição dos fatores neurais em fases iniciais do treinamento de força...
A contribuição dos fatores neurais em fases iniciais do treinamento de  força...A contribuição dos fatores neurais em fases iniciais do treinamento de  força...
A contribuição dos fatores neurais em fases iniciais do treinamento de força...
Fernando Farias
 
Reflexos
ReflexosReflexos
Reflexos
Brendel Luis
 
Avaliação neuromotora
Avaliação  neuromotoraAvaliação  neuromotora
Avaliação neuromotora
Sandra Cristina Ramos
 
Cinesioterapia 9ª aula- Princípios do Exercício Aeróbico.pptx
Cinesioterapia 9ª aula- Princípios do Exercício Aeróbico.pptxCinesioterapia 9ª aula- Princípios do Exercício Aeróbico.pptx
Cinesioterapia 9ª aula- Princípios do Exercício Aeróbico.pptx
RcledfConejero
 
Fundamentos do-treinamento-de-forca1
Fundamentos do-treinamento-de-forca1Fundamentos do-treinamento-de-forca1
Fundamentos do-treinamento-de-forca1
Danilo Ventania
 
Acupuntura Desporto
Acupuntura DesportoAcupuntura Desporto
Acupuntura Desporto
ruben4l
 
Força
ForçaForça
Força
rodrigo_aqua
 
hipertrofia_muscular_reparo_tecidual_weslley_amaral.pdf
hipertrofia_muscular_reparo_tecidual_weslley_amaral.pdfhipertrofia_muscular_reparo_tecidual_weslley_amaral.pdf
hipertrofia_muscular_reparo_tecidual_weslley_amaral.pdf
ramosyagod
 
Aula 9 Biomec Musculos E Ossos Parte 2
Aula 9  Biomec Musculos E Ossos Parte 2Aula 9  Biomec Musculos E Ossos Parte 2
Aula 9 Biomec Musculos E Ossos Parte 2
Felipe P Carpes - Universidade Federal do Pampa
 
Hipertrofia
HipertrofiaHipertrofia
Artigo 1
Artigo 1Artigo 1
POTENCIAL DO TREINAMENTO ATÉ A FALHA CONCÊNTRICA PARA INDUZIR OVERREACHING/OV...
POTENCIAL DO TREINAMENTO ATÉ A FALHA CONCÊNTRICA PARA INDUZIR OVERREACHING/OV...POTENCIAL DO TREINAMENTO ATÉ A FALHA CONCÊNTRICA PARA INDUZIR OVERREACHING/OV...
POTENCIAL DO TREINAMENTO ATÉ A FALHA CONCÊNTRICA PARA INDUZIR OVERREACHING/OV...
Fernando Farias
 
Amiotrofia Muscular Espinhal (AME) Revisão De Artigo
Amiotrofia Muscular Espinhal (AME) Revisão De ArtigoAmiotrofia Muscular Espinhal (AME) Revisão De Artigo
Amiotrofia Muscular Espinhal (AME) Revisão De Artigo
Fisioterapeuta
 
Pliometria a ousadia no treinamento desportivo
Pliometria a ousadia no treinamento desportivoPliometria a ousadia no treinamento desportivo
Pliometria a ousadia no treinamento desportivo
Fernando Farias
 
Treinamento de força máxima x treinamento de potência: alterações no desempen...
Treinamento de força máxima x treinamento de potência: alterações no desempen...Treinamento de força máxima x treinamento de potência: alterações no desempen...
Treinamento de força máxima x treinamento de potência: alterações no desempen...
Fernando Farias
 

Semelhante a Monitoria-Considerações fisiológicas e metodológicas para o uso de.pptx (20)

Efeitos Fisiológicos da Eletroestimulação e Ciclo Ergômetro nos Pacientes Crí...
Efeitos Fisiológicos da Eletroestimulação e Ciclo Ergômetro nos Pacientes Crí...Efeitos Fisiológicos da Eletroestimulação e Ciclo Ergômetro nos Pacientes Crí...
Efeitos Fisiológicos da Eletroestimulação e Ciclo Ergômetro nos Pacientes Crí...
 
Os efeitos do treinamento neuromuscular em esportes de
Os efeitos do treinamento neuromuscular em esportes de Os efeitos do treinamento neuromuscular em esportes de
Os efeitos do treinamento neuromuscular em esportes de
 
Eletroterapia - FES - estimulação eletrica funcional - agentes elétricos - ca...
Eletroterapia - FES - estimulação eletrica funcional - agentes elétricos - ca...Eletroterapia - FES - estimulação eletrica funcional - agentes elétricos - ca...
Eletroterapia - FES - estimulação eletrica funcional - agentes elétricos - ca...
 
Materia de treinamento parte 2[1]
Materia de treinamento parte 2[1]Materia de treinamento parte 2[1]
Materia de treinamento parte 2[1]
 
Eficiência do Treinamento Resistido para Glúteos, Abdome e Perna PARTE 1
Eficiência do Treinamento Resistido para Glúteos, Abdome e Perna PARTE 1Eficiência do Treinamento Resistido para Glúteos, Abdome e Perna PARTE 1
Eficiência do Treinamento Resistido para Glúteos, Abdome e Perna PARTE 1
 
A contribuição dos fatores neurais em fases iniciais do treinamento de força...
A contribuição dos fatores neurais em fases iniciais do treinamento de  força...A contribuição dos fatores neurais em fases iniciais do treinamento de  força...
A contribuição dos fatores neurais em fases iniciais do treinamento de força...
 
Reflexos
ReflexosReflexos
Reflexos
 
Avaliação neuromotora
Avaliação  neuromotoraAvaliação  neuromotora
Avaliação neuromotora
 
Cinesioterapia 9ª aula- Princípios do Exercício Aeróbico.pptx
Cinesioterapia 9ª aula- Princípios do Exercício Aeróbico.pptxCinesioterapia 9ª aula- Princípios do Exercício Aeróbico.pptx
Cinesioterapia 9ª aula- Princípios do Exercício Aeróbico.pptx
 
Fundamentos do-treinamento-de-forca1
Fundamentos do-treinamento-de-forca1Fundamentos do-treinamento-de-forca1
Fundamentos do-treinamento-de-forca1
 
Acupuntura Desporto
Acupuntura DesportoAcupuntura Desporto
Acupuntura Desporto
 
Força
ForçaForça
Força
 
hipertrofia_muscular_reparo_tecidual_weslley_amaral.pdf
hipertrofia_muscular_reparo_tecidual_weslley_amaral.pdfhipertrofia_muscular_reparo_tecidual_weslley_amaral.pdf
hipertrofia_muscular_reparo_tecidual_weslley_amaral.pdf
 
Aula 9 Biomec Musculos E Ossos Parte 2
Aula 9  Biomec Musculos E Ossos Parte 2Aula 9  Biomec Musculos E Ossos Parte 2
Aula 9 Biomec Musculos E Ossos Parte 2
 
Hipertrofia
HipertrofiaHipertrofia
Hipertrofia
 
Artigo 1
Artigo 1Artigo 1
Artigo 1
 
POTENCIAL DO TREINAMENTO ATÉ A FALHA CONCÊNTRICA PARA INDUZIR OVERREACHING/OV...
POTENCIAL DO TREINAMENTO ATÉ A FALHA CONCÊNTRICA PARA INDUZIR OVERREACHING/OV...POTENCIAL DO TREINAMENTO ATÉ A FALHA CONCÊNTRICA PARA INDUZIR OVERREACHING/OV...
POTENCIAL DO TREINAMENTO ATÉ A FALHA CONCÊNTRICA PARA INDUZIR OVERREACHING/OV...
 
Amiotrofia Muscular Espinhal (AME) Revisão De Artigo
Amiotrofia Muscular Espinhal (AME) Revisão De ArtigoAmiotrofia Muscular Espinhal (AME) Revisão De Artigo
Amiotrofia Muscular Espinhal (AME) Revisão De Artigo
 
Pliometria a ousadia no treinamento desportivo
Pliometria a ousadia no treinamento desportivoPliometria a ousadia no treinamento desportivo
Pliometria a ousadia no treinamento desportivo
 
Treinamento de força máxima x treinamento de potência: alterações no desempen...
Treinamento de força máxima x treinamento de potência: alterações no desempen...Treinamento de força máxima x treinamento de potência: alterações no desempen...
Treinamento de força máxima x treinamento de potência: alterações no desempen...
 

Último

Teoria de enfermagem de Callista Roy.pdf
Teoria de enfermagem de Callista Roy.pdfTeoria de enfermagem de Callista Roy.pdf
Teoria de enfermagem de Callista Roy.pdf
jhordana1
 
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
WilberthLincoln1
 
higienização de espaços e equipamentos
higienização de    espaços e equipamentoshigienização de    espaços e equipamentos
higienização de espaços e equipamentos
Manuel Pacheco Vieira
 
Treinamento NR35_Trabalho em Altura 2024.pptx
Treinamento NR35_Trabalho em Altura 2024.pptxTreinamento NR35_Trabalho em Altura 2024.pptx
Treinamento NR35_Trabalho em Altura 2024.pptx
Ruan130129
 
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
jhordana1
 
Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptxBioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
BeatrizLittig1
 
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdfMedicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
jhordana1
 
saúde coletiva para tecnico em enfermagem
saúde coletiva para tecnico em enfermagemsaúde coletiva para tecnico em enfermagem
saúde coletiva para tecnico em enfermagem
DavyllaVerasMenezes
 

Último (8)

Teoria de enfermagem de Callista Roy.pdf
Teoria de enfermagem de Callista Roy.pdfTeoria de enfermagem de Callista Roy.pdf
Teoria de enfermagem de Callista Roy.pdf
 
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
3° Aula.ppt historia do Sistema Unico de Saude
 
higienização de espaços e equipamentos
higienização de    espaços e equipamentoshigienização de    espaços e equipamentos
higienização de espaços e equipamentos
 
Treinamento NR35_Trabalho em Altura 2024.pptx
Treinamento NR35_Trabalho em Altura 2024.pptxTreinamento NR35_Trabalho em Altura 2024.pptx
Treinamento NR35_Trabalho em Altura 2024.pptx
 
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
 
Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptxBioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
Bioquímica [Salvo automaticamente] [Salvo automaticamente].pptx
 
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdfMedicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
Medicamentos que atuam no Sistema Digestório.pdf
 
saúde coletiva para tecnico em enfermagem
saúde coletiva para tecnico em enfermagemsaúde coletiva para tecnico em enfermagem
saúde coletiva para tecnico em enfermagem
 

Monitoria-Considerações fisiológicas e metodológicas para o uso de.pptx

  • 1. CONSIDERAÇÕES FISIOLÓGICAS E METODOLÓGICAS PARA O USO DE ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NEUROMUSCULAR UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA CURSO DE FISIOTERAPIA MONITORIA DE RECURSOS FISIOTEREPÊUTICOS ELETROTERMOFOTOBIOLÓGICOS Discentes: Anna Caroline Ribeiro e Mírian Amaral Docentes: Rodrigo Fragoso e Simony Lira
  • 2.
  • 3. DEFINIÇÃO  A estimulação elétrica neuromuscular (EENM)  Eletrodos  Ponto-motor Estímulos intermitentes Ativação dos ramos do nervo intramuscular Contrações visíveis do músculo (Hultman et al., 1983)
  • 4. PRINCIPAIS APLICAÇÕES DA EENM  Avaliação in vivo da função neuromuscular de músculos saudáveis ​​e prejudicado  Método de reabilitação / treinamento (Horstman et al., 2008, Wust et al., 200 Desuso ou imobilização Recuperação da massa muscular Melhoria da função muscular Diferentes populações Fortalecimento pré-operatório
  • 5. Domínios da EENM  Reabilitação Cardiovascular: (Roig e Reid 2009, Vivodtzev et al. Insuficiência Cardíaca Crônica Transplante Cardíaco Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
  • 6. EENM melhorou: • Função muscular, • Tolerância ao exercício; • Componente de dispnéia do questionário de qualidade de vida (CRQ) no grupo de estudo. • Alívio dos efeitos da disfunção muscular→Programas de reabilitação pulmonar
  • 7.  • Ortopedia: Reconstrução do ligamento cruzado Fratura óssea Artrite reumatóide Artroplastia total de joelho Artroplastia total de quadril Meniscectomia Dor patelofemoral (Callaghan et al., 2001);
  • 8.  EENM de média frequência pode ser utilizada associada a exercícios resistidos para promover  Reequilíbrio muscular  Alivio da dor.
  • 9.  Reabilitação Neurológica:  Pacientes após AVC  lesão medular  paralisia cerebral  Pacientes geriátricos  Medicina esportiva: Atletas saudáveis ​​e lesionados de esportes individuais e de equipe
  • 10. OBJETIVOS DA EENM  O aspecto mais singular da EENM: Ordem de ativação das unidades motora→Princípio de tamanho (fibras rápidas) Reabilitação Treino Esportivo 1.Preservação ou recuperação de massa muscular 2.Função muscular 3. Recrutamento de mais fibras *Se somado ao treino
  • 11. LIMITAÇÕES PARA USO DA EENM Forte desconforto associado à estimulação Recrutamento espacial limitado de fibras musculares, que é bastante superficial periférica (Delitto et al., 1992, Lago 1992)
  • 12. Considerações fisiológicas para o uso de EENM  Recrutamento de unidades motoras  Síncrono em relação ao fisiológico  Superficial  Mas pode aprofundar-se um pouco ao ↑ da intensidade  Mudar o eletrodo da posição regularmente para trabalhar mais fibras  Alterar o comprimento do músculo trabalhado regularmente  Hipótese principal: As diferenças na ordem de recrutamento de unidades motoras entre contrações voluntárias e estimuladas é que axônios de grande diâmetro são mais facilmente excitados por estímulos elétricos (isto é, têm o menor limiar de ativação)
  • 13.  Vantagens do tipo de recrutamento da EENM  Desvantagens do tipo de recrutamento da EENM Beneficia pacientes muito comprometidos Idosos e pacientes com atrofia seletiva de fibras musculares de tipo II Fadiga muscular maior e mais precoce
  • 14. Envolvimento do sistema nervoso durante a EENM  Envolvimento considerável de diferentes estruturas neurais  Bombardeamento multimodal do SNC (Enoka 2002a, Vanderthommen e Duchateau, 2007; Baker et al., 2000; Collins 2007) Intensidades elevadas adaptaçõe s supra espinhais Alta frequência e grande pulso mudanças no nível espinhal
  • 15. Envolvimento do sistema nervoso durante a EENM  Adaptações neurais induzidas por EENM em músculos saudáveis ​​e prejudicados:  Fadiga muscular + fadiga periférica e central  Ganho de força do músculo homólogo contralateral  Força (CVM) sem alterações musculares (Gondin et al., 2006; Brocherie et al., 2005, Pichon et al., 1995; Eriksson et al.,
  • 16. Envolvimento do sistema nervoso durante a EENM  Tempo de adaptações neuromusculares (Sale, 1988; Gondin et al., 2005) 4 semanas de EENM Aumento de força e ativação voluntária Sem alterações musculares 8 semanas de EENM Ganho de força Adaptações neurais e musculares Alterações morfológicas musculares por EENM somente com programas de mais de 4 semanas
  • 17. Considerações metodológicas para a utilização de EENM (Lloyd et al., 1986; Lieber e Característic as do sujeito Parâmetros Eficácia da EENM
  • 18. Considerações metodológicas para a utilização de EENM  Parâmetros mal relatados  Considerável heterogeneidade entre os estudos e dos métodos de avaliar a efetividade  Considerar as diferentes formas de estimulação elétrica como um todo  DIFICULDADE DE COMPARAÇÃO ENTRE OS ESTUDOS  CRIA CONFUSÕES  FALTA DE CONSENSO GERAL DOS PRINCIPAIS (Maffiuletti, 2008; Vanderthommen e D
  • 19. Considerações metodológicas para a utilização de EENM  Fator-chave para otimizar a eficácia da EENM  Força evocada  Maximizada pela manipulação de F e I  Recomendações: - pulsos retangulares bifásicos - T: 100 – 400 µs - F: 50 – 100 Hz - I: máxima tolerada - músculo em repouso * indivíduos frágeis ou sensíveis * efetividade? (Vanderthommen e Duchateau, 2007; Lieber e Kelly 1991; Lago 1992; Bax et al., 2005, Currier e Mann, 1983, Malatesta
  • 20.  Intensidades de EENM típicas para o quadríceps saudável variam de 40 a 60% da força CVM; níveis de tensão superiores a 70% são extremamente raros de obter (Lieber e Kelly 1991)  Aumento da intensidade durante o programa  Recomendado programa de familiarização à EENM: - 2/3 sessões ao longo de 7-10 dias ​​​​(Lai et al., 1988, Miller e Thepaut-Mathieu, 1993, Selkowitz, 1985; Snyder-Mackler et al. 1994; Stevens et al. 2004; Lieber et al., 1996 ,Maffiuletti et al., 2009) Maior a intensidade Maior a efetividade
  • 21.  Altas intensidades de treino de EENM nem sempre podem ser utilizadas: o Populações frágeis o Sujeitos com sobrepeso, obesos e mulheres  5% de CVM: preservação da massa muscular durante imobilização;  Melhoria da força muscular em indivíduos saudáveis  Ganho de força em indivíduos saudáveis: (Lai et al., 1988) (Maffiuletti et al., 2008; Gibson et al., 1988; Stefanovska e Vodovnik 1985) altas intensidades (50% CVM) baixas intensidades (25% CVM)
  • 22. (Maffiuletti et al., 2009) Seguir uma progressão linear nos principais parâmetros de treinamento do EENM!
  • 23. Observações finais  Bom conhecimento das características fisiológicas e metodológicas da EENM  Transformar as limitações e os aspectos únicos de EENM em vantagem  Levar em consideração os efeitos centrais da EENM  Recrutamento de unidades motoras deve ser maximizado (Collins 2007; Dean et al., 2007)