O treinamento até a falha concêntrica (TFC) tem sido praticado por sua suposta capacidade de promover aumentos adicionais na força e hipertrofia. No entanto, a alta intensidade deste treinamento pode conduzir o praticante a um processo de overreaching/overtraining. O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento dos marcadores de dano muscular e estresse oxidativo em resposta ao TFC
Treinamento de força máxima x treinamento de potência: alterações no desempen...Fernando Farias
O objetivo do presente estudo foi investigar as alterações no desempenho de força máxima e as adaptações
morfológicas decorrentes do treinamento de força máxima e de potência muscular. Quarenta
sujeitos foram randomicamente divididos nos grupos treino de força (TF; 178,7 ± 4,3 cm; 75,2 ± 7,3 kg;
22,5 ± 3,8 anos), treino de potência (TP; 177,0 ± 5,9 cm; 76,0 ± 8,9 kg; 24,2 ± 4,1 anos), e controle (C;
178,9 ± 11,0 cm; 74,1 ± 9,6 kg; 24,1 ± 2,7 anos). Os sujeitos dos grupos TF e TP foram submetidos a oito
semanas de treinamento, com três sessões semanais. O grupo TF realizou agachamento com cargas
entre 60 e 95% de 1 RM, enquanto o grupo TP realizou agachamento com cargas entre 30 e 60% de 1
RM, com a maior velocidade possível. Foi avaliado o ganho de força máxima no teste de 1 RM no
agachamento e a área de secção transversa das fibras tipo I, tipo IIa e tipo IIb pré- e pós-treinamento.
Os grupos TF e TP aumentaram a força máxima após o período de treinamento (p < 0,001), de maneira
similar (p > 0,05). Houve um efeito principal de tempo para o aumento da área de secção transversa
para todos os tipos de fibras (p < 0,05). Concluindo, o TF e o TP produziram ganhos de força e de
hipertrofia muscular semelhantes, após oito semanas de treinamento.
Treinamento de força máxima x treinamento de potência: alterações no desempen...Fernando Farias
O objetivo do presente estudo foi investigar as alterações no desempenho de força máxima e as adaptações
morfológicas decorrentes do treinamento de força máxima e de potência muscular. Quarenta
sujeitos foram randomicamente divididos nos grupos treino de força (TF; 178,7 ± 4,3 cm; 75,2 ± 7,3 kg;
22,5 ± 3,8 anos), treino de potência (TP; 177,0 ± 5,9 cm; 76,0 ± 8,9 kg; 24,2 ± 4,1 anos), e controle (C;
178,9 ± 11,0 cm; 74,1 ± 9,6 kg; 24,1 ± 2,7 anos). Os sujeitos dos grupos TF e TP foram submetidos a oito
semanas de treinamento, com três sessões semanais. O grupo TF realizou agachamento com cargas
entre 60 e 95% de 1 RM, enquanto o grupo TP realizou agachamento com cargas entre 30 e 60% de 1
RM, com a maior velocidade possível. Foi avaliado o ganho de força máxima no teste de 1 RM no
agachamento e a área de secção transversa das fibras tipo I, tipo IIa e tipo IIb pré- e pós-treinamento.
Os grupos TF e TP aumentaram a força máxima após o período de treinamento (p < 0,001), de maneira
similar (p > 0,05). Houve um efeito principal de tempo para o aumento da área de secção transversa
para todos os tipos de fibras (p < 0,05). Concluindo, o TF e o TP produziram ganhos de força e de
hipertrofia muscular semelhantes, após oito semanas de treinamento.
O propósito do presente estudo foi analisar o comportamento da força muscular e da área muscular de braço
(AMBr) durante 24 semanas de treinamento com pesos (TP) e estabelecer possíveis associações entre essas variáveis. A
amostra foi composta por 18 homens, com idade de 18-30 anos. Para o cálculo da AMBr, foram utilizadas as medidas de
circunferência de braço relaxado e espessura de dobra cutânea de tríceps. Para a avaliação da força muscular foi utilizado
o teste de uma repetição máxima (1-RM) no exercício rosca direta de bíceps. O protocolo de TP teve uma duração de 24
semanas sendo dividido em três fases (F
1
, F
2
e F
3
) de oito semanas cada. Vale ressaltar que todas as medidas foram realizadas
antes, durante e após o término do período de TP. ANOVA para medidas repetidas, seguida do teste post hoc de Tukey (P <
0,05), foi utilizada para as comparações entre os indicadores de força e hipertrofia muscular. O coeficiente de correlação
de Pearson foi empregado para verificar as possíveis associações entre a força muscular e a AMBr. A força muscular e a
AMBr aumentaram de forma contínua durante todo o período com exceção do período inicial (F
1
). Sendo assim, conclui-
se que durante a fase inicial de treinamento o fator neural parece ter sido o grande responsável pelo aumento da força
muscular. Após esse período, o processo hipertrófico parece constituir-se gradativamente como fator essencial para os
aumentos da força muscular.
A crioterapia é definida como um método de remoção de calor corporal, o que supostamente atua como um acelerador de regeneração muscular e metabólico. No entanto, os dados são conflitantes na efetividade deste método. Sendo assim, o objetivo do presente estudo é verificar os efeitos da crioterapia de imersão sobre os valores de força e potência em atletas após protocolo indutor de fadiga.
Treinamento intervalado de alta intensidade nos componentes da Síndrome Metab...fabricioboscolo
Palestra ministrada ao "Evidência Saúde" sobre como exercícios intervalados e intermitentes de alta intensidade contribuem no controle da Síndrome Metabólica e de seus componentes.
O objetivo deste estudo foi analisar o efeito da crioterapia de imersão sobre a
remoção do lactato sanguíneo, um importante parâmetro fisiológico relacionado à fadiga
muscular, após exercício de alta intensidade. Para tanto, quinze atletas de futebol (15 a 17
anos) foram divididos em Grupo Imersão (GI, n=7) e Grupo Controle (GC, n=8). Os atletas
foram submetidos a um protocolo indutor de fadiga muscular (PIFM) por exercício de alta
intensidade em ciclo-ergômetro. Após, os atletas do GI realizaram a crioterapia de imersão,
por 10 minutos, com os membros inferiores imersos a 5±1º C, enquanto os atletas do GC
permaneceram 10 minutos em repouso. Foram coletadas amostras de sangue para análise
da concentração de lactato previamente ao PIFM (PRÉ), assim como 3, 15 e 25 minutos
após o término do exercício (respectivamente PÓS-3, PÓS-15 e PÓS-25). O PIFM elevou
as concentrações de lactato sanguíneo dos atletas significativamente e de maneira similar
nos dois grupos. No período de recuperação, o Gl apresentou redução da concentração
de lactato de 13,6% no PÓS-15 e 15,3%, no PÓS-25, enquanto o GC apresentou 14,6% e
28,5% de redução, no PÓS-15 e PÓS-25, respectivamente. Observou-se que a recuperação
passiva apresentou decréscimo significativo da concentração de lactato enquanto o mesmo
não foi verificado com a crioterapia. A crioterapia de imersão, nos parâmetros adotados
pelo estudo, apresentou-se menos efetiva que repouso para a remoção do lactato sanguíneo
após exercício de alta intensidade.
Influência do nível de força máxima na produção e manutenção da potência mu...Fernando Farias
Indivíduos mais fortes (com nível mais elevado de força máxima, F
max
) demonstram menor resistência de
força que indivíduos mais fracos (com nível mais baixo de F
max
) em uma mesma intensidade relativa. Como o
nível de F
max
influencia a produção de potência, espera-se que sujeitos mais fortes também apresentem uma
menor resistência de potência. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do nível de F
max
na produção
e na resistência de potência durante repetições e séries múltiplas do exercício meio-agachamento. Quarenta
e dois sujeitos foram classificados de acordo com o resultado no teste de força dinâmica máxima (1RM)
e destes os 10 mais fortes e os 10 mais fracos foram selecionados para participar no estudo. Para avaliar a
resistência de potência os dois grupos realizaram 10 séries de seis repetições a 40% e a 60% 1RM na maior
velocidade possível. A potência absoluta (PA) e a potência relativa ao peso corporal (PR) desenvolvidas na
fase concêntrica do exercício foram medidas. A análise de variância (ANOVA two-way) revelou que os sujeitos
mais fortes diminuíram a PA a 60% 1RM a partir da quarta repetição e a PR a partir da quinta repetição. Já
os sujeitos mais fracos diminuíram a PA apenas na sexta repetição e mantiveram o rendimento na PR ao
longo das 10 séries. Não houve efeito significante na intensidade de 40% 1RM. Isso sugere que sujeitos mais
fortes fadigam antes em maiores intensidades de carga. Essa fadiga precoce nos sujeitos mais fortes poderia
estar ligada a diferentes fatores associados ao controle da homeostase orgânica como o comportamento
da pressão arterial, da atividade eletromiográfica e a proporção de fibras musculares dos tipos I e II.
Pliometria e o aumento da força muscular explosivaFernando Farias
O Ciclo Alongamento Encurtamento, mais
conhecido como Pliometria, refere-se ao
método e tipos de exercícios aplicados a um
programa de treinamento visando melhoria da
força explosiva muscular. Este artigo tem
como objetivo principal verificar através de
pesquisas realizadas por diversos autores, as
alterações na força muscular explosiva de
membros inferiores desenvolvido nos
programas de exercícios pliométricos em
diversas modalidades esportivas. Pesquisas
realizadas entre ano de 1993 e 2007
demonstram resultados na melhoria da força
explosiva muscular em atletas de ambos os
gêneros, de diversas idades, nos mais
variados programas de exercícios pliométricos
e nas diversas modalidades esportivas:
Atletismo, Basquetebol, Futebol, Voleibol,
Natação, Futsal e Tênis de Campo. Conclui-se
baseando nos estudos de pesquisas
realizadas pelos os autores citados neste
artigo que, os programas de treinamento da
força explosiva muscular – Pliometria –
apresentaram melhoria nos níveis de força,
sendo assim, os exercícios pliométricos
favorecem na melhoria das condições físicas
de atletas que poderão fazer surtir diferenças
nos resultados positivos em competições.
TREINAMENTO PLIOMETRICO EM BAILARINOS CLÁSSICOS MÉTODO VAGANOVA.Júnior Pereira
Pré-projeto de pesquisa da Disciplina TCC1 do curso de Bacharelado em Educação Física da Faculdade Metropolitana da Amazônia - FAMAZ, como parte dos requisitos para obtenção do Título de Bacharel em Educação Física
O propósito do presente estudo foi analisar o comportamento da força muscular e da área muscular de braço
(AMBr) durante 24 semanas de treinamento com pesos (TP) e estabelecer possíveis associações entre essas variáveis. A
amostra foi composta por 18 homens, com idade de 18-30 anos. Para o cálculo da AMBr, foram utilizadas as medidas de
circunferência de braço relaxado e espessura de dobra cutânea de tríceps. Para a avaliação da força muscular foi utilizado
o teste de uma repetição máxima (1-RM) no exercício rosca direta de bíceps. O protocolo de TP teve uma duração de 24
semanas sendo dividido em três fases (F
1
, F
2
e F
3
) de oito semanas cada. Vale ressaltar que todas as medidas foram realizadas
antes, durante e após o término do período de TP. ANOVA para medidas repetidas, seguida do teste post hoc de Tukey (P <
0,05), foi utilizada para as comparações entre os indicadores de força e hipertrofia muscular. O coeficiente de correlação
de Pearson foi empregado para verificar as possíveis associações entre a força muscular e a AMBr. A força muscular e a
AMBr aumentaram de forma contínua durante todo o período com exceção do período inicial (F
1
). Sendo assim, conclui-
se que durante a fase inicial de treinamento o fator neural parece ter sido o grande responsável pelo aumento da força
muscular. Após esse período, o processo hipertrófico parece constituir-se gradativamente como fator essencial para os
aumentos da força muscular.
A crioterapia é definida como um método de remoção de calor corporal, o que supostamente atua como um acelerador de regeneração muscular e metabólico. No entanto, os dados são conflitantes na efetividade deste método. Sendo assim, o objetivo do presente estudo é verificar os efeitos da crioterapia de imersão sobre os valores de força e potência em atletas após protocolo indutor de fadiga.
Treinamento intervalado de alta intensidade nos componentes da Síndrome Metab...fabricioboscolo
Palestra ministrada ao "Evidência Saúde" sobre como exercícios intervalados e intermitentes de alta intensidade contribuem no controle da Síndrome Metabólica e de seus componentes.
O objetivo deste estudo foi analisar o efeito da crioterapia de imersão sobre a
remoção do lactato sanguíneo, um importante parâmetro fisiológico relacionado à fadiga
muscular, após exercício de alta intensidade. Para tanto, quinze atletas de futebol (15 a 17
anos) foram divididos em Grupo Imersão (GI, n=7) e Grupo Controle (GC, n=8). Os atletas
foram submetidos a um protocolo indutor de fadiga muscular (PIFM) por exercício de alta
intensidade em ciclo-ergômetro. Após, os atletas do GI realizaram a crioterapia de imersão,
por 10 minutos, com os membros inferiores imersos a 5±1º C, enquanto os atletas do GC
permaneceram 10 minutos em repouso. Foram coletadas amostras de sangue para análise
da concentração de lactato previamente ao PIFM (PRÉ), assim como 3, 15 e 25 minutos
após o término do exercício (respectivamente PÓS-3, PÓS-15 e PÓS-25). O PIFM elevou
as concentrações de lactato sanguíneo dos atletas significativamente e de maneira similar
nos dois grupos. No período de recuperação, o Gl apresentou redução da concentração
de lactato de 13,6% no PÓS-15 e 15,3%, no PÓS-25, enquanto o GC apresentou 14,6% e
28,5% de redução, no PÓS-15 e PÓS-25, respectivamente. Observou-se que a recuperação
passiva apresentou decréscimo significativo da concentração de lactato enquanto o mesmo
não foi verificado com a crioterapia. A crioterapia de imersão, nos parâmetros adotados
pelo estudo, apresentou-se menos efetiva que repouso para a remoção do lactato sanguíneo
após exercício de alta intensidade.
Influência do nível de força máxima na produção e manutenção da potência mu...Fernando Farias
Indivíduos mais fortes (com nível mais elevado de força máxima, F
max
) demonstram menor resistência de
força que indivíduos mais fracos (com nível mais baixo de F
max
) em uma mesma intensidade relativa. Como o
nível de F
max
influencia a produção de potência, espera-se que sujeitos mais fortes também apresentem uma
menor resistência de potência. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do nível de F
max
na produção
e na resistência de potência durante repetições e séries múltiplas do exercício meio-agachamento. Quarenta
e dois sujeitos foram classificados de acordo com o resultado no teste de força dinâmica máxima (1RM)
e destes os 10 mais fortes e os 10 mais fracos foram selecionados para participar no estudo. Para avaliar a
resistência de potência os dois grupos realizaram 10 séries de seis repetições a 40% e a 60% 1RM na maior
velocidade possível. A potência absoluta (PA) e a potência relativa ao peso corporal (PR) desenvolvidas na
fase concêntrica do exercício foram medidas. A análise de variância (ANOVA two-way) revelou que os sujeitos
mais fortes diminuíram a PA a 60% 1RM a partir da quarta repetição e a PR a partir da quinta repetição. Já
os sujeitos mais fracos diminuíram a PA apenas na sexta repetição e mantiveram o rendimento na PR ao
longo das 10 séries. Não houve efeito significante na intensidade de 40% 1RM. Isso sugere que sujeitos mais
fortes fadigam antes em maiores intensidades de carga. Essa fadiga precoce nos sujeitos mais fortes poderia
estar ligada a diferentes fatores associados ao controle da homeostase orgânica como o comportamento
da pressão arterial, da atividade eletromiográfica e a proporção de fibras musculares dos tipos I e II.
Pliometria e o aumento da força muscular explosivaFernando Farias
O Ciclo Alongamento Encurtamento, mais
conhecido como Pliometria, refere-se ao
método e tipos de exercícios aplicados a um
programa de treinamento visando melhoria da
força explosiva muscular. Este artigo tem
como objetivo principal verificar através de
pesquisas realizadas por diversos autores, as
alterações na força muscular explosiva de
membros inferiores desenvolvido nos
programas de exercícios pliométricos em
diversas modalidades esportivas. Pesquisas
realizadas entre ano de 1993 e 2007
demonstram resultados na melhoria da força
explosiva muscular em atletas de ambos os
gêneros, de diversas idades, nos mais
variados programas de exercícios pliométricos
e nas diversas modalidades esportivas:
Atletismo, Basquetebol, Futebol, Voleibol,
Natação, Futsal e Tênis de Campo. Conclui-se
baseando nos estudos de pesquisas
realizadas pelos os autores citados neste
artigo que, os programas de treinamento da
força explosiva muscular – Pliometria –
apresentaram melhoria nos níveis de força,
sendo assim, os exercícios pliométricos
favorecem na melhoria das condições físicas
de atletas que poderão fazer surtir diferenças
nos resultados positivos em competições.
TREINAMENTO PLIOMETRICO EM BAILARINOS CLÁSSICOS MÉTODO VAGANOVA.Júnior Pereira
Pré-projeto de pesquisa da Disciplina TCC1 do curso de Bacharelado em Educação Física da Faculdade Metropolitana da Amazônia - FAMAZ, como parte dos requisitos para obtenção do Título de Bacharel em Educação Física
Efeito agudo do alongamento estático nos antagonistas sobre o teste de repet...Fernando Farias
Diversos estudos observaram redução significativa no desempenho de repetições
máximas após aplicação do alongamento estático (AE). O objetivo do estudo foi verificar o efeito
agudo do AE nos antagonistas sobre o desempenho de repetições dos agonistas. Participaram
do estudo 11 indivíduos com experiência prévia em treinamento de força (24,18 ± 3,54 anos
de idade, 75,21 ± 9,32kg, 177 ± 0,71 cm). Em quatro sessões foram realizados 4 protocolos
experimentais: MFSA - mesa flexora sem AE; MFA - mesa flexora após AE nos antagonistas;
RBSA - rosca bíceps no banco scott sem AE; RBA - rosca bíceps após AE nos antagonistas
CADA SEMANA CEREFIND JYE LE MOSTRARA UN ARTICULO ACTUAL DE INVESTIGACION , EMPEZAMOS CON EL EFECTO DE LA CAFEINA EN LA FUERZA MUSCULAR DURANTE EL EJERCICIO
Efeito de dois métodos de treinamento no desenvolvimento da força máxima e da...Fernando Farias
Força máxima e potência são considerados métodos de treinamento complementares para a preparação de
um atleta. No entanto, há evidências de desempenhos semelhantes em resposta a treinamentos de força
máxima (TF) e potência (TP). O objetivo deste estudo foi realizar uma comparação entre os dois métodos de
treino descritos quanto à eficiência em aumentar a força máxima e a potência no exercício meio agachamento.
Vinte e quatro sujeitos fisicamente ativos (peso 76 ± 8,4 kg, estatura 178,2 ± 5,3 cm), com no mínimo seis
meses de interrupção no treinamento de força para membros inferiores, foram divididos nos grupos TF e TP.
Foram realizados pré e pós-treinamento o teste de força dinâmica máxima (1 RM) e de potência muscular de
membros inferiores no exercício meio agachamento com carga de 30% 1 RM. Após oito semanas de treinamento
(3x/semana) observou-se que a força máxima aumentou significante (p < 0,001) e similarmente, 23% e 16%
para os grupos TF e TP, respectivamente. A potência relativa concêntrica média aumentou quando considerados
os dois grupos em conjunto (p < 0,05). Os principais achados foram que TF e TP aumentaram tanto a força
máxima quanto a potência de maneira semelhante.
Efeito agudo do alongamento estático e facilitação neuromuscular proprioceti...Fernando Farias
O objetivo do presente estudo foi verificar o efeito agudo do alongamento estático e facilitação
neuromuscular propriocetiva (FNP) no desempenho do número de repetições máximas (RM) numa
sessão de treino de força (STF). Seis visitas foram realizadas. Nas três primeiras adotou-se uma
familiarização com os protocolos de alongamento e teste e reteste de 12RM.
Segundo Verkhoshanski (1998), "o método de choque é destinado ao desenvolvimento da força
rápida dos músculos e da capacidade reativa do aparelho neuromuscular".
O método de choque foi criado na ex-União Soviética no final de década de 50, por Iuri
Verkhoshanski, que o idealizou ao observar o enorme potencial da sobrecarga gerada pela energia
cinética dos saltos. O autor cita como exemplo nosso atleta João do Pulo, que desenvolvia, na
segunda passada do salto triplo, um esforço médio de 300 kg em uma das pernas em um período de
apenas 0,125 segundo.
Algum tempo depois de sua criação, o método foi descoberto por treinadores de outros países, com
destaque para pesquisadores importantes e competentes como Carmelo Bosco (Itália), Paavo Komi
(Finlândia) e Dietmar Schimdtbleicher (Alemanha). Após a passagem pela Europa, o método de
choque finalmente chegou aos Estados Unidos onde foi (in)devidamente alterado e mal aplicado,
recebendo o nome genérico de pliometria.
A universalidade das Regras do Jogo significa que o jogo é essencialmente o
mesmo em todas as partes do mundo e em todos os níveis. Bem como promover um
ambiente justo e seguro para a sua prática, as Regras também devem promover a
participação e a diversão.
O jogo deve ser jogado e arbitrado da mesma maneira em todos os campos de
futebol pelo mundo, desde a final da Copa do Mundo FIFA™ até um jogo em um
vilarejo remoto. No entanto, as características locais de cada país devem determinar
a duração da partida, quantas pessoas podem participar e como algumas atitudes
inapropriadas devem ser punidas.
Os resultados atuais indicaram que a ocorrência de lesões de isquiotibiais podem estar associadas a uma mudança hierárquica na distribuição da atividade metabólica dentro do complexo muscular do isquiotibial após o trabalho excêntrico em que o Semitendinoso provavelmente deveria tomar a parte principal, seguido pelo BÍceps Femural e Semimembranoso. Quando o BF aumenta sua contribuição e é ativado em uma extensão proporcionalmente maior, o risco de sofrer uma lesão do isquiotibial pode aumentar substancialmente.
Acute effect of different combined stretching methodsFernando Farias
The purpose of this study was to investigate the acute effect of different stretching methods, during a warm-up,
on the acceleration and speed of soccer players. The acceleration performance of 20 collegiate soccer players (body height:
177.25 ± 5.31 cm; body mass: 65.10 ± 5.62 kg; age: 16.85 ± 0.87 years; BMI: 20.70 ± 5.54; experience: 8.46 ± 1.49
years) was evaluated after different warm-up procedures, using 10 and 20 m tests. Subjects performed five types of a
warm-up: static, dynamic, combined static + dynamic, combined dynamic + static, and no-stretching. Subjects were
divided into five groups. Each group performed five different warm-up protocols in five non-consecutive days. The
warm-up protocol used for each group was randomly assigned. The protocols consisted of 4 min jogging, a 1 min
stretching program (except for the no-stretching protocol), and 2 min rest periods, followed by the 10 and 20 m sprint
test, on the same day. The current findings showed significant differences in the 10 and 20 m tests after dynamic
stretching compared with static, combined, and no-stretching protocols. There were also significant differences between
the combined stretching compared with static and no-stretching protocols. We concluded that soccer players performed
better with respect to acceleration and speed, after dynamic and combined stretching, as they were able to produce more
force for a faster execution.
To examine the acute effects of generic (Running Drills, RD) and specific (Small-
Sided Games, SSG) Long Sprint Ability (LSA) drills on internal and external load of male
soccer-players. Methods: Fourteen academy-level soccer-players (mean±SD; age 17.6±0.61
years, height 1.81±0.63 m, body-mass 69.53±4.65 kg) performed four 30s LSA bouts for
maintenance (work:rest, 1:2) and production (1:5) with RD and SSG drills. Players’ external-
load was tracked with GPS technology (20Hz) and heart-rate (HR), blood-lactate
concentrations (BLc) and rate of perceived exertion (RPE) were used to characterize players’
internal-load. Individual peak BLc was assessed with a 30s all-out test on a non-motorized
treadmill (NMT). Results: Compared to SSGs the RDs had a greater effect on external-load
and BLc (large and small, respectively). During SSGs players covered more distance with
high-intensity decelerations (moderate-to-small). Muscular-RPE was higher (small-to-large)
in RD than in SSG. The production mode exerted a moderate effect on BLc while the
maintenance condition elicited higher cardiovascular effects (small-to-large). Conclusion:
The results of this study showed the superiority of generic over specific drills in inducing
LSA related physiological responses. In this regard production RD showed the higher post-
exercise BLc. Interestingly, individual peak blood-lactate responses were found after the
NMT 30s all-out test, suggesting this drill as a valid option to RD bouts. The practical
physiological diversity among the generic and specific LSA drills here considered, enable
fitness trainers to modulate prescription of RD and SSG drills for LSA according to training
schedule.
A evidência apresentada sugere que a variação é um componente necessário do planejamento efetivo do treinamento. Apoiando essa perspectiva, outras pesquisas sugerem que a monotonia de treinamento elevado - que pode ser amplamente percebida como uma falta de variação20 - leva a uma maior incidência de síndromes de overtraining21, um mau desempenho e freqüência de infecções banais.22 Inversamente, as reduções na monotonia têm Tem sido associada a uma maior incidência de melhor desempenho pessoal 22, e os índices de monotonia têm sido defendidos como ferramentas benéficas de treinamento-regulação na elite rowing23 e no sprint24.
Capacidade manter as ações de jogo em alto
padrão de execução durante 90 minutos. É
muito importante no segundo tempo que é
onde ocorre o maior número de gols e
normalmente se decidem as partidas.
A literatura atual que mede os efeitos de SMR ainda está emergindo. Os resultados desta análise sugerem que o rolamento de espuma e a massagem com rolo podem ser intervenções eficazes para melhorar a ROM conjunta e o desempenho muscular pré e pós-exercício. No entanto, devido à heterogeneidade dos métodos entre os estudos, atualmente não há consenso sobre o ótimo programa SMR.
Training Load and Fatigue Marker Associations with Injury and IllnessFernando Farias
This paper provides a comprehensive review of the litera-
ture that has reported the monitoring of longitudinal
training load and fatigue and its relationship with injury
and illness. The current findings highlight disparity in the
terms used to define training load, fatigue, injury and ill-
ness, as well as a lack of investigation of fatigue and
training load interactions. Key stages of training and
competition where the athlete is at an increased risk of
injury/illness risk were identified. These included periods
of training load intensification, accumulation of training
load and acute change in load. Modifying training load
during these periods may help reduce the potential for
injury and illness.
Melhorar ou até mesmo manter o desempenho atlético em jogadores de esportes de equipe competitivos durante o longo período da temporada é um dos maiores desafios para qualquer treinador comprometido. Tempo muito limitado está disponível entre as partidas semanais para introduzir sessões intensivas de treinamento de força e poder, com uma freqüência normal de 1-2 unidades por semana. Este fato estimula a busca de métodos de treinamento mais eficientes capazes de melhorar uma ampla variedade de habilidades funcionais, evitando ao mesmo tempo os efeitos de fadiga.
Actualmente la capacidad de repetir sprints es considerada fundamental en el rendimiento del fútbol por
parecerse al patrón de movimiento que se da en el mismo. De esta manera su entrenamiento resulta fundamental
en cualquier planificación. Así, se deben trabajar aquellos aspectos que la limitan para poder acceder a un mayor
rendimiento. Una vez conocido esto se debería elegir la forma en la que se quiere entrenar, teniendo para ello
métodos analíticos (interválico, intermitente) y contextualizados (espacios reducidos). Por último, se proponen
una series de variables de entrenamiento para el trabajo de repetir sprints, orientándolo no solo al aspecto físico,
sino también al técnico, táctico y psicológico, conformando, por tanto, un entrenamiento integrado en el fútbol.
Maximal sprinting speed of elite soccer playersFernando Farias
Current findings might help individuals involved within the physical preparation of players (e.g. technical coaches, fitness coaches, and sport science staff) when developing training programs and training sessions in line with the playing positions, and with the levels of high speed running targeted to reach during specific training drills like sided-games.
Indeed, the closer to match-play situations regarding the rules with goals, goalkeepers, the larger pitch sizes and greater number of players involved, the higher sprinting speed running players would reach during sided-games. However, coaches are advised to add specific speed drills to sided-games in order to elicit a stimulus of high-speed running high enough to prepare players for competition.
Recovery in Soccer Part I – Post-Match Fatigue and Time Course of RecoveryFernando Farias
In elite soccer, players are frequently required to play consecutive matches
interspersed by 3 days and complete physical performance recovery may not
be achieved. Incomplete recovery might result in underperformance and in-
jury. During congested schedules, recovery strategies are therefore required
to alleviate post-match fatigue, regain performance faster and reduce the risk
of injury. This article is Part I of a subsequent companion review and deals
with post-match fatigue mechanisms and recovery kinetics of physical per-
formance (sprints, jumps, maximal strength and technical skills), cognitive,
subjective and biochemical markers.
Sprint running acceleration is a key feature of physical performance in team sports, and recent
literature shows that the ability to generate large magnitudes of horizontal ground reaction force
and mechanical effectiveness of force application are paramount. We tested the hypothesis that
very-heavy loaded sled sprint training would induce an improvement in horizontal force
production, via an increased effectiveness of application. Training-induced changes in sprint
performance and mechanical outputs were computed using a field method based on velocity-
time data, before and after an 8-week protocol (16 sessions of 10x20-m sprints). 16 male
amateur soccer players were assigned to either a very-heavy sled (80% body-mass sled load)
or a control group (unresisted sprints). The main outcome of this pilot study is that very-heavy
sled resisted sprint training, using much greater loads than traditionally recommended, clearly
increased maximal horizontal force production compared to standard unloaded sprint training
(effect size of 0.80 vs 0.20 for controls, unclear between-group difference) and mechanical
effectiveness (i.e. more horizontally applied force; effect size of 0.95 vs -0.11, moderate
between-group difference)
Hip extension and Nordic hamstring exercise training both promote the elongation of
biceps femoris long head fascicles, and stimulate improvements in eccentric knee
flexor strength.
Hip extension training promotes more hypertrophy in the biceps femoris long head
and semimembranosus than the Nordic hamstring exercise, which preferentially
develops the semitendinosus and the short head of biceps femoris
No sentido de melhor esclarecer esta forma de operacionalizar o processo
de treino procuramos num primeiro momento sistematizar os aspectos
conceptometodológicos que a definem. Contudo, a “Periodização Táctica”
é uma concepção que se encontra pouco retratada na literatura e por isso,
deparamo-nos com escassas referências bibliográficas levando-nos a
reequacionar o teor deste trabalho. Neste seguimento, decidimos incidir
nos fundamentos conceptometodológicos que a definem, a partir de dados
empíricos do processo de treino-competição do treinador José Guilherme
Oliveira
. A escolha deste treinador deve-se ao facto de ser reconhecido pelo
professor Vítor Frade como um dos treinadores que operacionaliza o processo
de treino tendo em conta as premissas da “Periodização Táctica”.
Impact of the Nordic hamstring and hip extension exercises on hamstring archi...Fernando Farias
The architectural and morphological adaptations of the hamstrings in response to training
33 with different exercises have not been explored. PURPOSE: To evaluate changes in biceps
34 femoris long head (BFLH) fascicle length and hamstring muscle size following 10-weeks of
35 Nordic hamstring exercise (NHE) or hip extension (HE) training. METHODS: Thirty
36 recreationally active male athletes (age, 22.0 ± 3.6 years, height, 180.4 ± 7 cm, weight, 80.8 ±
37 11.1 kg) were allocated to one of three groups: 1) HE training (n=10), NHE training (n=10),
38 or no training (CON) (n=10). BFLH fascicle length was assessed before, during (Week 5) and
39 after the intervention with 2D-ultrasound. Hamstring muscle size was determined before and
40 after training via magnetic resonance imaging.
Differences in strength and speed demands between 4v4 and 8v8 SSGFernando Farias
Small-sided games (SSGs) have been extensively used in training
footballers worldwide and have shown very good efficacy in
improving player performance (Hill-Haas, Dawson, Impellizzeri,
& Coutts, 2011). As an example, it has been shown that the
technical performance (Owen, Wong del, McKenna, & Dellal,
2011) and physical performance (Chaouachi et al., 2014; Dellal,
Varliette, Owen, Chirico, & Pialoux, 2012) of footballers can be
enhanced using SSG-based football training programmes.
In the last two decades, extensive research has been pub-
lished on physical and physiological response during SSGs in
football (for refs, see Halouani, Chtourou, Gabbett, Chaouachi,
& Chamari, 2014). It was found that the time-motion charac-
teristics of SSGs could vary greatly depending on certain
structural (e.g., pitch size, number of players, type and number
of goals) and rule (e.g., number of ball touches) constraints.
For example, it was observed that higher maximum speeds are
reached during SSGs played on bigger pitches (Casamichana &
Castellano, 2010). Furthermore, heart rate (HR) and lactate
concentrations were shown to be sensitive to structural and
rule changes in SSGs.
Acute cardiopulmonary and metabolic responses to high intensity interval trai...Fernando Farias
Results from the present study quantify the effects of altering either the intensity of the
work or the recovery interval when performing interval sessions consisting of 60s of work and
60s of recovery for multiple repetitions. The information provided may aid those interested in
designing interval training sessions by providing ranges of values that could be expected for
individuals who possess moderate levels of cardiopulmonary fitness. Using a work intensity of
80% or 100% VGO2peak and a recovery intensity of 0% or 50% VGO2peak, subjects were able to
exercise within the ACSM recommended range for exercise intensity. Based upon the data it
would appear that a protocol such as the 80/0 may be appropriate for those individuals who
are just beginning a program or have little experience with interval-type activity. By contrast, a
100/50 protocol could not be completed by all of the subjects and therefore may be too intense
for some individuals.
The quadriceps femoris is traditionally described as a muscle group com-
posed of the rectus femoris and the three vasti. However, clinical experience
and investigations of anatomical specimens are not consistent with the text-
book description. We have found a second tensor-like muscle between the
vastus lateralis (VL) and the vastus intermedius (VI), hereafter named the
tensor VI (TVI). The aim of this study was to clarify whether this intervening
muscle was a variation of the VL or the VI, or a separate head of the exten-
sor apparatus. Twenty-six cadaveric lower limbs were investigated...
POTENCIAL DO TREINAMENTO ATÉ A FALHA CONCÊNTRICA PARA INDUZIR OVERREACHING/OVERTRAINIG
1. POTENCIAL DO TREINAMENTO ATÉ A FALHA CONCÊNTRICA PARA INDUZIR OVERREACHING/OVERTRAINIG
Lydiane Tavares Toscano1, Igor Brito dos Santos1, Anna Cláudia Freire de Araújo Patrício1,
Gilberto Santos Cerqueira1, Alexandre Sérgio Silva1.
RESUMO
O treinamento até a falha concêntrica (TFC) tem sido praticado por sua suposta capacidade de promover aumentos adicionais na força e hipertrofia. No entanto, a alta intensidade deste treinamento pode conduzir o praticante a um processo de overreaching/overtraining. O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento dos marcadores de dano muscular e estresse oxidativo em resposta ao TFC. Cinco sujeitos de ambos os gêneros (27,4±5 anos), com pelo menos dois anos de treinamento com exercícios resistidos, realizaram um protocolo de TFC por três semanas consecutivas, seguidas de uma semana de treinamento regenerativo. As enzimas creatinoquinase (CK) e a malondialdeído (MDA), foram dosadas para se determinar dano muscular e estresse oxidativo, respectivamente. Elas foram avaliadas em condições pré-treinamento (PT), após as três semanas de TFC (3S) e após a semana regenerativa (SR). O TFC não foi suficiente para promover alterações no dano muscular (85±66,3; 101±60,6; 127±120,5 para PT, 3S e SR respectivamente, p>0,05). Entretanto, a MDA aumentou de 0,402±0,141 em PT para 0,525±0,06 na 3S e 0,581±0,08 na SR (p<0,05), indicando um desbalanço no sistema oxidativo. Conclui- se que três semanas seguidas de treinamento até a falha concêntrica não promovem dano muscular importante, mas já é suficiente para promover aumento do estresse oxidativo mesmo em indivíduos treinados, mostrando a importância de controlar o treinamento de força sob as variáveis que estimulam lesões musculares.
Palavras-chave: Exercício resistido, falha concêntrica, estresse oxidativo, dano muscular.
POTENTIAL OF TRAINING TO CONCENTRIC FAILURE TO INDUCE OVERREACHING/ OVERTRAINIG
ABSTRACT
Training to failure concentric (TFC) has been practiced for its supposed ability to promote additional increases in strength and hypertrophy. However, the high intensity of this training can lead the practitioner to a process of overreaching/overtraining. The objective of this study was to evaluate the behavior of the markers of muscle damage and oxidative stress in response to the TFC. Five subjects of both genders (27.4 ±5 years), with at least two years of training with resistance exercises, performed a protocol of TFC for three consecutive weeks, followed by a week of training. The enzymes creatine kinase (CK) and malondialdehyde (MDA) were assayed to determine muscle damage and oxidative stress, respectively. They were evaluated in conditions pre-training (PT), after three weeks of TFC (3S) and after the week regenerative (SR). THE TFC was not sufficient to promote changes in muscle damage (85±66.3; 101±60.6; 127±120.5 for PT, 3S and SR respectively, p>0.05). Meanwhile, the MDA has increased from 0.402 ±0.141 in PT for 0.525 ±0.06 in 3S and 0.581 ±0.08 in SR (p<0.05), indicating an imbalance in the system oxidative. It appears that three weeks of training to failure concentric does not promote muscle damage important, but it is already enough to promote an increase in oxidative stress even in individuals trained, showing the importance of controlling the strength training under the variables that stimulate muscle injuries.
Keywords: Resisted exercise, concentric failure, oxidative stress, muscle damage.
INTRODUÇÃO
Embora praticado por atletas de várias modalidades desde antes da década de setenta, o treinamento resistido até a falha concêntrica (TFC) vem se popularizando nas academias nos últimos Universidade Federal da Paraíba - UFPB.
2. anos (WILLARDSON, 2007). As possíveis vantagens do TFC seriam um maior recrutamento de unidades motoras e consequentemente um maior estímulo para o ganho de força e hipertrofia (IZQUIERDO et al., 2006; WILLARDSON, 2007).
No entanto, ainda existem várias dúvidas quanto a este tema. Enquanto Peterson et al., (2005) demonstraram que o treinamento sem falha concêntrica seria o melhor tipo de treinamento para aumento de força, Izquierdo et al., (2006) demonstrou que o TFC é mais eficaz ao promover ganho de resistência muscular, enquanto que o treinamento sem falha concêntrica é mais eficaz para melhoria de força e potência. Independente dos benefícios obtidos a partir do treinamento até a falha concêntrica, este não deve ser executado continuamente por longos períodos, devido à elevada possibilidade de overreaching/overtraining e lesões por excesso de treinamento (IZQUIERDO et al., 2006; KRAEMER e RATAMESS, 2005). No entanto, poucos estudos se detiveram na monitoração do overtraining induzido pelo TFC.
Embora o processo de overtraining possa ser monitorado por sintomas apresentados pelos atletas como perda de massa muscular, perda de desempenho e mudanças comportamentais é de consenso literário que, a avaliação por estes sintomas apresenta limitações por serem muito individuais, subjetivos e só aparecem quando o processo do overtraining já está irremediavelmente instalado. Portanto, avaliações bioquímicas podem ser úteis na antecipação de informações, de modo a prevenir a instauração do overtraining.
Sendo assim, para melhor esclarecer o treinamento até a falha concêntrica, buscamos analisar a resposta dos marcadores de estresse oxidativo e dano muscular em resposta a um TFC ao longo de três semanas, seguido por uma semana de um treinamento regenerativo.
METODOLOGIA
Sujeitos do estudo: Participaram do estudo cinco praticantes de exercício resistido (n= 3 homens, idade de 27,5±3 anos; n= 2 mulheres, idade de 27,3±6,7 anos). Todos eram praticantes avançados (há aproximadamente dois anos na modalidade), assíduos aos treinamentos e com frequência de três vezes por semana. Todos os participantes da pesquisa foram previamente esclarecidos quanto aos procedimentos e solicitados a assinar o termo de consentimento livre e esclarecido de acordo com resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde.
Desenho do Estudo: Os sujeitos realizaram um programa de treinamento com exercícios resistidos até a falha concêntrica (TFC) com duração de três semanas mais uma semana de treinamento regenerativo (TR) e frequência de três sessões semanais (Figura 1). Antes do início do treinamento, ao final do TFC e ao final do TR foram coletadas amostras sanguíneas para análise das enzimas creatinoquinase (CK), selecionada como marcador indireto de dano muscular, bem como a enzima envolvida no status pró-oxidante, a malondialdeído (MDA).
Figura 1: Delineamento do estudo.
PREPARAÇÃO 1ª SEMANA 2ª SEMANA 3ª SEMANA 4ª SEMANA
Washout 15 dias
Teste de Carga (8RM)
Treinamento até a falha concêntrica
Coleta sanguínea
Treinamento até a falha concêntrica
Treinamento até a falha concêntrica
Coleta sanguínea
Treino Regenerativo
Coleta sanguínea
3. Protocolo de treinamento: Antes de iniciar o protocolo do estudo, os sujeitos realizaram um washout de 15 dias para o treinamento físico, a fim de assegurar que eles iniciassem o protocolo do estudo sem fadiga crônica associada a treinamento prévio. Quando nas avaliações pré-experimentais, os sujeitos apresentaram sinais de catabolismo muscular por alteração da enzima creatinoquinase, ou valores inadequados para as enzimas pró-oxidantes foram excluídos do estudo.
Há 72 horas do início da coleta dos dados, foram realizados testes de predição de repetições máximas (RM) em cada um dos oito exercícios, seguindo o protocolo de Adams et al., (2000). A partir deste momento, foram orientados a não executar qualquer outro treinamento físico sistematizado até o final do programa de treinamento e evitarem atividades cotidianas que alterassem o padrão normal de horas de sono, além de não ingerir qualquer suplemento esportivo.
O programa de treinamento foi composto por 12 sessões de treino, sendo três sessões por semana e duração total de quatro semanas. Destas, foram nove sessões de treinamento até a falha concêntrica em três semanas e três sessões regenerativas em uma semana. As sessões foram feitas com intermitência de 48 horas entre as mesmas.
As sessões de treino foram constituídas de três séries com repetições até a falha concêntrica em cada um dos exercícios, com intervalo de 60 segundos entre elas, com uma carga previamente estabelecida de 8RM, com cadência de 2020 (dois segundos de fase excêntrica e dois segundos de fase concêntrica sem tempo para transição entre as fases) e intensidade de 75% de 1RM. Para o treinamento regenerativo, utilizou-se o mesmo intervalo entre as séries, com carga/intensidade de 40% de 1RM e cadência 1010, para os mesmos exercícios.
Considerando que, naturalmente, os sujeitos iriam ganhar força, eles foram instruídos a realizar mais do que oito repetições sempre que se vissem em condições de fazê-lo. Quando eles chegavam a realizar 12 repetições, as cargas eram aumentadas para que realizassem 8RM. Foram utilizados quatro exercícios para membros superiores e quatro para inferiores, sendo eles alternados por segmentos e todos multiarticulares, como descrito a seguir, conforme nomenclatura adotada por Delavier (2006): supino reto ou bech press; puxada na frente com polia alta; remada sentada; remada alta cross; para superior e agachamento Smith; leg press inclinado; leg press horizontal; levantamento terra com pernas estendidas (STIFF), para inferior. O tempo total de treinamento foi de aproximadamente 45 minutos. Nos dias dos experimentos, a academia esteve reservada apenas para este procedimento, de modo que o tempo de deslocamento e utilização entre uma máquina e outra não interferisse no resultado.
Coletas sanguíneas e análises: Foram coletados 10 ml de sangue venoso por enfermeiras devidamente treinadas e experientes. O sangue foi imediatamente colocado em tubos de ensaio a vácuo, com e sem anticoagulante. Em seguida, as amostras foram centrifugadas a 3000 RPM por 15 minutos e o sobrenadante transferido para tubos ependorfs e refrigerado em alíquotas para -20°C e 4°C até a análise.
Análise da creaquinoquinase (CK): A concentração plasmática de CK foi determinada através do método descrito por Clinical Chemistry Laboratory Medicine (IFCC, 2002), por meio do kit comercial CK- NAC Liquiform (Labtest, Minas Gerais, Brasil). Um volume de 20 μl de plasma ou (calibrador) foi adicionado a 1 ml do reagente de trabalho, e conforme instruções do kit, a leitura foi feita em um espectrofotômetro, da Bioespectro, modelo SP 22, a um comprimento de onda de ultravioleta de comprimento 340 nm.
Análise da Malondialdeído (MDA): A atividade oxidante foi quantificada por meio da reação do ácido tiobarbitúrico (TBARS), com os produtos de decomposição dos hidroperóxidos. Para isto, 250 μl de amostra foram adicionados a KCl e incubados em banho maria a 37° por 60 minutos. Em seguida, a mistura foi precipitada com ácido perclórico à 35% e centrifugado a 14000 rpm por 10 minutos à 4°C. O sobrenadante foi transferido para novos ependorfs e adicionado 400μl de ácido tiobarbitúrico a 0,6% e incubado a 95 – 100° C por 60 minutos. Após o resfriamento, o material foi lido em espectrofotômetro a um comprimento de onda de 532nm.
Análise dos dados: Os dados foram tratados como média e desvio padrão da média. Inicialmente foram aplicados os testes de Kolmogorov-Smirnov e de Barlet para verificar a normalidade dos dados e possíveis diferenças entre os desvios-padrão, respectivamente. Para todos os testes foi adotado nível de confiança de 95% (p<0,05). Aos dados normais foi aplicado ANOVA One-way, aos que não passaram no teste de normalidade foi aplicado o teste de Kruskal-Wallis (ANOVA não-paramétrico). As análises foram realizadas por meio do software Instat 3.0 (GraphPad, San Diego, CA).
4. RESULTADOS
O treinamento com três semanas até a falha concêntrica não foi suficiente para garantir danos musculares nos sujeitos do estudo na medida feita pela atividade sérica da enzima muscular creatinoquinase, um marcador indireto de dano muscular. A atividade desta enzima não foi significativamente alterada dos valores basais.
Figura 2: Resposta da creatinoquinase (CK) a três semanas de treinamento até a falha concêntrica e uma semana de treinamento regenerativo. Os dados estão apresentados como média ± desvio padrão. Não existem diferenças estatísticas.
O protocolo de treinamento adotado neste estudo promoveu aumento da atividade da malondialdeído, a principal enzima endógena pró-oxidante, mostrando que houve alterações nos níveis de estresse oxidativo induzido pelo treinamento. Estes dados são mostrados na figura 3, onde se observa que os valores de MDA aumentaram da condição basal para a quarta semana do estudo.
Figura 3: Resposta da malondialdeído (MDA) a três semanas de treinamento até a falha concêntrica e uma semana de treinamento regenerativo. Os dados estão apresentados como média ± desvio padrão. (*) = Diferença em relação do momento basal no mesmo grupo (* p< 0,04).
DISCUSSÃO
A ausência de alteração na CK poderia indicar que o protocolo de treinamento não teria sido suficientemente estressante. No entanto, todos os sujeitos eram treinados na modalidade de exercícios
5. resistidos, com pelo menos dois anos de prática. Dados prévios indicam que a atividade sérica da CK é bem mais estável em resposta ao exercício em sujeitos com nível de treinamento similar aos do nosso estudo (SERRANO et al., 2010). De fato, a MDA foi afetada com este protocolo de treinamento, o que indica que ele foi suficiente para induzir estresse nos sujeitos. Isto se explica pelo fato de que as medidas de estresse oxidativo são mais sensíveis que a CK (GUZEL et al., 2007; HOFFMAN et al., 2007).
Tanto sessões agudas de exercício quanto o treinamento crônico podem aumentar a produção de malondialdeído, especialmente quando praticado em alta intensidade (RAMEL et al., 2004; GUZEL et al., 2007). Também agudamente ocorre a atividade da superóxido desmutase, que impede os efeitos oxidantes do treinamento (RAMEL et al., 2004). No entanto, elevações crônicas de MDA podem indicar um processo de overreaching/overtraining (DIXON et al., 2006). A coleta sanguínea foi feita após o período mínimo de 48 horas de um treinamento, o que indica a possibilidade de que o aumento de MDA demonstrado não tenha sido efeito agudo de uma sessão de treinamento, mas o resultado da cronicidade das três semanas de TFC.
Embora o exercício aumente o aparecimento de lesões, em uma situação de treinamento crônico podem ocorrer adaptações favoráveis ao sistema antioxidante (RADAK et al., 2001), principalmente em indivíduos treinados, nos quais a enzima pró-oxidante é reduzida e há uma menor quantidade de lesões geradas (FINAUD et al., 2006). Entretanto, essas adaptações não são suficientemente eficazes na recuperação quando os indivíduos se submetem a exercícios intensos e prolongados, ou, ainda, que possuem elevada frequência de treinamento (DRINKWATER et al., 2005). Deve ser ressaltado que não pudemos realizar análise da superóxido dismutase, uma enzima antioxidante que pode ser aumentada cronicamente com o exercício para compensar possíveis aumentos na produção de MDA. A ausência desta análise se constitui na principal limitação deste estudo.
Apesar da ausência da avaliação da atividade antioxidante, os dados de MDA se revelaram de grande utilidade, uma vez que a análise de CK, embora simples e barata, não foi capaz de detectar o processo de fadiga crônica diagnosticado pela MDA. Isto representa uma validade ecológica deste estudo, na medida em que estimula o avanço das avaliações feitas por profissionais de educação física para estas medidas bioquímicas.
Considerando os dados em conjunto e as limitações deste estudo, podemos comprovar que três semanas de treinamento até a falha concêntrica não alteram os níveis de CK em sujeitos com pelo menos dois anos de treinamento resistido, mas resulta em aumento da atividade oxidante no organismo. Uma primeira implicação prática deste estudo é que seus dados indicam a necessidade de cuidados na prescrição de exercícios resistidos até a falha concêntrica. Outra implicação é que nossos dados advogam em favor da possibilidade de que o uso de recursos bioquímicos parece ser importante para assegurar um melhor controle de treinamento com potencial para indução de fadiga crônica nos praticantes.
CONCLUSÃO
O treinamento de força até a falha concêntrica por três semanas não altera a enzima de dano muscular, no entanto, induz aumento do estresse oxidativo mesmo em indivíduos treinados há pelo menos dois anos na modalidade. A partir desses esclarecimentos encorajamos profissionais que lidam com exercícios resistidos a analisar de forma mais crítica as propostas de prescrição de TFC e aderir, quando possível, às medidas bioquímicas, assessorando num diagnóstico prévio de fadiga generalizada.
REFERÊNCIAS
ADAMS, K. J.; SWANK, A. M.; BARNARD, K. L.; BERNING, J. M.; ADAMS, P.G.S. Safety of Maximal Power, Strength, and Endurance Testing in Older African American Women. Journal of Strength and Conditioning Research, vol. 14, n.3, p. 254–260, 2000.
DELAVIER, F. Guia dos Movimentos de Musculação. São Paulo: Manole, 2006.
DIXON, C.B.; ROBERTSON, R.J.; GOSS, F.L.; TIMMER, J.M.; NAGLE, E.F.; EVANS, R.W. The effect of acute resistance exercise on serum malondialdehyde in resistance-trained and untrained collegiate men. J Strength Cond Res., vol. 20, n.3, p. 693-8, 2006.
6. DRINKWATER, E. J.; LAWTON, T. W.; LINDSELL, R. P.; PYNE, D. B.; HUNT, P. H.; MCKENNA, M. J. Training leading to repetition failure enhances bench press strength gains in elite junior athletes. J Strength Cond Res., vol.19, n. 2, p. 382-388, 2005.
FINAUD, J.; LAC, G.; FILAIRE, E. Oxidative stress: relationship with exercise and training. Sports Med., vol.36, n.4, p.327-58, 2006.
GUZEL, N.A.; HAZAR, R.; ERBAS, D. Effect of different resistance exercise protocols on nitric oxide, lipid peroxidation and creatine kinase activity in sedentary males. Journal of Sports Science and Medicine, vol.6, p.417-417, 2007.
HOFFMAN, J.R.; IM, J.; KANG, J.; MARESH, C. M.; KRAEMER, W. J.; FRENCH, D.; NIOKA, S.; KIME, R.; RUNDELL, K. W.; RATAMESS, N. A.; FAIGENBAUM, A.D.; CHANCE, B. Comparison of low- and high-intensity resistance exercise on lipid peroxidation: role of muscle oxygenation. Journal of Strength and Conditioning Research, vol.21, n.1, p. 118–122, 2007.
INTERNATIONAL FEDERATION OF CLINICAL CHEMISTRY AND LABORATORY MEDICINE - IFCC. Part.2.Reference Procedure for the Measurement of Catalytic Concentracion of Creatine Kinase. Clin Chem Lab Med., vol.40, n.6, p. 635-642, 2002.
IZQUIERDO, M.; IBANEZ, J.; GONZALEZ-BADILLO, J.J.; HAKKINEN, K.; RATAMESS, N. A.; KRAEMER, W. J.; FRENCH, D. N.; ESLAVA, J.; ALTADILL, A.; ASIAIN, X.; GOROSTIAGA, E. M. Differential effects of strength training leading to failure versus not to failure on hormonal responses, strength, and muscle power gains. J Appl Physiol.,vol.100, n.5, p.1647-1656, 2006.
KRAEMER, W. J.; RATAMESS, N. A. Hormonal responses and adaptations to resistance exercise and training. Sports Med., vol.35, n.4, p.339-361, 2005.
PETERSON, M.D.; RHEA, M.R.; ALVAR, B.A. Applications of the dose response for muscular strength development: A review of meta-analytic efficacy and reliability for designing training prescription. J. Strength Cond. Res., vol.19, p. 950-958, 2005.
RADAK, Z.; TAYLOR, A.W.; OHNO, H.; GOTO, S. Adaptation to exercise-induced oxidative stress: from muscle to brain. Exerc Immunol Rev., vol.7, p. 90-107, 2001.
RAMEL, A.; WAGNER, K. H.; ELMADFA, I. Plasma antioxidants and lipid oxidation after submaximal resistance exercise in men. European Journal of Nutrition, vol. 43, n.1, p.2-6, 2004.
SERRANO, E.; VENEGAS, C.; ESCAMES, G.; SÁNCHEZ-MUÑOZ, C.; ZABALA, M.; PUERTAS, A.; DE HARO, T.; GUTIERREZ, A.; CASTILLO, M.; ACUNA-CASTROVIEJO, D. Antioxidant defence and inflammatory response in professional road cyclists during a 4-day competition. Journal of Sports Sciences, vol.28, n.10, p. 1047-56, 2010.
WILLARDSON, J.M. The application of training to failure in periodized multiple-set resistance exercise programs. The Journal of Strength & Conditioning Research, vol. 21, n.2, p. 628-31, 2007.