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Fisiologia Animal Comparada Migrações Sara de Brito Tavares Ana Catarina da Silva Pereira Reis Luís Miguel Barbosa dos Santos Magina
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Padrões de Migração O padrão de migração parece estar relacionado com o das correntes: - Os estados jovens são levados passivamente pela corrente para a área de crescimento; - A migração de desova é realizada contra a corrente das áreas de alimentação para as de desova; - Os peixes, após a desova, retomam à área de alimentação a favor da corrente.
As migrações dos peixes mais velhos podem ser representadas pelo diagrama triangular com as áreas de desova (S), invernia (W} e de alimentação (F) nos vértices.   Sequência 1,2,3 – típica dos desovadores de Inverno e Primavera.  Sequência 4,5,6 – típica dos desovadores de Verão e Outono.  Sequência 4,3,1,6 – típica dos desovadores de Verão da Islândia.
Peixes Anadrómicos Estes peixes vivem no mar, mas migram para água doce para se reproduzir. A sua adaptação às condições dos diferentes habitats são precisas, particularmente no que diz respeito à salinidade. Peixes Catadrómicos Os peixes catadrómicos passam grande parte da sua vida em água doce, migrando depois para o mar, onde se reproduzem.  Peixes Oceanodrómicos Estes peixes, os mais comuns nos oceanos, vivem e migram única e exclusivamente no mar. Distinguem-se uns dos outros apenas pelo método e extensão da sua migração.
[object Object],Kineses variações não dirigidas da actividade locomotora devido a variações na intensidade de estimulação  podem ser expressas em termos de: - alterações na velocidade do movimento; - frequência de viragem; - magnitude do ângulo de viragem entre duas linhas de movimento. klinokineses   alterações na frequência de viragem e no ângulo médio de viragem.  ortokineses  alterações na velocidade de locomoção.
Taxias   movimentos ou reacções direccionadas  Taxias puras   asseguram que o animal vai na direcção correcta  Padrão fixo de locomoção   o meio pelo qual o animal viaja na direcção correcta
[object Object],[object Object],[object Object],Reacções a estímulos químicos   os principais nervos envolvidos são o VII (facial), IX (glossofaríngeo) e o X (vago). O VII enerva os receptores gustativos da boca, o IX e o X enervam a região branquial. Alguns receptores químicos podem, no entanto, ser enervados por nervos espinais. Reacções a estímulos térmicos   A temperatura pode actuar, num peixe, através de duas vias: - receptores sensoriais, e, portanto, pelo sistema nervoso central; - acção directa sobre o metabolismo.  Reacções à luz   Olho; área pineal; outras partes do diencéfalo;  fotorrecepção dérmica.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Detecção de correntes de água Pistas mecânicas Pistas visuais Um peixe que esteja acima ou abaixo da reoclina, é capaz de ver partículas a mover-se com velocidades relativas
Orientação Orientação   movimento de um animal numa dada direcção mesmo sem a ajuda de pistas sensoriais emanadas da terra natal  Pilotagem  processo pelo qual o peixe encontra e reconhece o seu rio natal através de um estímulo sensorial directo  Navegação   mecanismo pelo qual um animal encontra a direcção para um determinado local: o animal tem a capacidade de modificar a sua direcção para esse ponto no espaço, mesmo que tenha sido afastado para um local que não lhe é familiar
 
Mecanismos de Orientação   Factores celestiais; Campos magnéticos; Correntes; Olfacto; Visão; Salinidade; Temperatura; Acção direccional da inércia; Procura ao acaso; Maximização do conforto.
Orientação lunar   Factores celestiais   Orientação solar Azimute solar   – variação do ângulo solar relativamente ao plano horizontal  Altitude   – variação do ângulo solar no plano vertical  Implica que o animal possua um relógio biológico sintonizado para as diferentes fases do ciclo lunar
Campos magnéticos   criados pela passagem de correntes de água através do campo magnético da terra, e que são perpendiculares à direcção do fluxo de água  produzidos pelo corpo do peixe à medida que este nada através do campo magnético da terra  Campos eléctricos locais provocados pela topografia dos fundos  Campos eléctricos regionais provocados por processos magnéticos  Peixes activos   Peixes passivos   têm a capacidade tanto de produzir como de receber sinais eléctricos - exibem electrolocalização  só recebem sinais através de electrorreceptores
Correntes   Tidais Oceânicas ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],superficiais  - produzidas pelo vento  de gradiente   - de profundidade  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Olfacto  ,[object Object],[object Object],A "hipótese odorífera” baseia-se no facto das  características odoríferas  do meio natal serem conferidas aos peixes  comunidade vegetal constituintes do solo organismos aquáticos feromonas
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Visão   ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Salinidade   ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Salinidade média da superfície dos oceanos para o mês de Fevereiro
Temperatura   ,[object Object],[object Object],O aumento da actividade metabólica, bem como da velocidade de natação ou natação prolongada, foi demonstrado para uma variedade de peixes, subindo as temperaturas até um máximo, a partir do qual há um declínio até valores térmicos tolerados (Beamish, 1978)  Temperatura média dos oceanos
Acção direccional da Inércia   Os animais podem orientar-se através de um tipo de navegação inercial, isto é, exibem uma diferença, em graus, igual a zero após fazerem numerosas viragens para a esquerda e para a direita, o que implica que eles possam detectar, bem como integrar, todas as acelerações durante a sua migração (Bariow, 1964)  baseada no labirinto do ouvido interno
Procura ao acaso   Durante fases particulares da migração o peixe usa pistas apropriadas para se orientar podendo mudar para um tipo de busca ao acaso de outra série de pistas de modo a continuar a etapa seguinte da sua jornada. Patten (1964). Maximização do conforto   ,[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
FIM

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Mecanismos de migração em peixes

  • 1. Fisiologia Animal Comparada Migrações Sara de Brito Tavares Ana Catarina da Silva Pereira Reis Luís Miguel Barbosa dos Santos Magina
  • 2.
  • 3. Padrões de Migração O padrão de migração parece estar relacionado com o das correntes: - Os estados jovens são levados passivamente pela corrente para a área de crescimento; - A migração de desova é realizada contra a corrente das áreas de alimentação para as de desova; - Os peixes, após a desova, retomam à área de alimentação a favor da corrente.
  • 4. As migrações dos peixes mais velhos podem ser representadas pelo diagrama triangular com as áreas de desova (S), invernia (W} e de alimentação (F) nos vértices. Sequência 1,2,3 – típica dos desovadores de Inverno e Primavera. Sequência 4,5,6 – típica dos desovadores de Verão e Outono. Sequência 4,3,1,6 – típica dos desovadores de Verão da Islândia.
  • 5. Peixes Anadrómicos Estes peixes vivem no mar, mas migram para água doce para se reproduzir. A sua adaptação às condições dos diferentes habitats são precisas, particularmente no que diz respeito à salinidade. Peixes Catadrómicos Os peixes catadrómicos passam grande parte da sua vida em água doce, migrando depois para o mar, onde se reproduzem. Peixes Oceanodrómicos Estes peixes, os mais comuns nos oceanos, vivem e migram única e exclusivamente no mar. Distinguem-se uns dos outros apenas pelo método e extensão da sua migração.
  • 6.
  • 7. Taxias movimentos ou reacções direccionadas Taxias puras asseguram que o animal vai na direcção correcta Padrão fixo de locomoção o meio pelo qual o animal viaja na direcção correcta
  • 8.
  • 9.
  • 10. Orientação Orientação movimento de um animal numa dada direcção mesmo sem a ajuda de pistas sensoriais emanadas da terra natal Pilotagem processo pelo qual o peixe encontra e reconhece o seu rio natal através de um estímulo sensorial directo Navegação mecanismo pelo qual um animal encontra a direcção para um determinado local: o animal tem a capacidade de modificar a sua direcção para esse ponto no espaço, mesmo que tenha sido afastado para um local que não lhe é familiar
  • 11.  
  • 12. Mecanismos de Orientação Factores celestiais; Campos magnéticos; Correntes; Olfacto; Visão; Salinidade; Temperatura; Acção direccional da inércia; Procura ao acaso; Maximização do conforto.
  • 13. Orientação lunar Factores celestiais Orientação solar Azimute solar – variação do ângulo solar relativamente ao plano horizontal Altitude – variação do ângulo solar no plano vertical Implica que o animal possua um relógio biológico sintonizado para as diferentes fases do ciclo lunar
  • 14. Campos magnéticos criados pela passagem de correntes de água através do campo magnético da terra, e que são perpendiculares à direcção do fluxo de água produzidos pelo corpo do peixe à medida que este nada através do campo magnético da terra Campos eléctricos locais provocados pela topografia dos fundos Campos eléctricos regionais provocados por processos magnéticos Peixes activos Peixes passivos têm a capacidade tanto de produzir como de receber sinais eléctricos - exibem electrolocalização só recebem sinais através de electrorreceptores
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21. Acção direccional da Inércia Os animais podem orientar-se através de um tipo de navegação inercial, isto é, exibem uma diferença, em graus, igual a zero após fazerem numerosas viragens para a esquerda e para a direita, o que implica que eles possam detectar, bem como integrar, todas as acelerações durante a sua migração (Bariow, 1964) baseada no labirinto do ouvido interno
  • 22.
  • 23.
  • 24. FIM