O documento descreve o sistema respiratório das aves, incluindo suas vias aéreas, pulmões, sacos aéreos e mecânica da respiração. O sistema respiratório das aves é composto por traqueia, siringe, pulmões, brônquios e sacos aéreos. A respiração ocorre através do movimento das costelas e esterno, com o ar passando continuamente pelos pulmões e sacos aéreos.
4. Com apêndices locomotores anteriores
modificados em assas , bico córneo e ossos
pneumáticos.
5. Ao se estudar a anatomia e fisiologia aviaria,
deve se lembrar que o corpo da galinha é
composto por 9 sistemas interligados ,
como um composto por órgãos constituídos
de músculos e tecidos. Estes sistemas
funcionam em conjunto, como um delicado
organismo , e são totalmente dependentes ,
seja direta ou indiretamente, para seu
funcionamento normal. A ave é uma máquina
perfeita.
6. 1.Sistema esquelético
• Proteção
• Moldura
2.Sistema muscular
„ serve para movimentação das aves
, músculos das assas ,peito ,coxas e
perna.
3. Sistema Tegumentar
• Fixação e
• Crescimento das penas
7. 4.Sistema Digestivo
„ Função ‟ transformar o alimento em
nutriente
5. Sistema Respiratório
„ Filtra , aquece e umidifica o ar inalado
6.Sistema Urogenital
„ Não possuem bexiga urinário , a urina é
pastosa e eliminada junto com as fezes
8. 7. Sistema Circulatório
„ A aorta localiza-se no ventrículo esquerdo, cuja
croça curva-se para a direita, e ao ramificar-
se, fornece sangue arterial (rico em oxigênio) a
todo organismo
8. Sistema Nervoso
„ A ave tem um sistema nervoso bastante
desenvolvido , com excelente visão , audição e
bom tato, mas com pouca capacidade olfativa e
gustativa
9. Sistema Endócrino
„ Atua sobre a reprodução e a migração
9.
10. Segundo Reece (2005) ‟ “ Respiração é o meio pelo qual
os animais obtêm e usam oxigênio e eliminam o dióxido de
carbono”
11. sistema respiratório das aves apresenta estruturas funcionais bem
definidas e particulares, que correspondem aos seguintes órgãos
divididos em duas porções distintas:
1. Vias aéreas superiores: narinas, cavidade nasal, orofaringe e
laringe.
2. Vias aéreas inferiores: traqueia , siringe (órgão fonador
localizado no final da traqueia - início dos
brônquios), brônquios, sacos aéreos (que tem formação já nos
brônquios primários) e pulmões .
14. Traqueia
Conjunto de anéis
cartilaginosos – 108 a 126.
As cartilagens traqueais
em todas as aves formam
anéis completos
Em algumas aves
ossificam com a idade –
frango , galo , pato.
15. Alças Traqueais
De uma classe de aves
para outra, existem
variações na anatomia
traqueal que possuem
significativas
implicações para a
ventilação.
16. Siring
e Órgão vocal das aves
Localiza ‟se ao final da
traqueia- zona de ramificação
para os brônquios esquerdo e
direito.
O som é produzido na
passagem do ar da expiração e
pela vibração de duas
membranas ‟timpânica interna
17. Pato e ganso
,apresentam uma
bolha timpaniforme,
expansão da siringe ,
no lado esquerdo ,
que provoca a
resonância do som
produzido.
18. Pulmões
São rígidos e de volume fixo,
localizados dorsalmente na
região torácica,
É o único órgão efetor da
troca gasosa e da
termorregulação,
Praticamente expansão dos
pulmões ‟ devido a ausência de
26. Brônquios terciários ou
parabrônquios
Onde ocorrem as trocas gasosas nas aves. São:
Neopulmonares
Paleopulmonares
Emas e pinguins não apresentam ‟ parabrônquios neopulmonares
27. Parabrônquios paleopulmonares:
Entre os brônquios secundários
médio-dorsais e médio-ventrais.
Parabrônquios
neopulmonares:
Cursam dos brônquios
secundários
mediodorsais, látero-
ventrais e do
brônquio primário
intrapulmonar,
para os sacos aéreos
caudais.
29. Presença de Sacos Aéreos
Cavidades de paredes
finas conectadas aos
pulmões cuja função
é ‟ aumentar a
ventilação pulmonar
, diminuir o peso
especifico.
30. Sacos Aéreos
Avasculares , não contribuem para o
intercambio gasoso
Participam da termorregulação e
umidificam o ar
Reduzem e distribuem o peso no voo
Ossos pneumáticos
37. Respiração por movimentos
das costelas e esterno
Como as aves não possuem
diafragma, a respiração se
faz às custas de movimentos
das costelas e do esterno -
O ar passa através dos
pulmões e não para dentro
e para fora como em outros
vertebrados.
http://www.ca.uky.edu/poultryprofitability/Production_manual/Chapter3_Anatomy_and_Physiology/Chapter3_respiratory.html
38. Ciclo Respiratório
‟ o ar entra através da traqueia e brônquios , indo para
os sacos aéreos posteriores.
39. ‟ o ar se move dos sacos aéreos caudais para
os pulmões
40. ‟ o ar se move dos pulmões para os sacos
aéreos anteriores
41. ‟ o ar se move dos sacos aéreos anteriores , para a
traqueia e saem.
42.
43. Inspiração
Aumento do volume toraco-
abdominal
Diminui a pressão dos sacos em relação à atmosfera
O gás vai para os sacos aéreos passando pelo pulmão
44. Expiração
Diminuição do volume toraco-abdominal
Aumenta a pressão dos sacos em relação
à atmosfera
Gás é forçado a sair dos sacos passando
novamente pelos pulmões
45. Trajeto do ar
O movimento do ar
pelos
parabrônquios
paleopulmonares
é contínuo e
unidirecional ‟
reduzindo o desvio
do ar e
aumentando a
eficiência da
ventilação.
46. Capilares aéreos: Não existem alvéolos como
observado nos mamíferos, mas nos parabrônquios
existem tubos extremamente finos contendo ar, onde
ocorrem as trocas gasosas.
47. Cuidados Necessários
Manipulação: pode impedir o movimento de dobradiça do
esterno
Castração de frangos : podem romper os sacos aéreos
Anestésicos:podem induzir a parada respiratória
(ventilação mecânica)
Decúbito dorsal : prejudica a ventilação
48. Referência
AZEVEDO, A.S. Fisiologia Veterinária. Disponível em: http://www.uff.br/fisiovet/. Acesso
em 12.04.12.
SWENSON, M.J.; REECE, W.O.; Dukes Fisiologia dos Animais Domésticos. 11ª ed. Rio de
Janeiro, RJ, Editora Guanabara Koogan, Cap.55, p.904-905, 1996.Acesso 12/11/11.
FEDDE, M.R. Respiração nas Aves. In Swenson M.J. & Reece W.O.- Dukes- Fisiologia dos
Animais Domésticos. Parte II- Respiração e exercício. Cap. 14, - 1la ed. Editora Guanabara
Koogan S.A., Rio de Janeiro-RJ, p. 269-276,1996.
MORAES, I. A. ‟ Respiração das aves. Apostila do curso de Fisiologia Veterinária do
Departamento de Fisiologia e Farmacologia da Universidade Federal Fluminense
Niterói-RJ. 2001. 6p.