2. DISTRIBUIÇÃO BIOGEOGRÁFICA
Diferentes Condições Ambientais
Distribuição Biogeográfica
Condições Ambientais X Potencial Biótico
+ Outras Circunstâncias
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Por que os seres vivos não estão distribuídos de
forma homogênea na Terra?
4. REGIÕES BIOGEOGRÁFICAS TERRESTRES – Biorreinos
A BIOGEOGRAFIA divide a parte continental da Terra em oito grandes
Regiões Biogeográficas:
REGIÃO PALEÁRTICA – Europa, Norte de África até o Deserto do Saara,
Norte da Península Arábica, e toda a Ásia – do Norte do Himalaia até
China e Japão;
REGIÃO NEOÁRTICA – América do Norte, incluindo Groenlândia, até o
Centro do México;
REGIÃO NEOTROPICAL – desde o Centro do México até o Sul da
América do Sul, incluindo ainda o Sul da Flórida e todas as Ilhas do
Caribe;
REGIÃO AFRO-TROPICAL OU ETIÓPICA – África desde o Sul do Saara e
Sul da Península Arábica;
REGIÃO INDO-MALAIA OU ORIENTAL – Subcontinente Indiano, Sul da
China, Indochina, Filipinas e Indonésia Ocidental;
REGIÃO AUSTRALIANA – Indonésia Oriental, Nova Guiné, Austrália e
Nova Zelândia;
REGIÃO OCEÂNICA – as Ilhas do Oceano Pacífico;
REGIÃO ANTÁRTICA – o Continente e o Oceano com o mesmo nome.
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5. As Regiões Biogeográficas Marinhas são
delimitadas por zonas climáticas e faixas de
profundidade, que podem servir de fronteiras para
vários tipos ocorrências de seres vivos.
Estas grandes regiões podem ainda ser subdivididas e
recentemente usa-se o conceito de grande
ecossistema marinho como a unidade de estudo e
conservação das espécies marinhas.
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6. Todo e qualquer lugar da atmosfera,
hidrosfera ou litosfera que permita a
existência de seres vivos (Esfera da Vida);
Possui dimensões variadas de acordo com
as condições locais;
Em função da sua diversidade ambiental NÃO
deve ser estudada como um Geossistema,
nem Ecossistema, único.
GEOSSISTEMAS AQUÁTICOS
Talasssociclo e Limnociclo
GEOSSISTEMAS TERRESTRES
Biomas
Os Biociclos Aquáticos e o Biociclo Terrestre.
Há relações entre eles?
BIOSFERA
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7. TALASSOCICLO – Geossistemas de Água Salgada
LIMNOCICLO – Geossistemas de Água Doce
Ambientes Lênticos – de Águas Paradas;
Ambientes Lóticos – de Águas Correntes.
BIOMAS – Grandes comunidades, produtos dos
climas regionais, onde as espécies
dominantes podem ou não variar. São
os maiores Geossistemas ou
Ecossistemas Terrestres que devem
ser delimitados.
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8. PLANETA TERRA OU PLANETA ÁGUA?
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9. QUAL A REPRESENTATIVIDADE DOS BIOCICLOS AQUÁTICOS?
Mais que 2/3 da superfície terrestre está ocupada pelas águas, porém:
Cerca de 97,5% refere-se às águas salgadas;
A representatividade das águas doces é de 2,5%, sendo que deste total
1,979% está congelada;
Apenas menos que 1%, em torno de 0,521%, está disponível para o
consumo humano, sendo que parte encontra-se no subsolo.
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Fonte: http://www.fpolar.org.ve
10. Geleiras: 1,979%
Águas
Subterrâneas:
0,514%
Rios, Lagos, etc.:
0,006%
Atmosfera: 0,001%
+
100%
2,5%
ONDE ESTÁ
A ÁGUA NO
PLANETA
TERRA?
Fonte: http://www.uniagua.org.br (Adaptado por Solange Coutinho)
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11. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS AMBIENTES
AQUÁTICOS
A necessidade de considerar a diferenciação
ambiental e, por conseqüência, Biogeográfica,
tanto em relação à extensão, como à profundidade.
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12. TALASSOCICLO – Biociclo de Água Salgada (Oceanos e Mares)
Representa cerca de 70% da Superfície Terrestre e 97,5% dos
Ambientes Aquáticos;
Apresenta ampla diversidade biológica em Extensão e
Profundidade.
CARACTERÍSTICAS DA FAUNA E DA FLORA
Biodiversidade e Produção de Oxigênio
PRINCIPAIS FATORES CONDICIONANTES E SUA DIVERSIFICAÇÃO:
Luminosidade, pressão, temperatura, salinidade, correntes.
CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS CONFORME O HÁBITO DE VIDA:
Plâncton (fitoplâncton e zooplâncton) – deslocados pela água;
Nécton – nadam livremente;
Bentos – fixos ou rastejantes;
Neuston – capazes de permanecerem ou nadarem na superfície.
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15. AS ZONAS BIOLÓGICAS
Condicionadas pela luminosidade, apresentam variações locais em função
da radiação e turbidez da água.
Zona Fótica ou Eutrófica – Iluminada. Domínio dos seres autotrofos
(produtores). Atinge em torno de 100m de profundidade;
Zona Disfótica – Intermediária, com iluminação difusa;
Zona Afótica – Escura, com mais de 200 m de profundidade. Ausência de
seres produtores (vegetais clorofilados) e onívoros. Seres vivos com
adaptações e ainda relativamente pouco conhecidos.
SUBSISTEMAS:
Litorâneo – Limites das marés. Totalmente iluminado;
Pelágico – Mar alto. Zona de mar livre. Iluminado ou com luz difusa.
Distrito Nerítico;
Abissal – Sem iluminação. Distrito oceânico.
TRANSFORMAÇÕES AMBIENTAIS NATURAIS E DEGRADAÇÃO
DOS AMBIENTES MARINHOS PELA AÇÃO DO HOMEM
Modificações na distribuição biogeográfica;
Alterações dos recursos naturais;
Conseqüências para as populações humanas.
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19. Diferentes Tipos;
Distribuição – águas claras com
temperaturas superiores à 18º C;
Ocorrência de intensas relações
bióticas;
Exuberante Biodiversidade;
Destaques: Costa Leste da
Austrália, Mar do Caribe, Costa
Sul da Bahia. Os casos de
Pernambuco e Alagoas
RECIFES DE CORAIS
Uma profusão de vida ameaçada direta
ou indiretamente pela espécie humana,
sem ainda suas espécies terem sido
suficientemente conhecidas pela
ciência.
RECIFE DE ARENITO – Substrato para existência de várias espécies.
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20. Fonte: Projeto Recifes Costeiros.
UFPE,
Cepene/ICMBio
e CMA/Ibama
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21. LIMNOCICLO – Biociclo de Água Doce (Rios, Lagos, Lagoas, etc.)
Cerca de 3% da Superfície Terrestre e 2,5% dos Ambientes Aquáticos;
Mantêm estreita relação com os ambientes terrestres;
Diversificada distribuição dos seres vivos em relação à Profundidade
e às Condições Geográficas Regionais e Locais;
Distribuição Biogeográfica fortemente alterada pala ação humana.
AMBIENTES LÓTICOS, de águas correntes – rios, riachos, etc.
(Lotus – rápido, corrente);
AMBIENTES LÊNTICOS, de águas paradas – lagos, lagoas, etc.
(Lenis – calmo, tranqüilo).
PRINCIPAIS FATORES CONDICIONANTES:
Precipitações (quantidade e distribuição)
Relevo (forma e altitude)
Oxigênio (solubilidade)
Temperatura (vertical e horizontal)
Luminosidade (vertical e horizontal)
Geologia (balanço químico)
Vegetação terrestre (infiltração da água, disponibilização de matéria
orgânica, sustentação das margens, alimentação)
Ação da espécie humana (impactos negativos e positivos)
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22. PRINCIPAIS FATORES DE DIFERENCIAÇÃO:
Velocidade da água; permuta terra/água; disponibilidade de oxigênio;
estratificação térmica e química; luminosidade.
DIVERSIDADES: das comunidades bióticas das interações entre os
elementos do meio das cadeias e teias alimentares dos níveis de
produtividade.
DIFERENCIAÇÕES NO ESPAÇO E NO TEMPO Deriva Continental;
Glaciações; Tectonismo; etc.
CLASSIFICAÇÕES:
Dos ambientes quanto à Disponibilidade de Nutrientes:
OLIGOTRÓFICOS – pobres; EUTRÓFICOS – ricos.
Segundo o Hábito de Vida: idem Talassociclo.
Quanto ao Nicho Ecológico na cadeia alimentar: Produtores,
Consumidores e Decompositores.
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23. CLASSIFICAÇÃO DOS ORGANISMOS SEGUNDO A REGIÃO:
AMBIENTES LÓTICOS:
Comunidade dos Rápidos grande velocidade da água;
Comunidade dos Remansos maior profundidade, menor velocidade da
água, aumento da deposição de materiais, significativa presença de
Bentos escavadores;
Influência da Zonagem dos Cursos D’água na Distribuição Biogeográfica;
Produtores dominantes: plantas fixas.
AMBIENTES LÊNTICOS:
Zona do Litoral pouca profundidade, forte penetração de luz, grande
quantidade de plantas fixas;
Zona Limnética profunda, mas ainda com a presença de luz. Domínio
dos plânctons e neustons;
Zona Profunda além dos efeitos da luminosidade. Domínio dos
heterótrofos decompositores.
CLASSIFICAÇÃO AMBIENTAL QUANTO À PROFUNDIDADE:
Epilímnion – Camada Superficial; Matalímnios – Camada Intermediária;
Hipolímnion – Camada Mais Profunda.
TRANSIÇÃO PARA AMBIENTES TERRESTRES – SUCESSÃO ECOLÓGICA
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24. A IMPORTÂNCIA DA
BIOGEOGRAFIA DOS
AMBIENTES AQUÁTICOS
NA COMPOSIÇÃO DAS
PAISAGENS
GEOGRÁFICAS, NA
CONSTRUÇÃO E
RECONSTRUÇÃO DOS
ESPAÇOS GEOGRÁFICOS
E, ASSIM, NA VIDA DO
SER HUMANO.
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