1. O documento discute a busca do sentido último da vida humana e as tentativas de resposta a essa questão, incluindo o ateísmo. 2. As principais tentativas de resposta discutidas são o ateísmo, o absurdo, a ciência, a filosofia e religiões não-cristãs e o cristianismo. 3. Além disso, o documento apresenta um caso concreto de busca de Deus e sugere bibliografia sobre o tema.
O documento discute diferentes visões cosmológicas como teísmo, deísmo, ateísmo, panteísmo, panenteísmo, politeísmo e teísmo finito. Ele fornece exemplos históricos e filosóficos de cada visão e discute como cada uma expressa a natureza de Deus e Sua relação com o universo.
O documento discute a cosmovisão bíblico-cristã. Apresenta breve biografia do autor e define cosmovisão como a forma como cada pessoa vê o mundo. Explora a diferença entre religião e religiosidade e conceitos como Deus, tempo e homem segundo a visão cristã. Ainda discute argumentos para a existência de Deus e a questão do mal no mundo.
O texto resume a filosofia de Baruch Espinosa e sua rejeição da visão teológica tradicional de Deus. Espinosa argumenta que Deus é imanente à natureza e não transcendente. Ele também rejeita a noção de livre-arbítrio, afirmando que tudo acontece de acordo com as leis da natureza. O texto explica como essas ideias levaram à condenação da obra de Espinosa em vida.
Apostila teologia-sistematica-antropologiaMagaly Costa
1) O documento discute a origem do homem de acordo com a perspectiva bíblica, comparando as teorias da evolução ateísta, evolução teísta e criação. 2) Defende que a Bíblia ensina que Deus criou o homem diretamente a partir do pó da terra, sem o uso de formas de vida preexistentes, e o colocou em uma posição exaltada sobre o resto da criação. 3) Aborda os aspectos imateriais do homem como alma, espírito e mente, e discute questões como a constit
1. O documento discute as relações entre ciência, razão e fé, apresentando diferentes posturas sobre o assunto.
2. São descritos conceitos como razão, fé e ciência, e discutidas questões como a possibilidade de se demonstrar a existência de Deus e a relação entre evolução e criação.
3. Defende-se que razão e fé podem se complementar, com cada uma atuando em seu âmbito, sem oposição.
O documento discute a cosmovisão cristã, definindo-a como baseada na tríade criação-queda-redenção. Apresenta os conceitos de cosmovisão e suas características, classificando as principais cosmovisões como monismo oriental, dualismo ocidental e teísmo bíblico. Explica os dualismos forma/matéria, natureza/graça e natureza/liberdade do dualismo ocidental e como a cosmovisão bíblica enxerga a criação, queda e redenção.
Espinosa defendia uma filosofia monista onde (1) só existe uma substância - Deus ou Natureza, (2) todas as coisas no universo, incluindo seres humanos, seguem uma ordem divina determinada, (3) livre arbítrio é uma ilusão e nossas ações são determinadas por Deus.
Este documento apresenta uma introdução à Filosofia da Religião, sintetizando em três frases:
1) A Filosofia da Religião estuda de forma reflexiva o fenômeno religioso a partir da experiência humana, buscando compreender a busca do homem pelo transcendente através da razão.
2) Ela analisa conceitos como religião, sagrado, profano e culto de uma perspectiva fenomenológica.
3) O texto também apresenta brevemente como diferentes filósofos ao longo da história ab
O documento discute diferentes visões cosmológicas como teísmo, deísmo, ateísmo, panteísmo, panenteísmo, politeísmo e teísmo finito. Ele fornece exemplos históricos e filosóficos de cada visão e discute como cada uma expressa a natureza de Deus e Sua relação com o universo.
O documento discute a cosmovisão bíblico-cristã. Apresenta breve biografia do autor e define cosmovisão como a forma como cada pessoa vê o mundo. Explora a diferença entre religião e religiosidade e conceitos como Deus, tempo e homem segundo a visão cristã. Ainda discute argumentos para a existência de Deus e a questão do mal no mundo.
O texto resume a filosofia de Baruch Espinosa e sua rejeição da visão teológica tradicional de Deus. Espinosa argumenta que Deus é imanente à natureza e não transcendente. Ele também rejeita a noção de livre-arbítrio, afirmando que tudo acontece de acordo com as leis da natureza. O texto explica como essas ideias levaram à condenação da obra de Espinosa em vida.
Apostila teologia-sistematica-antropologiaMagaly Costa
1) O documento discute a origem do homem de acordo com a perspectiva bíblica, comparando as teorias da evolução ateísta, evolução teísta e criação. 2) Defende que a Bíblia ensina que Deus criou o homem diretamente a partir do pó da terra, sem o uso de formas de vida preexistentes, e o colocou em uma posição exaltada sobre o resto da criação. 3) Aborda os aspectos imateriais do homem como alma, espírito e mente, e discute questões como a constit
1. O documento discute as relações entre ciência, razão e fé, apresentando diferentes posturas sobre o assunto.
2. São descritos conceitos como razão, fé e ciência, e discutidas questões como a possibilidade de se demonstrar a existência de Deus e a relação entre evolução e criação.
3. Defende-se que razão e fé podem se complementar, com cada uma atuando em seu âmbito, sem oposição.
O documento discute a cosmovisão cristã, definindo-a como baseada na tríade criação-queda-redenção. Apresenta os conceitos de cosmovisão e suas características, classificando as principais cosmovisões como monismo oriental, dualismo ocidental e teísmo bíblico. Explica os dualismos forma/matéria, natureza/graça e natureza/liberdade do dualismo ocidental e como a cosmovisão bíblica enxerga a criação, queda e redenção.
Espinosa defendia uma filosofia monista onde (1) só existe uma substância - Deus ou Natureza, (2) todas as coisas no universo, incluindo seres humanos, seguem uma ordem divina determinada, (3) livre arbítrio é uma ilusão e nossas ações são determinadas por Deus.
Este documento apresenta uma introdução à Filosofia da Religião, sintetizando em três frases:
1) A Filosofia da Religião estuda de forma reflexiva o fenômeno religioso a partir da experiência humana, buscando compreender a busca do homem pelo transcendente através da razão.
2) Ela analisa conceitos como religião, sagrado, profano e culto de uma perspectiva fenomenológica.
3) O texto também apresenta brevemente como diferentes filósofos ao longo da história ab
O agnosticismo defende que não é possível provar ou refutar a existência de deuses através da razão ou da experiência. Agnósticos acreditam que questões sobre o sobrenatural, como a existência de deuses, estão para além do alcance do conhecimento humano. O termo foi cunhado por Thomas Huxley no século XIX para descrever essa posição filosófica intermediária entre o teísmo e o ateísmo.
1. O documento discute a ética de diversos filósofos como Sócrates, Platão, Aristóteles, Epicuro, Plotino, Espinosa e Kant.
2. Aborda conceitos como hedonismo, eudemonismo, virtude, bem e mal, conhecimento e paixão.
3. Apresenta as visões de cada filósofo sobre temas como a felicidade, o ato moral, a natureza de Deus e a fundamentação da lei moral.
Santo Agostinho nasceu na Argélia em 354 d.C. e viu o declínio de Roma em 476 d.C. Sua filosofia enfatizou a primazia da fé sobre a razão na busca por Deus, e defendeu que embora o homem tenha livre-arbítrio, só pode alcançar a salvação pela graça divina.
O documento discute a cosmovisão cristã a partir da perspectiva da criação, queda e redenção. Apresenta os elementos centrais da cosmovisão segundo James Sire e discute as principais cosmovisões como teísmo, ateísmo e panteísmo.
O documento discute a vida e o pensamento de Santo Agostinho de Hipona. Em três frases, resume que Agostinho viveu entre 354-430 d.C. na África do Norte e desenvolveu uma filosofia que colocava a fé cristã acima da razão humana, defendendo que a salvação depende da graça divina e não das boas obras.
1) O documento apresenta uma introdução sobre a vida e obra do filósofo Baruch Spinoza.
2) Spinoza desenvolveu uma filosofia que defendia a independência da filosofia em relação à religião e à política.
3) Sua obra prima Ética propõe uma ontologia onde os entes existem como modos do ser, sem apelar a noções morais de dever ou valores.
O documento discute as cinco vias tomistas para provar a existência de Deus através da razão natural. As vias são: 1) o movimento, 2) causas eficientes, 3) contingente e necessário, 4) graus de perfeição, 5) ordem das coisas. Cada via parte de efeitos observados na natureza para inferir a existência de um primeiro motor, causa, ser necessário e ordenador supremo - Deus.
O documento discute a origem do homem de três perspectivas: 1) Míticas, como os mitos mesopotâmicos e gregos sobre a criação do homem; 2) Científicas, como as teorias da geração espontânea e evolucionismo sobre a evolução biológica do homem; 3) Religiosas, como a visão bíblica de que Adão foi o primeiro homem criado por Deus.
O documento discute o problema do mal na filosofia de Santo Agostinho, especificamente no livro I do De Libero Arbitrio. Agostinho aborda o mal como privação ou pecado e defende que, embora o homem tenha livre-arbítrio para escolher o mal, ele não é a causa do mal, mas sim suas paixões e vontades desordenadas. A razão é vista como que dá superioridade ao homem sobre outras criaturas e o aproxima de Deus quando usada corretamente.
O documento discute o caráter da revelação espírita. Ele afirma que ela tem um caráter divino, por ter surgido de forma providencial através dos ensinamentos dos espíritos, e um caráter científico por ser elaborada pelo homem através da observação e pesquisa de forma coletiva e progressiva.
O documento apresenta uma introdução sobre o livro A Gênese de Allan Kardec. Resume os principais conceitos da Doutrina Espírita como sendo uma filosofia de bases científicas com consequências éticas e morais. Explica que o objetivo do Espiritismo é o conhecimento das leis do princípio espiritual e sua relação com o princípio material.
O documento discute a vida e obra de Santo Agostinho, com foco na questão do tempo. Agostinho foi levado a refletir sobre o tempo após questionamentos sobre "o que Deus fazia antes da criação". Suas intuições sobre o tempo são consideradas geniais. Agostinho conclui que o tempo teve início e não é eterno, pois só Deus é eterno, tendo criado o tempo e todas as coisas.
O documento discute a ética cristã medieval, começando com as diferenças entre o pensamento pagão e cristão. Ele então descreve a patrística e se concentra em Agostinho de Hipona, discutindo sua teoria da iluminação e prova da existência de Deus. Por fim, aborda São Tomás de Aquino e como ele justificou o poder do Estado e da Igreja.
O documento discute a visão de Deus em diferentes contextos como religiões, filosofia e ciência. Ele resume que Deus é visto de formas antropomórficas nas religiões antigas, enquanto Jesus apresenta uma visão mais amorosa de Deus. A ciência mostra evidências da existência de um Criador inteligente por trás da organização do universo, embora alguns filósofos sejam materialistas e neguem a existência de Deus.
Estudo sobre Ciência e Fé - A Guerra das CosmovisõesEric Araújo
O documento discute a compatibilidade entre fé e ciência, apresentando perspectivas de cientistas tanto a favor quanto contra a compatibilidade. Também aborda a origem da ciência e sua relação com a igreja, comparando visões naturalistas e teístas da realidade. Finalmente, resume conceitos como evolução, criacionismo e design inteligente.
(1) O Espiritismo pode ser considerado uma revelação divina e científica. (2) Sua origem é divina por ter sido ensinado pelos espíritos, mas sua elaboração é científica através da observação experimental dos fatos espíritas. (3) Ele se completa com a ciência e é progressivo, aceitando novas verdades.
Este documento é uma tese de antropologia bíblica apresentada ao Instituto Bíblico Maranata para obtenção do título de Pastor. A tese discute a doutrina do homem do ponto de vista bíblico, abordando tópicos como a criação versus evolução, a constituição do homem (corpo, alma e espírito), a queda e suas consequências, e o estado eterno do homem. O trabalho tem como objetivo esclarecer o plano de Deus para a humanidade de acordo com a Bíblia.
O documento descreve brevemente a história do Movimento de Cursilhos de Cristandade (MCC) no Brasil e na Diocese de Barra do Garças, Mato Grosso. O MCC teve início na Espanha em 1944 e chegou ao Brasil em 1962, sendo realizado o primeiro cursilho masculino em Valinhos, São Paulo. Desde então, o MCC vem promovendo cursilhos na Diocese de Barra do Garças para capacitar cristãos e ajudá-los a viverem sua fé.
O documento é uma oração pela família que pede bênçãos para as famílias. A oração pede que nenhuma família comece ou termine sem amor, que marido e mulher se amem e cuidem dos filhos, e que Deus abençoe todas as famílias, incluindo a do autor da oração.
O comercial todo branco promove a paz como um produto que todos precisam e desejam, mas que ainda não está disponível para entrega. Ele pede para as pessoas usarem as reservas de paz que ainda têm em situações do cotidiano até que um dia talvez não seja mais necessário fazer propaganda para vender a paz.
Este documento discute vários tópicos relacionados ao ateísmo, incluindo: 1) a definição de ateísmo e as crenças de um ateu, 2) os principais argumentos usados para convencer um ateu sobre a existência de Deus, como o argumento cosmológico e evidências na natureza, e 3) estratégias para se aproximar de um ateu e dialogar sobre o assunto com paciência e sabedoria.
O agnosticismo defende que não é possível provar ou refutar a existência de deuses através da razão ou da experiência. Agnósticos acreditam que questões sobre o sobrenatural, como a existência de deuses, estão para além do alcance do conhecimento humano. O termo foi cunhado por Thomas Huxley no século XIX para descrever essa posição filosófica intermediária entre o teísmo e o ateísmo.
1. O documento discute a ética de diversos filósofos como Sócrates, Platão, Aristóteles, Epicuro, Plotino, Espinosa e Kant.
2. Aborda conceitos como hedonismo, eudemonismo, virtude, bem e mal, conhecimento e paixão.
3. Apresenta as visões de cada filósofo sobre temas como a felicidade, o ato moral, a natureza de Deus e a fundamentação da lei moral.
Santo Agostinho nasceu na Argélia em 354 d.C. e viu o declínio de Roma em 476 d.C. Sua filosofia enfatizou a primazia da fé sobre a razão na busca por Deus, e defendeu que embora o homem tenha livre-arbítrio, só pode alcançar a salvação pela graça divina.
O documento discute a cosmovisão cristã a partir da perspectiva da criação, queda e redenção. Apresenta os elementos centrais da cosmovisão segundo James Sire e discute as principais cosmovisões como teísmo, ateísmo e panteísmo.
O documento discute a vida e o pensamento de Santo Agostinho de Hipona. Em três frases, resume que Agostinho viveu entre 354-430 d.C. na África do Norte e desenvolveu uma filosofia que colocava a fé cristã acima da razão humana, defendendo que a salvação depende da graça divina e não das boas obras.
1) O documento apresenta uma introdução sobre a vida e obra do filósofo Baruch Spinoza.
2) Spinoza desenvolveu uma filosofia que defendia a independência da filosofia em relação à religião e à política.
3) Sua obra prima Ética propõe uma ontologia onde os entes existem como modos do ser, sem apelar a noções morais de dever ou valores.
O documento discute as cinco vias tomistas para provar a existência de Deus através da razão natural. As vias são: 1) o movimento, 2) causas eficientes, 3) contingente e necessário, 4) graus de perfeição, 5) ordem das coisas. Cada via parte de efeitos observados na natureza para inferir a existência de um primeiro motor, causa, ser necessário e ordenador supremo - Deus.
O documento discute a origem do homem de três perspectivas: 1) Míticas, como os mitos mesopotâmicos e gregos sobre a criação do homem; 2) Científicas, como as teorias da geração espontânea e evolucionismo sobre a evolução biológica do homem; 3) Religiosas, como a visão bíblica de que Adão foi o primeiro homem criado por Deus.
O documento discute o problema do mal na filosofia de Santo Agostinho, especificamente no livro I do De Libero Arbitrio. Agostinho aborda o mal como privação ou pecado e defende que, embora o homem tenha livre-arbítrio para escolher o mal, ele não é a causa do mal, mas sim suas paixões e vontades desordenadas. A razão é vista como que dá superioridade ao homem sobre outras criaturas e o aproxima de Deus quando usada corretamente.
O documento discute o caráter da revelação espírita. Ele afirma que ela tem um caráter divino, por ter surgido de forma providencial através dos ensinamentos dos espíritos, e um caráter científico por ser elaborada pelo homem através da observação e pesquisa de forma coletiva e progressiva.
O documento apresenta uma introdução sobre o livro A Gênese de Allan Kardec. Resume os principais conceitos da Doutrina Espírita como sendo uma filosofia de bases científicas com consequências éticas e morais. Explica que o objetivo do Espiritismo é o conhecimento das leis do princípio espiritual e sua relação com o princípio material.
O documento discute a vida e obra de Santo Agostinho, com foco na questão do tempo. Agostinho foi levado a refletir sobre o tempo após questionamentos sobre "o que Deus fazia antes da criação". Suas intuições sobre o tempo são consideradas geniais. Agostinho conclui que o tempo teve início e não é eterno, pois só Deus é eterno, tendo criado o tempo e todas as coisas.
O documento discute a ética cristã medieval, começando com as diferenças entre o pensamento pagão e cristão. Ele então descreve a patrística e se concentra em Agostinho de Hipona, discutindo sua teoria da iluminação e prova da existência de Deus. Por fim, aborda São Tomás de Aquino e como ele justificou o poder do Estado e da Igreja.
O documento discute a visão de Deus em diferentes contextos como religiões, filosofia e ciência. Ele resume que Deus é visto de formas antropomórficas nas religiões antigas, enquanto Jesus apresenta uma visão mais amorosa de Deus. A ciência mostra evidências da existência de um Criador inteligente por trás da organização do universo, embora alguns filósofos sejam materialistas e neguem a existência de Deus.
Estudo sobre Ciência e Fé - A Guerra das CosmovisõesEric Araújo
O documento discute a compatibilidade entre fé e ciência, apresentando perspectivas de cientistas tanto a favor quanto contra a compatibilidade. Também aborda a origem da ciência e sua relação com a igreja, comparando visões naturalistas e teístas da realidade. Finalmente, resume conceitos como evolução, criacionismo e design inteligente.
(1) O Espiritismo pode ser considerado uma revelação divina e científica. (2) Sua origem é divina por ter sido ensinado pelos espíritos, mas sua elaboração é científica através da observação experimental dos fatos espíritas. (3) Ele se completa com a ciência e é progressivo, aceitando novas verdades.
Este documento é uma tese de antropologia bíblica apresentada ao Instituto Bíblico Maranata para obtenção do título de Pastor. A tese discute a doutrina do homem do ponto de vista bíblico, abordando tópicos como a criação versus evolução, a constituição do homem (corpo, alma e espírito), a queda e suas consequências, e o estado eterno do homem. O trabalho tem como objetivo esclarecer o plano de Deus para a humanidade de acordo com a Bíblia.
O documento descreve brevemente a história do Movimento de Cursilhos de Cristandade (MCC) no Brasil e na Diocese de Barra do Garças, Mato Grosso. O MCC teve início na Espanha em 1944 e chegou ao Brasil em 1962, sendo realizado o primeiro cursilho masculino em Valinhos, São Paulo. Desde então, o MCC vem promovendo cursilhos na Diocese de Barra do Garças para capacitar cristãos e ajudá-los a viverem sua fé.
O documento é uma oração pela família que pede bênçãos para as famílias. A oração pede que nenhuma família comece ou termine sem amor, que marido e mulher se amem e cuidem dos filhos, e que Deus abençoe todas as famílias, incluindo a do autor da oração.
O comercial todo branco promove a paz como um produto que todos precisam e desejam, mas que ainda não está disponível para entrega. Ele pede para as pessoas usarem as reservas de paz que ainda têm em situações do cotidiano até que um dia talvez não seja mais necessário fazer propaganda para vender a paz.
Este documento discute vários tópicos relacionados ao ateísmo, incluindo: 1) a definição de ateísmo e as crenças de um ateu, 2) os principais argumentos usados para convencer um ateu sobre a existência de Deus, como o argumento cosmológico e evidências na natureza, e 3) estratégias para se aproximar de um ateu e dialogar sobre o assunto com paciência e sabedoria.
10 coisas que você precisa ouvir sobre a vida e sobre si mesmo: 1) Sua felicidade depende de você; 2) Não é possível mudar o passado, mas é possível mudar o futuro; 3) Sempre haverá quem tenha mais do que você, foque no que você tem.
1) O documento discute os riscos e catástrofes naturais e tecnológicas e como elas afetaram a evolução humana ao longo do tempo.
2) É feita uma distinção entre riscos, que são situações potenciais de danos, e catástrofes, que são a concretização desses riscos com danos reais.
3) Exemplos de catástrofes naturais discutidas incluem enchentes, incêndios florestais, terremotos e furacões, enquanto catástrofes
Inovação, social media, redes sociais, gestão de conhecimento & Empreendedori...Gil Giardelli
Palestra ministrada sobre a nova era do empreendedorismo, inovação, educação e redes sociais.
A e-revolução não é toda história mas é uma grande historia onde não podemos usar velhos mapas para descobrir novas terras!
O documento discute como o Movimento de Cursilhos de Cristandade (MCC) pode promover a fé durante o Ano da Fé declarado pelo Papa Bento XVI. Ele fornece sugestões para o Pré-Cursilho, Cursilho e Pós-Cursilho, enfatizando o testemunho da fé e o estudo do Catecismo da Igreja Católica.
O Cursilho de Cristandade é um movimento católico que busca renovar a fé dos participantes através de encontros de três dias onde eles refletem sobre temas religiosos e espirituais com o objetivo de fortalecer sua relação com Deus e com a Igreja.
O documento discute a importância do método "Ver-Julgar-Agir" para os membros do Movimento de Cursilho de Cristandade (MCC) atingirem sua finalidade de evangelização. O método foi introduzido pelo Cardeal Joseph Cardijn na Igreja Católica e desde então vem sendo utilizado em diversos documentos e movimentos. O documento também fornece exemplos de como o método pode ser aplicado no pré-cursilho, pós-cursilho e formação de lideranças.
Este material foi passado para os setores no dia 06/ABRIL/2013 em Itaboraí pela coordenadora do GED Niterói, Soyla.
Ele fala do segundo dos 3 tempos do MCC, o Cursilho.
O documento discute a aplicação do método VJA (Ver-Julgar-Agir) nos diferentes momentos do Cursilho e no pós-Cursilho. Ele destaca a importância de aplicar o método VJA corretamente, especialmente durante as mensagens do Cursilho, e oferece orientações sobre como conduzir as reuniões do pós-Cursilho usando o método VJA.
Este poema reflete sobre as experiências da vida, incluindo amores perdidos e ganhos, momentos de tristeza e alegria, erros e acertos. A autora expressa que aprendeu a valorizar as pessoas em sua vida mais do que posses materiais. No final, agradece a amigos especiais que permitiram crescer.
O documento discute a abordagem filosófica e crítica da religião ao longo da história. Apresenta as visões de diversos filósofos e teólogos, desde a Antiguidade até o século XX, incluindo perspectivas positivas e negativas sobre a religião. Também aborda as análises históricas, fenomenológicas e sociológicas da religião por estudiosos como Tylor, Otto e Eliade.
O documento discute a relação entre fé e razão, citando João Paulo II. A fé e a razão elevam o espírito humano à contemplação da verdade, pois Deus colocou no homem o desejo de conhecer a verdade e a Ele. Santo Agostinho diz que acredita em tudo que entende, mas nem tudo que crê entende.
1) O documento discute a doutrina de Deus, especificamente sua existência, natureza e atributos. 2) Ele define Deus de acordo com filósofos e declarações doutrinárias e discute formas como alguns negam Sua existência. 3) Finalmente, apresenta provas bíblicas da existência de Deus, como Sua criação e sustentação do universo.
1) O documento discute a doutrina de Deus, especificamente sua existência, natureza e atributos. 2) Ele define Deus de acordo com filósofos e declarações doutrinárias e discute formas como alguns negam Sua existência. 3) A Bíblia é apresentada como providenciando evidências da existência de Deus, como Sua criação e sustentação do universo.
O documento discute os principais tópicos investigados na Ontologia e Metafísica ao longo da história da Filosofia, como a natureza do ser, as categorias de Aristóteles, as provas da existência de Deus, as críticas de Kant e do Neopositivismo. Também aborda o uso de ontologias na Ciência da Informação para estruturar e compartilhar conhecimento sobre determinados domínios.
O documento resume os principais pontos do livro "Deus, um delírio" de Richard Dawkins. Dawkins critica os argumentos tradicionais para a existência de Deus, como as provas de Tomás de Aquino e o argumento ontológico. Ele argumenta que a improbabilidade da vida e da complexidade biológica não implica necessariamente em um projeto intencional, à luz da teoria da evolução por seleção natural.
O documento descreve a evolução da concepção humana sobre Deus ao longo da história. Inicialmente, os fenômenos da natureza eram considerados deuses. Posteriormente, o homem passou a cultuar imagens e pessoas como deuses. Finalmente, desenvolveu-se a ideia de um Deus único e criador do universo.
O filósofo Bento de Espinosa defendia que Deus é a substância infinita que subjaz a toda a realidade. Todos os objetos, sejam físicos ou mentais, são modificações dessa única substância divina. Sua principal obra, a Ética, apresenta um sistema panteísta no qual Deus e a natureza são a mesma coisa.
O documento discute três argumentos para a existência de Deus: 1) a natureza religiosa humana e o desejo de transcendência, 2) a origem e ajuste fino do universo apontam para um Criador, e 3) a moralidade objetiva sugere uma fonte transcendental do bem e do mal. O autor convida o leitor a considerar estas evidências com uma mente aberta.
O documento resume os principais pontos da cosmovisão bíblico-cristã apresentados pelo professor Derson Lopes. Ele discute a evolução histórica da crença em Deus, desde o monoteísmo até visões como humanismo e existencialismo, e apresenta argumentos filosóficos para a existência de Deus como o cosmológico, teleológico e ontológico. Por fim, descreve aspectos da natureza e atributos de Deus segundo o cristianismo e aborda a questão do mal e sofrimento no mundo.
Este documento discute a existência de Deus em três partes:
1) A necessidade da crença em Deus desde os tempos mais primitivos até hoje para explicar a vida e o universo.
2) Diferentes concepções de Deus ao longo da história da humanidade, indo de um ser poderoso e vingativo até um ser bondoso e compreensivo.
3) A definição de Deus segundo a Doutrina Espírita como a inteligência suprema e causa primária de todas as coisas.
Este documento discute a existência de Deus em três partes:
1) A necessidade da crença em Deus desde os tempos mais primitivos até hoje para explicar a vida e o universo.
2) Diferentes concepções de Deus ao longo da história da humanidade, indo de um ser poderoso e vingativo até um ser bondoso e compreensivo.
3) A definição de Deus segundo a Doutrina Espírita como a inteligência suprema e causa primária de todas as coisas.
1) O documento discute a existência de Deus como um princípio fundamental do Espiritismo. 2) Apresenta diferentes perspectivas sobre Deus na ciência, filosofia e religião. 3) Defende que a existência de Deus é demonstrada pela lei da causa e efeito, já que todo efeito inteligente tem uma causa inteligente.
O documento resume a evolução histórica do pensamento filosófico ocidental, desde os mitos gregos até o racionalismo do século XVII. Aborda os principais filósofos gregos como Sócrates, Platão e Aristóteles, a filosofia medieval com Tomás de Aquino e Agostinho, o Renascimento e os movimentos filosóficos do empirismo e racionalismo modernos.
História da Igreja II: Aula 8: Movimentos RacionalistasAndre Nascimento
Aula ministrada no curso de História Eclesiástica II no Seminário Teológico Shalom, em 2013. A presente aula visa apresentar os teóricos racionalistas, que buscaram vislumbrar a fé cristã de forma mais cética. A aula apresenta teóricos e filósofos como Descartes, Hume, Kant, Marx e Sartre, além de apresentar teorias como a da Crítica das Fontes e da Redação.
De acordo com o documento, a concepção espírita de Deus é de uma inteligência suprema e causa primária de todas as coisas, baseada na lei de causa e efeito onde todo efeito inteligente tem uma causa inteligente. O documento também discute a origem do universo segundo a ciência e como as descobertas científicas aproximam mais a ideia de Deus.
1) O documento discute a filosofia medieval, comparando as visões de Agostinho e Aquino sobre fé e razão.
2) Agostinho via a verdade como puramente inteligível e iluminada por Deus, enquanto Aquino defendia que a verdade é obtida pelos sentidos e intelecto.
3) O documento também explica as cinco provas de Aquino para a existência de Deus.
Einstein propôs três estágios de desenvolvimento da religião e da ideia de Deus: (1) o medo dos perigos da natureza levou à adoração de deuses imaginários, (2) a busca por orientação moral levou a um Deus que premia e pune, (3) o sentimento cósmico de um Deus não antropomórfico que transcende dogmas.
Semelhante a Mcc escola 01 o homem-em_busca_de_deus (20)
1. 1. O Homem
em busca de
Deus
Formação Básica da Fé I
Escola de Dirigentes do
2. Sumário:Sumário:
1.1. A questão do sentido e do fundamento: a busca de DeusA questão do sentido e do fundamento: a busca de Deus
2.2. Tentativas de resposta:Tentativas de resposta:
2.1 - O ateísmo e a descrença2.1 - O ateísmo e a descrença
2.2 - O absurdo2.2 - O absurdo
2.3 - A Ciência2.3 - A Ciência
2.4 - A Filosofia e a razão2.4 - A Filosofia e a razão
2.5 - A Religião: não-cristãs e o cristianismo2.5 - A Religião: não-cristãs e o cristianismo
3.3. A Revelação NaturalA Revelação Natural
4.4. Um caso concreto de busca de Deus: Alexis CarrelUm caso concreto de busca de Deus: Alexis Carrel
5.5. Bibliografia aconselhadaBibliografia aconselhada
1ª Escola1ª Escola ––
O Homem em busca de DeusO Homem em busca de Deus
3. 1. A questão do sentido e do1. A questão do sentido e do
fundamento: a busca de Deusfundamento: a busca de Deus
4. 1 . A questão do sentido e do
fundamento: a busca de Deus
Todo o Homem deseja
conseguir a sua auto-
realização, alcançar a
felicidade…
Nesse projecto, integram-se os
acontecimentos e actividades do
dia-a-dia, que têm um sentido
parcelar e próximo…
Um exemplo…
5. 1 . A questão do sentido e do
fundamento: a busca de Deus
Estes sentidos
parcelares não
conseguem
dissipar as
grandes
questões do
sentido último,
do significado e
termo final da
vida humana…
As “situações-
limite” ajudam a
despertar o
homem para a
busca do
sentido…
Por que é que existo?
Por que é que existe o mundo?
Por que é que existe o mal?
6. 1 . A questão do sentido e do
fundamento: a busca de Deus
«O Homem é essencialmente o ser aberto que procura, que busca para lá de
cada resposta, de cada dado. Busca o seu próprio sentido, busca a
explicação última para a Natureza que o rodeia, para a História em que está
inserido. Busca o porquê e o para quê, o como e o para onde. Busca quando
pergunta explicitamente, na Filosofia, na Ciência e na Religião. Busca,
implicitamente, na sua actividade, na procura da Verdade, do Valor e do Bem.
Busca que não é algo lateral ao Homem, (…= o Homem-é-o-ser-que-busca, é
um grito para Deus: o Homem é o ser que espera pela Revelação».
António Vaz Pinto, Revelação e Fé, S.I., Pp 91 e 92.
Procurar o sentido fundamental, último, de todas as coisas, é a busca de Deus; todo homem O
procura, embora até não acredite n’Ele, O negue, ou até nem Lhe chame Deus! O problema de
Deus é o problema essencial do Homem; ao procurar responder quem é o Homem?,
necessariamente terá de responder à questão: quem é Deus? Sem Deus, a Verdade, a Beleza, o
Infinito, o Supremo Bem, o Homem não se encontra a ele próprio!
«O desejo de Deus é um sentimento inscrito no
coração do homem, porque o homem foi criado por Deus
e para Deus. Deus não cessa de atrair o homem para Si
e só em Deus é que o homem
encontra a verdade e a felicidade
que procura sem descanso (…)» CIC nº 27
Aconselha
-se a
leitura dos
nºs 27 a
49 do
C.I.C.
7. 1 . A questão do sentido e do
fundamento: a busca de Deus
Alexis Carrel Sartre Fernando
Pessoa
Florbela
Espanca
Santo
Agostinho
Dostoievski
«Deus não cessa
de existir mesmo
que o homem
cesse de acreditar
n’Ele»
«Deus
cala-se,
mas em
tudo em
mim
exige
Deus»
«Às vezes
sou o Deus
que trago
em mim E
então eu
sou o Deus
e o crente e
a prece »
«Queria
encontrar
Deus,
tanto o
procuro!»
«Tu não me
procurarias
(diz Deus)
se já não
me tivesses
encontrado
»
«Se Deus
existe, tudo é
possível..»
A BUSCA DE DEUS É COMUM A TODO O HOMEM… AS RESPOSTAS A QUE SE
CHEGAM É QUE SÃO DIFERENTES, como veremos a seguir…
«Deus é
verdade. Quem
procura a
verdade está na
busca de Deus,
queira ou não
queira..»
Edith Stein
9. 2. Tentativas de resposta:
2.1 – O ateísmo e a descrença2.1 – O ateísmo e a descrença
O ateísmo é aquela concepção que nega o Divino e o
Absoluto de qualquer tipo, que não se identifique
com o homem e com o mundo da nossa experiência
empírica e dos seus princípios imanentes.
O ateísmo nega a Deus como: Um ser princípio e causa de
tudo; um ser transcendente; um ser Imanente que
fundamenta o ser e o actuar de tudo.
«O ímpio diz, na
sua arrogância:
"Ele não me castigará!
Deus não existe!"
É só nisto que
ele pensa».
(Sal 10, 4)
Já no A.T. se fala no ateísmo… «Sim, insensatos são
todos aqueles homens
em que se instalou
a ignorância de Deus
e que, a partir dos
bens visíveis,
não foram capazes
de descobrir aquele que é,
nem, considerando as obras,
reconheceram o Artífice».
(Sab 13…)
10. 2. Tentativas de resposta:
2.1 – O ateísmo e a descrença2.1 – O ateísmo e a descrença
OS DIVERSOS TIPOS DE ATEÍSMO:
ATEÍSMO CIENTÍFICO: apenas é certo aquilo que se pode
submeter ao método experimental; como Deus não é objecto de
experiência e a ciência e a técnica explicam muitos fenómenos
que antes se atribuíam a Deus, Deus passa a ser uma hipótese
inútil, à qual apenas recorrem os ignorantes (Comte…)
ATEÍSMO ANTROPOLÓGICO: Deus é um ser imaginado pelo
Homem, que responde aos anseios e à busca da perfeição por
parte do Homem. Mas dessa consciência de infinito não se deduz
que o ser infinito seja imaginário. Por exemplo, o materialismo de
Feuerbach.
ATEÍSMO MARXISTA: a
alienação religiosa é um
reflexo da alienação mais
profunda, que é a económica
(Marx, Engels, Lenine).
OUTROS ATEÍSMOS: PSICOANALÍTICO (a religião é apenas uma
projecção correspondente a necessidades psicológicas (por exemplo,
Freud); VITALISTA (o homem pelo seus próprios impulsos vitais, rompe o
esquema e afirma a morte de Deus; Nietzsche); EXISTENCIALISTA (o
homem é «existência», absoluta liberdade, que podia ser impedida por
Deus, logo Ele não existe! Sartre)…
1º
Uma página do livro de Marx, de 1844: Contribuição
para a crítica da filosofia do Direito em Hegel:
introdução; «a religião é o ópio do povo».
ATEÍSMO
TEÓRICO:
sustenta
doutrinariamente
que Deus
não existe.
ATEÍSMO
PRÁTICO:
trata-se de viver
como se Deus
não existisse.
2º
DEÍSMO: Deus criou
tudo, mas não se
relaciona com o mundo;
por exemplo, a
Maçonaria.
INDIFERENÇA
RELIGIOSA: não me
interessa Deus, nem
preciso d’Ele, eu cá
vivo a minha vida!
SECULARISMO ATEU:
sistema de organização
da vida social e política
que nega ou prescinde de
Deus.
11. 2. Tentativas de resposta:
2.1 – O ateísmo e a descrença2.1 – O ateísmo e a descrença
Principais
figuras do
ateísmo
(filósofos)
Feuerbach
1804-1872
Marx
1818-1883
Nietzsche
1844-1900
Freud
1856-1939
Sartre
1905-1980
Russell
1872-1970
Deus é uma
projecção
imaginária
do homem.
«A religião é
o ópio do povo».
Materialismo
Dialéctivo: a
Realidade
explica-se
por um processo
de transformação
da matéria.
O Homem deve
libertar-se de
Deus: ser um
«super-homem».
Proclamou a
«Morte de Deus».
Deus serve para
satisfazer as
necessidades de
protecção e
segurança
dos homens.
Existencialista ateu.
Se não há Deus,
tudo é permitido.
O Homem está
abandonado à
sua sorte, «é
condenado
a ser livre», o que é
motivo de angústia.
«Toda a concepção
de Deus é uma
concepção derivada
dos antigos
despotismos
Orientais. É uma
concepção
Inteiramente indigna
de homens livres»
Comte
1798-1857
A lei dos 3
estados.
No 3º a
Humanidade
alcançaria
o positivismo,
com uma nova
religião, a da
Humanidade que
substituiria Deus.
Deve-se distinguir também ATEÍSMO NEGATIVO de ATEÍSMO POSITIVO: o negativo diz respeito a uma
ignorância inculpável da existência de Deus, nunca tiveram a ideia de Deus e o ateísmo positivo nega a
existência de um Ser divino diferente do mundo e pessoal.
«O homem que só encontrou o reflexo de si mesmo na realidade fantástica do céu, onde buscava um super-homem, já não se sentirá
inclinado a encontrar somente a aparência de si próprio, o não-homem, já que aquilo que busca e deve necessariamente buscar é a sua
verdadeira realidade. A religião não faz o homem, mas, ao contrário, o homem faz a religião: este é o fundamento da crítica irreligiosa. A
religião é a autoconsciência e o autosentimento do homem que ainda não se encontrou ou que já se perdeu. (…) A miséria religiosa é, de
um lado, a expressão da miséria real e, de outro, o protesto contra ela. A religião é o soluço da criatura oprimida, o coração de um mundo
sem coração, o espírito de uma situação carente de espírito. É o ópio do povo. A verdadeira felicidade do povo implica que a religião seja
suprimida, enquanto felicidade ilusória do povo. (…) A religião é apenas um sol fictício que se desloca em torno do homem enquanto este
não se move em torno de si mesmo». Karl Marx, Contribuição para a crítica da filosofia do Direito em Hegel.
12. 2. Tentativas de resposta:
2.1 – O ateísmo e a descrença2.1 – O ateísmo e a descrença
Na tentativa de
explicarem o
sentido do Universo
e do Homem,
prescindem de
Deus, negando a
Sua existência…
resposta
insuficient
e e incapaz
de
preencher
o vazio do
Homem
O ateísmo
será a
solução, para
a busca do
sentido
último das
coisas?
«Que o homem é o produto de causas que não
possuíam conhecimento do fim que estavam
alcançando; que sua origem, seu crescimento,
suas esperanças e crenças, seus amores e
temores, não passam do resultado de colisões
acidentais de átomos; que nenhum fogo,
nenhum heroísmo e nenhuma intensidade de
pensamentos e emoções podem preservar
uma vida além do túmulo; que todo labor de
todas as eras, todas as devoções, toda
inspiração, todo brilhantismo do gênio
humano estão fadados à destruição na grande
morte do sistema solar (…) Somente sobre a
base destas verdades, somente sobre o firme
fundamento do desespero incessante, pode-se
construir seguramente, de agora em diante, a
habitação da alma. Bertrand Russell
Mas, se Deus
não existe, o
homem não é
nada, a sua vida
não tem um
sentido: tudo se
reduz ao nada!
O filósofo William Lane Craig
(protestante) apresenta o quadro
em que estamos inseridos:
“Se cada pessoa deixa de existir
quando morre, que sentido
fundamental pode ser dado à sua
vida? Realmente faz diferença se
ela existiu? (…) Sua vida pode ter
importância relativa a certos
acontecimentos, mas qual é o
sentido fundamental desses
acontecimentos? Se todos os
acontecimentos não têm sentido,
então que sentido fundamental
pode haver em influenciá-los? No
final das contas, não faz
diferença.”
13. 2. Tentativas de resposta:
2.1 – O ateísmo e a descrença2.1 – O ateísmo e a descrença
Certo dia, numa sala de aulas, a
professora estava a explicar a teoria
da evolução às crianças. Perguntou
então a um dos estudantes:
- João, vês as árvores lá fora?
- Sim, respondeu o menino.
A professora voltou a perguntar:
- Vês os campos verdes?
Ao que a criança respondeu:
- Sim, professora.
Depois, mandou o João para fora e
disse-lhe que olhasse para cima, para
ver se via o céu.
João entrou e disse:
- Sim, professora, vi o céu.
Ela então perguntou-lhe: - Viste a Deus?
A criança respondeu que não. A professora,
olhando para os restantes alunos na sala,
disse:
- Isto é que queria dizer. João não conseguiu
ver Deus porque Ele não está ali. Ele não existe.
A menina, dirigindo-se para os colegas
disse:
-Meninos, de acordo com o que
aprendemos hoje, a professora não tem
cérebro!
Nesse instante, uma das meninas levantou-se
e pediu autorização para fazer perguntas
ao João.
- João, vês os campos verdes lá fora?
- Sim, respondeu.
- Vês as árvores?
- Siiimmm!!, disse o João.
- Vês o céu?, voltou a perguntar.
- Sim.
- Vês o cérebro da professora?
- Não – disse João.
14. 2. Tentativas de resposta:
2.2 - O absurdo2.2 - O absurdo
Para esta resposta,
nada tem sentido; a
própria procura do
sentido e fundamento
é um absurdo; o
absurdo é o sem-
sentido global, tudo é
fruto do acaso…
Assim, o Homem está entregue
aos seus caprichos e egoísmos…
Porém, os sentidos parcelares da
História e da Natureza obedecem a
um sentido último, a uma
coerência, ordem…
É uma solução aparente,
preguiçosa, derrotista e
comodista. Não é uma
resposta capaz.
Tudo está regido por
leis, princípios…
Como chamar luz à
luz, se não houvesse
escuridão?
15. 2. Tentativas de resposta:
2.3 - A Ciência2.3 - A Ciência
A Ciência na sua
diversidade tem todo
o valor como
resposta parcelar,
provisória e limitada
(e não última) a um
dado ângulo da
realidade…
Contudo, a
Ciência não
responde às
grandes questões
do Homem (do
amor, morte,
sofrimento, mal,
liberdade,
valores, etc.)
A Ciência não deve
ultrapassar o seu campo de
acção e limites, deve evitar
a “invasão” do campo da Fé
(e vice-versa), para não cair:
- em «Cientismo»:
endeusamento de si
própria, ateísmo.
- em Positivismo: atem-se
aos factos perceptíveis
pelos sentidos, rejeita toda
a metafísica.
- em Materialismo: toda a
realidade se reduz à
matéria.
A Ciência e a
Fé devem
operar um
diálogo
construtivo e
respeitador
dos limites de
cada um.
Para
aprofundar:
16. 2. Tentativas de resposta:
2.4 - A Filosofia e a Razão2.4 - A Filosofia e a Razão
Necessariamente, a
filosofia remete para a
questão de Deus
(existência, atributos,
etc.): prende-se com a
Teodiceia (Teologia
natural ou racional),
parte da observação
dos factos para se
elevar até Deus.
Ao longo da história surgiram várias concepções de Deus:
• TEÍSMO: Deus pessoal, distinto do mundo (a de muitos filósofos e do Deus da Bíblia);
• PANTEÍSMO (pan-tudo; theos-Deus) – tudo é Deus; Deus impessoal e confundido com o mundo;
• DEÍSMO: admite um Deus Criador, mas que depois não se interessou mais pelo mundo e o abandonou às leis
físicas naturais; assim, nega a providência divina; além disso, nega a revelação divina e o ensinamento de qualquer
religião organizada, a razão é a úinica via capaz de assegurar a existência de Deus;
• AGNOSTICISMO: impossibilidade de demonstrar a existência (ou inexistência) de Deus, pelo que estão abertos à
sua existência; na prática, é um ateísmo; pode ser teístas (se acreditam em divindades, sem certezas) ou ateístas (não
acredita em divindades);
• ATEÍSMO: nega a existência de Deus; o Universo é produto das leis de desenvolvimento da matéria em evolução.
A filosofia é a ciência do
homem e de tudo aquilo que
ele é capaz de conhecer para
além do domínio sensível;
representa um esforço do
homem para compreender a
sua situação no mundo; é
uma reflexão sobre o
conhecimento e sobre os
valores que dão sentido à
vida humana e à sua acção.
17. 2. Tentativas de resposta:
2.4 - A Filosofia e a Razão2.4 - A Filosofia e a Razão
Já grandes vultos
da filosofia
clássica e pagã
tinham chegado à
ideia de Deus,
apenas com a
Razão humana,
ignorando a
Revelação judeo-
cristã, embora com
formulações
diversas, por
exemplo…
Arché – o
princípio de
tudo
é o infinito.
O ser é;
é incriado,
incorruptível,
só ele é
completo,
imóvel e eterno.
Nous:
inteligência
ou razão
ordenadora
do mundo e
separada
deste.
Ideia de
divindade
que leva o
homem
a procurar em si
o conhecimento
do bem
supremo
e a praticar
a virtude.
Mundo das ideias
(verdadeira
realidade)
/ mundo sensível
(das sombras).
Ideia de Bem
Supremo
e Belo.
Anaximandro
611-546 a.C.
Parmênides
530-460 a.C.
Anaxágoras
499-428 a.C.
Sócrates
470-399 a.C.
Platão
429-384 a.C.
Aristóteles
384-322 a.C.
Plotino
205-270 a.C.
Deus é acto puro,
o primeiro
motor
imóvel, é
causa não
causada;
não é entendido,
porém,
como um deus
providencial.
Misticismo
inspirado
em Platão e
bastante
próximo do
Cristianismo.
Ao longo da
História,
perfila-se
uma multidão
de
Filósofos-crentes,
tais como…
Stº Agostinho
354-430
Descartes
1596-1650
Leibniz
1646-1716
Pascal
1623-1662
Kant
1724-1804
Wittgenstein
1889-1951
O Homem deverá
fazer da sua vida
uma Peregrinação a
Deus, seu Único
e verdadeiro
Destino. Integra
os ensinamento
de Platão.
Deus existe
(res infinita) –
o Homem como ser
que duvida não
pode garantir toda
a verdade, só
um ser Perfeito
o pode conseguir.
Também admite
(como Descartes)
o argumento
Ontológico (do ser
Perfeito), com
algumas
matizações.
«Não mais o Deus
dos Filósofos, mas
o Deus de Abraão,
de Isaac e
de Jacob».
«O coração tem razões
que a razão
não conhece»
Deus é a máxima
realidade e a
máxima idealidade.
Espécie de aspiração
que o homem
percebe que não
possui em si próprio.
«Crer em Deus
quer dizer
compreender
a pergunta acerca
do sentido da vida»
18. Um expoente máximo da filosofia, na
perspectiva cristã é São Tomás de
Aquino (1225-1274). Explica as cinco
vias para chegar à existência de Deus
(não provas em sentido matemático ou
das ciências naturais, pois Deus não é
um facto sensível).
Cinco vias: 1) movimento - primeiro motor;
2) causas eficientes - Causa primeira; 3)
contingência - Ser necessário por si mesmo;
4) graus de perfeição - Ser perfeito por
essência; 5) finalidade - Ser pelo qual todas
as coisas se ordenam para um fim.
2. Tentativas de resposta:
2.4 - A Filosofia e a Razão2.4 - A Filosofia e a Razão
«Variados são os recursos que o homem possui para prosseguir no
conhecimento da verdade, tornando cada vez mais humana a sua existência.
De entre eles sobressai a filosofia, cujo contributo específico é colocar a
questão do sentido da vida e esboçar a resposta: constitui, pois, uma das
tarefas mais nobres da humanidade».
João Paulo II, Carta Encíclica «Fides et Ratio» sobre as relações entre a Fé e a Razão
A Filosofia, a mais alta expressão
da Razão humana, é compatível
com a Revelação e a Fé; mas
encerrada em si, apenas chegará a
um Deus desconhecido, abstracto,
teórico, distante, o «Deus dos
filósofos».
Vai mais longe do que a
Ciência, mas é incapaz
de responder
plenamente à questão
do Homem, terminando
na expectativa, no
silêncio perante o
mistério que sabe
existir, mas não sabe
19. Pretende
responder às
questões
fundamentais
sobre o
Homem, o
mundo, a
história…,
sobre o
sentido e
fundamento
últimos.
2. Tentativas de resposta:
2.5 - A Religião: não-cristãs e2.5 - A Religião: não-cristãs e
CristianismoCristianismo
A Humanidade, em todas as
épocas chegou à ideia de Deus
(monoteísmo) ou de deuses
(politeísmo), «forças»
sobrenaturais, superiores ao
Homem, relacionadas com ele
e com a natureza. A Religião é
um facto universal e surge do
reconhecimento (sentimento
religioso) que a sua vida e o
Universo estão ligados a
Alguém. Religião vem do verbo
latino «religare» e «religari»
que significa ligar ou sentir-se
ligado.
Então, se há tantas religiões
(como veremos a seguir), e
todas procuram o caminho
para a salvação do Homem,
é indiferente pertencer a
uma ou a outra?
Esta resposta terá de
ser dada
paulatinamente noutras
escolas. O cristão deve
estar preparado para
dar razões da sua fé!
Mas para já pode
reflectir, no quadro
seguinte…
Luteranismo Lutero 1524
Anglicanismo Henrique VIII 1534
Presbiterianismo João Knox 1560
Metodismo J & C Wesley 1739
Mórmones Joseph Smith 1830
Testemunhas de Jeová Charles T. Russell 1879
Igreja Católica Jesus Cristo 33
«Tu és
Pedro, e
sobre esta
pedra
edificarei a
mInha
Igreja» (Mt
16, 18)
20. Quais são as
principais
Religiões da
Actualidade?
Cristianismo
(católicos,
protestantes,
ortodoxos).
São todos
aqueles
que aceitam
Jesus
Cristo como
Deus e as
verdades
contidas
no Credo
Niceno.
-Constanti-
-nopolitano.
2. Tentativas de resposta:2. Tentativas de resposta:
2.5 - A Religião: não-cristãs e2.5 - A Religião: não-cristãs e
CristianismoCristianismo
Islamismo
(sunitas e
xiitas).
Hinduísmo Budismo
(theravada e
mahayana)
Judaísmo
Confucionismo
Sihkismo
Espiritismo Fé Bahá’í
Fundador:
Maomé.
Sentido da
Vida:
submissão
a Deus (Alá).
5 pilares:
Credo, Oração,
Esmola,
Ramadão e
Peregrinação
a Meca.
Alcorão.
Meca, Kaaba.
Monoteísta.
Religião mais
antiga.
Sentido
da vida:
alcançar a
perfeição e a
absorção
em Brahman.
Tríade
(politeísmo):
Visní, Shiva
e Brahman.
Vedas.
Rio Ganges.
Sidharta
Gautama (Buda
= iluminado).
Reforma o
Hinduísmo.
Sentido da
vida:
alcançar o
Nirvana,
eliminando os
desejos.
Não fala em
Deus.
Pedras
Angulares:
Torá, Povo,
Terra
Prometida,
Amor de Deus.
Sentido da
Vida:
Encontro com
Deus.
Templo,
Sábado e
Sinagoga.
Monoteísta.
Mistura
elementos
Muçulmanos
com hindús.
Baseia-se nos
Ensinamentos
Religiosos de
10 líderes
Espirituais.
Fundador:
Guru Nanak
(séc.
XV e XVI).
Sem
religião,
Agnósticos
e
Ateus.
Outras
religiões:
-Xamanismo
-Taoísmo
-Jainismo
-Xintoísmo
-Religiões
Tradicionais
Africanas
(animismo,
tribais…),
- Etc.
Novos
Movimentos
Religiosos e
Seitas:
-New Age
-Cientologia
-Mórmones
-Moons
-Adventistas
-Testemunhas
de Jeová,
Etc., etc.
22. Ao lado da REVELAÇÃO JUDEO-CRISTÃ, temos de falar de REVELAÇÃO
NATURAL: como vimos, a multiplicidade e universalidade do fenómeno religioso,
as «Religiões», por um lado, e o esforço de grandes vultos da história humana, os
«Filósofos», por outro lado, chegaram a um conhecimento de Deus muito variável.
3. A Revelação Natural
Revelar = acção de tirar o véu que cobre o rosto. Do latim revelatio (do verbo
revelare, «tirar o véu»). Em teologia significa a manifestação que Deus faz aos
homens das coisas que estavam escondidas tanto sobre Deus como sobre o
mundo.
Mas, o que
é a
Revelação?
Como Se manifesta Deus?
Por dois modos diferentes e
complementares:
1 - REVELAÇÃO NATURAL
(indirecta, porque é feita
através de indícios, do
raciocínio…): através da
natureza e criação;
2 - REVELAÇÃO
SOBRENATURAL (directa ou
propriamente dita): através
dos Profetas e sobretudo da
Palavra incarnada, Jesus
Cristo.
«Porquanto, o que de Deus se
pode conhecer está à vista deles,
já que Deus lho manifestou. Com
efeito, o que é invisível nele - o
seu eterno poder e divindade -
tornou-se visível à inteligência,
desde a criação do mundo, nas
suas obras» (Rom 1, 19-20).
«Muitas vezes e de muitos modos,
falou Deus aos nossos pais, nos
tempos antigos, por meio dos
profetas. Nestes dias, que são os
últimos, Deus falou-nos por meio
do Filho, a quem constituiu
herdeiro de todas as coisas, e por
meio de quem fez o mundo» (Heb
REVELAÇÃO NATURAL OU
INDIRECTA
REVELAÇÃO SOBRENATURAL
OU DIRECTA
23. 3. A Revelação Natural
A doutrina católica da Revelação fala, então, sobre a revelação sobrenatural e a natural e defende que o
conhecimento de Deus pode ser atingido pela razão: «A Santa Igreja, nossa Mãe, atesta e ensina que Deus,
princípio e fim de todas as coisas, pode ser conhecido, com certeza, pela luz natural da razão humana, a
partir das coisas criadas». Se esta capacidade, o homem não poderia acolher a revelação de Deus» (C.I.C.
36). Isto foi afirmado no Concílio Vaticano I.
Esses caminhos para atingir Deus têm como ponto de partida a criação: o mundo material e
a pessoa humana (o mistério do homem, com sua inteligência, atracção pela beleza,
experiência do amor).
O universo é um sinal da
Presença e beleza divinas.
-O MISTÉRIO DO HOMEM:
-O homem, sendo mortal e finito, sente-se,
porém, sedento do Absoluto e Infinito, da
Verdade e da Justiça, do Amor… de Deus!
- A experiência de finitude do homem leva-o
a perguntar pelo sentido da vida
(sofrimento? Morte? Felicidade?..).
- Há algo absoluto no interior do homem:
por exemplo, a consciência que adverte,
aprova, repreende. .. Há injustiças que
bradam ao céu, como a morte de inocentes,
que requer uma “reparação”. Há uma LEI
MORAL no interior do homem (do que é
certo e do que é errado) que exige um
legislador supremo ao homem.
Pela existência e pela
a ordem admirável do
universo (das coisas
infinitamente grandes
e nas infinitamente
pequenas), levam à
existência de Deus.
Na criação vemos que a existência de seres contigentes (seres cuja
existência é indiferente) exige a existência de um ser necessário
(só há um, que é Deus); para explicar a existência dos seres
contingentes há três hipóteses: ou procedem do nada (o que é
absurdo, do nada não pode vir o ser), ou procedem uns dos outros
em série infinita (o que repugna à mente) ou procedem de um
primeiro ser necessário que lhes deu existência).
24. 3. A Revelação Natural
Assim, conhecemos Deus por dois modos: pela razão e pela Revelação (propriamente
dita):
-Somente com a força da razão natural, isto é, sem intervenção especial de Deus podemos
conhecer várias verdades religiosas, por exemplo que há um só Deus, que temos alma,
que existe vida depois da morte, etc. O conjunto de verdades religiosas que o homem pode
conhecer pela simples luz da razão chama-se RELIGIÃO NATURAL.
-A Religião natural não chega: pela razão, Deus só é alcançável indirectamente e não por
um conhecimento de Deus em Si; e permanece em aberto a questão de saber se Deus quer
ser Infinitude silenciosa, fechada em Si, ou comunhão com o homem…
A REVELAÇÃO é a manifestação de Deus e
da Sua vontade acerca da nossa salvação.
Deus revelou-Se ao homem por amor,
oferecendo assim uma resposta
definitiva às interrogações
que o homem faz
sobre o sentido da vida
e sobre o fim da sua vida.
Assim, o conteúdo da
Revelação Natural tem
o carácter de
expectativa, de
Questão e Abertura ao
Mistério Absoluto de
Deus...
…é necessário que aceitemos a Revelação; Pela REVELAÇÃO, Deus sai
ao encontro dos homens, fala-lhes e convida-os a participar da Sua
natureza divina e a ser Seus amigos e filhos…
Veremos a Revelação divina na
próxima Escola: Deus vem ao
encontro do Homem.
25. 4. Um caso concreto de busca de4. Um caso concreto de busca de
Deus: Alexis CarrelDeus: Alexis Carrel
26. 4. Um caso concreto de busca
de Deus: Alexis Carrel
Alexis Carrel foi Prêmio Nobel em Medicina. Perdeu a fé
de sua infância e entregou-se ao materialismo
positivista, sendo descrente e ateu. Aos poucos, porém,
foi tomando consciência de que este não respondia a
perguntas fundamentais do seu coração. Apesar de ser
racionalista e descrente, ofereceu-se em 1903 para
trabalhar como médico acompanhante de algumas
pessoas doentes, ao Santuário de Lourdes; no seu livro
Viagem a Lourdes narra-nos que era sua intenção
estudar com rigor científico, se lá se passasse alguma
coisa de anormal; preparou uma lista de curas que ele
aceitaria como milagre e disse que tal acontecesse se
tornaria um crente fanático ou um insano; por exemplo:
um membro amputado que crescesse de novo ou uma
cura repentina de um tumor canceroso; para ele,
Lourdes não podia ir contra as forças orgânicas; estava
decidido a não ser influenciado pelo que visse.
Alexis Carrel
1873-1944
27. 4. Um caso concreto de busca
de Deus: Alexis Carrel
Escreveu no seu livro :"O Homem esse
Desconhecido". "Ä História foi provada pela ciência,
sendo oito médicos e oito cientistas, dando seus
avais, tanto do corpo lindíssimo de Santa
Bernardete, como o milagre da garota cancerosa,
retirada do hospital, com cancro alastrado no corpo
todo e com 37 quilos“: lá verificou, com todo o rigor
científico, a cura da moléstia.
Ligou-se mais a um caso de uma jovem da qual
diziam os seus médicos que era um caso sem
esperança, bem perto da morte; Carrel observou ela
a ser mergulhada apenas no abdômen, em virtude
de as freiras terem dito que mergulhar far-lhe-ia mal,
pois era muito doente; para espanto de Carrel, ao
sair as feições da mulher pareciam ter mudado;
depois de alguns minutos o tumor no abdómen
desaparecera completamente!
28. 4. Um caso concreto de busca
de Deus: Alexis Carrel
"O homem tem necessidade de Deus como tem necessidade de água e
oxigénio."
No fim da vida, caiu gravemente enfermo; então aguçou-se-lhe o drama do
sentido da vida; resolveu entregar-se a Deus como um menino e pediu os
sacramentos da Igreja. O empurrão decisivo foi-lhe dado ao presenciar a
têmpera forte e heróica de uma órfãzinha. Exclamou então: "Minha salvação
está em que uma pobre ignorante me segure a mão e me guie... Sim; quando
se trata de não morrer como um cão, mas de terminar a vida nobremente, é
somente junto aos humildes adoradores de Deus que os filósofos hão de
buscar lições de Lógica".
Isto não foi mais do que o princípio de uma transformação
interior em Carrel: naquela noite passa em frente da
basílica e lá entra e balbucia uma oração, na qual ainda diz
que «Ainda duvido». Mas isto o impressionou
profundamente, levando-o a uma busca sincera e sequiosa
da verdade. Escreveu contra o materialismo e também
contra a religião acomodada ou de fachada, sem, porém,
chegar a uma crença definida.
29. -Somente Deus pode encher o coração do
homem; só se Ele existir, é que a vida tem
sentido…
«O nosso coração vive inquieto, enquanto
não repousa em Vós»,
Santo Agostinho, Confissões, 1,1.