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Instrumentos da Política Macroeconômica:

Envolve a atuação do governo sobre a capacidade produtiva (produção agregada) e
despesa planejada (demanda agregada) com objetivo de permitir à posição econômica
do pleno emprego, inflação baixa e distribuição justa de renda.

São observadas na:
1. Política Fiscal – O governo atua na arrecadação tributária e no controle das
despesas, funcionando como agente motivador ou inibidor do consumo.


2. Política Monetária - Atuação do governo sobre a quantidade de moeda, crédito e
taxa de juros por meio das seguintes situações:

                           emissões;
                           reservas compulsórias;
                           open market;
                           redesconto;
                           regulamentação sobre credito a taxa de juros.


Política Cambial/Comercial – Está relacionada ao setor externo por meio da taxa      de
câmbio que poderá ser fixa ou flutuante do regime adotado.
3. viabilizam a importação ou exportação, nesse caso utilizando medidas fiscais,     de
crédito e estabelecendo cotas.
4. Política de Renda (Preços e Salários) – Utiliza a política fiscal monetária       ou
cambial. Utilizando controle de preço que será argumento da microeconomia e          da
macroeconomia. Dentro dessa medida teremos o controle da inflação.


DEMANDA AGREGADA(DA) e OFERTA AGREGADA( AO)

São representadas pelos deslocamentos das curvas, onde teremos a aplicações de políticas
econômicas, que podem ser monetária ou fiscal ou de renda.


Contabilidade Social ou Nacional


Representa o sistema de mensuração da totalidade das atividades econômicas.
Demonstramos os pressupostos por meio das seguintes classificações:

      a- As contas procuram medir a produção corrente, é a remuneração de um
serviço;
      b- As contas referem-se a um fluxo, normalmente, de um ano, onde os
agregados correspondem às variáveis fluxos no longo prazo, que é uma dimensão
temporal. Implica na variável estoque que é determinada pelo preço (ponto de
tempo), e
      c- A moeda é neutra porque é considerada uma unidade monetária (padrão).

Considerações:

1. O fluxo monetário representa a contrapartida do fluxo real, isto é, pelo
fornecimento de bens e serviços e remunerações dos fatores de produção que se
constituem:
a- Salário (w) – Remuneração do fator trabalho.
      b- Aluguel (a) – Remuneração dos serviços do fator terra (RN) conhecida como
Renda Nacional.
      c- Lucro (l) = É a remuneração dos serviços do fator Capital físico (prédio e
instalações).
      d- Juros (j) = É a remuneração dos serviços do fator Capital Monetário.

2. Avaliamos o ângulo de cada família pelos proprietários dos fatores de produção
que cuidam das despesas das empresas que será o custo da produção.

Assim a Contabilidade Social avalia o fluxo desses fatores, onde acompanha o giro da
moeda e cria a sua renda.
Cada movimento entre firmas, famílias e pela venda de bens e serviços produtivos
remuneram as famílias, que geram renda, geram consumo, tornando um movimento
sucessivo.

Mensuração da Atividade Econômica
Temos as óticas:
    1. Produto Nacional (PN)
    2. Renda Nacional (RN)
    3. Depesa Nacional (DN)
       Valor adicionado (VA)

Implica na análise do mercado macroeconômico em relação a remuneração.
O fluxo do produto e do rendimento propiciou três óticas que vão ser medidas na
atividade econômica.
Suas características são representadas da seguinte forma:
      1. Produto Nacional – é o valor de todo os bens e serviços finais produzidos
                            em uma economia, durante um determinado período de
                            tempo. Possuem os seguintes variáveis:

                            a) Valor dos preços que permite agregar diferentes
                               bens. Assim a unidade monetária é a moeda;
                            b) Bens e Serviços Finais – são considerados
                               intermediários como matéria-prima e componentes. O
                               propósito é evitar a dupla contagem; e
                            c) Período de Tempo – será definido em mês ou ano.

   2. Despesa Nacional

   É o valor das despesas dos vários agentes (consumidores, empresas, governo e

   estrangeiros) na compra de bens e serviços finais.

   3. Renda Nacional

   É o somatório dos rendimentos pagos as famílias que são proprietárias dos fatores

   de produção, pela utilização dos seus serviços produtivos em um determinado

   período de tempo.
Valor Adicionado – consiste em calcular cada ramo da

                        atividade, adicionando ao valor   do produto final em cada

                        etapa do processo produtivo.

Observando que existem quatro formas diferentes de medir o resultado econômico de

um país:

       1.   Somatório dos produtos finais das empresas produtoras (PN)
       2.   Somatório das despesas dos agentes com o Produto Nacional (DN)
       3.   Somatório de rendimentos, salários, lucro, juros e aluguéis (RN)
       4.   Somatório do valor adicionado dos setores de atividades (VA)


OUTROS AGREGADOS MACROECONÔMICOS

       1. Poupança (S) – é a parcela da renda nacional não consumida no período

       2. Investimentos (I) – é composto pelas seguintes variáveis:
a-bens de consumo

b-bens de investimento (objetivo aumentar a riqueza dos outros)

  Formas de Investimento

       1. É o gasto em bens que representam o aumento da capacidade produtiva
          (taxa de acumulação de capital – TAC)
       2. Bens produzidos que não foram consumidos e serão utilizados para um
          consumo futuro


            Componentes dos Investimentos

            Elementos Básicos:

            Bens de Capital

            Variação de Estoque

* São conhecidos como formação bruta de Kapital Fixo (FBKF)

 Estabelece uma distinção dentro do mercado

 As distinções existentes entre ambos vão depender da oscilação do mercado em

relação aos investimentos e a estrutura planejada
PRODUTO NACIONAL a PREÇO de MERCADO (PNpm) e PRODUTO NACIONAL

a CUSTO de FATORES (PNcf).

  a- PNpm - significa que será medido a partir de valores transacionado no mercado,
ou seja, pelo preço pago pelo consumidor final;
  b- PNcf - é medido a partir dos valores que refletem os custos de remuneração (w,
a, j, l) que correspondem ao preço das fábricas, dos impostos, e não considera o preço
do insumo intermediário, então, como é medido pela visão dos rendimentos,
rigorosamente será a Renda Nacional (RN) a custo de fatores.


Índice de Carga Tributária Bruta

Representa a total arrecadação fiscal do governo, que corresponde aos impostos

indiretos e diretos.

Índice de Carga Tributária Líquida

Representa a diferença da carga tributária bruta e as transferências e subsídios do

setor privado.

Setor Externo

Nas contas nacionais onde temos a relação com os demais países do mundo,

teremos:

      a- Exportação (X) – São transações de compras no estrangeiro de bens e
serviços, ou seja, os gastos externos.
      b- Importações (M) – São as compras no exterior quando gastamos com outros
países.


Renda Líquida dos Fatores Externos (RLFE)

Produto Nacional Bruto (PNB)

Produto Interno Bruto (PIB)

Estes componentes são avaliados através das seguintes variáveis:

     a- PIB – É a renda devida a produção dentre os limites físicos e geográficos de
um país;
     b- PNB – É a renda que pertence efetivamente aos nacionais, incluindo a renda
recebida.
c- RLFE – Significa a remuneração dos ativos pertencentes a estrangeiros,
nesse caso a renda enviada ao exterior (RE) e a renda recebida do exterior (RR).


Despesa Nacional

Envolve os macro setores /macro agentes / macro atores, a saber:

    a- Família ( Demanda Agregada);
    b- Empresas ( Oferta Agregada);
    c- Governo;
    d- Setor Externo ou Estrangeiro
Modelo Keynesiano – Lado Real

  Estamos analisando macro setores (macro agentes) que são:

  Famílias

  Empresas

  Governo – Efeito

  Setor Externo – Macro M

Temos como análise a curva de Demanda Agregada (DA) de bens e serviços que

correlaciona a Contabilidade Social.

C = Demanda de bens e serviços de consumo da família.

I = Demanda de bens e serviços de investimento das empresas.

G = Demanda do Governo

X e M = Demandas líquidas do setor externo.

Assim quando consideramos a renda e o nível de preço estamos avaliando o

comportamento da demanda agregada, que varia inversamente em relação ao nível de

preço.

Curva da Oferta Agregada

Representa a quantidade que o produtor deseja vender no mercado.

Fórmula: OA = RN = PNR , onde RN = renda nacional e PNR = Produto nacional Real.
Principais Diferenças

   1. Oferta Agregada Potencial – corresponde ao pleno emprego de recursos
      (produção máxima possível).
   2. Oferta Agregada Efetiva – refere-se à produção que está efetivamente sendo
      colocada no mercado que pode ocorrer com recursos abaixo do nível do pleno
      emprego.


Keynes atribuía na sua análise o desempenho como conjuntural (CP), onde os modelos

estudados são divididos em:

   1. Desemprego friccional;
   2. Desemprego estrutural ou tecnológico;
   3. Desemprego disfarçado.


  As variáveis que Keynes estudou são – taxa de juros, emprego e moeda.

   1. Desemprego Friccional
      É devido a mobilidade transitória da mão-de-obra (taxa natural de desemprego),

onde podemos caracterizar o trabalhador que sai do campo em busca de emprego na

metrópole.

   2. Desemprego Estrutural ou Tecnológico
      O desenvolvimento do capitalismo é intensivo, isso tende a marginalizar a mão-de-

       obra, sendo um conceito do desemprego de Karl Max, que considera uma reserva

       de desempregador (exército) que levará a proliferação do proletariado.

   3. Desemprego Disfarçado
      A produtividade marginal da mão-de-obra será zero. Neste caso temos uma

       condição de subsistência.

  Hipótese do Modelo Básico Keynesiano

a- Desemprego de Recurso – situa-se no pleno emprego, isto é no modelo simplificado
    que terá as variáveis constantes.
b- Curto Prazo – representa o estoque de capital e de mão-de-obra no nível tecnológico
que deverá ser considerado constante.
c- Oferta Agregada – será fixada decorrente da hipótese no curto prazo que afeta
diretamente a mão-de-obra e o capital onde o nível tecnológico deverá ter o conhecimento.


Como hipóteses simplificadas :
1. Consumo – são contribuições de Keynes para a avaliação econômica, onde o
    consumo agregado é uma função crescente da renda.
 Propensão Marginal a consumir

 Isto representa um aumento na renda que as pessoas vão reservar uma parcela para a

 poupança de forma que o consumo seja menor em termos agregados, assim a PMGC

 será calculada com base nas variações da renda e do consumo e a propensão média

 marginal a consumir será representada pela formula PMGC = C/Y.

 2. Função Investimento – Apresenta uma condição de grande importância para o
    modelo de crescimento e desenvolvimento econômico, temos as seguintes
    situações:
    a- Investimento pela demanda agregada – são instalações, máquinas e
    equipamentos que dão acréscimo à produção.
    b- Investimento para oferta agregada – é a capacidade produtiva.


 3. Gasto do Governo – é em relação a Renda Nacional (RN), pois é visto na
    macroeconomia como uma variável que determina as políticas recessivas e
    expansionistas.


 4. Função Imposto – é a tributação que modifica a função consumo e poupança


 5. Exportação - se relaciona devido a Renda Nacional, que não é afetada, porque atua
    na renda mundial.


 6. Importação – são autônomas porque relacionam com a Renda Nacional.


 7. Demanda Agregada – são as funções anteriores do modelo Keynesiano básico no
    curto prazo.


LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA – é o comportamento da moeda. Na evolução do

mundo a moeda obteve várias modalidades, sendo: sal marinho, fumo, pedra, ouro(Au),

prata, metais semi-preciosos, até chegarmos ao papel-moeda e a moeda fiduciária.

Moeda

Representa um objeto de aceitação geral, que é utilizada na troca de bens e serviços,

onde sua capacidade de pagamento é instantânea.
Como funções a moeda estabeleceu:

         1. Meio ou instrumento de troca;
         2. Unidade de medida ou unidade de conta; e
         3. Reserva de valor.
  Atualmente utilizamos a moeda fiduciária (confiança) sem lastro e garantida por lei.

Com o passar dos tempos, a transferência de moeda fiduciária foi sendo implantada em

relação ao padrão-ouro (estabelecido após a 2ª Guerra Mundial – Sistema Bretton Woods).

Característica:

   a- Oferta de moeda:


 Oferta de moeda:

 Representa os Meios de Pagamento (M) disponível para a coletividade.

 Seu objetivo é medir a liquidez, ou seja, no setor privado produtivo nas suas transações

 de bens e serviços.

 Assim os meios de pagamentos serão representados pelo (M) que atendem as outras

 expressões.

 Oferta de modelo pelo BACEN – O propósito é regular o mercado, através da liquidez a

 ser estabelecida no sistema econômico.

 Quando abordamos o objetivo da oferta de moeda, o Banco Central irá regular o crédito

 em níveis compatíveis com o crescimento do produto.

 Suas funções são:

       a) Banco emissor;
       b) Banco dos bancos; e
       c) Banco do governo.


 Assim, o instrumento de política monetária será a principal função do BACEN que é o

 controle da oferta de moeda, onde temos os seguintes instrumentos:

       a) Emissões;
b)   Reservas obrigatórias dos bancos comerciais (depósito compulsório)
       c)   Operações de mercado aberto;
       d)   Política de redesconto; e
       e)   Regulamentação da moeda e do crédito

 Demanda de Moeda

 É estabelecida através dos motivos para reter dinheiro, onde temos as seguintes

 condições:

 a) Transações;

 b) Precaução; e

 c) Especulação ou Portifólio (carteira de ações).

 Considerações

 1. Motivo Precaução

 Para as pessoas e empresas deverá reter caixa para eventuais despesas, por isso, este

 motivo foi estabelecido de modo a conduzir a movimentação da moeda.

 2. Motivo Transação

 As pessoas mantêm recursos para suas despesas diárias onde efetuam seus

 pagamentos. Por isso temos que observar a manutenção dentro do sistema econômico

   Especulação ou Portifólio - Este motivo foi analisado por Keynes, que deu dimensão

 diferente a moeda no sentido da riqueza do patrimônio.

 Quando as pessoas utilizam a moeda não tem a intenção de correrem risco por isso a

 especulação aborda o mercado secundário.

 LEITURA:

 Estrutura do Sistema Financeiro Nacional

Mercado Monetário – Taxa de juros e nível de preço

Crédito - pessoa física e jurídica (custo/médio e longo prazo)
Capitais-    primário (captação); secundário (compra e venda de papel), intermediação

financeira (Instituições Públicas e Privadas)

Cambial – Valorização e desvalorização da moeda

Tem como objetivo estabelecer os procedimentos através do: Sistema Normativo (normas

e regulamentos) e Sistema Operativo (atende as deliberações estabelecidas pelo

normativo)

 INFLAÇÃO – CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS

 É o aumento contínuo e generalizado dos níveis de preço dos bens e serviços, durante

 um determinado período de tempo.

 Conseqüências:

 Distribuição de renda;

 Balanço de Pagamento (BP);

 Expectativas.

  Motivo:

  Inflação de Demanda
  Inflação de Oferta


  Inflação de Demanda – Quando há uma pressão por parte do consumidor

  Inflação de Oferta – Ocasionada por pressão no insumo (custo de produção)

 ARTICULAÇÃAO ENTRE O LADO REAL E MONETÁRIO

 ANALISE IS - LM

 A análise IS-LM procura sintetizar, em um só gráfico, muitas situações de política

 econômica, por meio de duas curvas.

 As curvas IS e LM resumem os pontos de equilíbrio conjunto do lado monetário e do lado

 real da economia, entre a taxa de juros e o nível de renda nacional.
Supondo, no lado real , uma dada função consumo, poupanca, investimento e um dado

nível de gastos do governo teremos um conjunto de pares de taxas de juros e níveis de

renda de equilíbrio.

Para níveis de juros mais baixos, teremos níveis de investimentos maiores e

consequentemente níveis de renda mais elevados, e, para dado nível de juros mais

elevados, observamos uma queda no investimento e na renda.

Esse conjunto de pares de taxas de juros e níveis de renda é conhecido como curva IS,

que significam investimento e poupança ( Investiment – Saving).

Quando aumentamos os gastos do governo, para uma taxa de juros, teremos um nível de

renda de equilíbrio maior. Assim um aumento de imposto ou uma diminuição de gastos do

governo tem efeito inverso.

No lado monetário da economia, temos que, para um dado nível de renda, teremos uma

demanda de moeda para transação. À medida que aumenta a renda, aumenta a demanda

de moeda para transação. Se o estoque de moeda for fixo, o aumento de renda provoca

um aumento na taxa de juros, pois como aumentou a demanda de moeda, aumenta, o

preço da moeda. Dessa forma, níveis de renda maiores implicam uma taxa de juros maior

ou igual. O conjunto de pares de juros e níveis de equilíbrio da renda é conhecido como

LM, que significam oferta e demanda de moeda (Liquidity- Money).

Veremos que um aumento no estoque de moeda levará a taxas de juros mais elevadas e

a um maior nível de renda.

Evidentemente, tem que haver equilíbrio simultâneo e igual no lado real e monetário da

economia.

Portanto, o ponto onde as duas curvas, IS e LM, se cruzam é o ponto de equilíbrio da

economia.

Concluímos a analise IS-LM permite avaliar o resultado da combinação de políticas

monetárias e fiscais e seus impactos sobre o lado real e monetário simultaneamente.
Suponhamos inicialmente uma economia apenas com dois agentes: empresas e famílias.

DEMONSTRAÇÃO DA CURVA IS

COMENTARIOS

A demonstração da curva faz menção no mercado as funções terão que está em

equilíbrio, cada quadrante representa a condição para estabelecer o que acontece no lado

real, então temos:

Primeiro Quadrante – a função investimento ( I ), negativamente relacionada com a taxa

de juros;

Terceiro Quadrante – o equilíbrio tem os mesmos valores nos dois eixos, por trata-se de

uma linha de 45 graus, neste caso, basta escolher entre dois pontos quaisquer da função

poupança e indica-lo para obter o equilíbrio;

Quarto Quadrante – temos a função poupança, em uma relação direta com a renda,

dependendo do equilíbrio no mercado de bens e serviços;

Segundo Quadrante – a curva IS , que é resultante dos demais quadrantes.

DEMONSTRAÇÃO DA CURVA LM

COMENTARIOS

É o conjunto de combinações de (i )e (y) que equilibram o mercado monetário.

A inclinação da curva LM é positiva( relação direta entre i e y, ao contrario da curva IS).

Como exemplo:

Dado um aumento na taxa de juros (i), cada a demanda de moeda por especulação.

Como    a oferta de moeda é fixada, sobra moeda mais moeda para transações, as

pessoas gastam mais, a demanda agregada aumenta e cresce também o nível da renda

(y).

POLÌITICA MONETÁRIA E POLÍTICA FISCAL
A eficácia em poder de cada política, para aumentar o nível da renda, dependerá das

elasticidades das curvas IS e LM ,isto é, depende da sensibilidade do nível de renda em

relação a variação da taxa de juros.

Então existem mais evidenciais da influencias da taxa de juros sobre as variáveis

monetárias (demanda de moeda), ou seja, as taxas de juros parecem afetar mais a curva

LM do que a IS.

Podemos destacar 3 etapas da curva LM

1) Trecho Clássico – LM não é sensível à taxa de juros, sendo assim a demanda
   especulativa é nula, ou seja, a elasticidade da demanda de moeda em relação a taxa
   de juros é nula. Nessas condições, a política monetária é eficaz e a política fiscal
   ineficaz para aumentar o nível de atividade;
2) Trecho Keynesiano – é a “armadilha da liquidez”, em que a elasticidade da
   demanda de moeda em relação à taxa de juros é infinita. Significa que qualquer
   aumento na oferta de moeda será retido os depósitos especulativos. A política
   monetária é ineficaz e a política fiscal é eficaz, para promover aumento de renda;
3) Trecho Intermediário – rigorosamente, também um trecho keynesiano, neste caso, a
   eficácia das políticas fiscal e monetária depende da inclinação e da posição das
   curvas IS e LM.

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Matéria avi macroeconomia

  • 1. Instrumentos da Política Macroeconômica: Envolve a atuação do governo sobre a capacidade produtiva (produção agregada) e despesa planejada (demanda agregada) com objetivo de permitir à posição econômica do pleno emprego, inflação baixa e distribuição justa de renda. São observadas na: 1. Política Fiscal – O governo atua na arrecadação tributária e no controle das despesas, funcionando como agente motivador ou inibidor do consumo. 2. Política Monetária - Atuação do governo sobre a quantidade de moeda, crédito e taxa de juros por meio das seguintes situações: emissões; reservas compulsórias; open market; redesconto; regulamentação sobre credito a taxa de juros. Política Cambial/Comercial – Está relacionada ao setor externo por meio da taxa de câmbio que poderá ser fixa ou flutuante do regime adotado. 3. viabilizam a importação ou exportação, nesse caso utilizando medidas fiscais, de crédito e estabelecendo cotas. 4. Política de Renda (Preços e Salários) – Utiliza a política fiscal monetária ou cambial. Utilizando controle de preço que será argumento da microeconomia e da macroeconomia. Dentro dessa medida teremos o controle da inflação. DEMANDA AGREGADA(DA) e OFERTA AGREGADA( AO) São representadas pelos deslocamentos das curvas, onde teremos a aplicações de políticas econômicas, que podem ser monetária ou fiscal ou de renda. Contabilidade Social ou Nacional Representa o sistema de mensuração da totalidade das atividades econômicas. Demonstramos os pressupostos por meio das seguintes classificações: a- As contas procuram medir a produção corrente, é a remuneração de um serviço; b- As contas referem-se a um fluxo, normalmente, de um ano, onde os agregados correspondem às variáveis fluxos no longo prazo, que é uma dimensão temporal. Implica na variável estoque que é determinada pelo preço (ponto de tempo), e c- A moeda é neutra porque é considerada uma unidade monetária (padrão). Considerações: 1. O fluxo monetário representa a contrapartida do fluxo real, isto é, pelo fornecimento de bens e serviços e remunerações dos fatores de produção que se constituem:
  • 2. a- Salário (w) – Remuneração do fator trabalho. b- Aluguel (a) – Remuneração dos serviços do fator terra (RN) conhecida como Renda Nacional. c- Lucro (l) = É a remuneração dos serviços do fator Capital físico (prédio e instalações). d- Juros (j) = É a remuneração dos serviços do fator Capital Monetário. 2. Avaliamos o ângulo de cada família pelos proprietários dos fatores de produção que cuidam das despesas das empresas que será o custo da produção. Assim a Contabilidade Social avalia o fluxo desses fatores, onde acompanha o giro da moeda e cria a sua renda. Cada movimento entre firmas, famílias e pela venda de bens e serviços produtivos remuneram as famílias, que geram renda, geram consumo, tornando um movimento sucessivo. Mensuração da Atividade Econômica Temos as óticas: 1. Produto Nacional (PN) 2. Renda Nacional (RN) 3. Depesa Nacional (DN) Valor adicionado (VA) Implica na análise do mercado macroeconômico em relação a remuneração. O fluxo do produto e do rendimento propiciou três óticas que vão ser medidas na atividade econômica. Suas características são representadas da seguinte forma: 1. Produto Nacional – é o valor de todo os bens e serviços finais produzidos em uma economia, durante um determinado período de tempo. Possuem os seguintes variáveis: a) Valor dos preços que permite agregar diferentes bens. Assim a unidade monetária é a moeda; b) Bens e Serviços Finais – são considerados intermediários como matéria-prima e componentes. O propósito é evitar a dupla contagem; e c) Período de Tempo – será definido em mês ou ano. 2. Despesa Nacional É o valor das despesas dos vários agentes (consumidores, empresas, governo e estrangeiros) na compra de bens e serviços finais. 3. Renda Nacional É o somatório dos rendimentos pagos as famílias que são proprietárias dos fatores de produção, pela utilização dos seus serviços produtivos em um determinado período de tempo.
  • 3. Valor Adicionado – consiste em calcular cada ramo da atividade, adicionando ao valor do produto final em cada etapa do processo produtivo. Observando que existem quatro formas diferentes de medir o resultado econômico de um país: 1. Somatório dos produtos finais das empresas produtoras (PN) 2. Somatório das despesas dos agentes com o Produto Nacional (DN) 3. Somatório de rendimentos, salários, lucro, juros e aluguéis (RN) 4. Somatório do valor adicionado dos setores de atividades (VA) OUTROS AGREGADOS MACROECONÔMICOS 1. Poupança (S) – é a parcela da renda nacional não consumida no período 2. Investimentos (I) – é composto pelas seguintes variáveis: a-bens de consumo b-bens de investimento (objetivo aumentar a riqueza dos outros) Formas de Investimento 1. É o gasto em bens que representam o aumento da capacidade produtiva (taxa de acumulação de capital – TAC) 2. Bens produzidos que não foram consumidos e serão utilizados para um consumo futuro Componentes dos Investimentos Elementos Básicos: Bens de Capital Variação de Estoque * São conhecidos como formação bruta de Kapital Fixo (FBKF) Estabelece uma distinção dentro do mercado As distinções existentes entre ambos vão depender da oscilação do mercado em relação aos investimentos e a estrutura planejada
  • 4. PRODUTO NACIONAL a PREÇO de MERCADO (PNpm) e PRODUTO NACIONAL a CUSTO de FATORES (PNcf). a- PNpm - significa que será medido a partir de valores transacionado no mercado, ou seja, pelo preço pago pelo consumidor final; b- PNcf - é medido a partir dos valores que refletem os custos de remuneração (w, a, j, l) que correspondem ao preço das fábricas, dos impostos, e não considera o preço do insumo intermediário, então, como é medido pela visão dos rendimentos, rigorosamente será a Renda Nacional (RN) a custo de fatores. Índice de Carga Tributária Bruta Representa a total arrecadação fiscal do governo, que corresponde aos impostos indiretos e diretos. Índice de Carga Tributária Líquida Representa a diferença da carga tributária bruta e as transferências e subsídios do setor privado. Setor Externo Nas contas nacionais onde temos a relação com os demais países do mundo, teremos: a- Exportação (X) – São transações de compras no estrangeiro de bens e serviços, ou seja, os gastos externos. b- Importações (M) – São as compras no exterior quando gastamos com outros países. Renda Líquida dos Fatores Externos (RLFE) Produto Nacional Bruto (PNB) Produto Interno Bruto (PIB) Estes componentes são avaliados através das seguintes variáveis: a- PIB – É a renda devida a produção dentre os limites físicos e geográficos de um país; b- PNB – É a renda que pertence efetivamente aos nacionais, incluindo a renda recebida.
  • 5. c- RLFE – Significa a remuneração dos ativos pertencentes a estrangeiros, nesse caso a renda enviada ao exterior (RE) e a renda recebida do exterior (RR). Despesa Nacional Envolve os macro setores /macro agentes / macro atores, a saber: a- Família ( Demanda Agregada); b- Empresas ( Oferta Agregada); c- Governo; d- Setor Externo ou Estrangeiro Modelo Keynesiano – Lado Real Estamos analisando macro setores (macro agentes) que são: Famílias Empresas Governo – Efeito Setor Externo – Macro M Temos como análise a curva de Demanda Agregada (DA) de bens e serviços que correlaciona a Contabilidade Social. C = Demanda de bens e serviços de consumo da família. I = Demanda de bens e serviços de investimento das empresas. G = Demanda do Governo X e M = Demandas líquidas do setor externo. Assim quando consideramos a renda e o nível de preço estamos avaliando o comportamento da demanda agregada, que varia inversamente em relação ao nível de preço. Curva da Oferta Agregada Representa a quantidade que o produtor deseja vender no mercado. Fórmula: OA = RN = PNR , onde RN = renda nacional e PNR = Produto nacional Real.
  • 6. Principais Diferenças 1. Oferta Agregada Potencial – corresponde ao pleno emprego de recursos (produção máxima possível). 2. Oferta Agregada Efetiva – refere-se à produção que está efetivamente sendo colocada no mercado que pode ocorrer com recursos abaixo do nível do pleno emprego. Keynes atribuía na sua análise o desempenho como conjuntural (CP), onde os modelos estudados são divididos em: 1. Desemprego friccional; 2. Desemprego estrutural ou tecnológico; 3. Desemprego disfarçado. As variáveis que Keynes estudou são – taxa de juros, emprego e moeda. 1. Desemprego Friccional É devido a mobilidade transitória da mão-de-obra (taxa natural de desemprego), onde podemos caracterizar o trabalhador que sai do campo em busca de emprego na metrópole. 2. Desemprego Estrutural ou Tecnológico O desenvolvimento do capitalismo é intensivo, isso tende a marginalizar a mão-de- obra, sendo um conceito do desemprego de Karl Max, que considera uma reserva de desempregador (exército) que levará a proliferação do proletariado. 3. Desemprego Disfarçado A produtividade marginal da mão-de-obra será zero. Neste caso temos uma condição de subsistência. Hipótese do Modelo Básico Keynesiano a- Desemprego de Recurso – situa-se no pleno emprego, isto é no modelo simplificado que terá as variáveis constantes. b- Curto Prazo – representa o estoque de capital e de mão-de-obra no nível tecnológico que deverá ser considerado constante. c- Oferta Agregada – será fixada decorrente da hipótese no curto prazo que afeta diretamente a mão-de-obra e o capital onde o nível tecnológico deverá ter o conhecimento. Como hipóteses simplificadas :
  • 7. 1. Consumo – são contribuições de Keynes para a avaliação econômica, onde o consumo agregado é uma função crescente da renda. Propensão Marginal a consumir Isto representa um aumento na renda que as pessoas vão reservar uma parcela para a poupança de forma que o consumo seja menor em termos agregados, assim a PMGC será calculada com base nas variações da renda e do consumo e a propensão média marginal a consumir será representada pela formula PMGC = C/Y. 2. Função Investimento – Apresenta uma condição de grande importância para o modelo de crescimento e desenvolvimento econômico, temos as seguintes situações: a- Investimento pela demanda agregada – são instalações, máquinas e equipamentos que dão acréscimo à produção. b- Investimento para oferta agregada – é a capacidade produtiva. 3. Gasto do Governo – é em relação a Renda Nacional (RN), pois é visto na macroeconomia como uma variável que determina as políticas recessivas e expansionistas. 4. Função Imposto – é a tributação que modifica a função consumo e poupança 5. Exportação - se relaciona devido a Renda Nacional, que não é afetada, porque atua na renda mundial. 6. Importação – são autônomas porque relacionam com a Renda Nacional. 7. Demanda Agregada – são as funções anteriores do modelo Keynesiano básico no curto prazo. LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA – é o comportamento da moeda. Na evolução do mundo a moeda obteve várias modalidades, sendo: sal marinho, fumo, pedra, ouro(Au), prata, metais semi-preciosos, até chegarmos ao papel-moeda e a moeda fiduciária. Moeda Representa um objeto de aceitação geral, que é utilizada na troca de bens e serviços, onde sua capacidade de pagamento é instantânea.
  • 8. Como funções a moeda estabeleceu: 1. Meio ou instrumento de troca; 2. Unidade de medida ou unidade de conta; e 3. Reserva de valor. Atualmente utilizamos a moeda fiduciária (confiança) sem lastro e garantida por lei. Com o passar dos tempos, a transferência de moeda fiduciária foi sendo implantada em relação ao padrão-ouro (estabelecido após a 2ª Guerra Mundial – Sistema Bretton Woods). Característica: a- Oferta de moeda: Oferta de moeda: Representa os Meios de Pagamento (M) disponível para a coletividade. Seu objetivo é medir a liquidez, ou seja, no setor privado produtivo nas suas transações de bens e serviços. Assim os meios de pagamentos serão representados pelo (M) que atendem as outras expressões. Oferta de modelo pelo BACEN – O propósito é regular o mercado, através da liquidez a ser estabelecida no sistema econômico. Quando abordamos o objetivo da oferta de moeda, o Banco Central irá regular o crédito em níveis compatíveis com o crescimento do produto. Suas funções são: a) Banco emissor; b) Banco dos bancos; e c) Banco do governo. Assim, o instrumento de política monetária será a principal função do BACEN que é o controle da oferta de moeda, onde temos os seguintes instrumentos: a) Emissões;
  • 9. b) Reservas obrigatórias dos bancos comerciais (depósito compulsório) c) Operações de mercado aberto; d) Política de redesconto; e e) Regulamentação da moeda e do crédito Demanda de Moeda É estabelecida através dos motivos para reter dinheiro, onde temos as seguintes condições: a) Transações; b) Precaução; e c) Especulação ou Portifólio (carteira de ações). Considerações 1. Motivo Precaução Para as pessoas e empresas deverá reter caixa para eventuais despesas, por isso, este motivo foi estabelecido de modo a conduzir a movimentação da moeda. 2. Motivo Transação As pessoas mantêm recursos para suas despesas diárias onde efetuam seus pagamentos. Por isso temos que observar a manutenção dentro do sistema econômico Especulação ou Portifólio - Este motivo foi analisado por Keynes, que deu dimensão diferente a moeda no sentido da riqueza do patrimônio. Quando as pessoas utilizam a moeda não tem a intenção de correrem risco por isso a especulação aborda o mercado secundário. LEITURA: Estrutura do Sistema Financeiro Nacional Mercado Monetário – Taxa de juros e nível de preço Crédito - pessoa física e jurídica (custo/médio e longo prazo)
  • 10. Capitais- primário (captação); secundário (compra e venda de papel), intermediação financeira (Instituições Públicas e Privadas) Cambial – Valorização e desvalorização da moeda Tem como objetivo estabelecer os procedimentos através do: Sistema Normativo (normas e regulamentos) e Sistema Operativo (atende as deliberações estabelecidas pelo normativo) INFLAÇÃO – CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS É o aumento contínuo e generalizado dos níveis de preço dos bens e serviços, durante um determinado período de tempo. Conseqüências: Distribuição de renda; Balanço de Pagamento (BP); Expectativas. Motivo: Inflação de Demanda Inflação de Oferta Inflação de Demanda – Quando há uma pressão por parte do consumidor Inflação de Oferta – Ocasionada por pressão no insumo (custo de produção) ARTICULAÇÃAO ENTRE O LADO REAL E MONETÁRIO ANALISE IS - LM A análise IS-LM procura sintetizar, em um só gráfico, muitas situações de política econômica, por meio de duas curvas. As curvas IS e LM resumem os pontos de equilíbrio conjunto do lado monetário e do lado real da economia, entre a taxa de juros e o nível de renda nacional.
  • 11. Supondo, no lado real , uma dada função consumo, poupanca, investimento e um dado nível de gastos do governo teremos um conjunto de pares de taxas de juros e níveis de renda de equilíbrio. Para níveis de juros mais baixos, teremos níveis de investimentos maiores e consequentemente níveis de renda mais elevados, e, para dado nível de juros mais elevados, observamos uma queda no investimento e na renda. Esse conjunto de pares de taxas de juros e níveis de renda é conhecido como curva IS, que significam investimento e poupança ( Investiment – Saving). Quando aumentamos os gastos do governo, para uma taxa de juros, teremos um nível de renda de equilíbrio maior. Assim um aumento de imposto ou uma diminuição de gastos do governo tem efeito inverso. No lado monetário da economia, temos que, para um dado nível de renda, teremos uma demanda de moeda para transação. À medida que aumenta a renda, aumenta a demanda de moeda para transação. Se o estoque de moeda for fixo, o aumento de renda provoca um aumento na taxa de juros, pois como aumentou a demanda de moeda, aumenta, o preço da moeda. Dessa forma, níveis de renda maiores implicam uma taxa de juros maior ou igual. O conjunto de pares de juros e níveis de equilíbrio da renda é conhecido como LM, que significam oferta e demanda de moeda (Liquidity- Money). Veremos que um aumento no estoque de moeda levará a taxas de juros mais elevadas e a um maior nível de renda. Evidentemente, tem que haver equilíbrio simultâneo e igual no lado real e monetário da economia. Portanto, o ponto onde as duas curvas, IS e LM, se cruzam é o ponto de equilíbrio da economia. Concluímos a analise IS-LM permite avaliar o resultado da combinação de políticas monetárias e fiscais e seus impactos sobre o lado real e monetário simultaneamente.
  • 12. Suponhamos inicialmente uma economia apenas com dois agentes: empresas e famílias. DEMONSTRAÇÃO DA CURVA IS COMENTARIOS A demonstração da curva faz menção no mercado as funções terão que está em equilíbrio, cada quadrante representa a condição para estabelecer o que acontece no lado real, então temos: Primeiro Quadrante – a função investimento ( I ), negativamente relacionada com a taxa de juros; Terceiro Quadrante – o equilíbrio tem os mesmos valores nos dois eixos, por trata-se de uma linha de 45 graus, neste caso, basta escolher entre dois pontos quaisquer da função poupança e indica-lo para obter o equilíbrio; Quarto Quadrante – temos a função poupança, em uma relação direta com a renda, dependendo do equilíbrio no mercado de bens e serviços; Segundo Quadrante – a curva IS , que é resultante dos demais quadrantes. DEMONSTRAÇÃO DA CURVA LM COMENTARIOS É o conjunto de combinações de (i )e (y) que equilibram o mercado monetário. A inclinação da curva LM é positiva( relação direta entre i e y, ao contrario da curva IS). Como exemplo: Dado um aumento na taxa de juros (i), cada a demanda de moeda por especulação. Como a oferta de moeda é fixada, sobra moeda mais moeda para transações, as pessoas gastam mais, a demanda agregada aumenta e cresce também o nível da renda (y). POLÌITICA MONETÁRIA E POLÍTICA FISCAL
  • 13. A eficácia em poder de cada política, para aumentar o nível da renda, dependerá das elasticidades das curvas IS e LM ,isto é, depende da sensibilidade do nível de renda em relação a variação da taxa de juros. Então existem mais evidenciais da influencias da taxa de juros sobre as variáveis monetárias (demanda de moeda), ou seja, as taxas de juros parecem afetar mais a curva LM do que a IS. Podemos destacar 3 etapas da curva LM 1) Trecho Clássico – LM não é sensível à taxa de juros, sendo assim a demanda especulativa é nula, ou seja, a elasticidade da demanda de moeda em relação a taxa de juros é nula. Nessas condições, a política monetária é eficaz e a política fiscal ineficaz para aumentar o nível de atividade; 2) Trecho Keynesiano – é a “armadilha da liquidez”, em que a elasticidade da demanda de moeda em relação à taxa de juros é infinita. Significa que qualquer aumento na oferta de moeda será retido os depósitos especulativos. A política monetária é ineficaz e a política fiscal é eficaz, para promover aumento de renda; 3) Trecho Intermediário – rigorosamente, também um trecho keynesiano, neste caso, a eficácia das políticas fiscal e monetária depende da inclinação e da posição das curvas IS e LM.