SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 45
Os três níveis de análise da
Macroeconomia
Explicação
 Com base em dados estatísticos, a
macroeconomia permite, associada a
técnicas econométricas*, encontrar
justificativas para os fenômenos ocorridos
no passado. É através dela que se pode
verificar se os argumentos econômicos se
comportam conforme o previsto ou, ao
contrário, porque apresentaram disfunções
e as razões para que isso ocorresse.
*Econometria é um conjunto de ferramentas estatísticas com o objetivo de entender
a relação entre variáveis econômicas através da aplicação de um modelo matemático.
Previsão
 A Previsão, por sua vez, permite aos
economistas, também através de técnicas
econométricas, simular o comportamento das
variáveis agregadas para o futuro, sempre em
função das observações ocorridas no passado.
Com a utilização de duas ou mais variáveis
agregadas, a análise de previsão poderá
mostrar os caminhos que a economia poderá
percorrer em busca do seu equilíbrio.
Ação Política
 Esta nas mãos do Governo e esta calcada
nas simulações das previsões;
 A interpretação dos dados faz da
macroeconomia uma teoria especulativa
com grandes controvérsias;
 Apesar de trabalharem sobre um mesmo
conjunto de dados, a análise da conjuntura
econômica de um economista pode ser
totalmente divergente de outro.
Cinco problemas básicos fundamentais
que justificam os três níveis de análise
a) Flutuação do nível de utilização dos recursos
produtivos (emprego e desemprego);
b) Nível geral de preços (deflação e inflação);
c) Taxa de crescimento da capacidade
produtiva ao crescimento vegetativo da
população;
d) Papel do governo como elemento de
controle da atividade econômica; e
e) Funcionamento de uma determinada
economia e sua relação com a economia
internacional.
Política fiscal, política monetária, política
cambial, política comercial internacional e
política de rendas.
Política fiscal: Ação do Governo com relação
aos gastos e receitas (impostos e taxas).
 Crescimento e emprego: aumento dos gastos
públicos e/ou redução da carga tributária, com
finalidade de estimular o consumo e o
investimento;
 Redução da Inflação: redução dos gastos
governamentais e aumento da carga tributária,
com finalidade de inibir o consumo e o
investimento, diminuindo, assim, a demanda
agregada da economia.
Política monetária: Principais instrumentos
 Controle direto da quantidade de dinheiro em
circulação (emissões);
 Operação no mercado aberto;
 Fixação da taxa de reservas: Custódia pelo
BACEN sobre depósitos;
 Fixação de taxa de redesconto: BACEN como
banco dos bancos; e
 Controle seletivos de créditos.
Objetivos dessa política
 Se for crescimento econômico: o governo
aumenta o estoque monetário. Ex: compra
títulos públicos ou diminui a taxa de reserva.
(maior liquidez da economia); (aumenta a margem de créditos/empréstimo)
 Se for controle da inflação: o governo deve
diminuir o estoque monetário. Ex: aumentando
a taxa de reserva compulsória ou vendendo
títulos no open market*. (menor liquidez da economia); (reduz a
margem de créditos/empréstimo)
*Operações de mercado aberto.
Política cambial
 Baseia-se na administração da taxa (ou taxas)
de câmbio e no controle de operações
cambiais. Apesar de estar indiretamente
ligada à política monetária, se destaca desta
por atuar mais diretamente sobre todas as
variáveis relacionadas às transações
econômicas com o exterior.
Política comercial internacional
 Ações do governo que estimulam ou inibem o
comércio exterior, podendo ser de ordem:
 Fiscal: aplicação de tarifas sobre o preço
internacional dos produtos importados;
 Quantitativas: fixação de cotas de importação.
 Burocráticas: certificados de origem e vistos
consulares.
Política de rendas
 Política de interferência do governo na
formação de preços por meio de
congelamento de preços e salários, fixação de
reajustes salariais, etc.
 O Produto Nacional Bruto (PNB) é dado pelo
valor de mercado de todos os bens e serviços
finais produzidos na economia em um dado
período de tempo (geralmente um ano).
 O PNB é a medida básica da atividade
econômica. Inclui itens como roupas, serviços
médicos e etc.
Para o bem-estar geral de uma
nação, depende basicamente...
 a) da quantidade de recursos disponíveis;
 b) da eficiência na utilização desses recursos
na produção de bens e serviços.
A razão para isso é...
 Quanto maior a quantidade de recursos
disponíveis e a eficiência na utilização dos
mesmos maior será o Produto Nacional gerado
e, consequentemente, maior deverá ser o
nível de bem-estar geral da nação, já que
maior será o conjunto de opções oferecidas
aos consumidores no atendimento de suas
necessidades.
Em linhas gerais...
 O Produto Nacional é um indicador, ainda que
discutível, do bem estar da sociedade. Além
disso o cômputo* do PNB é importante porque
permite avaliar o desempenho da economia
em diferentes período.
*cômputo: cálculo; contagem; conta; soma.
Medindo o Produto Total:
Soma de coisas heterogêneas
 O objeto central para possibilitar a soma dos
diversos bens e serviços produzidos na
economia é o preço de cada um deles,
expresso em unidades monetárias.
 Calcula-se o valor monetário de cada bem
para depois somar o total desses valores,
chegando, dessa forma, ao conceito de
Produto Total para um determinado ano.
Em sínteses...
 O valor da produção de automóveis será dado
pela quantidade produzida de automóveis
multiplicada pelo seu preço. O mesmo
raciocínio deve ser estendido aos outros bens.
 Exemplificando: Suponhamos uma economia
bastante simples que produza apenas cinco
tipos de bens. O quadro a seguir fornece o
tipo de produto, a unidade de medida, a
quantidade produzida e o respectivo preço de
mercado.
MEDINDO O PRODUTO NACIONAL BRUTO
Bem Unidade de Medida Preço ($) Quantidade
A Litros R$ 50,00 200
B Dúzia R$ 10,00 3
C Galões R$ 30,00 60
D Quilos R$ 0,50 500
E Metros R$ 8,00 120
O PNB nessa economia hipotética
será dado por:
PNB = (PaxQa) + (PbxQb) + (PcxQc) + (PdxQd) + (PexQe)
Substituindo as siglas da expressão acima por seus
respectivos valores. Obtemos:
PNB = (50,00x200) + (10,00x3) + (30,00x60) + (0,50x500) + (8,00x120)
PNB = 10.000,00 + 30,00 + 1.800,00 + 250,00 + 960,00
PNB = 13.040,00
O cálculo do PNB feito para essa economia simples
pode ser utilizado em uma economia mais complexa,
incluindo bens, como livros e camisas, e serviços,
como transporte ou uma consulta médica, desde que
tenham preços e, portanto, possam ser somados,
como foi apresentado acima.
O problema da dupla contagem
 Ao medirmos a produção de um país, surge um
grande problema, que é a possibilidade de
computarmos mais de uma vez um bem no
Produto Nacional, acabando por superestimá-lo.
 Devemos, portanto, excluir os chamados bens
intermediários do nosso cálculo, uma vez que
eles já estão incluídos no valor do produto final.
Exemplificando...
 Devemos considerar apenas o valor do
automóvel como parte do PNB. O valor de
todos os componentes utilizados em sua
montagem, tais como, pneus, aço, vidro
produzidos por outras empresas, já está
incluído no preço do veículo. Se incluíssemos
o valor dos bens intermediários no cômputo
do PNB, estaríamos incorrendo no erro da
dupla (mais precisamente, da múltipla)
contagem.
PNB Per Capita
 O PNB per capita é obtido dividindo-se o PNB
pela população:
=
PNB
população
PNB per capita =
PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)
 Refere-se ao valor agregado de todos os bens e
serviços finais produzidos dentro do território
econômico do país, independentemente da
nacionalidade dos proprietários da unidades
produtoras desses bens e serviços. Exclui as
transações intermediárias, isto é, ele é medido
a preço de mercado.
Renda líquida dos
fatores externos (RLFE)
 A RLFE dividi-se em Renda Enviada ao Exterior
(RE) e Renda Recebida do Exterior (RR)
Diferença entre PIB e PNB:
RLEE é desconsiderada do calculo do PIB e
considerada para o calculo do PNB
 A Renda Enviada ao Exterior (RE) é o
resultado das transferências de rendas de
estrangeiros obtidas no Brasil e enviadas a
seus países de origem, sob forma de remessa
de lucros, royalties, juros e outras remessas
técnicas.
 A Renda Recebida do Exterior (RR) diz
respeito à renda que recebemos devido à
produção de nossas empresas no exterior.
Assim, temos:
RLFE = RR – RE
Assim,
PNB = PIB + RLFE
Desta forma, se:
RR > RE  RLFE > 0 então PNB < PIB;
ou se
RR < RE  RLFE < 0 então PNB > PIB
A origem e a evolução da moeda
Seis fases diferentes
 Era da troca de mercadorias
 Vegetação, caça... trocas entre comunidades
 Era da mercadoria-moeda
 Um único produto como referencial de troca
 Era da moeda metálica
 Metais: cobre, bronze, ferro, ouro, prata.
 Era da moeda-papel
 Certificado que representava os metais
 A moeda fidunciária (ou papel-moeda)
 Emissão independente do metal
 A moeda bancária
 Depósitos à vista e a curto prazo, cheque ou
ordens de pagamento.
As funções da moeda
 Meio ou instrumento de troca: função mais
importante, dias de hoje: mão-de-obra 
moeda  bens e serviços.
 Medida de valor: bens e serviços assumem
a forma de preço, moeda como ponto de
referência para avaliação dos bens. (registros
contábeis)
 Reserva de valor: quando retida de
circulação torna-se entesouramento, estoque
de riqueza. (depósitos)
 Padrão de pagamento diferido: vendas a
crédito, produto entregue sem pagamento
imediato, valor de pagamento futuro. (produto
entregue ao comprador sem pagamento imediato, deixando
expresso o valor do pagamento futuro)
INFLAÇÃO
 Processo persistente de aumento do nível
geral de preços, o que resulta em perda do
poder aquisitivo da moeda.
 A inflação é considerada um fenômeno
generalizado, pois os aumentos dos preços
não ocorrem apenas sobre um conjunto de
preços ou sobre um setor específico da
economia.
 Altas esporádicas de preço devido, por
exemplo, a flutuações sazonais não podem ser
confundidas com inflação. A inflação significa
aumento simultâneo de um grande número de
preços.
 O problema inflacionário não ocorre apenas
em economias em desenvolvimento, como a
brasileira. Nos dias de hoje é um fenômeno
universal, que traz grandes consequências
políticas, econômicas e sociais.
EFEITOS DA INFLAÇÃO
 Distribuição de renda: redução do poder
aquisitivo dos seguimentos da população que
dependem de rendimentos fixos, com prazo
legal de reajuste. Ex: assalariados,
proprietários de imóveis (perde no rendimento
/ ganha na valorização do imóvel).
 Quem possui renda livre, como firmas e
especuladores são beneficiados. Fatos que
contribuem para um distribuição de renda
injusta.
 Alocação de recursos: modifica o perfil de
investimentos dos agentes econômicos,
podendo trazer sérias implicações de cunho
social. Isso ocorre em função da resistência
que os investidores têm em alocar seus
recursos em projetos de longa maturação,
preferindo os de curto prazo e, até mesmo, os
especulativos.
 Balanço de pagamentos: se a elevação dos
preços internos se dá em um ritmo superior
aos aumentos de preços internacionais, os
produtos produzidos internamente podem
ficar mais caros do que os bens produzidos
externamente.
 Isso pode dificultar as exportações e
estimular as importações, diminuindo o saldo
da balança comercial (exportações menos
importações).
Exportações < Importações
 O Governo poderá promover desvalorizações
cambiais, objetivando aumentar as exportações
e reduzir as importações. Tal procedimento,
entretanto, pode encarecer importações de
produtos essenciais, tais como o petróleo. O
encarecimento desses produtos acaba por
elevar os custos de produção, podendo essa
elevação de custos ser repassada para os
preços.
IMPORTAÇÕES
 Renda nacional: aumento da produção e
renda, crescimento do país, maior demanda
de importados. (relação direta: RN 
importações)
 Taxa de Câmbio (R$/US$): desvalorização
cambial  importadores pagará mais caro,
desestimulo das importações. (relação
inversa: desvalorização cambial 
importações)
 Preços externos (US$): elevação de preços em
(US$) dos importados  diminuição das
importações brasileiras. (relação inversa: preço
em US$ dos importados  importações)
 Preço dos produtos produzidos internamente
(R$): elevação dos preços dos produtos internos
 substituição por similares importados, mais
importações. (relação direta: preços internos 
importações)
 Barreiras tarifárias e não tarifárias às
importações: imposição de barreiras tarifárias
e não-tarifárias às importações  diminuição
de produtos importados. (relação direta:
imposição de barreiras tarifárias e não
tarifárias  importações)
EXPORTAÇÕES
 Renda mundial: aumento na renda mundial 
estimula o comércio internacional  aumento
das exportações nacionais. (relação direta:
renda mundial  exportações)
 Taxa de câmbio (R$/US$): desvalorização
cambial  estimula exportações. (relação
direta: desvalorização cambial  exportações)
 Preços externos (US$): elevação nos preços
externos dos produtos por nós exportados 
eleva as exportações. (relação direta: preços
externos dos produtos nacionais 
exportações)
 Preços internos (R$): aumento nos preços
internos dos produtos exportáveis  estimula o
aumento das vendas no mercado interno 
diminui importações. (relação inversa: preços
internos  exportações.
 Incentivos às exportações: incentivos às
exportações, sejam de ordem fiscal (isenções
de impostos), creditícios (o produtor nacional
consegue financiamento a juros subsidiados),
ou de natureza burocrática  estimula as
exportações. (relação direta: aumento de
incentivos  exportações)

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Economia 1 __aula_15___22_04_2014
Economia 1 __aula_15___22_04_2014Economia 1 __aula_15___22_04_2014
Economia 1 __aula_15___22_04_2014Marcelo da Mata
 
Economia aula 7 - a macroeconomia keynesiana
Economia   aula 7 - a macroeconomia keynesianaEconomia   aula 7 - a macroeconomia keynesiana
Economia aula 7 - a macroeconomia keynesianaFelipe Leo
 
402 macroeconomia-i-caderno-de-exercicios-para-exame-resolvidos
402 macroeconomia-i-caderno-de-exercicios-para-exame-resolvidos402 macroeconomia-i-caderno-de-exercicios-para-exame-resolvidos
402 macroeconomia-i-caderno-de-exercicios-para-exame-resolvidosRonne Seles
 
Economia em exercícios – apresentação
Economia em exercícios – apresentaçãoEconomia em exercícios – apresentação
Economia em exercícios – apresentaçãoFelipe Leo
 
Economia – aula 0 – a elasticidade e suas aplicações
Economia – aula 0 – a elasticidade e suas aplicaçõesEconomia – aula 0 – a elasticidade e suas aplicações
Economia – aula 0 – a elasticidade e suas aplicaçõesFelipe Leo
 
Cap1macro 110223114444-phpapp01
Cap1macro 110223114444-phpapp01Cap1macro 110223114444-phpapp01
Cap1macro 110223114444-phpapp01Vanessa Alves
 
Finanças Em Marketing Aula 02
Finanças Em Marketing   Aula 02Finanças Em Marketing   Aula 02
Finanças Em Marketing Aula 02Douglas Miquelof
 
Aula de macroeconomia
Aula de macroeconomiaAula de macroeconomia
Aula de macroeconomiaAmanda Pontar
 
Economia – a economia intertemporal parte 3
Economia – a economia intertemporal parte 3Economia – a economia intertemporal parte 3
Economia – a economia intertemporal parte 3Felipe Leo
 
Trade-off Inflação e Desemprego e Inconsistência Dinâmica
Trade-off Inflação e Desemprego e Inconsistência DinâmicaTrade-off Inflação e Desemprego e Inconsistência Dinâmica
Trade-off Inflação e Desemprego e Inconsistência DinâmicaRoseli Silva
 
Macroeconomia
MacroeconomiaMacroeconomia
Macroeconomiabevevino
 
O Que é a Macroeconomia?
O Que é a Macroeconomia?O Que é a Macroeconomia?
O Que é a Macroeconomia?elliando dias
 
Modelos Macro com Metas de Inflação para graduação
Modelos Macro com Metas de Inflação para graduaçãoModelos Macro com Metas de Inflação para graduação
Modelos Macro com Metas de Inflação para graduaçãoRoseli Silva
 

Mais procurados (20)

Economia 1 __aula_15___22_04_2014
Economia 1 __aula_15___22_04_2014Economia 1 __aula_15___22_04_2014
Economia 1 __aula_15___22_04_2014
 
Macroeconomia resumo
Macroeconomia resumoMacroeconomia resumo
Macroeconomia resumo
 
Resumo macroeconomia espm
Resumo macroeconomia espmResumo macroeconomia espm
Resumo macroeconomia espm
 
Economia aula 7 - a macroeconomia keynesiana
Economia   aula 7 - a macroeconomia keynesianaEconomia   aula 7 - a macroeconomia keynesiana
Economia aula 7 - a macroeconomia keynesiana
 
402 macroeconomia-i-caderno-de-exercicios-para-exame-resolvidos
402 macroeconomia-i-caderno-de-exercicios-para-exame-resolvidos402 macroeconomia-i-caderno-de-exercicios-para-exame-resolvidos
402 macroeconomia-i-caderno-de-exercicios-para-exame-resolvidos
 
Macroeconomia - Inflação
Macroeconomia - Inflação Macroeconomia - Inflação
Macroeconomia - Inflação
 
Unidade 5 parte 1
Unidade 5   parte 1Unidade 5   parte 1
Unidade 5 parte 1
 
Cap12 macro
Cap12 macroCap12 macro
Cap12 macro
 
Economia em exercícios – apresentação
Economia em exercícios – apresentaçãoEconomia em exercícios – apresentação
Economia em exercícios – apresentação
 
Economia – aula 0 – a elasticidade e suas aplicações
Economia – aula 0 – a elasticidade e suas aplicaçõesEconomia – aula 0 – a elasticidade e suas aplicações
Economia – aula 0 – a elasticidade e suas aplicações
 
Cap1macro 110223114444-phpapp01
Cap1macro 110223114444-phpapp01Cap1macro 110223114444-phpapp01
Cap1macro 110223114444-phpapp01
 
Finanças Em Marketing Aula 02
Finanças Em Marketing   Aula 02Finanças Em Marketing   Aula 02
Finanças Em Marketing Aula 02
 
Aula de macroeconomia
Aula de macroeconomiaAula de macroeconomia
Aula de macroeconomia
 
Economia – a economia intertemporal parte 3
Economia – a economia intertemporal parte 3Economia – a economia intertemporal parte 3
Economia – a economia intertemporal parte 3
 
Trade-off Inflação e Desemprego e Inconsistência Dinâmica
Trade-off Inflação e Desemprego e Inconsistência DinâmicaTrade-off Inflação e Desemprego e Inconsistência Dinâmica
Trade-off Inflação e Desemprego e Inconsistência Dinâmica
 
Politica cambial e desenvolvimento económico
Politica cambial e desenvolvimento económicoPolitica cambial e desenvolvimento económico
Politica cambial e desenvolvimento económico
 
Macroeconomia
MacroeconomiaMacroeconomia
Macroeconomia
 
O Que é a Macroeconomia?
O Que é a Macroeconomia?O Que é a Macroeconomia?
O Que é a Macroeconomia?
 
Unidade 5 parte 2
Unidade 5   parte 2Unidade 5   parte 2
Unidade 5 parte 2
 
Modelos Macro com Metas de Inflação para graduação
Modelos Macro com Metas de Inflação para graduaçãoModelos Macro com Metas de Inflação para graduação
Modelos Macro com Metas de Inflação para graduação
 

Semelhante a Os três níveis de análise da Macroeconomia: explicação, previsão e ação política

Matéria avi macroeconomia
Matéria avi  macroeconomiaMatéria avi  macroeconomia
Matéria avi macroeconomiaAlexandra Peres
 
Cap2macro 110223114603-phpapp02
Cap2macro 110223114603-phpapp02Cap2macro 110223114603-phpapp02
Cap2macro 110223114603-phpapp02Vanessa Alves
 
Renda nacional e Bem-estar Econômico
Renda nacional e Bem-estar EconômicoRenda nacional e Bem-estar Econômico
Renda nacional e Bem-estar EconômicoLuciano Pires
 
Economia
EconomiaEconomia
Economiavdsilva
 
aula de inflacao 20201026.pdf
aula de inflacao 20201026.pdfaula de inflacao 20201026.pdf
aula de inflacao 20201026.pdfRoxane Dias
 
Aula_6_-__Mercado_de_Bens_I_-_taxa_de_c_mbio 2.pdf
Aula_6_-__Mercado_de_Bens_I_-_taxa_de_c_mbio 2.pdfAula_6_-__Mercado_de_Bens_I_-_taxa_de_c_mbio 2.pdf
Aula_6_-__Mercado_de_Bens_I_-_taxa_de_c_mbio 2.pdf25spwpksgw
 
Aula Teorica sobre Contas Nacionais-1.ppt
Aula Teorica sobre Contas Nacionais-1.pptAula Teorica sobre Contas Nacionais-1.ppt
Aula Teorica sobre Contas Nacionais-1.pptdiodatojose
 
Opticas do rendimento e da despesa
Opticas do rendimento e da despesaOpticas do rendimento e da despesa
Opticas do rendimento e da despesaduartealbuquerque
 
aula1_2016_LES0200.pn contabilidade naci
aula1_2016_LES0200.pn contabilidade naciaula1_2016_LES0200.pn contabilidade naci
aula1_2016_LES0200.pn contabilidade naciericap22092
 
Indicadores econômicos
Indicadores econômicosIndicadores econômicos
Indicadores econômicosSuzana Dias
 
Economia apres. 2010 10-4
Economia apres. 2010 10-4Economia apres. 2010 10-4
Economia apres. 2010 10-4Yuri Silver
 
Economia apres. 2010 10-4
Economia apres. 2010 10-4Economia apres. 2010 10-4
Economia apres. 2010 10-4Yuri Silver
 
Resumo capítulo 23
Resumo capítulo 23Resumo capítulo 23
Resumo capítulo 23Aline Schons
 
Contabilidade social i unidade
Contabilidade social i unidadeContabilidade social i unidade
Contabilidade social i unidadeEwerton Uchôa
 

Semelhante a Os três níveis de análise da Macroeconomia: explicação, previsão e ação política (20)

Matéria avi macroeconomia
Matéria avi  macroeconomiaMatéria avi  macroeconomia
Matéria avi macroeconomia
 
Cap2macro 110223114603-phpapp02
Cap2macro 110223114603-phpapp02Cap2macro 110223114603-phpapp02
Cap2macro 110223114603-phpapp02
 
Cap2 macro
Cap2 macroCap2 macro
Cap2 macro
 
Renda nacional e Bem-estar Econômico
Renda nacional e Bem-estar EconômicoRenda nacional e Bem-estar Econômico
Renda nacional e Bem-estar Econômico
 
Economia
EconomiaEconomia
Economia
 
aula de inflacao 20201026.pdf
aula de inflacao 20201026.pdfaula de inflacao 20201026.pdf
aula de inflacao 20201026.pdf
 
Introdução às Análises Macroeconômicas
Introdução às Análises MacroeconômicasIntrodução às Análises Macroeconômicas
Introdução às Análises Macroeconômicas
 
Aula_6_-__Mercado_de_Bens_I_-_taxa_de_c_mbio 2.pdf
Aula_6_-__Mercado_de_Bens_I_-_taxa_de_c_mbio 2.pdfAula_6_-__Mercado_de_Bens_I_-_taxa_de_c_mbio 2.pdf
Aula_6_-__Mercado_de_Bens_I_-_taxa_de_c_mbio 2.pdf
 
Aula Teorica sobre Contas Nacionais-1.ppt
Aula Teorica sobre Contas Nacionais-1.pptAula Teorica sobre Contas Nacionais-1.ppt
Aula Teorica sobre Contas Nacionais-1.ppt
 
Opticas do rendimento e da despesa
Opticas do rendimento e da despesaOpticas do rendimento e da despesa
Opticas do rendimento e da despesa
 
aula1_2016_LES0200.pn contabilidade naci
aula1_2016_LES0200.pn contabilidade naciaula1_2016_LES0200.pn contabilidade naci
aula1_2016_LES0200.pn contabilidade naci
 
Indicadores econômicos
Indicadores econômicosIndicadores econômicos
Indicadores econômicos
 
ea11_proposta 1 (2).pdf
ea11_proposta 1 (2).pdfea11_proposta 1 (2).pdf
ea11_proposta 1 (2).pdf
 
ea11_proposta 1.pdf
ea11_proposta 1.pdfea11_proposta 1.pdf
ea11_proposta 1.pdf
 
ea11_proposta 1 (3).pdf
ea11_proposta 1 (3).pdfea11_proposta 1 (3).pdf
ea11_proposta 1 (3).pdf
 
Economia apres. 2010 10-4
Economia apres. 2010 10-4Economia apres. 2010 10-4
Economia apres. 2010 10-4
 
Economia apres. 2010 10-4
Economia apres. 2010 10-4Economia apres. 2010 10-4
Economia apres. 2010 10-4
 
Inflação
InflaçãoInflação
Inflação
 
Resumo capítulo 23
Resumo capítulo 23Resumo capítulo 23
Resumo capítulo 23
 
Contabilidade social i unidade
Contabilidade social i unidadeContabilidade social i unidade
Contabilidade social i unidade
 

Os três níveis de análise da Macroeconomia: explicação, previsão e ação política

  • 1. Os três níveis de análise da Macroeconomia
  • 2. Explicação  Com base em dados estatísticos, a macroeconomia permite, associada a técnicas econométricas*, encontrar justificativas para os fenômenos ocorridos no passado. É através dela que se pode verificar se os argumentos econômicos se comportam conforme o previsto ou, ao contrário, porque apresentaram disfunções e as razões para que isso ocorresse. *Econometria é um conjunto de ferramentas estatísticas com o objetivo de entender a relação entre variáveis econômicas através da aplicação de um modelo matemático.
  • 3. Previsão  A Previsão, por sua vez, permite aos economistas, também através de técnicas econométricas, simular o comportamento das variáveis agregadas para o futuro, sempre em função das observações ocorridas no passado. Com a utilização de duas ou mais variáveis agregadas, a análise de previsão poderá mostrar os caminhos que a economia poderá percorrer em busca do seu equilíbrio.
  • 4. Ação Política  Esta nas mãos do Governo e esta calcada nas simulações das previsões;  A interpretação dos dados faz da macroeconomia uma teoria especulativa com grandes controvérsias;  Apesar de trabalharem sobre um mesmo conjunto de dados, a análise da conjuntura econômica de um economista pode ser totalmente divergente de outro.
  • 5. Cinco problemas básicos fundamentais que justificam os três níveis de análise a) Flutuação do nível de utilização dos recursos produtivos (emprego e desemprego); b) Nível geral de preços (deflação e inflação); c) Taxa de crescimento da capacidade produtiva ao crescimento vegetativo da população; d) Papel do governo como elemento de controle da atividade econômica; e e) Funcionamento de uma determinada economia e sua relação com a economia internacional.
  • 6. Política fiscal, política monetária, política cambial, política comercial internacional e política de rendas.
  • 7. Política fiscal: Ação do Governo com relação aos gastos e receitas (impostos e taxas).  Crescimento e emprego: aumento dos gastos públicos e/ou redução da carga tributária, com finalidade de estimular o consumo e o investimento;  Redução da Inflação: redução dos gastos governamentais e aumento da carga tributária, com finalidade de inibir o consumo e o investimento, diminuindo, assim, a demanda agregada da economia.
  • 8. Política monetária: Principais instrumentos  Controle direto da quantidade de dinheiro em circulação (emissões);  Operação no mercado aberto;  Fixação da taxa de reservas: Custódia pelo BACEN sobre depósitos;  Fixação de taxa de redesconto: BACEN como banco dos bancos; e  Controle seletivos de créditos.
  • 9. Objetivos dessa política  Se for crescimento econômico: o governo aumenta o estoque monetário. Ex: compra títulos públicos ou diminui a taxa de reserva. (maior liquidez da economia); (aumenta a margem de créditos/empréstimo)  Se for controle da inflação: o governo deve diminuir o estoque monetário. Ex: aumentando a taxa de reserva compulsória ou vendendo títulos no open market*. (menor liquidez da economia); (reduz a margem de créditos/empréstimo) *Operações de mercado aberto.
  • 10. Política cambial  Baseia-se na administração da taxa (ou taxas) de câmbio e no controle de operações cambiais. Apesar de estar indiretamente ligada à política monetária, se destaca desta por atuar mais diretamente sobre todas as variáveis relacionadas às transações econômicas com o exterior.
  • 11. Política comercial internacional  Ações do governo que estimulam ou inibem o comércio exterior, podendo ser de ordem:  Fiscal: aplicação de tarifas sobre o preço internacional dos produtos importados;  Quantitativas: fixação de cotas de importação.  Burocráticas: certificados de origem e vistos consulares.
  • 12. Política de rendas  Política de interferência do governo na formação de preços por meio de congelamento de preços e salários, fixação de reajustes salariais, etc.
  • 13.
  • 14.  O Produto Nacional Bruto (PNB) é dado pelo valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos na economia em um dado período de tempo (geralmente um ano).  O PNB é a medida básica da atividade econômica. Inclui itens como roupas, serviços médicos e etc.
  • 15. Para o bem-estar geral de uma nação, depende basicamente...  a) da quantidade de recursos disponíveis;  b) da eficiência na utilização desses recursos na produção de bens e serviços. A razão para isso é...
  • 16.  Quanto maior a quantidade de recursos disponíveis e a eficiência na utilização dos mesmos maior será o Produto Nacional gerado e, consequentemente, maior deverá ser o nível de bem-estar geral da nação, já que maior será o conjunto de opções oferecidas aos consumidores no atendimento de suas necessidades.
  • 17. Em linhas gerais...  O Produto Nacional é um indicador, ainda que discutível, do bem estar da sociedade. Além disso o cômputo* do PNB é importante porque permite avaliar o desempenho da economia em diferentes período. *cômputo: cálculo; contagem; conta; soma.
  • 18. Medindo o Produto Total: Soma de coisas heterogêneas  O objeto central para possibilitar a soma dos diversos bens e serviços produzidos na economia é o preço de cada um deles, expresso em unidades monetárias.  Calcula-se o valor monetário de cada bem para depois somar o total desses valores, chegando, dessa forma, ao conceito de Produto Total para um determinado ano.
  • 19. Em sínteses...  O valor da produção de automóveis será dado pela quantidade produzida de automóveis multiplicada pelo seu preço. O mesmo raciocínio deve ser estendido aos outros bens.  Exemplificando: Suponhamos uma economia bastante simples que produza apenas cinco tipos de bens. O quadro a seguir fornece o tipo de produto, a unidade de medida, a quantidade produzida e o respectivo preço de mercado.
  • 20. MEDINDO O PRODUTO NACIONAL BRUTO Bem Unidade de Medida Preço ($) Quantidade A Litros R$ 50,00 200 B Dúzia R$ 10,00 3 C Galões R$ 30,00 60 D Quilos R$ 0,50 500 E Metros R$ 8,00 120
  • 21. O PNB nessa economia hipotética será dado por: PNB = (PaxQa) + (PbxQb) + (PcxQc) + (PdxQd) + (PexQe) Substituindo as siglas da expressão acima por seus respectivos valores. Obtemos: PNB = (50,00x200) + (10,00x3) + (30,00x60) + (0,50x500) + (8,00x120) PNB = 10.000,00 + 30,00 + 1.800,00 + 250,00 + 960,00 PNB = 13.040,00 O cálculo do PNB feito para essa economia simples pode ser utilizado em uma economia mais complexa, incluindo bens, como livros e camisas, e serviços, como transporte ou uma consulta médica, desde que tenham preços e, portanto, possam ser somados, como foi apresentado acima.
  • 22. O problema da dupla contagem  Ao medirmos a produção de um país, surge um grande problema, que é a possibilidade de computarmos mais de uma vez um bem no Produto Nacional, acabando por superestimá-lo.  Devemos, portanto, excluir os chamados bens intermediários do nosso cálculo, uma vez que eles já estão incluídos no valor do produto final.
  • 23. Exemplificando...  Devemos considerar apenas o valor do automóvel como parte do PNB. O valor de todos os componentes utilizados em sua montagem, tais como, pneus, aço, vidro produzidos por outras empresas, já está incluído no preço do veículo. Se incluíssemos o valor dos bens intermediários no cômputo do PNB, estaríamos incorrendo no erro da dupla (mais precisamente, da múltipla) contagem.
  • 24. PNB Per Capita  O PNB per capita é obtido dividindo-se o PNB pela população: = PNB população PNB per capita =
  • 25. PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)  Refere-se ao valor agregado de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do território econômico do país, independentemente da nacionalidade dos proprietários da unidades produtoras desses bens e serviços. Exclui as transações intermediárias, isto é, ele é medido a preço de mercado.
  • 26. Renda líquida dos fatores externos (RLFE)  A RLFE dividi-se em Renda Enviada ao Exterior (RE) e Renda Recebida do Exterior (RR) Diferença entre PIB e PNB: RLEE é desconsiderada do calculo do PIB e considerada para o calculo do PNB
  • 27.  A Renda Enviada ao Exterior (RE) é o resultado das transferências de rendas de estrangeiros obtidas no Brasil e enviadas a seus países de origem, sob forma de remessa de lucros, royalties, juros e outras remessas técnicas.  A Renda Recebida do Exterior (RR) diz respeito à renda que recebemos devido à produção de nossas empresas no exterior.
  • 28. Assim, temos: RLFE = RR – RE Assim, PNB = PIB + RLFE Desta forma, se: RR > RE  RLFE > 0 então PNB < PIB; ou se RR < RE  RLFE < 0 então PNB > PIB
  • 29. A origem e a evolução da moeda Seis fases diferentes  Era da troca de mercadorias  Vegetação, caça... trocas entre comunidades  Era da mercadoria-moeda  Um único produto como referencial de troca  Era da moeda metálica  Metais: cobre, bronze, ferro, ouro, prata.
  • 30.  Era da moeda-papel  Certificado que representava os metais  A moeda fidunciária (ou papel-moeda)  Emissão independente do metal  A moeda bancária  Depósitos à vista e a curto prazo, cheque ou ordens de pagamento.
  • 31. As funções da moeda  Meio ou instrumento de troca: função mais importante, dias de hoje: mão-de-obra  moeda  bens e serviços.  Medida de valor: bens e serviços assumem a forma de preço, moeda como ponto de referência para avaliação dos bens. (registros contábeis)
  • 32.  Reserva de valor: quando retida de circulação torna-se entesouramento, estoque de riqueza. (depósitos)  Padrão de pagamento diferido: vendas a crédito, produto entregue sem pagamento imediato, valor de pagamento futuro. (produto entregue ao comprador sem pagamento imediato, deixando expresso o valor do pagamento futuro)
  • 33. INFLAÇÃO  Processo persistente de aumento do nível geral de preços, o que resulta em perda do poder aquisitivo da moeda.  A inflação é considerada um fenômeno generalizado, pois os aumentos dos preços não ocorrem apenas sobre um conjunto de preços ou sobre um setor específico da economia.
  • 34.  Altas esporádicas de preço devido, por exemplo, a flutuações sazonais não podem ser confundidas com inflação. A inflação significa aumento simultâneo de um grande número de preços.  O problema inflacionário não ocorre apenas em economias em desenvolvimento, como a brasileira. Nos dias de hoje é um fenômeno universal, que traz grandes consequências políticas, econômicas e sociais.
  • 35. EFEITOS DA INFLAÇÃO  Distribuição de renda: redução do poder aquisitivo dos seguimentos da população que dependem de rendimentos fixos, com prazo legal de reajuste. Ex: assalariados, proprietários de imóveis (perde no rendimento / ganha na valorização do imóvel).  Quem possui renda livre, como firmas e especuladores são beneficiados. Fatos que contribuem para um distribuição de renda injusta.
  • 36.  Alocação de recursos: modifica o perfil de investimentos dos agentes econômicos, podendo trazer sérias implicações de cunho social. Isso ocorre em função da resistência que os investidores têm em alocar seus recursos em projetos de longa maturação, preferindo os de curto prazo e, até mesmo, os especulativos.
  • 37.  Balanço de pagamentos: se a elevação dos preços internos se dá em um ritmo superior aos aumentos de preços internacionais, os produtos produzidos internamente podem ficar mais caros do que os bens produzidos externamente.  Isso pode dificultar as exportações e estimular as importações, diminuindo o saldo da balança comercial (exportações menos importações). Exportações < Importações
  • 38.  O Governo poderá promover desvalorizações cambiais, objetivando aumentar as exportações e reduzir as importações. Tal procedimento, entretanto, pode encarecer importações de produtos essenciais, tais como o petróleo. O encarecimento desses produtos acaba por elevar os custos de produção, podendo essa elevação de custos ser repassada para os preços.
  • 39.
  • 40. IMPORTAÇÕES  Renda nacional: aumento da produção e renda, crescimento do país, maior demanda de importados. (relação direta: RN  importações)  Taxa de Câmbio (R$/US$): desvalorização cambial  importadores pagará mais caro, desestimulo das importações. (relação inversa: desvalorização cambial  importações)
  • 41.  Preços externos (US$): elevação de preços em (US$) dos importados  diminuição das importações brasileiras. (relação inversa: preço em US$ dos importados  importações)  Preço dos produtos produzidos internamente (R$): elevação dos preços dos produtos internos  substituição por similares importados, mais importações. (relação direta: preços internos  importações)
  • 42.  Barreiras tarifárias e não tarifárias às importações: imposição de barreiras tarifárias e não-tarifárias às importações  diminuição de produtos importados. (relação direta: imposição de barreiras tarifárias e não tarifárias  importações)
  • 43. EXPORTAÇÕES  Renda mundial: aumento na renda mundial  estimula o comércio internacional  aumento das exportações nacionais. (relação direta: renda mundial  exportações)  Taxa de câmbio (R$/US$): desvalorização cambial  estimula exportações. (relação direta: desvalorização cambial  exportações)
  • 44.  Preços externos (US$): elevação nos preços externos dos produtos por nós exportados  eleva as exportações. (relação direta: preços externos dos produtos nacionais  exportações)  Preços internos (R$): aumento nos preços internos dos produtos exportáveis  estimula o aumento das vendas no mercado interno  diminui importações. (relação inversa: preços internos  exportações.
  • 45.  Incentivos às exportações: incentivos às exportações, sejam de ordem fiscal (isenções de impostos), creditícios (o produtor nacional consegue financiamento a juros subsidiados), ou de natureza burocrática  estimula as exportações. (relação direta: aumento de incentivos  exportações)