O documento discute a evolução do conceito de cultura na antropologia. Inicialmente, a antropologia evolucionista via as culturas de forma hierárquica, considerando as culturas europeias como mais avançadas. Posteriormente, passou-se a reconhecer a cultura como categoria social e não biológica, e a antropologia passou a ser feita de forma participativa, em contato com os povos estudados. Atualmente, reconhece-se a diversidade cultural e as trocas culturais, sem hierarquizações.
O documento descreve a evolução do pensamento antropológico de Tylor, Boas e Malinowski. Tylor defendia um evolucionismo cultural universalista, enquanto Boas pregava o particularismo cultural, destacando as singularidades de cada povo. Já Malinowski fundou a antropologia funcionalista, analisando o papel de cada elemento cultural no conjunto da sociedade.
O documento discute a evolução da democracia desde sua origem na Grécia Antiga até a democracia moderna. A democracia clássica na Grécia era direta e limitada aos cidadãos livres, enquanto a democracia moderna é representativa e baseada nos princípios de separação de poderes e direitos individuais. A democracia só se tornou um valor universal após a Segunda Guerra Mundial na luta contra regimes autoritários.
Um dos principais temas discutidos pela atualidade é a presença na mídia na vida das pessoas como uma forma de manipulação das massas.
Assim, a chamada Escola de Frankfurt estuda os fenômenos que levam à chamada sociedade de massa a se tornarem homogêneos, estudando os efeitos do capitalismo sob a ótica da sociedade pós moderna.
São diversos autores, como Adorno, Horkheimer, Benjamin, Marcuse e Habermas, que adentram temas como dominação, indústria cultural, poder, diálogo e comunicação.
O documento descreve os principais pontos sobre o nascimento da sociologia como disciplina acadêmica, incluindo a Revolução Industrial, a Revolução Francesa e o surgimento do capitalismo como fatores que levaram ao seu desenvolvimento. Também apresenta os principais pensadores fundadores da sociologia como Comte e Durkheim, e suas abordagens teóricas.
A indústria cultural é composta por empresas que produzem cultura visando lucro através de meios como TV, rádio e entretenimento, manipulando a sociedade para aumentar o consumo e moldar hábitos. Ela domina a sociedade usando estereótipos para fazer as pessoas acreditarem em determinados modelos de vida, muitas vezes sem que percebam a manipulação. No Brasil, devido à desigualdade, a indústria cultural não apresenta homogeneidade na sociedade de consumo.
O documento discute as classes sociais na sociedade capitalista. Define classe social como grupos estratificados com base na propriedade, renda, consumo, educação e poder. Explora como as desigualdades são estruturadas na sociedade capitalista e como a mobilidade entre classes é maior do que em outras sociedades, mas ainda existem barreiras.
O documento discute o conceito de etnocentrismo, que é quando uma cultura se vê como superior às demais e julga outras culturas como bárbaras ou selvagens. Ao longo da história, a cultura européia adotou uma visão etnocêntrica ao colonizar outros continentes, considerando povos como os indígenas como inferiores. O etnocentrismo levou a conflitos e tentativas de impor valores europeus às culturas conquistadas.
O QUE É SOCIOLOGIA?
Introdução à Sociologia
O ESTUDO DA SOCIOLOGIA
”A sociologia é a ciência que estuda o ser social e as relações de sociabilidade (ou sociais)”.
A Sociologia serve para compreendermos a sociedade, as mudanças e os problemas sociais.
O ESTUDO DA SOCIOLOGIA
Enquanto a Psicologia estuda o indivíduo, a Sociologia estuda os fenômenos sociais, compreendendo as diferentes formas de constituição das sociedades e suas culturas.
A Sociologia se formou na consolidação do capitalismo.
A Sociologia faz parte das ciências sociais.
1 - A SOCIOLOGIA É UMA CIÊNCIA
1) Possui métodos (uma maneira de olhar para a realidade social, com conceitos, formas de classificação, etc.);
2) Possui instrumentos (ferramentas de abordagem dessa realidade, como entrevistas, pesquisa de campos, etc.) próprios;
3) Se propõe a EXPLICAR os fenômenos sociais se distinguindo do senso comum.
2 - A SOCIOLOGIA ESTUDA O ”SER SOCIAL”
Ser mais que biológico; (Mogli, Tarzan, Kasper Houser);
Indivíduo moderno, membro de uma tribo ou clã, pertencente a uma determinada classe, ou grupo social, etc;
Indivíduo que não herdou valores, gostos e costumes por transmissão genética, mas sim por meio de um aprendizado, por um processo de socialização (sistema de símbolos, compartilhados das experiências gorilas).
O QUE HUMANIZA AS PESSOAS SÃO AS RELAÇÕES SOCIAIS
Existem alguns casos documentados de crianças que se perderam e passaram a viver em completo isolamento, distante da sociedade.
Elas são denominadas “crianças selvagens”.
Tais crianças vivem como animais e perdem os hábitos de falar e andar como pessoas tidas como normais.
MOGLI, O MENINO LOBO.
Tais histórias têm sido relatadas inicialmente a partir do século XVIII, onde crianças ficaram desaparecidas em ambientes selvagens por um longo período de tempo e que posteriormente foram encontradas.
De de início, devido seus diferentes padrões de comportamento, foram tidas como “crianças especiais”,
Esse padrão diferenciado de comportamento ocorria pois desde pequenos eles viveram e foram criados por animais, passando a adquirir traços destes animais como o modo de andar e com ausência da fala que fora substituída por grunhidos, sendo assim vistas como selvagens.
Estes casos de crianças selvagens reafirmam que somos seres culturais, ou seja, seres adaptados de acordo com a sociedade a qual somos inseridas.
“Crianças selvagens” são um exemplo de que não basta apenas herança genética para tornarmo-nos humanos mas também convívio social.
A natureza as deu a herança genética, que lhes dá aparência física e traços humanos, mas o meio a qual foram inseridas não as deu estimulo para ter comportamento, reações e sentimentos dos demais seres humanos que vivem no meio social.
O documento descreve a evolução do pensamento antropológico de Tylor, Boas e Malinowski. Tylor defendia um evolucionismo cultural universalista, enquanto Boas pregava o particularismo cultural, destacando as singularidades de cada povo. Já Malinowski fundou a antropologia funcionalista, analisando o papel de cada elemento cultural no conjunto da sociedade.
O documento discute a evolução da democracia desde sua origem na Grécia Antiga até a democracia moderna. A democracia clássica na Grécia era direta e limitada aos cidadãos livres, enquanto a democracia moderna é representativa e baseada nos princípios de separação de poderes e direitos individuais. A democracia só se tornou um valor universal após a Segunda Guerra Mundial na luta contra regimes autoritários.
Um dos principais temas discutidos pela atualidade é a presença na mídia na vida das pessoas como uma forma de manipulação das massas.
Assim, a chamada Escola de Frankfurt estuda os fenômenos que levam à chamada sociedade de massa a se tornarem homogêneos, estudando os efeitos do capitalismo sob a ótica da sociedade pós moderna.
São diversos autores, como Adorno, Horkheimer, Benjamin, Marcuse e Habermas, que adentram temas como dominação, indústria cultural, poder, diálogo e comunicação.
O documento descreve os principais pontos sobre o nascimento da sociologia como disciplina acadêmica, incluindo a Revolução Industrial, a Revolução Francesa e o surgimento do capitalismo como fatores que levaram ao seu desenvolvimento. Também apresenta os principais pensadores fundadores da sociologia como Comte e Durkheim, e suas abordagens teóricas.
A indústria cultural é composta por empresas que produzem cultura visando lucro através de meios como TV, rádio e entretenimento, manipulando a sociedade para aumentar o consumo e moldar hábitos. Ela domina a sociedade usando estereótipos para fazer as pessoas acreditarem em determinados modelos de vida, muitas vezes sem que percebam a manipulação. No Brasil, devido à desigualdade, a indústria cultural não apresenta homogeneidade na sociedade de consumo.
O documento discute as classes sociais na sociedade capitalista. Define classe social como grupos estratificados com base na propriedade, renda, consumo, educação e poder. Explora como as desigualdades são estruturadas na sociedade capitalista e como a mobilidade entre classes é maior do que em outras sociedades, mas ainda existem barreiras.
O documento discute o conceito de etnocentrismo, que é quando uma cultura se vê como superior às demais e julga outras culturas como bárbaras ou selvagens. Ao longo da história, a cultura européia adotou uma visão etnocêntrica ao colonizar outros continentes, considerando povos como os indígenas como inferiores. O etnocentrismo levou a conflitos e tentativas de impor valores europeus às culturas conquistadas.
O QUE É SOCIOLOGIA?
Introdução à Sociologia
O ESTUDO DA SOCIOLOGIA
”A sociologia é a ciência que estuda o ser social e as relações de sociabilidade (ou sociais)”.
A Sociologia serve para compreendermos a sociedade, as mudanças e os problemas sociais.
O ESTUDO DA SOCIOLOGIA
Enquanto a Psicologia estuda o indivíduo, a Sociologia estuda os fenômenos sociais, compreendendo as diferentes formas de constituição das sociedades e suas culturas.
A Sociologia se formou na consolidação do capitalismo.
A Sociologia faz parte das ciências sociais.
1 - A SOCIOLOGIA É UMA CIÊNCIA
1) Possui métodos (uma maneira de olhar para a realidade social, com conceitos, formas de classificação, etc.);
2) Possui instrumentos (ferramentas de abordagem dessa realidade, como entrevistas, pesquisa de campos, etc.) próprios;
3) Se propõe a EXPLICAR os fenômenos sociais se distinguindo do senso comum.
2 - A SOCIOLOGIA ESTUDA O ”SER SOCIAL”
Ser mais que biológico; (Mogli, Tarzan, Kasper Houser);
Indivíduo moderno, membro de uma tribo ou clã, pertencente a uma determinada classe, ou grupo social, etc;
Indivíduo que não herdou valores, gostos e costumes por transmissão genética, mas sim por meio de um aprendizado, por um processo de socialização (sistema de símbolos, compartilhados das experiências gorilas).
O QUE HUMANIZA AS PESSOAS SÃO AS RELAÇÕES SOCIAIS
Existem alguns casos documentados de crianças que se perderam e passaram a viver em completo isolamento, distante da sociedade.
Elas são denominadas “crianças selvagens”.
Tais crianças vivem como animais e perdem os hábitos de falar e andar como pessoas tidas como normais.
MOGLI, O MENINO LOBO.
Tais histórias têm sido relatadas inicialmente a partir do século XVIII, onde crianças ficaram desaparecidas em ambientes selvagens por um longo período de tempo e que posteriormente foram encontradas.
De de início, devido seus diferentes padrões de comportamento, foram tidas como “crianças especiais”,
Esse padrão diferenciado de comportamento ocorria pois desde pequenos eles viveram e foram criados por animais, passando a adquirir traços destes animais como o modo de andar e com ausência da fala que fora substituída por grunhidos, sendo assim vistas como selvagens.
Estes casos de crianças selvagens reafirmam que somos seres culturais, ou seja, seres adaptados de acordo com a sociedade a qual somos inseridas.
“Crianças selvagens” são um exemplo de que não basta apenas herança genética para tornarmo-nos humanos mas também convívio social.
A natureza as deu a herança genética, que lhes dá aparência física e traços humanos, mas o meio a qual foram inseridas não as deu estimulo para ter comportamento, reações e sentimentos dos demais seres humanos que vivem no meio social.
1) O documento discute os conceitos de poder, política e legitimidade do poder.
2) São apresentadas diferentes formas de poder - econômico, ideológico e político - e como elas contribuem para a desigualdade social.
3) A autonomia e heteronomia são definidas como formas de aceitação das normas sociais, sendo a primeira baseada na reflexão individual e a segunda na aceitação passiva das normas externas.
O documento discute o conceito de cultura. Ele fornece a definição clássica de cultura de Edward Burnett Tylor em 1871, descrevendo-a como um conjunto complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral e costumes adquiridos por membros de uma sociedade. O documento também discute brevemente como a cultura pode ser vista como um valor, alma coletiva ou mercadoria, e pergunta se algumas culturas podem ser consideradas superiores a outras.
O documento discute as visões de Hegel e Marx sobre o trabalho. Enquanto Hegel via o trabalho como forma de autoconstrução do homem, Marx argumentava que no capitalismo o trabalho tornou-se alienante e exploratório, transformando o trabalhador em mercadoria. O texto também aborda como o trabalho pode ser visto como tortura ou condição de humanização, dependendo de como é estruturado na sociedade.
Cultura de massa: que cultura? E que massa?Poliana Lopes
Aula inaugural ministrada com Carol Kirsch para o curso técnico de Administração de Empresas da Instituição Evangélica de Novo Hamburgo - IENH, ministrada em 2011
• Conceituar Política e Poder;
• Relacionar as três formas do poder social;
• Conhecer a origem e a função do Estado;
• Relacionar e distinguir os regimes políticos;
• Conhecer o pensamento político na história.
O documento apresenta um resumo da introdução à sociologia, descrevendo a ciência como o estudo do comportamento humano em sociedade. Detalha os principais marcos históricos do surgimento da sociologia como disciplina, incluindo as revoluções francesa e industrial, e apresenta pensadores fundamentais como Comte, Durkheim e Weber, além das principais correntes sociológicas.
A Sociologia surgiu no século XIX como uma tentativa de Augusto Comte em unificar vários estudos das ciências humanas. Ele criou o termo "Sociologia" e defendeu que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. As três principais correntes sociológicas são a positivista, representada por Comte e Durkheim; a marxista, representada por Marx e Engels; e a compreensiva, representada por Weber.
AVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA - CULTURA- Questões discursivas - 1º ano Ensino Médio...Prof. Noe Assunção
Cultura é representada por mãos trabalhadoras, crianças brincando e mulheres artesãs. Refere-se a tudo que as pessoas imaginam, realizam e sonham. Cultura valoriza a vida das pessoas de acordo com seus princípios e criação.
ATIVIDADE - CONCEITO DE CULTURA COM JOGO DA CRUZADINHAProf. Noe Assunção
1) O documento discute os diferentes significados do conceito de cultura na antropologia desde o século XIX. 2) Franz Boas foi pioneiro em afirmar que cada cultura tem uma história própria que não pode ser julgada por outras. 3) A antropologia procura estudar a diversidade cultural entre os povos e questiona se raça e meio ambiente influenciam as definições culturais.
O documento discute conceitos fundamentais da filosofia política como pólis, poder, Estado, sociedade civil e regimes políticos. Aborda pensadores como Platão, Aristóteles, Maquiavel, Hobbes que contribuíram para o desenvolvimento destes conceitos ao longo da história.
O documento discute as estruturas de estratificação social, identificando três tipos: econômica, política e profissional. Também define mobilidade social como o movimento entre classes sociais, que pode ser ascendente ou descendente. A realidade brasileira mostra uma circulação entre classes devido a programas de distribuição de renda.
O documento discute o significado e natureza da política. A política é definida classicamente como tudo relacionado à cidade e ao governo, e modernamente como a doutrina e ciência do Estado. Explora os conceitos de poder político, religião e os diferentes sentidos da política, como controle, interesses próprios e convivência.
1) A ética deve ser compreendida como um empreendimento coletivo constantemente rediscutido, pois é produto da relação social entre as pessoas. A ética pressupõe que cada grupo se organize de forma responsável por todos e crie condições para pensamento e ação autônoma.
2) O texto discute a ética contemporânea, onde o sujeito não é mais absolutamente livre, mas sim histórico-social, interligando ética e política na relação entre indivíduos.
3) Aristóteles diferenciava virtudes teóricas
O documento discute indústria cultural e cultura de massa. A indústria cultural massifica a arte transformando-a em mercadoria para consumo rápido e propaganda. Isso ameaça características essenciais da arte como expressão, criação e experimentação. Mídia como rádio e TV também massificam a cultura visando lucro e dividindo públicos.
O documento discute a evolução do conceito de cidadania ao longo da história, desde a Grécia Antiga e Roma, passando pela Idade Média e época moderna. Aponta que cidadania deixou de ser apenas o direito de voto e passou a incluir também direitos sociais, econômicos e a participação política. Argumenta que cidadania e direitos humanos estão intimamente ligados, uma vez que a garantia dos direitos humanos é essencial para o pleno exercício da cidadania.
A consciência humana é histórica e social, variando entre culturas e épocas como a consciência do homem ocidental-cristão, oriental-islâmico, da Idade Média e rural. A ideologia é uma forma ilusória de consciência que cria conceitos de dominação, caracterizada pela anterioridade, generalização e lacuna de suas idéias. Os meios de comunicação, como super-heróis, reproduzem a ideologia dominante.
As pessoas consomem para viver e satisfazer necessidades básicas, mas muitos levam o consumo a um nível quase transcendental, onde ter e possuir coisas define o seu valor e status na sociedade. O ato de comprar passou a ser um termômetro para medir competência, felicidade e sucesso.
Karl Marx (1818-1883) foi um filósofo e economista alemão que desenvolveu a teoria do materialismo histórico e da luta de classes. Sua obra mais famosa é O Capital, onde critica o capitalismo e suas contradições intrínsecas. Marx acreditava que a história é determinada pelas lutas entre classes sociais e que o comunismo traria a abolição da propriedade privada e do Estado.
O documento discute os principais fatores históricos que levaram ao surgimento da sociologia como disciplina, incluindo a expansão marítima, formação de estados nacionais, reforma protestante e iluminismo. Também apresenta os principais pensadores da sociologia como Augusto Comte, Émile Durkheim e Karl Marx, destacando suas teorias e como abordaram temas relevantes de suas épocas.
Para os teóricos da Escola de Frankfurt, a Comunicação constitui, portanto, uma categoria de mediação profundamente comprometida com o projeto de dominação contido na estrutura da racionalidade moderna.
Si sobre cultura popular tradicional e música folclóricaritabonadio
Discussão sobre a área da cultura popular tradicional e folclore, focalizando particularmente a área da música folclórica, sua situação como setor da cultura no Brasil.
SI sobre cultura popular tradicional e música folclóricaritabonadio
O documento discute a organização do sistema cultural brasileiro em torno da música folclórica. Apresenta conceitos como cultura popular, folclore, patrimônio cultural imaterial e música folclórica. Discorre sobre como essas manifestações culturais tradicionais são preservadas e divulgadas no Brasil por instituições como o IPHAN.
1) O documento discute os conceitos de poder, política e legitimidade do poder.
2) São apresentadas diferentes formas de poder - econômico, ideológico e político - e como elas contribuem para a desigualdade social.
3) A autonomia e heteronomia são definidas como formas de aceitação das normas sociais, sendo a primeira baseada na reflexão individual e a segunda na aceitação passiva das normas externas.
O documento discute o conceito de cultura. Ele fornece a definição clássica de cultura de Edward Burnett Tylor em 1871, descrevendo-a como um conjunto complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral e costumes adquiridos por membros de uma sociedade. O documento também discute brevemente como a cultura pode ser vista como um valor, alma coletiva ou mercadoria, e pergunta se algumas culturas podem ser consideradas superiores a outras.
O documento discute as visões de Hegel e Marx sobre o trabalho. Enquanto Hegel via o trabalho como forma de autoconstrução do homem, Marx argumentava que no capitalismo o trabalho tornou-se alienante e exploratório, transformando o trabalhador em mercadoria. O texto também aborda como o trabalho pode ser visto como tortura ou condição de humanização, dependendo de como é estruturado na sociedade.
Cultura de massa: que cultura? E que massa?Poliana Lopes
Aula inaugural ministrada com Carol Kirsch para o curso técnico de Administração de Empresas da Instituição Evangélica de Novo Hamburgo - IENH, ministrada em 2011
• Conceituar Política e Poder;
• Relacionar as três formas do poder social;
• Conhecer a origem e a função do Estado;
• Relacionar e distinguir os regimes políticos;
• Conhecer o pensamento político na história.
O documento apresenta um resumo da introdução à sociologia, descrevendo a ciência como o estudo do comportamento humano em sociedade. Detalha os principais marcos históricos do surgimento da sociologia como disciplina, incluindo as revoluções francesa e industrial, e apresenta pensadores fundamentais como Comte, Durkheim e Weber, além das principais correntes sociológicas.
A Sociologia surgiu no século XIX como uma tentativa de Augusto Comte em unificar vários estudos das ciências humanas. Ele criou o termo "Sociologia" e defendeu que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. As três principais correntes sociológicas são a positivista, representada por Comte e Durkheim; a marxista, representada por Marx e Engels; e a compreensiva, representada por Weber.
AVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA - CULTURA- Questões discursivas - 1º ano Ensino Médio...Prof. Noe Assunção
Cultura é representada por mãos trabalhadoras, crianças brincando e mulheres artesãs. Refere-se a tudo que as pessoas imaginam, realizam e sonham. Cultura valoriza a vida das pessoas de acordo com seus princípios e criação.
ATIVIDADE - CONCEITO DE CULTURA COM JOGO DA CRUZADINHAProf. Noe Assunção
1) O documento discute os diferentes significados do conceito de cultura na antropologia desde o século XIX. 2) Franz Boas foi pioneiro em afirmar que cada cultura tem uma história própria que não pode ser julgada por outras. 3) A antropologia procura estudar a diversidade cultural entre os povos e questiona se raça e meio ambiente influenciam as definições culturais.
O documento discute conceitos fundamentais da filosofia política como pólis, poder, Estado, sociedade civil e regimes políticos. Aborda pensadores como Platão, Aristóteles, Maquiavel, Hobbes que contribuíram para o desenvolvimento destes conceitos ao longo da história.
O documento discute as estruturas de estratificação social, identificando três tipos: econômica, política e profissional. Também define mobilidade social como o movimento entre classes sociais, que pode ser ascendente ou descendente. A realidade brasileira mostra uma circulação entre classes devido a programas de distribuição de renda.
O documento discute o significado e natureza da política. A política é definida classicamente como tudo relacionado à cidade e ao governo, e modernamente como a doutrina e ciência do Estado. Explora os conceitos de poder político, religião e os diferentes sentidos da política, como controle, interesses próprios e convivência.
1) A ética deve ser compreendida como um empreendimento coletivo constantemente rediscutido, pois é produto da relação social entre as pessoas. A ética pressupõe que cada grupo se organize de forma responsável por todos e crie condições para pensamento e ação autônoma.
2) O texto discute a ética contemporânea, onde o sujeito não é mais absolutamente livre, mas sim histórico-social, interligando ética e política na relação entre indivíduos.
3) Aristóteles diferenciava virtudes teóricas
O documento discute indústria cultural e cultura de massa. A indústria cultural massifica a arte transformando-a em mercadoria para consumo rápido e propaganda. Isso ameaça características essenciais da arte como expressão, criação e experimentação. Mídia como rádio e TV também massificam a cultura visando lucro e dividindo públicos.
O documento discute a evolução do conceito de cidadania ao longo da história, desde a Grécia Antiga e Roma, passando pela Idade Média e época moderna. Aponta que cidadania deixou de ser apenas o direito de voto e passou a incluir também direitos sociais, econômicos e a participação política. Argumenta que cidadania e direitos humanos estão intimamente ligados, uma vez que a garantia dos direitos humanos é essencial para o pleno exercício da cidadania.
A consciência humana é histórica e social, variando entre culturas e épocas como a consciência do homem ocidental-cristão, oriental-islâmico, da Idade Média e rural. A ideologia é uma forma ilusória de consciência que cria conceitos de dominação, caracterizada pela anterioridade, generalização e lacuna de suas idéias. Os meios de comunicação, como super-heróis, reproduzem a ideologia dominante.
As pessoas consomem para viver e satisfazer necessidades básicas, mas muitos levam o consumo a um nível quase transcendental, onde ter e possuir coisas define o seu valor e status na sociedade. O ato de comprar passou a ser um termômetro para medir competência, felicidade e sucesso.
Karl Marx (1818-1883) foi um filósofo e economista alemão que desenvolveu a teoria do materialismo histórico e da luta de classes. Sua obra mais famosa é O Capital, onde critica o capitalismo e suas contradições intrínsecas. Marx acreditava que a história é determinada pelas lutas entre classes sociais e que o comunismo traria a abolição da propriedade privada e do Estado.
O documento discute os principais fatores históricos que levaram ao surgimento da sociologia como disciplina, incluindo a expansão marítima, formação de estados nacionais, reforma protestante e iluminismo. Também apresenta os principais pensadores da sociologia como Augusto Comte, Émile Durkheim e Karl Marx, destacando suas teorias e como abordaram temas relevantes de suas épocas.
Para os teóricos da Escola de Frankfurt, a Comunicação constitui, portanto, uma categoria de mediação profundamente comprometida com o projeto de dominação contido na estrutura da racionalidade moderna.
Si sobre cultura popular tradicional e música folclóricaritabonadio
Discussão sobre a área da cultura popular tradicional e folclore, focalizando particularmente a área da música folclórica, sua situação como setor da cultura no Brasil.
SI sobre cultura popular tradicional e música folclóricaritabonadio
O documento discute a organização do sistema cultural brasileiro em torno da música folclórica. Apresenta conceitos como cultura popular, folclore, patrimônio cultural imaterial e música folclórica. Discorre sobre como essas manifestações culturais tradicionais são preservadas e divulgadas no Brasil por instituições como o IPHAN.
O documento discute o conceito de cultura e como ele pode ser definido. A cultura é descrita como um conjunto de crenças, regras, tradições e costumes produzidos e transmitidos em uma sociedade. O texto também discute como a cultura pode ser entendida de diferentes maneiras e como o contato entre culturas pode levar a mudanças e hibridismo cultural.
O documento discute os principais conceitos de cultura, incluindo: (1) Duas concepções básicas de cultura - aspectos de uma sociedade vs conhecimento e crenças de um povo; (2) A dinamicidade das culturas humanas ao longo do tempo; (3) A relação entre cultura e nação/poder ao longo da história.
O documento discute conceitos de cultura e ideologia. Apresenta diferentes definições de cultura de acordo com antropólogos como Tylor, Boas, Malinowski e Mead. Discute também as noções de cultura erudita versus popular, assim como a ideia de trocas culturais e culturas híbridas no contexto da globalização. Por fim, explica brevemente como diferentes pensadores abordaram o conceito de ideologia, incluindo Destutt de Tracy, Marx, Durkheim e Mannheim.
Culturas e artes do pós-humano; Da cultura das mídias à cibercultura. (LUCIA...Francilis Enes
O documento discute o conceito de cultura e sua evolução ao longo do tempo. Apresenta diferentes perspectivas sobre cultura, desde a concepção humanista e antropológica até a noção de cultura nas mídias digitais. Também aborda os principais traços da cultura, como sua natureza simbólica, padronização, dinâmica de mudanças e continuidade através das gerações.
Entre a fé e a folia festas de reis realizadas em conceição do coité (1990 ...UNEB
1) O documento discute as festividades em homenagem aos Santos Reis realizadas em Conceição do Coité entre 1990-2009, analisando as imbricações entre os aspectos sagrados e profanos e como a cultura africana contribuiu para o festejo.
2) A festa passou a ser objeto de estudo da historiografia a partir da década de 1970, permitindo compreender a religiosidade popular e suas relações com diferentes segmentos sociais.
3) O conceito de cultura popular é complexo e dinâmico, não fixo
O documento discute diferentes conceitos de cultura de acordo com a sociologia e antropologia. Apresenta que cultura pode ser entendida como (1) representações da realidade através de símbolos que variam entre grupos, (2) um conjunto de regras que classificam o mundo, e (3) algo produzido por todos os seres humanos, não havendo pessoas sem cultura. Também diferencia cultura erudita produzida por elites versus cultura popular transmitida oralmente.
Este documento discute conceitos-chave da sociologia como cultura, diversidade cultural e etnocentrismo. (1) Define cultura como o conjunto de conhecimentos, crenças e hábitos adquiridos por um indivíduo como membro de uma sociedade; (2) Explora a diversidade cultural e como o etnocentrismo pode levar a preconceitos entre culturas diferentes; (3) Aborda como a indústria cultural e os meios de comunicação de massa podem homogeneizar a cultura.
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
O documento discute os conceitos de cultura, sociologia e cultura na perspectiva da sociologia. Apresenta definições de cultura segundo Edward Tylor e sua natureza dinâmica. Discorre também sobre etnocentrismo, relativismo cultural e alteridade. Aborda os tipos de cultura - erudita, popular e industrial - e como esta última transforma a cultura em mercadoria.
O documento discute várias definições de cultura, incluindo aquelas de Edward Tylor, Ralph Linton e Clifford Geertz. A cultura é descrita como um todo complexo que inclui conhecimento, crenças, arte, moral e costumes adquiridos em sociedade. A cultura pode mudar através da invenção de novos conceitos e da difusão entre culturas.
O documento discute os conceitos de cultura, cultura erudita e cultura popular. Define cultura como os comportamentos, tradições e conhecimentos compartilhados por um grupo social. Distingue cultura erudita, produzida pelas elites e focada no pensamento crítico, da cultura popular, baseada nos costumes do povo e transmitida oralmente entre gerações.
O documento discute os conceitos de cultura e controle social nas ciências sociais. Em particular, define cultura como o conjunto de crenças, regras, tradições e costumes de uma sociedade, e controle social como os meios pelos quais um grupo leva seus membros a adotarem comportamentos de acordo com suas normas. Também aborda como a cultura é transmitida entre gerações e como diferentes instituições exercem controle social.
O documento discute os conceitos de cultura, contracultura e cultura de massas. Define cultura como tudo o que o homem é capaz de realizar através da inteligência, incluindo tradições e conhecimentos transmitidos entre gerações. A contracultura surgiu na década de 1960 como forma de contestação aos valores estabelecidos, enquanto a cultura de massas é produzida pela indústria cultural e veiculada em larga escala.
Este documento discute o conceito antropológico de cultura em três partes. Primeiro, explora a origem do termo "cultura" e como seu significado evoluiu. Segundo, fornece definições de cultura de autores como Kluckhohn e Geertz. Terceiro, descreve características e classificações da cultura, incluindo cultura material versus imaterial, e funções e dinâmica cultural.
O documento discute conceitos de identidade, diferença e diversidade no contexto da antropologia urbana. Aborda como a identidade é construída por meio de interações sociais e a importância de respeitar as diversidades culturais. Também analisa como diferentes culturas entraram em contato no Brasil ao longo da história, influenciando a formação da sociedade brasileira.
O documento discute conceitos fundamentais de sociologia e antropologia, como cultura, sociedade, subcultura e os processos de difusão, aculturação e mudança cultural. A cultura é transmitida entre gerações e influencia a personalidade e comportamento das pessoas de determinada sociedade.
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O documento discute a evolução do conceito de cultura ao longo da história. Inicialmente referia-se a atividades agrícolas e espirituais, mas passou a denotar modos de vida característicos de grupos. Sua associação com a justiça social e grupos minoritários é recente. Atualmente, cultura está ligada à criação artística e crítica social, embora essas acepções sejam distintas.
O documento discute o desenvolvimento da história cultural como campo de estudo. Abrange desde as origens na Alemanha e Holanda no século XVIII, passando pelas tradições francesa e anglófona, até chegar aos debates atuais sobre métodos e abordagens, como a ênfase nos símbolos e na hermenêutica.
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- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
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Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
2. O que vamos aprender?
• Durante muito tempo – e ainda hoje no senso comum – Cultura
esteve associada a Saberes específicos (arte, literatura, filosofia,
culinária refinada), aquela famosa máxima “como aquela pessoa é
culta!”
• A Sociologia, e especialmente a Antropologia, fazem da Cultura, a
partir do século XIX, uma categoria social, expressão das
singularidades e do modo como as pessoas se relacionam, como
indivíduos e grupos expõem sua visão de mundo.
• A segunda metade do século XX fez as culturas se
mundializaram aceleradamente, graças aos meios de
comunicação de massa e de transportes cada vez mais rápidos e
potentes.
• Sociologicamente falando, cultura só pode existir no plural. Cada
comunidade e indivíduo são uma síntese complexa da presença da
diversidade cultural no mundo.
4. O que é Cultura?
A palavra “cultura” é polissêmica, possui vários
significados, como conhecimento, cultivo de produtos
agrícolas, entre outros. Etimologicamente,
cultura vem do latin ‘colere’, que significa cuidar,
cultivar (do corpo, uma divindade, a produção de
alimentos).
Podemos resumir os diversos sentidos dados à
ideia de cultura ao longo da História, que refletem
a forma como os povos fazem o uso da palavra
internamente e ao mesmo tempo incluem e excluem
outros, ou seja, os julgamentos implícitos que
fazem deles:
5. Sentidos de Cultura
1.CULTURA-VALOR: cultivar o espírito, supõe
diferenciar quem tem e quem não tem cultura.
2.CULTURA-ALMA COLETIVA: como sinônimo
ou oposto à civilização, usado para indicar a
origem, a “essência” de um povo, sua ‘alma’,
identificá-lo e diferenciá-lo em relação a outros.
3. CULTURA-MERCADORIA: corresponde à
‘cultura de massa’, cultura compreendida como
bens e equipamentos, típica de objetos que se
transformam em bens para o consumo.
6. Cultura e Civilização
Foi uma relação estabelecida entre o final
da Idade Média e o início da Modernidade
e que reflete justamente os três resumos de
sentidos predominantes de cultura na
sociedade até hoje:
7. Cultura e Civilização - Elias
“O conceito de ‘civilização’ refere-se a uma
grande variedade de fatos: ao nível de tecnologia, ao
tipo de maneiras, ao desenvolvimento de
conhecimentos científicos, das ideias religiosas e aos
costumes...mas se examinarmos o que realmente
constitui a função geral do conceito de civilização e
que qualidade comum leva todas essas várias
atitudes e atividades humanas a serem descritas
como civilizadas, partimos de uma descoberta muito
simples: esse conceito expressa a consciência que o
Ocidente tem de si mesmo”
(ELIAS, Norbert. O Processo Civilizador. p.23)
8. Ingleses e Franceses x Alemães
(A Civilização)
Ingleses e Franceses: utilizam civilização como
conceito que resume o orgulho pela importância de
suas nações para o progresso do Ocidente e da
Humanidade (Cultura aqui é sinônimo de Civilização –
fatos políticos ou econômicos, religiosos ou técnicos,
morais ou sociais).
Já os Alemães, apesar de reconhecerem a
importância da civilização, a veem como um valor de
segunda classe, apenas uma aparência externa dos
seres humanos. O orgulho de si e auto interpretação para
os alemães é a Cultura (Cultura aqui – fatos artísticos,
religiosos e intelectuais - é o oposto de civilização).
9. Cultura como Juízo de Valor
Também nos ajuda a
entender os três sentidos
adquiridos por cultura ao
longo da história humana.
Quando associamos
Cultura à Educação,
relacionamos cultura a
uma hierarquização dos
indivíduos e grupos – uma
derivação da associação
entre Cultura e Civilização
Almeida Júnior (1850 – 1889). Caipira
picando fumo, 1893. Óleo sobre tela, 202 x
141 cm. A hierarquização das culturas
urbana e rural é um exemplo do uso
discriminatório do termo cultura.
10. Cultura como Produção Cultural
Por outro lado, a cultura é
pensada como práticas e
valores de um grupo social,
na sua dimensão material e
imaterial, como patrimônio a
ser preservado e transmitido.
Nesse contexto, não há
atribuição de superioridade
de uma expressão cultural
sobre outra – e podemos
remeter o imaterial e material
à distinção alemã entre
cultura e civilização.
A Capoeira é um exemplo de cultura imaterial no
Brasil, e a Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro
Preto, material.
11. Cultura Material e Cultura e Imaterial
A cultura material é composta por elementos
concretos, como construções e objetos
artísticos. Já a cultura imaterial é relacionada a
elementos abstratos, como hábitos e rituais.
Cultura material Cultura imaterial
Elementos Materiais, tangíveis. Espirituais, intangíveis.
O que são
Podem ser bens móveis, como
objetos artísticos, vestimentas,
obras de arte, ou bens imóveis,
como edificações e sítios
arqueológicos.
Elementos intangíveis como
danças, literatura, linguagem,
culinária, festas, esportes,
entre outros.
Lei
Constituição Federal de 1988,
artigos 215 e 216.
Constituição Federal de 1988,
artigos 215 e 216.
Exemplos no Brasil
Centro Histórico de Ouro
Preto, Parque Nacional Serra
da Capivara, Cais do Valongo
(RJ).
Roda de capoeira, frevo, ofício
de sineiro.
12. Trocas Culturais
Num mundo globalizado, recebemos
informações e vivemos situações dos
mais diversos lugares. Podemos dizer
então que há uma cultura “pura”?
Até o século XVIII as relações culturais
ocorriam entre grupos próximos,
famílias e vizinhos, com poucos
contatos externos. Os padrões
culturais resultavam de tradições
transmitidas oralmente e por meio de
livros.
No século XIX e início do XX
cresceram as possibilidades de
trocas culturais, com o avanço dos
meios de transporte e de comunicação.
13. Culturas Híbridas e Dominação
Atualmente os contatos individuais e sociais
passaram a ter múltiplos pontos de origem; há
uma enorme mistura de expressões culturais,
construindo culturais híbridas.
Isso não significa que as culturas são
compartilhadas de maneira igual, com a mesma
velocidade e influência.
Sociologicamente não podemos nos limitar a
descrever as milhares de distintas culturas,
devemos perceber e explicar os processos de
dominação que umas exercem sobre as outras.
Os conceitos de aculturação e assimilação nos
ajudam a entender isso
14. Aculturação e Assimilação
“A aculturação é o conjunto de fenômenos que resultam de um
contato contínuo e direto entre grupos de indivíduos de culturas
diferentes e que provocam mudanças nos modelos (patterns)
culturais iniciais de um ou dos dois grupos.”
CUCHE, Dennys. A noção de cultura nas Ciências Sociais. 2.
ed. Bauru: EDUSC, 2002. p. 115.
“Por outro lado, não se pode confundir aculturação e ‘assimilação’.
A assimilação deve ser compreendida como a última fase da
aculturação, fase aliás raramente atingida. Ela implica o
desaparecimento total da cultura de origem de um grupo e na
interiorização completa da cultura do grupo dominante.”
CUCHE, Dennys. A noção de cultura nas Ciências Sociais. 2.
ed. Bauru: EDUSC, 2002. p.116.
17. Antecedentes da Antropologia
A ciência que historicamente mais se dedica
ao estudo da cultura é a Antropologia. Os
antecedentes da discussão sobre cultura se
encontram no século XVI, quando as grandes
navegações permitem que os europeus
conhecessem novas partes do mundo e
entrassem em contato com outros grupos
humanos, suscitando debates sobre os hábitos,
os costumes e a produção desses grupos.
Este momento histórico marca tanto a ruptura
com o modo feudal de viver quanto um
processo de intercâmbio cultural e de
dominação (colonização) que até hoje marca as
relações entre as diferentes regiões do planeta.
18. A Segunda Revolução Industrial
O processo industrial se transformou de forma tão
rápida e significativa que ocorreu uma Segunda
Revolução Industrial, a primeira foi no século XVIII
Inicialmente, tais países produziam para atender o
mercado consumidor interno.
Mas à medida em que a produção passou a ser
maior do que a demanda interna, houve a necessidade
de encontrar novas regiões que fornecessem
matérias-primas, fontes de energia e que
consumissem os produtos produzidos em cada país.
A consequência foi a partilha do território africano e
asiático, o que ficou conhecido como neocolonialismo
ou imperialismo europeu dos séculos XIX e XX.
19. Ciência e Dominação
A reflexão sobre os próprios padrões
culturais diante da inesgotável diversidade
da criatividade humana tornou-se mais
complexa, perdeu o ar de conversas
pitorescas de salão e ganhou uma
abordagem científica.
Afinal, se fosse possível entender o que
os povos das novas regiões exploradas
tinham de diferente, facilitaria a exploração
dessas regiões e a integração de tais
povos aos padrões e valores
industrializados e urbanos dos europeus,
tidos como modelo de civilização.
20. O Nascimento da Antropologia
Neste contexto, que é o século XIX, na
mesma época do surgimento da
Sociologia, surgiram pesquisadores
interessados no modo de vida, nos
costumes e nas crenças de grupos
sociais que viviam longe da Europa.
Assim, dentro do contexto do
neocolonialismo, despertava-se a
curiosidade e a tentativa de estudar
principalmente os povos africanos,
asiáticos e da Oceania.
21. Antropologia e Sociologia
Antropologia e Sociologia não são a
mesma coisa. A Sociologia é a
“ciência da sociedade” e a
Antropologia é a “ciência do
homem”. Enquanto que a
Antropologia estuda o ser humano
a partir de sua Cultura, a Sociologia
estuda os processos e estruturas
sociais construídos nas relações
sociais típicas da Modernidade.
22. Antropologia e Sociologia
O caminho trilhado pela Antropologia
como ciência foi o mesmo que o da
Sociologia. Se à Sociologia coube, a
princípio, a descoberta de leis
(tendências, regularidades) gerais que
regulamentavam as transformações de
uma sociedade que se industrializava e
se urbanizava, à Antropologia coube o
estudo da cultura e das particularidades
dos povos não europeus.
23. O Nascimento da Antropologia
A primeira corrente da Antropologia
foi a Evolucionista, responsável por
sistematizar as informações sobre povos
não europeus conquistados e colonizados
entre os séculos XVI e XIX. Esses povos
não europeus foram classificados como
menos evoluídos, por não estarem
inseridos nos estágios considerados
elevados da vida humana (industriais e
urbanos).
24. Pressupostos Evolucionistas
Os cientistas-colonizadores tentavam sistematizar
o conhecimento das populações ditas selvagens
através de narrativas históricas de evolução, uma
espécie de escada na qual as sociedades eram
organizadas das “mais simples” para as “mais
complexas”.
As discordâncias entre os evolucionistas (Morgan,
Tylor e Frazer) não feriam o princípio básico por trás
da crença evolucionista: todos os autores partiam da
ideia de progresso (o progresso tecnológico em
específico). O evolucionista Lewis Morgan (1818-
1881), por exemplo, divide a História da Humanidade
em três etapas: selvageria, barbárie e civilização
25. A Antropologia Evolucionista
Aplicando os princípios darwinistas
da adaptação e seleção natural à
comparação entre sociedades diversas, os
europeus industrializados e
urbanizados representavam o grau mais
avançado e complexo de organização.
Já os não europeus estariam em
condições de atraso, simplicidade e
primitivismo, e sua evolução genética e
social deveria ser estudada.
26. Antropologia de Gabinete
No início, a Antropologia era praticada por
estudiosos que analisavam e
interpretavam os relatos de viajantes,
missionários e administradores
coloniais a fim de tentar compreender o
modo de vida dos outros povos. Essa
prática, em que os estudos não eram
feitos in loco, isto é, sem o contato com
os povos estudados, ficou conhecida
como antropologia de gabinete.
27. Crítica à Antropologia de Gabinete
A metodologia usada
apresentava limitações, por conta do teor
dos relatos, que sempre comparavam o
colonizado com o colonizador europeu,
desvalorizando o modo de vida do
primeiro e valorizando a cultura do
segundo. Além disso, muitos relatos
continham mais curiosidades do que
dados coletados que pudessem auxiliar
a análise antropológica.
28. Importância da
Antropologia Evolucionista
Até o século XIX, na Europa, ainda se
discutia se as populações nativas de
outras regiões eram de fato humanas.
O mérito da antropologia evolucionista
foi reconhecer a cultura como categoria
social, e não característica biológica.
Entretanto, a perspectiva evolucionista
hierarquizava as culturas, e de maneira
aleatória, no intuito de confirmar os interesses
de dominação europeia.
29. Antropologia X Biológico
Do ponto de vista biológico,
todas as pessoas são iguais e
pertencem a uma mesma
espécie (biologicamente, não
existem “raças” humanas –
as nossas características
genéticas são todas de uma
mesma espécie). Porém, do
ponto de vista antropológico,
cada agrupamento humano
tem a sua própria cultura.
30. Para Edward Tylor (Cultura Primitiva),
cultura é o conjunto complexo de
conhecimentos, crenças, arte, moral e
direito, além dos costumes e hábitos
adquiridos pelos indivíduos em uma
sociedade, ou seja, expressa a
totalidade da vida social humana.
31. Etnocentrismo
A partir da experiência evolucionista na
Antropologia e sua crítica, surgem os conceitos
de etnocentrismo e de relativismo cultural
como duas formas opostas de analisar a
diversidade cultural.
Etnocentrismo é qualquer postura (não só
a dos antropólogos evolucionistas) através da
qual a cultura do outro é analisada e avaliada
a partir da perspectiva de quem analisa.
O etnocentrismo neocolonizador era
eurocêntrico.
32. Relativismo Cultural
Franz Boas (1858-1942) é precursor de uma
escola antropológica crítica do evolucionismo: o
culturalismo. O culturalismo de Boas conclui ser
impossível qualquer tipo de comparação entre
culturas, porque cada uma tem sua história
particular, preenchida por interesses únicos.
Boas é o responsável pela utilização da
categoria cultura no sentido moderno, o seja,
propriamente antropológico. O culturalismo rompe
com a ideia de que cultura é sinônimo de
“civilização”, e ao adotar uma perspectiva
pluralista, fala em culturaS
33. Muito reticente em relação às grandes sínteses
especulativas, em particular à teoria unilinear então
dominante no campo intelectual, (Boas) apresentou em
uma comunicação de 1896 o que considerava os “limites do
método comparativo em antropologia”. [...] Cada cultura
representava uma totalidade singular e todo seu
esforço consistia em pesquisar o que fazia sua
unidade. Daí sua preocupação de não somente descrever
os fatos culturais, mas de compreendê-los juntando-os a
um conjunto ao qual estavam ligados. Um costume
particular só pode ser explicado se relacionado ao seu
contexto cultural.
34. A Etnografia e a Observação Participante
Entre o fim do século XIX e início do XX,
surgiu a etnografia, um novo método de
pesquisa usado pelos antropólogos para estudar
outras sociedades (culturas). O método consiste
na descrição das sociedades por meio da
observação participante (do contato direto
com o outro de longa duração). Esse mergulho
na cultura local e participação das atividades
cotidianas ficou consagrado como trabalho de
campo.
Franz Boas, norte americano de origem
alemã e Malinowski, polonês naturalizado inglês,
foram pioneiros dessa prática, que é a etnografia.
35. A Etnografia e a Observação Participante
Bronislaw Malinowski (1884 – 1942)
ainda foi responsável por introduzir ao
trabalho de campo a ideia de observação
participante, ou seja, apenas vivendo
determinado tempo na sociedade a ser
pesquisada é que se poderia conhecer as
relações entre cultura e a vida social.
Além disso, concebia as culturas como
sistemas funcionais e equilibrados,
devendo ser analisadas em seu estado
atual, sem preocupação com suas
origens.