O documento discute a organização do sistema cultural brasileiro em torno da música folclórica. Apresenta conceitos como cultura popular, folclore, patrimônio cultural imaterial e música folclórica. Discorre sobre como essas manifestações culturais tradicionais são preservadas e divulgadas no Brasil por instituições como o IPHAN.
Unidade 1 - Aula 2 - Cultura popular, folclore e cultura popular brasileiraCleverson Sobrenome
O documento discute os conceitos de cultura popular, cultura popular brasileira e folclore. Resume que a cultura popular é um fenômeno complexo e heterogêneo, caracterizado por diferentes manifestações regionais no Brasil como música, dança e gastronomia. O folclore é definido como as tradições e saberes transmitidos oralmente de geração em geração através de contos, músicas, danças e outras expressões culturais.
O documento discute as diferenças entre cultura erudita e cultura popular. A cultura popular era vista como inferior e ligada às classes mais pobres, enquanto a cultura erudita era associada às elites. No entanto, o relativismo cultural questionou essa visão etnocêntrica, defendendo que cada cultura deve ser compreendida em seus próprios termos e dinâmicas.
O documento discute conceitos fundamentais de sociologia e antropologia, como cultura, sociedade, subcultura e os processos de difusão, aculturação e mudança cultural. A cultura é transmitida entre gerações e influencia a personalidade e comportamento das pessoas de determinada sociedade.
O documento discute os conceitos de cultura, contracultura e cultura de massas. Define cultura como tudo o que o homem é capaz de realizar através da inteligência, incluindo tradições e conhecimentos transmitidos entre gerações. A contracultura surgiu na década de 1960 como forma de contestação aos valores estabelecidos, enquanto a cultura de massas é produzida pela indústria cultural e veiculada em larga escala.
Capítulo 6 - Cultura / Antropologia - Sociologia Laguat
O documento discute o significado de cultura e sua relação com a antropologia. Define cultura como toda manifestação material e imaterial de um grupo social, resultante do trabalho humano para transformar a natureza através da ideia e ação. Também apresenta diferentes concepções de cultura relacionadas a manifestações artísticas e históricas de um povo, e a diversidade cultural entre regiões do Brasil.
Este documento discute conceitos-chave da sociologia como cultura, diversidade cultural e etnocentrismo. (1) Define cultura como o conjunto de conhecimentos, crenças e hábitos adquiridos por um indivíduo como membro de uma sociedade; (2) Explora a diversidade cultural e como o etnocentrismo pode levar a preconceitos entre culturas diferentes; (3) Aborda como a indústria cultural e os meios de comunicação de massa podem homogeneizar a cultura.
O documento discute os principais conceitos de cultura, incluindo: (1) Duas concepções básicas de cultura - aspectos de uma sociedade vs conhecimento e crenças de um povo; (2) A dinamicidade das culturas humanas ao longo do tempo; (3) A relação entre cultura e nação/poder ao longo da história.
Fala sobre a cultura no pensamento do estudo da sociologia e detalhando com evasidão os diferentes pensamentos da cultura.
Obrigada!
Ingrit Silva Sampaio
Unidade 1 - Aula 2 - Cultura popular, folclore e cultura popular brasileiraCleverson Sobrenome
O documento discute os conceitos de cultura popular, cultura popular brasileira e folclore. Resume que a cultura popular é um fenômeno complexo e heterogêneo, caracterizado por diferentes manifestações regionais no Brasil como música, dança e gastronomia. O folclore é definido como as tradições e saberes transmitidos oralmente de geração em geração através de contos, músicas, danças e outras expressões culturais.
O documento discute as diferenças entre cultura erudita e cultura popular. A cultura popular era vista como inferior e ligada às classes mais pobres, enquanto a cultura erudita era associada às elites. No entanto, o relativismo cultural questionou essa visão etnocêntrica, defendendo que cada cultura deve ser compreendida em seus próprios termos e dinâmicas.
O documento discute conceitos fundamentais de sociologia e antropologia, como cultura, sociedade, subcultura e os processos de difusão, aculturação e mudança cultural. A cultura é transmitida entre gerações e influencia a personalidade e comportamento das pessoas de determinada sociedade.
O documento discute os conceitos de cultura, contracultura e cultura de massas. Define cultura como tudo o que o homem é capaz de realizar através da inteligência, incluindo tradições e conhecimentos transmitidos entre gerações. A contracultura surgiu na década de 1960 como forma de contestação aos valores estabelecidos, enquanto a cultura de massas é produzida pela indústria cultural e veiculada em larga escala.
Capítulo 6 - Cultura / Antropologia - Sociologia Laguat
O documento discute o significado de cultura e sua relação com a antropologia. Define cultura como toda manifestação material e imaterial de um grupo social, resultante do trabalho humano para transformar a natureza através da ideia e ação. Também apresenta diferentes concepções de cultura relacionadas a manifestações artísticas e históricas de um povo, e a diversidade cultural entre regiões do Brasil.
Este documento discute conceitos-chave da sociologia como cultura, diversidade cultural e etnocentrismo. (1) Define cultura como o conjunto de conhecimentos, crenças e hábitos adquiridos por um indivíduo como membro de uma sociedade; (2) Explora a diversidade cultural e como o etnocentrismo pode levar a preconceitos entre culturas diferentes; (3) Aborda como a indústria cultural e os meios de comunicação de massa podem homogeneizar a cultura.
O documento discute os principais conceitos de cultura, incluindo: (1) Duas concepções básicas de cultura - aspectos de uma sociedade vs conhecimento e crenças de um povo; (2) A dinamicidade das culturas humanas ao longo do tempo; (3) A relação entre cultura e nação/poder ao longo da história.
Fala sobre a cultura no pensamento do estudo da sociologia e detalhando com evasidão os diferentes pensamentos da cultura.
Obrigada!
Ingrit Silva Sampaio
O documento discute o etnocentrismo e suas manifestações no Brasil contra populações indígenas e africanas. A alternativa que apresenta uma interpretação contrária ao etnocentrismo é a alternativa E, que defende a proteção e valorização das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras na Constituição de 1988.
O documento discute o conceito de multiculturalismo e sua importância para o ensino. Aborda como a cultura está no centro dos fenômenos sociais contemporâneos e como o currículo deve responder à diversidade cultural presente nas sociedades atuais. Também explora como as identidades são construídas e como o diálogo pode promover a articulação entre diferentes grupos.
A fruição da produção cultural sofisticada pressupõe conhecimento prévio das linguagens, referências estéticas e históricas, familiaridade com as expressões artísticas, acesso aos locais de exibição.
O documento discute os principais conceitos e desenvolvimentos da antropologia. Começa com as origens da antropologia e seu foco no estudo do homem de forma biológica e cultural. Explora as abordagens evolucionistas de Tylor e Morgan e o relativismo cultural de Boas. Também examina o funcionalismo de Malinowski e a antropologia estrutural de Lévi-Strauss.
O documento discute os conceitos de cultura material e imaterial. A cultura material refere-se aos artefatos produzidos por uma sociedade e seus significados culturais, enquanto a cultura imaterial engloba elementos intangíveis como valores e símbolos. Também aborda a cultura maker, que enfatiza a aprendizagem prática e compartilhada utilizando novas tecnologias.
O documento discute a diversidade cultural no mundo contemporâneo, abordando os principais fatores de identidade cultural como história, religião, idioma e costumes. Também analisa as áreas civilizacionais ocidental, islâmica, oriental, indiana e africana, além de discutir os efeitos da globalização e a importância das sociedades multiculturais inclusivas.
O documento discute o conceito de etnocentrismo, que é quando uma cultura se vê como superior às demais e julga outras culturas como bárbaras ou selvagens. Ao longo da história, a cultura européia adotou uma visão etnocêntrica ao colonizar outros continentes, considerando povos como os indígenas como inferiores. O etnocentrismo levou a conflitos e tentativas de impor valores europeus às culturas conquistadas.
Diversidade cultural refere-se às diferentes características que definem as culturas ao redor do mundo, como língua, tradições, culinária e religião. No passado, a dificuldade de comunicação levou grupos a desenvolverem suas próprias culturas de forma isolada, gerando conflitos quando entravam em contato. Apesar disso, algumas culturas acabavam se assimilando, dando origem a novas culturas híbridas.
O documento discute o conceito de cultura e como ele pode ser definido. A cultura é descrita como um conjunto de crenças, regras, tradições e costumes produzidos e transmitidos em uma sociedade. O texto também discute como a cultura pode ser entendida de diferentes maneiras e como o contato entre culturas pode levar a mudanças e hibridismo cultural.
O documento discute a diversidade cultural no Brasil, mencionando como três raças (indígenas, europeus e africanos) contribuíram para a cultura brasileira. Também aborda conceitos como etnocentrismo, relativismo cultural e os desafios enfrentados pelos povos indígenas para preservação de sua cultura.
O documento discute várias definições de cultura, incluindo aquelas de Edward Tylor, Ralph Linton e Clifford Geertz. A cultura é descrita como um todo complexo que inclui conhecimento, crenças, arte, moral e costumes adquiridos em sociedade. A cultura pode mudar através da invenção de novos conceitos e da difusão entre culturas.
O documento discute a cultura e sociedade ao longo dos séculos XIX e XX. No século XIX, os europeus se deparam com outras sociedades e surgem teorias como o darwinismo social e eugenia para explicar as diferenças culturais. No século XX, o termo "raça" é substituído por "etnia" e passa-se a reconhecer a diversidade cultural. Teóricos como os Frankfurt criticam a industrialização da cultura e a massificação no capitalismo.
A perspectiva cultural inglesa surge no início dos anos 1960, na Universidade de Birmingham, Inglaterra, com a criação do Center for Contemporary Cultural Studies (CCCS).
Desde o início estabelece uma linha interdisciplinar de investigação, interessada em pensar as relações entre cultura e sociedade.
O documento discute conceitos de cultura, abordando tópicos como cultura popular, erudita e de massa. Apresenta definições de cultura de diferentes autores e discute como a cultura é transmitida entre gerações e como diferentes culturas interagem através de processos como transculturação e sincretismo.
O documento discute os conceitos de cultura e controle social nas ciências sociais. Em particular, define cultura como o conjunto de crenças, regras, tradições e costumes de uma sociedade, e controle social como os meios pelos quais um grupo leva seus membros a adotarem comportamentos de acordo com suas normas. Também aborda como a cultura é transmitida entre gerações e como diferentes instituições exercem controle social.
1) O documento discute o conceito de etnocentrismo e como ele leva as pessoas a julgarem outras culturas com base nos próprios padrões culturais.
2) É dado o exemplo de que atitudes como preconceito racial, nacionalismo e intolerância religiosa são formas de etnocentrismo.
3) Uma das alternativas listadas revela uma atitude etnocêntrica ao considerar culturas diferentes de forma inferior.
O documento discute o conceito de hibridação cultural e como ele pode ser aplicado para entender processos socioculturais modernos. A hibridação descreve como estruturas e práticas discretas se combinam para gerar novas formas, desafiando dicotomias como tradição x modernidade. A hibridação ocorre em contextos específicos que promovem misturas culturais, como fronteiras e grandes cidades, mas também gera tensões ao mesmo tempo que novas formas.
O documento discute vários conceitos de cultura, incluindo: 1) a definição antropológica ampla de cultura como tudo o que o ser humano produz; 2) o papel da socialização no desenvolvimento cultural; 3) diferentes tipos de cultura como erudita, popular, de massa e popular individualizada. A educação é vista como essencial para manter viva a memória e cultura de um povo.
O documento discute conceitos-chave de cultura e sociedade, como valores, normas e tipos de socialização. Também aborda as diferentes formas de sociedade humana pré-moderna e como elas foram transformadas pela revolução industrial nos últimos dois séculos.
Este documento resume varias herramientas de mejora continua como Kaizen, las 5S, Gestión de Procesos Empresariales (BPM), Innovación y DMAIC. Describe cómo estas herramientas se pueden aplicar en el campo del trabajo del autor como químico biólogo, enfocándose en mejorar procesos, orden, limpieza y calidad para beneficiar a los clientes. También compara estas herramientas y cómo, aunque con enfoques diferentes, todas apuntan a mejorar la calidad.
Wagner Rosa apresenta seu currículo e portfólio. Ele tem experiência de 7 anos em design gráfico e direção de arte, formado em 2009 pela UNIVILLE. Seus trabalhos incluem identidade visual, logotipos, embalagens, anúncios e outdoors para várias empresas como Malwee e LMG Malhas.
O documento discute o etnocentrismo e suas manifestações no Brasil contra populações indígenas e africanas. A alternativa que apresenta uma interpretação contrária ao etnocentrismo é a alternativa E, que defende a proteção e valorização das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras na Constituição de 1988.
O documento discute o conceito de multiculturalismo e sua importância para o ensino. Aborda como a cultura está no centro dos fenômenos sociais contemporâneos e como o currículo deve responder à diversidade cultural presente nas sociedades atuais. Também explora como as identidades são construídas e como o diálogo pode promover a articulação entre diferentes grupos.
A fruição da produção cultural sofisticada pressupõe conhecimento prévio das linguagens, referências estéticas e históricas, familiaridade com as expressões artísticas, acesso aos locais de exibição.
O documento discute os principais conceitos e desenvolvimentos da antropologia. Começa com as origens da antropologia e seu foco no estudo do homem de forma biológica e cultural. Explora as abordagens evolucionistas de Tylor e Morgan e o relativismo cultural de Boas. Também examina o funcionalismo de Malinowski e a antropologia estrutural de Lévi-Strauss.
O documento discute os conceitos de cultura material e imaterial. A cultura material refere-se aos artefatos produzidos por uma sociedade e seus significados culturais, enquanto a cultura imaterial engloba elementos intangíveis como valores e símbolos. Também aborda a cultura maker, que enfatiza a aprendizagem prática e compartilhada utilizando novas tecnologias.
O documento discute a diversidade cultural no mundo contemporâneo, abordando os principais fatores de identidade cultural como história, religião, idioma e costumes. Também analisa as áreas civilizacionais ocidental, islâmica, oriental, indiana e africana, além de discutir os efeitos da globalização e a importância das sociedades multiculturais inclusivas.
O documento discute o conceito de etnocentrismo, que é quando uma cultura se vê como superior às demais e julga outras culturas como bárbaras ou selvagens. Ao longo da história, a cultura européia adotou uma visão etnocêntrica ao colonizar outros continentes, considerando povos como os indígenas como inferiores. O etnocentrismo levou a conflitos e tentativas de impor valores europeus às culturas conquistadas.
Diversidade cultural refere-se às diferentes características que definem as culturas ao redor do mundo, como língua, tradições, culinária e religião. No passado, a dificuldade de comunicação levou grupos a desenvolverem suas próprias culturas de forma isolada, gerando conflitos quando entravam em contato. Apesar disso, algumas culturas acabavam se assimilando, dando origem a novas culturas híbridas.
O documento discute o conceito de cultura e como ele pode ser definido. A cultura é descrita como um conjunto de crenças, regras, tradições e costumes produzidos e transmitidos em uma sociedade. O texto também discute como a cultura pode ser entendida de diferentes maneiras e como o contato entre culturas pode levar a mudanças e hibridismo cultural.
O documento discute a diversidade cultural no Brasil, mencionando como três raças (indígenas, europeus e africanos) contribuíram para a cultura brasileira. Também aborda conceitos como etnocentrismo, relativismo cultural e os desafios enfrentados pelos povos indígenas para preservação de sua cultura.
O documento discute várias definições de cultura, incluindo aquelas de Edward Tylor, Ralph Linton e Clifford Geertz. A cultura é descrita como um todo complexo que inclui conhecimento, crenças, arte, moral e costumes adquiridos em sociedade. A cultura pode mudar através da invenção de novos conceitos e da difusão entre culturas.
O documento discute a cultura e sociedade ao longo dos séculos XIX e XX. No século XIX, os europeus se deparam com outras sociedades e surgem teorias como o darwinismo social e eugenia para explicar as diferenças culturais. No século XX, o termo "raça" é substituído por "etnia" e passa-se a reconhecer a diversidade cultural. Teóricos como os Frankfurt criticam a industrialização da cultura e a massificação no capitalismo.
A perspectiva cultural inglesa surge no início dos anos 1960, na Universidade de Birmingham, Inglaterra, com a criação do Center for Contemporary Cultural Studies (CCCS).
Desde o início estabelece uma linha interdisciplinar de investigação, interessada em pensar as relações entre cultura e sociedade.
O documento discute conceitos de cultura, abordando tópicos como cultura popular, erudita e de massa. Apresenta definições de cultura de diferentes autores e discute como a cultura é transmitida entre gerações e como diferentes culturas interagem através de processos como transculturação e sincretismo.
O documento discute os conceitos de cultura e controle social nas ciências sociais. Em particular, define cultura como o conjunto de crenças, regras, tradições e costumes de uma sociedade, e controle social como os meios pelos quais um grupo leva seus membros a adotarem comportamentos de acordo com suas normas. Também aborda como a cultura é transmitida entre gerações e como diferentes instituições exercem controle social.
1) O documento discute o conceito de etnocentrismo e como ele leva as pessoas a julgarem outras culturas com base nos próprios padrões culturais.
2) É dado o exemplo de que atitudes como preconceito racial, nacionalismo e intolerância religiosa são formas de etnocentrismo.
3) Uma das alternativas listadas revela uma atitude etnocêntrica ao considerar culturas diferentes de forma inferior.
O documento discute o conceito de hibridação cultural e como ele pode ser aplicado para entender processos socioculturais modernos. A hibridação descreve como estruturas e práticas discretas se combinam para gerar novas formas, desafiando dicotomias como tradição x modernidade. A hibridação ocorre em contextos específicos que promovem misturas culturais, como fronteiras e grandes cidades, mas também gera tensões ao mesmo tempo que novas formas.
O documento discute vários conceitos de cultura, incluindo: 1) a definição antropológica ampla de cultura como tudo o que o ser humano produz; 2) o papel da socialização no desenvolvimento cultural; 3) diferentes tipos de cultura como erudita, popular, de massa e popular individualizada. A educação é vista como essencial para manter viva a memória e cultura de um povo.
O documento discute conceitos-chave de cultura e sociedade, como valores, normas e tipos de socialização. Também aborda as diferentes formas de sociedade humana pré-moderna e como elas foram transformadas pela revolução industrial nos últimos dois séculos.
Este documento resume varias herramientas de mejora continua como Kaizen, las 5S, Gestión de Procesos Empresariales (BPM), Innovación y DMAIC. Describe cómo estas herramientas se pueden aplicar en el campo del trabajo del autor como químico biólogo, enfocándose en mejorar procesos, orden, limpieza y calidad para beneficiar a los clientes. También compara estas herramientas y cómo, aunque con enfoques diferentes, todas apuntan a mejorar la calidad.
Wagner Rosa apresenta seu currículo e portfólio. Ele tem experiência de 7 anos em design gráfico e direção de arte, formado em 2009 pela UNIVILLE. Seus trabalhos incluem identidade visual, logotipos, embalagens, anúncios e outdoors para várias empresas como Malwee e LMG Malhas.
The document lists various foods and music associated with New Orleans such as Cajun, Creole, and Jambalaya foods as well as Buddy Bolden, a jazz musician from 1877-1931. It also mentions the New Orleans Jazz & Heritage Festival. The document provides web links related to New Orleans cuisine, music, and culture.
Gian Lorenzo Bernini y Francesco Borromini fueron dos de los arquitectos más influyentes del Barroco en Roma. Ambos diseñaron edificios impresionantes que exhibían una gran maestría en las líneas curvas y espacios dinámicos. Sin embargo, sus estilos arquitectónicos también diferían notablemente, con Bernini prefiriendo formas más clásicas y Borromini adoptando enfoques más atrevidos e innovadores.
Este documento resume la historia de los microprocesadores de Intel desde el Intel 8080 en 1974 hasta el Intel Core i9 en 2010. Detalla las fechas de fabricación, velocidades y zócalos de cada microprocesador, incluyendo modelos como el 8086, 80286, 80386, 80486, Pentium, Core i3, Core i7 y más.
El documento define los activos intangibles como activos no monetarios y sin forma física que generan beneficios económicos futuros para la empresa. Explica que deben ser separables y susceptibles de venta, cesión o intercambio. Detalla ejemplos como propiedad intelectual, software, patentes y marcas. Además, establece que los activos intangibles deben amortizarse a lo largo de su vida útil, generalmente de 5 años, y que su valor residual se asume cero salvo compromiso de compra.
História da literatura brasileira romantismoJúnior Souza
O documento resume o período do Romantismo na literatura brasileira, dividido em 3 gerações. A primeira geração exaltou a natureza e o nacionalismo, com autores como Gonçalves de Magalhães e Gonçalves Dias. A segunda geração focou no subjetivismo e idealização, incluindo Álvares de Azevedo. A terceira geração enfatizou a poesia social e libertária, como Castro Alves. O documento também lista alguns romancistas como Macedo e Alencar.
Este documento estabelece critérios e padroniza procedimentos relativos à fauna no âmbito do licenciamento ambiental de empreendimentos que causam impacto à fauna silvestre. Define etapas de manejo como levantamento, monitoramento, salvamento e destinação de fauna, e requisitos para cada etapa, incluindo metodologias, relatórios e autorizações necessárias.
El documento describe el proceso general de importación, que incluye las etapas de obtener la documentación necesaria como facturas, licencias de importación y certificados, declarar la mercancía en la aduana y pagar los impuestos correspondientes, y recibir la mercancía importada.
Antes da tecnologia, alcançamos grandes feitos em voos. Agora, buscamos melhor entender as ferramentas de aprendizado e comunicação como o GIZ e a lousa para facilitar o conhecimento universal.
Apresentação Perfil Admin - Mentor Plus - Gempregempre
O documento descreve os módulos e funcionalidades de um sistema chamado Mentor Plus, incluindo: cadastro de usuários, associados, equipamentos e telefones; gestão de estoque, contratos e serviços; e módulos de consulta de extratos e histórico. Há também opções de cadastro de manuais e perguntas frequentes para auxiliar os usuários.
El documento trata sobre el amor pero no proporciona información específica. En pocas palabras, el texto no contiene información relevante que pueda resumirse en tres oraciones o menos.
La Unidad de Extensión de la Universidad Panamericana del Puerto tiene como objetivo promover la vinculación de la universidad con su entorno a través de programas y proyectos en áreas profesionales, técnicas, culturales y sociales. Sus funciones incluyen ofrecer educación continua mediante cursos y diplomados, así como brindar asistencia profesional y técnica a instituciones. También busca fomentar la cultura y el deporte para elevar la calidad de vida de la población.
La Agencia de Promoción de Inversiones en la Amazonía Peruana tiene como objetivo promover inversiones sostenibles, inclusivas y competitivas en la región amazónica a través del aprovechamiento racional de sus recursos naturales renovables. La agencia se basará en principios como "el que contamina paga" y el reconocimiento de los pueblos indígenas, y promoverá inversiones en áreas prioritarias como turismo sostenible, servicios ambientales y recursos forestales y hidrobiológicos.
Este documento fornece um sumário de poemas de diferentes autores do Paraná. Cada poema é curto, geralmente com 1-4 estrofes. O documento lista os nomes dos poetas e seus respectivos poemas de forma concisa.
Vincent Van Gogh was a Dutch post-Impressionist painter and draughtsman whose work had a far-reaching influence on 20th-century art. Born in 1853, Van Gogh struggled with mental illness and poverty for most of his adult life. He is now widely regarded as one of the greatest and most influential figures in the history of Western art.
O documento descreve conceitos básicos de cinemática, incluindo: (1) o que é cinemática e como descreve movimentos sem explicar causas, (2) o uso de partículas e referenciais para estudar movimento, e (3) definições de termos como trajetória, espaço, deslocamento e distância percorrida.
O documento discute a evolução do conceito de cultura na antropologia. Inicialmente, a antropologia evolucionista via as culturas de forma hierárquica, considerando as culturas europeias como mais avançadas. Posteriormente, passou-se a reconhecer a cultura como categoria social e não biológica, e a antropologia passou a ser feita de forma participativa, em contato com os povos estudados. Atualmente, reconhece-se a diversidade cultural e as trocas culturais, sem hierarquizações.
Culturas e artes do pós-humano; Da cultura das mídias à cibercultura. (LUCIA...Francilis Enes
O documento discute o conceito de cultura e sua evolução ao longo do tempo. Apresenta diferentes perspectivas sobre cultura, desde a concepção humanista e antropológica até a noção de cultura nas mídias digitais. Também aborda os principais traços da cultura, como sua natureza simbólica, padronização, dinâmica de mudanças e continuidade através das gerações.
Entre a fé e a folia festas de reis realizadas em conceição do coité (1990 ...UNEB
1) O documento discute as festividades em homenagem aos Santos Reis realizadas em Conceição do Coité entre 1990-2009, analisando as imbricações entre os aspectos sagrados e profanos e como a cultura africana contribuiu para o festejo.
2) A festa passou a ser objeto de estudo da historiografia a partir da década de 1970, permitindo compreender a religiosidade popular e suas relações com diferentes segmentos sociais.
3) O conceito de cultura popular é complexo e dinâmico, não fixo
Este documento discute a produção simbólica e diversidade cultural em três pontos: 1) Como a arte circula entre diferentes espaços ao longo da história; 2) A emergência de campos autônomos de produção, circulação e consumo de bens culturais; 3) A importância de reconhecer e promover a diversidade cultural por meio do diálogo e intercâmbio entre diferentes expressões culturais.
O documento discute os conceitos de cultura, humanização e as diferentes perspectivas sobre o tema. Resume as principais ideias de que a cultura é um processo dinâmico e plural que envolve a herança cultural e sua renovação constante, e a educação é fundamental para a socialização e emancipação humana.
O documento discute conceitos de cultura e ideologia. Apresenta diferentes definições de cultura de acordo com antropólogos como Tylor, Boas, Malinowski e Mead. Discute também as noções de cultura erudita versus popular, assim como a ideia de trocas culturais e culturas híbridas no contexto da globalização. Por fim, explica brevemente como diferentes pensadores abordaram o conceito de ideologia, incluindo Destutt de Tracy, Marx, Durkheim e Mannheim.
O documento discute a relação entre cultura e design. Apresenta como o estudo da cultura é fundamental para o trabalho do designer e como os objetos produzidos pelo design carregam valores culturais da sociedade. Também discute como as culturas locais, como a amazônica, contribuem para a cultura nacional por meio de elementos como comidas, nomes e roupas.
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
O documento discute os conceitos de cultura, sociologia e cultura na perspectiva da sociologia. Apresenta definições de cultura segundo Edward Tylor e sua natureza dinâmica. Discorre também sobre etnocentrismo, relativismo cultural e alteridade. Aborda os tipos de cultura - erudita, popular e industrial - e como esta última transforma a cultura em mercadoria.
Este artigo discute a Educação Patrimonial como uma proposta pedagógica que utiliza objetos culturais para gerar diálogos entre culturas e proporcionar um entendimento crítico da diversidade cultural. O artigo define Patrimônio Cultural e objetos culturais com base em documentos internacionais e instituições brasileiras, e argumenta que a Educação Patrimonial pode ensinar o valor desses objetos e identidades culturais, garantindo sua preservação e reforçando o senso de cidadania.
Este documento discute as diferentes dimensões da cultura, incluindo cultura erudita, popular e étnica. Ele explica como a cultura popular emergiu das misturas entre tradições rurais e estilos de vida urbanos e como foi manipulada pelo Estado e mercado. O documento também discute como essas diferentes dimensões da cultura interagem e são afetadas pela pressão uniformizadora do mercado nos dias de hoje.
Este documento discute as diferentes dimensões da cultura, incluindo cultura erudita, popular e étnica. Ele explica como a cultura popular emergiu da mistura de elementos da tradição rural com estilos de vida urbanos durante a industrialização. Também descreve como o folclore português foi manipulado pelo Estado e mercado para entreter as classes trabalhadoras e mantê-las afastadas de ideias subversivas. Além disso, discute como essas dimensões da cultura interagem e são afetadas pela pressão uniformizadora do mercado nos dias de
O documento discute o desenvolvimento da história cultural como campo de estudo. Abrange desde as origens na Alemanha e Holanda no século XVIII, passando pelas tradições francesa e anglófona, até chegar aos debates atuais sobre métodos e abordagens, como a ênfase nos símbolos e na hermenêutica.
O documento discute as ideias do pensador argentino Néstor García Canclini sobre culturas híbridas na América Latina. Canclini argumenta que a modernidade na região é complexa pois formas arcaicas e modernas coexistem e se adaptam uma à outra, gerando hibridizações culturais. O documento também aborda outros pensadores latino-americanos como Nicolau Sevcenko e suas análises sobre a aceleração da modernidade e as tensões culturais no continente.
ATIVIDADE - CONCEITO DE CULTURA COM JOGO DA CRUZADINHAProf. Noe Assunção
1) O documento discute os diferentes significados do conceito de cultura na antropologia desde o século XIX. 2) Franz Boas foi pioneiro em afirmar que cada cultura tem uma história própria que não pode ser julgada por outras. 3) A antropologia procura estudar a diversidade cultural entre os povos e questiona se raça e meio ambiente influenciam as definições culturais.
Conteúdo da Oficina ministrada para alunos do primeiro período do Curso de Comunicação Social da UFPB. Durante a I Semana de Comunicação - 2012 - Promovida pelo C.A. - Gestão Idealize - 26.04.2012.
A necessidade de um centro cultural à população de Maringá.Carla Guizelini
O documento discute a necessidade de um centro cultural em Maringá para promover a expressão cultural da população. Ele aborda a importância da cultura e da arte para as sociedades e indivíduos, e como um centro cultural pode estimular a imaginação, criatividade e desenvolvimento das pessoas. Também compara o Centro de Ação Cultural de Maringá com outros modelos para melhorar seu funcionamento.
O Caminho do simbólico ao mercado culturalBabiBrasileiro
O artigo científico sob o título “O Caminho do Simbólico ao Mercado Cultural” tem como objetivo estudar o caminho do valor simbólico, da tradição cultural de uma comunidade frente às regras impostas pelo mercado de consumo de produtos culturais.
Este documento discute os conceitos de povo, cultura e literatura popular regional no Brasil. No primeiro capítulo, define-se povo como as classes populares e menos abastadas da sociedade. Explica-se que cultura está ligada às manifestações do modo de vida de determinada sociedade, como expressões, tradições e costumes. Por fim, estabelece-se a relação entre povo, folclore e cultura popular como forma de expressão do povo brasileiro.
O documento discute o conceito de cultura e sua evolução ao longo dos séculos, desde atividades agrícolas até aspectos intelectuais, artísticos e religiosos. Também aborda as diferenças entre cultura e civilização segundo Elias e as abordagens da história cultural, como objetos, sujeitos e práticas estudados. Por fim, destaca contribuições de historiadores brasileiros para ampliar os temas e sujeitos da história a partir de uma perspectiva cultural.
Semelhante a SI sobre cultura popular tradicional e música folclórica (20)
SI sobre cultura popular tradicional e música folclórica
1. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
ESCOLA DE COMUNICAÇÃO E ARTES
DEPARTAMENTO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO
Sistema de informação em uma instituição de pesquisa,
documentação e divulgação da cultura popular tradicional
brasileira através da música folclórica:
um estudo prospectivo
Adaci Rosa da Silva, n. USP 307030
Caio Batista da Silva, n. USP 6438074
Rita de Cássia Bonadio Inácio, n. USP 1768162
CBD0264 - Informacão, Ciência e Tecnologia
Profa. Dra. Asa Fujino
Período matutino – 1.sem. 2011
2. Uma definição de cultura
“[...] a cultura não se caracteriza apenas pela gama de
atividades ou objetos tradicionalmente chamados culturais, de
natureza espiritual ou abstrata, mas apresenta-se sob a forma
de diferentes manifestações que integram um vasto e
intricado sistema de significações.
Assim, o termo cultura continua apontando para atividades
determinadas do ser humano que, no entanto, não se
restringem às tradicionais (literatura, pintura, cinema - em
suma, as que se apresentam sob uma forma estética) mas se
abrem para uma rede de significações ou linguagens
incluindo tanto a cultura popular (carnaval) como a
publicidade, a moda, o comportamento (ou a atitude), a festa,
o consumo, o estar-junto, etc.” (COELHO NETTO, 1997,
p.103)
3. Conceito de sistema cultural
Sistemas são todos integrados estruturados por partes em constante
interação que devem ser entendidos a partir de suas estruturas e
processos. O sistema cultural interage com o ambiente que está
inserido, assim como com os outros sistemas existentes e seus
componentes significativos, quais sejam, os tecnológicos, os
sociológicos e os ideológicos.
O conceito de sistema cultural indica as relações (simbólicas,
econômicas, sociais, políticas) entre as formas culturais específicas
em um contexto mais amplo de Cultura, entre produtos culturais,
agentes culturais e a sociedade. Permite focalizar particularmente a
dinâmica cultural a partir da esferas da produção, distribuição, uso e
consumo de bens culturais.
Enquanto sistema de trocas simbólicas refere-se a um sistema de
bens culturais no qual agentes e instituições produzem e difundem
arte, literatura ou ciência, que geram consumo cultural e distinções
de gostos, os quais têm função social de legitimação das diferenças
sociais. (BOURDIEU, 2007).
4. Sistema cultural contemporâneo:
a cultura como atividade organizada
De acordo com Albino Rubim o sistema cultural
contemporâneo envolve as seguintes práticas
sociais:
1. Criação, inovação e invenção;
2. Transmissão, difusão e divulgação;
3. Preservação e manutenção;
4. Administração e gestão;
5. Crítica, reflexão, estudo e investigação;
6. Recepção e consumo
“Cada uma dessas práticas, ao adquirir complexidade, constitui
historicamente instâncias com crescente especialização,
institucionalização e mobilização de recursos (humanos,
financeiros, etc.).” (RUBIN, 2005, p.17).
5. Os agentes da organização do sistema cultural
“A criação cultural está associada aos intelectuais, aos cientistas, aos artistas, e aos
criadores de manifestações culturais populares; a transmissão e a divulgação da cultura
constituem o campo por excelência, dos educadores e professores, e mais
recentemente, dos profissionais da comunicação e das mídias; a preservação da cultura
– material e imaterial, tangível e intangível – requer arquitetos restauradores,
museólogos, arquivistas, bibliotecários, etc.
A reflexão e a investigação da cultura é realizada por críticos culturais, estudiosos e
pesquisadores; a gestão da cultura supõe a existência de administradores, economistas,
etc.
A organização da cultura exige a presença de um tipo de profissional especializado: o
produtor ou promotor ou ainda o animador cultural.
A exceção do sistema cultural fica por conta da atividade de consumo, que não demanda
uma especialização profissional singular, pois ao contrário disso, a qualidade do sistema
pode ser medida por sua capacidade de ampliar e mesmo universalizar o consumo
cultural. Ela supõe que o sistema cultural seja capaz de democratizar a cultura, tornando
todos potenciais e reais consumidores culturais.” ( RUBIN, 2005, p. 18).
6. A Economia Criativa
A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) divide o conjunto de
industrias criativas em quatro categorias amplas, a saber: patrimônio cultural, artes, mídia e criações
funcionais, subdivididas em oito áreas conforme o quadro a seguir:
In: REIS (2008, p. 63)
7. Culturas populares tradicionais e folclore
são tratadas como patrimônio
Nos fins do século XVIII na Europa, a partir do Iluminismo, iniciou-se mais marcadamente a distinção cultural entre
o erudito e o popular, esta divisão se estendeu a outros níveis da realidade social, como, por exemplo, entre o rural
e o urbano, o oral e o escrito, o tradicional e o moderno. A cultura começa a ser usada como marca distintiva de
“classes superiores”, e a erudição parece como estratégia de distinção social. (ROCHA, 2009).
Na Europa sob impacto da Revolução Industrial iniciou-se a valorização da cultura popular, no século XIX, com o
movimento romântico que entendia que na cultura popular havia vestígios da memória dos primórdios da
civilização. Nesse momento surge a predileção por viagens pitorescas a terras distantes, o interesse pela vida dos
camponeses, a adoção do método colecionista, o número crescente de publicações a partir do interesse dos
intelectuais sobre os hábitos, canções, lendas do povo (Burke,1989).
Um marco disso foi a criação do termo folk-lore pelo etnólogo inglês William John Thoms, em 1848. A palavra
folclore foi adotada em substituição a termos como “antiguidades populares” e “literatura popular”, que designavam
a prática, existente desde o século XV, de recolher as tradições preservadas pela transmissão oral entre os
camponeses, identificando nelas uma “sabedoria tradicional do povo”. (Vilhena, 1997).
O folclore foi atrelado à ideia de “espírito do povo” e à teoria do evolucionismo cultural e social terminou servindo
de base a ideologias nacionalistas. Desde então o termo folclore tornou sinônimo de cultura popular, embora nem
toda cultura popular seja folclórica. Passou a ser entendido como expressão cultura “autêntica“ do povo
(civilização, nação, etnia), e visto como cultura “estática” sob risco de extinção, por isso defendido como
“patrimônio”. (ROCHA, 2009).
Com o tempo, sendo as práticas de folclore e cultura popular vinculadas aos grupos em posição subalterna na
sociedade, inicialmente foram identificadas com os camponeses e depois com os pobres em geral, a população
trabalhadora, os não-escolarizados e não-civilizados. Assim essas culturas ficaram historicamente marginalizadas.
8. O conceito de patrimônio cultural imaterial no Brasil
O conceito de patrimônio cultural imaterial é amplo, dotado de forte viés
antropológico, e abarca potencialmente expressões de todos os grupos e
camadas sociais, sendo que
“Verifica-se no país a tendência ao seu entendimento e à sua aplicação
aos ricos universos das culturas tradicionais populares e indígenas. Tal
tendência encontra sua base de apoio em relevantes razões interligadas.
Esses universos culturais abrigam circuitos de consumo, produção e
difusão culturais organizados por meio de dinâmicas e lógicas próprias
que diferem em muito dos demais circuitos consagrados de produção
cultural e, ao mesmo tempo, a eles articulam-se importantes questões
relativas ao desenvolvimento integrado e sustentável.
Esses processos culturais têm, também, larga história. Comportando
inúmeras transformações e re-significações, e derivando seus sentidos
sempre da atualização em contextos do presente, tais processos
culturais podem evocar tanto a continuidade com o passado pré-colonial,
como no caso indígena, como a formação dinâmica da chamada cultura
popular e do folclore brasileiros configurados em especial desde o último
quartel do século XVIII (ANDRADE, 1982).” (CAVALCANTI, 2008, p. 12).
9. Culturas populares tradicionais
e folclore no Brasil: patrimônio cultural público
As culturas populares tradicionais no Brasil podem ser entendidas como formas de cultura que surgiram no
Brasil colonial e escravocrata. São manifestações que carregam traços das culturas tradicionais dos povos
que formaram o Brasil (indígenas, africanos e europeus).
A partir do século XIX essas praticas passaram a ser estudadas, identificadas como “populares” e
nomeadas “folclore”, “cultura popular”, “folguedos” ou “brincadeiras populares” e, sendo estas formas de
expressão da religiosidade são chamadas de “catolicismo popular”.
Nos anos 20 o movimento do modernismo brasileiro impulsionou a discussão sobre a cultura nacional
brasileira. Mário de Andrade, em 1936, elaborou o anteprojeto de proteção ao patrimônio artístico nacional,
no qual aparece a ideia de que a música, a dança e as lendas tradicionais do Brasil deviam ser
salvaguardadas como patrimônio imaterial do povo brasileiro.
A função de defesa e salvaguarda da cultura nacional foi institucionalizada em 1937 com a criação do
Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), no então Ministério da Educação e Saúde
Pública. Atualmente, denominado Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, é uma autarquia do
Ministério da Cultura, que atua na proteção da cultura imaterial por meio do Departamento de Patrimônio
Imaterial (DPI), criado em 2004. Nesse processo outras instituições foram sendo criadas: em 1946 foi
criado o Instituto Brasileiro de Educação Ciência e Cultura (IBECC), ligado ao Ministério das Relações
Exteriores, sendo instalada a Comissão Nacional do Folclore, voltada ao registro, estudo e difusão do
folclore; em 1958 foi lançada a Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro, ligada ao então Ministério da
Educação e Cultura; em 1975 é criado o Centro Nacional de Referência Cultural (CNRC), para bens
culturais não considerados pelos critérios do então SPHAN; em 1976 a Campanha é transformada em
Instituto Nacional do Folclore, vinculado à Fundação Nacional de Arte (Funarte), que é transformado em
Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP) em 1997; em 1979 é criada a Fundação Nacional
Pró-Memória para implementar política de preservação. (CAVALCANTI, 2008, p. 15-17).
10. Conceito de música folclórica
O conceito de folkmusic foi disseminado a partir do nacionalismo europeu do século XIX na busca por certo ideal
de “essencialismo” das raízes musicais regionais, nacionais e étnicas. Inicialmente era usado para identificar
músicas produzidas nos ambientes rurais em oposição às músicas populares marcadas pelos ambientes
urbanos, mas a partir da década de 1920 foi ampliado e passou a incluir também músicas representativas da
classe trabalhadora urbana.
No final do século XX começou a ser usado para identificar músicas “neotradicionais”, que incorporam elementos
da música contemporânea, buscando diferentes interações entre músicas tradicionais e folclóricas com os sons
de músicas clássicas, religiosas e populares, com uso de instrumentos acústicos e elétricos. Já globalizado o
gênero folkmusic passou a ser conhecido no mercado da música como “world music”.
Do ponto de vista da etnomusicologia é um gênero relacionado a práticas de festas folclóricas ou rituais
específicos, como cantigas de crianças e músicas de trabalho – como, por exemplo, canções de plantio e
colheita ou a música das rendeiras e lavadeiras, ou músicas de comunidades étnicas e raciais específicas, como
as produzidas pelos índios guaranis, canções de tribos africanas, ou música judaica. Trata-se, portanto, de um
conceito que articula os vieses sociológico e antropológico. (Grove Music Online, 2011). No Brasil são
identificados como música folclórica da cultura popular tradicional: congos, maracatu, bumba-meu-boi, cavalo-
marinho, coco, cacuriá, tambor de crioula, caboclinhos, ciranda, samba de roda, jongo, caxambu, batuque de
umbigada, repente, frevo, além cantos ritualísticos de terreiro (candomblé) e manifestações da religiosidade do
catolicismo popular como a folia de reis, ou de irmandades afro-brasileiras (por exemplo o Kuenda é um canto
ritualístico para N. Sra. Do Rosário de uma comunidade fechada de Minas Gerais).
Do ponto de vista da indústria fonográfica, trata-se de um dos segmentos de menor interesse comercial, mas no
Brasil muitos elementos sonoros dessa música aparecem plasmados a outros gêneros musicais, especialmente,
na chamada música popular e contribuíram para composições de artistas como: Dorival Caymmi, Luíz Gonzaga,
Jackson do Pandeiro, Vinícius de Moraes e Baden Powell, João Bosco e Aldir Blanc, Clara Nunes, Martinho da
Vila, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Edu Lobo, Chico César, Chico Science, entre outros.
Aparecem também na música erudita nacional: Villa-Lobos, Camargo Guarnieri, entre outros.
11. A área da música folclórica:
da prática ritualística à obra musical
Música
Culturas populares Música +
tradicionais folclórica Artes Dramáticas
(Dança e Teatro)
Cantos ritualísticos tradicionais >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Espetáculos / Performances
Conhecimento via memória >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Conhecimento via registros (escrito ou sonoro)
Atividade não profissional >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Atividade profissional
Transmissão oral-auditiva >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Partituras / apresentações / gravações / mídias
Prática coletiva / inter e transgeracional >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Execução individual / coletiva
Autoria indeterminada >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Autoria determinada
Uso particular em âmbito local/regional >>>>>>>>>>>>>>>>>> Consumo massivo / uso desterritorializado
12. Elementos envolvidos na cadeia produtiva
de uma obra musical
Músicos (criação, composição, interpretação, execução da obra musical)
Produtores e agentes artísticos
Indústria de instrumentos musicais
Indústria de equipamentos musicais
Indústria fonográfica
Estúdios de ensaio e gravação
Empresas de locação de som e iluminação;
Comércio de produtos musicais (distribuição)
Radiodifusão e mídia impressa (divulgação)
Tecnologias (edição e gravação de som)
Espetáculos e shows (perfomances, execução)
Formação acadêmica
Formação técnica e empresarial
Formação de platéias
Políticas públicas de fomento e incentivo à cultura
Direitos autorais, Direitos Associados e Direitos sui generis (Domínio Público)
Produção ilegal (via uso de tecnologias)
Distribuição ilegal (pirataria)
13. Indústria Fonográfica
“Majors: grandes gravadoras que são, frequentemente, partes de conglomerados de comunicação
de atuação múltipla;
Indies: gravadoras independentes de pequeno ou médio porte.”
Divisão de trabalho: “Nova Ecologia do Mercado Fonográfico”
Majors: promoção e distribuição maciça de um conjunto cada vez mais restrito de artistas,
segmentos e produções – normalmente escolhidos entre aqueles que já provaram sua viabilidade
comercial em indies;
Indies: responsabilizam-se por grande parcela das atividades de produção e formação de novos
artistas, atendimento a segmentos marginais e exploração de novos nichos de mercado;
A divisão de trabalho e “Nova Ecologia do Mercado Fonográfico” : (Tecnologias de Produção e
armazenamento musical; a distribuição, “Sistema Aberto” de produção)
Associações – entidades representativas
ABPD - Associação Brasiileira dos Produtores de Discos
ABRAMUS - Associação Brasileira de Música e Artes
ECAD - Escritório Central de Arrecadação e Distribuição
IFPI - International Federation of Phonografic Industry
RIAA - Recording Industry Association of America
ABMI - Associação Brasileira da Música Independente
14. Culturas populares tradicionais
e folclore: legislação nacional atual
A proteção da cultura imaterial do Brasil é instituída no pais pela Constituição Federal de 1988,
que na Seção “Da Cultura” estabelece:
Art. 215 O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional,
e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais. §1. O Estado protegerá as
manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do
processo civilizatório nacional” .
Art. 216 Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza
material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores
de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores
da sociedade brasileira, nos quais se incluem:
I – as formas de expressão;
II – os modos de criar, fazer e viver;
III – as criações científicas, artísticas e tecnológicas;
IV – as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados
às manifestações artístico-culturais;
V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico,
arqueológico, paleontológico, ecológico e cientifico.
§1. O poder público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural
brasileiro por meio de registros, vigilâncias, tombamento e desapropriação, e de outras formas de
acautelamento e preservação.
Fonte: Brasil (1988)
15. Culturas populares tradicionais
e folclore: marcos legais
Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), instituído pela “Lei Rouanet”, Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de
1991, apóia ações de salvaguarda. Em seu escopo geral, tem, os seguintes objetivos:
1) captar e canalizar recursos para facilitar e democratizar o acesso às fontes de cultura;
2) estimular a regionalização da produção cultural;
3) preservar bens culturais materiais e imateriais. (CAVALCANTI, 2008, p. 25).
Programa Nacional do Patrimônio Imaterial (PNPI), instituído pelo Decreto nº 3.551, de 4 de agosto de 2000, no qual
compreende o Patrimônio Cultural Imaterial brasileiro como “os saberes, os ofícios, as festas, os rituais, as expressões
artísticas e lúdicas, que, integrados à vida dos diferentes grupos sociais, configuram-se como referências identitárias na
visão dos próprios grupos que as praticam. [...]. institui o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial, [...] e, com
ele, o compromisso do Estado em inventariar, documentar, produzir conhecimento e apoiar a dinâmica dessas práticas
socioculturais. Vem favorecer um amplo processo de conhecimento, comunicação, expressão de aspirações e
reivindicações entre diversos grupos sociais. (CAVALCANTI, 2008, p. 12 e 18).
Os bens culturais de natureza imaterial estariam incluídos, ou contextualizados, nas seguintes categorias que constituem
os distintos Livros do Registro:
1) Saberes: conhecimentos e modos de fazer enraizados no cotidiano das comunidades.
2) Formas de expressão: manifestações literárias, musicais, plásticas, cênicas e lúdicas.
3) Celebrações: rituais e festas que marcam a vivência coletiva do trabalho, da religiosidade, do entretenimento e
de outras práticas da vida social.
4) Lugares: mercados, feiras, santuários, praças e demais espaços onde se concentram e se reproduzem
práticas culturais coletivas. (CAVALCANTI, 2008, p. 19).
16. Culturas populares tradicionais
e folclore: legislação internacional atual
UNESCO. Convenção Relativa a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural, de 1972,
ratificada pelo Decreto nº 80.978/1977.
UNESCO. Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, de 2003,
ratificada pelo governo brasileiro por meio do Decreto nº 5.753/2006.
UNESCO. Recomendação sobre a Salvaguardada da Cultura Tradicional e Popular, de 1989.
UNESCO. Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, de 2005,
ratificada pelo governo brasileiro pelo Decreto n.º 6177/2007.
Fonte: CAVALCANTI; FONSECA (2008)
Esse assunto também vem sendo discutido pela Organização Mundial da Propriedade
Intelectual – OMPI (WIPO) que desde os anos de 1980 tem produzido documentos que
discutem o problema da propriedade intelectual nas expressões do folclore. Entres os quais:
Consolidated Analysis of the Legal Protection of Traditional Cultural Expressions/ Expressions
of Folklore, 2003; The Protection of Traditional Cultural Expression/ Expressions of Folklore:
Revised Objectives and Principles, 2006.
Fonte: CAMP (2008)
17. Política Nacional de Cultura atual:
as diferentes dimensões da cultura
Artes populares, artes eruditas e indústrias criativas são colocadas num mesmo patamar de
importância, merecendo igual atenção do Estado. [...] A promoção da cidadania cultural não se dá
apenas no acesso e inclusão social por meio da cultura. Engloba os direitos culturais como um todo. [...]
Sob o ponto de vista econômico, a cultura pode ser compreendida de três formas: (i) como sistema de
produção, materializado em cadeias produtivas; (ii) como elemento estratégico da nova economia (ou
economia do conhecimento); e (iii) como um conjunto de valores e práticas que têm como referência a
identidade e a diversidade cultural dos povos, possibilitando compatibilizar modernização e
desenvolvimento humano. (BRASIL, 2009, p. 9-11).
18. Culturas populares tradicionais
e folclore: políticas públicas nacionais
Programa Nacional de Patrimônio Imaterial (PNPI), o Registro Bens Culturais de Natureza Imaterial, e o Inventário
Nacional de Referências Culturais (INRC). Destaque ao inventário Celebrações e Saberes da Cultura Popular, do
Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, projeto iniciado em 2001, e o Tesauro de Folclore e Cultura Popular
Brasileira do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, do IPHAN/MinC, publicado em 2004.
Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania - Cultura Viva, da Secretaria de Cidadania Cultural do
Ministério da Cultura (SCC/MinC), criado em 2004, com o objetivo de ampliar e garantir o acesso aos meios de
fruição, produção e difusão cultural. Atua por meio de uma rede de Pontos de Cultura, e apóia projetos que
incentivam a transmissão de saberes tradicionais, e apóia as condições materiais de existência de bens culturais
imateriais. (CAVALCANTI, 2008, p. 27-28). Os pontos de cultura são articulados por um Pontão de Cultura temático,
que trabalha para capacitar produtores, gestores, artistas na gestão compartilhada e difundir produtos.
Programa Identidade e Diversidade Cultural: Brasil Plural, da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural do
Ministério da Cultura, criado em 2006.
Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável de Povos e Comunidades Tradicionais, instituída em 2007.
Programa de Promoção das Culturas Populares, instituído em 2007.
Realização de Encontros, Seminários e Conferências para as Culturas Populares (2006-2010).
Plano Nacional de Cultura – PNC, Lei n.º 12.343, de 2 de dezembro de 2010, com duração de 10 (dez) anos.
Mesma lei cria o Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais – SNIIC e integra o Plano Setorial para
as Culturas Populares e o Plano Setorial para as Culturas Indígenas.
Observação: Há políticas de salvaguarda de patrimônio cultural imaterial em diversos países, entre os quais: Japão,
Tailândia, Filipinas, Romênia, Bolívia, Venezuela, França, e mais recentemente, na China.
19. Universo abrangido e fontes potenciais da
informação em Música folclórica
Música
Culturas populares Música +
tradicionais Artes Dramáticas
folclórica (Dança e Teatro)
Divulgação via
mídias em geral,
festivais de música
folclórica e
Comunidades apresentações
ou grupos
Coleções/ Acervos
Registros públicos ou privados: Publicações
museus, bibliotecas, especializadas
audiviovisuais
arquivos, centros de impressas ou não
produzidos em
doc. e pesquisa (livros, artigos,
pesquisas (Música,
discos, fitas, CDs,
Antropologia,
filmes, etc.)
História)
20. Instituições representativas da área
As comunidades e grupos que preservam práticas das culturas populares tradicionais
e do folclore são quem representam mais propriamente o que seria a área da
música folclórica.
Contudo, em termos mais amplos, podemos citar:
Ministério da Cultura, por meio de suas secretarias e órgãos, em especial o
IPHAN e o CNFCP;
UNESCO;
Instituições da sociedade civil voltadas à preservação da memória e à promoção
da cultura popular e do folclore em níveis local, regional ou nacional:
associações culturais estruturadas como Organização Não-Governamental
(ONG) e Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP).
Algumas dessas nos últimos anos se tornaram Pontos de Cultura.
21. Principais Serviços de Informação
de música folclórica
De modo geral, pode-se dizer que existem poucos serviços de informação organizados nessa área
em todo o mundo. As poucas exceções de material fonográfico bem organizado são realizações de
laboratórios, museus, centros de documentação ou de pesquisadores independentes. Na maioria
das vezes o que encontra está registrado em discos e CDs publicados como resultados de
pesquisas realizadas, o que limita o acesso a algumas informações básicas como datas, local dos
registros e nomes dos realizadores.
Entre os SI identificados descatam-se:
Smithsonian Folkways: recurso online do Smithsonian Institution, museu nacional dos Estados
Unidos. Fornece acesso a dezenas de milhares de gravações de áudio e centenas de recursos de
vídeo do National Museum's Ralph Rinzler Folklife (que inclui Smithsonian Folkways) e conteúdos
de arquivos de parceiros, incluindo a International Library of African Music, da Willard Rhodes
University, África do Sul; o Archives and Research Centre for Ethnomusicology (ARCE), do
American Institute for Indian Studies, e o Aga Khan Music Initiative for Central Asia, da Ásia Central.
Disponível em: http://www.folkways.si.edu/index.aspx
A maior base de dados nacional de música folclórica disponível na Internet é da Finlândia.
Compilada pela Universidade de Jyväskylä, contém 9.000 temas musicais folclóricos para ver e
ouvir. Destina-se a qualquer interessado na tradição musical finlandesa.
Disponível em: http://esavelmat.jyu.fi//index_en.html
22. Principais Serviços de Informação
de música folclórica no Brasil
No Brasil repete-se a situação de escassez de serviços de informação organizados na área de música
folclórica, embora existam registros em instituições como os Museus da Imagem e do Som (MIS) espalhados
por diversas cidades do país.
Entre os SI que possuem acervo de música folclórica no Brasil destacam-se:
Discoteca Oneyda Alvarenga, criada em 1935 com o nome de Discoteca Pública Municipal de São Paulo, por
Mário de Andrade. Desde 1982 sua sede é Centro Cultural São Paulo e, a partir de 1987, passou a receber o
nome atual. Entre outros registros de música folclórica tem a Coleção da Missão de Pesquisas Folclóricas, de
1938, missão organizada por Mário de Andrade que percorreu o Norte e o Nordeste do Brasil para registrar
suas manifestações culturais e folclóricas, em especial de dança e música.
Disponível em: http://www.centrocultural.sp.gov.br/missao_p.htm
http://www.centrocultural.sp.gov.br/cg/missao_alfabetica.htm
Arquivo do IEB-USP, fundos pessoais de Mário de Andrade, Camargo Guarnieri
Disponível em: http://www.ieb.usp.br/menu.asp?categ=1
Biblioteca do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP) , acervo sonoro-visual. Destacam-se as
coleções “A arte da cantoria” e documentação registrada por folcloristas.
Disponível em: http://www.cnfcp.gov.br/interna.php?ID_Secao=43
A Biblioteca Nacional possui o maior acervo de música da América Latina, com aproximadamente 220 mil
peças, abrangendo: música erudita e popular
Disponível em: http://www.bn.br/site/pages/catalogos/musica/musica.htm
23. Caracterização da instituição selecionada
A instituição selecionada, uma entidade da sociedade civil, é uma organização não-governamental que atua na
área das culturas populares tradicionais produzindo pesquisas, documentos impressos, sonoros e audiovisuais,
obras fonográficas e documentários sobre as diversas manifestações da cultura popular tradicional brasileira.
Trata-se de um centro de pesquisa, documentação e divulgação das culturas populares tradicionais brasileiras
de música, dança e teatro. O foco do trabalho dessa entidade é a música produzida em manifestações
localizadas da cultura afro-brasileira de matriz cultural Bantu, bastante difundida no sudeste do Brasil,
especialmente nos estados de Minas Gerais e São Paulo.
A maior parte de seu acervo é composta de documentos sonoros produzidos por pesquisadores
(etnomusicólogos e antropólogos) ligados à entidade, por meio de gravações de campo. Trata-se de um acervo
considerado importante para as pesquisas acadêmicas em cultura popular tradicional e música folclórica.
Segundo o diretor dessa instituição, esse acervo é “o coração das atividades que realizam”.
Realiza também atividades educativas nas áreas de promoção da cultura popular tradicional e formação de
público por meio de projetos especiais, oficinas de música e danças tradicionais, visitas monitoradas
(estudantes). Esses projetos, via de regra, contam com o apoio de órgãos públicos de governos (federal,
estadual e municipal) e empresas públicas, como a Petrobrás. A entidade mantém uma equipe de profissionais
qualificados para produção de seus projetos culturais e concorre regularmente em editais privados e públicos
em nível federal, estadual e municipal, por meio de Leis e Programas de Incentivo à Cultura. Já obteve
financiamento para seus projetos por meio da Lei Rouanet do Governo Federal; por meio do Programa de
Incentivo à Cultura do Governo do Estado de São Paulo e por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, Lei
Mendonça. Já realizou parceria com o Itaú Cultural e a TV Cultura.
24. Caracterização da instituição selecionada
A instituição foi criada em 1988 por um grupo de universitários (antropólogos,
etnomusicólogos, músicos e sociólogos) que produzia encontros e festas voltadas ao culto às
tradições e aos mestres da cultura popular brasileira, sobretudo de manifestações que
envolviam música e dança. Pesquisavam e buscavam recriar essas manifestações para se
apresentarem a um seleto público de classe média, também, formado por universitários.
A partir de 1992 este grupo dedicou-se ao registro de músicas-danças da tradição oral
brasileira, recolhidas em viagens de campo programadas em função do calendário das festas
populares, buscando aproximar-se de mestres e grupos tradicionais em busca de orientação
para suas práticas de canto, dança, percussão, improvisação poética, artesanato de
instrumentos musicais, confecção de figurinos e adereços.
Tornou-se “um coletivo de práticas e estudos das tradições das culturas populares brasileiras”,
cada vez mais buscando metodologias adequadas e investindo em equipamentos de
tecnologia digital para captar imagens e sons. Em 1998, para ampliar o acesso aos registros
em áudio e vídeo dos trabalhos de campo o grupo tornou-se juridicamente uma ONG, e seu
acervo passou a ser referência para a realização de todos os projetos da entidade. Somente
em 2000 houve a abertura do Acervo da entidade para consulta no local.
A entidade está instalada desde 2000 num prédio de três andares. No térreo há a biblioteca, a
reserva técnica climatizada, a sala de trabalho e processamento arquivístico do Acervo e as
salas de produção e administração. No subsolo há um auditório em forma de teatro de arena,
com capacidade para 100 pessoas Este piso abriga, ainda, uma ilha de edição de vídeo, uma
sala de gravação e a área técnica do Estúdio, que é todo equipado. No primeiro andar há um
outro auditório, com capacidade para 80 pessoas, onde ocorrem gravações em áudio e
concertos de música.
25. Linhas de Atuação da instituição
1. Educação
Objetivos: a inclusão da cultura popular no ensino formal; oferecer material para apoio didático
sobre a cultura popular tradicional; contribuir para a implementação da Lei 10.639/2003, com
ênfase na cultura banta. Compreende planejamento de produtos sobre cultura popular
tradicional (CDs, DVDs, livros, etc.) como material de apoio ao professor, buscando suprir uma
carência existente na área educacional sobre este tema; a realização de cursos relacionados à
história e cultura africana e afro-brasileira.
2. Comunidades
Objetivos: capacitar comunidades herdeiras da cultura popular tradicional para registrar, refletir
e divulgar sua herança cultural, visando a autonomia das mesmas; auxiliar a superar a sua
condição de exclusão sócio-cultural a partir da inclusão da cultura popular tradicional nas
políticas públicas da área; fomentar e promover o diálogo entre as diversas comunidades; levar
às comunidades apresentações de diferentes universos sócio-culturais (cultura popular
tradicional, urbana, erudita) apartados do mercado; divulgar a produção cultural das
comunidades em escolas, em outras comunidades e junto ao público em geral; capacitar as
comunidades ao uso e crítica dos meios de comunicação, ao conhecimento claro acerca de
direitos autorais e conexos e à conservação de registros bibliográficos e audiovisuais com o
objetivo de fortalecer a criação de centros de memória locais, onde jovens e mestres, a partir da
reflexão acerca da memória, tornem-se responsáveis pelo auto-registro e gerência desses
centros.
26. Linhas de Atuação da instituição
3. Sociedade/Difusão Social
Objetivos: divulgar a cultura popular tradicional junto a todos os setores da sociedade;
estruturar ações específicas junto a formadores de opinião; fomentar ações de formação de
platéia para música popular tradicional, popular urbana e erudita ausentes do circuito midiático;
promover parcerias com outras instituições, através de leis de incentivo e editais públicos e
privados de apoio à cultura, para realização de produtos culturais; constitui-se como pólo de
apoio e difusão de manifestações de cultura popular tradicional, promovendo apresentações de
cultura popular tradicional e urbana, além de concertos, oficinas, cursos e palestras.
4. Pesquisa/Memória
Objetivos: fomentar atividades sistemáticas de pesquisa, registro, reflexão e divulgação da
cultura popular tradicional brasileira. A documentação das práticas artísticas das comunidades
produtoras de cultura popular tradicional e a conservação desses registros constituem duas
ações essenciais para desenvolver uma política de relacionamento com as comunidades que
possa resultar na preservação, difusão e no reconhecimento de sua produção cultural.
27. Organização da instituição
Conselhos:
Conselho Diretivo: 01 presidente, 01 secretária, 01 tesoureiro, 01 suplente
Conselho Fiscal: 04 pessoas e 01 suplente
Equipe
Direção: 01 pessoa (função ocupada pelo presidente)
Setores:
Acervo: 01 coordenação (o diretor e presidente), 01 técnico (função ocupada tesoureiro)
Eventos: 01 coordenação
Selo (marca da instituição) - CDs, documentários em vídeo, livros: 01 coordenação vendas/distribuição
Estúdio: 01 coordenação (mesmo pessoa que ocupa a função de coordenação de Eventos), 01 técnico, 01
assistente técnico
Administração: 01 técnico, 01 assistente administrativa/recepção, 01 serviços gerais
Captação de recursos: 01 coordenação
Comunicação: 01 coordenação (mesma pessoa que ocupa a função de coordenação de
Venda/distribuição)
Consultoria em gestão de projetos culturais
01 Empresa de consultoria
Contabilidade/consultoria administrativa
01 Empresa de Contabilidade
28. O SI da instituição
O Acervo da instituição é formado por registros sonoros, audiovisuais e fotografias das manifestações populares
documentadas ao longo de 20 anos em centenas de comunidades.
Possui 1.800 horas transcritas e indexadas de som digital, 10.000 fotografias e 900 horas de vídeo, mantidos em
reserva técnica climatizada. Soma-se a esse material, coletado em 140 localidades brasileiras, uma discoteca,
uma videoteca e uma biblioteca com cerca de 3.700 títulos, voltada para os estudos afro-brasileiros e africanos,
sociologia, antropologia, folclore, música, religião, arte popular e temas afins.
Seu objetivo tornar-se um centro de referência na área de documentação da cultura popular brasileira. Por isso
também recebe doações e depósitos de documentos em diferentes suportes – fitas e discos de áudio e vídeo,
filmes, cromos, negativos e fotografias em papel, livros, LPs, CDs, cartazes, teses, objetos etc. – nas áreas de
antropologia, sociologia, folclore, etnomusicologia, música, dança, literatura, artes e história. Particularmente
interessam á instituição documentos e obras relativos à cultura popular brasileira.
No site da instituição consta um formulário on-line para agendamento de consultas, com campos de dados
pessoais e dados sobre a pesquisa e o material solicitado. Também há a possibilidade de acesso ao banco de
dados, WinISIS, com a possibilidade de busca nos seguintes categorias: trabalhos de campo, livros, audio, vídeo,
fotos, entrevistas.
No mesmo site há acesso a textos assinados por autores ligados à instituição; há acesso a materiais de apoio a
professores, e informações sobre algumas comunidades selecionadas por “laços de amizade e parceria”.
O site atende aos interesses mais amplos da instituição, que tem também aberto seus espaços a concertos de
música erudita. Funciona como canal de comunicação e informação sobre serviços e produtos da instituição,
inclui ainda blog, informativo, agenda cultural da instituição, divulgação de curso, do estúdio e do catálogos de
vendas dos produtos com o selo da entidade.
29. Principais concorrentes da instituição
Abaçaí Cultura e Arte, uma OSCIP que pelo processo de terceirização gerencia atualmente
toda a atividade cultural do Estado de São Paulo, entre as quais as manisfestações do
folclore paulista. É responsável pelo Mapa Cultural Paulista e pela realização do programa
Revelando São Paulo, que está em sua 10ª. edição. Disponível em:
http://www.abacai.org.br/
Fórum Permanente de Cultura Popular (FCP), uma ONG de caráter nacional, criada em
2007, mas que em parceria com o Ministério da Cultura realizou o Seminário Nacional de
Políticas Públicas para as Culturas Populares (SNPPC), em 2005 e em 2006. Esta entidade
se apoia ainda em uma Cooperativa de Cultura Popular destinada a abrir o mercado de
trabalho para os grupos recriadores das culturas populares. Trata-se de uma rede de fóruns
com entidades organizadas em nível municipal ou estadual.
Pode-se dizer que os Pontos de Cultura, pelo menos aqueles ligados às tradições
populares, também são concorrentes dessa instituição pois estimulam a gestão comunitária
da organização da cultura popular que produzem, diminuindo o papel de intermediários. O
próprio diretor da instituição reconhece isso, mas não como um problema, pois estão entre
os objetivos da entidade o fortalecimento das comunidades pela cultura.
30. Referências
BOURDIEU, Pierre. A distinção: crítica social do julgamento. São Paulo: Edusp; Porto Alegre, RS: Zouk, 2007.
BURKE, Peter. Cultura popular na idade moderna: Europa, 1500-1800. São Paulo: Cia. das Letras, 1989.
CAMP, Marc-Antoine. Quem tem autorização para cantar o cântico ritual: notas sobre o status legal da música tradicional.
REVISTA USP, São Paulo, n.77, p. 76-89, mar./mai. 2008.
CAVALCANTI, Maria Laura Viveiros de Castro. Patrimônio imaterial no Brasil: estado da arte. In: CAVALCANTI, Maria Laura
Viveiros de Castro; FONSECA, Maria Cecília Londres. Patrimônio imaterial no Brasil: legislação e políticas estaduais.
Brasília: UNESCO, Educarte, 2008.
CENTRO NACIONAL DE FOLCLORE E CULTURA POPULAR. Tesauro de Folclore e Cultura Popular Brasileira. Rio de
Janeiro: IPHAN, 2004. Disponível em <http://www.cnfcp.gov.br/ tesauro/> Data de Acesso: 08/Nov./2010.
COELHO NETTO, José Teixeira. Dicionário Crítico de Política Cultural: cultura e imaginário. São Paulo: FABESP/
Iluminuras, 1997.
GROVE MUSIC ONLINE. Disponível em: <http://www.oxfordmusiconline.com/public/book/omo_gmo>. Acesso em: 27 mai.
2011.
REIS, Ana Carla Fonseca (org.). Economia criativa: como estratégia de desenvolvimento : uma visão dos países em
desenvolvimento. São Paulo: Itaú Cultural, 2ROCHA, Gilmar. Cultura popular: do folclore ao patrimônio. Mediações: Revista
de Ciências Sociais, Londrina, v. 14, n.1, p. 218-236, jan./jun. 2009 . Disponível em:
<http://www.uel.br/revistas//uel/index.php/mediacoes/article/viewFile/3358/2741>. Acesso em: 20 mai. 2011.
RUBIM, Linda (org.). Organização e Produção da Cultura. Salvador: Edufba, 2005. Disponível em:
<http://www.repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ufba/146/1/Organizacao%20e%20producao%20da%20cultura.PDF>. Acesso em:
09 mai. 2011.
VICENTE, Eduardo. Música e disco no Brasil: a trajetória da indústria nas décadas de 80 e 90. 2001, 333 f. Tese
(Doutoramento em Ciências da Comunicação) – Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo,
2001.
VILHENA, Luis Rodolfo. Projeto e Missão: o movimento folclórico brasileiro 1947-1964. Editora Funarte, Rio de Janeiro,
1997.