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-MARKETING 3.0: O USO DA GESTÃO AMBIENTAL COMO ESTRATÉGIA
DE MARKETING NAS EMPRESAS
João Marcos de Souza Andrade1
RESUMO
A atuação mercadológica passa por diversas situações que requer do gestor de
marketing uma visão ampla buscando maneiras para manter a empresa no
mercado identificando as melhores estratégias para serem tomadas. Esse
trabalho aponta a importância do uso do Marketing 3.0, como uma forma de
visão atual do marketing, principalmente usando ações relacionadas à gestão
ambiental como ferramentas estratégicas adotadas pelas organizações
empresariais. A consciência ecológica encontra-se distribuída em diversos
setores da sociedade do mundo e envolvida também nos setores empresariais,
porém as pessoas ainda precisam conhecer e entender melhor os problemas
causados pelo mau uso dos recursos naturais, só será possível através de uma
postura de sensibilização e trabalho junto ao desenvolvimento econômico e
ambiental em prol de um mundo melhor. A Gestão Ambiental é o setor
responsável pela sustentabilidade, que viabiliza uma visão mais profunda de
conhecimentos através de planejamentos ecológicos desenvolvendo uma visão
positiva em vista da imagem da empresa. O desenvolvimento desse processo
gira em torno de muitas metas, objetivos que parecem muito diferentes, porém
que entre si são iguais, pois buscam sempre o mesmo objetivo, a utilização
correta e consciência dos recursos naturais.
Palavras-Chave: Mercado. Gestão Ambiental. Ferramenta estratégica.
Sustentabilidade. Marketing 3.0. Organizações Empresariais.
1 Aluno do Curso de Especialização em Gestão Estratégica e Negócios da Universidade do
Estado da Bahia (UNEB) – Campus V, apresentando Artigo Científico para fins de avaliação do
Trabalho de Conclusão de Curso, orientado pela Professor. José Jilea (2014).
2
ABSTRACT
In an era where marketing activity goes through various situations that requires
the marketing manager of a broad vision seeking ways to keep the company in
the market identifying the best strategies to be taken. This study highlights the
importance of using the Marketing 3.0, as a way of marketing the current view,
using mainly related to environmental management actions as strategic tools
used by business organizations. The ecological conscience it is distributed in
various sectors of society and the world also involved in corporate sectors, but
people still need to know and better understand the problems caused by the
misuse of natural resources, will be possible only through an attitude of
awareness and work with the economic and environmental development
towards a better world. The Environmental Management is responsible for the
sustainability sector, which enables a deeper insight into ecological planning
knowledge through developing a positive outlook in view of the company's
image. The development of this process revolves around many goals, goals that
seem very different, but they are equal to each other, because we always seek
the same goal, the correct use and awareness of natural resources.
Keywords: Market. Environmental Management. Strategic tool. Sustainability.
Marketing 3.0. Business Organizations.
3
1 INTRODUÇÃO
O Marketing 3.0 é atribuído ao novo comportamento do consumidor que
busca através das redes sociais e uso da internet como forma de se relacionar
com o mundo de modo geral
Por outro lado essa nova forma de atuação do marketing está
relacionada aos problemas que a sociedade está enfrentando nas ultimas
décadas, tais como: poluição, desmatamento, e aquecimento global em
conseqüência disso, essas situações vêm exigindo das empresas umas
atitudes mais sustentáveis com o objetivo de contribuir para um mundo melhor.
O caminho do desenvolvimento sustentável que a empresa deve seguir
é se adequar às normas ambientais regidas por programas como SGA
(Sistema de Gestão Ambiental), ISSO 14000 e 14001. Esses formam normas e
procedimentos indispensáveis para a criação e manutenção de programas
ambientais.
Para que a empresa consiga se manter dentro dos padrões, é e
necessário um planejamento e uma equipe unida e disposta a cumprir todos os
objetivos no decorrer do processo.
Batizado por Philip Kotler, O Marketing 3.0 garante que as empresas que
estiverem adequadas a essa nova visão do marketing, terão mais chances para
permanecerem no mercado. Para isso foram levantados em alguns livros,
artigos, sites e revistas assuntos relacionados ao tema para elaboração desse
artigo a fim de enfatizar a importância da Gestão Ambiental nas organizações
empresariais.
4
2 CONCEITO DE MARKETING
Se buscar o sentido etimológico da palavra Marketing, depara com um
equivoco sobre o que de fato diz. Comprar e vender. Porém o marketing é um
processo que vai muito, além disso, envolve muito mais que vender um produto
a alguém, mas o principal objetivo é fazer com que esse alguém volte a
comprar no mesmo lugar, assim fortalecendo a relação entre empresa e
cliente. Enfatizando a relação e não o lucro.
Tenho que fazer com que todos se lembrem que o marketing é
mais do que simplesmente vender “alguma coisa” existente.
Na verdade ele começa bem antes da existência de um
produto e vai muito além de sua venda. (KOTLER, 2010, p. 10)
Para Kotler (2010, p. 10) o marketing é tão somente uma ferramenta
com o objetivo de segmentar o mercado, buscar atender as necessidades dos
clientes e criar soluções inovadoras que podem determinar um futuro promissor
de uma empresa.
Segundo Kotler, “Marketing é uma atividade humana dirigida para
satisfazer necessidades e desejos por meio de troca” (KOTLER, 2010, p. 28).
Diante disso, observa-se que nesse processo de troca existe a presença de
uma pessoa, para que essa ação possa atingir o grau máximo da excelência e
da satisfação plena.
Para Honorato “ao se identificar desejos ou necessidades, busca-se
satisfaze-los, comprando produtos ou serviços de quem tem para vender,
estabelecendo assim uma troca no qual organizações e clientes participam”
(HONORATO, 2004, p.3).
Kotler enfatiza que o objetivo do marketing é tão somente conhecer o
consumidor, observando as atitudes e comportamentos, ou seja, estudar o que
ele deseja e assim produzir baseando-se nas necessidades. (KOTLER, 2003,
p.15)
Portanto é um desafio para as empresas entender essas nuances do
marketing. Como atender as necessidades de um cliente ativo e cada vez mais
exigente? Como encantar e conquistar um público fiel? As respostas serão
compreendidas ao entender o processo histórico do marketing.
5
3 MARKETING MIX OU COMPOSTO DE MARKETING (OS 4 P’s)
O marketing mix e também conhecido como composto de marketing,
corresponde aos 4 P’s que por sua vez são os elementos básicos que compõe
toda a estratégia de marketing: Preço, Praça, Produto e Promoção. Essas três
palavras são fundamentais para um gestor de marketing elaborar um plano
para atingir determinado público-alvo.
Martha Gabriel fala que “o composto de marketing é a ferramenta
estratégica que constitui o coração de qualquer plano de marketing”.
(GABRIEL, 2010, p.42)
Essa idéia dos 4 P’s surgiu em 1960 por McCarthy, como uma forma de
desenvolver uma abordagem objetiva e sistemática. “McCarthy em 1960
simplificou e reduziu os compostos de marketing ou mix de marketing em
quatro elementos, os chamados 4 P’s: preço, produto, praça e promoção”.
(GABRIEL, 2010, P.42).
O autor ainda enfatiza que “o produto é aquilo que satisfaz a
necessidade. O preço é apenas o que estabelece as condições da troca. A
praça é o lugar onde acontece a troca. A promoção comunica sobre o produto,
preço e praça, estimulando assim a troca” (GABRIEL, 2010, p.42)
O composto de marketing é responsável pela introdução do produto no
mercado. Para Pinho (2006, p.35), após ser inserido o produto no mercado
com todo o seu conhecimento sobre a existência do mesmo e induzindo os
consumidores a comprar, a escolher tal produto o qual se diferencia dos
concorrentes por descuido deixam passar algumas brechas. E para isso, o
marketing passou por uma evolução de adequando a cada período da
sociedade ate os dias atuais.
6
4 EVOLUÇÃO DO MARKETING
4.1 Marketing 1.0
Ao longo dos anos, observam-se as mudanças no comportamento do
consumidor e paralelamente o marketing tem se esforçado para acompanhar
essas mudanças que são tão perceptíveis na sociedade. Passou então por três
fases distintas conhecida como Marketing 1.0, Marketing 2.0 e Marketing 3.0.
Ao longo dos anos, o marketing evoluiu, passando por três fases, às
quais chamamos de Marketing 1.0, 2.0 e 3.0. Muitos profissionais de
marketing de hoje continuam praticando Marketing 1.o, alguns
praticam o Marketing 2.0 e outros ainda estão entrando na terceira
fase. (KOTLER, 2010, p. 03)
É bem verdade que algumas empresas continuam praticando o
Marketing 1.0, fase essa que se constituiu em conseqüência da Revolução
Industrial que implantou no Brasil um novo cenário tanto na política, como na
religião e na cultura, levando a sociedade a repensar sobre os acontecimentos
presente enfatizando uma nova forma de comportamento comercial.
Com o crescimento da civilização, surgem as oportunidades de trabalho
e as fábricas passam a usar a tecnologia com a finalidade de estimular o
aumento da produção.
A intenção era produzir em grandes quantidades de forma padronizada
sem se preocupar com o público-alvo e seus anseios. O cliente não entrevia
nesse processo, apenas comprava o que era ofertado e vale ressaltar que não
tinham muitas escolhas e nem opções.
4.2 Marketing 2.0
Ao contrário do que acontecia na primeira fase, o marketing 2.0 deixa de
focar no vendedor para focar totalmente no comprador, isso se deu por conta
do crescimento das empresas, e o aumento da concorrência fizeram com que
os consumidores diante de tantas ofertas buscassem aquelas que mais o
agradavam, segundo Kotler (2002, p. 16).
7
O surgimento do Marketing 2.0 se deu na atual era da informação como
conseqüência dessas mudanças que o mercado estava passando, tal influencia
foi tão importante como a tecnologia na vida do homem. “O cliente é o rei”
forma como foi considerado o consumidor nessa nova era, pois o mesmo
passou a ser o centro desse novo sistema de mercado, ele quem dita a forma
de negociação. Diante desse novo cenário, as empresas tiveram que se
adaptar ao novo perfil de consumidor, criando formas para atrair o público e se
destacar no mercado, a partir daí que surge a segmentação de mercado ou
nicho de mercado como estratégia de vendas.
Segundo o autor Weinstein “a segmentação de mercado é resultante das
modificações rápidas dos mercados de bens de consumo e bens industriais,
tornando-se cada vez mais competitivos” (WEINSTEIN, 1995, p.17). O autor
ainda enfatiza que oferecer produtos de qualidade era o mínimo que as
empresas teriam que fazer, pelo contrário, passou a ser uma obrigação.
Portanto, nicho de mercado é tão somente atender um determinado grupo de
consumidores restrito, e com desejos de consumo bem específicos.
Para Kotler (2002, p. 48) a questão de escolher trabalhar com a
segmentação de mercado, a empresa cria uma conexão com o cliente, se
tornando mais próximo, afinal, quando o público está diante de um produto ou
serviço que satisfaz seus desejos, o seu nível de satisfação aumenta e
fortalece o vínculo com a empresa.
A segmentação de mercado fundamentava-se na idéia de que
todo mercado consistia de grupos de clientes com
necessidades e anseios um tanto diferentes. (KOTLER, 2002,
p. 41)
Segundo o autor Weinstein (1995, p.17) o pensamento estratégico para
se trabalhar com a segmentação é estudar minuciosamente o próprio mercado,
perceber nele as oportunidades, observando todas as áreas e identificar na sua
empresa o que pode oferecer de melhor. As pessoas possuem desejos e
necessidades distintas, porém dentro de um grupo alguns desejos se tornam
similares, o que facilita a troca de informações, e isso faz da segmentação uma
excelente ferramenta para se trabalhar, e fortalecer a marca na mente do
consumidor.
Para Anderson (2006, p. 09) o nicho de mercado possibilita uma
lucratividade maior, pois o cliente ao sentir que suas necessidades de desejos
8
específicos estão sendo atendidas, ficará mais disposto a pagar até um pouco
a mais, agregando assim um valor maior a marca.
Ainda segundo o autor, o nicho de mercado se deu por conta do
surgimento dos meios de comunicação aliado aos contatos com outras
culturas. Segundo Anderson (2006, p.10) “com o surgimento dos meios de
comunicação, a explosão da comunicação de massa resultou em tendências”.
4.3 Marketing 3.0
No Marketing 3.0 também é direcionado para o cliente assim como no
Marketing 2.0. Porém com uma diferença bem significativa, as pessoas não
são tratadas apenas como consumidoras e sim como seres humanos plenos:
com mente, coração e espírito. É dessa forma que um gestor de marketing
deve tratá-los segundo Kotler (2010, p. 4).
Ainda segundo o mesmo autor, é notório perceber o porquê se praticar o
Marketing 3.0. No atual mundo onde a globalização impera a distancia se torna
pequena, mas ao mesmo tempo observa-se uma contradição ao perceber o
quanto à internet também tem afastado, com essa procura de querer mudar o
mundo, expondo seus ideais em redes sociais, blogs e mídias sociais
expressivas, pode ser o motivo desse novo comportamento do consumidor.
Tudo o que se faz é compartilhado aos amigos, e algumas outras pessoas
querem fazer parte dessa revolução, afim de se auto-afirmar em uma
sociedade com um pouco tempo e tão carente de carinho. Kotler (2010 p. 5).
A pratica dessa nova forma de viver pode ser facilmente entendida com
o termo inteligência coletiva, que como o nome já diz, significa o
compartilhamento de ideais de vários indivíduos, que usa a internet para
buscar soluções de qualquer problema. Por tanto, ninguém sabe quase nada,
porém com esse compartilhamento de idéias, se sabe qualquer coisa.
Para enfatizar com citado acima Eliene descreve:
O conceito da inteligência coletiva foi criado a partir de alguns
debates realizados por Pierre Lévy relacionados às tecnologias da
inteligência. Caracteriza-se pela nova forma de pensamento
sustentável através de conexões sociais que se tornam viáveis pela
utilização das redes abertas de computação da internet. (MUNDO
EDUCAÇÃO, 2013)
9
No Marketing 3.0, os consumidores procuram as empresas que atendem
as suas verdadeiras necessidades como problemas sociais, justiça ambiental,
justiça social, e econômica em sua missão, visão e valores. Para Kotler (2003
p. 20) o principal objetivo das empresas é executar esse novo marketing,
oferecendo soluções e devolvendo para a sociedade tais respostas.
O marketing 3.0 acredita que os consumidores são seres humanos
completos, cujas outras necessidades e esperanças jamais devem
ser negligenciadas. Desse modo, o Marketing 3.0 complementa o
marketing emocional com o marketing de espírito humano.
(KOTLER, 2003, pag. 23)
Ainda segundo Kotler (2012, p. 6) a ação explicita no Marketing 3.0 nada
mais é do que resposta para os problemas sociais, como destruição do meio
ambiente, doenças, educação e outros problemas sociais. E uma empresa que
olha para essas questões e de alguma forma busca contribuir para uma
melhora, conseqüentemente agrega valor a sua marca e resulta em uma
diferença perante aos concorrentes, atraindo assim um público fiel. Para a
empresa isso se torna um grande diferencial num mercado tão competitivo.
Os autores Kotler, Kartajaya e Setiawan (2012 p. 5) definem que o
Marketing 3.0 como a “era da participação, a era do paradoxo da globalização,
e a era da sociedade criativa”. São na verdade consumidores mais
colaborativos com suas inteligências coletivas, mais culturais e mais espirituais.
Assim como a internet vem se tornando cada vez mais importante na
sociedade, as mídias sociais estão seguindo o mesmo caminho. E se tratando
de compartilhamento que envolve algumas ações, no Marketing 3.0, essas
ferramentas são importantes.
O especialista em marketing Philipe Kotler, o mercado evoluiu para o
Marketing 3.0. Hoje as empresas estão interessadas em monitorar
as opiniões dos consumidores sobre seus produtos, serviços e
mercados. Essa relação entre os clientes e as empresas deve ser
registrada por meio das redes sociais e dos sites dessas empresas.
Essa nova fase acontece graças à participação da sociedade
criativa. (ARTIGO PORTAL DA EDUCAÇÃO, MARKETING 3.0,
2013)
Segundo Salzman, Matathia e O’Reilly (2003, p.166), com o uso
constante das redes sociais, os consumidores atuais são capazes de
influenciar na opinião dos outros, respaldados em suas próprias experiências
de compra. Assim as pessoas passam a acreditar mais nos seus amigos do
10
que nas propagandas. Sendo assim um fator de risco para as empresas, visto
que, quanto mais evitar eventuais constrangimentos, menos informações
negativas serão circuladas pelas redes sócias.
Um fator importante é o baixo custo dessas mídias sociais no uso do
marketing como ferramenta, que por outro lado se torna excelentes estratégias
para as empresas conforme Kotlher, Kartajaya e Setiawan (2012 p. 9). Isso por
possibilitar maior integração e interação com os clientes.
Com isso os profissionais de marketing têm como mensurar a atuação
de sua comunicação com os consumidores. Dessa forma que se identifica a
relevância do Marketing colaborativo dentro desse contexto. Embora a
empresa ganha mais exposição, por outro lado ela pode perceber o que seus
consumidores estão falando e por conta disso viabiliza a criação de produtos e
serviços que atendem suas necessidades.
Segundo Kotler, Kartajaya e Setiawan (2012, p.12) o primeiro elemento
básico da fase do Marketing 3.0 é o marketing colaborativo. A intenção das
empresas é querer mudar o mundo de forma cooperativa.
No mundo globalizado, onde a economia é interligada, elas precisam
colaborar uma com as outras, isso envolve empregados, consumidores,
acionistas e até concorrentes como diz Kotlher, “O Marketing 3.0 representa a
colaboração de entidades de negócios que compartilham conjuntos
semelhantes de valores e desejos” (KOTLER, KARTAJAYA E SETIAWAN,
2012, p. 12)
Ainda segundo esses autores, a segunda era do Marketing 3.0 é um
paradoxo da globalização e do marketing cultural. “Além do impacto da
tecnologia que molda as novas atitudes do consumidor com relação ao
Marketing 3.0, outra grande força é a globalização”. (KOTLER, KARTAJAYA E
SETIAWAN, 2012, p. 12).
Os autores Kotler, Kartajaya e Setiawan (2012, p. 20) citam ainda sobre
a Pirâmide de Zohar que acabou se tornando a base do capitalismo. Zohar fala
que a pirâmide de Maslow deveria ser revertida e como necessidade primária
do ser humano deveria ser a auto-realização. “As pessoas criativas de fato
acreditam piamente na pirâmide invertida de Maslow. A definição de
espiritualidade como a valorização dos aspectos não materiais da vida, e as
sugestões de uma realidade duradoura realmente encontram relevância na
sociedade criativa” (KOTLER, KARTAJAYA E SETIAWAN, 2012, p.20). Isso
11
que dizer que as pessoas criativas estão mais preocupadas com a auto-
realização, que vai muito além de compras e bens materiais. Buscam na
verdade felicidade e realização espiritual e pessoal.
Da mesma forma que as pessoas criativas buscam essa auto-realização,
as empresas também precisam. E essas afirmações devem estar bem explicita
na missão, visão e valores corporativos. Segundo Kotler, Kartajaya e Setiawan.
“O lucro resultará da valorização pelos consumidores, e da contribuição dessas
empresas para o bem-estar humano. Isso é marketing espiritual ou marketing
do espírito humano do ponto de vista da empresa. Esse é o terceiro elemento
básico do Marketing 3.0” (KOTLER, KARTAJAYA E SETIAWAN, 2012, p.22). E
para isso houve a necessidade de criar uma gestão específica que é a Gestão
Ambiental.
12
5 GESTÃO AMBIENTAL
Segundo o Portal Eco Viagem (2010), a Gestão Ambiental é a forma
como uma empresa organiza e administra as relações das suas atividades com
o meio ambiente, visando produzir bons produtos e serviços para seu público.
A cima de tudo tem como objetivo principal controlar os impactos ambientais
dentro do processo de produção.
A Gestão Ambiental visa ordenar as atividades humanas para que
estas originem o menor impacto possível sobre o meio. Esta
organização vai desde a escolha das melhores técnicas até o
cumprimento da legislação e a alocação correta de recursos
humanos e financeiros. (PORTAL ECO VIAGEM UOL, 2010)
Existem normas que tratam diretamente desse sistema de Gestão
Ambiental. Segundo Dias, “ISO são normas ou padrões desenvolvidos pela
Internacional Organization for Standartization (ISO), Organismo Internacional
não governamental com sede em Genebra” (DIAS, 2011, p. 104). Para esse
sistema é o ISSO 14001.
A ISO 14001 é uma norma internacionalmente reconhecida que
define o que deve ser feito para estabelecer um Sistema de Gestão
Ambiental (SGA). (PORTAL BSIBRASIL, 2014)
A Gestão Ambiental é compreendida também como uma forma de
reduzir os riscos e desperdícios financeiros. "Os acionistas não querem arriscar
resultados em função de problemas ambientais; por sua vez os investidores e
agentes financeiros exigem uma avaliação ambiental antes de fechar qualquer
negócio” (VITERBO JUNIOR, 1998, p. 51).
“Ao optar pela implantação de um Sistema de Gestão Ambiental, as
companhias, não recebem apenas benefícios financeiros, como economia de
matéria-prima, menores gastos com resíduos, aumento na eficiência na
produção e vantagens de mercado”, (PORTAL LICENCIAMENTO AMBIENTAL,
2014). Ou seja, bom para o consumidor que vê a empresa como um
colaborador social, e consequentemente bom para o resultado da empresa.
13
6 GESTÃO AMBIENTAL NAS EMPRESAS
Por conta do crescimento das respostas das organizações referente às
questões ambientais que nasceu a idéia de Gestão Ambiental que necessitava
de uma gestão mais específica.
Gestão Ambiental para D’Avignon (1996), é a “parte da função gerencial
que trata, determina e implementa a política de meio ambiente estabelecida
para a empresa”. Uma outra definição que encontra sobre a Gestão Ambiental
no dicionário “diz respeito à administração, pelo governo, do uso dos recursos
ambientais, por meio de ações ou medidas econômicas, investimentos e
providências institucionais e jurídicas, com a finalidade de manter ou recuperar
a qualidade do meio ambiente, assegurar a produtividade dos recursos e
desenvolvimento social”. (PORTAL CIMM, 2014).
Sendo assim, todo o comportamento não está pautado apenas numa
forma de cumprimento de uma determinada regra de proteção ao meio
ambiente na empresa, e sim visa uma realidade cotidiana das pessoas que
trabalham na organização e assim, de fato se chegarem a uma gestão
verdadeiramente ecológica.
Diante disso, os problemas sócios ambientais do mundo não devem ser
compreendidos isoladamente, e sim de uma forma mais conjunta, interligada.
Corroborando com essa afirmação Kinlaw (1997) fala que “um sistema
ecológico é o fluxo de matérias ou informações que partem dos elementos
inorgânicos para os elementos vivos e de volta para os primeiros, e assim por
diante”. Essa nova visão seletiva busca um pensar voltado para mudanças de
valores, buscando uma visão de conservação, passando da quantidade para a
qualidade, em busca de parcerias.
Então, para que uma empresa busque de fato trabalhar com a Gestão
Ambiental, obrigatoriamente deve passar por uma grande transformação na
visão de gestão, para uma gestão aberta a mudança em sua cultura
empresarial, passando a rever seus conceitos.
Por outro lado, essa nova forma de gestão tem sido vista por diversas
empresas como algo que tem um custo muito elevado para a produção.
Segundo Porter (1995), o que prevalece nesse cenário é ecologia versus
economia, de um lado defende os interesses sociais que vem de um padrão de
uma atuação ambiental, e do outro lado, a relevância dos custos. Embora,
14
Porter reconhece que a nova forma de gestão ambiental pode criar novas
formas que podem reduzir o custo total do produto ou mesmo aumentando o
seu valor. Essas inovações fazem com que as empresas possam utilizar as
entradas de forma produtiva, reduzindo os custos do processo dessa gestão
acabando com essas questões entre economia e proteção ambiental.
A prática da gestão ambiental vai ser um processo contínuo, sem data
de início e fim. Vai depender da participação das organizações em todos os
seus níveis, da sociedade em todas as classes e do governo em todas as
esferas. Será um desafio criar consumidores conscientes, com práticas
sustentáveis.
Com a missão de salvar o planeta e preservar os recursos naturais para
garantir a existência da humanidade e as gerações futuras, trouxe uma nova
forma de ver o mundo cuidando do meio ambiente. É importante uma mudança
de hábito cultural. Sendo assim, um desafio de criar modelos de gestão
ambiental que levam em consideração o respeitem a capacidade dos
ecossistemas, afinal, é a sobrevivência da humanidade que está em risco, pois
depende do planeta para viver.
15
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo desse artigo foi realizar um estudo sobre a Gestão Ambiental
implícito dentro do Marketing 3.0, conhecido como a ultima fase do marketing
com a finalidade de levar o leitor a compreender de fato o conceito e
aplicabilidade dessa gestão.
A Gestão Ambiental embora seja um assunto bem discutido na
atualidade, ainda tem muito a ser explorado. Essa nova gestão tem muito haver
com a forma que usa os recursos naturais disponível no planeta e como
administra tais elementos. Entendida como uma estratégia de marketing, a
gestão ambiental tem a finalidade de criar um relacionamento duradouro e
lucrativo com os clientes atendendo suas expectativas e contribuindo de
maneira sustentável.
O ultimo tópico desse trabalho aponta a importância do uso da Gestão
Ambiental nas empresas, quando e como utilizar essa ferramenta a fim de criar
uma boa relação entre empresa e cliente. Tirando proveito dos estudos feitos
nas fases anteriores do trabalho, o objetivo foi exatamente aprender mais sobre
o tema exposto com a finalidade de aplicar o que foi aprendido sobre a
conscientização do consumo responsável.
16
BIBLIOGRAFIA
ANDERSO, Chris. A Cauda Longa: do mercado de massa para o mercado
de nicho. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
GABRIEL, Martha. Marketing na Era Digital. São Paulo: Novatec, 2010.
HONORATO, Gilson. Conhecendo o Marketing. São Paulo: Manole, 2004
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin L. Administração de Marketing. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2006.
KOTLER, Phlip; KARTAJAYA, Hernawan; SETIAWAN, Iwan. Marketing 3.0.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2012
MUNDO EDUCAÇÃO: Inteligência Coletiva.
Disponível em:
<http://www.mundoeducacao.com/informatica/inteligencia-coletiva.htm>.
Acessado em: 02 set. 2014
PINHO, J.B. Comunicação em marketing: tipos, técnicas e princípios.
Campinas: Papirus, 2006
PORTAL DA EDUCAÇÃO: Marketing 3.0
Disponível em:
<http://www.portaleducacao.com.br/comunicacao-
social/artigos/51537/marketing-30#ixzz2kS0MPLL6>.
Acessão em: 10 set. 2014
PORTAL ECO VIAGEM UOL: Afinal, o que é Gestão Ambiental.
Disponivel em:
< http://ecoviagem.uol.com.br/noticias/ambiente/qualificacao-e-certificacao-
ambiental/afinal-o-que-e-gestao-ambiental--15785.asp>.
Acessado em: 12 set. 2014
Revista Época setembro de 2013
17
RIES, Al; RIES, Laura. A que da propaganda: da mídia paga à mídia
espontânea. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
WEBINSIDER: comece a praticar o marketing 3.0 na sua empresa
Disponivel em:
<http://webinsider.com.br/2013/09/13/comece-a-praticar-o-marketing-3-
0/#sthash.SomSTRP0.dpuf>.
Acessado em: 10 set. 2014
WEINSTEIN, Art. Segmentação de mercado. São Paulo: Atlas, 1995;

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MARKETING 3.0: O USO DA GESTÃO AMBIENTAL COMO ESTRATÉGIA DE MARKETING NAS EMPRESAS

  • 1. -MARKETING 3.0: O USO DA GESTÃO AMBIENTAL COMO ESTRATÉGIA DE MARKETING NAS EMPRESAS João Marcos de Souza Andrade1 RESUMO A atuação mercadológica passa por diversas situações que requer do gestor de marketing uma visão ampla buscando maneiras para manter a empresa no mercado identificando as melhores estratégias para serem tomadas. Esse trabalho aponta a importância do uso do Marketing 3.0, como uma forma de visão atual do marketing, principalmente usando ações relacionadas à gestão ambiental como ferramentas estratégicas adotadas pelas organizações empresariais. A consciência ecológica encontra-se distribuída em diversos setores da sociedade do mundo e envolvida também nos setores empresariais, porém as pessoas ainda precisam conhecer e entender melhor os problemas causados pelo mau uso dos recursos naturais, só será possível através de uma postura de sensibilização e trabalho junto ao desenvolvimento econômico e ambiental em prol de um mundo melhor. A Gestão Ambiental é o setor responsável pela sustentabilidade, que viabiliza uma visão mais profunda de conhecimentos através de planejamentos ecológicos desenvolvendo uma visão positiva em vista da imagem da empresa. O desenvolvimento desse processo gira em torno de muitas metas, objetivos que parecem muito diferentes, porém que entre si são iguais, pois buscam sempre o mesmo objetivo, a utilização correta e consciência dos recursos naturais. Palavras-Chave: Mercado. Gestão Ambiental. Ferramenta estratégica. Sustentabilidade. Marketing 3.0. Organizações Empresariais. 1 Aluno do Curso de Especialização em Gestão Estratégica e Negócios da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) – Campus V, apresentando Artigo Científico para fins de avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso, orientado pela Professor. José Jilea (2014).
  • 2. 2 ABSTRACT In an era where marketing activity goes through various situations that requires the marketing manager of a broad vision seeking ways to keep the company in the market identifying the best strategies to be taken. This study highlights the importance of using the Marketing 3.0, as a way of marketing the current view, using mainly related to environmental management actions as strategic tools used by business organizations. The ecological conscience it is distributed in various sectors of society and the world also involved in corporate sectors, but people still need to know and better understand the problems caused by the misuse of natural resources, will be possible only through an attitude of awareness and work with the economic and environmental development towards a better world. The Environmental Management is responsible for the sustainability sector, which enables a deeper insight into ecological planning knowledge through developing a positive outlook in view of the company's image. The development of this process revolves around many goals, goals that seem very different, but they are equal to each other, because we always seek the same goal, the correct use and awareness of natural resources. Keywords: Market. Environmental Management. Strategic tool. Sustainability. Marketing 3.0. Business Organizations.
  • 3. 3 1 INTRODUÇÃO O Marketing 3.0 é atribuído ao novo comportamento do consumidor que busca através das redes sociais e uso da internet como forma de se relacionar com o mundo de modo geral Por outro lado essa nova forma de atuação do marketing está relacionada aos problemas que a sociedade está enfrentando nas ultimas décadas, tais como: poluição, desmatamento, e aquecimento global em conseqüência disso, essas situações vêm exigindo das empresas umas atitudes mais sustentáveis com o objetivo de contribuir para um mundo melhor. O caminho do desenvolvimento sustentável que a empresa deve seguir é se adequar às normas ambientais regidas por programas como SGA (Sistema de Gestão Ambiental), ISSO 14000 e 14001. Esses formam normas e procedimentos indispensáveis para a criação e manutenção de programas ambientais. Para que a empresa consiga se manter dentro dos padrões, é e necessário um planejamento e uma equipe unida e disposta a cumprir todos os objetivos no decorrer do processo. Batizado por Philip Kotler, O Marketing 3.0 garante que as empresas que estiverem adequadas a essa nova visão do marketing, terão mais chances para permanecerem no mercado. Para isso foram levantados em alguns livros, artigos, sites e revistas assuntos relacionados ao tema para elaboração desse artigo a fim de enfatizar a importância da Gestão Ambiental nas organizações empresariais.
  • 4. 4 2 CONCEITO DE MARKETING Se buscar o sentido etimológico da palavra Marketing, depara com um equivoco sobre o que de fato diz. Comprar e vender. Porém o marketing é um processo que vai muito, além disso, envolve muito mais que vender um produto a alguém, mas o principal objetivo é fazer com que esse alguém volte a comprar no mesmo lugar, assim fortalecendo a relação entre empresa e cliente. Enfatizando a relação e não o lucro. Tenho que fazer com que todos se lembrem que o marketing é mais do que simplesmente vender “alguma coisa” existente. Na verdade ele começa bem antes da existência de um produto e vai muito além de sua venda. (KOTLER, 2010, p. 10) Para Kotler (2010, p. 10) o marketing é tão somente uma ferramenta com o objetivo de segmentar o mercado, buscar atender as necessidades dos clientes e criar soluções inovadoras que podem determinar um futuro promissor de uma empresa. Segundo Kotler, “Marketing é uma atividade humana dirigida para satisfazer necessidades e desejos por meio de troca” (KOTLER, 2010, p. 28). Diante disso, observa-se que nesse processo de troca existe a presença de uma pessoa, para que essa ação possa atingir o grau máximo da excelência e da satisfação plena. Para Honorato “ao se identificar desejos ou necessidades, busca-se satisfaze-los, comprando produtos ou serviços de quem tem para vender, estabelecendo assim uma troca no qual organizações e clientes participam” (HONORATO, 2004, p.3). Kotler enfatiza que o objetivo do marketing é tão somente conhecer o consumidor, observando as atitudes e comportamentos, ou seja, estudar o que ele deseja e assim produzir baseando-se nas necessidades. (KOTLER, 2003, p.15) Portanto é um desafio para as empresas entender essas nuances do marketing. Como atender as necessidades de um cliente ativo e cada vez mais exigente? Como encantar e conquistar um público fiel? As respostas serão compreendidas ao entender o processo histórico do marketing.
  • 5. 5 3 MARKETING MIX OU COMPOSTO DE MARKETING (OS 4 P’s) O marketing mix e também conhecido como composto de marketing, corresponde aos 4 P’s que por sua vez são os elementos básicos que compõe toda a estratégia de marketing: Preço, Praça, Produto e Promoção. Essas três palavras são fundamentais para um gestor de marketing elaborar um plano para atingir determinado público-alvo. Martha Gabriel fala que “o composto de marketing é a ferramenta estratégica que constitui o coração de qualquer plano de marketing”. (GABRIEL, 2010, p.42) Essa idéia dos 4 P’s surgiu em 1960 por McCarthy, como uma forma de desenvolver uma abordagem objetiva e sistemática. “McCarthy em 1960 simplificou e reduziu os compostos de marketing ou mix de marketing em quatro elementos, os chamados 4 P’s: preço, produto, praça e promoção”. (GABRIEL, 2010, P.42). O autor ainda enfatiza que “o produto é aquilo que satisfaz a necessidade. O preço é apenas o que estabelece as condições da troca. A praça é o lugar onde acontece a troca. A promoção comunica sobre o produto, preço e praça, estimulando assim a troca” (GABRIEL, 2010, p.42) O composto de marketing é responsável pela introdução do produto no mercado. Para Pinho (2006, p.35), após ser inserido o produto no mercado com todo o seu conhecimento sobre a existência do mesmo e induzindo os consumidores a comprar, a escolher tal produto o qual se diferencia dos concorrentes por descuido deixam passar algumas brechas. E para isso, o marketing passou por uma evolução de adequando a cada período da sociedade ate os dias atuais.
  • 6. 6 4 EVOLUÇÃO DO MARKETING 4.1 Marketing 1.0 Ao longo dos anos, observam-se as mudanças no comportamento do consumidor e paralelamente o marketing tem se esforçado para acompanhar essas mudanças que são tão perceptíveis na sociedade. Passou então por três fases distintas conhecida como Marketing 1.0, Marketing 2.0 e Marketing 3.0. Ao longo dos anos, o marketing evoluiu, passando por três fases, às quais chamamos de Marketing 1.0, 2.0 e 3.0. Muitos profissionais de marketing de hoje continuam praticando Marketing 1.o, alguns praticam o Marketing 2.0 e outros ainda estão entrando na terceira fase. (KOTLER, 2010, p. 03) É bem verdade que algumas empresas continuam praticando o Marketing 1.0, fase essa que se constituiu em conseqüência da Revolução Industrial que implantou no Brasil um novo cenário tanto na política, como na religião e na cultura, levando a sociedade a repensar sobre os acontecimentos presente enfatizando uma nova forma de comportamento comercial. Com o crescimento da civilização, surgem as oportunidades de trabalho e as fábricas passam a usar a tecnologia com a finalidade de estimular o aumento da produção. A intenção era produzir em grandes quantidades de forma padronizada sem se preocupar com o público-alvo e seus anseios. O cliente não entrevia nesse processo, apenas comprava o que era ofertado e vale ressaltar que não tinham muitas escolhas e nem opções. 4.2 Marketing 2.0 Ao contrário do que acontecia na primeira fase, o marketing 2.0 deixa de focar no vendedor para focar totalmente no comprador, isso se deu por conta do crescimento das empresas, e o aumento da concorrência fizeram com que os consumidores diante de tantas ofertas buscassem aquelas que mais o agradavam, segundo Kotler (2002, p. 16).
  • 7. 7 O surgimento do Marketing 2.0 se deu na atual era da informação como conseqüência dessas mudanças que o mercado estava passando, tal influencia foi tão importante como a tecnologia na vida do homem. “O cliente é o rei” forma como foi considerado o consumidor nessa nova era, pois o mesmo passou a ser o centro desse novo sistema de mercado, ele quem dita a forma de negociação. Diante desse novo cenário, as empresas tiveram que se adaptar ao novo perfil de consumidor, criando formas para atrair o público e se destacar no mercado, a partir daí que surge a segmentação de mercado ou nicho de mercado como estratégia de vendas. Segundo o autor Weinstein “a segmentação de mercado é resultante das modificações rápidas dos mercados de bens de consumo e bens industriais, tornando-se cada vez mais competitivos” (WEINSTEIN, 1995, p.17). O autor ainda enfatiza que oferecer produtos de qualidade era o mínimo que as empresas teriam que fazer, pelo contrário, passou a ser uma obrigação. Portanto, nicho de mercado é tão somente atender um determinado grupo de consumidores restrito, e com desejos de consumo bem específicos. Para Kotler (2002, p. 48) a questão de escolher trabalhar com a segmentação de mercado, a empresa cria uma conexão com o cliente, se tornando mais próximo, afinal, quando o público está diante de um produto ou serviço que satisfaz seus desejos, o seu nível de satisfação aumenta e fortalece o vínculo com a empresa. A segmentação de mercado fundamentava-se na idéia de que todo mercado consistia de grupos de clientes com necessidades e anseios um tanto diferentes. (KOTLER, 2002, p. 41) Segundo o autor Weinstein (1995, p.17) o pensamento estratégico para se trabalhar com a segmentação é estudar minuciosamente o próprio mercado, perceber nele as oportunidades, observando todas as áreas e identificar na sua empresa o que pode oferecer de melhor. As pessoas possuem desejos e necessidades distintas, porém dentro de um grupo alguns desejos se tornam similares, o que facilita a troca de informações, e isso faz da segmentação uma excelente ferramenta para se trabalhar, e fortalecer a marca na mente do consumidor. Para Anderson (2006, p. 09) o nicho de mercado possibilita uma lucratividade maior, pois o cliente ao sentir que suas necessidades de desejos
  • 8. 8 específicos estão sendo atendidas, ficará mais disposto a pagar até um pouco a mais, agregando assim um valor maior a marca. Ainda segundo o autor, o nicho de mercado se deu por conta do surgimento dos meios de comunicação aliado aos contatos com outras culturas. Segundo Anderson (2006, p.10) “com o surgimento dos meios de comunicação, a explosão da comunicação de massa resultou em tendências”. 4.3 Marketing 3.0 No Marketing 3.0 também é direcionado para o cliente assim como no Marketing 2.0. Porém com uma diferença bem significativa, as pessoas não são tratadas apenas como consumidoras e sim como seres humanos plenos: com mente, coração e espírito. É dessa forma que um gestor de marketing deve tratá-los segundo Kotler (2010, p. 4). Ainda segundo o mesmo autor, é notório perceber o porquê se praticar o Marketing 3.0. No atual mundo onde a globalização impera a distancia se torna pequena, mas ao mesmo tempo observa-se uma contradição ao perceber o quanto à internet também tem afastado, com essa procura de querer mudar o mundo, expondo seus ideais em redes sociais, blogs e mídias sociais expressivas, pode ser o motivo desse novo comportamento do consumidor. Tudo o que se faz é compartilhado aos amigos, e algumas outras pessoas querem fazer parte dessa revolução, afim de se auto-afirmar em uma sociedade com um pouco tempo e tão carente de carinho. Kotler (2010 p. 5). A pratica dessa nova forma de viver pode ser facilmente entendida com o termo inteligência coletiva, que como o nome já diz, significa o compartilhamento de ideais de vários indivíduos, que usa a internet para buscar soluções de qualquer problema. Por tanto, ninguém sabe quase nada, porém com esse compartilhamento de idéias, se sabe qualquer coisa. Para enfatizar com citado acima Eliene descreve: O conceito da inteligência coletiva foi criado a partir de alguns debates realizados por Pierre Lévy relacionados às tecnologias da inteligência. Caracteriza-se pela nova forma de pensamento sustentável através de conexões sociais que se tornam viáveis pela utilização das redes abertas de computação da internet. (MUNDO EDUCAÇÃO, 2013)
  • 9. 9 No Marketing 3.0, os consumidores procuram as empresas que atendem as suas verdadeiras necessidades como problemas sociais, justiça ambiental, justiça social, e econômica em sua missão, visão e valores. Para Kotler (2003 p. 20) o principal objetivo das empresas é executar esse novo marketing, oferecendo soluções e devolvendo para a sociedade tais respostas. O marketing 3.0 acredita que os consumidores são seres humanos completos, cujas outras necessidades e esperanças jamais devem ser negligenciadas. Desse modo, o Marketing 3.0 complementa o marketing emocional com o marketing de espírito humano. (KOTLER, 2003, pag. 23) Ainda segundo Kotler (2012, p. 6) a ação explicita no Marketing 3.0 nada mais é do que resposta para os problemas sociais, como destruição do meio ambiente, doenças, educação e outros problemas sociais. E uma empresa que olha para essas questões e de alguma forma busca contribuir para uma melhora, conseqüentemente agrega valor a sua marca e resulta em uma diferença perante aos concorrentes, atraindo assim um público fiel. Para a empresa isso se torna um grande diferencial num mercado tão competitivo. Os autores Kotler, Kartajaya e Setiawan (2012 p. 5) definem que o Marketing 3.0 como a “era da participação, a era do paradoxo da globalização, e a era da sociedade criativa”. São na verdade consumidores mais colaborativos com suas inteligências coletivas, mais culturais e mais espirituais. Assim como a internet vem se tornando cada vez mais importante na sociedade, as mídias sociais estão seguindo o mesmo caminho. E se tratando de compartilhamento que envolve algumas ações, no Marketing 3.0, essas ferramentas são importantes. O especialista em marketing Philipe Kotler, o mercado evoluiu para o Marketing 3.0. Hoje as empresas estão interessadas em monitorar as opiniões dos consumidores sobre seus produtos, serviços e mercados. Essa relação entre os clientes e as empresas deve ser registrada por meio das redes sociais e dos sites dessas empresas. Essa nova fase acontece graças à participação da sociedade criativa. (ARTIGO PORTAL DA EDUCAÇÃO, MARKETING 3.0, 2013) Segundo Salzman, Matathia e O’Reilly (2003, p.166), com o uso constante das redes sociais, os consumidores atuais são capazes de influenciar na opinião dos outros, respaldados em suas próprias experiências de compra. Assim as pessoas passam a acreditar mais nos seus amigos do
  • 10. 10 que nas propagandas. Sendo assim um fator de risco para as empresas, visto que, quanto mais evitar eventuais constrangimentos, menos informações negativas serão circuladas pelas redes sócias. Um fator importante é o baixo custo dessas mídias sociais no uso do marketing como ferramenta, que por outro lado se torna excelentes estratégias para as empresas conforme Kotlher, Kartajaya e Setiawan (2012 p. 9). Isso por possibilitar maior integração e interação com os clientes. Com isso os profissionais de marketing têm como mensurar a atuação de sua comunicação com os consumidores. Dessa forma que se identifica a relevância do Marketing colaborativo dentro desse contexto. Embora a empresa ganha mais exposição, por outro lado ela pode perceber o que seus consumidores estão falando e por conta disso viabiliza a criação de produtos e serviços que atendem suas necessidades. Segundo Kotler, Kartajaya e Setiawan (2012, p.12) o primeiro elemento básico da fase do Marketing 3.0 é o marketing colaborativo. A intenção das empresas é querer mudar o mundo de forma cooperativa. No mundo globalizado, onde a economia é interligada, elas precisam colaborar uma com as outras, isso envolve empregados, consumidores, acionistas e até concorrentes como diz Kotlher, “O Marketing 3.0 representa a colaboração de entidades de negócios que compartilham conjuntos semelhantes de valores e desejos” (KOTLER, KARTAJAYA E SETIAWAN, 2012, p. 12) Ainda segundo esses autores, a segunda era do Marketing 3.0 é um paradoxo da globalização e do marketing cultural. “Além do impacto da tecnologia que molda as novas atitudes do consumidor com relação ao Marketing 3.0, outra grande força é a globalização”. (KOTLER, KARTAJAYA E SETIAWAN, 2012, p. 12). Os autores Kotler, Kartajaya e Setiawan (2012, p. 20) citam ainda sobre a Pirâmide de Zohar que acabou se tornando a base do capitalismo. Zohar fala que a pirâmide de Maslow deveria ser revertida e como necessidade primária do ser humano deveria ser a auto-realização. “As pessoas criativas de fato acreditam piamente na pirâmide invertida de Maslow. A definição de espiritualidade como a valorização dos aspectos não materiais da vida, e as sugestões de uma realidade duradoura realmente encontram relevância na sociedade criativa” (KOTLER, KARTAJAYA E SETIAWAN, 2012, p.20). Isso
  • 11. 11 que dizer que as pessoas criativas estão mais preocupadas com a auto- realização, que vai muito além de compras e bens materiais. Buscam na verdade felicidade e realização espiritual e pessoal. Da mesma forma que as pessoas criativas buscam essa auto-realização, as empresas também precisam. E essas afirmações devem estar bem explicita na missão, visão e valores corporativos. Segundo Kotler, Kartajaya e Setiawan. “O lucro resultará da valorização pelos consumidores, e da contribuição dessas empresas para o bem-estar humano. Isso é marketing espiritual ou marketing do espírito humano do ponto de vista da empresa. Esse é o terceiro elemento básico do Marketing 3.0” (KOTLER, KARTAJAYA E SETIAWAN, 2012, p.22). E para isso houve a necessidade de criar uma gestão específica que é a Gestão Ambiental.
  • 12. 12 5 GESTÃO AMBIENTAL Segundo o Portal Eco Viagem (2010), a Gestão Ambiental é a forma como uma empresa organiza e administra as relações das suas atividades com o meio ambiente, visando produzir bons produtos e serviços para seu público. A cima de tudo tem como objetivo principal controlar os impactos ambientais dentro do processo de produção. A Gestão Ambiental visa ordenar as atividades humanas para que estas originem o menor impacto possível sobre o meio. Esta organização vai desde a escolha das melhores técnicas até o cumprimento da legislação e a alocação correta de recursos humanos e financeiros. (PORTAL ECO VIAGEM UOL, 2010) Existem normas que tratam diretamente desse sistema de Gestão Ambiental. Segundo Dias, “ISO são normas ou padrões desenvolvidos pela Internacional Organization for Standartization (ISO), Organismo Internacional não governamental com sede em Genebra” (DIAS, 2011, p. 104). Para esse sistema é o ISSO 14001. A ISO 14001 é uma norma internacionalmente reconhecida que define o que deve ser feito para estabelecer um Sistema de Gestão Ambiental (SGA). (PORTAL BSIBRASIL, 2014) A Gestão Ambiental é compreendida também como uma forma de reduzir os riscos e desperdícios financeiros. "Os acionistas não querem arriscar resultados em função de problemas ambientais; por sua vez os investidores e agentes financeiros exigem uma avaliação ambiental antes de fechar qualquer negócio” (VITERBO JUNIOR, 1998, p. 51). “Ao optar pela implantação de um Sistema de Gestão Ambiental, as companhias, não recebem apenas benefícios financeiros, como economia de matéria-prima, menores gastos com resíduos, aumento na eficiência na produção e vantagens de mercado”, (PORTAL LICENCIAMENTO AMBIENTAL, 2014). Ou seja, bom para o consumidor que vê a empresa como um colaborador social, e consequentemente bom para o resultado da empresa.
  • 13. 13 6 GESTÃO AMBIENTAL NAS EMPRESAS Por conta do crescimento das respostas das organizações referente às questões ambientais que nasceu a idéia de Gestão Ambiental que necessitava de uma gestão mais específica. Gestão Ambiental para D’Avignon (1996), é a “parte da função gerencial que trata, determina e implementa a política de meio ambiente estabelecida para a empresa”. Uma outra definição que encontra sobre a Gestão Ambiental no dicionário “diz respeito à administração, pelo governo, do uso dos recursos ambientais, por meio de ações ou medidas econômicas, investimentos e providências institucionais e jurídicas, com a finalidade de manter ou recuperar a qualidade do meio ambiente, assegurar a produtividade dos recursos e desenvolvimento social”. (PORTAL CIMM, 2014). Sendo assim, todo o comportamento não está pautado apenas numa forma de cumprimento de uma determinada regra de proteção ao meio ambiente na empresa, e sim visa uma realidade cotidiana das pessoas que trabalham na organização e assim, de fato se chegarem a uma gestão verdadeiramente ecológica. Diante disso, os problemas sócios ambientais do mundo não devem ser compreendidos isoladamente, e sim de uma forma mais conjunta, interligada. Corroborando com essa afirmação Kinlaw (1997) fala que “um sistema ecológico é o fluxo de matérias ou informações que partem dos elementos inorgânicos para os elementos vivos e de volta para os primeiros, e assim por diante”. Essa nova visão seletiva busca um pensar voltado para mudanças de valores, buscando uma visão de conservação, passando da quantidade para a qualidade, em busca de parcerias. Então, para que uma empresa busque de fato trabalhar com a Gestão Ambiental, obrigatoriamente deve passar por uma grande transformação na visão de gestão, para uma gestão aberta a mudança em sua cultura empresarial, passando a rever seus conceitos. Por outro lado, essa nova forma de gestão tem sido vista por diversas empresas como algo que tem um custo muito elevado para a produção. Segundo Porter (1995), o que prevalece nesse cenário é ecologia versus economia, de um lado defende os interesses sociais que vem de um padrão de uma atuação ambiental, e do outro lado, a relevância dos custos. Embora,
  • 14. 14 Porter reconhece que a nova forma de gestão ambiental pode criar novas formas que podem reduzir o custo total do produto ou mesmo aumentando o seu valor. Essas inovações fazem com que as empresas possam utilizar as entradas de forma produtiva, reduzindo os custos do processo dessa gestão acabando com essas questões entre economia e proteção ambiental. A prática da gestão ambiental vai ser um processo contínuo, sem data de início e fim. Vai depender da participação das organizações em todos os seus níveis, da sociedade em todas as classes e do governo em todas as esferas. Será um desafio criar consumidores conscientes, com práticas sustentáveis. Com a missão de salvar o planeta e preservar os recursos naturais para garantir a existência da humanidade e as gerações futuras, trouxe uma nova forma de ver o mundo cuidando do meio ambiente. É importante uma mudança de hábito cultural. Sendo assim, um desafio de criar modelos de gestão ambiental que levam em consideração o respeitem a capacidade dos ecossistemas, afinal, é a sobrevivência da humanidade que está em risco, pois depende do planeta para viver.
  • 15. 15 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS O objetivo desse artigo foi realizar um estudo sobre a Gestão Ambiental implícito dentro do Marketing 3.0, conhecido como a ultima fase do marketing com a finalidade de levar o leitor a compreender de fato o conceito e aplicabilidade dessa gestão. A Gestão Ambiental embora seja um assunto bem discutido na atualidade, ainda tem muito a ser explorado. Essa nova gestão tem muito haver com a forma que usa os recursos naturais disponível no planeta e como administra tais elementos. Entendida como uma estratégia de marketing, a gestão ambiental tem a finalidade de criar um relacionamento duradouro e lucrativo com os clientes atendendo suas expectativas e contribuindo de maneira sustentável. O ultimo tópico desse trabalho aponta a importância do uso da Gestão Ambiental nas empresas, quando e como utilizar essa ferramenta a fim de criar uma boa relação entre empresa e cliente. Tirando proveito dos estudos feitos nas fases anteriores do trabalho, o objetivo foi exatamente aprender mais sobre o tema exposto com a finalidade de aplicar o que foi aprendido sobre a conscientização do consumo responsável.
  • 16. 16 BIBLIOGRAFIA ANDERSO, Chris. A Cauda Longa: do mercado de massa para o mercado de nicho. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. GABRIEL, Martha. Marketing na Era Digital. São Paulo: Novatec, 2010. HONORATO, Gilson. Conhecendo o Marketing. São Paulo: Manole, 2004 KOTLER, Philip; KELLER, Kevin L. Administração de Marketing. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. KOTLER, Phlip; KARTAJAYA, Hernawan; SETIAWAN, Iwan. Marketing 3.0. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012 MUNDO EDUCAÇÃO: Inteligência Coletiva. Disponível em: <http://www.mundoeducacao.com/informatica/inteligencia-coletiva.htm>. Acessado em: 02 set. 2014 PINHO, J.B. Comunicação em marketing: tipos, técnicas e princípios. Campinas: Papirus, 2006 PORTAL DA EDUCAÇÃO: Marketing 3.0 Disponível em: <http://www.portaleducacao.com.br/comunicacao- social/artigos/51537/marketing-30#ixzz2kS0MPLL6>. Acessão em: 10 set. 2014 PORTAL ECO VIAGEM UOL: Afinal, o que é Gestão Ambiental. Disponivel em: < http://ecoviagem.uol.com.br/noticias/ambiente/qualificacao-e-certificacao- ambiental/afinal-o-que-e-gestao-ambiental--15785.asp>. Acessado em: 12 set. 2014 Revista Época setembro de 2013
  • 17. 17 RIES, Al; RIES, Laura. A que da propaganda: da mídia paga à mídia espontânea. Rio de Janeiro: Campus, 2002. WEBINSIDER: comece a praticar o marketing 3.0 na sua empresa Disponivel em: <http://webinsider.com.br/2013/09/13/comece-a-praticar-o-marketing-3- 0/#sthash.SomSTRP0.dpuf>. Acessado em: 10 set. 2014 WEINSTEIN, Art. Segmentação de mercado. São Paulo: Atlas, 1995;