SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 79
Baixar para ler offline
MÓDULO 2
Funções (parte 3)
Cálculo Diferencial e Integral 1
Prof. Alisson (2021-1)
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
UTFPR - Campus Apucarana
Departamento Acadêmico de Matemática
Cálculo Diferencial e Integral 1 2
Prof. Alisson
Conteúdos
- Operações com funções
- Funções polinomiais, racionais e algébricas
- Funções definidas por partes
- Funções inversas
- Funções trigonométricas inversas
- Funções hiperbólicas
- Transformações de funções
Cálculo Diferencial e Integral 1 3
Prof. Alisson
Operações com funções
- Assim como podemos adicionar, subtrair, multiplicar e dividir números,
também podemos produzir novas funções a partir destas operações.
Definimos:
Cálculo Diferencial e Integral 1 4
Prof. Alisson
Operações com funções
- Assim como podemos adicionar, subtrair, multiplicar e dividir números,
também podemos produzir novas funções a partir destas operações.
Definimos:
- Função soma: 𝑓 + 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 + 𝑔 𝑥
- Função diferença: 𝑓 − 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 − 𝑔(𝑥)
Cálculo Diferencial e Integral 1 5
Prof. Alisson
Operações com funções
- Assim como podemos adicionar, subtrair, multiplicar e dividir números,
também podemos produzir novas funções a partir destas operações.
Definimos:
- Função soma: 𝑓 + 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 + 𝑔 𝑥
- Função diferença: 𝑓 − 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 − 𝑔(𝑥)
- Os domínios 𝐷𝑓+𝑔 e 𝐷𝑓−𝑔 das funções soma e diferença, respectivamente,
é a intersecção dos domínios 𝐷𝑓 da função 𝑓 e 𝐷𝑔 da função 𝑔, ou seja,
𝐷𝑓+𝑔 = 𝐷𝑓 ∩ 𝐷𝑔, 𝐷𝑓−𝑔 = 𝐷𝑓 ∩ 𝐷𝑔.
Cálculo Diferencial e Integral 1 6
Prof. Alisson
Exemplo: Sejam 𝑓 𝑥 = 𝑥 e Obtenha 𝑓 + 𝑔 e 𝑓 − 𝑔.
𝑔 𝑥 =
1
𝑥
.
Cálculo Diferencial e Integral 1 7
Prof. Alisson
Exemplo: Sejam 𝑓 𝑥 = 𝑥 e Obtenha 𝑓 + 𝑔 e 𝑓 − 𝑔.
Então,
𝑓 + 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 + 𝑔 𝑥 = 𝑥 +
1
𝑥
=
𝑥 𝑥 + 1
𝑥
,
𝑓 − 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 − 𝑔 𝑥 = 𝑥 −
1
𝑥
=
𝑥 𝑥 − 1
𝑥
.
𝑔 𝑥 =
1
𝑥
.
Cálculo Diferencial e Integral 1 8
Prof. Alisson
Exemplo: Sejam 𝑓 𝑥 = 𝑥 e Obtenha 𝑓 + 𝑔 e 𝑓 − 𝑔.
Então,
𝑓 + 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 + 𝑔 𝑥 = 𝑥 +
1
𝑥
=
𝑥 𝑥 + 1
𝑥
,
𝑓 − 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 − 𝑔 𝑥 = 𝑥 −
1
𝑥
=
𝑥 𝑥 − 1
𝑥
.
Além disso,
𝐷𝑓+𝑔 = 𝑥 ∈ ℝ / 𝑥 > 0 𝑜𝑢 ]0, +∞[
𝐷𝑓−𝑔 = 𝑥 ∈ ℝ / 𝑥 > 0 𝑜𝑢 ]0, +∞[
𝑔 𝑥 =
1
𝑥
.
0
0
0
𝐷𝑓
𝐷𝑔
𝐷𝑓 ∩ 𝐷𝑔
Cálculo Diferencial e Integral 1 9
Prof. Alisson
- Função produto: 𝑓 ⋅ 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 ⋅ 𝑔 𝑥
- Função quociente:
𝑓
𝑔
𝑥 =
𝑓 𝑥
𝑔(𝑥)
Cálculo Diferencial e Integral 1 10
Prof. Alisson
- Função produto: 𝑓 ⋅ 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 ⋅ 𝑔 𝑥
- Função quociente:
- Os domínios da função produto e da função quociente são dados por:
𝐷𝑓⋅𝑔 = 𝐷𝑓 ∩ 𝐷𝑔, 𝐷𝑓/𝑔 = 𝑥 ∈ 𝐷𝑓 ∩ 𝐷𝑔 / 𝑔 𝑥 ≠ 0 .
𝑓
𝑔
𝑥 =
𝑓 𝑥
𝑔(𝑥)
Cálculo Diferencial e Integral 1 11
Prof. Alisson
- Função produto: 𝑓 ⋅ 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 ⋅ 𝑔 𝑥
- Função quociente:
- Os domínios da função produto e da função quociente são dados por:
𝐷𝑓⋅𝑔 = 𝐷𝑓 ∩ 𝐷𝑔, 𝐷𝑓/𝑔 = 𝑥 ∈ 𝐷𝑓 ∩ 𝐷𝑔 / 𝑔 𝑥 ≠ 0 .
Exemplo: Sejam 𝑓 𝑥 = 𝑥 e 𝑔 𝑥 = 𝑥 − 1. Obtenha 𝑓/𝑔.
𝑓
𝑔
𝑥 =
𝑓 𝑥
𝑔(𝑥)
Cálculo Diferencial e Integral 1 12
Prof. Alisson
- Função produto: 𝑓 ⋅ 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 ⋅ 𝑔 𝑥
- Função quociente:
- Os domínios da função produto e da função quociente são dados por:
𝐷𝑓⋅𝑔 = 𝐷𝑓 ∩ 𝐷𝑔, 𝐷𝑓/𝑔 = 𝑥 ∈ 𝐷𝑓 ∩ 𝐷𝑔 / 𝑔 𝑥 ≠ 0 .
Exemplo: Sejam 𝑓 𝑥 = 𝑥 e 𝑔 𝑥 = 𝑥 − 1. Obtenha 𝑓/𝑔.
Então,
Além disso,
𝐷𝑓/𝑔 = 𝑥 ∈ ℝ / 𝑥 ≥ 0 𝑒 𝑥 ≠ 1 𝑜𝑢 [0, 1 ∪ 1, +∞[
𝑓
𝑔
𝑥 =
𝑓 𝑥
𝑔(𝑥)
𝑓
𝑔
𝑥 =
𝑓 𝑥
𝑔 𝑥
=
𝑥
𝑥 − 1
.
0
0
𝐷𝑓
𝐷𝑔
𝐷𝑓/𝑔
1
Cálculo Diferencial e Integral 1 13
Prof. Alisson
- Função composta: Dadas duas funções 𝑓 e 𝑔, a função composta de 𝑓
com 𝑔, denotada por 𝑓 ∘ 𝑔, é definida por
𝑓 ∘ 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑔 𝑥 .
Cálculo Diferencial e Integral 1 14
Prof. Alisson
- Função composta: Dadas duas funções 𝑓 e 𝑔, a função composta de 𝑓
com 𝑔, denotada por 𝑓 ∘ 𝑔, é definida por
𝑓 ∘ 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑔 𝑥 .
𝑥 𝑔(𝑥) 𝑓(𝑔 𝑥 )
𝑓
𝑔
𝑓 ∘ 𝑔
Cálculo Diferencial e Integral 1 15
Prof. Alisson
- Função composta: Dadas duas funções 𝑓 e 𝑔, a função composta de 𝑓
com 𝑔, denotada por 𝑓 ∘ 𝑔, é definida por
𝑓 ∘ 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑔 𝑥 .
- O domínio da função 𝑓 ∘ 𝑔 é o conjunto de todos os 𝑥 no domínio de 𝑔
tais que 𝑔(𝑥) está no domínio de 𝑓, ou seja
𝐷𝑓∘𝑔 = 𝑥 ∈ 𝐷𝑔 / 𝑔 𝑥 ∈ 𝐷𝑓
𝑥 𝑔(𝑥) 𝑓(𝑔 𝑥 )
𝑓
𝑔
𝑓 ∘ 𝑔
Cálculo Diferencial e Integral 1 16
Prof. Alisson
Exemplo: Sejam 𝑓 𝑥 = 𝑥2 e 𝑔 𝑥 = 𝑥 − 3. Obtenha 𝑓 ∘ 𝑔 e 𝑔 ∘ 𝑓.
Cálculo Diferencial e Integral 1 17
Prof. Alisson
Exemplo: Sejam 𝑓 𝑥 = 𝑥2 e 𝑔 𝑥 = 𝑥 − 3. Obtenha 𝑓 ∘ 𝑔 e 𝑔 ∘ 𝑓.
𝑓 ∘ 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 − 3 = 𝑥 − 3 2
𝑔 ∘ 𝑓 𝑥 = 𝑔 𝑓 𝑥 = 𝑔 𝑥2
= 𝑥2
− 3
Cálculo Diferencial e Integral 1 18
Prof. Alisson
Exemplo: Sejam 𝑓 𝑥 = 𝑥2 e 𝑔 𝑥 = 𝑥 − 3. Obtenha 𝑓 ∘ 𝑔 e 𝑔 ∘ 𝑓.
𝑓 ∘ 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 − 3 = 𝑥 − 3 2
𝑔 ∘ 𝑓 𝑥 = 𝑔 𝑓 𝑥 = 𝑔 𝑥2
= 𝑥2
− 3
Observação: É possível fazer a composição de três ou mais funções. Por
exemplo, sejam 𝑓, g e ℎ funções, então
(𝑓 ∘ 𝑔 ∘ ℎ)(𝑥) = 𝑓(𝑔(ℎ(𝑥)))
Cálculo Diferencial e Integral 1 19
Prof. Alisson
Funções polinomiais, racionais e algébricas
Funções polinomiais: Uma função 𝑓 é chamada de polinomial (ou,
simplesmente, polinômio) se é da forma:
𝑓 𝑥 = 𝑎𝑛𝑥𝑛 + 𝑎𝑛−1𝑥𝑛−1+. . . +𝑎2𝑥2 + 𝑎1𝑥 + 𝑎0,
onde 𝑛 é um número inteiro não-negativo e 𝑎0, 𝑎1, … , 𝑎𝑛 são números reais
chamados de coeficientes do polinômio.
Cálculo Diferencial e Integral 1 20
Prof. Alisson
Funções polinomiais, racionais e algébricas
Funções polinomiais: Uma função 𝑓 é chamada de polinomial (ou,
simplesmente, polinômio) se é da forma:
𝑓 𝑥 = 𝑎𝑛𝑥𝑛 + 𝑎𝑛−1𝑥𝑛−1+. . . +𝑎2𝑥2 + 𝑎1𝑥 + 𝑎0,
onde 𝑛 é um número inteiro não-negativo e 𝑎0, 𝑎1, … , 𝑎𝑛 são números reais
chamados de coeficientes do polinômio.
Neste caso, o domínio de 𝑓 é ℝ e se 𝑎𝑛 ≠ 0, então dizemos que o grau do
polinômio é 𝑛.
Cálculo Diferencial e Integral 1 21
Prof. Alisson
Exemplos:
1) A função 𝑓 𝑥 = −2𝑥5 + 2 𝑥2 − 𝑥 + 8 é um polinômio de grau 5.
2) A função afim 𝑓 𝑥 = 𝑚𝑥 + 𝑏 é um polinômio de grau 1.
3) A função quadrática 𝑓 𝑥 = 𝑎𝑥2
+ 𝑏𝑥 + 𝑐 é um polinômio de grau 2.
Cálculo Diferencial e Integral 1 22
Prof. Alisson
Exemplos:
1) A função 𝑓 𝑥 = −2𝑥5 + 2 𝑥2 − 𝑥 + 8 é um polinômio de grau 5.
2) A função afim 𝑓 𝑥 = 𝑚𝑥 + 𝑏 é um polinômio de grau 1.
3) A função quadrática 𝑓 𝑥 = 𝑎𝑥2
+ 𝑏𝑥 + 𝑐 é um polinômio de grau 2.
Funções racionais: Uma função racional 𝑓 é o quociente de dois polinômios,
isto é,
onde 𝑃 e 𝑄 são polinômios. Neste caso, o domínio de 𝑓 são todos os valores
de 𝑥 tais que 𝑄 𝑥 ≠ 0.
𝑓 𝑥 =
𝑃 𝑥
𝑄 𝑥
,
Cálculo Diferencial e Integral 1 23
Prof. Alisson
Exemplos:
1) A função recíproca é uma função racional, cujo domínio é
𝐷𝑓 = {𝑥 ∈ ℝ / 𝑥 ≠ 0}.
2) A função é uma função racional, cujo domínio é
𝐷𝑓 = {𝑥 ∈ ℝ / 𝑥 ≠ ±2}.
𝑓 𝑥 =
1
𝑥
𝑓 𝑥 =
2𝑥4
− 𝑥2
+ 1
𝑥2 − 4
Cálculo Diferencial e Integral 1 24
Prof. Alisson
Exemplos:
1) A função recíproca é uma função racional, cujo domínio é
𝐷𝑓 = {𝑥 ∈ ℝ / 𝑥 ≠ 0}.
2) A função é uma função racional, cujo domínio é
𝐷𝑓 = {𝑥 ∈ ℝ / 𝑥 ≠ ±2}.
Funções algébricas: Uma função 𝑓 é uma função algébrica se puder ser
construída por meio de operações algébricas (como adição, subtração,
multiplicação, divisão e radiciação) a partir de polinômios.
𝑓 𝑥 =
1
𝑥
𝑓 𝑥 =
2𝑥4
− 𝑥2
+ 1
𝑥2 − 4
Cálculo Diferencial e Integral 1 25
Prof. Alisson
Exemplos:
1) Toda função racional é uma função algébrica.
2) A função 𝑓 𝑥 = 𝑥2 + 1 é uma função algébrica.
3) A função é uma função
algébrica.
𝑔 𝑥 =
𝑥4
− 16𝑥2
𝑥 + 𝑥
+ 𝑥 − 2
3
𝑥 + 1
Cálculo Diferencial e Integral 1 26
Prof. Alisson
Funções definidas por partes
- Funções definidas por fórmulas distintas para diferentes partes do seu
domínio são chamadas de funções definidas por partes.
Cálculo Diferencial e Integral 1 27
Prof. Alisson
Funções definidas por partes
- Funções definidas por fórmulas distintas para diferentes partes do seu
domínio são chamadas de funções definidas por partes.
Exemplo: Uma função 𝑓 é definida por
𝑓 𝑥 = ቊ
1 − 𝑥, 𝑠𝑒 𝑥 ≤ −1
𝑥2, 𝑠𝑒 𝑥 > −1
.
Calcule 𝑓(−2), 𝑓 −1 e 𝑓(0). Esboce o gráfico de 𝑓.
Cálculo Diferencial e Integral 1 28
Prof. Alisson
Funções definidas por partes
- Funções definidas por fórmulas distintas para diferentes partes do seu
domínio são chamadas de funções definidas por partes.
Exemplo: Uma função 𝑓 é definida por
𝑓 𝑥 = ቊ
1 − 𝑥, 𝑠𝑒 𝑥 ≤ −1
𝑥2, 𝑠𝑒 𝑥 > −1
.
Calcule 𝑓(−2), 𝑓 −1 e 𝑓(0). Esboce o gráfico de 𝑓.
Para esta função vale a seguinte regra: primeiro olhe para o valor de 𝑥. Se 𝑥 for
menor ou igual a −1, então a regra é 𝑓 𝑥 = 1 − 𝑥. Agora, se 𝑥 for maior que −1,
então a regra é 𝑓 𝑥 = 𝑥2
.
Cálculo Diferencial e Integral 1 29
Prof. Alisson
Então:
−2 < −1 ⇒ 𝑓 −2 = 1 − −2 = 3
−1 = −1 ⇒ 𝑓 −1 = 1 − −1 = 2
0 > −1 ⇒ 𝑓 0 = 02
= 0
Logo, 𝑓 −2 = 3, 𝑓 −1 = 2 e 𝑓 0 = 0.
Cálculo Diferencial e Integral 1 30
Prof. Alisson
Então:
−2 < −1 ⇒ 𝑓 −2 = 1 − −2 = 3
−1 = −1 ⇒ 𝑓 −1 = 1 − −1 = 2
0 > −1 ⇒ 𝑓 0 = 02
= 0
Logo, 𝑓 −2 = 3, 𝑓 −1 = 2 e 𝑓 0 = 0.
Gráfico de 𝑓:
Para 𝑥 ≤ −1, 𝑓 comporta-se como a reta 𝑦 = 1 − 𝑥 e, para 𝑥 > −1, 𝑓 comporta-se
como a parábola 𝑦 = 𝑥2
.
Cálculo Diferencial e Integral 1 31
Prof. Alisson
Funções inversas
- Seja 𝑓 uma função de 𝐴 em 𝐵, ou seja, 𝑓: 𝐴 → 𝐵.
Cálculo Diferencial e Integral 1 32
Prof. Alisson
Funções inversas
- Seja 𝑓 uma função de 𝐴 em 𝐵, ou seja, 𝑓: 𝐴 → 𝐵.
- Suponha que, para cada 𝑦 ∈ 𝐵, exista exatamente um valor 𝑥 ∈ 𝐴 tal que
𝑦 = 𝑓(𝑥).
Cálculo Diferencial e Integral 1 33
Prof. Alisson
Funções inversas
- Seja 𝑓 uma função de 𝐴 em 𝐵, ou seja, 𝑓: 𝐴 → 𝐵.
- Suponha que, para cada 𝑦 ∈ 𝐵, exista exatamente um valor 𝑥 ∈ 𝐴 tal que
𝑦 = 𝑓(𝑥).
- Neste caso, podemos definir uma função 𝑔: 𝐵 → 𝐴 tal que 𝑔 𝑦 = 𝑥.
Cálculo Diferencial e Integral 1 34
Prof. Alisson
Funções inversas
- Seja 𝑓 uma função de 𝐴 em 𝐵, ou seja, 𝑓: 𝐴 → 𝐵.
- Suponha que, para cada 𝑦 ∈ 𝐵, exista exatamente um valor 𝑥 ∈ 𝐴 tal que
𝑦 = 𝑓(𝑥).
- Neste caso, podemos definir uma função 𝑔: 𝐵 → 𝐴 tal que 𝑔 𝑦 = 𝑥.
- A função 𝑔 definida desta maneira é chamada função inversa de 𝑓 e
denotada por 𝑓−1
.
Cálculo Diferencial e Integral 1 35
Prof. Alisson
Funções inversas
- Seja 𝑓 uma função de 𝐴 em 𝐵, ou seja, 𝑓: 𝐴 → 𝐵.
- Suponha que, para cada 𝑦 ∈ 𝐵, exista exatamente um valor 𝑥 ∈ 𝐴 tal que
𝑦 = 𝑓(𝑥).
- Neste caso, podemos definir uma função 𝑔: 𝐵 → 𝐴 tal que 𝑔 𝑦 = 𝑥.
- A função 𝑔 definida desta maneira é chamada função inversa de 𝑓 e
denotada por 𝑓−1
.
𝑥 𝑦
𝑓
𝑓−1
𝐴 𝐵
Cálculo Diferencial e Integral 1 36
Prof. Alisson
Exemplo: Obtenha a inversa da função 𝑓 𝑥 = 2𝑥 − 5.
Cálculo Diferencial e Integral 1 37
Prof. Alisson
Exemplo: Obtenha a inversa da função 𝑓 𝑥 = 2𝑥 − 5.
Para obter a inversa de 𝑓, considere 𝑓 𝑥 = 𝑦. Logo,
𝑦 = 2𝑥 − 5
𝑥 = 2𝑦 − 5
𝑦 =
1
2
(𝑥 + 5)
Logo,
Troque 𝑥 e 𝑦 de posição
Isole o 𝑦
𝑓−1
𝑥 =
1
2
𝑥 + 5 .
Cálculo Diferencial e Integral 1 38
Prof. Alisson
Atenção! Nem toda função admite função inversa.
Cálculo Diferencial e Integral 1 39
Prof. Alisson
Atenção! Nem toda função admite função inversa.
- Uma função 𝑓 é dita injetora se, e somente se,
𝑓 𝑥1 ≠ 𝑓 𝑥2 sempre que 𝑥1 ≠ 𝑥2.
Cálculo Diferencial e Integral 1 40
Prof. Alisson
Atenção! Nem toda função admite função inversa.
- Uma função 𝑓 é dita injetora se, e somente se,
𝑓 𝑥1 ≠ 𝑓 𝑥2 sempre que 𝑥1 ≠ 𝑥2.
𝑓 é injetora. 𝑔 não é injetora.
Cálculo Diferencial e Integral 1 41
Prof. Alisson
Observação: Graficamente, uma função 𝑓 é injetora se toda reta horizontal
intercepta o gráfico de 𝑓 em no máximo um ponto.
Cálculo Diferencial e Integral 1 42
Prof. Alisson
Observação: Graficamente, uma função 𝑓 é injetora se toda reta horizontal
intercepta o gráfico de 𝑓 em no máximo um ponto.
A função 𝑓 não é injetora, pois
𝑓 𝑥1 = 𝑓(𝑥2) com 𝑥1 ≠ 𝑥2.
Cálculo Diferencial e Integral 1 43
Prof. Alisson
Observação: Graficamente, uma função 𝑓 é injetora se toda reta horizontal
intercepta o gráfico de 𝑓 em no máximo um ponto.
- Uma função 𝑓 é dita sobrejetora se, e somente se, o contradomínio de 𝑓 é
igual à sua imagem, isto é, todo elemento do contradomínio precisa estar
associado a pelo menos um elemento do domínio.
A função 𝑓 não é injetora, pois
𝑓 𝑥1 = 𝑓(𝑥2) com 𝑥1 ≠ 𝑥2.
Cálculo Diferencial e Integral 1 44
Prof. Alisson
Observação: Graficamente, uma função 𝑓 é injetora se toda reta horizontal
intercepta o gráfico de 𝑓 em no máximo um ponto.
- Uma função 𝑓 é dita sobrejetora se, e somente se, o contradomínio de 𝑓 é
igual à sua imagem, isto é, todo elemento do contradomínio precisa estar
associado a pelo menos um elemento do domínio.
A função 𝑓 não é injetora, pois
𝑓 𝑥1 = 𝑓(𝑥2) com 𝑥1 ≠ 𝑥2.
A função 𝑓 é sobrejetora, pois
𝐼𝑚𝑓 = −10, 5, 7 = 𝐵.
Cálculo Diferencial e Integral 1 45
Prof. Alisson
- Uma função 𝑓 é dita bijetora se é injetora e sobrejetora ao mesmo tempo.
Cálculo Diferencial e Integral 1 46
Prof. Alisson
- Uma função 𝑓 é dita bijetora se é injetora e sobrejetora ao mesmo tempo.
- Se 𝑓 é bijetora, então 𝑓 admite função inversa.
Cálculo Diferencial e Integral 1 47
Prof. Alisson
- Uma função 𝑓 é dita bijetora se é injetora e sobrejetora ao mesmo tempo.
- Se 𝑓 é bijetora, então 𝑓 admite função inversa.
Exemplo: A função 𝑓: ℝ → ℝ dada por 𝑓 𝑥 = 𝑥2 não tem inversa.
Cálculo Diferencial e Integral 1 48
Prof. Alisson
- Uma função 𝑓 é dita bijetora se é injetora e sobrejetora ao mesmo tempo.
- Se 𝑓 é bijetora, então 𝑓 admite função inversa.
Exemplo: A função 𝑓: ℝ → ℝ dada por 𝑓 𝑥 = 𝑥2 não tem inversa.
Note que 𝑓 não é injetora nem sobrejetora.
Cálculo Diferencial e Integral 1 49
Prof. Alisson
- Uma função 𝑓 é dita bijetora se é injetora e sobrejetora ao mesmo tempo.
- Se 𝑓 é bijetora, então 𝑓 admite função inversa.
Exemplo: A função 𝑓: ℝ → ℝ dada por 𝑓 𝑥 = 𝑥2 não tem inversa.
Porém, observe que
- restringindo o contradomínio da função 𝑓
para ℝ+, então 𝑓 torna-se sobrejetora;
Cálculo Diferencial e Integral 1 50
Prof. Alisson
- Uma função 𝑓 é dita bijetora se é injetora e sobrejetora ao mesmo tempo.
- Se 𝑓 é bijetora, então 𝑓 admite função inversa.
Exemplo: A função 𝑓: ℝ → ℝ dada por 𝑓 𝑥 = 𝑥2 não tem inversa.
Porém, observe que
- restringindo o contradomínio da função 𝑓
para ℝ+, então 𝑓 torna-se sobrejetora;
- restringindo o domínio da função 𝑓 para
para ℝ+, então 𝑓 torna-se injetora.
Cálculo Diferencial e Integral 1 51
Prof. Alisson
- Uma função 𝑓 é dita bijetora se é injetora e sobrejetora ao mesmo tempo.
- Se 𝑓 é bijetora, então 𝑓 admite função inversa.
Exemplo: A função 𝑓: ℝ → ℝ dada por 𝑓 𝑥 = 𝑥2 não tem inversa.
Porém, observe que
- restringindo o contradomínio da função 𝑓
para ℝ+, então 𝑓 torna-se sobrejetora;
- restringindo o domínio da função 𝑓 para
para ℝ+, então 𝑓 torna-se injetora.
Neste caso, 𝑓 admite função inversa, que será
dada por 𝑓−1 𝑥 = 𝑥.
Cálculo Diferencial e Integral 1 52
Prof. Alisson
Observações:
1) Sejam 𝑓 uma função e 𝑓−1 a sua inversa.
a) Domínio de 𝑓−1 = Imagem de 𝑓
Imagem de 𝑓−1 = Domínio de 𝑓
Cálculo Diferencial e Integral 1 53
Prof. Alisson
Observações:
1) Sejam 𝑓 uma função e 𝑓−1 a sua inversa.
a) Domínio de 𝑓−1 = Imagem de 𝑓
Imagem de 𝑓−1 = Domínio de 𝑓
b) Os gráficos de 𝑓 e 𝑓−1 são simétricos em relação à reta 𝑦 = 𝑥.
Cálculo Diferencial e Integral 1 54
Prof. Alisson
2) As funções exponencial e logarítmica são inversas uma da outra.
Cálculo Diferencial e Integral 1 55
Prof. Alisson
2) As funções exponencial e logarítmica são inversas uma da outra.
- Deste modo, se 𝑓 𝑥 = 𝑎𝑥, então 𝑓−1 𝑥 = log𝑎 𝑥.
- Analogamente, se 𝑔 𝑥 = log𝑎 𝑥, então 𝑔−1 𝑥 = 𝑎𝑥.
Cálculo Diferencial e Integral 1 56
Prof. Alisson
2) As funções exponencial e logarítmica são inversas uma da outra.
- Deste modo, se 𝑓 𝑥 = 𝑎𝑥, então 𝑓−1 𝑥 = log𝑎 𝑥.
- Analogamente, se 𝑔 𝑥 = log𝑎 𝑥, então 𝑔−1 𝑥 = 𝑎𝑥.
- O gráfico dessas duas funções são simétricos em relação à reta 𝑦 = 𝑥.
Cálculo Diferencial e Integral 1 57
Prof. Alisson
2) As funções exponencial e logarítmica são inversas uma da outra.
- Deste modo, se 𝑓 𝑥 = 𝑎𝑥, então 𝑓−1 𝑥 = log𝑎 𝑥.
- Analogamente, se 𝑔 𝑥 = log𝑎 𝑥, então 𝑔−1 𝑥 = 𝑎𝑥.
- O gráfico dessas duas funções são simétricos em relação à reta 𝑦 = 𝑥.
Observação: Em particular, temos que 𝑓 𝑥 = 𝑒𝑥 e 𝑔 𝑥 = ln 𝑥 são inversas
uma da outra.
Cálculo Diferencial e Integral 1 58
Prof. Alisson
Funções trigonométricas inversas
- Inicialmente, observe que é impossível definir uma função inversa para as
funções seno, cosseno e tangente, uma vez que a cada valor de 𝑦
corresponde uma infinidade de valores de 𝑥.
Cálculo Diferencial e Integral 1 59
Prof. Alisson
Funções trigonométricas inversas
- Inicialmente, observe que é impossível definir uma função inversa para as
funções seno, cosseno e tangente, uma vez que a cada valor de 𝑦
corresponde uma infinidade de valores de 𝑥.
Cálculo Diferencial e Integral 1 60
Prof. Alisson
Funções trigonométricas inversas
- Inicialmente, observe que é impossível definir uma função inversa para as
funções seno, cosseno e tangente, uma vez que a cada valor de 𝑦
corresponde uma infinidade de valores de 𝑥.
Cálculo Diferencial e Integral 1 61
Prof. Alisson
- Deste modo, para definirmos a inversa destas funções, precisamos
restringir o seu domínio.
Cálculo Diferencial e Integral 1 62
Prof. Alisson
- Deste modo, para definirmos a inversa destas funções, precisamos
restringir o seu domínio.
Função arco-seno: Considere a função dada por
𝑓 𝑥 = sen 𝑥.
𝑓: −
𝜋
2
,
𝜋
2
→ −1, 1
Cálculo Diferencial e Integral 1 63
Prof. Alisson
- Neste caso, a função inversa de 𝑓 será chamada de arco-seno e denotada
por
𝑓−1: −1, 1 → −
𝜋
2
,
𝜋
2
, onde 𝑓−1 𝑥 = arcsen 𝑥 .
Cálculo Diferencial e Integral 1 64
Prof. Alisson
- Neste caso, a função inversa de 𝑓 será chamada de arco-seno e denotada
por
𝑓−1: −1, 1 → −
𝜋
2
,
𝜋
2
, onde 𝑓−1 𝑥 = arcsen 𝑥 .
- Deste modo, vale a equivalência
𝑦 = arcsen 𝑥 ⇔ sen 𝑦 = 𝑥, com −
𝜋
2
≤ 𝑦 ≤
𝜋
2
Cálculo Diferencial e Integral 1 65
Prof. Alisson
- Neste caso, a função inversa de 𝑓 será chamada de arco-seno e denotada
por
𝑓−1: −1, 1 → −
𝜋
2
,
𝜋
2
, onde 𝑓−1 𝑥 = arcsen 𝑥 .
- Deste modo, vale a equivalência
- Gráfico da função arco-seno:
𝑦 = arcsen 𝑥 ⇔ sen 𝑦 = 𝑥, com −
𝜋
2
≤ 𝑦 ≤
𝜋
2
Cálculo Diferencial e Integral 1 66
Prof. Alisson
Função arco-cosseno: Considere a função 𝑓: 0, 𝜋 → [−1, 1] dada por
𝑓 𝑥 = cos 𝑥.
Cálculo Diferencial e Integral 1 67
Prof. Alisson
Função arco-cosseno: Considere a função 𝑓: 0, 𝜋 → [−1, 1] dada por
𝑓 𝑥 = cos 𝑥.
- A função inversa de 𝑓 será chamada de arco-cosseno e denotada por
𝑓−1: −1, 1 → 0, 𝜋 , onde 𝑓−1 𝑥 = arccos 𝑥
Cálculo Diferencial e Integral 1 68
Prof. Alisson
Função arco-cosseno: Considere a função 𝑓: 0, 𝜋 → [−1, 1] dada por
𝑓 𝑥 = cos 𝑥.
- A função inversa de 𝑓 será chamada de arco-cosseno e denotada por
𝑓−1: −1, 1 → 0, 𝜋 , onde 𝑓−1 𝑥 = arccos 𝑥
- Deste modo, vale a equivalência
𝑦 = arccos 𝑥 ⇔ cos 𝑦 = 𝑥, com 0 ≤ 𝑦 ≤ 𝜋.
Cálculo Diferencial e Integral 1 69
Prof. Alisson
Função arco-cosseno: Considere a função 𝑓: 0, 𝜋 → [−1, 1] dada por
𝑓 𝑥 = cos 𝑥.
- A função inversa de 𝑓 será chamada de arco-cosseno e denotada por
𝑓−1: −1, 1 → 0, 𝜋 , onde 𝑓−1 𝑥 = arccos 𝑥
- Deste modo, vale a equivalência
𝑦 = arccos 𝑥 ⇔ cos 𝑦 = 𝑥, com 0 ≤ 𝑦 ≤ 𝜋.
- Gráfico da função arco-cosseno:
Cálculo Diferencial e Integral 1 70
Prof. Alisson
Função arco-tangente: Considere a função dada por
𝑓 𝑥 = tg 𝑥.
𝑓: −
𝜋
2
,
𝜋
2
→ ℝ
Cálculo Diferencial e Integral 1 71
Prof. Alisson
Função arco-tangente: Considere a função dada por
𝑓 𝑥 = tg 𝑥.
- A função inversa de 𝑓 será chamada de arco-tangente e denotada por
𝑓−1: ℝ → −
𝜋
2
,
𝜋
2
, onde 𝑓−1 𝑥 = arctg 𝑥
𝑓: −
𝜋
2
,
𝜋
2
→ ℝ
Cálculo Diferencial e Integral 1 72
Prof. Alisson
Função arco-tangente: Considere a função dada por
𝑓 𝑥 = tg 𝑥.
- A função inversa de 𝑓 será chamada de arco-tangente e denotada por
- Deste modo, vale a equivalência
𝑦 = arctg 𝑥 ⇔ tg 𝑦 = 𝑥, com −
𝜋
2
< 𝑦 <
𝜋
2
.
𝑓−1: ℝ → −
𝜋
2
,
𝜋
2
, onde 𝑓−1 𝑥 = arctg 𝑥
𝑓: −
𝜋
2
,
𝜋
2
→ ℝ
Cálculo Diferencial e Integral 1 73
Prof. Alisson
Função arco-tangente: Considere a função dada por
𝑓 𝑥 = tg 𝑥.
- A função inversa de 𝑓 será chamada de arco-tangente e denotada por
- Deste modo, vale a equivalência
- Gráfico da função arco-tangente:
𝑦 = arctg 𝑥 ⇔ tg 𝑦 = 𝑥, com −
𝜋
2
< 𝑦 <
𝜋
2
.
𝑓−1: ℝ → −
𝜋
2
,
𝜋
2
, onde 𝑓−1 𝑥 = arctg 𝑥
𝑓: −
𝜋
2
,
𝜋
2
→ ℝ
Cálculo Diferencial e Integral 1 74
Prof. Alisson
Transformações de funções
- Aplicando certas transformações ao gráfico de uma função, obtemos o
gráfico de novas funções. Isso nos permite esboçar o gráfico de funções
mais complicadas a partir do gráfico de funções conhecidas.
Cálculo Diferencial e Integral 1 75
Prof. Alisson
- Deslocamentos verticais e horizontais: Seja 𝑐 > 0. Temos que:
• 𝑓 𝑥 + 𝑐: descola o gráfico de 𝑓
em 𝑐 unidades para cima.
• 𝑓 𝑥 − 𝑐: descola o gráfico de 𝑓
em 𝑐 unidades para baixo.
• 𝑓 𝑥 + 𝑐 : descola o gráfico de 𝑓
em 𝑐 unidades para a esquerda.
• 𝑓 𝑥 − 𝑐 : descola o gráfico de 𝑓
em 𝑐 unidades para a direita.
Cálculo Diferencial e Integral 1 76
Prof. Alisson
- Reflexões e expansões: Seja 𝑐 > 1. Temos que:
• 𝑐𝑓 𝑥 : alonga o gráfico de 𝑓 verticalmente
•
1
𝑐
𝑓(𝑥): comprime o gráfico de 𝑓 verticalmente
• 𝑓 𝑐𝑥 : comprime o gráfico de 𝑓 horizontal-
mente
• 𝑓
1
𝑐
𝑥 : alonga o gráfico de 𝑓 horizontalmente
• −𝑓 𝑥 : reflete o gráfico de 𝑓 em torno do
eixo 𝑥
• 𝑓 −𝑥 : reflete o gráfico de 𝑓 em torno do eixo
𝑦
Cálculo Diferencial e Integral 1 77
Prof. Alisson
Exemplo: Considere a função 𝑓 𝑥 = 𝑥.
Cálculo Diferencial e Integral 1 78
Prof. Alisson
Exemplo: Considere a função 𝑓 𝑥 = 𝑥.
- Observe que, conhecendo-se o gráfico da função 𝑓 𝑥 = 𝑥 ,
conseguimos esboçar o gráfico de funções ‘mais difíceis’, como 𝑓 𝑥 =
𝑥 − 2 e 𝑓 𝑥 = 2 𝑥.
Cálculo Diferencial e Integral 1 79
Prof. Alisson
Referências bibliográficas
- GOMES, Francisco Magalhães. Pré-Cálculo: operações, equações, funções e
trigonometria. São Paulo – SP: Cengage Learning, 2018.
- STWART, James. Cálculo – Volume 1. 7. ed. São Paulo – SP: Cengage Learning,
2013.
- FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo A: funções,
limite, derivação e integração. 6. ed. São Paulo – SP: Pearson Prentice Hall,
2007.
- GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo – Volume 1. 5. ed. Rio de
Janeiro – RJ: LTC, 2001.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Livro de cálculo 1 com resolução de exercícios

Webconferência 07-05 Mat I.pdf0098776421
Webconferência 07-05 Mat I.pdf0098776421Webconferência 07-05 Mat I.pdf0098776421
Webconferência 07-05 Mat I.pdf0098776421AntoniaSilva68
 
9 Explicação e Revisão Equações Incompletas do 2º Grau.pdf
9 Explicação e Revisão Equações Incompletas do 2º Grau.pdf9 Explicação e Revisão Equações Incompletas do 2º Grau.pdf
9 Explicação e Revisão Equações Incompletas do 2º Grau.pdfkarfrio
 
Exercícios resolvidos e propostos matemática
Exercícios resolvidos e propostos matemáticaExercícios resolvidos e propostos matemática
Exercícios resolvidos e propostos matemáticaMaths Tutoring
 
Revisão de matemática para vestibular
Revisão de matemática para vestibularRevisão de matemática para vestibular
Revisão de matemática para vestibularLucas Garcia Borges
 
CalculoI_aula_02 OK.pptx.pdf
CalculoI_aula_02 OK.pptx.pdfCalculoI_aula_02 OK.pptx.pdf
CalculoI_aula_02 OK.pptx.pdfssuserae94ec
 
PPT_1_Continuidade de funções_12.º.ppsx
PPT_1_Continuidade de funções_12.º.ppsxPPT_1_Continuidade de funções_12.º.ppsx
PPT_1_Continuidade de funções_12.º.ppsxElisaLopes15
 
15 funcoes essenciais_unidade2
15 funcoes essenciais_unidade215 funcoes essenciais_unidade2
15 funcoes essenciais_unidade2AnaMartins532
 
Equacoes Diferenciais.pptx
Equacoes Diferenciais.pptxEquacoes Diferenciais.pptx
Equacoes Diferenciais.pptxMomadeAssane3
 
Números complexos praticando1
Números complexos praticando1Números complexos praticando1
Números complexos praticando1Renata Pinto
 
Cálculo Diferencial e Integral - Sucessões - Exercicios resolvidos e propostos
Cálculo Diferencial e Integral - Sucessões - Exercicios resolvidos e propostosCálculo Diferencial e Integral - Sucessões - Exercicios resolvidos e propostos
Cálculo Diferencial e Integral - Sucessões - Exercicios resolvidos e propostosMaths Tutoring
 
Exrecícior de estruturas algébricas
Exrecícior de estruturas algébricasExrecícior de estruturas algébricas
Exrecícior de estruturas algébricaswilkerfilipel
 
Função_Primeiro_Grau.pptx
Função_Primeiro_Grau.pptxFunção_Primeiro_Grau.pptx
Função_Primeiro_Grau.pptxGabyCosta25
 
Intalgebra lna
Intalgebra lnaIntalgebra lna
Intalgebra lnaRJS8230
 

Semelhante a Livro de cálculo 1 com resolução de exercícios (20)

CÁLCULO II.pptx
CÁLCULO II.pptxCÁLCULO II.pptx
CÁLCULO II.pptx
 
Webconferência 07-05 Mat I.pdf0098776421
Webconferência 07-05 Mat I.pdf0098776421Webconferência 07-05 Mat I.pdf0098776421
Webconferência 07-05 Mat I.pdf0098776421
 
9 Explicação e Revisão Equações Incompletas do 2º Grau.pdf
9 Explicação e Revisão Equações Incompletas do 2º Grau.pdf9 Explicação e Revisão Equações Incompletas do 2º Grau.pdf
9 Explicação e Revisão Equações Incompletas do 2º Grau.pdf
 
Cal amostra
Cal   amostraCal   amostra
Cal amostra
 
func-2-var_p3.pdf
func-2-var_p3.pdffunc-2-var_p3.pdf
func-2-var_p3.pdf
 
Exercícios resolvidos e propostos matemática
Exercícios resolvidos e propostos matemáticaExercícios resolvidos e propostos matemática
Exercícios resolvidos e propostos matemática
 
Revisão de matemática para vestibular
Revisão de matemática para vestibularRevisão de matemática para vestibular
Revisão de matemática para vestibular
 
CalculoI_aula_02 OK.pptx.pdf
CalculoI_aula_02 OK.pptx.pdfCalculoI_aula_02 OK.pptx.pdf
CalculoI_aula_02 OK.pptx.pdf
 
1 - 2014 conjuntos numericos
1  - 2014 conjuntos numericos1  - 2014 conjuntos numericos
1 - 2014 conjuntos numericos
 
PPT_1_Continuidade de funções_12.º.ppsx
PPT_1_Continuidade de funções_12.º.ppsxPPT_1_Continuidade de funções_12.º.ppsx
PPT_1_Continuidade de funções_12.º.ppsx
 
15 funcoes essenciais_unidade2
15 funcoes essenciais_unidade215 funcoes essenciais_unidade2
15 funcoes essenciais_unidade2
 
Equacoes Diferenciais.pptx
Equacoes Diferenciais.pptxEquacoes Diferenciais.pptx
Equacoes Diferenciais.pptx
 
Novas Informações Sobre a Equação de Euler-Tricomi
Novas Informações Sobre a Equação de Euler-TricomiNovas Informações Sobre a Equação de Euler-Tricomi
Novas Informações Sobre a Equação de Euler-Tricomi
 
Teoria de conjuntos
Teoria de conjuntosTeoria de conjuntos
Teoria de conjuntos
 
Números complexos praticando1
Números complexos praticando1Números complexos praticando1
Números complexos praticando1
 
Cálculo Diferencial e Integral - Sucessões - Exercicios resolvidos e propostos
Cálculo Diferencial e Integral - Sucessões - Exercicios resolvidos e propostosCálculo Diferencial e Integral - Sucessões - Exercicios resolvidos e propostos
Cálculo Diferencial e Integral - Sucessões - Exercicios resolvidos e propostos
 
Exrecícior de estruturas algébricas
Exrecícior de estruturas algébricasExrecícior de estruturas algébricas
Exrecícior de estruturas algébricas
 
6 – 2014 equação do 1 grau
6 – 2014 equação do 1 grau6 – 2014 equação do 1 grau
6 – 2014 equação do 1 grau
 
Função_Primeiro_Grau.pptx
Função_Primeiro_Grau.pptxFunção_Primeiro_Grau.pptx
Função_Primeiro_Grau.pptx
 
Intalgebra lna
Intalgebra lnaIntalgebra lna
Intalgebra lna
 

Livro de cálculo 1 com resolução de exercícios

  • 1. MÓDULO 2 Funções (parte 3) Cálculo Diferencial e Integral 1 Prof. Alisson (2021-1) Universidade Tecnológica Federal do Paraná UTFPR - Campus Apucarana Departamento Acadêmico de Matemática
  • 2. Cálculo Diferencial e Integral 1 2 Prof. Alisson Conteúdos - Operações com funções - Funções polinomiais, racionais e algébricas - Funções definidas por partes - Funções inversas - Funções trigonométricas inversas - Funções hiperbólicas - Transformações de funções
  • 3. Cálculo Diferencial e Integral 1 3 Prof. Alisson Operações com funções - Assim como podemos adicionar, subtrair, multiplicar e dividir números, também podemos produzir novas funções a partir destas operações. Definimos:
  • 4. Cálculo Diferencial e Integral 1 4 Prof. Alisson Operações com funções - Assim como podemos adicionar, subtrair, multiplicar e dividir números, também podemos produzir novas funções a partir destas operações. Definimos: - Função soma: 𝑓 + 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 + 𝑔 𝑥 - Função diferença: 𝑓 − 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 − 𝑔(𝑥)
  • 5. Cálculo Diferencial e Integral 1 5 Prof. Alisson Operações com funções - Assim como podemos adicionar, subtrair, multiplicar e dividir números, também podemos produzir novas funções a partir destas operações. Definimos: - Função soma: 𝑓 + 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 + 𝑔 𝑥 - Função diferença: 𝑓 − 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 − 𝑔(𝑥) - Os domínios 𝐷𝑓+𝑔 e 𝐷𝑓−𝑔 das funções soma e diferença, respectivamente, é a intersecção dos domínios 𝐷𝑓 da função 𝑓 e 𝐷𝑔 da função 𝑔, ou seja, 𝐷𝑓+𝑔 = 𝐷𝑓 ∩ 𝐷𝑔, 𝐷𝑓−𝑔 = 𝐷𝑓 ∩ 𝐷𝑔.
  • 6. Cálculo Diferencial e Integral 1 6 Prof. Alisson Exemplo: Sejam 𝑓 𝑥 = 𝑥 e Obtenha 𝑓 + 𝑔 e 𝑓 − 𝑔. 𝑔 𝑥 = 1 𝑥 .
  • 7. Cálculo Diferencial e Integral 1 7 Prof. Alisson Exemplo: Sejam 𝑓 𝑥 = 𝑥 e Obtenha 𝑓 + 𝑔 e 𝑓 − 𝑔. Então, 𝑓 + 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 + 𝑔 𝑥 = 𝑥 + 1 𝑥 = 𝑥 𝑥 + 1 𝑥 , 𝑓 − 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 − 𝑔 𝑥 = 𝑥 − 1 𝑥 = 𝑥 𝑥 − 1 𝑥 . 𝑔 𝑥 = 1 𝑥 .
  • 8. Cálculo Diferencial e Integral 1 8 Prof. Alisson Exemplo: Sejam 𝑓 𝑥 = 𝑥 e Obtenha 𝑓 + 𝑔 e 𝑓 − 𝑔. Então, 𝑓 + 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 + 𝑔 𝑥 = 𝑥 + 1 𝑥 = 𝑥 𝑥 + 1 𝑥 , 𝑓 − 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 − 𝑔 𝑥 = 𝑥 − 1 𝑥 = 𝑥 𝑥 − 1 𝑥 . Além disso, 𝐷𝑓+𝑔 = 𝑥 ∈ ℝ / 𝑥 > 0 𝑜𝑢 ]0, +∞[ 𝐷𝑓−𝑔 = 𝑥 ∈ ℝ / 𝑥 > 0 𝑜𝑢 ]0, +∞[ 𝑔 𝑥 = 1 𝑥 . 0 0 0 𝐷𝑓 𝐷𝑔 𝐷𝑓 ∩ 𝐷𝑔
  • 9. Cálculo Diferencial e Integral 1 9 Prof. Alisson - Função produto: 𝑓 ⋅ 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 ⋅ 𝑔 𝑥 - Função quociente: 𝑓 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 𝑔(𝑥)
  • 10. Cálculo Diferencial e Integral 1 10 Prof. Alisson - Função produto: 𝑓 ⋅ 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 ⋅ 𝑔 𝑥 - Função quociente: - Os domínios da função produto e da função quociente são dados por: 𝐷𝑓⋅𝑔 = 𝐷𝑓 ∩ 𝐷𝑔, 𝐷𝑓/𝑔 = 𝑥 ∈ 𝐷𝑓 ∩ 𝐷𝑔 / 𝑔 𝑥 ≠ 0 . 𝑓 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 𝑔(𝑥)
  • 11. Cálculo Diferencial e Integral 1 11 Prof. Alisson - Função produto: 𝑓 ⋅ 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 ⋅ 𝑔 𝑥 - Função quociente: - Os domínios da função produto e da função quociente são dados por: 𝐷𝑓⋅𝑔 = 𝐷𝑓 ∩ 𝐷𝑔, 𝐷𝑓/𝑔 = 𝑥 ∈ 𝐷𝑓 ∩ 𝐷𝑔 / 𝑔 𝑥 ≠ 0 . Exemplo: Sejam 𝑓 𝑥 = 𝑥 e 𝑔 𝑥 = 𝑥 − 1. Obtenha 𝑓/𝑔. 𝑓 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 𝑔(𝑥)
  • 12. Cálculo Diferencial e Integral 1 12 Prof. Alisson - Função produto: 𝑓 ⋅ 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 ⋅ 𝑔 𝑥 - Função quociente: - Os domínios da função produto e da função quociente são dados por: 𝐷𝑓⋅𝑔 = 𝐷𝑓 ∩ 𝐷𝑔, 𝐷𝑓/𝑔 = 𝑥 ∈ 𝐷𝑓 ∩ 𝐷𝑔 / 𝑔 𝑥 ≠ 0 . Exemplo: Sejam 𝑓 𝑥 = 𝑥 e 𝑔 𝑥 = 𝑥 − 1. Obtenha 𝑓/𝑔. Então, Além disso, 𝐷𝑓/𝑔 = 𝑥 ∈ ℝ / 𝑥 ≥ 0 𝑒 𝑥 ≠ 1 𝑜𝑢 [0, 1 ∪ 1, +∞[ 𝑓 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 𝑔(𝑥) 𝑓 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 𝑔 𝑥 = 𝑥 𝑥 − 1 . 0 0 𝐷𝑓 𝐷𝑔 𝐷𝑓/𝑔 1
  • 13. Cálculo Diferencial e Integral 1 13 Prof. Alisson - Função composta: Dadas duas funções 𝑓 e 𝑔, a função composta de 𝑓 com 𝑔, denotada por 𝑓 ∘ 𝑔, é definida por 𝑓 ∘ 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑔 𝑥 .
  • 14. Cálculo Diferencial e Integral 1 14 Prof. Alisson - Função composta: Dadas duas funções 𝑓 e 𝑔, a função composta de 𝑓 com 𝑔, denotada por 𝑓 ∘ 𝑔, é definida por 𝑓 ∘ 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑔 𝑥 . 𝑥 𝑔(𝑥) 𝑓(𝑔 𝑥 ) 𝑓 𝑔 𝑓 ∘ 𝑔
  • 15. Cálculo Diferencial e Integral 1 15 Prof. Alisson - Função composta: Dadas duas funções 𝑓 e 𝑔, a função composta de 𝑓 com 𝑔, denotada por 𝑓 ∘ 𝑔, é definida por 𝑓 ∘ 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑔 𝑥 . - O domínio da função 𝑓 ∘ 𝑔 é o conjunto de todos os 𝑥 no domínio de 𝑔 tais que 𝑔(𝑥) está no domínio de 𝑓, ou seja 𝐷𝑓∘𝑔 = 𝑥 ∈ 𝐷𝑔 / 𝑔 𝑥 ∈ 𝐷𝑓 𝑥 𝑔(𝑥) 𝑓(𝑔 𝑥 ) 𝑓 𝑔 𝑓 ∘ 𝑔
  • 16. Cálculo Diferencial e Integral 1 16 Prof. Alisson Exemplo: Sejam 𝑓 𝑥 = 𝑥2 e 𝑔 𝑥 = 𝑥 − 3. Obtenha 𝑓 ∘ 𝑔 e 𝑔 ∘ 𝑓.
  • 17. Cálculo Diferencial e Integral 1 17 Prof. Alisson Exemplo: Sejam 𝑓 𝑥 = 𝑥2 e 𝑔 𝑥 = 𝑥 − 3. Obtenha 𝑓 ∘ 𝑔 e 𝑔 ∘ 𝑓. 𝑓 ∘ 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 − 3 = 𝑥 − 3 2 𝑔 ∘ 𝑓 𝑥 = 𝑔 𝑓 𝑥 = 𝑔 𝑥2 = 𝑥2 − 3
  • 18. Cálculo Diferencial e Integral 1 18 Prof. Alisson Exemplo: Sejam 𝑓 𝑥 = 𝑥2 e 𝑔 𝑥 = 𝑥 − 3. Obtenha 𝑓 ∘ 𝑔 e 𝑔 ∘ 𝑓. 𝑓 ∘ 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥 − 3 = 𝑥 − 3 2 𝑔 ∘ 𝑓 𝑥 = 𝑔 𝑓 𝑥 = 𝑔 𝑥2 = 𝑥2 − 3 Observação: É possível fazer a composição de três ou mais funções. Por exemplo, sejam 𝑓, g e ℎ funções, então (𝑓 ∘ 𝑔 ∘ ℎ)(𝑥) = 𝑓(𝑔(ℎ(𝑥)))
  • 19. Cálculo Diferencial e Integral 1 19 Prof. Alisson Funções polinomiais, racionais e algébricas Funções polinomiais: Uma função 𝑓 é chamada de polinomial (ou, simplesmente, polinômio) se é da forma: 𝑓 𝑥 = 𝑎𝑛𝑥𝑛 + 𝑎𝑛−1𝑥𝑛−1+. . . +𝑎2𝑥2 + 𝑎1𝑥 + 𝑎0, onde 𝑛 é um número inteiro não-negativo e 𝑎0, 𝑎1, … , 𝑎𝑛 são números reais chamados de coeficientes do polinômio.
  • 20. Cálculo Diferencial e Integral 1 20 Prof. Alisson Funções polinomiais, racionais e algébricas Funções polinomiais: Uma função 𝑓 é chamada de polinomial (ou, simplesmente, polinômio) se é da forma: 𝑓 𝑥 = 𝑎𝑛𝑥𝑛 + 𝑎𝑛−1𝑥𝑛−1+. . . +𝑎2𝑥2 + 𝑎1𝑥 + 𝑎0, onde 𝑛 é um número inteiro não-negativo e 𝑎0, 𝑎1, … , 𝑎𝑛 são números reais chamados de coeficientes do polinômio. Neste caso, o domínio de 𝑓 é ℝ e se 𝑎𝑛 ≠ 0, então dizemos que o grau do polinômio é 𝑛.
  • 21. Cálculo Diferencial e Integral 1 21 Prof. Alisson Exemplos: 1) A função 𝑓 𝑥 = −2𝑥5 + 2 𝑥2 − 𝑥 + 8 é um polinômio de grau 5. 2) A função afim 𝑓 𝑥 = 𝑚𝑥 + 𝑏 é um polinômio de grau 1. 3) A função quadrática 𝑓 𝑥 = 𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 é um polinômio de grau 2.
  • 22. Cálculo Diferencial e Integral 1 22 Prof. Alisson Exemplos: 1) A função 𝑓 𝑥 = −2𝑥5 + 2 𝑥2 − 𝑥 + 8 é um polinômio de grau 5. 2) A função afim 𝑓 𝑥 = 𝑚𝑥 + 𝑏 é um polinômio de grau 1. 3) A função quadrática 𝑓 𝑥 = 𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 é um polinômio de grau 2. Funções racionais: Uma função racional 𝑓 é o quociente de dois polinômios, isto é, onde 𝑃 e 𝑄 são polinômios. Neste caso, o domínio de 𝑓 são todos os valores de 𝑥 tais que 𝑄 𝑥 ≠ 0. 𝑓 𝑥 = 𝑃 𝑥 𝑄 𝑥 ,
  • 23. Cálculo Diferencial e Integral 1 23 Prof. Alisson Exemplos: 1) A função recíproca é uma função racional, cujo domínio é 𝐷𝑓 = {𝑥 ∈ ℝ / 𝑥 ≠ 0}. 2) A função é uma função racional, cujo domínio é 𝐷𝑓 = {𝑥 ∈ ℝ / 𝑥 ≠ ±2}. 𝑓 𝑥 = 1 𝑥 𝑓 𝑥 = 2𝑥4 − 𝑥2 + 1 𝑥2 − 4
  • 24. Cálculo Diferencial e Integral 1 24 Prof. Alisson Exemplos: 1) A função recíproca é uma função racional, cujo domínio é 𝐷𝑓 = {𝑥 ∈ ℝ / 𝑥 ≠ 0}. 2) A função é uma função racional, cujo domínio é 𝐷𝑓 = {𝑥 ∈ ℝ / 𝑥 ≠ ±2}. Funções algébricas: Uma função 𝑓 é uma função algébrica se puder ser construída por meio de operações algébricas (como adição, subtração, multiplicação, divisão e radiciação) a partir de polinômios. 𝑓 𝑥 = 1 𝑥 𝑓 𝑥 = 2𝑥4 − 𝑥2 + 1 𝑥2 − 4
  • 25. Cálculo Diferencial e Integral 1 25 Prof. Alisson Exemplos: 1) Toda função racional é uma função algébrica. 2) A função 𝑓 𝑥 = 𝑥2 + 1 é uma função algébrica. 3) A função é uma função algébrica. 𝑔 𝑥 = 𝑥4 − 16𝑥2 𝑥 + 𝑥 + 𝑥 − 2 3 𝑥 + 1
  • 26. Cálculo Diferencial e Integral 1 26 Prof. Alisson Funções definidas por partes - Funções definidas por fórmulas distintas para diferentes partes do seu domínio são chamadas de funções definidas por partes.
  • 27. Cálculo Diferencial e Integral 1 27 Prof. Alisson Funções definidas por partes - Funções definidas por fórmulas distintas para diferentes partes do seu domínio são chamadas de funções definidas por partes. Exemplo: Uma função 𝑓 é definida por 𝑓 𝑥 = ቊ 1 − 𝑥, 𝑠𝑒 𝑥 ≤ −1 𝑥2, 𝑠𝑒 𝑥 > −1 . Calcule 𝑓(−2), 𝑓 −1 e 𝑓(0). Esboce o gráfico de 𝑓.
  • 28. Cálculo Diferencial e Integral 1 28 Prof. Alisson Funções definidas por partes - Funções definidas por fórmulas distintas para diferentes partes do seu domínio são chamadas de funções definidas por partes. Exemplo: Uma função 𝑓 é definida por 𝑓 𝑥 = ቊ 1 − 𝑥, 𝑠𝑒 𝑥 ≤ −1 𝑥2, 𝑠𝑒 𝑥 > −1 . Calcule 𝑓(−2), 𝑓 −1 e 𝑓(0). Esboce o gráfico de 𝑓. Para esta função vale a seguinte regra: primeiro olhe para o valor de 𝑥. Se 𝑥 for menor ou igual a −1, então a regra é 𝑓 𝑥 = 1 − 𝑥. Agora, se 𝑥 for maior que −1, então a regra é 𝑓 𝑥 = 𝑥2 .
  • 29. Cálculo Diferencial e Integral 1 29 Prof. Alisson Então: −2 < −1 ⇒ 𝑓 −2 = 1 − −2 = 3 −1 = −1 ⇒ 𝑓 −1 = 1 − −1 = 2 0 > −1 ⇒ 𝑓 0 = 02 = 0 Logo, 𝑓 −2 = 3, 𝑓 −1 = 2 e 𝑓 0 = 0.
  • 30. Cálculo Diferencial e Integral 1 30 Prof. Alisson Então: −2 < −1 ⇒ 𝑓 −2 = 1 − −2 = 3 −1 = −1 ⇒ 𝑓 −1 = 1 − −1 = 2 0 > −1 ⇒ 𝑓 0 = 02 = 0 Logo, 𝑓 −2 = 3, 𝑓 −1 = 2 e 𝑓 0 = 0. Gráfico de 𝑓: Para 𝑥 ≤ −1, 𝑓 comporta-se como a reta 𝑦 = 1 − 𝑥 e, para 𝑥 > −1, 𝑓 comporta-se como a parábola 𝑦 = 𝑥2 .
  • 31. Cálculo Diferencial e Integral 1 31 Prof. Alisson Funções inversas - Seja 𝑓 uma função de 𝐴 em 𝐵, ou seja, 𝑓: 𝐴 → 𝐵.
  • 32. Cálculo Diferencial e Integral 1 32 Prof. Alisson Funções inversas - Seja 𝑓 uma função de 𝐴 em 𝐵, ou seja, 𝑓: 𝐴 → 𝐵. - Suponha que, para cada 𝑦 ∈ 𝐵, exista exatamente um valor 𝑥 ∈ 𝐴 tal que 𝑦 = 𝑓(𝑥).
  • 33. Cálculo Diferencial e Integral 1 33 Prof. Alisson Funções inversas - Seja 𝑓 uma função de 𝐴 em 𝐵, ou seja, 𝑓: 𝐴 → 𝐵. - Suponha que, para cada 𝑦 ∈ 𝐵, exista exatamente um valor 𝑥 ∈ 𝐴 tal que 𝑦 = 𝑓(𝑥). - Neste caso, podemos definir uma função 𝑔: 𝐵 → 𝐴 tal que 𝑔 𝑦 = 𝑥.
  • 34. Cálculo Diferencial e Integral 1 34 Prof. Alisson Funções inversas - Seja 𝑓 uma função de 𝐴 em 𝐵, ou seja, 𝑓: 𝐴 → 𝐵. - Suponha que, para cada 𝑦 ∈ 𝐵, exista exatamente um valor 𝑥 ∈ 𝐴 tal que 𝑦 = 𝑓(𝑥). - Neste caso, podemos definir uma função 𝑔: 𝐵 → 𝐴 tal que 𝑔 𝑦 = 𝑥. - A função 𝑔 definida desta maneira é chamada função inversa de 𝑓 e denotada por 𝑓−1 .
  • 35. Cálculo Diferencial e Integral 1 35 Prof. Alisson Funções inversas - Seja 𝑓 uma função de 𝐴 em 𝐵, ou seja, 𝑓: 𝐴 → 𝐵. - Suponha que, para cada 𝑦 ∈ 𝐵, exista exatamente um valor 𝑥 ∈ 𝐴 tal que 𝑦 = 𝑓(𝑥). - Neste caso, podemos definir uma função 𝑔: 𝐵 → 𝐴 tal que 𝑔 𝑦 = 𝑥. - A função 𝑔 definida desta maneira é chamada função inversa de 𝑓 e denotada por 𝑓−1 . 𝑥 𝑦 𝑓 𝑓−1 𝐴 𝐵
  • 36. Cálculo Diferencial e Integral 1 36 Prof. Alisson Exemplo: Obtenha a inversa da função 𝑓 𝑥 = 2𝑥 − 5.
  • 37. Cálculo Diferencial e Integral 1 37 Prof. Alisson Exemplo: Obtenha a inversa da função 𝑓 𝑥 = 2𝑥 − 5. Para obter a inversa de 𝑓, considere 𝑓 𝑥 = 𝑦. Logo, 𝑦 = 2𝑥 − 5 𝑥 = 2𝑦 − 5 𝑦 = 1 2 (𝑥 + 5) Logo, Troque 𝑥 e 𝑦 de posição Isole o 𝑦 𝑓−1 𝑥 = 1 2 𝑥 + 5 .
  • 38. Cálculo Diferencial e Integral 1 38 Prof. Alisson Atenção! Nem toda função admite função inversa.
  • 39. Cálculo Diferencial e Integral 1 39 Prof. Alisson Atenção! Nem toda função admite função inversa. - Uma função 𝑓 é dita injetora se, e somente se, 𝑓 𝑥1 ≠ 𝑓 𝑥2 sempre que 𝑥1 ≠ 𝑥2.
  • 40. Cálculo Diferencial e Integral 1 40 Prof. Alisson Atenção! Nem toda função admite função inversa. - Uma função 𝑓 é dita injetora se, e somente se, 𝑓 𝑥1 ≠ 𝑓 𝑥2 sempre que 𝑥1 ≠ 𝑥2. 𝑓 é injetora. 𝑔 não é injetora.
  • 41. Cálculo Diferencial e Integral 1 41 Prof. Alisson Observação: Graficamente, uma função 𝑓 é injetora se toda reta horizontal intercepta o gráfico de 𝑓 em no máximo um ponto.
  • 42. Cálculo Diferencial e Integral 1 42 Prof. Alisson Observação: Graficamente, uma função 𝑓 é injetora se toda reta horizontal intercepta o gráfico de 𝑓 em no máximo um ponto. A função 𝑓 não é injetora, pois 𝑓 𝑥1 = 𝑓(𝑥2) com 𝑥1 ≠ 𝑥2.
  • 43. Cálculo Diferencial e Integral 1 43 Prof. Alisson Observação: Graficamente, uma função 𝑓 é injetora se toda reta horizontal intercepta o gráfico de 𝑓 em no máximo um ponto. - Uma função 𝑓 é dita sobrejetora se, e somente se, o contradomínio de 𝑓 é igual à sua imagem, isto é, todo elemento do contradomínio precisa estar associado a pelo menos um elemento do domínio. A função 𝑓 não é injetora, pois 𝑓 𝑥1 = 𝑓(𝑥2) com 𝑥1 ≠ 𝑥2.
  • 44. Cálculo Diferencial e Integral 1 44 Prof. Alisson Observação: Graficamente, uma função 𝑓 é injetora se toda reta horizontal intercepta o gráfico de 𝑓 em no máximo um ponto. - Uma função 𝑓 é dita sobrejetora se, e somente se, o contradomínio de 𝑓 é igual à sua imagem, isto é, todo elemento do contradomínio precisa estar associado a pelo menos um elemento do domínio. A função 𝑓 não é injetora, pois 𝑓 𝑥1 = 𝑓(𝑥2) com 𝑥1 ≠ 𝑥2. A função 𝑓 é sobrejetora, pois 𝐼𝑚𝑓 = −10, 5, 7 = 𝐵.
  • 45. Cálculo Diferencial e Integral 1 45 Prof. Alisson - Uma função 𝑓 é dita bijetora se é injetora e sobrejetora ao mesmo tempo.
  • 46. Cálculo Diferencial e Integral 1 46 Prof. Alisson - Uma função 𝑓 é dita bijetora se é injetora e sobrejetora ao mesmo tempo. - Se 𝑓 é bijetora, então 𝑓 admite função inversa.
  • 47. Cálculo Diferencial e Integral 1 47 Prof. Alisson - Uma função 𝑓 é dita bijetora se é injetora e sobrejetora ao mesmo tempo. - Se 𝑓 é bijetora, então 𝑓 admite função inversa. Exemplo: A função 𝑓: ℝ → ℝ dada por 𝑓 𝑥 = 𝑥2 não tem inversa.
  • 48. Cálculo Diferencial e Integral 1 48 Prof. Alisson - Uma função 𝑓 é dita bijetora se é injetora e sobrejetora ao mesmo tempo. - Se 𝑓 é bijetora, então 𝑓 admite função inversa. Exemplo: A função 𝑓: ℝ → ℝ dada por 𝑓 𝑥 = 𝑥2 não tem inversa. Note que 𝑓 não é injetora nem sobrejetora.
  • 49. Cálculo Diferencial e Integral 1 49 Prof. Alisson - Uma função 𝑓 é dita bijetora se é injetora e sobrejetora ao mesmo tempo. - Se 𝑓 é bijetora, então 𝑓 admite função inversa. Exemplo: A função 𝑓: ℝ → ℝ dada por 𝑓 𝑥 = 𝑥2 não tem inversa. Porém, observe que - restringindo o contradomínio da função 𝑓 para ℝ+, então 𝑓 torna-se sobrejetora;
  • 50. Cálculo Diferencial e Integral 1 50 Prof. Alisson - Uma função 𝑓 é dita bijetora se é injetora e sobrejetora ao mesmo tempo. - Se 𝑓 é bijetora, então 𝑓 admite função inversa. Exemplo: A função 𝑓: ℝ → ℝ dada por 𝑓 𝑥 = 𝑥2 não tem inversa. Porém, observe que - restringindo o contradomínio da função 𝑓 para ℝ+, então 𝑓 torna-se sobrejetora; - restringindo o domínio da função 𝑓 para para ℝ+, então 𝑓 torna-se injetora.
  • 51. Cálculo Diferencial e Integral 1 51 Prof. Alisson - Uma função 𝑓 é dita bijetora se é injetora e sobrejetora ao mesmo tempo. - Se 𝑓 é bijetora, então 𝑓 admite função inversa. Exemplo: A função 𝑓: ℝ → ℝ dada por 𝑓 𝑥 = 𝑥2 não tem inversa. Porém, observe que - restringindo o contradomínio da função 𝑓 para ℝ+, então 𝑓 torna-se sobrejetora; - restringindo o domínio da função 𝑓 para para ℝ+, então 𝑓 torna-se injetora. Neste caso, 𝑓 admite função inversa, que será dada por 𝑓−1 𝑥 = 𝑥.
  • 52. Cálculo Diferencial e Integral 1 52 Prof. Alisson Observações: 1) Sejam 𝑓 uma função e 𝑓−1 a sua inversa. a) Domínio de 𝑓−1 = Imagem de 𝑓 Imagem de 𝑓−1 = Domínio de 𝑓
  • 53. Cálculo Diferencial e Integral 1 53 Prof. Alisson Observações: 1) Sejam 𝑓 uma função e 𝑓−1 a sua inversa. a) Domínio de 𝑓−1 = Imagem de 𝑓 Imagem de 𝑓−1 = Domínio de 𝑓 b) Os gráficos de 𝑓 e 𝑓−1 são simétricos em relação à reta 𝑦 = 𝑥.
  • 54. Cálculo Diferencial e Integral 1 54 Prof. Alisson 2) As funções exponencial e logarítmica são inversas uma da outra.
  • 55. Cálculo Diferencial e Integral 1 55 Prof. Alisson 2) As funções exponencial e logarítmica são inversas uma da outra. - Deste modo, se 𝑓 𝑥 = 𝑎𝑥, então 𝑓−1 𝑥 = log𝑎 𝑥. - Analogamente, se 𝑔 𝑥 = log𝑎 𝑥, então 𝑔−1 𝑥 = 𝑎𝑥.
  • 56. Cálculo Diferencial e Integral 1 56 Prof. Alisson 2) As funções exponencial e logarítmica são inversas uma da outra. - Deste modo, se 𝑓 𝑥 = 𝑎𝑥, então 𝑓−1 𝑥 = log𝑎 𝑥. - Analogamente, se 𝑔 𝑥 = log𝑎 𝑥, então 𝑔−1 𝑥 = 𝑎𝑥. - O gráfico dessas duas funções são simétricos em relação à reta 𝑦 = 𝑥.
  • 57. Cálculo Diferencial e Integral 1 57 Prof. Alisson 2) As funções exponencial e logarítmica são inversas uma da outra. - Deste modo, se 𝑓 𝑥 = 𝑎𝑥, então 𝑓−1 𝑥 = log𝑎 𝑥. - Analogamente, se 𝑔 𝑥 = log𝑎 𝑥, então 𝑔−1 𝑥 = 𝑎𝑥. - O gráfico dessas duas funções são simétricos em relação à reta 𝑦 = 𝑥. Observação: Em particular, temos que 𝑓 𝑥 = 𝑒𝑥 e 𝑔 𝑥 = ln 𝑥 são inversas uma da outra.
  • 58. Cálculo Diferencial e Integral 1 58 Prof. Alisson Funções trigonométricas inversas - Inicialmente, observe que é impossível definir uma função inversa para as funções seno, cosseno e tangente, uma vez que a cada valor de 𝑦 corresponde uma infinidade de valores de 𝑥.
  • 59. Cálculo Diferencial e Integral 1 59 Prof. Alisson Funções trigonométricas inversas - Inicialmente, observe que é impossível definir uma função inversa para as funções seno, cosseno e tangente, uma vez que a cada valor de 𝑦 corresponde uma infinidade de valores de 𝑥.
  • 60. Cálculo Diferencial e Integral 1 60 Prof. Alisson Funções trigonométricas inversas - Inicialmente, observe que é impossível definir uma função inversa para as funções seno, cosseno e tangente, uma vez que a cada valor de 𝑦 corresponde uma infinidade de valores de 𝑥.
  • 61. Cálculo Diferencial e Integral 1 61 Prof. Alisson - Deste modo, para definirmos a inversa destas funções, precisamos restringir o seu domínio.
  • 62. Cálculo Diferencial e Integral 1 62 Prof. Alisson - Deste modo, para definirmos a inversa destas funções, precisamos restringir o seu domínio. Função arco-seno: Considere a função dada por 𝑓 𝑥 = sen 𝑥. 𝑓: − 𝜋 2 , 𝜋 2 → −1, 1
  • 63. Cálculo Diferencial e Integral 1 63 Prof. Alisson - Neste caso, a função inversa de 𝑓 será chamada de arco-seno e denotada por 𝑓−1: −1, 1 → − 𝜋 2 , 𝜋 2 , onde 𝑓−1 𝑥 = arcsen 𝑥 .
  • 64. Cálculo Diferencial e Integral 1 64 Prof. Alisson - Neste caso, a função inversa de 𝑓 será chamada de arco-seno e denotada por 𝑓−1: −1, 1 → − 𝜋 2 , 𝜋 2 , onde 𝑓−1 𝑥 = arcsen 𝑥 . - Deste modo, vale a equivalência 𝑦 = arcsen 𝑥 ⇔ sen 𝑦 = 𝑥, com − 𝜋 2 ≤ 𝑦 ≤ 𝜋 2
  • 65. Cálculo Diferencial e Integral 1 65 Prof. Alisson - Neste caso, a função inversa de 𝑓 será chamada de arco-seno e denotada por 𝑓−1: −1, 1 → − 𝜋 2 , 𝜋 2 , onde 𝑓−1 𝑥 = arcsen 𝑥 . - Deste modo, vale a equivalência - Gráfico da função arco-seno: 𝑦 = arcsen 𝑥 ⇔ sen 𝑦 = 𝑥, com − 𝜋 2 ≤ 𝑦 ≤ 𝜋 2
  • 66. Cálculo Diferencial e Integral 1 66 Prof. Alisson Função arco-cosseno: Considere a função 𝑓: 0, 𝜋 → [−1, 1] dada por 𝑓 𝑥 = cos 𝑥.
  • 67. Cálculo Diferencial e Integral 1 67 Prof. Alisson Função arco-cosseno: Considere a função 𝑓: 0, 𝜋 → [−1, 1] dada por 𝑓 𝑥 = cos 𝑥. - A função inversa de 𝑓 será chamada de arco-cosseno e denotada por 𝑓−1: −1, 1 → 0, 𝜋 , onde 𝑓−1 𝑥 = arccos 𝑥
  • 68. Cálculo Diferencial e Integral 1 68 Prof. Alisson Função arco-cosseno: Considere a função 𝑓: 0, 𝜋 → [−1, 1] dada por 𝑓 𝑥 = cos 𝑥. - A função inversa de 𝑓 será chamada de arco-cosseno e denotada por 𝑓−1: −1, 1 → 0, 𝜋 , onde 𝑓−1 𝑥 = arccos 𝑥 - Deste modo, vale a equivalência 𝑦 = arccos 𝑥 ⇔ cos 𝑦 = 𝑥, com 0 ≤ 𝑦 ≤ 𝜋.
  • 69. Cálculo Diferencial e Integral 1 69 Prof. Alisson Função arco-cosseno: Considere a função 𝑓: 0, 𝜋 → [−1, 1] dada por 𝑓 𝑥 = cos 𝑥. - A função inversa de 𝑓 será chamada de arco-cosseno e denotada por 𝑓−1: −1, 1 → 0, 𝜋 , onde 𝑓−1 𝑥 = arccos 𝑥 - Deste modo, vale a equivalência 𝑦 = arccos 𝑥 ⇔ cos 𝑦 = 𝑥, com 0 ≤ 𝑦 ≤ 𝜋. - Gráfico da função arco-cosseno:
  • 70. Cálculo Diferencial e Integral 1 70 Prof. Alisson Função arco-tangente: Considere a função dada por 𝑓 𝑥 = tg 𝑥. 𝑓: − 𝜋 2 , 𝜋 2 → ℝ
  • 71. Cálculo Diferencial e Integral 1 71 Prof. Alisson Função arco-tangente: Considere a função dada por 𝑓 𝑥 = tg 𝑥. - A função inversa de 𝑓 será chamada de arco-tangente e denotada por 𝑓−1: ℝ → − 𝜋 2 , 𝜋 2 , onde 𝑓−1 𝑥 = arctg 𝑥 𝑓: − 𝜋 2 , 𝜋 2 → ℝ
  • 72. Cálculo Diferencial e Integral 1 72 Prof. Alisson Função arco-tangente: Considere a função dada por 𝑓 𝑥 = tg 𝑥. - A função inversa de 𝑓 será chamada de arco-tangente e denotada por - Deste modo, vale a equivalência 𝑦 = arctg 𝑥 ⇔ tg 𝑦 = 𝑥, com − 𝜋 2 < 𝑦 < 𝜋 2 . 𝑓−1: ℝ → − 𝜋 2 , 𝜋 2 , onde 𝑓−1 𝑥 = arctg 𝑥 𝑓: − 𝜋 2 , 𝜋 2 → ℝ
  • 73. Cálculo Diferencial e Integral 1 73 Prof. Alisson Função arco-tangente: Considere a função dada por 𝑓 𝑥 = tg 𝑥. - A função inversa de 𝑓 será chamada de arco-tangente e denotada por - Deste modo, vale a equivalência - Gráfico da função arco-tangente: 𝑦 = arctg 𝑥 ⇔ tg 𝑦 = 𝑥, com − 𝜋 2 < 𝑦 < 𝜋 2 . 𝑓−1: ℝ → − 𝜋 2 , 𝜋 2 , onde 𝑓−1 𝑥 = arctg 𝑥 𝑓: − 𝜋 2 , 𝜋 2 → ℝ
  • 74. Cálculo Diferencial e Integral 1 74 Prof. Alisson Transformações de funções - Aplicando certas transformações ao gráfico de uma função, obtemos o gráfico de novas funções. Isso nos permite esboçar o gráfico de funções mais complicadas a partir do gráfico de funções conhecidas.
  • 75. Cálculo Diferencial e Integral 1 75 Prof. Alisson - Deslocamentos verticais e horizontais: Seja 𝑐 > 0. Temos que: • 𝑓 𝑥 + 𝑐: descola o gráfico de 𝑓 em 𝑐 unidades para cima. • 𝑓 𝑥 − 𝑐: descola o gráfico de 𝑓 em 𝑐 unidades para baixo. • 𝑓 𝑥 + 𝑐 : descola o gráfico de 𝑓 em 𝑐 unidades para a esquerda. • 𝑓 𝑥 − 𝑐 : descola o gráfico de 𝑓 em 𝑐 unidades para a direita.
  • 76. Cálculo Diferencial e Integral 1 76 Prof. Alisson - Reflexões e expansões: Seja 𝑐 > 1. Temos que: • 𝑐𝑓 𝑥 : alonga o gráfico de 𝑓 verticalmente • 1 𝑐 𝑓(𝑥): comprime o gráfico de 𝑓 verticalmente • 𝑓 𝑐𝑥 : comprime o gráfico de 𝑓 horizontal- mente • 𝑓 1 𝑐 𝑥 : alonga o gráfico de 𝑓 horizontalmente • −𝑓 𝑥 : reflete o gráfico de 𝑓 em torno do eixo 𝑥 • 𝑓 −𝑥 : reflete o gráfico de 𝑓 em torno do eixo 𝑦
  • 77. Cálculo Diferencial e Integral 1 77 Prof. Alisson Exemplo: Considere a função 𝑓 𝑥 = 𝑥.
  • 78. Cálculo Diferencial e Integral 1 78 Prof. Alisson Exemplo: Considere a função 𝑓 𝑥 = 𝑥. - Observe que, conhecendo-se o gráfico da função 𝑓 𝑥 = 𝑥 , conseguimos esboçar o gráfico de funções ‘mais difíceis’, como 𝑓 𝑥 = 𝑥 − 2 e 𝑓 𝑥 = 2 𝑥.
  • 79. Cálculo Diferencial e Integral 1 79 Prof. Alisson Referências bibliográficas - GOMES, Francisco Magalhães. Pré-Cálculo: operações, equações, funções e trigonometria. São Paulo – SP: Cengage Learning, 2018. - STWART, James. Cálculo – Volume 1. 7. ed. São Paulo – SP: Cengage Learning, 2013. - FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo A: funções, limite, derivação e integração. 6. ed. São Paulo – SP: Pearson Prentice Hall, 2007. - GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo – Volume 1. 5. ed. Rio de Janeiro – RJ: LTC, 2001.