PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
Lista de-exercícios-com-gabarito-2º ano -bio-4º-bim-2016
1. ORIENTAÇÕES:
- faça uma revisão das suas anotações feitas em aula.
- Use as bioatividades do moodle como forma de estudo, pois nelas há vídeos sobre os assuntos.
- você pode acessar o site planetabio.com como forma de complementar seus estudos.
- só então faça os exercícios dessa lista.
- dúvidas postem no grupo dos 2ºanos no facebook, que responderemos na medida do possível.
- Lembrando que esta lista não tem valor na média bimestral, pois é usada somente para estudo.
Bons estudos!!!!!
FRENTE 1 – PROF JAMES
1. Na tabela abaixo são apresentados os resultados
das análises realizadas para identificar as substâncias
excretadas por girinos, sapos e pombos.
a) Identifique, na tabela, qual amostra corresponde às
substâncias excretadas por pombos. Explique a
vantagem desse tipo de excreção para as aves.
b) Identifique, na tabela, qual amostra corresponde às
substâncias excretadas por girinos e qual corresponde
às dos sapos. Explique a relação entre o tipo de
substância excretada por esses animais e o ambiente
em que vivem.
a) A amostra 2 (ácido úrico) corresponde às
excretas dos pombos. O acido úrico é pouco tóxico
e pode ser eliminado com pouca água e, portanto,
essa excreta é vantajosa em ambientes terrestres. É
uma adaptação à vida terrestre e ao vôo.
b) A amostra 1 (amônia) corresponde às excretas
dos girinos e a amostra 3 (uréia) corresponde às
excretas do sapo. O tipo de substância excretada
está relacionado com o ambiente em que esses
animais vivem: os girinos vivem sempre em
ambientes aquáticos e os sapos, em zonas
terrestres e/ou aquáticas. Os girinos excretam
amônia, que é tóxica para o organismo e tem que
ser eliminada rapidamente. No ambiente aquático, a
amônia é facilmente dissolvida na água e, portanto,
não é prejudicial para os girinos. Os sapos excretam
uréia, que é menos tóxica que a amônia e, portanto,
não traz prejuízo para esses animais nos ambientes
em que vivem.
2. Em algumas doenças humanas, o funcionamento dos
rins fica comprometido. São conseqüências diretas do
mau funcionamento dos rins:
a) acúmulo de produtos nitrogenados tóxicos no sangue
e elevação da pressão arterial.
b) redução do nível de insulina e acúmulo de produtos
nitrogenados tóxicos no sangue.
c) não-produção de bile e enzimas hidrolíticas
importantes na digestão das gorduras.
d) redução do nível de hormônio antidiurético e elevação
do nível de glicose no sangue.
e) redução do nível de aldosterona, que regula a
pressãoosmótica do sangue.
3. Um estudante estava em uma festa sertaneja
universitária e consumiu uma quantidade elevada de
álcool. Durante a noite esse estudante foi diversas
vezes ao banheiro. Explique fisiologicamente por que a
quantidade de urina do jovem foi afetada pelo consumo
de álcool.
O jovem foi várias vezes ao banheiro, pois a
ingestão de álcool inibiu a ação do ADH (hormônio
anti-diurético) fazendo com que seus rins não
reabsorvessem a água, aumentando assim o volume
de sua urina.
4. O hormônio ADH atua sobre os túbulos renais
promovendo absorção de água do filtrado glomerular. A
deficiência na secreção desse hormônio faz com que a
pessoa produza:
a) muita urina, com alta concentração de excreções.
b) muita urina, com baixa concentração de excreções.
c) pouca urina, com alta concentração de excreções.
d) pouca urina, com baixa concentração de excreções.
e) quantidade normal de urina, com alta concentração
de excreções.
5. A observação do desenho a seguir nos permite
concluir que, na passagem do impulso nervoso
pelas sinapses, ocorre:
a) a liberação de mediadores químicos ou de
neurotransmissores.
AMERICANA / SP
BIOLOGIA FRENTE 1 E 2 – 2o
ANO
LISTA DE EXERCÍCIOS - 4º BIMESTRE – 2016
PROF. JAMES MARTINS E PROFª. GIOVANA GIACOMINI
2. b) o contato direto do axônio de uma célula com os
dendritos de outra célula.
c) o fenômeno da bomba de sódio e potássio entre as
células.
d) a troca de cargas elétricas ao nível das sinapses.
e) o envolvimento da bainha de mielina, que atua como
um isolante elétrico.
6. Um amigo meu ficou sabendo que estava com câncer
na tireóide e teria que se submeter a uma cirurgia para a
retirada desse órgão. Ele foi informado de que, como
conseqüência da cirurgia, teria que tomar
medicamentos, pois a ausência dessa glândula:
a) provocaria a ocorrência do aumento do volume do
pescoço, caracterizando um quadro clínico conhecido
como bócio endêmico.
b) reduziria a produção do hormônio de crescimento,
provocando a redução de cartilagens e ossos, fenômeno
conhecido como nanismo.
c) diminuiria a concentração de cálcio no sangue,
levando à contração convulsiva das células musculares
lisas, o que provocaria a tetania muscular.
d) comprometeria a produção do hormônio antidiurético,
aumentando a concentração de água no sangue e
diminuindo o volume de urina excretado.
e) levaria a uma queda generalizada na atividade
metabólica, o que acarretaria, por exemplo, a diminuição
da temperatura corporal.
7. “Uma terapia experimental com células tronco,
projetada para reverter a evolução da diabetes tipo 1,
permitiu aos portadores da doença se livrarem das
injeções de insulina por meses e, em um caso, por três
anos, revelou um estudo publicado [...] nos Estados
Unidos.” (Uol, 10.04.2007.)
Em entrevistas concedidas à imprensa, os médicos
responsáveis pela pesquisa afirmam que não se pode
ainda falar em cura desse tipo de diabetes, mas se
mostram otimistas com os resultados já obtidos.
Explicando os procedimentos empregados no
tratamento proposto, os médicos afirmam que, devido à
natureza de doença autoimune do diabetes melito tipo 1,
o tratamento prevê também a aplicação de
quimioterapia com drogas imunossupressoras. Isso tem
gerado sérias críticas ao trabalho por parte de cientistas
americanos.
Qual a relação entre o pâncreas e a ocorrência do
diabetes melito tipo 1?
Na porção endócrina do pâncreas, mais exatamente
nas células beta das ilhotas pancreáticas, que é
produzida e secretada a insulina, hormônio que
facilita a entrada de glicose nas células. A produção
deficiente desse hormônio leva a um aumento na
glicemia (taxa de glicose no sangue), característico
do diabetes melito tipo 1.
8. Ciência ajuda natação a evoluir. Com esse título, uma
reportagem do jornal O Estado de S. Paulo sobre os
jogos olímpicos (18/09/00) informa que: “Os técnicos
brasileiros cobiçam a estrutura dos australianos: a
comissão médica tem 6 fisioterapeutas, nenhum atleta
deixa a piscina sem levar um furo na orelha para o teste
do lactato e a Olimpíada virou um laboratório para
estudos biomecânicos - tudo o que é filmado em baixo
da água vira análise de movimento”.
a) O teste utilizado avalia a quantidade de ácido láctico
nos atletas após um período de exercícios. Por que se
forma o ácido láctico após exercício intenso?
b) O movimento é a principal função do músculo
estriado esquelético. Explique o mecanismo de
contração da fibra muscular estriada.
a) Durante exercício intenso, o elevado consumo de
oxigênio leva a uma menor disponibilidade desse
gás nos músculos. Parte da energia, nessas
condições, é obtida pelo processo anaeróbio da
fermentação láctica. O ácido láctico, portanto, é um
subproduto desse mecanismo.
b) A unidade de contração, na célula muscular, é o
sarcômero, no qual existem as proteínas actina e
miosina. Durante a contração, as fibras de actina
deslizam sobre as de miosina, encurtando o
sarcômero. Esse processo é dependente de íons
cálcio e de moléculas de ATP.
9. É verdadeiro afirmar com relação aos hormônios:
a) O hormônio tireotrófico é produzido na tireóide e
regula a taxa de crescimento do organismo
b) A adrenalina é produzida pela adeno-hipófise e seu
efeito no organismo pode provocar o aumento do ritmo
respiratório e circulatório bem como a elevação da
pressão arterial.
c) A ocitocina é um hormônio masculino relacionado
com a regulação das glândulas sexuais
d) O paratormônio é produzido nas paratireóides e
regula a taxa de cálcio no organismo.
10. As pessoas são incentivadas a praticar atividades
físicas visando a uma vida saudável. Especialistas em
fisiologia do exercício determinaram a porcentagem de
fibras do tipo I e do tipo II encontradas em músculos
estriados esqueléticos de quatro grupos de pessoas:
atletas maratonistas (*), atletas velocistas (**), pessoas
sedentárias, e pessoas com atividade física moderada.
Os resultados desse estudo são mostrados na figura
abaixo. As características funcionais de cada uma das
fibras estão listadas na Tabela.
(*) corredores de longas distâncias; (**) corredores de
curtas distâncias (ex. 100m rasos)
TABELA
a) Analise as informações da Tabela e indique, entre os
quatro grupos de pessoas (A, B, C ou D) mostrados na
Figura, qual grupo corresponde aos maratonistas e qual
grupo corresponde aos velocistas. Justifique.
b) Se os dois grupos de atletas não fizerem um
treinamento adequado, pode ocorrer nesses atletas dor
3. muscular intensa durante ou após uma
competição. A que se deve essa dor muscular?
Explique.
a) O grupo de pessoas A representa os velocistas,
pois apresentam uma grande proporção de fibras do
tipo II, as quais têm contração rápida, o que garante
a explosão muscular necessária aos velocistas. Já
as pessoas do grupo C representam os
maratonistas, pois sua musculatura tem alta
proporção de fibras do tipo I, que apesar de
possuírem contração mais lenta, conseguem manter
por mais tempo o metabolismo aeróbico, fato este
interessante para um maratonista, uma vez que a
resistência muscular é mais importante que a
potencia ou a velocidade.
b) A falta de treinamento pode levar a uma
deficiência no suprimento de oxigênio para os
músculos, estes passam a realizar a fermentação
láctica, produzindo ácido láctico que é responsável
pela dor muscular.
11. Os sintomas sede intensa e diurese exagerada
(produção de urina em grande quantidade) podem estar
relacionados à alteração de dois hormônios que
provocam tipos diferentes de diabetes: insípida e melito.
Esses hormônios são, respectivamente:
a) FSH e adrenalina.
b) TSH e insulina.
c) ACTH e prolactina.
d) ADH e insulina.
e) LH e progesterona.
12. A parte endócrina do pâncreas produz dois hormônios
de extrema importância na regulação da taxa de glicose
no sangue (nível de glicemia). Esses hormônios tem
função antagônica na regulação da taxa de glicose no
sangue.
a) Quais são os hormônios produzidos no pâncreas?
Insulina e glucagon.
b) Qual a ação de cada um deles?
A insulina facilita a entrada de glicose nas células,
diminuindo assim sua taxa no sangue. Já o
glucagon facilita a saída de glicose da célula em
direção ao sangue, aumentando assim a taxa de
glicose, principalmente em períodos de jejum.
c) Cite dois sintomas de indivíduos com diabete mélito?
Indivíduos com diabete mélito possuem baixas
concentrações de insulina ou são resistentes a sua
função. Como sintomas podemos citar a
hiperglicemia, ou seja, altos níveis de glicose no
sangue e também a glicosúria, que é o excesso de
glicose na urina já que os rins não conseguem
absorver toda a glicose que esse individuo possui.
13. A seguir está representado um neurônio com suas
estruturas.
Identifique todas as estruturas.
1. dendritos, 2. corpo celular, 3. bainha de mielina, 4,
ramificações do axônio e 5. Axônio.
14. Sobre os tecidos musculares complete o quadro abaixo:
Músculo Controle
da
contração
Contração
rápida ou lenta
Órgão onde se
encontra
Liso
Estriado
esquelético
Estriado
Cardíaco
Liso: contração involuntária, lenta e está presente
em revestimentos de órgãos, intestino, fígado, rins,
etc.
Estriado esquelético: voluntária, rápida e está
presente no esqueleto.
Estriado cardíaco: involuntária, rápida e está
presente no coração.
FRENTE 2 – PROFª GIOVANA
01. Os genes A e B encontram-se num mesmo
cromossomo, sendo a distância entre eles de 17
unidades. Qual a frequência de gametas AB formados
por um indivíduo AB/ab?
Do indivíduo AB/ab, temos: gamteas parentais - AB e
ab, gametas recombinantes - Ab e aB.
A distância entre os genes é 17 unidades, ou seja, a
frequência de recombinação dos gametas, isto é, de
gametas recombinantes, é de 17% (8,5% Ab e 8,5%
aB). Dessa forma sabemos que a frequência dos
parentais é de 83% (41,5% AB e 41,5% ab).
Assim, a frequência de gametas AB é de 41,5%.
02. Um cruzamento entre uma fêmea duplo-heterozigota
(AaBb) com um macho duplo recessivo revelou a
seguinte proporção genotípica entre os descendentes:
40% AaBb, 40% aabb, 10% Aabb, 10% aaBb. Assim,
assinale a alternativa correta.
a) Não há evidência que tenha ocorrido permutação na
formação dos gametas.
b) A segregação observada dos genes está de acordo
com a Segunda Lei de Mendel.
c) Os resultados indicam que os genes estão em ligação,
a uma distância de 20 UR.
d) O arranjo dos genes alelos na fêmea é trans (AB/ab).
Resolução:
Afirmativa a: está errada. Os pais são AaBb (duplo
heterozigoto) e aabb (duplo recessivo), então o
cruzamento sem permutação teria que gerar 25%
AaBb, 25% aabb, 25% Aabb, 25% aaBb (para verificar
isso basta aplicar a segunda lei de Mendel). Como
não foi o caso, conclui-se que houve permutação.
Afirmativa b: está errada, não está de acordo.
Afirmativa c: está correta, a distância dos genes é a
soma das frequências de recombinação. Nesse caso
seria 10% Aabb + 10% aaBb = 20% = 20 UR.
Afirmativa d: está errada, é cis.
03. Qual a sequência mais provável dos genes A, B, C,
D, localizados no mesmo cromossomo, apresentando as
seguintes frequências de recombinação: AB - 17% CD -
30% AC - 5% AD - 35% BD - 18%
a) A - B - C – D
b) A - C - B – D
c) A - B - D – C
d) C - A - B – D
e) C - A - D – B
Resolução: A frequência de recombinação
representa a distância dos genes em unidades de
recombinação (UR) ou morganídeos. Assim, a
5
4. distância entre A e B é de 17 UR, entre A e C 30 UR,
entre A e C 5 UR, entre A e D 35 UR e entre B e D 18
UR. Sabendo disso, basta esboçar as distâncias num
desenho e descobrir a sequência dos genes. No caso
será A - C - B - D.
04. A hemofilia é uma doença hereditária determinada
por um gene de caráter recessivo ligado ao cromossomo
X. Supondo que um homem normal case-se com uma
mulher portadora, qual a probabilidade de esse casal
gerar uma menina hemofílica?
a) 100% de chance.
b) 75% de chance.
c) 25% de chance.
d) 0% de chance.
Resolução: Hemofilia = X
h
Genótipos do casal: homem - X
H
Y e mulher - X
H
X
h
.
Descendentes:
meninos: X
H
Y (normal) e X
h
Y (hemofílico)
meninas: X
H
X
H
(normal) e X
H
X
h
(normal
portadora)
Não há chance de nascer uma menina hemofílica,
pois o pai não possui o gene responsável pela
doença que só se manifesta em homozigose em
mulheres (X
h
X
h
).
05. Um homem possui uma anomalia dominante ligada
ao cromossomo X e é casado com uma mulher normal.
Em relação aos descendentes deste casal é correto
afirmar que:
a) Esta anomalia será transmitida a todos os filhos do
sexo masculino.
b) Esta anomalia será transmitida à metade dos filhos do
sexo masculino.
c) Esta anomalia será transmitida a todas as filhas.
d) Esta anomalia será transmitida à metade das filhas.
e) Esta anomalia não será transmitida a nenhum
descendente.
Resolução: O genótipo do pai é X
A
Y e o da mãe X
a
X
a
,
sendo a anomalia dominante, o X
A
do pai será
transmitido para todas as filhas.
06. O daltonismo é uma doença hereditária recessiva
ligada ao cromossomo X. Um homem daltônico casou-se
com uma mulher normal homozigota. Qual a
probabilidade do casal de ter um filho do sexo masculino
e daltônico?
a) 50% de chance, pois o pai é daltônico.
b) 100 % de chance, uma vez que o pai é daltônico.
c) 25 % de chance, pois o pai é daltônico e a mãe
normal.
d) Não há chance de nascer um menino daltônico, pois a
mãe é normal.
Resolução: Daltonismo = X
d
Genótipos do casal: homem - X
d
Y e mulher - X
D
X
D
(normal homozigota)
Descendentes:
meninos: X
D
Y (normal)
meninas: X
D
X
d
(normal portadora)
Não há chance de o filho nascer daltônico, pois a
mãe é normal homozigota e o gene do daltonismo é
encontrado no cromossomo X. O cromossomo X, em
filhos homens, é herdado da mãe, sendo assim, se a
mãe é normal, não há riscos de transmitir a doença.
Mesmo o pai sendo daltônico, ele não transmitirá a
doença, pois seu filho herdará apenas o
cromossomo Y, que não possui o gene que a
determina.
07. Em drosófilas, a cor amarela do corpo é determinada
por um gene recessivo localizado no cromossomo X, e a
cor cinza pelo alelo dominante.
Assinale a descendência esperada a partir do
cruzamento entre uma fêmea amarela e um macho
cinzento.
a) machos: 100% amarelos - fêmeas: 100% cinzentas.
b) machos: 100% cinzentos - fêmeas: 100% amarelas.
c) machos: 100% amarelos - fêmeas: 50% cinzentas e
50% amarelas.
d) machos: 50% cinzentos e 50% amarelos - fêmeas:
100% cinzentas.
e) machos: 50% cinzentos e 50% amarelos - fêmeas:
50% cinzentas e 50% amarelas.
Resolução:
Os alelos utilizados serão: X
A
- cor cinza, X
a
- cor
amarela.
Fêmea amarela: X
a
X
a
Macho cinzento: X
A
Y
Cruzamento: X
a
X
a
x Macho X
A
Y
Descendentes:
machos: X
a
Y = 100% amarelos.
fêmeas: X
A
X
a
= 100% cinzentas.
08. Na espécie humana, a calvície – uma herança
influenciada pelo sexo – é determinada por um alelo
dominante nos homens (C), mas que se comporta como
recessivo nas mulheres. Considere um casal, ambos
heterozigotos para a calvície, que tenha um filho e uma
filha. Com base apenas nos genótipos do casal, a
probabilidade de que seus dois filhos sejam calvos é de:
a) 3/16.
b) 3/4.
c) 1/8.
d) 1/2.
Resolução:
Sexo: Fenótipo - Genótipo
Homem: Calvo - CC ou Cc; normal - cc
Mulher: Calva - CC; normal - Cc ou cc
O genótipo do casal é Cc x Cc.
Descendentes: CC, Cc, Cc e cc.
Como a calvície é dominante no homem, a
probabilidade de nascer um menino calvo desse
cruzamento é de ¾ (CC; Cc e Cc em 4 genótipos
possíveis). Já a probabilidade de nascer uma mulher
calva é ¼ (CC; em 4 genótipos possíveis).
Assim, a probabilidade de que os dois filhos sejam
calvos é de ¾ x ¼ = 3/16.
09. Em carneiros, o gene H para a presença de chifres é
dominante nos machos e recessivo nas fêmeas. Se um
macho sem chifres for cruzado com uma fêmea com
chifres, qual a probabilidade de que:
Sexo: Fenótipo - Genótipo
Macho: Com chifre - HH ou Hh; sem chifre - hh
Fêmea: Com chifre - HH; sem chifre - Hh ou hh
Genótipo do casal: hh x HH
Descendentes: Hh
a. um carneiro macho da F2 tenha chifres?
Como todos os animais que nasceram deste
cruzamento possuem genótipo Hh, a probabilidade
de um macho nascer com chifres (HH ou Hh) é de
100%.
b. uma fêmea da F2 tenha chifres?
Considerando que para uma fêmea possuir chifres
deve apresentar o genótipo HH, não há a
probabilidade de nascerem fêmeas com chifres, pois
todos os descendentes são Hh.