- O documento discute a homossexualidade de uma perspectiva cristã conservadora, vendo-a como um estilo de vida abominável para Deus e resultado do abandono divino.
- Orienta preparar-se para abordar temas como homofobia e ideologia de gênero de forma a esclarecer o ponto de vista cristão contra a homossexualidade.
- Apresenta uma exegese bíblica do capítulo 1 de Romanos associando a ira divina e idolatria à homossexualidade.
2. ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
• Esta lição trata de um assunto muito delicado. Aborde-o com
cuidado, pois a homossexualidade tem estado cada vez mais
presente na cultura secular de nossa geração.
• Prepare-se para também abordar com conhecimento de causa
os seguintes temas transversais: homofobia, ideologia de
gênero, direitos civis dos parceiros homossexuais, feminismo,
passeatas e manifestações do movimento LGBT, etc. Procure
esclarecer o ponto de vista cristão, mostrando que a
homossexualidade é, na verdade, um estilo de vida abominável
diante de Deus.
• Evitando acusações apaixonadas, a fim de não insultar ou
melindrar pessoas.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
3. • • Optar por ser um justo de Deus, deixando toda obra
de impiedade.
• • Lutar por obedecer aos princípios do Evangelho.
• • Posicionar criticamente sobre a questão da
homossexualidade e seus temas transversais.
OBJETIVOS
4. TEXTO DO DIA
• “A ira de Deus se revela do
céu contra toda impiedade
e perversão dos homens
que detêm a verdade pela
injustiça; ”
Rm 1.18
TEXTO ÁUREO
6. Romanos 1.17-20
17 visto que a justiça de Deus se revela no Evangelho,
de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé.
18 A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade
e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça;
LEITURA BÍBLICA
7. • 19 porquanto o que de Deus se pode conhecer é
manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou.
• 20 Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu
eterno poder, como também a sua própria divindade,
claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo,
sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas.
Tais homens são, por isso, indesculpáveis;
8. • Paulo disse, inspirado pelo Espírito, que todas as
pessoas são pecadoras (Rm 3.23).
• Esta, na verdade, é a triste condição de todo ser
humano: por nossos próprios méritos, não podemos
fazer nada para resolver o pecado, que é o nosso maior
problema.
• Contudo, o Senhor Jesus Cristo veio ao mundo, sem
pecado, para resolver a questão (1Pe 2.21-23).
INTRODUÇÃO
11. • Na cultura hebraica havia o conceito de tsadiq (termo
hebraico que se refere a uma pessoa justa),
identificando alguém que priorizava as coisas de Deus,
servindo-o com um coração sincero, apesar de ser
também, como todo ser humano, um pecador.
• Paulo se referiu ao justo ao citar Habacuque 2.4 em
Romanos 1.17.
• Neste versículo, “viver pela fé” era um conceito
entendido pelos judeus como uma atitude que tinha
valor apenas nesta vida presente.
13. • O Evangelho revela como Deus foi justo ao estabelecer
seu plano para a salvação humana e como podemos
alcançar a vida eterna (Pv 17.15).
• Ao depositarmos fé em Cristo, o nosso relacionamento
com Deus torna-se perfeito. Lembrese:
“Sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb 11.6).
Paulo entende que “viver pela fé” é uma atitude válida
ainda nesta vida presente, mas, como vimos, ele amplia
esse significado ao apontar para a vida eterna também.
15. • Ninguém será inocentado por não ter crido em Deus.
As noções sobre um “ser superior” são inerentes ao
homem. Essas noções foram guardadas no coração do
homem pelo próprio Deus (Rm 1.19). A natureza revela
a existência de um Criador. O Salmo 19.1 diz: “Os
céus manifestam a glória de Deus e o firmamento
anuncia a obra de suas mãos”.
• Os atributos pessoais de Deus (amor, santidade,
justiça etc.) são invisíveis, mas o seu eterno poder e a
sua natureza divina podem ser vistos e entendidos por
meio de tudo o que foi criado.
18. • Não se pode negar a capacidade humana de receber o
conhecimento outorgado por Deus.
• Resta saber o que se tem feito dessa capacidade e o
que se tem feito desse conhecimento adquirido.
• A expressão “glorificar a Deus” refere-se a adorar a um
Deus superior. “Dar graças” diz respeito a reconhecer o
propósito benéfico de Deus.
• A humanidade em geral tem se furtado à adoração
devida ao soberano e bom Deus.
20. • Os homens dizem que são sábios, mas, na realidade,
são tolos (Rm 1.21,22). Como pessoas sábias podem
escolher ídolos sem vida para adorar? A idolatria é um
dos pecados praticados quando se rejeita o verdadeiro
Deus (Tg 4.4). Idolatria é tudo aquilo que alguém reputa
como essencial para a vida, à parte de Deus.
• Por exemplo: Se alguém coloca o próprio filho numa
espécie de pedestal emocional, e o considera perfeito e
intocável, de modo a não conseguir sequer imaginar a
própria existência sem esta imagem idealizada do filho,
aí está acontecendo uma prática idólatra.
22. • As pessoas são levadas a acreditar em mentiras que
robustecem suas crenças egoístas (Rm 1.28).
• Atualmente, mais do que nunca, precisamos conhecer
a base da nossa fé. Há muitos conceitos mundanos que
podem mexer com a nossa cosmovisão cristã.
• Por exemplo, o positivismo do filósofo francês Augusto
Comte que divinizou a humanidade.
• Segundo ele, devemos adorar não a Deus, mas aos
grandes homens que têm contribuído para o progresso
humano.
25. • Segundo Paulo, o Senhor permitiu a perversão da
homossexualidade em Roma como um nefasto castigo
em consequência do completo abandono de Deus,
perpetrado por aquela geração de gentios (observe a
expressão “por isso”, em Romanos 1.24, indicando uma
relação de consequência na argumentação do apóstolo).
• Paulo especificou, inclusive, as práticas do
homossexualismo, tanto masculinas quanto femininas,
para que ninguém tivesse dúvidas.
27. • Deus não aprovou e jamais aprovará qualquer ato
contrário à natureza que ele próprio criou. Aquilo que é
natural e não macula a moral e os bons costumes tem a
aprovação divina.
• Qualquer atitude humana que viola este princípio pode
ser considerada uma perversão. Assim, na esfera da
relação sexual, o homem foi criado para a mulher e a
mulher foi criada para o homem.
• O natural é o homem desejar a mulher e a mulher
desejar o homem para se casarem. O inverso é
perversão do homem e da mulher. Paulo chama esse
tipo de relação de “paixões infames”.
29. • Como os pagãos romanos não quiseram saber do
verdadeiro conhecimento de Deus, ele, por fim, os
entregou à sua natureza pecaminosa e aos seus maus
pensamentos. Assim, eles fizeram o que não deveriam
fazer, atendendo aos apelos do seu desejo carnal
desenfreado. Isto trouxe terríveis consequências para
eles próprios.
• Paulo listou os pecados das pessoas entregues ao seu
próprio egoísmo nos vers: 29 a 31.
• A conclusão do apóstolo foi cristalina: Deus permitiu
aos homens que andavam longe Dele que se
afundassem cada vez mais nos seus pecados.
30. • A idolatria é um grave
pecado, e a
homossexualidade,
uma consequência
disso.
• Deus exige que todos se
arrependam.
APLICAÇÃO PESSOAL