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ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
• Esta é uma das lições mais im- portantes deste trimestre.
Nela estudaremos com mais detalhes a doutrina da
justificação pela fé, que foi a principal mensagem do
apóstolo Paulo aos cristãos de Roma.
• Portanto, enfatize bem esta doutrina na hora da exposição
da lição. Analise bem o perfil de sua turma e, se achar
pertinente, apresente imagens de Lutero e dos
Reformadores para ilustrar a atuação deles na época da
Refor- ma Protestante.
• Neste caso, faça uma rápida pesquisa para buscar
informações sobre este período histórico.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
• •• Entender que nenhuma obra humana produz
salvação.
• • Compreender a doutrina da justificação pela fé
somente.
• • Ter a consciência de que Abraão também foi
justificado pela fé.
OBJETIVOS
TEXTO DO DIA
“Sendo justificados
gratuitamente, por sua
graça, mediante a redenção
que há em Cristo Jesus.”
Rm 3.24
TEXTO ÁUREO
O que nos justifica
diante de Deus é a fé
em Cristo Jesus.
VERDADE PRÁTIcA
Romanos 3.22-26
22 justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para
todos [e sobre todos] os que creem; porque não há
distinção,
23 pois todos pecaram e carecem da glória de Deus,
LEITURA BÍBLICA
• 24 sendo justificados gratuita- mente, por sua graça,
mediante a redenção que há em Cristo Jesus, 25 a quem
Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, me-
diante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na
sua tolerância, deixado impunes os pecados
anteriormente cometidos;
• 26 tendo em vista a manifestação da sua justiça no
tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador
daquele que tem fé em Jesus.
• Na Palestina do primeiro século havia a discussão da
preeminência da nação judaica sobre as gentias.
• Este era um assunto considerado realmente importante
naquele período.
• Paulo argumentou que, em matéria de pecado contra
Deus, Israel é tão pecadora quanto as demais nações.
INTRODUÇÃO
•1 • A JUSTIÇA DOS
JUDEUS
1. O juízo imparcial de Deus.
• Paulo dirigiu a Israel a interpelação contida nos
versículos 1 ao 29 do capítulo 2. Isso porque ele pôs à
mostra, nestes versículos, uma estranha fraqueza
humana: a tendência que temos de criticar todo
mundo, menos a nós mesmos.
• Nós somos rigorosos em julgar os outros e
condescendentes em julgar a nós mesmos. Paulo fez
duas afirmações: Ninguém se livra do juízo de Deus
acusando alguém e praticando as mesmas coisas, e o
homem deve julgar a si mesmo e não os outros (Rm
2.3,4).
2. Todos são pecadores.
• A passagem de Romanos 3.1-18 nos assegura que nada,
nem mesmo o nosso pecado ou rebeldia, pode anular
as promessas feitas por Deus a nós (Rm 3.3).
• Contudo, a segurança advinda do versículo 3 é
quebrada na sequência do texto, quando Paulo afirmou
que todos somos pecadores e ninguém poderia fugir
deste estado:
“não há nenhum justo, nem um sequer” (Rm 3.10).
• Desta maneira, todo o nosso esforço próprio só nos
distanciará cada vez mais de Deus.
3. Os judeus não são exceção.
• Em Romanos 3.19,20 Paulo afirmou que os judeus
seriam condenados de forma maciça, porque as
Escrituras declaravam isso. Eles deveriam, acima de
tudo, dar atenção ao que Paulo apresentou como a
intenção geral das Escrituras: tornar todos os homens
indesculpáveis sob o julgamento divino.
• Assim, nenhum ser humano pode ser justificado aos
olhos de Deus “por obras da lei”, inclusive e
especialmente o judeu jactancioso. Os judeus
ignoravam que a lei não bastava para preservá-los do
pecado.
•2 • O PERDÃO DOS
PECADOS
1. A justificação pela fé
• O termo justificação na teologia paulina é o ato de
Deus justificar o transgressor. Não se refere só ao
perdão, mas ao ato de se declarar justo o homem que
deveria ser punido.
• Desta maneira, Deus declara que o mais vil e impuro
pecador, ao se arrepender, passa a ser considerado por
Deus como santo, justo e puro.
• Deus justifica o pecador que crê e aceita o seu Filho
Jesus como seu Salvador pessoal.
2. A propiciação.
• A ação de Deus em favor do homem não objetivava
recompensar a obediência à lei, pois todos já sabemos
que o homem não é naturalmente obediente. Por isso,
Deus concedeu-lhe um favor não merecido.
• O homem espiritual sabe que não possui mérito algum
e espera apenas a misericórdia divina.
• Todos necessitam da fé tanto judeus quanto gentios e
precisam também da glória de Deus, ou seja, da
manifestação do Deus transcendente.
3. Deus de todos.
• Deus é o Deus de toda humanidade, daí a
necessidade de se pregar o Evangelho a toda criatura.
Por isso também a possibilidade de haver verdadeira
unidade do povo de Deus. Os judeus que se
vangloriavam do conhecimento de Deus se esqueceram
de que o receberam graciosamente. Por isso, outros
além deles têm o mesmo direito.
• Aconteceram alguns mal entendidos entre os cristãos
judeus e os cristãos gentios em Roma. Os cristãos
judeus interrogavam a Paulo sobre se a fé seria
contrária a tudo aquilo que o judaísmo pregava.
•3 • ABRAÃO,
O PAI DA FÉ
1. Abraão, justificado pela fé.
• Os judeus sentiam orgulho de ser chamados filhos de
Abraão. Assim, Paulo usou Abraão como um bom
exemplo de alguém que foi justificado pela fé, não
pelas obras (Rm 4.1-3). Paulo toma o exemplo de
Abraão como prova dessa verdade, mostrando a
justificação pela fé na Nova Aliança como sendo um
desdobramento do mesmo ensino na Antiga Aliança.
Onde, neste debate, se posiciona Abraão? Ele foi
justificado por fé ou pelas obras da lei? A base do
argumento paulino é Gênesis 15.6: “Ele creu no Senhor
e isso lhe foi imputado para justiça”.
2. Fé imputada como justiça.
• O que significa a expressão “imputar como justiça”? É
creditar ou lançar a justiça na conta de uma pessoa.
Portanto, Deus credita sua justiça na conta do pecador.
Desta forma, o pecador, por sua fé, passa a ser aceito
pelo Senhor como todos aqueles que serão perdoados
e salvos no dia do Juízo Final (Rm 4.4-7).
• Se Abraão tivesse merecido sua justificação por sua
obediência, este não teria sido um ato da graça divina.
Abraão poderia tê-lo exigido, assim como todo
trabalhador exigia de seu patrão receber todo centavo
pelo qual trabalhou. Mas isso não pode acontecer na
realidade espiritual.
3. Pecados não imputados.
• Aqui o apóstolo Paulo aproveitou a oportunidade para
citar o Salmo 32. O salmista disse que é bem-
aventurado (feliz) o homem que obtém o perdão
divino. O perdão é gratuito, dependendo apenas de o
pecador buscar a Deus e crer nele.
• O que podemos fazer para ser libertos da culpa?
• O salmista Davi era culpado pelos terríveis pecados de
adultério e assassinato, mas, mesmo assim,
experimentou a alegria do perdão (Rm 4.8-25). Se
Abraão é o pai dos judeus, segundo a carne, isso
significa que a justificação pela fé abrange apenas os
judeus?
• A justificação se cumpre pela
graça de Deus, através da fé em
Cristo, que é a propiciação pelos
nossos pecados. Portanto, deve-
mos abandonar toda a teologia
do mérito pessoal para a salva-
ção e nos agarrarmos inteira-
mente na providência divina.
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A justificação pela fé em Cristo

  • 1.
  • 2. ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA • Esta é uma das lições mais im- portantes deste trimestre. Nela estudaremos com mais detalhes a doutrina da justificação pela fé, que foi a principal mensagem do apóstolo Paulo aos cristãos de Roma. • Portanto, enfatize bem esta doutrina na hora da exposição da lição. Analise bem o perfil de sua turma e, se achar pertinente, apresente imagens de Lutero e dos Reformadores para ilustrar a atuação deles na época da Refor- ma Protestante. • Neste caso, faça uma rápida pesquisa para buscar informações sobre este período histórico. ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
  • 3. • •• Entender que nenhuma obra humana produz salvação. • • Compreender a doutrina da justificação pela fé somente. • • Ter a consciência de que Abraão também foi justificado pela fé. OBJETIVOS
  • 4. TEXTO DO DIA “Sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus.” Rm 3.24 TEXTO ÁUREO
  • 5. O que nos justifica diante de Deus é a fé em Cristo Jesus. VERDADE PRÁTIcA
  • 6. Romanos 3.22-26 22 justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos [e sobre todos] os que creem; porque não há distinção, 23 pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, LEITURA BÍBLICA
  • 7. • 24 sendo justificados gratuita- mente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, 25 a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, me- diante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; • 26 tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus.
  • 8. • Na Palestina do primeiro século havia a discussão da preeminência da nação judaica sobre as gentias. • Este era um assunto considerado realmente importante naquele período. • Paulo argumentou que, em matéria de pecado contra Deus, Israel é tão pecadora quanto as demais nações. INTRODUÇÃO
  • 9. •1 • A JUSTIÇA DOS JUDEUS
  • 10. 1. O juízo imparcial de Deus.
  • 11. • Paulo dirigiu a Israel a interpelação contida nos versículos 1 ao 29 do capítulo 2. Isso porque ele pôs à mostra, nestes versículos, uma estranha fraqueza humana: a tendência que temos de criticar todo mundo, menos a nós mesmos. • Nós somos rigorosos em julgar os outros e condescendentes em julgar a nós mesmos. Paulo fez duas afirmações: Ninguém se livra do juízo de Deus acusando alguém e praticando as mesmas coisas, e o homem deve julgar a si mesmo e não os outros (Rm 2.3,4).
  • 12. 2. Todos são pecadores.
  • 13. • A passagem de Romanos 3.1-18 nos assegura que nada, nem mesmo o nosso pecado ou rebeldia, pode anular as promessas feitas por Deus a nós (Rm 3.3). • Contudo, a segurança advinda do versículo 3 é quebrada na sequência do texto, quando Paulo afirmou que todos somos pecadores e ninguém poderia fugir deste estado: “não há nenhum justo, nem um sequer” (Rm 3.10). • Desta maneira, todo o nosso esforço próprio só nos distanciará cada vez mais de Deus.
  • 14. 3. Os judeus não são exceção.
  • 15. • Em Romanos 3.19,20 Paulo afirmou que os judeus seriam condenados de forma maciça, porque as Escrituras declaravam isso. Eles deveriam, acima de tudo, dar atenção ao que Paulo apresentou como a intenção geral das Escrituras: tornar todos os homens indesculpáveis sob o julgamento divino. • Assim, nenhum ser humano pode ser justificado aos olhos de Deus “por obras da lei”, inclusive e especialmente o judeu jactancioso. Os judeus ignoravam que a lei não bastava para preservá-los do pecado.
  • 16. •2 • O PERDÃO DOS PECADOS
  • 18. • O termo justificação na teologia paulina é o ato de Deus justificar o transgressor. Não se refere só ao perdão, mas ao ato de se declarar justo o homem que deveria ser punido. • Desta maneira, Deus declara que o mais vil e impuro pecador, ao se arrepender, passa a ser considerado por Deus como santo, justo e puro. • Deus justifica o pecador que crê e aceita o seu Filho Jesus como seu Salvador pessoal.
  • 20. • A ação de Deus em favor do homem não objetivava recompensar a obediência à lei, pois todos já sabemos que o homem não é naturalmente obediente. Por isso, Deus concedeu-lhe um favor não merecido. • O homem espiritual sabe que não possui mérito algum e espera apenas a misericórdia divina. • Todos necessitam da fé tanto judeus quanto gentios e precisam também da glória de Deus, ou seja, da manifestação do Deus transcendente.
  • 21. 3. Deus de todos.
  • 22. • Deus é o Deus de toda humanidade, daí a necessidade de se pregar o Evangelho a toda criatura. Por isso também a possibilidade de haver verdadeira unidade do povo de Deus. Os judeus que se vangloriavam do conhecimento de Deus se esqueceram de que o receberam graciosamente. Por isso, outros além deles têm o mesmo direito. • Aconteceram alguns mal entendidos entre os cristãos judeus e os cristãos gentios em Roma. Os cristãos judeus interrogavam a Paulo sobre se a fé seria contrária a tudo aquilo que o judaísmo pregava.
  • 23. •3 • ABRAÃO, O PAI DA FÉ
  • 25. • Os judeus sentiam orgulho de ser chamados filhos de Abraão. Assim, Paulo usou Abraão como um bom exemplo de alguém que foi justificado pela fé, não pelas obras (Rm 4.1-3). Paulo toma o exemplo de Abraão como prova dessa verdade, mostrando a justificação pela fé na Nova Aliança como sendo um desdobramento do mesmo ensino na Antiga Aliança. Onde, neste debate, se posiciona Abraão? Ele foi justificado por fé ou pelas obras da lei? A base do argumento paulino é Gênesis 15.6: “Ele creu no Senhor e isso lhe foi imputado para justiça”.
  • 26. 2. Fé imputada como justiça.
  • 27. • O que significa a expressão “imputar como justiça”? É creditar ou lançar a justiça na conta de uma pessoa. Portanto, Deus credita sua justiça na conta do pecador. Desta forma, o pecador, por sua fé, passa a ser aceito pelo Senhor como todos aqueles que serão perdoados e salvos no dia do Juízo Final (Rm 4.4-7). • Se Abraão tivesse merecido sua justificação por sua obediência, este não teria sido um ato da graça divina. Abraão poderia tê-lo exigido, assim como todo trabalhador exigia de seu patrão receber todo centavo pelo qual trabalhou. Mas isso não pode acontecer na realidade espiritual.
  • 28. 3. Pecados não imputados.
  • 29. • Aqui o apóstolo Paulo aproveitou a oportunidade para citar o Salmo 32. O salmista disse que é bem- aventurado (feliz) o homem que obtém o perdão divino. O perdão é gratuito, dependendo apenas de o pecador buscar a Deus e crer nele. • O que podemos fazer para ser libertos da culpa? • O salmista Davi era culpado pelos terríveis pecados de adultério e assassinato, mas, mesmo assim, experimentou a alegria do perdão (Rm 4.8-25). Se Abraão é o pai dos judeus, segundo a carne, isso significa que a justificação pela fé abrange apenas os judeus?
  • 30. • A justificação se cumpre pela graça de Deus, através da fé em Cristo, que é a propiciação pelos nossos pecados. Portanto, deve- mos abandonar toda a teologia do mérito pessoal para a salva- ção e nos agarrarmos inteira- mente na providência divina. APLICAÇÃO PESSOAL