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Segurança no Laboratório
Trabalho Realizado por:
Elisabete Mano
Carina Ferreira
Sónia Belo
Lúcia Queiroga
Os profissionais da área de química, quando
se formam, nem sempre possuem uma visão
clara dos riscos existentes nos laboratórios.
Por isso muitas vezes não dão a devida
atenção em alguns
procedimentos, comprometendo a sua
segurança e eventualmente a dos que estão a
sua volta.
Introdução
Os “riscos químicos” são os mais
sérios e precisam ser
respeitados.
Atualmente existem cerca de
100 mil produtos químicos
utilizados nas industrias, porém
só se conhece os limites de
tolerância de aproximadamente
2700 produtos químicos.
Riscos mais Frequentes
É fundamental que se tenha uma constante preocupação
em adequar os ambientes dos laboratórios, com soluções
de engenharia (sistemas de exaustão ou confinando
operações), para se minimizar exposições a
vapores, névoas ou pós de produtos químicos; Todos os
equipamentos de proteção coletiva devem ser mantidos
sempre em boas condições de uso.
Sistema de Exaustão
-usar luvas quimicamente resistentes ao produto que
se está utilizando; não se recomenda definir um só
tipo de luva para todos os procedimentos do
laboratório.
-protetores respiratórios bem adaptados ao rosto e
com filtros certos, para reter os vapores do que se
está manuseando. É importante estar atento se filtros
não estão saturados ou com prazo de validade
vencido.
Equipamentos de Proteção
Dica
O risco de acidentes
é maior quando nos
acostumamos a
conviver com o
perigo e passamos a
ignorá-lo.
Quanto ao uso de Equipamentos de
Proteção Individual (EPIs)
é, principalmente, recomendável:
-que se use um Óculos de Segurança
adequado, em
policarbonato, durante toda a
jornada de trabalho, sempre que
estiver dentro do laboratório.
A segurança em
qualquer local está
apoiada em cada
um: você é
responsável por si
e por todos.
Dica
Não utilizar em laboratório
Fichas de Informações de Segurança
dos Produtos
Não corra riscos,
conheça os produtos
químicos antes de
manuseá-los
Os produtos químicos podem ser voláteis, tóxicos,
corrosivos, inflamáveis, explosivos e peroxidáveis,
requerendo cuidados especiais ao serem manipulados
e armazenados. O estudo do local destinado ao
almoxarifado é de especial importância. Quando são
negligenciadas as propriedades físicas e químicas dos
produtos químicos armazenados podem ser
ocasionados incêndios e explosões.
Organização do Material
Material
As substancias químicas devem ser
armazenadas em locais adequados e
especialmente, destinados para esse
fim.
Os locais de armazenamento devem
ser amplos, dotados e de boa
ventilação protegidos de raios
solares, com duas saídas e com
instalação eléctrica a prova de
explosões.
Produtos Corrosivo, Ácidos e Bases devem ficar em
armários e prateleiras próximas do chão, se possível
com exaustão.
Os inflamáveis e explosivos devem ser armazenados
a grande distancia de produtos oxidantes e os
líquidos voláteis necessitam de armazenagem a
baixas temperaturas em refrigerados a prova de
explosão.
Manuseio
Ler o rotulo antes de abrir a embalagem;
Abrir a embalagem em área ventilada;
Verificar se a substancia é realmente a
desejada;
E ter cuidado no manuseamento;
Fechar bem a embalagem
apos o manuseamento;
Não comer, beber ou
fumar enquanto estiver a
utilizar a substancia;
Evitar o contacto com a
pele, olhos e a sua
ingestão;
Símbolos
Identificação de um
rotulo
Regras de esterilização e a
não contaminação do
ambiente no laboratório
Os processos de esterilização e desinfecção
permitem o controlo do desenvolvimento dos
microrganismos. São métodos essenciais no
tratamento e prevenção de infecções, na
prevenção da contaminação de culturas
microbianas puras e na industria alimentar.
Introdução
Controle do crescimento microbiano
Esterilização: Destruição ou remoção de
todas as formas de vida de um objeto ou
habitat.
Desinfecção: Redução do número de
microrganismos em superfícies inanimadas
e consequente eliminação de sua
potencialidade infecciosa.
Sanitização: Semelhante à desinfecção, porém
usado rotineiramente na indústria de alimentos.
Antissepsia: Semelhante à desinfecção, porém
relacionada a tecidos vivos.
Esterilização por calor húmido:
Autoclavagem
Faz-se através do autoclave
cujo funcionamento é
idêntico ao da panela de
pressão sendo a temperatura
necessária para esterilização
de 121ºC, e o
tempo de esterilização de
cerca de 15 minutos.
Tindalização
Este método consiste
numa esterilização
fraccionada em que o
meio sofre 3
aquecimentos em 3
dias consecutivos, para
destruição de formas
vegetativas.
Pasteurização
Esterilização utilizando uma
temperatura inferior a 100ºC,
geralmente 57 a 60ºC em
banho-maria. Objetivo:
eliminação de
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calor, entre estes, estirpes
patogénicas, sem
adulteração das qualidades
do produto a pasteurizar.
Calor húmido (Autoclave)
Vantagens:
Ciclo rápido, permite
esterilização de
tecidos, processo
difícil de ser
interrompido ou
violado.
Desvantagens:
Oxidação dos metais,
perda do fio dos
instrumentos e brocas,
custo elevado, processo
mais dispendioso(
embalagens, agua
destilada e seladora)
Calor seco(Fornos e estufas)
Vantagens:
Não forma ferrugem, não
danifica materiais de corte.
É o ideal para vidros,
metais, algumas gorduras e
substâncias em pó.
Desvantagens:
O material deve ser
resistente a variação da
temperatura. Não
esteriliza líquidos.
As diferenças de assepsia e
antissepsia
Assepsia
É um conjunto de
medidas que utilizamos
para impedir a
penetração de
microrganismos num
ambiente que
logicamente não os tem,
logo um ambiente
asséptico é aquele que
esta livre de infecções.
Antissepsia
É um conjunto de medidas
propostas para inibir o
crescimento de
microrganismos ou
remove-los de um
determinado
ambiente, podendo ou
não destrui-los e para tal
fim utilizamos anti-
sépticos ou desinfetantes.
OBRIGADO PELA ATENÇÃO
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Segurança no Laboratório: Proteção e Prevenção de Riscos

  • 1. Segurança no Laboratório Trabalho Realizado por: Elisabete Mano Carina Ferreira Sónia Belo Lúcia Queiroga
  • 2. Os profissionais da área de química, quando se formam, nem sempre possuem uma visão clara dos riscos existentes nos laboratórios. Por isso muitas vezes não dão a devida atenção em alguns procedimentos, comprometendo a sua segurança e eventualmente a dos que estão a sua volta. Introdução
  • 3. Os “riscos químicos” são os mais sérios e precisam ser respeitados. Atualmente existem cerca de 100 mil produtos químicos utilizados nas industrias, porém só se conhece os limites de tolerância de aproximadamente 2700 produtos químicos. Riscos mais Frequentes
  • 4.
  • 5. É fundamental que se tenha uma constante preocupação em adequar os ambientes dos laboratórios, com soluções de engenharia (sistemas de exaustão ou confinando operações), para se minimizar exposições a vapores, névoas ou pós de produtos químicos; Todos os equipamentos de proteção coletiva devem ser mantidos sempre em boas condições de uso. Sistema de Exaustão
  • 6. -usar luvas quimicamente resistentes ao produto que se está utilizando; não se recomenda definir um só tipo de luva para todos os procedimentos do laboratório. -protetores respiratórios bem adaptados ao rosto e com filtros certos, para reter os vapores do que se está manuseando. É importante estar atento se filtros não estão saturados ou com prazo de validade vencido. Equipamentos de Proteção
  • 7. Dica O risco de acidentes é maior quando nos acostumamos a conviver com o perigo e passamos a ignorá-lo.
  • 8. Quanto ao uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é, principalmente, recomendável: -que se use um Óculos de Segurança adequado, em policarbonato, durante toda a jornada de trabalho, sempre que estiver dentro do laboratório.
  • 9. A segurança em qualquer local está apoiada em cada um: você é responsável por si e por todos. Dica
  • 10. Não utilizar em laboratório
  • 11. Fichas de Informações de Segurança dos Produtos Não corra riscos, conheça os produtos químicos antes de manuseá-los
  • 12. Os produtos químicos podem ser voláteis, tóxicos, corrosivos, inflamáveis, explosivos e peroxidáveis, requerendo cuidados especiais ao serem manipulados e armazenados. O estudo do local destinado ao almoxarifado é de especial importância. Quando são negligenciadas as propriedades físicas e químicas dos produtos químicos armazenados podem ser ocasionados incêndios e explosões. Organização do Material
  • 13. Material As substancias químicas devem ser armazenadas em locais adequados e especialmente, destinados para esse fim. Os locais de armazenamento devem ser amplos, dotados e de boa ventilação protegidos de raios solares, com duas saídas e com instalação eléctrica a prova de explosões.
  • 14. Produtos Corrosivo, Ácidos e Bases devem ficar em armários e prateleiras próximas do chão, se possível com exaustão. Os inflamáveis e explosivos devem ser armazenados a grande distancia de produtos oxidantes e os líquidos voláteis necessitam de armazenagem a baixas temperaturas em refrigerados a prova de explosão.
  • 15. Manuseio Ler o rotulo antes de abrir a embalagem; Abrir a embalagem em área ventilada; Verificar se a substancia é realmente a desejada; E ter cuidado no manuseamento;
  • 16. Fechar bem a embalagem apos o manuseamento; Não comer, beber ou fumar enquanto estiver a utilizar a substancia; Evitar o contacto com a pele, olhos e a sua ingestão;
  • 19. Regras de esterilização e a não contaminação do ambiente no laboratório
  • 20. Os processos de esterilização e desinfecção permitem o controlo do desenvolvimento dos microrganismos. São métodos essenciais no tratamento e prevenção de infecções, na prevenção da contaminação de culturas microbianas puras e na industria alimentar. Introdução
  • 21. Controle do crescimento microbiano Esterilização: Destruição ou remoção de todas as formas de vida de um objeto ou habitat. Desinfecção: Redução do número de microrganismos em superfícies inanimadas e consequente eliminação de sua potencialidade infecciosa.
  • 22. Sanitização: Semelhante à desinfecção, porém usado rotineiramente na indústria de alimentos. Antissepsia: Semelhante à desinfecção, porém relacionada a tecidos vivos.
  • 24. Autoclavagem Faz-se através do autoclave cujo funcionamento é idêntico ao da panela de pressão sendo a temperatura necessária para esterilização de 121ºC, e o tempo de esterilização de cerca de 15 minutos.
  • 25. Tindalização Este método consiste numa esterilização fraccionada em que o meio sofre 3 aquecimentos em 3 dias consecutivos, para destruição de formas vegetativas.
  • 26. Pasteurização Esterilização utilizando uma temperatura inferior a 100ºC, geralmente 57 a 60ºC em banho-maria. Objetivo: eliminação de microrganismos sensíveis ao calor, entre estes, estirpes patogénicas, sem adulteração das qualidades do produto a pasteurizar.
  • 27. Calor húmido (Autoclave) Vantagens: Ciclo rápido, permite esterilização de tecidos, processo difícil de ser interrompido ou violado. Desvantagens: Oxidação dos metais, perda do fio dos instrumentos e brocas, custo elevado, processo mais dispendioso( embalagens, agua destilada e seladora)
  • 28. Calor seco(Fornos e estufas) Vantagens: Não forma ferrugem, não danifica materiais de corte. É o ideal para vidros, metais, algumas gorduras e substâncias em pó. Desvantagens: O material deve ser resistente a variação da temperatura. Não esteriliza líquidos.
  • 29. As diferenças de assepsia e antissepsia
  • 30. Assepsia É um conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de microrganismos num ambiente que logicamente não os tem, logo um ambiente asséptico é aquele que esta livre de infecções.
  • 31. Antissepsia É um conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de microrganismos ou remove-los de um determinado ambiente, podendo ou não destrui-los e para tal fim utilizamos anti- sépticos ou desinfetantes.
  • 32. OBRIGADO PELA ATENÇÃO “É DE RESPONSABILIDADE DE CADA UM ZELAR PELA PRÓPRIA SEGURANÇA, ASSIM COMO PELA SEGURANÇA DOS COLEGAS E DE TODAS AS PESSOAS COM AS QUAIS POSSA ENTRAR EM CONTATO”