Este artigo discute a importância das organizações negras e da educação anti-racista na formação de professores. Ao longo da história, as organizações negras lutaram contra a discriminação racial e desigualdade no acesso à educação. Atualmente, as cotas raciais nas universidades reconhecem essa luta histórica e ajudam a promover a igualdade. A educação deve ensinar sobre a diversidade cultural e combater o racismo na sociedade.
Este artigo discute o papel do movimento negro brasileiro em ressignificar e politizar o conceito de raça. A raça é entendida como uma construção social que estrutura as sociedades latino-americanas, especialmente a brasileira. O movimento negro ressignifica a raça de forma emancipatória e revela como ela opera nas relações de poder. Suas ações políticas, principalmente em prol da educação, têm contribuído para mudanças no Estado e na sociedade sobre as questões étnico-raciais.
Este documento discute como a escola reproduz estereótipos negativos sobre o corpo negro e o cabelo crespo e como isso afeta a construção da identidade de estudantes negros. A autora argumenta que é importante dar mais atenção às experiências corporais e simbólicas de estudantes negros para entender melhor como a questão racial se manifesta no ambiente escolar.
1) O documento discute a diversidade cultural na sociedade pós-moderna e as implicações para a educação. 2) A globalização e os processos de transculturação ao longo dos últimos 500 anos, especialmente nos últimos 50 anos, levaram a uma grande diversidade cultural no mundo. 3) Isso coloca desafios para a convivência entre culturas diferentes e para a construção de uma humanidade multicultural.
Este artigo discute formas de articular a educação em direitos humanos no Brasil com políticas de promoção da igualdade racial. Analisa pontos do Programa Nacional de Educação em Direitos Humanos e como ele pode ser articulado com outras normas e programas relacionados a direitos humanos e igualdade racial. Defende a implementação de uma educação aberta ao diálogo sobre diferenças e em contato permanente com movimentos sociais.
2013 encontro de história oral ne história de pessoas negras outras identidad...Mateus Lopes
Este documento discute a construção da identidade negra através da educação e das histórias de vida de pessoas negras doutoras no Brasil. Analisa como as configurações sociais como a família e a educação influenciaram o processo de construção identitária dessas pessoas. Também destaca os desafios enfrentados por elas em assumir e afirmar sua identidade negra em uma sociedade marcada pela desigualdade racial.
Este documento discute a educação e a diversidade sexual no Brasil. Ele apresenta 3 textos que abordam:
1) Os direitos humanos e a diversidade sexual na escola.
2) A orientação sexual, identidade de gênero e formas de enfrentar a homofobia no contexto educacional.
3) Os desafios e possibilidades de trabalhar a diversidade sexual na escola.
Juntos, os textos examinam como a educação pode promover mais igualdade e respeito às pessoas LGBTQIA+.
Este documento resume atas de um congresso luso-brasileiro sobre história da educação realizado em 2008 no Porto. A sessão coordenada discute educação, gênero e história, apresentando estudos sobre o papel das mulheres na educação no Brasil e Portugal nos séculos XIX e XX.
Vânia Sierra foi um intelectual baiano que se formou em ciências sociais e filosofia. Trabalhou assessorando políticos como Getúlio Vargas e foi professor universitário no Brasil e nos EUA. Defendeu ideias intervencionistas e reformistas e criticou a influência do marxismo no PTB. Foi cassado em 1964 e exilou-se nos EUA.
Este artigo discute o papel do movimento negro brasileiro em ressignificar e politizar o conceito de raça. A raça é entendida como uma construção social que estrutura as sociedades latino-americanas, especialmente a brasileira. O movimento negro ressignifica a raça de forma emancipatória e revela como ela opera nas relações de poder. Suas ações políticas, principalmente em prol da educação, têm contribuído para mudanças no Estado e na sociedade sobre as questões étnico-raciais.
Este documento discute como a escola reproduz estereótipos negativos sobre o corpo negro e o cabelo crespo e como isso afeta a construção da identidade de estudantes negros. A autora argumenta que é importante dar mais atenção às experiências corporais e simbólicas de estudantes negros para entender melhor como a questão racial se manifesta no ambiente escolar.
1) O documento discute a diversidade cultural na sociedade pós-moderna e as implicações para a educação. 2) A globalização e os processos de transculturação ao longo dos últimos 500 anos, especialmente nos últimos 50 anos, levaram a uma grande diversidade cultural no mundo. 3) Isso coloca desafios para a convivência entre culturas diferentes e para a construção de uma humanidade multicultural.
Este artigo discute formas de articular a educação em direitos humanos no Brasil com políticas de promoção da igualdade racial. Analisa pontos do Programa Nacional de Educação em Direitos Humanos e como ele pode ser articulado com outras normas e programas relacionados a direitos humanos e igualdade racial. Defende a implementação de uma educação aberta ao diálogo sobre diferenças e em contato permanente com movimentos sociais.
2013 encontro de história oral ne história de pessoas negras outras identidad...Mateus Lopes
Este documento discute a construção da identidade negra através da educação e das histórias de vida de pessoas negras doutoras no Brasil. Analisa como as configurações sociais como a família e a educação influenciaram o processo de construção identitária dessas pessoas. Também destaca os desafios enfrentados por elas em assumir e afirmar sua identidade negra em uma sociedade marcada pela desigualdade racial.
Este documento discute a educação e a diversidade sexual no Brasil. Ele apresenta 3 textos que abordam:
1) Os direitos humanos e a diversidade sexual na escola.
2) A orientação sexual, identidade de gênero e formas de enfrentar a homofobia no contexto educacional.
3) Os desafios e possibilidades de trabalhar a diversidade sexual na escola.
Juntos, os textos examinam como a educação pode promover mais igualdade e respeito às pessoas LGBTQIA+.
Este documento resume atas de um congresso luso-brasileiro sobre história da educação realizado em 2008 no Porto. A sessão coordenada discute educação, gênero e história, apresentando estudos sobre o papel das mulheres na educação no Brasil e Portugal nos séculos XIX e XX.
Vânia Sierra foi um intelectual baiano que se formou em ciências sociais e filosofia. Trabalhou assessorando políticos como Getúlio Vargas e foi professor universitário no Brasil e nos EUA. Defendeu ideias intervencionistas e reformistas e criticou a influência do marxismo no PTB. Foi cassado em 1964 e exilou-se nos EUA.
As diretrizes curriculares e o ensino de história da África: estamos falando ...André Santos Luigi
O texto objetiva demonstrar como o ensino de História da África é concebido pelas Diretrizes
Curriculares para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura AfroBrasileira e Africana. Para tanto o texto percorre as seguintes etapas: primeiro, demonstra como
funciona o racismo brasileiro discutindo qual o papel da educação para impedir sua reprodução;
segundo, apresenta como memória, identidade se articulam através do ensino de História procurando
problematizar como a historiografia brasileira abordou a história afro-brasileira e africana e, finalmente,
apresenta quais os significados políticos e pedagógicos do ensino de História da África nos termos das
Diretrizes Curriculares.
Este documento discute as cotas raciais nas universidades públicas brasileiras. Primeiro, define raça como um conceito sociológico em vez de biológico. Segundo, explica que a colonização da América Latina criou identidades raciais ligadas à divisão do trabalho. Terceiro, argumenta que as cotas são necessárias para reparar o histórico abandono do povo negro e combater o racismo estrutural no Brasil.
O documento discute a Lei 11.645/08 que torna obrigatório o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena nas escolas. Argumenta que embora necessária, a lei por si só não irá alterar as desigualdades sociais enraizadas no sistema educacional. Defende que é preciso mudar a forma como a educação é abordada para que realmente promova a inclusão e supere preconceitos.
O artigo discute conceitos como discriminação, racismo, preconceito e desigualdade social de forma reflexiva. A autora argumenta que esses conceitos estão interligados e que o foco deve ser combater ações que promovem preconceito e desigualdade. Ela também reflete sobre como a discriminação nem sempre é negativa e pode ser usada para reconhecer diferenças de forma positiva, como em políticas afirmativas. O texto defende uma abordagem que valorize a igualdade na diversidade.
Quem é negro, quem é branco: desempenho escolar e classificação racial de ...Geraa Ufms
Este documento discute as diferenças entre a classificação racial de alunos feita por professoras versus a autoclassificação dos próprios alunos. A pesquisa analisou 243 alunos de 1a a 4a série de uma escola pública em São Paulo e encontrou que a classificação das professoras estava relacionada ao desempenho escolar das crianças, associando raça negra a problemas acadêmicos. As respostas das crianças revelaram as dificuldades em se autoclassificar racialmente, indicando ser um processo social em construção ao long
RELAÇÕES RACIAIS NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA IMPLEMENTAÇÃO DO ARTIGO 26A...Débora Oyayomi Araujo
Este documento discute as relações raciais no contexto escolar brasileiro e a implementação do artigo 26A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Apresenta conceitos sobre raça e branquidade para analisar as desigualdades raciais, criticando a visão de que apenas a classe social explica tais desigualdades. Defende que o efetivo cumprimento da lei deve considerar o histórico de lutas dos movimentos negros e uma compreensão mais ampla das relações raciais.
1) O artigo discute a relação entre cultura negra, educação e racismo no Brasil.
2) Defende que a cultura negra é uma particularidade cultural construída historicamente pelo povo negro, mas que sofre influência do racismo na sociedade brasileira.
3) Argumenta que as discussões sobre cultura negra na educação precisam levar em conta o racismo, evitando reduzir a cultura negra a aspectos folclóricos.
Este artigo discute como a diferenciação racial contribui para a desigualdade social no Brasil. As autoras argumentam que o critério racial opera como fator de diferenciação, gerando desigualdades, mesmo entre camadas populares da mesma classe social, devido à discriminação. Elas propõem o conceito de "habitus racista" para explicar como certos traços fenotípicos negros são associados a um menor capital simbólico e social, estruturando o destino social dos indivíduos negros e dificultando sua ascensão. Final
O documento discute a relação entre cultura negra e educação no Brasil. A autora argumenta que a cultura é construída historicamente e representa as vivências dos sujeitos. A cultura negra foi construída no contexto da escravidão e do racismo e influencia as relações entre negros e brancos na sociedade brasileira. A educação escolar deve reconhecer essa cultura e combater a discriminação racial por meio de práticas pedagógicas inclusivas.
Dossiê Mulheres Negras retrato das condições de vida das mulheres negras no B...Fabricio Rocha
1. O documento apresenta um dossiê sobre as condições de vida das mulheres negras no Brasil, organizado por cinco mulheres.
2. Ele contém cinco capítulos analisando temas como acesso ao ensino superior, participação no mercado de trabalho, acesso a bens e exclusão digital, pobreza e desigualdade de renda, e vitimização por agressão física.
3. Cada capítulo foi escrito por uma jovem mulher negra, combinando dados estatísticos com suas próprias experi
Este artigo procura compreender como se construíram as ações da juventude em épocas de totalitarismo, analisando especialmente o período nazista na Alemanha e 1968 no Brasil. O autor conceitua juventude como uma categoria social histórica, não biológica, e discute como ela é representada de forma idealizada na modernidade. A metodologia empregada é analisar discursos sobre juventude em obras didáticas.
Ação afirmativa e o combate ao racismo institucional no brasilGeraa Ufms
Este documento discute políticas de ação afirmativa no Brasil à luz da literatura sobre racismo e igualdade de oportunidades. Ele argumenta que as políticas universalistas não têm sido suficientes para incluir minorias historicamente discriminadas e que o debate sobre cotas permite discutir como revisar o pacto social. Também analisa como o racismo está enraizado nas instituições como a escola e como as desigualdades raciais se entrelaçam com as desigualdades econômicas no Brasil.
Feminismo Socialista e Pedagogia das Mulheres Oprimidas: Um Caminho Libertado...revistas - UEPG
1) O documento discute como o feminismo socialista e uma pedagogia das mulheres oprimidas podem fornecer uma alternativa educacional libertadora ao neoliberalismo.
2) Ele propõe um diálogo entre essas abordagens para denunciar como as mulheres são oprimidas pelo capitalismo e patriarcado e anunciar uma alternativa coletiva e cooperativa.
3) O objetivo é estender a teoria de Paulo Freire para incorporar o feminismo socialista e construir uma educação popular feminista e socialista.
O documento discute as políticas de cotas raciais na educação no Brasil. Aborda a história dos movimentos negros no país e suas lutas pela educação após a abolição da escravidão. Também analisa os argumentos a favor e contra as cotas raciais e como as instituições selecionam estudantes negros para as cotas.
As relações entre os movimentos feministas e outros movimentos sociais.Fábio Fernandes
1) O movimento feminista lutou por direitos iguais para as mulheres ao longo dos séculos 19 e 20, questionando desigualdades no trabalho, política e vida social.
2) A ciência tradicionalmente considerou as mulheres inferiores aos homens, baseado em noções biológicas de diferença sexual, mas o movimento feminista passou a contestar essas noções a partir da década de 1960.
3) O movimento feminista defendeu o direito das mulheres sobre seu próprio corpo e reprodução, lutando contra a visão de
1. O documento discute as intersecções entre raça, sexualidade e saúde, apresentando pesquisas sobre esses temas em diferentes contextos como Colômbia, Argentina e Moçambique.
2. Aborda como normas sociais, jurídicas e religiosas sobre moralidade sexual interagiram com desigualdades sociais e políticas no período colonial.
3. Apresenta artigos que exploram esses temas em diversos contextos como no Brasil, analisando mitos sobre sexualidade brasileira e representações de "mulatas profissionais".
Ocupando o campus uma análise sobre os universitários do mst - emerson dias...Dyotima Dini
Este artigo analisa como os ideais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) são compreendidos pelos universitários sem-terra. Estes novos personagens sociológicos desafiam as expectativas ao ingressarem no ensino superior, buscando manter sua identidade camponesa enquanto ocupam espaços urbanos. O texto discute como estes jovens absorvem as influências históricas e sociológicas do MST ao mesmo tempo em que enfrentam os desafios de viver em dois mundos considerados separados:
Gênero e outras formas de classificação social.Fábio Fernandes
O documento discute como a percepção das diferenças entre as pessoas, como gênero, raça e classe social, é estabelecida culturalmente. Também explora como a antropóloga Margaret Mead mostrou que os papéis de gênero variam entre culturas e são determinados socialmente, não biologicamente.
1. O documento discute a Lei 11.645/08 que tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas. 2. A lei surgiu no contexto dos anos 70 e 80 com o objetivo de promover a igualdade e reconhecimento dos grupos historicamente excluídos. 3. No entanto, existem desafios para a plena implementação da lei devido às tensões locais que podem impedir as políticas de estado.
Este documento resume o enredo do livro "O Portador da Concha" de Chitra Banerjee Divakaruni. O livro conta a história de Anand, um menino de 12 anos na Índia que precisa trabalhar para sustentar sua família. Um dia, ele conhece um sábio chamado Abhaydatta que pede sua ajuda para levar uma concha mágica até um vale secreto.
A Semana de Ecologia e Meio Ambiente ocorreu de 10 a 13 de Março de 2009 no Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde da UFAL e teve como objetivo discutir o desenvolvimento sustentável. O evento foi aberto a estudantes de Agronomia, Biologia, Engenharia Ambiental, Geografia, Turismo e Hotelaria e Zootecnia e ofereceu inscrições de 5 de Janeiro a 10 de Março de 2009.
As diretrizes curriculares e o ensino de história da África: estamos falando ...André Santos Luigi
O texto objetiva demonstrar como o ensino de História da África é concebido pelas Diretrizes
Curriculares para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura AfroBrasileira e Africana. Para tanto o texto percorre as seguintes etapas: primeiro, demonstra como
funciona o racismo brasileiro discutindo qual o papel da educação para impedir sua reprodução;
segundo, apresenta como memória, identidade se articulam através do ensino de História procurando
problematizar como a historiografia brasileira abordou a história afro-brasileira e africana e, finalmente,
apresenta quais os significados políticos e pedagógicos do ensino de História da África nos termos das
Diretrizes Curriculares.
Este documento discute as cotas raciais nas universidades públicas brasileiras. Primeiro, define raça como um conceito sociológico em vez de biológico. Segundo, explica que a colonização da América Latina criou identidades raciais ligadas à divisão do trabalho. Terceiro, argumenta que as cotas são necessárias para reparar o histórico abandono do povo negro e combater o racismo estrutural no Brasil.
O documento discute a Lei 11.645/08 que torna obrigatório o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena nas escolas. Argumenta que embora necessária, a lei por si só não irá alterar as desigualdades sociais enraizadas no sistema educacional. Defende que é preciso mudar a forma como a educação é abordada para que realmente promova a inclusão e supere preconceitos.
O artigo discute conceitos como discriminação, racismo, preconceito e desigualdade social de forma reflexiva. A autora argumenta que esses conceitos estão interligados e que o foco deve ser combater ações que promovem preconceito e desigualdade. Ela também reflete sobre como a discriminação nem sempre é negativa e pode ser usada para reconhecer diferenças de forma positiva, como em políticas afirmativas. O texto defende uma abordagem que valorize a igualdade na diversidade.
Quem é negro, quem é branco: desempenho escolar e classificação racial de ...Geraa Ufms
Este documento discute as diferenças entre a classificação racial de alunos feita por professoras versus a autoclassificação dos próprios alunos. A pesquisa analisou 243 alunos de 1a a 4a série de uma escola pública em São Paulo e encontrou que a classificação das professoras estava relacionada ao desempenho escolar das crianças, associando raça negra a problemas acadêmicos. As respostas das crianças revelaram as dificuldades em se autoclassificar racialmente, indicando ser um processo social em construção ao long
RELAÇÕES RACIAIS NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA IMPLEMENTAÇÃO DO ARTIGO 26A...Débora Oyayomi Araujo
Este documento discute as relações raciais no contexto escolar brasileiro e a implementação do artigo 26A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Apresenta conceitos sobre raça e branquidade para analisar as desigualdades raciais, criticando a visão de que apenas a classe social explica tais desigualdades. Defende que o efetivo cumprimento da lei deve considerar o histórico de lutas dos movimentos negros e uma compreensão mais ampla das relações raciais.
1) O artigo discute a relação entre cultura negra, educação e racismo no Brasil.
2) Defende que a cultura negra é uma particularidade cultural construída historicamente pelo povo negro, mas que sofre influência do racismo na sociedade brasileira.
3) Argumenta que as discussões sobre cultura negra na educação precisam levar em conta o racismo, evitando reduzir a cultura negra a aspectos folclóricos.
Este artigo discute como a diferenciação racial contribui para a desigualdade social no Brasil. As autoras argumentam que o critério racial opera como fator de diferenciação, gerando desigualdades, mesmo entre camadas populares da mesma classe social, devido à discriminação. Elas propõem o conceito de "habitus racista" para explicar como certos traços fenotípicos negros são associados a um menor capital simbólico e social, estruturando o destino social dos indivíduos negros e dificultando sua ascensão. Final
O documento discute a relação entre cultura negra e educação no Brasil. A autora argumenta que a cultura é construída historicamente e representa as vivências dos sujeitos. A cultura negra foi construída no contexto da escravidão e do racismo e influencia as relações entre negros e brancos na sociedade brasileira. A educação escolar deve reconhecer essa cultura e combater a discriminação racial por meio de práticas pedagógicas inclusivas.
Dossiê Mulheres Negras retrato das condições de vida das mulheres negras no B...Fabricio Rocha
1. O documento apresenta um dossiê sobre as condições de vida das mulheres negras no Brasil, organizado por cinco mulheres.
2. Ele contém cinco capítulos analisando temas como acesso ao ensino superior, participação no mercado de trabalho, acesso a bens e exclusão digital, pobreza e desigualdade de renda, e vitimização por agressão física.
3. Cada capítulo foi escrito por uma jovem mulher negra, combinando dados estatísticos com suas próprias experi
Este artigo procura compreender como se construíram as ações da juventude em épocas de totalitarismo, analisando especialmente o período nazista na Alemanha e 1968 no Brasil. O autor conceitua juventude como uma categoria social histórica, não biológica, e discute como ela é representada de forma idealizada na modernidade. A metodologia empregada é analisar discursos sobre juventude em obras didáticas.
Ação afirmativa e o combate ao racismo institucional no brasilGeraa Ufms
Este documento discute políticas de ação afirmativa no Brasil à luz da literatura sobre racismo e igualdade de oportunidades. Ele argumenta que as políticas universalistas não têm sido suficientes para incluir minorias historicamente discriminadas e que o debate sobre cotas permite discutir como revisar o pacto social. Também analisa como o racismo está enraizado nas instituições como a escola e como as desigualdades raciais se entrelaçam com as desigualdades econômicas no Brasil.
Feminismo Socialista e Pedagogia das Mulheres Oprimidas: Um Caminho Libertado...revistas - UEPG
1) O documento discute como o feminismo socialista e uma pedagogia das mulheres oprimidas podem fornecer uma alternativa educacional libertadora ao neoliberalismo.
2) Ele propõe um diálogo entre essas abordagens para denunciar como as mulheres são oprimidas pelo capitalismo e patriarcado e anunciar uma alternativa coletiva e cooperativa.
3) O objetivo é estender a teoria de Paulo Freire para incorporar o feminismo socialista e construir uma educação popular feminista e socialista.
O documento discute as políticas de cotas raciais na educação no Brasil. Aborda a história dos movimentos negros no país e suas lutas pela educação após a abolição da escravidão. Também analisa os argumentos a favor e contra as cotas raciais e como as instituições selecionam estudantes negros para as cotas.
As relações entre os movimentos feministas e outros movimentos sociais.Fábio Fernandes
1) O movimento feminista lutou por direitos iguais para as mulheres ao longo dos séculos 19 e 20, questionando desigualdades no trabalho, política e vida social.
2) A ciência tradicionalmente considerou as mulheres inferiores aos homens, baseado em noções biológicas de diferença sexual, mas o movimento feminista passou a contestar essas noções a partir da década de 1960.
3) O movimento feminista defendeu o direito das mulheres sobre seu próprio corpo e reprodução, lutando contra a visão de
1. O documento discute as intersecções entre raça, sexualidade e saúde, apresentando pesquisas sobre esses temas em diferentes contextos como Colômbia, Argentina e Moçambique.
2. Aborda como normas sociais, jurídicas e religiosas sobre moralidade sexual interagiram com desigualdades sociais e políticas no período colonial.
3. Apresenta artigos que exploram esses temas em diversos contextos como no Brasil, analisando mitos sobre sexualidade brasileira e representações de "mulatas profissionais".
Ocupando o campus uma análise sobre os universitários do mst - emerson dias...Dyotima Dini
Este artigo analisa como os ideais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) são compreendidos pelos universitários sem-terra. Estes novos personagens sociológicos desafiam as expectativas ao ingressarem no ensino superior, buscando manter sua identidade camponesa enquanto ocupam espaços urbanos. O texto discute como estes jovens absorvem as influências históricas e sociológicas do MST ao mesmo tempo em que enfrentam os desafios de viver em dois mundos considerados separados:
Gênero e outras formas de classificação social.Fábio Fernandes
O documento discute como a percepção das diferenças entre as pessoas, como gênero, raça e classe social, é estabelecida culturalmente. Também explora como a antropóloga Margaret Mead mostrou que os papéis de gênero variam entre culturas e são determinados socialmente, não biologicamente.
1. O documento discute a Lei 11.645/08 que tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas. 2. A lei surgiu no contexto dos anos 70 e 80 com o objetivo de promover a igualdade e reconhecimento dos grupos historicamente excluídos. 3. No entanto, existem desafios para a plena implementação da lei devido às tensões locais que podem impedir as políticas de estado.
Este documento resume o enredo do livro "O Portador da Concha" de Chitra Banerjee Divakaruni. O livro conta a história de Anand, um menino de 12 anos na Índia que precisa trabalhar para sustentar sua família. Um dia, ele conhece um sábio chamado Abhaydatta que pede sua ajuda para levar uma concha mágica até um vale secreto.
A Semana de Ecologia e Meio Ambiente ocorreu de 10 a 13 de Março de 2009 no Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde da UFAL e teve como objetivo discutir o desenvolvimento sustentável. O evento foi aberto a estudantes de Agronomia, Biologia, Engenharia Ambiental, Geografia, Turismo e Hotelaria e Zootecnia e ofereceu inscrições de 5 de Janeiro a 10 de Março de 2009.
La semana ha sido larga y todavía falta mucho para el viernes. Aunque el tiempo pasa lento, pronto llegará el fin de semana para descansar. Sólo queda esperar pacientemente a que llegue el tan ansiado viernes.
Este documento discute como estratégias pedagógicas e recursos tecnológicos podem ser usados em projetos de aprendizagem para mediar a prática pedagógica e ajudar na construção do conhecimento dos alunos através do uso de tecnologias como a internet, softwares e computadores sob a orientação dos professores.
Este documento apresenta vários eventos culturais que irão ocorrer nos próximos dias, incluindo espetáculos de dança, teatro e música em diferentes cidades portuguesas. Destacam-se a apresentação da Pequena Sereia pelo Ballet da Ucrânia em Lisboa e no Porto, a peça teatral O Rei Tadinho no Teatro Paraíso em Tomar, e o musical Fame no Teatro Tivoli em Lisboa. Há também o recital de poesia Herbário no Centro Cultural Vila Flor em Guimarães e
A morte das estruturas tradicionais e o ruído da sobrecarga de informações levaram ao fracasso das hierarquias e à necessidade de novas formas de administração de relacionamentos baseadas no compartilhamento de informações, na negociação de expectativas e na renegociação planejada de compromissos.
O documento apresenta a agenda de reuniões de Novembro e Dezembro, com apresentações sobre cultura negra, currículo, Vigotsky, blogs, rádio web e vídeos educacionais.
Após olhar fixamente para a foto por 20 segundos, a ilusão de ótica faz com que uma girafa apareça na imagem, embora inicialmente não esteja visível. A imagem causa uma impressão no observador que não corresponde necessariamente à realidade objetiva.
Os componentes EJB (Enterprise JavaBeans) permitem a criação de aplicações empresariais escaláveis e seguras através de sessões stateless, singletons e mensagens assíncronas.
1) O documento lista vários eventos culturais para crianças e famílias, como espetáculos de teatro, dança, cinema e oficinas, ocorrendo em diversas cidades portuguesas.
2) Dois livros infantis são apresentados - "É Bom Ser Diferente" e "100 Grandes Cidades do Mundo" -, contando respectivamente a história de duas crianças que acolhem um novo colega estrangeiro e descrevendo de forma sucinta 100 importantes cidades ao redor do mundo.
3) As férias de Natal contam
Introducción al lenguaje de programación PythonCovantec R.L.
Este documento presenta información sobre el autor y el lenguaje de programación Python. El autor es un marabino de 11 años de experiencia en Linux y programador en Python. Python es un lenguaje de programación interpretado, tipado dinámicamente, multiplataforma y orientado a objetos. El documento compara "Hola Mundo" en Python con otros lenguajes y proporciona enlaces para obtener más información.
O documento descreve uma variedade de feijão-de-vagem chamada Predileto, que é uma planta vigorosa e trepadora com vagens verdes de 15 a 17 cm contendo 7 a 9 sementes cada, sendo muito produtiva e adaptada a climas amenos ou quentes.
O documento descreve vários métodos de análise financeira que analistas usam para avaliar a viabilidade, estabilidade e lucratividade de um negócio, incluindo índices como rotação de ativos, margem líquida, margem operacional, alavancagem, liquidez e capital de giro.
A primeira geração da Semana de Arte Moderna (1922-1930) caracterizou-se por tentativas de definir posições através de manifestos e revistas efêmeras. Neste período, foram fundados o Partido Comunista do Brasil e o Partido Democrático, e autores como Mário de Andrade e Oswald de Andrade adotaram uma postura mais radical de rompimento com o passado.
O documento apresenta atividades sobre causas da violência escolar, incluindo uma apresentação em PowerPoint sobre o tema e pesquisas na internet para elaborar exercícios como caça-palavras, palavras cruzadas e um livrinho no Word, além da construção de um jogo no PowerPoint.
Educação do Negro na Primeira República-1889 á 1930.Emerson Mathias
O documento discute a educação dos afro-descendentes no Brasil durante a Primeira República de 1889 a 1930. A educação é vista como forma de promover mudanças positivas e combater o preconceito e discriminação racial. No entanto, os negros enfrentavam muitas restrições ao acesso à educação nesta época. Jornais da comunidade negra defendiam a importância da educação para a ascensão social dos negros e a preservação de sua cultura.
I - O documento discute os conceitos de cidadania, democracia e exclusão social no Brasil, destacando que o racismo e a discriminação são causas fundamentais da desigualdade social.
II - A cidadania é definida como uma situação que inclui direitos civis, políticos e socioeconômicos, conforme a teoria de Thomas Marshall.
III - Discutem-se os conceitos de igualdade de oportunidades, equidade e a necessidade de desconstruir paradigmas racistas para uma cidadania plena no Brasil.
[1] O documento discute o preconceito racial no Brasil, contextualizando historicamente o racismo e refletindo sobre o papel da educação e formação de professores na desconstrução do racismo. [2] Aborda a importância da Lei 10.639/2003 que torna obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana para combater a discriminação racial. [3] Argumenta que é essencial que professores reflitam sobre práticas docentes para valorizar as contribuições do povo negro e prom
O documento discute a história da educação dos negros no Brasil. Começa com iniciativas privadas no século XIX para alfabetizar escravos. No final do século XIX, alguns negros tinham acesso à escola pública, mas no início do século XX as políticas raciais removeram professores negros. As universidades também eram segregadas. As cotas raciais são defendidas como forma de promover a diversidade e combater o racismo no sistema educacional.
O documento descreve como pequenos projetos apoiados pela CESE ao longo de 36 anos contribuíram para mudanças sociais no Brasil em duas áreas: 1) No Acre, projetos de alfabetização para seringueiros levaram a novas leis protegendo povos da floresta e o meio ambiente. 2) No movimento negro, projetos apoiaram a afirmação da identidade negra e conquistas como cotas raciais, apesar de persistirem desafios como violência e intolerância.
Este documento discute a importância da inclusão da cultura afro-brasileira e africana no currículo escolar. Apresenta como o Brasil foi formado por diferentes culturas, incluindo a cultura negra, e destaca a necessidade de valorizar esta cultura para combater o racismo. O documento é dividido em quatro capítulos que abordam o tema, fazem uma discussão teórica, descrevem a metodologia da pesquisa realizada e apresentam os resultados coletados em escolas.
Texto 2 - Currículo Intercultural e o processo de implantação da Lei 11. 645...Vanubia_sampaio
1. A Lei 11.645 de 2008 surgiu como resposta às práticas sociais discriminatórias contra indígenas e afro-brasileiros, como o assassinato de Galdino Pataxó em 1997.
2. A lei teve antecedentes históricos como teorias pós-críticas do currículo e estudos culturais que problematizaram a visão eurocêntrica, e um livro didático de 1995 sobre povos indígenas.
3. Entre as interpretações e expectativas da lei, está o combate
O documento discute a questão da raça e etnia no Brasil, abordando: 1) a desigualdade racial existente na sociedade brasileira; 2) a necessidade de educação sobre relações étnico-raciais para promover a igualdade; 3) o racismo científico e as ideias eugenistas que influenciaram políticas no Brasil no passado.
O documento discute as desigualdades sociais no Brasil, comparando a percepção dos brasileiros e suecos sobre a estrutura social de seus países. Os brasileiros veem o Brasil como uma pirâmide com poucos ricos no topo e muitos pobres na base, enquanto os suecos se veem como uma sociedade de classes médias com renda e estilo de vida semelhantes. O documento também aborda pensadores como Marx, Rousseau, Freyre e Nogueira e suas análises sobre desigualdade e racismo no Brasil
O documento discute a relação entre preconceito racial e desigualdade social no Brasil. Apresenta duas perspectivas no debate acadêmico: 1) ênfase em estudos empíricos que mostram sobre-representação de negros em índices sociais negativos, porém sem explicar as causas; 2) estudos iniciais minimizaram o papel da raça, atribuindo desigualdades à classe social.
O documento discute a legislação e currículo para o ensino de história da África em três partes: (1) analisa como as verdades são produzidas e legitimadas em diferentes sociedades; (2) detalha como a verdade é produzida e consumida no Brasil sob o controle de instituições políticas e econômicas; (3) argumenta que a seleção de conteúdo curricular é um ato de poder que privilegia certos grupos.
1) O artigo discute a releitura do conceito de raça à luz dos estudos sobre racismo e democracia racial no Brasil.
2) Argumenta-se que a raça deve ser entendida como uma construção social e cultural, não biológica.
3) A miscigenação brasileira é apontada como fator que "amoleceu" o racismo no país, mas também reforçou sistemas de dominação.
1) O documento discute caminhos para uma educação antirracista, enfatizando a importância de práticas que valorizem a cultura e identidade negras.
2) Ele aborda conceitos como racismo, preconceito e discriminação, explicando suas diferenças, e defende a descolonização do currículo escolar para dar visibilidade a culturas perseguidas.
3) Também apresenta a Lei 10.639 que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas.
O documento discute como o contexto escolar reproduz preconceito racial e de gênero contra mulheres negras e como teorias racistas do passado ainda influenciam o imaginário social e práticas educativas. A pesquisa mostra que a ideologia racial está presente em frases e atitudes cotidianas e interfere na carreira docente de professoras negras.
O documento discute a diversidade cultural na educação escolar e como conceitos como gênero, etnia e raça podem ser abordados no ambiente escolar de forma a valorizar as múltiplas identidades dos alunos. A diversidade cultural não deve ser vista apenas como tolerância às diferenças, mas reconhecer como tais diferenças são socialmente construídas para marginalizar certos grupos. Os professores devem desconstruir estereótipos e perceber que todos os alunos merecem a mesma representatividade.
Este artigo analisa as desigualdades raciais no Brasil por meio de indicadores sociais. As desigualdades afetam negros em todas as etapas da vida, desde a infância até o mercado de trabalho, resultando em piores condições de vida. Embora o Brasil nunca teve segregação legal, persistem grandes diferenças entre brancos e negros em acesso à educação, infraestrutura e renda. O artigo discute também os desafios para políticas públicas lidarem com a discriminação racial.
O documento discute a importância de se ensinar sobre a pluralidade cultural brasileira na escola. Apresenta a justificativa para o tema, incluindo a necessidade de combater o racismo e a discriminação, e descreve o estado atual dos trabalhos sobre o assunto, que ainda é pouco discutido de forma abrangente.
1) O documento discute a percepção que crianças negras têm de si mesmas no ambiente escolar e como fatores históricos e sociais influenciam essa percepção.
2) Analisa como a escravidão e o racismo estrutural ao longo da história brasileira contribuíram para a formação de estereótipos e imagens negativas sobre negros que ainda refletem na sociedade atual.
3) Tem como objetivo identificar como a escola projeta a imagem do negro e analisar a percepção que
A ÁFRICA AUSENTE, MAIS UMA VEZ: POR UMA REVOLUÇÃO NO CAMPO DA FORMAÇÃO DE PRO...André Santos Luigi
1) O documento discute a importância de se ensinar a História da África na formação de professores para combater o racismo.
2) A lei 10.639/03 tornou obrigatório o ensino de História Afro-brasileira e da África, mas esses temas ainda são pouco abordados nos currículos e formação de professores.
3) É necessária uma revolução na formação de professores para que sejam capazes de ensinar a História da África de forma antirracista e que combata preconceitos.
O documento descreve a evolução histórica das ciências e as principais descobertas que influenciaram o desenvolvimento tecnológico, como a invenção da bússola, da pólvora e da imprensa. O texto também discute figuras importantes do Renascimento como Leonardo da Vinci, Galileu Galilei e Isaac Newton e como suas ideias revolucionaram a compreensão do mundo.
Este documento descreve um curso de formação de professores sobre o uso de mídias na educação. O curso será realizado na plataforma Moodle e discutirá como as tecnologias de informação e comunicação podem ser usadas para ensinar a história e cultura afro-brasileira e africana de acordo com a lei 10.639/2003. O curso começará em 22 de setembro de 2011 e incluirá discussões, atividades no fórum e diário sobre como incorporar as culturas étnicas no aprendizado e combater
O documento descreve o sistema de tutoria a distância do Laboratório de Novas Tecnologias de Ensino (LANTE) da Universidade Federal Fluminense. O sistema é composto por três equipes: tutores a distância, tutores presenciais e coordenadores de tutoria. Os tutores a distância estabelecem comunicação entre alunos, coordenadores e tutores presenciais para promover a autonomia de estudos de forma colaborativa. O documento também discute o papel dos coordenadores de tutoria em resolver conflitos e combater a evasão
Este documento fornece um guia sobre como usar ferramentas na plataforma Moodle para apoiar professores em suas disciplinas, incluindo wikis, diários, fóruns e textos on-line. Ele explica como cada ferramenta pode ser usada para envolver alunos através de atividades colaborativas e reflexivas.
EXPERIÊNCIAS NEGATIVAS NA MODALIDADE DE EADculturaafro
O documento discute experiências negativas na modalidade de educação a distância (EAD). As principais experiências negativas citadas são: 1) problemas na relação entre professores-tutores e alunos, como ausência e falta de interação; 2) uso de materiais de baixa qualidade, como textos complexos e extensos; 3) questões relacionadas ao plágio, como a necessidade de diversificar atividades para evitá-lo.
Situações problema que fazem parte do cotidiano de um tutor.culturaafro
O documento discute 3 situações-problema comuns em cursos a distância: 1) mensagens padronizadas que podem gerar discriminação; 2) alunos que não participam ativamente nos fóruns, mas ainda assim podem estar aprendendo; 3) o plágio e como abordá-lo de forma construtiva com os alunos.
O documento discute o uso da internet para apoiar o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana no contexto da Educação de Jovens e Adultos. Ele explora como essas temáticas podem ser trabalhadas em diferentes disciplinas e problematiza as atitudes em relação à discriminação racial na escola. O objetivo é promover a reflexão sobre educação das relações étnico-raciais mediada por tecnologias como a internet.
Sistemas de avaliação na educação presencial e a distânciaculturaafro
O documento discute sistemas de avaliação na educação presencial e a distância, argumentando que a avaliação deve ir além de notas e se concentrar na construção coletiva de novos saberes. Também defende que na educação a distância os instrumentos de avaliação devem considerar o novo contexto digital e promover a autonomia, participação e colaboração dos alunos.
Produção pedagógica sobre a internet e o ensino da história e cultura afr...culturaafro
Este documento apresenta uma unidade didática sobre o uso da internet no ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. A unidade discute como as tecnologias podem ser usadas como ferramentas de apoio no processo de ensino e aprendizagem, e propõe atividades que utilizam a internet para explorar fontes históricas e construir conhecimentos sobre a história e cultura afro. A unidade também fornece sugestões de sites, vídeos e leituras sobre o tema.
A internet e o ensino da história e cultura afro-brasileira e africanaculturaafro
1) O documento discute a importância do ensino de história e cultura afro-brasileira e africana na educação e a necessidade de qualificar os professores nesta temática.
2) A autora propõe investigar como as tecnologias de informação e comunicação, especialmente a Internet, podem contribuir para o processo de ensino-aprendizagem destes conteúdos com jovens e adultos.
3) O projeto visa estudar e trocar experiências com os alunos sobre a diversidade étnico-racial brasileira, auxili
Formação do professor em relação a lei 10639culturaafro
O documento discute estratégias para incluir educação sobre relações étnico-raciais nos currículos escolares, como a formação de equipes multidisciplinares para apoiar professores e qualificar educadores com cursos sobre o tema. Também reflete sobre desafios como a falta de conhecimento sobre a África e a comunidade negra no Brasil e a necessidade de movimento coletivo das escolas para tratar a diversidade como um direito de todos.
Orientações curriculares expectativas de aprendizagem educação étnico racial[1]culturaafro
Este documento estabelece orientações curriculares e expectativas de aprendizagem para a educação étnico-racial na educação infantil, ensino fundamental e médio da rede municipal de São Paulo. Ele apresenta diretrizes para incluir a perspectiva étnico-racial nos currículos escolares e discute como abordar a diversidade cultural brasileira e a história e cultura afro-brasileira e indígena.
Este documento discute a importância de se abordar temas raciais e de diversidade étnica e cultural na educação infantil. Apresenta estratégias pedagógicas para lidar com a diferenciação e a discriminação entre crianças de diferentes raças e etnias de maneira positiva e inclusiva.
Este documento fornece informações sobre a produção do Caderno de Atividades "Saberes e Fazeres - Modos de Interagir". O caderno apresenta propostas de atividades pedagógicas para discutir temas relacionados à cultura afro-brasileira e africana, como experiências, heróis, música e religião, a partir dos materiais do projeto "A Cor da Cultura". O objetivo é valorizar a história e a cultura afro-brasileira em consonância com a Lei 10.639/2003.
Este documento apresenta os fundamentos e princípios da metodologia do projeto "A Cor da Cultura", que tem como objetivo valorizar e preservar as culturas afro-brasileiras e a presença africana na história do Brasil. A metodologia propõe o diálogo e a escuta dos grupos afro-descendentes, o combate ao racismo, e a valorização das diferenças culturais. Os programas do projeto visam desenvolver atitudes de abertura ao pluralismo, questionamento do senso comum, e aprofundamento
Este documento apresenta informações sobre um caderno de textos sobre diversidade cultural e educação antirracista no Brasil. O caderno inclui textos de diversos autores abordando tópicos como desigualdade racial, história da África, patrimônio cultural africano e relações raciais na escola. O documento também lista as instituições e pessoas envolvidas na produção do caderno.
história e cultura afro brasileira e africanaculturaafro
Este capítulo apresenta uma história sobre uma velha contadora de histórias que vivia em uma comunidade africana no século XVI. A contadora de histórias viajava de cidade em cidade ensinando as pessoas por meio de cantigas, rimas e danças. Ela conhecia as histórias das famílias locais, dos heróis, reis e rainhas, assim como lendas, mitos e ensinamentos sobre plantio, colheita e cura. Quando alguém morria, ela rezava para guiar a alma até os ancestrais
história e cultura afro brasileira e africanaculturaafro
Muitas pessoas riem da África por desconhecimento. O continente africano foi o berço da humanidade e abrigou grandes reinos antes das invasões européias, com conhecimentos milenares e filosofias próprias. No entanto, a história foi contada de forma distorcida na Europa, gerando preconceitos que persistem.
história e cultura afro brasileira e africanaculturaafro
Este livro discute como o cabelo das crianças negras é frequentemente alvo de discriminação na escola. A autora apresenta histórias de professoras, gestoras e mães que ilustram como o cabelo é usado para diferenciar de forma negativa as crianças, e sugere formas de lidar com essas situações de modo a promover o respeito à diversidade étnica e cultural.
história e cultura afro brasileira e africanaculturaafro
Este documento apresenta uma coleção de livros sobre percepções da diferença entre negros e brancos na escola. A coleção discute como lidar com a diferenciação e a discriminação entre crianças de diferentes idades e raças na escola de forma a promover o respeito e a autoestima. O quinto volume trata especificamente de como os professores podem lidar com o preconceito quando crianças se recusam a brincar com outras por causa da cor da pele.
1. 3
ESPECIAL
As organizações negras e educação
anti-racista na formação de professores
S I N D I C A T O
FILIADO À
Vera Rosane Rodrigues de quanto Instituição, já tinha a preocupa- tal, pois em 2001 na III Conferência dos negros a partir de seus valores
Oliveira ção de determinar os critérios de aces- Internacional Contra o Racismo, a Dis- culturais e identi-tários como forma de
Este artigo tem duas preocupa- so ou possibilidades aos negros na criminação, a Homofobia e todas as for- valoração de sua cultura e contribuição Jornal do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Sul | Gestão 2008-2011 | Porto Alegre, Novembro de 2008
ções fundamentais, uma que retrata a escola. mas de Intolerância, Correlatas, em social.
importância da luta negra através de O Decreto nº 1.331, de 17 de Durban, na África do Sul, onde o racis-
suas organizações, sejam elas políticas, fevereiro 1854 – proíbe nas escolas pú- mo foi reconhecido como Crime que Vera Rosane Rodrigues de
de assistências sociais, culturais, religi- blicas do país a admissão de escravos, e Lesa a Humanidade, é preponderante Oliveira é socióloga, mestre em
osas e outras. Visto que se tem no Brasil prevê a instrução de adultos negros de- para se perceber a possibilidade da mu- educação, e militante da Conlutas.
atualmente segundo o Centro de Estu- pendendo da disponibilidade do pro- dança estrutural das condições de desi-
dos das Relações do Trabalho e Desi- fessor. Ainda, o Decreto nº 7.031-A, de gualdade vividas pelos negros. Bibliografia consultada
gualdade - CEERT, mais de 700 organi- 06 de setembro de 1878, estabelece A política de cotas em sua formu- BRANDÃO, Carlos Rodrigues.
zações do Movimento Negro. que os negros só podiam estudar no ho- lação atual é um anseio da historia con- Identidade e etnia a construção da pes-
E a segunda que é a relevância do rário noturno. Teve-se ainda neste perí- temporânea, no entanto, tem suas raí- soa e resistência cultural. São Paulo:
Movimento Negro Organizado como odo a Lei Eusébio de Queirós, que aboli zes desde as associações de ajuda mú- Brasiliense, 1986.
Movimento de combate a discrimina- o trafico negreiro no Brasil, e ao mesmo tua do início do século XIX, passando BRITO, Luiz Otávio de. Natureza
ção racial que tem privilegiado como tempo a Lei que regulamenta a posse e pela Frente Negra Brasileira e o Teatro do Recismo. Bahia: Núcleo de Estudos
eixo central de suas reivindicações à venda de terras. Ex-perimental do Negro, a fundação do Negros "Ubantu"/UNEB, 2005.
educação quanto forma mudança das Se observa assim, que a desigual- Movimento Negro Unificado, em 1978 BUARQUE, Cristóvão. O que é
idéias do racismo. dade entre brancos e negros não se deu até a configuração da Lei de Cotas em Apartação – O Apartheid Social no
Com a conotação de que o racis- de forma particularizada e individuali- 2001. Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1993.
mo se constituí ideologicamente e se zada, pelas potencialidades dos sujei- Entender o papel educativo da luta CUCHE, Denys. A noção de cul-
pauta na discriminação racial para criar tos. Mas se consubstancia por vias insti- negra inferindo no papel social da edu- tura nas ciências sociais. Bauru:
as desigualdades de oportunidade e de tucionais da Coroa Real. cação, é contribuir no processo de de- EDUSC, 1995.
acesso que dão origem as mais variadas Segundo Gohn (1995, p. 42), “as salienação em que o capitalismo sub-
DOCUMENTO do grupo de
formas de exploração social, e que se revoltas eram constantes, sendo a da mete a todos de uma forma indistinta, Trabalho Interministerial UFRGS 20
apresentam tanto no campo econômi- Bahia uma das mais significativas. O criando a divisão dos próprios traba- out. 2003.
co quanto no político-jurídico, social e apoio à causa da abolição começava a lhadores, seja, pelas questões de explo-
ração de classe através de salários e GIROUX, Henry A. Os profes-
cultural. Remetendo-nos assim a analise aparecer, vindo a ser transformado nas sores como Intelectuais: rumo a uma
da educação como parte de um pro- décadas seguintes na principal questão condições de trabalho diferenciadas,
pedagogia crítica da aprendizagem.
cesso ideológico de manutenção da he- do país”. A história oficial nos induz a entre negros e brancos, homens e mu-
Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. p.
gemonia econômica e racial eurocen- crer que as lutas negras nunca se deram lheres, seja pelas possibilidades de 158-163.
trica, a qual através de uma nova ordem de forma organizada, no entanto se po- acesso aos recursos institucionais,
contra-hegemônica permite as bases como escolas, universidades e outros. GOHN, Maria da Glória. História
de citar apenas um dos vários exemplos dos Movimentos e Lutas Sociais – A
para uma sociedade em que tenha co- que retrata o quanto é necessário se re- Tanto as relações sociais de
mo signo a diversidade e a igualdade. construção da Cidadania dos
estudar a história, ou seja, em 1857, produção, e reprodução, como a escola Brasileiros. São Paulo: Loyola, 1995.
Como salienta Lia Faria em seu apenas 30 anos antes da abolição da educam o trabalhador para divisão, e
GONÇALVES, Petronilha Beatriz;
artigo intitulado O Papel da Escola no escravatura, se teve no Rio de Janeiro a essa divisão gerada é que permite que o
SILVEIRA, Valter Roberto (orgs.).
Processo de Reversão (ou eliminação) primeira Greve de Escravos-operários conhecimento cientifico e o saber
Educação e Ações Afirmativas - entre a
da Exclusão Social (1996, p. 9-10): do Brasil, Gohn (ibid). prático sejam distribuídos desigualmen- injustiça simbólica e a injustiça eco-
Longe de ser uma pratica desin- Este fato é significante, uma vez te, assim, também não nos permite nômica. Brasília: INEP 2003
,
teressada e neutra, a educação é um im- que, a maioria dos acadêmicos, bem entender o processo de construção das
relações sociais e do trabalho. GRAMSCI, Antonio. Concepção
portante instrumento de reprodução como os militantes sindicais no país, re- Dialética de História. Rio de Janeiro:
social, impondo ao educando o modo conhecem as lutas organizadas a partir O papel desempenhado pelas or- Civilização Brasileira, 1987.
de pensar considerado correto, a ma- do anarco-sindicalismo, ou seja, do in- ganizações como os clubes, agremia-
neira cientifica?, racional?, verda- GRASMICI, Antonio. Os
gresso da imigração italiana. ções e fundamentalmente os terreiros
deira? de se entender e explicar a so- Intelectuais e Organização da Cultura.
Problematizar estes elementos religiosos, que ao longo da historia,
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
ciedade, a família, o trabalho, o poder, guardaram e guardam os fundamentos
dão sentido as indagações levantadas 1982.
bem como os modelos sociais de com- de uma cultural ancestral e os princípios
Pelo professor Cunha Junior, de que a KUENZER, Acácia Zeneida. A
portamento, as formas tidas como cor-
SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA
produção acadêmica, conta apenas a de uma identidade cultural. É importan-
retas de se comportar na família e no te salientar essa dimensão da religiosi- Exclusão Includente e Inclusão Exclu-
história dos eurodescendentes, seja dente: a nova forma de dualismo estru-
trabalho, de se relacionar com Deus, a dade para a cultura negra, visto que faz
pelos setores mais reacionários ou tural que objetiva as novas relações en-
autoridade, o sexo oposto, os subal- muito pouco tempo que a ciência esta
progressivos da intelectualidade. Ou tre educação e trabalho. In:
ternos?, etc. se apropriando do dialogo das subjetivi-
Esta característica de reprodução
de comportamentos trazida por Faria é
como ainda expresso pelo militante
trostskista, James Cânon (2000, p. 03): dades na construção coletiva, e a reli-
giosidade negra e africana, ainda tem
FRIGOTTO, Gaudêncio (org.).
Capitalismo, Trabalho e Educação. 20 DE NOVEMBRO
-O movimento socialista anterior 1.ed. Campinas: Autores Associados,
significativo, contudo a postura de mu- muito a ser investigada, pois parte da 2002.
[...] jamais reconheceu a necessidade
dança também necessita ser observada, condição de uma organização social e
de um programa especial para a ques- KUENZER, Acácia Zeneida. A O mês de novembro é consa- seu assassinato como um marco pa- mente o racismo, que apesar de to- Para ajudar no debate, a Se-
pois o movimento social negro ao optar não apenas do aspecto litúrgico.
tão do negro. Esta era considerada pura formação de educadores no contexto grado como o mês da Consciência ra a formação da identidade afro- dos os avanços e debates ainda está cretaria de Políticas Sociais do
como forma de reorganização da luta a Estes elementos hoje encontram- das mudanças no mundo do trabalho:
e simplesmente um problema econô- Negra. E o dia 20 uma data escolhida brasileira fortalece a luta e a muito presente, sendo sutilmente CPERS/Sindicato organizou uma
educação, aposta na mesma como ins- se não mais na contramão da história. Novos desafios para as Faculdades de
mico, uma parte da luta entre os operá- reproduzido através de práticas, de proposta pedagógica para ser traba-
trumento possível à mudança de men- São fatores emblemáticos que neces- Educação. Educação e Sociedade, pelo seu simbolismo, por ser o dia resistência do povo negro no Brasil,
rios e os capitalistas, a idéia era que não
talidade. Segundo Giroux (1988, p. 32), sitam ser analisador, pois ao falarmos da Campinas, v.19, n. 63, 1998. da morte de Zumbi dos Palmares. A elementos que servem para dar conceitos e pré-conceitos. lhada na Semana da Consciência
se podia fazer nada sobre os problemas
“a escola é uma das esferas públicas, importância de políticas públicas e Negra com cinco sugestões de aulas
especiais da discriminação e desigual- LOPES, Eliane Marta Teixeira; luta pela liberdade e valorização dos visibilidade à transformação Diante deste contexto,
juntamente com as associações de clas- ações afirmativas como cota nas uni- (pág.2). Nesta Sineta Especial, dis-
dades antes da chegada do socialismo. FILHO, Luciano Mendes Faria; VEIGA, saberes africanos se reporta aos almejada de uma sociedade sem somente a Lei 10.639/03 que inclui
se, sindicatos e partidos, isto é, espa- versidades, nos serviços públicos, salá- ponibilizamos três artigos, bem
Cynthia Greive (orgs.). 500 anos de
ços onde a sociedade discute e pro- Trilhar o caminho constituído pelo rio igual para trabalho igual, nos permite mais de 500 anos da diáspora racismo, discriminação e no currículo escolar o ensino da
movimento negro até a formulação de pensar e repensar a educação e seu
educação no Brasil. Belo Horizonte: como, no portal do sindicato
cura soluções para os seus problemas africana nas Américas. preconceito racial. disciplina de História e Cultura Afro-
Autêntica, 2003. p. 324-370. (www.cpers.org.br), estão disponí-
coletivos”. que o Estado tem papel emblemático, contexto social. Pois segundo exigên-
SANTOS, Milton. Técnica Espaço A atuação do Movimento Ne- Uma das grandes tarefas da Brasileira não bastará, será preciso veis o curta-metragem Vista Minha
através das políticas publicas e ações cias legais, através da lei 10.639/03
As organizações negras a muito já e Tempo: Globalização e Meio Técnico- garantir a sua implementação na
afirmativas como forma de reparações deve-se ter no currículo em todos os gro em torno da imagem de Zumbi Educação é o combate à todas as Pele, com duração de 23 minutos, e
entenderam isso. Mesmo antes do final Científico Informacional. São Paulo: prática.
aos crimes da escravidão é fundamen- níveis de ensino a história da África e formas de preconceito, especial- três documentos em power point.
da escravidão o Estado Brasileiro en- Huaitec, 1997. como símbolo nacional e da data de
04 | Sineta Especial| Novembro | 2008
2. Proposta pedagógica para AS RELAÇÕES RACIAIS NO BRASIL NOS 120
ANOS DA ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA
Ensino da cultura afro: Movimento Hip-Hop
a Semana da Consciência lei precisa sair do papel Walter Günther Rodrigues outros, mostrando que a educação
Lippold está além da sala de aula.
Negra nas escolas do RS Luiz Mendes O quadro brasileiro, a partir de
lutas históricas do Movimento Negro, Depois de cinco anos, a lei fe- e notificou as escolas para que cum- O Movimento Hip-Hop cum- Muitos integrantes do Hip-Hop
O ano de 2008 tem sido um di-
tem causado algumas vitórias impor- deral que obriga escolas públicas e pram a lei. pre um papel essencial na periferia, nem acabaram o Ensino Fundamen-
ferencial na história do povo negro no
Aplicação da Lei Federal 10639/03 para o Ensino tantes nas relações raciais e na busca particulares de todo o país a ensinar pois é cultural e político ao mesmo tal, mas escrevem letras e mostram
mundo. Dentro desta ótica o mês de Em São Paulo, o CEERT (Cen-
de mudanças estruturais na política de história e cultura afro-brasileira não tempo. Muitos jovens que não têm uma consciência extremamente crí-
da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana novembro nos trouxe, além das ações
inclusão social de negros e negras. É saiu do papel. São poucas as escolas tro de Estudos das Relações de Tra- acesso ao conhecimento e à infor- tica - consistente e coerente com a
e atividades que sempre ecoam de
importante possuir um conhecimen- que hoje têm o tema inserido na balho e Desigualdades) entrou com mação têm no Hip-Hop um impor- sua realidade. Assim, fica explicito
norte a sul do Brasil, em memória de
to histórico mínimo ao se discutir a grade curricular. representação no Ministério Públi- tante referencial educacional. O que o preconceito em relação ao
Zumbi dos Palmares, várias alegrias e
1. Sensibilização para debate 3.4. Samba e carnaval – Repre- questão racial brasileira, principal- co Federal para questionar 20 cida- Hip-Hop é formado por quatro ele- Hip-Hop está impregnado pela
emoções. Na Bahia - Estado que abriga
mente porque os quatro séculos de des da Grande São Paulo, incluindo mentos: o DJ, o MC, o Break e o
sobre a questão racial (Curta- sentações Culturais. uma das maiores populações de visão que a periferia não produz cul-
A vitória de Lewis Hamilton, co- tráfico negreiro África/Brasil, assim Grafite. Cada um destes elementos
metragem Vista Minha Pele, de mo primeiro negro a ser campeão da negros no Brasil - o Ministério Públi- a capital, sobre quais ações estavam tura, não produz conhecimento,
3.5 Cultura Hip-Hop – Fazer como a forma como o mesmo foi é uma manifestação cultural dife-
Joel Zito Araújo) Fórmula 1, nos deu a emoção e mos- co instaurou inquérito civil em 2007 sendo tomadas. uma visão elitista que vigora nos
com que os alunos apresentem os abolido e de que forma foi “dada” a rente, mas com um objetivo em co-
trou nossa irreverência no espaço eli- bancos universitários e que impede
1.1. A solidariedade de classes elementos da cultura (artigo de liberdade aos negros brasileiros, se mum: ser um canal de expressão do
tista da Fórmula 1. destoa do restante dos países es- jovem negro de periferia, demons- os acadêmicos de darem a devida
e a exploração racial. Walter Günter Rodrigues Lippold)
cravistas da época. A luta pela li- trando que a periferia também pro- importância ao movimento.
4. Movimento Negro e a
Poucos dias após, foi a vez de Lei 10.639, de 2003 de nacional, bem como a con-
• Demonstrar a vinculação dos Barack Obama. No mês da Consciên- berdade iniciou-se já em território tribuição do povo negro nas áreas duz conhecimento e possui meios A definição de Hip-Hop, para
conceitos de classe e raça no ca- Semana de Consciência Negra cia Negra, ele se torna o primeiro ne- africano. Continuou pela travessia Estabelece a inclusão no de divulgação eficientes para levar nós, a partir da nossa visão, é de um
social, econômica e política per-
pitalismo gro a presidir o país mais poderoso do além-mar. currículo oficial da rede de ensino
tinentes à história do Brasil. este conhecimento até o seu meio. movimento político-cultural de
4.1. Irmandades negras, Frente
mundo, mostrando a tudo e a todos o a obrigatoriedade da temá-
Negra Brasileira, Teatro Experi- A luta encabeçada por milhares A união do MC com o DJ forma resistência popular e negra, e, por-
• Definição de racismo, discri- tica “História e Cultura Afro-
mental do Negro (Machado de quanto somos, além de competentes, de homens e mulheres, desde os tem- Lei 11.645, de 2008 o RAP estilo musical do Hip-Hop, o
, tanto, ele está intrinsecamente liga-
minação e preconceito preparados para sobrepujar os mais Brasileira”. Coloca como conteú-
Assis, João Candido e Solano pos de Zumbi, continua. Enquanto Break é a dança e o grafite expressa do à educação das camadas popula-
do o estudo da história da África e Mantém todos os dispositi-
• A sociedade de classe e a odiosos obstáculos advindos da ex- não estivermos contemplados com a arte plástica da periferia. Assim, res. Negá-lo como tal, é negar que o
Trindade) dos africanos, a luta dos negros no vos anteriores, mas inclui tam-
exploração racial propriação eurocentrica sobre os ne- nossa representação no parlamento estes quatro elementos possibilitam povo produz conhecimento! Negar
gros de todo mundo. Brasil, a cultura negra brasileira e bém a obrigatoriedade da temáti-
4.2. Oficinas de arte, música, de forma que nossas demandas por que o jovem escolha aquele que sua importância educacional é afir-
• Contextualização histórico- o negro na formação da socieda- ca indígena no currículo.
textual e poesia A história dos negros brasileiros, acesso a educação em todos os níveis, mais lhe convém. Se gosta de dese- mar a tese de que a educação se dá
sócio-econômico da luta do negro que aportaram por estas bandas nos trabalho digno, salário igual aos dos nhar, torna-se grafiteiro. Se gosta de somente na sala de aula, externando
5. Luta anti-racista na sociedade brancos para homens e mulheres,
no Brasil tempos do Pau Brasil, do ouro minei- dançar, torna-se B.Boy (dançarino um pensamento extremamente
capitalista – Debates em aula moradia - que não sejam as celas das
ro, do açúcar ouro branco, das terras de Break). E se gosta de cantar, conservador.
2. Raça/Etnia: Diferenças prisões -, o fim do extermínio de nos-
5.1. Cotas e o questionamento de café paulista, das charqueadas mi- pode vir a ser um rapero. Desse
biológicas ou culturais? (Power
da educação publica, gratuita e para lionárias, entre outras tantas riquezas sa juventude, entre outras inúmeras CURTA-METRAGEM modo, a educação toma um novo Walter Günther Rodrigues
Point) demandas, esta luta não cessará. Lippold é sociólogo e mestre em
todos advindas do trabalho escravo do povo
africano para cá trazido, nunca foi É importante ressaltar, aqui
discute o preconceito racial rumo. Com o atrativo da arte, os
jovens educam-se a si mesmos e aos educação
2.1. Definição do conceito.
5.2. Luta Quilombola e o contada pelos próprios negros. Em neste espaço, vislumbrado por edu- Com linguagem ágil e atores Maria quer ser a “Miss Festa Ju-
• Etnia como expressão de questionamento do latifúndio – contrapartida estes mesmos cativos cadores e educandos de todo o Es-
vídeo sobre os quilombos ou o filme conhecidos, o curta-metragem nina” da escola, mas isso requer um
unidade cultural mostraram aos enriquecidos euro- tado, qual é nosso papel na constru-
do Quilombo de Palmares Vista a Minha Pele, de Joel Zito esforço enorme, que passa pela su-
brasileiros da colônia que nossa dig- ção desta cidadania ainda não alcan-
• Raça: fenótipos (biológico) e Araújo (disponível no portal peração do padrão de beleza im-
nidade seria alcançada, por bem ou çada. Porque devemos defender uma
estereótipos de marca, cor da pele No final da semana, a escola www.cpers.org.br), se constitui posto pela mídia, onde só o negro é
por mal, com quilombos ou fora de- política de cotas que possibilite uma
(político) poderá organizar, juntamente com a num excelente instrumento para valorizado, à resistência de seus
les, com açoite ou com o letramento. maior ascensão deste grupo populaci-
comunidade, uma Kizomba, que na discutir a questão racial no Brasil e pais, à aversão dos colegas e à difi-
• Ideologia do branquea- Nestes 120 anos do pós-aboli- onal. Porque devemos questionar o
língua africana bantu quer dizer outras formas de preconceito pre- culdade em vender os bilhetes para
mento ção, pouco ou nada foi feito em ma- fato das telenovelas e programas de
festa ou confraternização. Onde sentes nas salas de aula. O filme é seus conhecidos, em sua maioria
téria de construção de igualdade ra- TV dificilmente colocarem negros e
3. Cultura como resistência e poderá estar sendo feita com a negras em papel de destaque. Afinal uma divertida paródia da realidade muito pobres.
participação da comunidade a ex- cial no Brasil. As agruras sociais dos
organização/Territórios negros sempre estão como empregados ou brasileira.
posição dos trabalhos desenvolvi- afro-brasileiros, veladas ou explicitas, Maria e Luana se envolvem nu-
quando e como convém, continuam a com suas famílias desestruturadas, ou Numa inversão da história, os ma série de aventuras para alcançar
3.1. Quilombos (PowerPoint) dos pelos alunos sobre o tema, seja, a família negra não tem direito de
acontecer. Por mais que notícias negros são a classe dominante; e seus objetivos. O centro da história
apresentação de comidas típicas ser feliz? Neste caso, viva a família
3.2. Religiosidade (PowerPoint) como as de Hamilton e Obama pos- os brancos, os escravos. Os países não é o concurso, mas a disposição Circularidade
africanas, ou mesmo mostra-deba- sam nos alegrar, muito precisa ser fei- negra de Obama!
3.3. Capoeira (PowerPoint) – tes de filmes como Malcon-X, Ali pobres são Alemanha e Inglaterra, de Maria para enfrentar essa situa-
to neste Brasil continental. A falta de Que este novembro de 2008 enquanto entre os ricos estão, ção. Ao final ela descobre que, Oralidade Religiosidade
oficina roda de capoeira (Mohamed Ali) ou Panteras Negras políticas públicas que modifiquem a possa ser um momento de reflexão por exemplo, a África do Sul e quanto mais confia em si mesma,
(Black Panters). realidade sócio-econômica dos ne- destes 120 anos de abolição sem uma Moçambique. mais capacidade terá de convencer
gros brasileiros não foi ainda contem- política pública efetiva de inclusão Energia Vital Corporeidade
outros de sua chance de vencer. (Axé)
plada na Constituição Cidadã. Recen- para o povo negro. Mas que também No enredo, Maria é uma meni-
EXPEDIENTE temente foi publicado pelo Laborató- possibilite na sua essência, a convic- na branca, pobre, que estuda num
Ludicidade Musicalidade
rio de Análises Econômicas, Históri- ção de que podemos construir um colégio particular graças à bolsa-de-
Ficha técnica:
Publicação do CPERS/Sindicato Filiado à eà - Av. Alberto Bins, 480 - Centro - 90030-140 - Porto cas, Sociais e Estatísticas das Relações país onde as oportunidades sejam de estudo que tem pelo fato de sua
Alegre/RS - Fone: 51-32546000 Raciais – LASER, o Relatório Anual das Duração: 23 minutos Cooperativismo
todos, negros, brancos, índios, jo- mãe ser faxineira nesta escola. É Comunitarismo
Presidente: Rejane de Oliveira,
Desigualdades Raciais no Brasil – vens, idosos, homens e mulheres.
Direção: Joel Zito Araújo Memória
1ª Vice-presidente: Neida de Oliveira, hostilizada pela maioria das colegas
2ª Vice-Presidente: Neiva Lazzarotto, 2007/2008, organizado pelos pro- Produção: Casa de Criação
Secretário Geral: Clovis Oliveira, Tesoureiro Geral: Nei Sena, Luiz Mendes é sociólogo, espe- por sua cor e por sua condição so-
fessores Marcelo Paixão e Luiz M. cial, com exceção de sua amiga Onde adquirir: Centro de Ancestralidade
Diretoria: Antonio Avelange Bueno . *Antonio Q. Branco . *Jucele Azzolin Comis . *Luiz Veronezi . *Marliane cialista em gestão da educação, coor-
F. Santos . Meibe Ribeiro . Orlando M. Silva Filho . *Regis Ethur . Salete Possan Nunes . Tania M. Freitas Carvano, material este que nos pos- Luana, filha de um diplomata que, Estudos das Relações do
denador geral da CECDR/CUT-RS, www.acordacultura.org.br
Jornalista Responsável: João dos Santos e Silva (MTb 7924) . Impressão: VT Propaganda (51-32329739) . sibilita mostrar, com propriedade, os Trabalho e Desigualdade
Tiragem: 15 mil exemplares . Impresso em papel reciclato 75g coordenador do Fórum Permanente por ter morado em países pobres,
verdadeiros indicadores sociais da (11-38040320)
de Educação e Diversidade Étnico Ra- possui uma visão mais abrangente
* Integrantes da Secretaria de Políticas Sociais. população negra num período mais
cial e Secretário Geral do Sindjus-RS da realidade.
recente.
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