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EDITORIALEm sua 2ª edição, o Jornal Escolar Paginas do
E.O.B celebra o cinquentenário da Instituição
de Ensino a qual está vinculada - Educandário
Oliveira Brito. Para isso, o jornal inicia com
um cordel que narra sinteticamente a História
dessa Unidade de Ensino, que já se inscreve
enquanto símbolo identitário do Município de
Euclides da Cunha - BA, ao formar cidadãos
para escrever as suas e outras histórias.
O jornal aborda, ainda, alguns temas inquie-
tantes, como: educação; 2ª Guerra Mundial;
mídia e política. Para o deleite dos leitores, a
edição mistura linguagem poética e imagética,
ao apresentar recortes da “II Mostra Partes de
Mim, Parte de Nós”, e propõe um passeio -
através de registros fotográficos - pelos estan-
des que abrilhantaram a V Feira Cultural do
E.O.B - “Festa, Festividade, Espetáculo: O cin-
quentenário do E.O.B . Boa leitura!
Confira, curta e indique a fanpage do jornal: Páginas do E.O.B (paginaseob@hotmail.com) - coberturas completas, fotos e vídeos dos eventos E.O.B.
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Jornal Escolar
Ano 2 - Volume 1, nº 03/2014
Versão Digital Euclides da Cunha, BA - 04 de Dezembro de 2014.
LITERATURA DE CORDEL*
CANTANDO E CONTANDO NOSSA HISTÓRIA
Bom dia, boa tarde, boa noite minha gente!
É com muito prazer e satisfação
Que recebemos, vocês, nesse grande dia
Para abrilhantar e festejar com harmonia
Os 50 anos do Educandário Oliveira Brito.
Em recebê-los estamos muito felizes
Por isso todos juntos reconhecemos
A importância de nosso patrimônio
Para esses mortais e humildes aprendizes
Relembrando fatos e situações incríveis
Que em nossa história deixaram marcas
Que a cada dia se tornam inesquecíveis
Nossa história começa assim:
Para benefício de todos os estudantes
O ministro Antônio Ferreira Brito,
Na época do prefeito Bezerra Neto,
Em 1961 liberou a verba para construção
Do nosso Educandário Oliveira Brito
Todos ganham em matéria de educação.
Também tivemos a grande colaboração
Do saudoso Padre Pedro, que fez doação
De parte do terreno da casa Paroquial
Para construir sem demora o primeiro pavilhão.
A notícia foi recebida com grande satisfação,
Pois tornou um grande sonho real.
Para aqui ingressar não era fácil não
Pois em 1963 existiu um teste de admissão
Português, Geografia, Matemática, História
Se quisesse estudar tinha que ter tudo na memória
Veja minha querida estimada gente
Que interessante e grande curiosidade,
Até 1964 os professores eram voluntários
Prestavam importante serviço a comunidade
Demonstrando grandes sentimentos humanitários.
Em 1983, os alunos pagavam para estudar
A avaliação, vejam bem, era mensal
Mas um dia, felizmente, tudo isso acabou
Quando o prefeito Renato Campos entrou
O aluno e toda comunidade com isso ganhou
Com a bolsa de estudo, o bolso do pobre aliviou.
O Educandário vai a cada dia crescendo
E assim em 1976 é construído o 2º pavilhão
Elza Canário passou a se chamar
E assim nossa admiração passa a aumentar .
E nosso estimado colégio não para de crescer
Quadra esportiva, jardim, cantina, auditório
E tantas coisas mais que só fizeram, isso é, notório
Nosso colégio, o seu valor engrandecer.
Em 1968 houve um problema no colégio
O diretor, Dr. Osvaldo, ao cargo renunciou.
Em atitude solidária, os funcionários o acompanha-
ram
Foi um reboliço para a escola voltar a funcionar
Todos tiveram que brigar e se manifestar.
Mas nenhum professor quis retornar.
A coisa ficou feia. Vieram professores de Uauá
Para o cargo do respeitado diretor ocupar.
Como a página negra esse fato ficou conhecido
Mas jamais o fato histórico ficou esquecido.
Graças ao Nosso Senhor isso logo acabou
Em 1969, os professores voltaram a lecionar.
Peço licença, a todos vocês, para lembrar
De dois cursos que ajudaram a formar
Muitos profissionais em nossa cidade
durante décadas, Magistério e Contabilidade,
Muito contribuíram para nossa sociedade.
Atenção! Mais uma interessante curiosidade
Penso que vocês não vão nem acreditar
Em 2002, aqui mesmo em frente ao E.O.B
Um assustador e grande buraco se abriu
Ficou conhecido como buraco do Hugo
Coisa igual, pode acreditar, ninguém jamais viu.
De toda parte se ouvia o bochicho
Falavam que debaixo da terra podia brotar
Petróleo, pedras preciosas. Era o cochicho,
Um grande tesouro iria se encontrar
Mas tudo não passou de especulação
E o buraco com tamanha imensidão
Só serviu para assustar toda população
O buraco teve solução. Fim da preocupação
No lugar foi construída uma bela paisagem
Salve! Salve Praça da Ararinha Azul
Nossa salvação!
Tanta gente já passou por aqui
Mas não podemos deixar de lembrar
Do professor Delço Matias, que foi o criador
Da Banda FANEOB para nossa alegria
Encanta a todos, até de outras cidades,
com sua magia
Viva! Viva! Viva! Nossa banda marcial
Melhor do que ela, realmente, não há igual.
Não podemos deixar de homenagear
Todos os queridos e inesquecíveis professores
Que por esse amado recinto passaram
Todos tiveram seu imenso valor
E aqueles que no presente, nos ensinam
Cumpre com maestria sua missão
Trabalhar em prol da educação
Visando, sem medir esforços, a colaboração
E o crescimento de uma nação.
E não vou deixar de falar
Em 2008 houve a primeira eleição
O professor Marco Carneiro foi campeão
Para com determinação coordenar a direção
Mas, aqui, já tinha cumprido sua missão
Para sempre, Deus para perto de si, o levou
Deixando uma bonita e inesquecível lição
Que é preciso força de vontade e dedicação.
Para a missão poder continuar
Com coragem, determinação e força
Foram escolhidos nossos representantes:
Oniran, Rosa, Augusto e Graça
Que a cada dia, com seus exemplos, nos ensinam
Que a nossa vida é sempre uma
caminhada
E, por isso, nunca devemos
parar.
E nessa mistura de versos
De quem tem muito a agradecer
De tanta coisa aprendida
E experiência adquirida
Queremos nesse dia encantado
Demonstrar o quanto nossa vida
Vem se tornando diferente
Aqui lutamos, diariamente, pelo nosso futuro
Sem esquecer o futuro de nossa gente.
* Cordel elaborado para a V Feira Cultural do E.O.B,
―Festa, Festividade, Espetáculo: Cinquentenário do
Educandário Oliveira Brito,‖ pelas turmas: 1ª série F e
G (matutino); 1ª Série E e F (vespertino) e 1ª série E
e 2ª série A (noturno).
V Ferira Cultural do E.O.B
Festa, Festividade, Espetáculo: Cinquentenário do Educandário Oliveira Brito
Os limites entre o Público e o Privado na Educação básica
São muitos os muros que separam a realidade dos que podem pagar serviços básicos como: saúde, segurança, habitação, dentre
outros, daqueles que dependem do poder público. Contar com a ―sorte‖ não é tarefa simples, apesar do Brasil está chegando a um pon-
to, no qual ganhar na loteria será mais fácil do que conseguir um leito público na UTI. Mazelas a parte, o objetivo dessa reportagem
especial do Jornal Escolar Páginas do E.O.B é problematizar como essa segregação ocorre na esfera da educação. Afinal, como se
apresenta ―Os limites entre o público e o privado na educação básica brasileira‖?
EXPEDIENTE DO JORNAL ESCOLAR “PÁGINAS
DO E.O.B”
Educandário Oliveira Brito. Instituição Pública e
Estadual de Ensino em funcionamento (Resolução
C.E.E. 026/97 – Parecer C.E.E. 052/97 – D.O.
11/07/97). Entidade mantenedora: Secretaria de
Educação da Bahia em convênio com a Prefeitura
Municipal de Euclides da Cunha – BA. Endereço:
Rua Joaquim Santana Lima, nº 101, Euclides da
Cunha - Bahia.
Jornal escolar, Páginas do E.O.B, ano 1, volume 1,
edição dezembro/2014 – Oficina Jornal Escolar,
Programa Mais Educação, Professora: Andressa S.
de Oliveira.
Equipe do Jornal Escolar:
Professora responsável e reguladora geral do
jornal: Andressa Oliveira.
Editores, redatores e repórteres:
Eugênio Miranda, Mariana Souza, Matheus Moura e
Tayná Gonsalves .
Fotografia: .
Eugênio Miranda, Mariana Souza, Matheus Moura e
Tayná Gonsalves .
Filmagem: Eugênio Miranda e Matheus
Moura.
Diagramação: Equipe do jornal escolar.
Nosso jornal dá direito de resposta, assim como
recebe críticas e sugestões, por meio do seguinte
meio de contato:
e-mail: paginaseob@hotmail.com
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O PÚBLICO
A educação básica pública brasileira é boa ou ruim? Cumpri ou não com suas metas e ideais?
Muitos são os questionamentos acerca da qualidade e efetividade da educação básica pública ofertada no Brasil, todavia, não existe em
território nacional um só padrão que defina a educação no país. Varia muito o nível de desempenho das escolas, principalmente quando se
utiliza como critério de análise as regiões brasileiras, já que uma mesma região pode concentrar escolas públicas com estruturas magníficas e
outras sem nenhuma.
Como aponta a maioria das pesquisas educacionais, as escolas públicas de melhor qualidade no país estão concentradas no Sul e Sudes-
te, o que não significa que estas regiões não tenham colégios que apresentem péssimas condições de ensino, nem que nas outras três regi-
ões não existam Instituições de Ensino com qualidade comprovada.
Para tanto, faz-se necessário que o cidadão reflita acerca dos dados que chegam até ele, principalmente quando se constata diferenças
significativas entre duas escolas próximas ou com um porte estrutural distinto. Destacando-se, porém, que estrutura física e quantidade de
recursos didáticos não é sinônimo de qualidade de ensino. Afinal, se isso não for usado adequadamente vira sucata, equiparando-se a qual-
quer outro colégio que não disponha de tais elementos. O que significa que uma escola sem qualquer estrutura pode ser superior a uma que
tem? E se todas as escolas brasileiras dispusessem de todos os recursos necessários, seria possível atingir um nível de excelência na educa-
ção?
É Importante saber que, o que faz a educação no país é o aluno e o professor. Isso mesmo, é o professor, profissional tão desvalorizado
no Brasil que tem feito ―milagres‖ para concretizar a educação, pois mesmo sem recursos e com salários que nem podem ser chamados de
―salário‖, vêm promovendo mudanças significativas nesse cenário. Logo, como diz Malala Yousafzai: "Uma criança, um professor, um livro e
uma caneta podem mudar o mundo".
O PRIVADO
O ensino básico privado também varia em termos de qualidade, principalmente quando se analisa a região em que este é ofertado. Geral-
mente, a educação particular básica supera a pública, todavia, há diversas Instituições públicas que apresentam estrutura, recursos e resulta-
dos superiores às escolas privadas – sendo este cenário tido como exceções e motivo de orgulho, quando o natural deveria ser esse.
Independente de estrutura física, alguns pontos que sobressaem no ensino privado é: a cobrança para com o aluno, o cumprimento por
completo das aulas, dos dias letivos e a aplicação dos conteúdos previstos no currículo. Ademais, o ensino privado tende a ser mais rigoroso e
tradicional, estando a cobrança centrada na figura do aluno e do professor, em prol de resultados verificáveis, quantitativos e qualitativos.
INVERSÃO
E, se por um lado, o ensino público básico é questionável, por outro, quando se trata do
ensino superior, este é de extrema qualidade. Entretanto, para se ter acesso a ele faz-se ne-
cessário prestar vestibulares complexos ou o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), o
qual passa longe de ser de nível médio, pelo menos ao se considerar o ensino ofertado nas
escolas publicas, ficando a reflexão, também, para o ensino privado. Afinal, será que o ensino
ofertado em nossas escolas habilitam os estudantes para atenderem com êxito aos parâme-
tros de um Exame como o ―Enem‖?.
Já nas Universidades privadas é que o ensino se torna questionável, porém muito mais
fácil para ingressar, sendo nesse quesito que ocorre uma inversão.
AQUI PARA NÓS
Agora, para refletir sobre uma realidade mais próxima, o Jornal Escolar Páginas do E.O.B
fez uma reportagem, com o apoio do Centro Educacional ELO, para fins de se vislumbrar ―Os
limites entre o público e o privado na educação básica‖. Para isso, entrevistamos vários estu-
dantes da esfera privada (Centro Educacional ELO) e da esfera pública (Educandário Oliveira
Brito) com o intuito de comparamos as estruturas físicas dos Colégios, a qualificação dos pro-
fessores, as metodologias, o olhar dos alunos acerca do processo de ensino-aprendizagem e
muito mais. Acompanhe:
Centro Educacional
ELO
Educandário Oliveira
Brito
Nº de alunos 220 1.528
Nº de Docentes 16 72
Nº de salas 8 18
Turno (s) de operação Manhã Manhã, Tarde, Noite
Matéria de capa - Os limites entre o Público e o Privado na Educação
SOBRE A ESTRUTURA:
No Centro Educacional ELO todas as salas de aula apresentam ótimo estado de conservação,
estando equipadas com: TV, projetor, ar condicionado, câmeras de segurança, armário e carteiras
azuis. A Unidade dispõe de sala de informática, biblioteca, quadra de esportes, sala de áudio e
vídeo, almoxarifado e laboratório de informática. No quesito acessibilidade, o acesso é parcial aos
deficientes físicos, já que o banheiro não é adequado para esse público. Essas características, de
acordo com o MEC, enquadram o Centro Educacional Elo em uma escola de estrutura adequada.
O Educandário Oliveira Brito possui 18 salas (8 com ar condicionado e 10 com ventilador), 8
salas contam com carteiras azuis e as demais com carteiras comuns, todas as salas de aula têm
TV. A Instituição dispõe de sala de informática, biblioteca, quadra de esportes, sala de áudio e
vídeo, almoxarifado, laboratório de informática, sala de leitura, auditório, laboratório de ciências, acesso total à deficientes físicos. Elementos
que, conforme o MEC, enquadram a escola em uma estrutura avançada.
De acordo com o MEC, as escolas podem — a depender da estrutura que apresentam — se enquadrarem em três categorias:
ESTRUTURA ELEMENTAR: água, banheiro, cozinha, energia elétrica, esgoto.
ESTRUTURA ADEQUADA: estrutura elementar + sala de informática, biblioteca, quadra de esportes, sala de áudio e vídeo, almoxarifado, labo-
ratório de informática e sala dos professores.
ESTRUTURA AVANÇADA: estrutura elementar + estrutura adequada + laboratório de ciências e total acesso à deficientes físicos.
 44.9% das escolas públicas do Brasil - Estrutura Elementar
 54.0% das escolas publicas do Brasil - Estrutura Adequada
 1,1% das escolas publicas do Brasil – Estrutura Avançada
Dados: MEC
Feita essas considerações, é válido pensar que dados teóricos não representam a realidade, o Educandário tem toda essa estrutura, mas
ainda é insuficiente para a quantidade e a necessidade dos alunos. No Centro Educacional ELO, a estrutura satisfaz aos estudantes, é suficien-
te às necessidades e a quantidade de alunos, o que torna uma estrutura adequada mais eficiente que uma avançada.
Na pesquisa realizada, o jornal ouviu nove alunos do Centro Educacional Elo e uma das insatisfações mais presentes entre os estudantes
são: a falta de Laboratório de Ciências e de trabalhos extraescolares.
No Educandário, as reclamações se concentram nos quesitos: não cumprimento de aulas e de dias letivos, além da insuficiência de equipa-
mentos tecnológicos para uso, por parte de todos os estudantes.
A merenda no Elo é paga, porém segue os requisitos do MEC, comida com baixo teor de açucares e gorduras, um cardápio balanceado. Já
no EOB, custeada pelo governo, sem muitas preocupações com esses itens.
Por fim, o Jornal Escolar Páginas do E.O.B frisa que o objetivo dessa reportagem não é o de categorizar o ensino básico público ou privado,
assim como as instituições de educação que cederam dados para embasarem este texto, em melhores ou piores, mas o de instigar você —
leitor — a pensar na educação básica ofertada em nosso país, base para ascensão do ser e para a aquisição e aprimoramento de futuras habili-
dades e competências. (Matheus Henrique dos Santos Moura, 2ª série, turma A, matutino, ano letivo 2014)
Momento poesia...
Oh! Meu sertão
Que saudades tenho de tu!
De sua fartura
De tua alegria
E do teu forró.
Ô meu sertão...
Hoje, longe percebo
o quão grande é.
Saudades de minha terra,
Minha cultura!
Sertão,
Logo, logo estou
de volta.
Vou matar
saudade de Mainha
ver os matutos que
pequenos ficaram
e hoje já tão moços.
Ah! Meu sertão
De tu não quero
Mais saber de distância
Mandacaru, tô chegando!
Cidade grande, até mais!
(Eugênio Santos de Miranda,
3ª série, turma B, matutino,
ano letivo 2014).
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O poder da mídia
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A sociedade contemporânea conta com vários meios de comunicação importantes e eficazes, os
quais prestam um relevante papel e/ou função na difusão, acesso e instrução dos seres humanos em
várias áreas de sua vida. Tornando assim, tudo mais prático e rápido.
Nesse campo, “a mídia” e a “Internet” podem ser consideradas como duas bases do processo de
circulação da comunicação no Brasil. A mídia é um meio muito valorizado pelas pessoas porque possi-
bilita o acesso à informações diversas acerca do que ocorre no mundo. Todavia, faz-se imprescindível
que o indivíduo não se esqueça do teor manipulador desse veículo, ao abdicar de suas próprias opini-
ões, em alguns casos, devido à influência de propagandas, comerciais, canais de venda, campanhas
políticas, dentre outros mecanismos adotados pela mídia para interferir na construção da opinião, valo-
res e conceitos sociais.
Assim, à título de exemplo, a mídia pode ser comparada a um
político corrupto, o qual se faz de amigo para conseguir o seu obje-
tivo: o de enganar as pessoas. Ou seja, maquia e camufla os pon-
tos negativos e errados que existem nos fatos, mostrando e prome-
tendo situações e resultados que não condizem com a verdade.
Nesse contexto, nota-se que grande parcela da mídia, ora mos-
tra, apenas, o que ela sabe que a maioria das pessoas querem e gostam de ver e ouvir. Ora não
apresenta toda a verdade, antes uma realidade parcial, camuflada, a fim de que o povo não descubra
os reais significados de seus discursos.
Assim sendo, faz-se necessário que a sociedade reflita acerca dos limites do que é transmitido
pela mídia, se preocupando em verificar a procedência das informações e o real sentido dos dados
aos quais tem acesso. Para tanto, é imprescindível que a população tenha mais cautela ao se pautar
no que é transmitido pela mídia, construindo assim, opinião própria acerca das situações e estabele-
cendo limites entre a vida real e a ficção (Tayná dos Santos Gonsalves, 3ª série, turma D, matutino, ano letivo 2014).
Por que votar?
Em tempo de eleições, em um primeiro momento, ao ver pessoas indo votarem, penso que elas
estão, ali, enfileiradas para ajudarem na escolha de um candidato apto para representar o país e os obje-
tivos da população, porém, infelizmente essa não é a realidade.
Ao caminhar pelas ruas, encontro pessoas que nem sabem ainda em quem irão votar, deixando
a escolha para o primeiro panfleto político que acham em via pública. Nesse momento, faz-se necessário
refletir: Essa é a política que a população busca? Suja? Sem análise? Votando somente para não pagar
multas? Sem dúvidas, esse perfil de cidadão não irá mudar a sociedade.
Ao estudar a História do Brasil é possível verificar o quão difícil foi para a população conquistar o
direito ao voto, sendo este, na época, realmente valorizado, mas caindo em descrédito aos olhos da atua-
lidade. Afinal, de acordo com pesquisas, o fator preponderante que impulsiona o voto no Brasil é a obri-
gatoriedade deste ―direito‖.
Logo, vale a pena refletir acerca do verdadeiro motivo das eleições. Elas foram criadas para que a sociedade pudesse esco-
lher, de forma democrática, candidatos para representarem seu país, estado, município, ou seja, seus interesses, enquanto cidadão.
Todavia, parece que a essência do ―voto‖ se perdeu ao longo da história da humanidade.
É válido ressaltar que, se a população pensasse e analisasse a vida e os projetos dos candidatos, muitas situações indevidas
poderiam ser evitadas no campo político, a começar pelos casos em que o poder é posto em mãos corruptas e inadequadas para o
cargo. De maneira que, se a esfera pública fosse realmente ocupada por pessoas qualificadas e interessadas no bem estar da socieda-
de, melhores resultados seriam obtidos para o país, beneficiando assim, toda a população.
Assim sendo, se o voto não fosse obrigatório e a carreira política não tivesse se tornado ―profissão‖, poderiam ser eleitos indi-
víduos menos corruptos, sujeitos realmente comprometidos com os interesses sociais e com o desenvolvimento do país. Afinal, o Brasil
é um dos países mais corruptos do mundo, o que faz com que toda a história democrática de conquistas brasileiras vire pó. O direito ao
voto é para todos e o seu valor deve ser ―revivido/reinstaurado‖. Isso porque, é ele que irá garantir uma sociedade estável e bem de-
senvolvida. Votar é importante tanto para o presente, quanto para o futuro do país. (Mariana Souza Silva, 3ª série, turma D, matutino,
ano letivo 2014).
Esse país tem cura?
E aí, o Brasil tem jeito? Por incrível que pareça não é o país mais corrupto do mundo, ocupa o 72º lugar do ranking da corrupção, mas na verdade o
que assusta é justamente isso. O brasileiro já está cauteloso com o desrespeito que vem sofrendo por parte de seus governantes e a corrupção, de fato, está
solta.
A sociedade brasileira não deve se orgulhar por não ser um dos 10 primeiros países mais corruptos do mundo, mas antes, deve buscar um melhor
cenário político, econômico e social para o país. Afinal, condutas ilícitas não provêm apenas dos políticos que fazem politicagens, você, caro leitor, também
está sendo corrupto quando recebe troco a mais no supermercado e não o devolve, porque acha que o mercado tem muito e o troco errado/equivocado não
fará falta. Então, você sai em uma manifestação contra a corrupção no senado porque acredita que a não idoneidade só está presente neste espaço. E aí, o
Brasil tem jeito?
De fato, o cidadão brasileiro é desrespeitado a todo o momento, seja ao sair de casa, seja quando tem que brigar por um lugar no ônibus ou ainda
quando dá entrada no hospital, onde nem na hora da morte é respeitado. Neste caso, não se descansa em paz de imediato, um atestado de óbito pode demo-
rar até quatro dias para sair, ou seja, vive-se e morre à mercê da burocracia.
Os problemas nacionais são muitos, incontáveis, não é só a corrupção, mas a aplicabilidade das leis, suas normas e seu estado que estão precisan-
do de uma reforma. Diariamente, cidadãos são assaltados em praças públicas ao meio dia e não se pode fazer nada quan-
to a isso. Na verdade até é possível, mas, infelizmente, ―as leis não nos protege[m] deles, mas, pelo contrário, são eles que
estão protegidos de você‖. E a frase da filósofa russa-americana Ayn Rand (judia fugitiva da Revolução Russa) não está
direcionada aos marginais ―meia boca de esquina‖, este também é um problema, mas é outro caso. O pensamento está
voltado para a verdadeira quadrilha organizada, aos bandidos de terno e gravata.
Ser honesto aqui no Brasil parece não compensar, ―a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em
altossacrifício‖. Sendo assim, o troco a mais do supermercado é seu! Leve-o sem nenhum pudor e não se sinta mal por
isso. Não vale a pena sofrer por uma conjuntura que não tem solução. Enquanto isso, a nação segue internada na UTI,
respirando com ajuda de aparelhos.
Uso essa ironia para que se possa refletir, novamente, acerca do questionamento proposto inicialmente: nosso
país tem jeito? Tem! Basta você, caro leitor, mudar sua concepção a respeito do que é certo e do que é errado e, acreditar
que ―quando se tem 1% de chance, há 99% de fé‖, por isso, nossa nação pode sair, sim, sem sequelas maiores deste cenário crônico em que ela se encontra.
(Eugênio Santos de Miranda, 3ª série, turma B, matutino, ano letivo 2014).
Eleições 2014: Uma piada
As eleições 2014 foram marcadas pelo baixo nível dos candidatos. Embora já estivéssemos acostumados a ver insultos e provocações, neste ano
todos os limites foram extrapolados. Tanto na propaganda eleitoral quanto nos debates, vimos uma troca de ―tapas‖ e de ―socos‖ verbais, acusações com, ou
sem fundamento.
O que isso importa? Para eles, o importante é derrubar o adversário político. Porém, os ―barracos‖ que todos nós, eleitores, vimos foram apenas uma
das vergonhas dessas eleições, já que, o pior de tudo foi o resultado nas urnas. Afinal, o povo brasileiro provou que apesar de sair em manifestações como
―leões‖, ainda vão às urnas, despidos de criticidade e de consciência cidadã.
Exemplos do exposto acima são: Collor eleito com mais de 60% dos votos; o povo tem memória curta não?!, E o Malluf nas primeiras colocações para
deputado no estado de São Paulo? E o mais interessante é que o candidato está inelegível, vai ser julgado, mas pode se candidatar sem nem saber se vai
tomar posse. De fato, podia ser tudo colocado em um filme nacional, seria a melhor comédia de todos os tempos.
No estado da Bahia então, as vergonhas se apresentam em dobro. A começar pelas pesquisas mentirosas que elegi-
am Paulo Souto no 1º turno, quando ao final, quem realmente alcançou esta façanha foi seu adversário, Ruy Costa, secretário
do governo Wagner, tão polemizado e criticado. Todos insistem em dizer que a Bahia é a terra das viradas, faz-me rir, Bahia é
terra onde carlistas são donos de televisão, onde há propensão à manipulação não só de pesquisas como também da opinião
pública.
No fim das contas, mesmo depois de ouvir aquelas mudanças prometidas, sinto informar que, independente de quem
ganhou ou deixou de ganhar, estas não vão acontecer pelo menos do jeito que todos nós desejamos. Penso acreditar que o
Brasil não tem jeito, pois antes que as mudanças que queremos aconteçam ―já chegou o fim dos tempos‖. (Matheus Henrique
dos Santos Moura, 2ª série, turma A, matutino, ano letivo 2014).
Reflexões sobre a 2ª Guerra Mundial
As consequências da segunda grande Guerra Mundial foram muitas, um impacto que prevalece, até hoje, através de marcas em quem ainda vive as
lembranças tristes daquela época.
Uma história que, por mais que os anos passem, nunca será esquecida (antes fosse uma estória!). Sinto muito, mas não será! Isso foi ―na noite passa-
da‖ e mesmo que queiramos esquecer esse acontecimento ou tentar fazer algo a respeito, a barbárie já foi feita.
Toda e qualquer guerra mostra a que ponto um ser humano pode chegar para que seu ego aumente e, infelizmente, a
segunda guerra demostrou isso em pontos deterioráveis, deprimentes e desumanos.
O mundo, naquela época (Segunda Guerra Mundial), não era dividido somente em classes ricas ou pobres, antes fosse,
na verdade, era dividido em quem tinha ou não o direito de viver. Vidas foram ceifadas imprudentemente, pais ficaram sem filhos,
filhos ficaram sem pais, homens e mulheres sem seus parceiros (as). E o mais ridículo de tudo isso é que beneficio nenhum existe
nessa história.
―Mas sabe-se que foi nesse período que houve alguns avanços na medicina, poderia ser esse um lado positivo de toda
essa confusão?‖- Poderia, mas não é! Outros caminhos poderiam ter sido tomados para atingir esse beneficio, caminhos mais
dignos e humanos.
Mas mesmo após a Segunda Guerra Mundial, ainda existem guerras. Será que a humanidade não aprende com seus
erros? Na verdade, não. Quanto maior o rastro de destruição, maior é o lucro para o comércio bélico. O que não se pode, porém,
é perder a fé na humanidade. Tentar acreditar que amanhã pode ser diferente e que, acima de tudo, os homens percebam que a
guerra é somente um meio de luta desnecessário do homem contra ele mesmo. (Eugênio Santos de Miranda, 3ª série, turma B,
matutino, ano letivo 2014). Imagem: Criança correndo para se despedir do pai que estava indo lutar na Segunda Guerra Mundial.
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2ª Mostra Partes de mim, parte de nós - Ensaio para a culminância dos
Projetos AVE; FACE e TAL
Categoria-TAL
Vazios da imensidão
Mergulhado em mim
Nado ao nada
Procuro em meu vazio
Um amor de imensidões.
Naufragado em mim
Na solidão do meu amor
Arrasto-me, em meio às tristezas
Neste vácuo sombrio.
Sem rota
Pairo em meus sonhos
Cavando...
Cravando sozinha
Meu abismo.
Apodreço lentamente
No vazio
Do meu ser.
Desorientada em tempestades
Fico a ver navios
Transbordando pelo tempo.
(Hatalias Santana, 3º A, matutino, ano letivo 2014)
ENTRE CORPOS
Foi aos poucos.
Um sussurro ao pé do ouvido e o arrepio mapeou o meu corpo,
O coração bombeava forte, como se fosse minha primeira vez.
O toque doce de sua boca explorava meu corpo, como quem tinha fome,
E me devorou.
Esticava-me os cabelos como quem tinha raiva, mordendo-me os lábios fervorosos,
As suas mãos quentes arranhavam-me as costas fazendo-me delirar.
Não deixou que eu a tocasse, mexendo ainda mais com a minha imaginação.
Sua língua entrelaçada com a minha fazia com que o tempo pausasse,
E ali o teu sexo me fazia lembrar um belo quadro de Da Vinci exposto em uma galeria,
Sua pele roçava na minha,
Seu coração palpitava junto ao meu, era ali onde eu sempre quis estar.
Seu corpo suado me fazia querer gozar, mas a festa acabara de começar,
Rasgava-lhe o resto das roupas que sobrara em teu corpo deixando expostos os
arranhões provocados pela ferocidade de minhas mãos.
Éramos dois canibais,
A fome insaciável me fazia brincar,
Éramos como dois animais.
Seus seios englobavam minha alegria e eu já nem quis parar,
As paredes fortemente contestadas pareciam de ferro.
O olhar angelical de quem implora por carinho no fundo escondia um fetiche,
Era amarga, era enraivada, era uma louca alucinada.
Jogava-me nas paredes, entre os móveis, entre o gelado chão.
Eu a jogava entre os lençóis, entre os objetos, entre meu sexo.
Uma noite agitada, mas lá fora tudo se acalmara.
Seu saboroso gosto me dava tesão,
Sentia em ti a excitação ao arrepiar cada membro do seu esplendoroso corpo,
Era uma magnata do meu coração.
O dia chegara, expondo o sol,
O quarto bagunçado, os objetos atirados no chão, os lençóis entre usados,
O gozo misturado era a prova da nossa paixão.
E ao acordar, iríamos nos banhar,
E tudo novamente recomeçar.
Para quem sabe viver feliz pela eternidade. (Breno Costa dos Santos, 3º ano, ano letivo 2014).
E SE EU FOSSE SÓ?
E se você percebesse que fosse só?
Só você, só.
Só seus pensamentos com você, só!
Só seus sonhos e angústias, só!
Só seus medos e pesares, só.
Se entendesse que depois de acordar
Ainda estava só!
Seu coração bateria calmo...
Ou melhor dizendo... triste.
Você poderia não sentir,
Mas mesmo assim...
Estava só.
A paz viraria rancor?
Depende de como e quem está só.
O amor não seria menor.
Só não teria a quem dar
Mas mesmo assim, seria amor
Mas amor pode ser só?
Se para amar, precisa de um amor...
Então amar não pode ser só.
Pois se fosse só, não seria amor.
Mas quando um amor se vai
O outro amor não fica só?
Então, até o amor é solitário.
Até o amor é só.
Agora entendo...
Se mesmo só, o amor é amor.
Eu mesmo só poderia ser amado.
Difícil só seria se quando só
O amor não fosse amor
Mas, se você já ama algo
Você não está só.
Pois só não está só, quem é amado.
Ser só não é estar só, sozinho...
Jeferson Kaique, 2º F, Matutino, ano letivo 2014)
SONHOS DE UM PEQUENO GRANDE SER
Somos crianças perdidas em um tempo onde sonhos viraram loucura. Liberdade, tormento; aprisiona-
dos dentro do nosso próprio abismo interior, caminhando contra nossos próprios sentimentos, duvidando do certo e
do errado, colecionando ideias do passado. A escuridão que nos aflige nos momentos de revolta pode ser a apren-
dizagem do amanhã que vem com a luz para nos mostrar que depois da tempestade o sol sempre vem para clare-
ar.
O que o futuro nos reserva não sabemos, mas as decisões de hoje fazem o futuro e se transforma em
passado. Somos a juventude herdeira de uma geração colecionadora de fezes industriais, de filosofia capitalista, de
valores corrompidos. Fomos designados como o futuro da sociedade, mas com determinadas ordens de ações:
vote, compre, trabalhe, assista, em outra língua, mas comum, se aliene. Estamos dentro de um mundo completa-
mente perdido e que nos angustia a cada dia, mas, como diria meu poeta musical Renato Russo com toda a galera
do Legião: ―Tire suas mãos de mim/ eu não pertenço a você/ não é me dominando assim/ que você vai me enten-
der‖.
Não quero saber qual é o novo rit da moda, quem é a nova cinderela da malhação, quem é o novo
brotinho da mídia, qual é a cor que tá em alta ou a moda do verão, se meu pai ou minha mãe vai aceitar ou não,
agora é a minha vez de mostrar a minha identidade, as decisões que eu sonhei para mim, o que eu realmente vou
ser dentro dessa sociedade e que valores eu vou ter. A criança cresceu, aprendeu a cair e se levantar, a chorar,
mas sorrir a gritar, porém a calar-se na hora de ouvir. A criança não morreu e nem desapareceu: ainda vive dentro
de mim, só que agora mais forte e menos frágil, que não precisa mais dos seus cuidados, mas que ainda deseja
seu colo como abrigo.
Os sonhos são bonitos principalmente aqueles dos quais nunca desistimos e nos quais acreditamos
que um dia iremos realizar, e o meu sonho é um dia poder dá para os meus filhos, netos e bisnetos um país me-
lhor, com pessoas melhores, que saibam o valor da palavra amor, que a depressão vire só uma brincadeira e que
daqui para lá sofrer por amor vire só poesia de um conto que chagara ao fim. Somos jovens, então nunca deixe de
curtir a vida, pois ela é curta demais para o depois (Tuchalany Almeida Campos, 2º F, sala 18, matutino, ano letivo
2014).
SAUDADES DO QUE EU JÁ VIVI
Ontem eu tive um sonho,
Nele uma criança avistei...
Era menina, que em cima de uma pequena bicicleta rosa
estava.
Ela tinha dificuldades para se locomover,
Porém, chegou outra criança, um pouco maior que ela
E a ajudou a sair do lugar.
A pequena garota sorria.
E o vento fazia com que seus cabelos castanhos danças-
sem sobre ele.
De repete ela caiu, chorou,
Viu seu joelho ralado,
Seu primeiro machucado.
Ela se assustou, mas logo se levantou
Para novamente sentir o vento sobre a pequena bicicleta.
Foi quando eu acordei,
Me sentei e refleti...
Senti saudades de quando eu era menorzinha,
Não tinha preocupação alguma com a vida,
Apenas a responsabilidade de cuidar da tarefa de casa,
De preparar o cartãozinho de Natal para Papai Noel,
De fazer cartinhas para mamãe e papai,
Festejando o dia deles que hoje considero todos os dias...
Eu senti saudades dos meus antigos bichinhos,
Dos meus sinceros amiguinhos, que hoje os desconheço!
O álbum de fotos encontrei,
Estava guardado, empoeirado e fora lembrado!
O peguei pra mais um pouco me recordar, me admirar...
E chorei ao ver meu sorriso inocente.
Aquele sorriso onde não se escondia tristezas,
Nem a dor de um platônico amor.
Onde não se escondia a dor da falsa amizade,
Nem o esconderijo da minha lágrima interior.
Nas fotos que vi e revi,
Matei poucas saudades das pessoas que hoje vivem longe
de mim.
Muitas mal conheci,
Mas, até hoje ainda vivem aqui,
Através do sorriso eterno,
Visto das fotografias que a mim traduziam a felicidade da
alma.
Eu senti saudades da pequena petiz,
Que hoje mal vive em mim.
Senti saudades da minha mãe trazendo-me a toalha,
Após o meu carinhoso grito, pedindo:
“Por favor, é que esqueci”... E eu sorri!
Recordei-me das vezes que gritava ao meu pai, dizendo:
“Não venha aqui, estou tomando banho”
Hoje ele bate na porta e pergunta:
“Está por aí?”
Tão célebre passou,
E era o que eu desejara quando criança...
Que pequena inocente!
Mal conhecia o mundo; ―Mal conheço o mundo‖.
Eu também senti saudades da união entre primos,
Do esconde-esconde, o pega-pega,
Eu queria ter peteca,
Hoje toco violão.
Sinto saudades dos meus inexplicáveis rabiscos,
Dos meus não pensamentos,
Sobre meu quarto escuro e puro,
Que poderia ser um abrigo seguro,
E meus medos noturnos poderiam não ter só um turno.
Sinto saudades dos finais de ano,
Com todos os tios e tias vibrando juntos,
Logo após a meia noite;
O novo ano,
O novo avanço...
E mais um final de ano.
Eu senti saudades de tudo que vivi,
De tudo que desejara viver,
E se pudesse nem pensaria em crescer.
O passado traz-me boas saudades,
Que se deriva através da prova concreta,
Dos meus olhos marcados.
Quando criança eu só pensava em evoluir,
E me tornar adolescente;
Hoje, continuo a pensar em ―vir‖ ver...
E já que tenho que crescer e envelhecer,
Irei assim sorrindo... Como petiz!
Mas, mesmo assim,
Com toda saudade que carrego em mim,
Tento me conformar com a ausência da criança que outrora
já fui,
E vou tentá-la novamente buscar...
Afinal, todo ser humano que em si traz uma criança...
É uma eterna criança;
Pois trará consigo o sabor da pureza,
Que é a inocência da vida. (Camila Ribeiro, 2º C, matutino,
ano letivo 2014).
O VER DE QUEM NÃO VÊ
O desalento se transforma em calma
me deixa imóvel, parada
de um jeito que alucina a alma
em mim, sempre tão agitada
do contentamento descontente
de ver-se em uma canção
talvez a mais inesperada
será a que contenta a solidão
fragmentos, dispersos
todos juntos em um só momento
na singela melancolia
que se perde no tempo
pegando-me a pensar
na cor que exala das rosas
nas margaridas marinhas
e se essa os cegos podem enxergar
pensando no silêncio noturno
que se ouve ao meio dia
naquela neblina ensolarada
o que as mudas lhes diziam
pensa em tudo
pensa no mundo
pensa na coisa...
apenas naquelas que se coisam
e digo apenas com olhares
que você não vê, não me vê
não pode ver
pois não havia o que ver
isso não é de você
isso é de quem vê
isso é pra mim
isso é ‗de eu‘
ou seria de mim...?
ou seria assim...
ou seria aqui, agora, o fim
pois eu lhe digo:
isso é apenas o nada
o nada que não tem fim
(Monaliza Moura, 2º A, matutino, ano letivo
2014).
FUGA PARA A REALIDADE
A morte, que se apresenta necessária,
É preciso fugir para que
Se concretize a fantasia
Fantasia d‘uma vida sem dor.
Fantasia, sim, que se apresenta necessá-
ria
Devido a uma vida ingrata
Esta construída sobre ouro e prata
Onde quem não os possui morre
Esse é o rio da vida, esse é o rio que
corre.
Rio de um amor que mata
Amor d‘uma vida ingrata.
(Sillas Nunes, 2º C, matutino, ano letivo
2014)
SONHAR E NADA MAIS
Um sonho, um sonhador
Um imaginário, um encantador
Um ilusionista ou só sonhador?
Sonhar, viajar, imaginar.
Sonhar tão alto, tão profundo
Tão imenso, tão imundo
Tão amargo, tão absurdo...
Sonhar, viajar, imaginar
Amar, amar, amar.
Já não basta sonhar
Tenho que lutar
Tenho que imaginar
Tenho que realizar
Será que um sonhador
É só dormir e sonhar?
Quero mais que um sonho
Quero tocar as nuvens
Sem sair do chão
Quero o mundo inteiro
Nas minhas mãos
Quero poder viver a imaginação.
Sonhar mil vezes
Se preciso for
(Beatriz Dantas, 2º C, matutino, ano letivo
2014).
SALVO ESTOU
Perdido estava, tão longe de ti
Sem nem saber para onde ir.
Busquei respostas, tão longe de ti
E nem consegui me levantar depois de cair.
Mas o Senhor me encontrou, me ajudou e
me levantou, eu sei que errei, te confessei,
me abraçou e me perdoou.
hoje eu sei que salvo estou por teu amor, meu Senhor.
(Letra e intérprete: Elizana Santos, 3º ano, matutino, ano letivo 2014).
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Jornal Páginas do EOB (Número 3)

  • 1. EDITORIALEm sua 2ª edição, o Jornal Escolar Paginas do E.O.B celebra o cinquentenário da Instituição de Ensino a qual está vinculada - Educandário Oliveira Brito. Para isso, o jornal inicia com um cordel que narra sinteticamente a História dessa Unidade de Ensino, que já se inscreve enquanto símbolo identitário do Município de Euclides da Cunha - BA, ao formar cidadãos para escrever as suas e outras histórias. O jornal aborda, ainda, alguns temas inquie- tantes, como: educação; 2ª Guerra Mundial; mídia e política. Para o deleite dos leitores, a edição mistura linguagem poética e imagética, ao apresentar recortes da “II Mostra Partes de Mim, Parte de Nós”, e propõe um passeio - através de registros fotográficos - pelos estan- des que abrilhantaram a V Feira Cultural do E.O.B - “Festa, Festividade, Espetáculo: O cin- quentenário do E.O.B . Boa leitura! Confira, curta e indique a fanpage do jornal: Páginas do E.O.B (paginaseob@hotmail.com) - coberturas completas, fotos e vídeos dos eventos E.O.B. Página 1 de 8 Jornal Escolar Ano 2 - Volume 1, nº 03/2014 Versão Digital Euclides da Cunha, BA - 04 de Dezembro de 2014. LITERATURA DE CORDEL* CANTANDO E CONTANDO NOSSA HISTÓRIA Bom dia, boa tarde, boa noite minha gente! É com muito prazer e satisfação Que recebemos, vocês, nesse grande dia Para abrilhantar e festejar com harmonia Os 50 anos do Educandário Oliveira Brito. Em recebê-los estamos muito felizes Por isso todos juntos reconhecemos A importância de nosso patrimônio Para esses mortais e humildes aprendizes Relembrando fatos e situações incríveis Que em nossa história deixaram marcas Que a cada dia se tornam inesquecíveis Nossa história começa assim: Para benefício de todos os estudantes O ministro Antônio Ferreira Brito, Na época do prefeito Bezerra Neto, Em 1961 liberou a verba para construção Do nosso Educandário Oliveira Brito Todos ganham em matéria de educação. Também tivemos a grande colaboração Do saudoso Padre Pedro, que fez doação De parte do terreno da casa Paroquial Para construir sem demora o primeiro pavilhão. A notícia foi recebida com grande satisfação, Pois tornou um grande sonho real. Para aqui ingressar não era fácil não Pois em 1963 existiu um teste de admissão Português, Geografia, Matemática, História Se quisesse estudar tinha que ter tudo na memória Veja minha querida estimada gente Que interessante e grande curiosidade, Até 1964 os professores eram voluntários Prestavam importante serviço a comunidade Demonstrando grandes sentimentos humanitários. Em 1983, os alunos pagavam para estudar A avaliação, vejam bem, era mensal Mas um dia, felizmente, tudo isso acabou Quando o prefeito Renato Campos entrou O aluno e toda comunidade com isso ganhou Com a bolsa de estudo, o bolso do pobre aliviou. O Educandário vai a cada dia crescendo E assim em 1976 é construído o 2º pavilhão Elza Canário passou a se chamar E assim nossa admiração passa a aumentar . E nosso estimado colégio não para de crescer Quadra esportiva, jardim, cantina, auditório E tantas coisas mais que só fizeram, isso é, notório Nosso colégio, o seu valor engrandecer. Em 1968 houve um problema no colégio O diretor, Dr. Osvaldo, ao cargo renunciou. Em atitude solidária, os funcionários o acompanha- ram Foi um reboliço para a escola voltar a funcionar Todos tiveram que brigar e se manifestar. Mas nenhum professor quis retornar. A coisa ficou feia. Vieram professores de Uauá Para o cargo do respeitado diretor ocupar. Como a página negra esse fato ficou conhecido Mas jamais o fato histórico ficou esquecido. Graças ao Nosso Senhor isso logo acabou Em 1969, os professores voltaram a lecionar. Peço licença, a todos vocês, para lembrar De dois cursos que ajudaram a formar Muitos profissionais em nossa cidade durante décadas, Magistério e Contabilidade, Muito contribuíram para nossa sociedade. Atenção! Mais uma interessante curiosidade Penso que vocês não vão nem acreditar Em 2002, aqui mesmo em frente ao E.O.B Um assustador e grande buraco se abriu Ficou conhecido como buraco do Hugo Coisa igual, pode acreditar, ninguém jamais viu. De toda parte se ouvia o bochicho Falavam que debaixo da terra podia brotar Petróleo, pedras preciosas. Era o cochicho, Um grande tesouro iria se encontrar Mas tudo não passou de especulação E o buraco com tamanha imensidão Só serviu para assustar toda população O buraco teve solução. Fim da preocupação No lugar foi construída uma bela paisagem Salve! Salve Praça da Ararinha Azul Nossa salvação! Tanta gente já passou por aqui Mas não podemos deixar de lembrar Do professor Delço Matias, que foi o criador Da Banda FANEOB para nossa alegria Encanta a todos, até de outras cidades, com sua magia Viva! Viva! Viva! Nossa banda marcial Melhor do que ela, realmente, não há igual. Não podemos deixar de homenagear Todos os queridos e inesquecíveis professores Que por esse amado recinto passaram Todos tiveram seu imenso valor E aqueles que no presente, nos ensinam Cumpre com maestria sua missão Trabalhar em prol da educação Visando, sem medir esforços, a colaboração E o crescimento de uma nação. E não vou deixar de falar Em 2008 houve a primeira eleição O professor Marco Carneiro foi campeão Para com determinação coordenar a direção Mas, aqui, já tinha cumprido sua missão Para sempre, Deus para perto de si, o levou Deixando uma bonita e inesquecível lição Que é preciso força de vontade e dedicação. Para a missão poder continuar Com coragem, determinação e força Foram escolhidos nossos representantes: Oniran, Rosa, Augusto e Graça Que a cada dia, com seus exemplos, nos ensinam Que a nossa vida é sempre uma caminhada E, por isso, nunca devemos parar. E nessa mistura de versos De quem tem muito a agradecer De tanta coisa aprendida E experiência adquirida Queremos nesse dia encantado Demonstrar o quanto nossa vida Vem se tornando diferente Aqui lutamos, diariamente, pelo nosso futuro Sem esquecer o futuro de nossa gente. * Cordel elaborado para a V Feira Cultural do E.O.B, ―Festa, Festividade, Espetáculo: Cinquentenário do Educandário Oliveira Brito,‖ pelas turmas: 1ª série F e G (matutino); 1ª Série E e F (vespertino) e 1ª série E e 2ª série A (noturno). V Ferira Cultural do E.O.B Festa, Festividade, Espetáculo: Cinquentenário do Educandário Oliveira Brito
  • 2. Os limites entre o Público e o Privado na Educação básica São muitos os muros que separam a realidade dos que podem pagar serviços básicos como: saúde, segurança, habitação, dentre outros, daqueles que dependem do poder público. Contar com a ―sorte‖ não é tarefa simples, apesar do Brasil está chegando a um pon- to, no qual ganhar na loteria será mais fácil do que conseguir um leito público na UTI. Mazelas a parte, o objetivo dessa reportagem especial do Jornal Escolar Páginas do E.O.B é problematizar como essa segregação ocorre na esfera da educação. Afinal, como se apresenta ―Os limites entre o público e o privado na educação básica brasileira‖? EXPEDIENTE DO JORNAL ESCOLAR “PÁGINAS DO E.O.B” Educandário Oliveira Brito. Instituição Pública e Estadual de Ensino em funcionamento (Resolução C.E.E. 026/97 – Parecer C.E.E. 052/97 – D.O. 11/07/97). Entidade mantenedora: Secretaria de Educação da Bahia em convênio com a Prefeitura Municipal de Euclides da Cunha – BA. Endereço: Rua Joaquim Santana Lima, nº 101, Euclides da Cunha - Bahia. Jornal escolar, Páginas do E.O.B, ano 1, volume 1, edição dezembro/2014 – Oficina Jornal Escolar, Programa Mais Educação, Professora: Andressa S. de Oliveira. Equipe do Jornal Escolar: Professora responsável e reguladora geral do jornal: Andressa Oliveira. Editores, redatores e repórteres: Eugênio Miranda, Mariana Souza, Matheus Moura e Tayná Gonsalves . Fotografia: . Eugênio Miranda, Mariana Souza, Matheus Moura e Tayná Gonsalves . Filmagem: Eugênio Miranda e Matheus Moura. Diagramação: Equipe do jornal escolar. Nosso jornal dá direito de resposta, assim como recebe críticas e sugestões, por meio do seguinte meio de contato: e-mail: paginaseob@hotmail.com Página 2 de 8 Página 3 de 8 O PÚBLICO A educação básica pública brasileira é boa ou ruim? Cumpri ou não com suas metas e ideais? Muitos são os questionamentos acerca da qualidade e efetividade da educação básica pública ofertada no Brasil, todavia, não existe em território nacional um só padrão que defina a educação no país. Varia muito o nível de desempenho das escolas, principalmente quando se utiliza como critério de análise as regiões brasileiras, já que uma mesma região pode concentrar escolas públicas com estruturas magníficas e outras sem nenhuma. Como aponta a maioria das pesquisas educacionais, as escolas públicas de melhor qualidade no país estão concentradas no Sul e Sudes- te, o que não significa que estas regiões não tenham colégios que apresentem péssimas condições de ensino, nem que nas outras três regi- ões não existam Instituições de Ensino com qualidade comprovada. Para tanto, faz-se necessário que o cidadão reflita acerca dos dados que chegam até ele, principalmente quando se constata diferenças significativas entre duas escolas próximas ou com um porte estrutural distinto. Destacando-se, porém, que estrutura física e quantidade de recursos didáticos não é sinônimo de qualidade de ensino. Afinal, se isso não for usado adequadamente vira sucata, equiparando-se a qual- quer outro colégio que não disponha de tais elementos. O que significa que uma escola sem qualquer estrutura pode ser superior a uma que tem? E se todas as escolas brasileiras dispusessem de todos os recursos necessários, seria possível atingir um nível de excelência na educa- ção? É Importante saber que, o que faz a educação no país é o aluno e o professor. Isso mesmo, é o professor, profissional tão desvalorizado no Brasil que tem feito ―milagres‖ para concretizar a educação, pois mesmo sem recursos e com salários que nem podem ser chamados de ―salário‖, vêm promovendo mudanças significativas nesse cenário. Logo, como diz Malala Yousafzai: "Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo". O PRIVADO O ensino básico privado também varia em termos de qualidade, principalmente quando se analisa a região em que este é ofertado. Geral- mente, a educação particular básica supera a pública, todavia, há diversas Instituições públicas que apresentam estrutura, recursos e resulta- dos superiores às escolas privadas – sendo este cenário tido como exceções e motivo de orgulho, quando o natural deveria ser esse. Independente de estrutura física, alguns pontos que sobressaem no ensino privado é: a cobrança para com o aluno, o cumprimento por completo das aulas, dos dias letivos e a aplicação dos conteúdos previstos no currículo. Ademais, o ensino privado tende a ser mais rigoroso e tradicional, estando a cobrança centrada na figura do aluno e do professor, em prol de resultados verificáveis, quantitativos e qualitativos. INVERSÃO E, se por um lado, o ensino público básico é questionável, por outro, quando se trata do ensino superior, este é de extrema qualidade. Entretanto, para se ter acesso a ele faz-se ne- cessário prestar vestibulares complexos ou o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), o qual passa longe de ser de nível médio, pelo menos ao se considerar o ensino ofertado nas escolas publicas, ficando a reflexão, também, para o ensino privado. Afinal, será que o ensino ofertado em nossas escolas habilitam os estudantes para atenderem com êxito aos parâme- tros de um Exame como o ―Enem‖?. Já nas Universidades privadas é que o ensino se torna questionável, porém muito mais fácil para ingressar, sendo nesse quesito que ocorre uma inversão. AQUI PARA NÓS Agora, para refletir sobre uma realidade mais próxima, o Jornal Escolar Páginas do E.O.B fez uma reportagem, com o apoio do Centro Educacional ELO, para fins de se vislumbrar ―Os limites entre o público e o privado na educação básica‖. Para isso, entrevistamos vários estu- dantes da esfera privada (Centro Educacional ELO) e da esfera pública (Educandário Oliveira Brito) com o intuito de comparamos as estruturas físicas dos Colégios, a qualificação dos pro- fessores, as metodologias, o olhar dos alunos acerca do processo de ensino-aprendizagem e muito mais. Acompanhe: Centro Educacional ELO Educandário Oliveira Brito Nº de alunos 220 1.528 Nº de Docentes 16 72 Nº de salas 8 18 Turno (s) de operação Manhã Manhã, Tarde, Noite Matéria de capa - Os limites entre o Público e o Privado na Educação SOBRE A ESTRUTURA: No Centro Educacional ELO todas as salas de aula apresentam ótimo estado de conservação, estando equipadas com: TV, projetor, ar condicionado, câmeras de segurança, armário e carteiras azuis. A Unidade dispõe de sala de informática, biblioteca, quadra de esportes, sala de áudio e vídeo, almoxarifado e laboratório de informática. No quesito acessibilidade, o acesso é parcial aos deficientes físicos, já que o banheiro não é adequado para esse público. Essas características, de acordo com o MEC, enquadram o Centro Educacional Elo em uma escola de estrutura adequada. O Educandário Oliveira Brito possui 18 salas (8 com ar condicionado e 10 com ventilador), 8 salas contam com carteiras azuis e as demais com carteiras comuns, todas as salas de aula têm TV. A Instituição dispõe de sala de informática, biblioteca, quadra de esportes, sala de áudio e vídeo, almoxarifado, laboratório de informática, sala de leitura, auditório, laboratório de ciências, acesso total à deficientes físicos. Elementos que, conforme o MEC, enquadram a escola em uma estrutura avançada. De acordo com o MEC, as escolas podem — a depender da estrutura que apresentam — se enquadrarem em três categorias: ESTRUTURA ELEMENTAR: água, banheiro, cozinha, energia elétrica, esgoto. ESTRUTURA ADEQUADA: estrutura elementar + sala de informática, biblioteca, quadra de esportes, sala de áudio e vídeo, almoxarifado, labo- ratório de informática e sala dos professores. ESTRUTURA AVANÇADA: estrutura elementar + estrutura adequada + laboratório de ciências e total acesso à deficientes físicos.  44.9% das escolas públicas do Brasil - Estrutura Elementar  54.0% das escolas publicas do Brasil - Estrutura Adequada  1,1% das escolas publicas do Brasil – Estrutura Avançada Dados: MEC Feita essas considerações, é válido pensar que dados teóricos não representam a realidade, o Educandário tem toda essa estrutura, mas ainda é insuficiente para a quantidade e a necessidade dos alunos. No Centro Educacional ELO, a estrutura satisfaz aos estudantes, é suficien- te às necessidades e a quantidade de alunos, o que torna uma estrutura adequada mais eficiente que uma avançada. Na pesquisa realizada, o jornal ouviu nove alunos do Centro Educacional Elo e uma das insatisfações mais presentes entre os estudantes são: a falta de Laboratório de Ciências e de trabalhos extraescolares. No Educandário, as reclamações se concentram nos quesitos: não cumprimento de aulas e de dias letivos, além da insuficiência de equipa- mentos tecnológicos para uso, por parte de todos os estudantes. A merenda no Elo é paga, porém segue os requisitos do MEC, comida com baixo teor de açucares e gorduras, um cardápio balanceado. Já no EOB, custeada pelo governo, sem muitas preocupações com esses itens. Por fim, o Jornal Escolar Páginas do E.O.B frisa que o objetivo dessa reportagem não é o de categorizar o ensino básico público ou privado, assim como as instituições de educação que cederam dados para embasarem este texto, em melhores ou piores, mas o de instigar você — leitor — a pensar na educação básica ofertada em nosso país, base para ascensão do ser e para a aquisição e aprimoramento de futuras habili- dades e competências. (Matheus Henrique dos Santos Moura, 2ª série, turma A, matutino, ano letivo 2014) Momento poesia... Oh! Meu sertão Que saudades tenho de tu! De sua fartura De tua alegria E do teu forró. Ô meu sertão... Hoje, longe percebo o quão grande é. Saudades de minha terra, Minha cultura! Sertão, Logo, logo estou de volta. Vou matar saudade de Mainha ver os matutos que pequenos ficaram e hoje já tão moços. Ah! Meu sertão De tu não quero Mais saber de distância Mandacaru, tô chegando! Cidade grande, até mais! (Eugênio Santos de Miranda, 3ª série, turma B, matutino, ano letivo 2014).
  • 3. Página 5 de 8 O poder da mídia Página 4 de 8 A sociedade contemporânea conta com vários meios de comunicação importantes e eficazes, os quais prestam um relevante papel e/ou função na difusão, acesso e instrução dos seres humanos em várias áreas de sua vida. Tornando assim, tudo mais prático e rápido. Nesse campo, “a mídia” e a “Internet” podem ser consideradas como duas bases do processo de circulação da comunicação no Brasil. A mídia é um meio muito valorizado pelas pessoas porque possi- bilita o acesso à informações diversas acerca do que ocorre no mundo. Todavia, faz-se imprescindível que o indivíduo não se esqueça do teor manipulador desse veículo, ao abdicar de suas próprias opini- ões, em alguns casos, devido à influência de propagandas, comerciais, canais de venda, campanhas políticas, dentre outros mecanismos adotados pela mídia para interferir na construção da opinião, valo- res e conceitos sociais. Assim, à título de exemplo, a mídia pode ser comparada a um político corrupto, o qual se faz de amigo para conseguir o seu obje- tivo: o de enganar as pessoas. Ou seja, maquia e camufla os pon- tos negativos e errados que existem nos fatos, mostrando e prome- tendo situações e resultados que não condizem com a verdade. Nesse contexto, nota-se que grande parcela da mídia, ora mos- tra, apenas, o que ela sabe que a maioria das pessoas querem e gostam de ver e ouvir. Ora não apresenta toda a verdade, antes uma realidade parcial, camuflada, a fim de que o povo não descubra os reais significados de seus discursos. Assim sendo, faz-se necessário que a sociedade reflita acerca dos limites do que é transmitido pela mídia, se preocupando em verificar a procedência das informações e o real sentido dos dados aos quais tem acesso. Para tanto, é imprescindível que a população tenha mais cautela ao se pautar no que é transmitido pela mídia, construindo assim, opinião própria acerca das situações e estabele- cendo limites entre a vida real e a ficção (Tayná dos Santos Gonsalves, 3ª série, turma D, matutino, ano letivo 2014). Por que votar? Em tempo de eleições, em um primeiro momento, ao ver pessoas indo votarem, penso que elas estão, ali, enfileiradas para ajudarem na escolha de um candidato apto para representar o país e os obje- tivos da população, porém, infelizmente essa não é a realidade. Ao caminhar pelas ruas, encontro pessoas que nem sabem ainda em quem irão votar, deixando a escolha para o primeiro panfleto político que acham em via pública. Nesse momento, faz-se necessário refletir: Essa é a política que a população busca? Suja? Sem análise? Votando somente para não pagar multas? Sem dúvidas, esse perfil de cidadão não irá mudar a sociedade. Ao estudar a História do Brasil é possível verificar o quão difícil foi para a população conquistar o direito ao voto, sendo este, na época, realmente valorizado, mas caindo em descrédito aos olhos da atua- lidade. Afinal, de acordo com pesquisas, o fator preponderante que impulsiona o voto no Brasil é a obri- gatoriedade deste ―direito‖. Logo, vale a pena refletir acerca do verdadeiro motivo das eleições. Elas foram criadas para que a sociedade pudesse esco- lher, de forma democrática, candidatos para representarem seu país, estado, município, ou seja, seus interesses, enquanto cidadão. Todavia, parece que a essência do ―voto‖ se perdeu ao longo da história da humanidade. É válido ressaltar que, se a população pensasse e analisasse a vida e os projetos dos candidatos, muitas situações indevidas poderiam ser evitadas no campo político, a começar pelos casos em que o poder é posto em mãos corruptas e inadequadas para o cargo. De maneira que, se a esfera pública fosse realmente ocupada por pessoas qualificadas e interessadas no bem estar da socieda- de, melhores resultados seriam obtidos para o país, beneficiando assim, toda a população. Assim sendo, se o voto não fosse obrigatório e a carreira política não tivesse se tornado ―profissão‖, poderiam ser eleitos indi- víduos menos corruptos, sujeitos realmente comprometidos com os interesses sociais e com o desenvolvimento do país. Afinal, o Brasil é um dos países mais corruptos do mundo, o que faz com que toda a história democrática de conquistas brasileiras vire pó. O direito ao voto é para todos e o seu valor deve ser ―revivido/reinstaurado‖. Isso porque, é ele que irá garantir uma sociedade estável e bem de- senvolvida. Votar é importante tanto para o presente, quanto para o futuro do país. (Mariana Souza Silva, 3ª série, turma D, matutino, ano letivo 2014). Esse país tem cura? E aí, o Brasil tem jeito? Por incrível que pareça não é o país mais corrupto do mundo, ocupa o 72º lugar do ranking da corrupção, mas na verdade o que assusta é justamente isso. O brasileiro já está cauteloso com o desrespeito que vem sofrendo por parte de seus governantes e a corrupção, de fato, está solta. A sociedade brasileira não deve se orgulhar por não ser um dos 10 primeiros países mais corruptos do mundo, mas antes, deve buscar um melhor cenário político, econômico e social para o país. Afinal, condutas ilícitas não provêm apenas dos políticos que fazem politicagens, você, caro leitor, também está sendo corrupto quando recebe troco a mais no supermercado e não o devolve, porque acha que o mercado tem muito e o troco errado/equivocado não fará falta. Então, você sai em uma manifestação contra a corrupção no senado porque acredita que a não idoneidade só está presente neste espaço. E aí, o Brasil tem jeito? De fato, o cidadão brasileiro é desrespeitado a todo o momento, seja ao sair de casa, seja quando tem que brigar por um lugar no ônibus ou ainda quando dá entrada no hospital, onde nem na hora da morte é respeitado. Neste caso, não se descansa em paz de imediato, um atestado de óbito pode demo- rar até quatro dias para sair, ou seja, vive-se e morre à mercê da burocracia. Os problemas nacionais são muitos, incontáveis, não é só a corrupção, mas a aplicabilidade das leis, suas normas e seu estado que estão precisan- do de uma reforma. Diariamente, cidadãos são assaltados em praças públicas ao meio dia e não se pode fazer nada quan- to a isso. Na verdade até é possível, mas, infelizmente, ―as leis não nos protege[m] deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você‖. E a frase da filósofa russa-americana Ayn Rand (judia fugitiva da Revolução Russa) não está direcionada aos marginais ―meia boca de esquina‖, este também é um problema, mas é outro caso. O pensamento está voltado para a verdadeira quadrilha organizada, aos bandidos de terno e gravata. Ser honesto aqui no Brasil parece não compensar, ―a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em altossacrifício‖. Sendo assim, o troco a mais do supermercado é seu! Leve-o sem nenhum pudor e não se sinta mal por isso. Não vale a pena sofrer por uma conjuntura que não tem solução. Enquanto isso, a nação segue internada na UTI, respirando com ajuda de aparelhos. Uso essa ironia para que se possa refletir, novamente, acerca do questionamento proposto inicialmente: nosso país tem jeito? Tem! Basta você, caro leitor, mudar sua concepção a respeito do que é certo e do que é errado e, acreditar que ―quando se tem 1% de chance, há 99% de fé‖, por isso, nossa nação pode sair, sim, sem sequelas maiores deste cenário crônico em que ela se encontra. (Eugênio Santos de Miranda, 3ª série, turma B, matutino, ano letivo 2014). Eleições 2014: Uma piada As eleições 2014 foram marcadas pelo baixo nível dos candidatos. Embora já estivéssemos acostumados a ver insultos e provocações, neste ano todos os limites foram extrapolados. Tanto na propaganda eleitoral quanto nos debates, vimos uma troca de ―tapas‖ e de ―socos‖ verbais, acusações com, ou sem fundamento. O que isso importa? Para eles, o importante é derrubar o adversário político. Porém, os ―barracos‖ que todos nós, eleitores, vimos foram apenas uma das vergonhas dessas eleições, já que, o pior de tudo foi o resultado nas urnas. Afinal, o povo brasileiro provou que apesar de sair em manifestações como ―leões‖, ainda vão às urnas, despidos de criticidade e de consciência cidadã. Exemplos do exposto acima são: Collor eleito com mais de 60% dos votos; o povo tem memória curta não?!, E o Malluf nas primeiras colocações para deputado no estado de São Paulo? E o mais interessante é que o candidato está inelegível, vai ser julgado, mas pode se candidatar sem nem saber se vai tomar posse. De fato, podia ser tudo colocado em um filme nacional, seria a melhor comédia de todos os tempos. No estado da Bahia então, as vergonhas se apresentam em dobro. A começar pelas pesquisas mentirosas que elegi- am Paulo Souto no 1º turno, quando ao final, quem realmente alcançou esta façanha foi seu adversário, Ruy Costa, secretário do governo Wagner, tão polemizado e criticado. Todos insistem em dizer que a Bahia é a terra das viradas, faz-me rir, Bahia é terra onde carlistas são donos de televisão, onde há propensão à manipulação não só de pesquisas como também da opinião pública. No fim das contas, mesmo depois de ouvir aquelas mudanças prometidas, sinto informar que, independente de quem ganhou ou deixou de ganhar, estas não vão acontecer pelo menos do jeito que todos nós desejamos. Penso acreditar que o Brasil não tem jeito, pois antes que as mudanças que queremos aconteçam ―já chegou o fim dos tempos‖. (Matheus Henrique dos Santos Moura, 2ª série, turma A, matutino, ano letivo 2014). Reflexões sobre a 2ª Guerra Mundial As consequências da segunda grande Guerra Mundial foram muitas, um impacto que prevalece, até hoje, através de marcas em quem ainda vive as lembranças tristes daquela época. Uma história que, por mais que os anos passem, nunca será esquecida (antes fosse uma estória!). Sinto muito, mas não será! Isso foi ―na noite passa- da‖ e mesmo que queiramos esquecer esse acontecimento ou tentar fazer algo a respeito, a barbárie já foi feita. Toda e qualquer guerra mostra a que ponto um ser humano pode chegar para que seu ego aumente e, infelizmente, a segunda guerra demostrou isso em pontos deterioráveis, deprimentes e desumanos. O mundo, naquela época (Segunda Guerra Mundial), não era dividido somente em classes ricas ou pobres, antes fosse, na verdade, era dividido em quem tinha ou não o direito de viver. Vidas foram ceifadas imprudentemente, pais ficaram sem filhos, filhos ficaram sem pais, homens e mulheres sem seus parceiros (as). E o mais ridículo de tudo isso é que beneficio nenhum existe nessa história. ―Mas sabe-se que foi nesse período que houve alguns avanços na medicina, poderia ser esse um lado positivo de toda essa confusão?‖- Poderia, mas não é! Outros caminhos poderiam ter sido tomados para atingir esse beneficio, caminhos mais dignos e humanos. Mas mesmo após a Segunda Guerra Mundial, ainda existem guerras. Será que a humanidade não aprende com seus erros? Na verdade, não. Quanto maior o rastro de destruição, maior é o lucro para o comércio bélico. O que não se pode, porém, é perder a fé na humanidade. Tentar acreditar que amanhã pode ser diferente e que, acima de tudo, os homens percebam que a guerra é somente um meio de luta desnecessário do homem contra ele mesmo. (Eugênio Santos de Miranda, 3ª série, turma B, matutino, ano letivo 2014). Imagem: Criança correndo para se despedir do pai que estava indo lutar na Segunda Guerra Mundial.
  • 4. Página 6 de 8 2ª Mostra Partes de mim, parte de nós - Ensaio para a culminância dos Projetos AVE; FACE e TAL Categoria-TAL Vazios da imensidão Mergulhado em mim Nado ao nada Procuro em meu vazio Um amor de imensidões. Naufragado em mim Na solidão do meu amor Arrasto-me, em meio às tristezas Neste vácuo sombrio. Sem rota Pairo em meus sonhos Cavando... Cravando sozinha Meu abismo. Apodreço lentamente No vazio Do meu ser. Desorientada em tempestades Fico a ver navios Transbordando pelo tempo. (Hatalias Santana, 3º A, matutino, ano letivo 2014) ENTRE CORPOS Foi aos poucos. Um sussurro ao pé do ouvido e o arrepio mapeou o meu corpo, O coração bombeava forte, como se fosse minha primeira vez. O toque doce de sua boca explorava meu corpo, como quem tinha fome, E me devorou. Esticava-me os cabelos como quem tinha raiva, mordendo-me os lábios fervorosos, As suas mãos quentes arranhavam-me as costas fazendo-me delirar. Não deixou que eu a tocasse, mexendo ainda mais com a minha imaginação. Sua língua entrelaçada com a minha fazia com que o tempo pausasse, E ali o teu sexo me fazia lembrar um belo quadro de Da Vinci exposto em uma galeria, Sua pele roçava na minha, Seu coração palpitava junto ao meu, era ali onde eu sempre quis estar. Seu corpo suado me fazia querer gozar, mas a festa acabara de começar, Rasgava-lhe o resto das roupas que sobrara em teu corpo deixando expostos os arranhões provocados pela ferocidade de minhas mãos. Éramos dois canibais, A fome insaciável me fazia brincar, Éramos como dois animais. Seus seios englobavam minha alegria e eu já nem quis parar, As paredes fortemente contestadas pareciam de ferro. O olhar angelical de quem implora por carinho no fundo escondia um fetiche, Era amarga, era enraivada, era uma louca alucinada. Jogava-me nas paredes, entre os móveis, entre o gelado chão. Eu a jogava entre os lençóis, entre os objetos, entre meu sexo. Uma noite agitada, mas lá fora tudo se acalmara. Seu saboroso gosto me dava tesão, Sentia em ti a excitação ao arrepiar cada membro do seu esplendoroso corpo, Era uma magnata do meu coração. O dia chegara, expondo o sol, O quarto bagunçado, os objetos atirados no chão, os lençóis entre usados, O gozo misturado era a prova da nossa paixão. E ao acordar, iríamos nos banhar, E tudo novamente recomeçar. Para quem sabe viver feliz pela eternidade. (Breno Costa dos Santos, 3º ano, ano letivo 2014). E SE EU FOSSE SÓ? E se você percebesse que fosse só? Só você, só. Só seus pensamentos com você, só! Só seus sonhos e angústias, só! Só seus medos e pesares, só. Se entendesse que depois de acordar Ainda estava só! Seu coração bateria calmo... Ou melhor dizendo... triste. Você poderia não sentir, Mas mesmo assim... Estava só. A paz viraria rancor? Depende de como e quem está só. O amor não seria menor. Só não teria a quem dar Mas mesmo assim, seria amor Mas amor pode ser só? Se para amar, precisa de um amor... Então amar não pode ser só. Pois se fosse só, não seria amor. Mas quando um amor se vai O outro amor não fica só? Então, até o amor é solitário. Até o amor é só. Agora entendo... Se mesmo só, o amor é amor. Eu mesmo só poderia ser amado. Difícil só seria se quando só O amor não fosse amor Mas, se você já ama algo Você não está só. Pois só não está só, quem é amado. Ser só não é estar só, sozinho... Jeferson Kaique, 2º F, Matutino, ano letivo 2014) SONHOS DE UM PEQUENO GRANDE SER Somos crianças perdidas em um tempo onde sonhos viraram loucura. Liberdade, tormento; aprisiona- dos dentro do nosso próprio abismo interior, caminhando contra nossos próprios sentimentos, duvidando do certo e do errado, colecionando ideias do passado. A escuridão que nos aflige nos momentos de revolta pode ser a apren- dizagem do amanhã que vem com a luz para nos mostrar que depois da tempestade o sol sempre vem para clare- ar. O que o futuro nos reserva não sabemos, mas as decisões de hoje fazem o futuro e se transforma em passado. Somos a juventude herdeira de uma geração colecionadora de fezes industriais, de filosofia capitalista, de valores corrompidos. Fomos designados como o futuro da sociedade, mas com determinadas ordens de ações: vote, compre, trabalhe, assista, em outra língua, mas comum, se aliene. Estamos dentro de um mundo completa- mente perdido e que nos angustia a cada dia, mas, como diria meu poeta musical Renato Russo com toda a galera do Legião: ―Tire suas mãos de mim/ eu não pertenço a você/ não é me dominando assim/ que você vai me enten- der‖. Não quero saber qual é o novo rit da moda, quem é a nova cinderela da malhação, quem é o novo brotinho da mídia, qual é a cor que tá em alta ou a moda do verão, se meu pai ou minha mãe vai aceitar ou não, agora é a minha vez de mostrar a minha identidade, as decisões que eu sonhei para mim, o que eu realmente vou ser dentro dessa sociedade e que valores eu vou ter. A criança cresceu, aprendeu a cair e se levantar, a chorar, mas sorrir a gritar, porém a calar-se na hora de ouvir. A criança não morreu e nem desapareceu: ainda vive dentro de mim, só que agora mais forte e menos frágil, que não precisa mais dos seus cuidados, mas que ainda deseja seu colo como abrigo. Os sonhos são bonitos principalmente aqueles dos quais nunca desistimos e nos quais acreditamos que um dia iremos realizar, e o meu sonho é um dia poder dá para os meus filhos, netos e bisnetos um país me- lhor, com pessoas melhores, que saibam o valor da palavra amor, que a depressão vire só uma brincadeira e que daqui para lá sofrer por amor vire só poesia de um conto que chagara ao fim. Somos jovens, então nunca deixe de curtir a vida, pois ela é curta demais para o depois (Tuchalany Almeida Campos, 2º F, sala 18, matutino, ano letivo 2014). SAUDADES DO QUE EU JÁ VIVI Ontem eu tive um sonho, Nele uma criança avistei... Era menina, que em cima de uma pequena bicicleta rosa estava. Ela tinha dificuldades para se locomover, Porém, chegou outra criança, um pouco maior que ela E a ajudou a sair do lugar. A pequena garota sorria. E o vento fazia com que seus cabelos castanhos danças- sem sobre ele. De repete ela caiu, chorou, Viu seu joelho ralado, Seu primeiro machucado. Ela se assustou, mas logo se levantou Para novamente sentir o vento sobre a pequena bicicleta. Foi quando eu acordei, Me sentei e refleti... Senti saudades de quando eu era menorzinha, Não tinha preocupação alguma com a vida, Apenas a responsabilidade de cuidar da tarefa de casa, De preparar o cartãozinho de Natal para Papai Noel, De fazer cartinhas para mamãe e papai, Festejando o dia deles que hoje considero todos os dias... Eu senti saudades dos meus antigos bichinhos, Dos meus sinceros amiguinhos, que hoje os desconheço! O álbum de fotos encontrei, Estava guardado, empoeirado e fora lembrado! O peguei pra mais um pouco me recordar, me admirar... E chorei ao ver meu sorriso inocente. Aquele sorriso onde não se escondia tristezas, Nem a dor de um platônico amor. Onde não se escondia a dor da falsa amizade, Nem o esconderijo da minha lágrima interior. Nas fotos que vi e revi, Matei poucas saudades das pessoas que hoje vivem longe de mim. Muitas mal conheci, Mas, até hoje ainda vivem aqui, Através do sorriso eterno, Visto das fotografias que a mim traduziam a felicidade da alma. Eu senti saudades da pequena petiz, Que hoje mal vive em mim. Senti saudades da minha mãe trazendo-me a toalha, Após o meu carinhoso grito, pedindo: “Por favor, é que esqueci”... E eu sorri! Recordei-me das vezes que gritava ao meu pai, dizendo: “Não venha aqui, estou tomando banho” Hoje ele bate na porta e pergunta: “Está por aí?” Tão célebre passou, E era o que eu desejara quando criança... Que pequena inocente! Mal conhecia o mundo; ―Mal conheço o mundo‖. Eu também senti saudades da união entre primos, Do esconde-esconde, o pega-pega, Eu queria ter peteca, Hoje toco violão. Sinto saudades dos meus inexplicáveis rabiscos, Dos meus não pensamentos, Sobre meu quarto escuro e puro, Que poderia ser um abrigo seguro, E meus medos noturnos poderiam não ter só um turno. Sinto saudades dos finais de ano, Com todos os tios e tias vibrando juntos, Logo após a meia noite; O novo ano, O novo avanço... E mais um final de ano. Eu senti saudades de tudo que vivi, De tudo que desejara viver, E se pudesse nem pensaria em crescer. O passado traz-me boas saudades, Que se deriva através da prova concreta, Dos meus olhos marcados. Quando criança eu só pensava em evoluir, E me tornar adolescente; Hoje, continuo a pensar em ―vir‖ ver... E já que tenho que crescer e envelhecer, Irei assim sorrindo... Como petiz! Mas, mesmo assim, Com toda saudade que carrego em mim, Tento me conformar com a ausência da criança que outrora já fui, E vou tentá-la novamente buscar... Afinal, todo ser humano que em si traz uma criança... É uma eterna criança; Pois trará consigo o sabor da pureza, Que é a inocência da vida. (Camila Ribeiro, 2º C, matutino, ano letivo 2014). O VER DE QUEM NÃO VÊ O desalento se transforma em calma me deixa imóvel, parada de um jeito que alucina a alma em mim, sempre tão agitada do contentamento descontente de ver-se em uma canção talvez a mais inesperada será a que contenta a solidão fragmentos, dispersos todos juntos em um só momento na singela melancolia que se perde no tempo pegando-me a pensar na cor que exala das rosas nas margaridas marinhas e se essa os cegos podem enxergar pensando no silêncio noturno que se ouve ao meio dia naquela neblina ensolarada o que as mudas lhes diziam pensa em tudo pensa no mundo pensa na coisa... apenas naquelas que se coisam e digo apenas com olhares que você não vê, não me vê não pode ver pois não havia o que ver isso não é de você isso é de quem vê isso é pra mim isso é ‗de eu‘ ou seria de mim...? ou seria assim... ou seria aqui, agora, o fim pois eu lhe digo: isso é apenas o nada o nada que não tem fim (Monaliza Moura, 2º A, matutino, ano letivo 2014). FUGA PARA A REALIDADE A morte, que se apresenta necessária, É preciso fugir para que Se concretize a fantasia Fantasia d‘uma vida sem dor. Fantasia, sim, que se apresenta necessá- ria Devido a uma vida ingrata Esta construída sobre ouro e prata Onde quem não os possui morre Esse é o rio da vida, esse é o rio que corre. Rio de um amor que mata Amor d‘uma vida ingrata. (Sillas Nunes, 2º C, matutino, ano letivo 2014) SONHAR E NADA MAIS Um sonho, um sonhador Um imaginário, um encantador Um ilusionista ou só sonhador? Sonhar, viajar, imaginar. Sonhar tão alto, tão profundo Tão imenso, tão imundo Tão amargo, tão absurdo... Sonhar, viajar, imaginar Amar, amar, amar. Já não basta sonhar Tenho que lutar Tenho que imaginar Tenho que realizar Será que um sonhador É só dormir e sonhar? Quero mais que um sonho Quero tocar as nuvens Sem sair do chão Quero o mundo inteiro Nas minhas mãos Quero poder viver a imaginação. Sonhar mil vezes Se preciso for (Beatriz Dantas, 2º C, matutino, ano letivo 2014). SALVO ESTOU Perdido estava, tão longe de ti Sem nem saber para onde ir. Busquei respostas, tão longe de ti E nem consegui me levantar depois de cair. Mas o Senhor me encontrou, me ajudou e me levantou, eu sei que errei, te confessei, me abraçou e me perdoou. hoje eu sei que salvo estou por teu amor, meu Senhor. (Letra e intérprete: Elizana Santos, 3º ano, matutino, ano letivo 2014). Categoria - FACE