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Júlio Dinis
  O seu verdadeiro nome era Joaquim Guilherme Gomes Coelho e usou o

  pseudónimo de Júlio Dinis na sua carreira literária;

  Nasceu no Porto a 14 de Novembro de 1839 e faleceu no Porto a 12 de

  Setembro de 1871;

  Foi o mais «suave e terno romancista português, cronista de afectos puros,

  paixões simples, prosa limpa»;
  Foi médico, escritor e professor;

  Filho de José Joaquim Gomes Coelho, cirurgião, e Ana Constança Potter
  Pereira Gomes Coelho, origem anglo-irlandesa e vítima de tuberculose

  quando Joaquim Guilherme tinha seis anos;

  Matriculou-se na Escola Politécnica do Porto, tendo, em seguida,

  transitado para a Escola Médico-Cirúrgica do Porto, cujo curso completou a

  27 de Julho de 1861;

  Foi demonstrador e professor substituto no corpo docente desta mesma

  Escola;

  Já então sofria da doença da tuberculose pelo que, esperançado em

  encontrar cura no ambiente mais salutar da província, se transferiu

  temporariamente para Ovar, para casa de uma sua tia, Rosa Zagalo

  Gomes Coelho;

  Morreu de tuberculose tal como sua mãe e oito irmãos;

    Foi o criador do romance campestre e as suas personagens, tiradas, na
    sua maioria, de pessoas com quem viveu ou contactou na vida real,
    estão incutidas de tanta naturalidade que muitas delas nos são ainda
    hoje familiares. É o caso da tia Doroteia, de «A Morgadinha dos
    Canaviais», inspirada por sua tia, em casa de quem viveu, quando se
    refugiou em Ovar, ou de Jenny, para a qual recebeu inspiração da sua
    prima e madrinha, Rita de Cássia Pinto Coelho.
Além deste pseudónimo, Júlio Dinis usou também o de Diana de
      Aveleda, com que assinou pequenas narrativas ingénuas como «Os
      Novelos da Tia Filomena» e o «Espólio do Senhor Cipriano», publicados
      em 1862 e 1863, respectivamente. Foi com este pseudónimo que se
      iniciou nas andanças das letras, tendo, com ele, assinado também
      pequenas crónicas no Diário do Porto.

      Júlio Dinis viu sempre o mundo pelo prisma da fraternidade, do
      optimismo, dos sentimentos saudáveis do amor e da esperança. Quanto
      à forma, é considerado um escritor de transição entre o romantismo e o
      realismo.




Romantismo - foi um movimento artístico, político e filosófico surgido nas
últimas décadas do século XVIII na Europa que perdurou por grande parte do
século XIX.

Inicialmente apenas uma atitude, um estado de espírito, o Romantismo toma
mais tarde a forma de um movimento e o espírito romântico passa a designar
toda uma visão de mundo centrada no indivíduo. Os autores românticos
voltaram-se cada vez mais para si mesmos, retratando o drama humano,
amores trágicos, ideais utópicos e desejos de escapismo (alívio ou a distracção
mental de obrigações ou realidades desagradáveis recorrendo a devaneios e
imaginações).



Realismo - Veracidade:
Despreza a imaginação romântica.

      Contemporaneidade:

Descreve a realidade, fala sobre o que está acontecendo de verdade.

      Retrato fiel das personagens:

Carácter, aspectos negativos da natureza humana.
Gosto pelos detalhes:

Lentidão na narrativa.

       Materialismo do amor:

Mulher objecto de prazer/adultério.

       Denúncia das injustiças sociais

Mostra para todos a realidade dos fatos.

       Determinismo e relação entre causa e efeito

O realista procurava uma explicação lógica para as atitudes das personagens,
considerando a soma de factores que justificasse suas acções. Na literatura
naturalista, dava-se ênfase ao instinto, ao meio ambiente e à hereditariedade
como forças determinantes do comportamento dos indivíduos.

       Linguagem próxima à realidade:

Simples, natural, clara e equilibrada.

Obras de Júlio Dinis

       As Pupilas do Senhor Reitor
       A Morgadinha dos Canaviais (1868)
       Uma Família Inglesa (1868)
       Serões da Província (1870)
       Os Fidalgos da Casa Mourisca (1871)
       Poesias (1873)
       Inéditos e Dispersos (1910)
       Teatro Inédito (1946-1947)




Homenagens

       71 localidades de Portugal possuem uma rua com o nome de Júlio Dinis
       Maternidade Júlio Dinis - Instituição hospitalar no Porto, dedicada à
       prestação de cuidados de saúde à mulher e à criança.
Monumento, no Porto, sua cidade natal.

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Júlio Dinis - Escritor Romântico Realista

  • 1. Júlio Dinis O seu verdadeiro nome era Joaquim Guilherme Gomes Coelho e usou o pseudónimo de Júlio Dinis na sua carreira literária; Nasceu no Porto a 14 de Novembro de 1839 e faleceu no Porto a 12 de Setembro de 1871; Foi o mais «suave e terno romancista português, cronista de afectos puros, paixões simples, prosa limpa»; Foi médico, escritor e professor; Filho de José Joaquim Gomes Coelho, cirurgião, e Ana Constança Potter Pereira Gomes Coelho, origem anglo-irlandesa e vítima de tuberculose quando Joaquim Guilherme tinha seis anos; Matriculou-se na Escola Politécnica do Porto, tendo, em seguida, transitado para a Escola Médico-Cirúrgica do Porto, cujo curso completou a 27 de Julho de 1861; Foi demonstrador e professor substituto no corpo docente desta mesma Escola; Já então sofria da doença da tuberculose pelo que, esperançado em encontrar cura no ambiente mais salutar da província, se transferiu temporariamente para Ovar, para casa de uma sua tia, Rosa Zagalo Gomes Coelho; Morreu de tuberculose tal como sua mãe e oito irmãos; Foi o criador do romance campestre e as suas personagens, tiradas, na sua maioria, de pessoas com quem viveu ou contactou na vida real, estão incutidas de tanta naturalidade que muitas delas nos são ainda hoje familiares. É o caso da tia Doroteia, de «A Morgadinha dos Canaviais», inspirada por sua tia, em casa de quem viveu, quando se refugiou em Ovar, ou de Jenny, para a qual recebeu inspiração da sua prima e madrinha, Rita de Cássia Pinto Coelho.
  • 2. Além deste pseudónimo, Júlio Dinis usou também o de Diana de Aveleda, com que assinou pequenas narrativas ingénuas como «Os Novelos da Tia Filomena» e o «Espólio do Senhor Cipriano», publicados em 1862 e 1863, respectivamente. Foi com este pseudónimo que se iniciou nas andanças das letras, tendo, com ele, assinado também pequenas crónicas no Diário do Porto. Júlio Dinis viu sempre o mundo pelo prisma da fraternidade, do optimismo, dos sentimentos saudáveis do amor e da esperança. Quanto à forma, é considerado um escritor de transição entre o romantismo e o realismo. Romantismo - foi um movimento artístico, político e filosófico surgido nas últimas décadas do século XVIII na Europa que perdurou por grande parte do século XIX. Inicialmente apenas uma atitude, um estado de espírito, o Romantismo toma mais tarde a forma de um movimento e o espírito romântico passa a designar toda uma visão de mundo centrada no indivíduo. Os autores românticos voltaram-se cada vez mais para si mesmos, retratando o drama humano, amores trágicos, ideais utópicos e desejos de escapismo (alívio ou a distracção mental de obrigações ou realidades desagradáveis recorrendo a devaneios e imaginações). Realismo - Veracidade: Despreza a imaginação romântica. Contemporaneidade: Descreve a realidade, fala sobre o que está acontecendo de verdade. Retrato fiel das personagens: Carácter, aspectos negativos da natureza humana.
  • 3. Gosto pelos detalhes: Lentidão na narrativa. Materialismo do amor: Mulher objecto de prazer/adultério. Denúncia das injustiças sociais Mostra para todos a realidade dos fatos. Determinismo e relação entre causa e efeito O realista procurava uma explicação lógica para as atitudes das personagens, considerando a soma de factores que justificasse suas acções. Na literatura naturalista, dava-se ênfase ao instinto, ao meio ambiente e à hereditariedade como forças determinantes do comportamento dos indivíduos. Linguagem próxima à realidade: Simples, natural, clara e equilibrada. Obras de Júlio Dinis As Pupilas do Senhor Reitor A Morgadinha dos Canaviais (1868) Uma Família Inglesa (1868) Serões da Província (1870) Os Fidalgos da Casa Mourisca (1871) Poesias (1873) Inéditos e Dispersos (1910) Teatro Inédito (1946-1947) Homenagens 71 localidades de Portugal possuem uma rua com o nome de Júlio Dinis Maternidade Júlio Dinis - Instituição hospitalar no Porto, dedicada à prestação de cuidados de saúde à mulher e à criança.
  • 4. Monumento, no Porto, sua cidade natal.