SlideShare uma empresa Scribd logo
Biografia de
Camilo Castelo Branco




                    1825-1890
B I O G R A F I A
                    scritor português, filho natural de Manuel Joaquim
                    Botelho Castelo Branco.




                    ai, com a irmã Carolina, viver para Vila Real, a cargo de
                    uma tia paterna, Rita Emília.




                    m 1839 vai viver para Vilarinho da Samardã e aí, por entre
                    os acasos de uma adolescência nem sempre fácil, recebe
                    a sua primeira formação cultural com as lições do Padre
                    António de Azevedo.
B I O G R A F I A
                    os 16 anos (em 18|8|1841), casa com Joaquina Pereira da
                    França, camponesa do lugar.




                    A adolescente, que lhe dera uma filha, nascida a 25|10|
                    1841, morreria em 25|11|1847, poucos meses antes dessa
                    filha, falecida a 10|3|1848.




                    Numa longa cadeia de amores que o levará
                    sucessivamente aos braços de Patrícia Emília, que dele
                    teve também uma filha, Bernardina Amélia, nascida a 25|
                    6|1848; de Isabel Cândida Mourão, religiosa do Convento
                    da Avé Maria; e, por fim, aos de Ana Plácido, a mulher
                    fatal da sua vida.
B I O G R A F I A
                    ensa formar-se em Medicina e matricula-se, na Escola
                    Médico-Cirúrgica do Porto, que frequenta de 1842 a 1845.




                    olta a Vila Real, mas, a partir de 1848, fixa-se no Porto,
                    decidido a ganhar a vida como jornalista.




                    É neste período que conhece Ana Augusta Plácido,
                    fazendo dela o objecto de uma desordenada paixão
                    romântica. Seduzida e igualmente apaixonada, Ana
                    abandona o marido e foge com Camilo para Lisboa.
B I O G R A F I A
                    onhecido o escândalo, a esposa adúltera é posta em
                    reclusão no Convento da Conceição de Braga (Julho de
                    1859), mas ao fim de pouco mais de um mês foge,
                    retomando a convivência com Camilo. Instaurado o
                    processo por adultério, é presa na Cadeia da Relação do
                    Porto e Camilo, depois de vaguear pelo Minho e Trás-os-
                    Montes, ali se entrega também a 1|10|1859. Absolvidos,
                    vão viver para Lisboa, onde lhes nasceria o filho Jorge
                    (28|6|1863), até que, em 1864, falecido Pinheiro Alves
                    (15|7|1863), se instalam em São Miguel de Ceide.



                    om uma família a sustentar e sem outros recursos além
                    dos do seu trabalho, Camilo faz da pena o ganha-pão
                    único numa ansiosa e febril necessidade de escrever para
                    viver.
Casa Museu
B I O G R A F I A
       em Famalicão

                    m 1858, por proposta de Alexandre Herculano, é eleito
                    para a Academia das Ciências e em 18|6|1885 é
                    agraciado por D. Luís com o título de visconde de
                    Correia Botelho.



                    tormentado pela doença, mergulhado em insanável
                    tristeza, joguete permanente da sua alucinante
                    instabilidade psíquica, ameaçado pela cegueira, julgando
                    caminhar para a loucura Camilo afunda-se no
                    pessimismo até que, vencido, se suicida.
Primeiramente trata-se de uma obra
                                       metalinguística, pois o livro conta a história da
O B R A S
                                       origem do próprio livro_ melhor explicando a
                                       obra é uma herança deixada para um amigo, o
                                       seu conteúdo é a biografia do autor que após
                                       morrer endividado explica o porquê de tê-lo
                                       escrito: dar explicação para o saber viver - ou
                                       savoir – vivre dito pelos franceses, aproveitar a
                                       vida de modo a conquistar dela o máximo.

                                       Acreditava o autor que tal obra seria de grande
                                       valia para a humanidade e isto alçaria a obra à
                                       lista dos best–sellers e sanaria as suas dívidas
                                       póstumas.
            Ano de Lançamento: 1862
            Género: Clássico Juvenil   É um típico romance balzaquiano, pois a
                                       procura do conforto material, o ascender social
                                       e o gozo são caricaturas dos personagens,
                                       muitas vezes satirizados nas situações que
                                       enfrentam.
O livro começa com o autor a descrever num
                                      prólogo como lhe veio parar às mãos uma carta
O B R A S
                                      desesperada escrita por uma jovem, a Marta de
                                      Prazins a José Dias, o homem que ama e que
                                      está a morrer. O autor recorre então a um
                                      conhecido que lhe relata a história.

                                      O romance em si, conta duas histórias. Após
                                      introduzir as personagens que vão ser centrais
                                      na segunda parte do livro, este passa a centrar-
                                      se na história de um falso D. Miguel que se
                                      esconde na casa de um padre minhoto. Deste
                                      modo Camilo procura dar ao leitor um retrato
                                      das condições sociais, políticas e económicas
            Ano de Lançamento: 1882   do Minho no período pós-Lutas liberais.
            Género: Romance

                                      A segunda parte do livro conta a história de
                                      Marta e do seu amor por José Dias, e como ela
                                      acaba conhecida como a Brasileira de Prazins.
O B R A S

                                      O livro foi publicado simultaneamente ao
                                      processo que o autor sofreu pelo seu romance
                                      com uma mulher casada, em 1862.

                                      O autor retrata uma sociedade preconceituosa,
                                      onde o amor se transforma em desespero e
                                      morte.



            Ano de Lançamento: 1861
            Género: Romance
O B R A S

                                      Para o amor maldito, 200 páginas. Para o amor
                                      de salvação, as páginas restantes. O volume
                                      que descrevesse um amor de bem
                                      aventuranças terrenas, seria uma fábula.




            Ano de Lançamento: 1864
            Género: Romance
Noite de carnaval, duas pessoas fantasiadas de
                              dominó encontram-se no clube. Um de cetim –
O B R A S
                              homem, outro de veludo – mulher. A mulher
                              identifica o cetim – chama-se Carlos. Ela
                              conhece-o, porém ele, não fazia ideia de quem
                              se escondia por trás da fantasia de veludo.
                              Após um breve diálogo, o cetim é conduzido
                              pela misteriosa dama até um camarote onde
                              uma estranha conversa começou a ser travada
                              com uma jovem chamada Laura. Através do
                              diálogo percebe-se que existe um segredo
                              entre as duas senhoras, algo que envolve o
                              passado de ambas. Ao lado do veludo, Carlos
                              ouviu toda a conversa, e percebeu que a
            Género: Romance   mulher fantasiada de dominó chamava-se
                              Henriqueta, e Laura, em outros tempos
                              chamava-se Eliza. Carlos descobrira também,
                              que Eliza fora abandonada pelo marido, um tal
                              Vasco de Seabra...
O B R A S

                                      O brasileiro Hermenegildo Fialho tem a sua
                                      casa, no Porto, assaltada. O sumisso de alguns
                                      brilhantes leva-o a desconfiar de sua mulher e
                                      a difamá-la, no que é apoiado por seus amigos
                                      intrigantes.




            Ano de Lançamento: 1869
            Género: Romance
O B R A S
                                      (…) A sociedade, a família, e o homem expiam
                                      incessantemente a culpa do homem, da família
                                      e da sociedade. Opera-se uma contínua
                                      redenção do género humano.
                                      (…)
                                      É forçoso recorrer ao inconcebível, ao
                                      sobrenatural, ao misticismo da providência
                                      oculta para compreender o que vulgarmente se
                                      diz "fatalidade".
                                      Na história, que vai ser lida, é tão sensível esta
                                      necessidade, tão aterrado se sente o espírito
                                      diante de um fato consumado, que não se deve
            Ano de Lançamento: 1882   ter escrúpulo religioso ou filosófico em
            Género: Romance           subordinar um encadeamento de infortúnios
                                      de uma família à praga rogada nas escadas da
                                      forca.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Camilo castelo branco
Camilo castelo branco  Camilo castelo branco
Camilo castelo branco
BrunaDinis
 
Os Maias - Capítulo I
Os Maias - Capítulo IOs Maias - Capítulo I
Os Maias - Capítulo I
António Fernandes
 
A Moreninha
A MoreninhaA Moreninha
A Moreninha
Andrei R. Lopes
 
Os maias análise
Os maias análiseOs maias análise
Os maias análise
luiza1973
 
A queda dum anjo de Camilo Castelo Branco
A queda dum anjo de Camilo  Castelo BrancoA queda dum anjo de Camilo  Castelo Branco
A queda dum anjo de Camilo Castelo Branco
Bruno Diel
 
Eça de Queiroz
Eça de QueirozEça de Queiroz
Eça de Queiroz
Flavio Maia Custodio
 
Orgulho e preconceito mariana afonso
Orgulho e preconceito   mariana afonsoOrgulho e preconceito   mariana afonso
Orgulho e preconceito mariana afonso
fantas45
 
Os Maias - Capítulo XII
Os Maias - Capítulo XIIOs Maias - Capítulo XII
Os Maias - Capítulo XII
António Fernandes
 
Resumo Amor de Perdição- Camilo Castelo Branco
Resumo Amor de Perdição- Camilo Castelo BrancoResumo Amor de Perdição- Camilo Castelo Branco
Resumo Amor de Perdição- Camilo Castelo Branco
Larissa Broggio
 
Os Maias - Capítulo XIV
Os Maias - Capítulo XIVOs Maias - Capítulo XIV
Os Maias - Capítulo XIV
António Fernandes
 
Amor de perdição - 2ª G - 2011
Amor de perdição - 2ª G - 2011Amor de perdição - 2ª G - 2011
Amor de perdição - 2ª G - 2011
Maria Inês de Souza Vitorino Justino
 
Vida e Obra de Eça de Queirós "Os Maias"
Vida e Obra de Eça de Queirós "Os Maias"Vida e Obra de Eça de Queirós "Os Maias"
Vida e Obra de Eça de Queirós "Os Maias"
Aurora Teixeira
 
Os Maias - história de Afonso da Maia
Os Maias - história de Afonso da MaiaOs Maias - história de Afonso da Maia
Os Maias - história de Afonso da Maia
António Fernandes
 
Eça de queiroz biografia
Eça de queiroz   biografiaEça de queiroz   biografia
Eça de queiroz biografia
Sofia Yuna
 
Amor De PerdiçãO
Amor De PerdiçãOAmor De PerdiçãO
Amor De PerdiçãO
Vívian mourett
 
Os Maias - Capítulo XV
Os Maias - Capítulo XVOs Maias - Capítulo XV
Os Maias - Capítulo XV
António Fernandes
 
Biografia eça de queiroz
Biografia  eça de queirozBiografia  eça de queiroz
Biografia eça de queiroz
stcnsaidjv
 
Os Maias - história de Pedro da Maia
Os Maias - história de Pedro da MaiaOs Maias - história de Pedro da Maia
Os Maias - história de Pedro da Maia
António Fernandes
 
Os Maias - Capítulo X
Os Maias - Capítulo XOs Maias - Capítulo X
Os Maias - Capítulo X
António Fernandes
 
Resumo - Memorial do Convento
Resumo - Memorial do ConventoResumo - Memorial do Convento
Resumo - Memorial do Convento
Mariana Hiyori
 

Mais procurados (20)

Camilo castelo branco
Camilo castelo branco  Camilo castelo branco
Camilo castelo branco
 
Os Maias - Capítulo I
Os Maias - Capítulo IOs Maias - Capítulo I
Os Maias - Capítulo I
 
A Moreninha
A MoreninhaA Moreninha
A Moreninha
 
Os maias análise
Os maias análiseOs maias análise
Os maias análise
 
A queda dum anjo de Camilo Castelo Branco
A queda dum anjo de Camilo  Castelo BrancoA queda dum anjo de Camilo  Castelo Branco
A queda dum anjo de Camilo Castelo Branco
 
Eça de Queiroz
Eça de QueirozEça de Queiroz
Eça de Queiroz
 
Orgulho e preconceito mariana afonso
Orgulho e preconceito   mariana afonsoOrgulho e preconceito   mariana afonso
Orgulho e preconceito mariana afonso
 
Os Maias - Capítulo XII
Os Maias - Capítulo XIIOs Maias - Capítulo XII
Os Maias - Capítulo XII
 
Resumo Amor de Perdição- Camilo Castelo Branco
Resumo Amor de Perdição- Camilo Castelo BrancoResumo Amor de Perdição- Camilo Castelo Branco
Resumo Amor de Perdição- Camilo Castelo Branco
 
Os Maias - Capítulo XIV
Os Maias - Capítulo XIVOs Maias - Capítulo XIV
Os Maias - Capítulo XIV
 
Amor de perdição - 2ª G - 2011
Amor de perdição - 2ª G - 2011Amor de perdição - 2ª G - 2011
Amor de perdição - 2ª G - 2011
 
Vida e Obra de Eça de Queirós "Os Maias"
Vida e Obra de Eça de Queirós "Os Maias"Vida e Obra de Eça de Queirós "Os Maias"
Vida e Obra de Eça de Queirós "Os Maias"
 
Os Maias - história de Afonso da Maia
Os Maias - história de Afonso da MaiaOs Maias - história de Afonso da Maia
Os Maias - história de Afonso da Maia
 
Eça de queiroz biografia
Eça de queiroz   biografiaEça de queiroz   biografia
Eça de queiroz biografia
 
Amor De PerdiçãO
Amor De PerdiçãOAmor De PerdiçãO
Amor De PerdiçãO
 
Os Maias - Capítulo XV
Os Maias - Capítulo XVOs Maias - Capítulo XV
Os Maias - Capítulo XV
 
Biografia eça de queiroz
Biografia  eça de queirozBiografia  eça de queiroz
Biografia eça de queiroz
 
Os Maias - história de Pedro da Maia
Os Maias - história de Pedro da MaiaOs Maias - história de Pedro da Maia
Os Maias - história de Pedro da Maia
 
Os Maias - Capítulo X
Os Maias - Capítulo XOs Maias - Capítulo X
Os Maias - Capítulo X
 
Resumo - Memorial do Convento
Resumo - Memorial do ConventoResumo - Memorial do Convento
Resumo - Memorial do Convento
 

Semelhante a Biografia de camilo castelo branco

Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo BrancoAmor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
Lurdes Augusto
 
Apostila sobre o romantismo em portugal e o pré modernismo
Apostila sobre o romantismo em portugal e o pré modernismoApostila sobre o romantismo em portugal e o pré modernismo
Apostila sobre o romantismo em portugal e o pré modernismo
Fernanda Rocha
 
Amor de prdiçao
Amor de prdiçaoAmor de prdiçao
Amor de prdiçao
Vanokass
 
Realismo/Naturalismo
Realismo/NaturalismoRealismo/Naturalismo
Realismo/Naturalismo
João Mendonça
 
Trabalho de português
Trabalho de portuguêsTrabalho de português
Trabalho de português
TifanyAlves
 
Machado de Assis
Machado de AssisMachado de Assis
Machado de Assis
7 de Setembro
 
Memórias Postumas de Brás Cubas
Memórias Postumas de Brás CubasMemórias Postumas de Brás Cubas
Memórias Postumas de Brás Cubas
Thamires Martins
 
Biografia de camilo final
Biografia de camilo finalBiografia de camilo final
Biografia de camilo final
portalefa
 
Clarice lispector
Clarice lispector Clarice lispector
Clarice lispector
Luciano Ferraz
 
A cartomante
A cartomanteA cartomante
A cartomante
erick19gehlen
 
Joaquim Manuel de Macedo
Joaquim Manuel de Macedo Joaquim Manuel de Macedo
Joaquim Manuel de Macedo
Renata Araujo
 
Literatura
LiteraturaLiteratura
Literatura
nanda2014
 
Machado de Assis
Machado de AssisMachado de Assis
Machado de Assis
Robert Harris
 
Sugestões da tua biblioteca 2010 11
Sugestões da tua biblioteca 2010 11Sugestões da tua biblioteca 2010 11
Sugestões da tua biblioteca 2010 11
bibliotecaesla
 
CONFIRA A ATUALIZAÇÃO DESTA APRESENTAÇÃO EM https://www.slideshare.net/clauhe...
CONFIRA A ATUALIZAÇÃO DESTA APRESENTAÇÃO EM https://www.slideshare.net/clauhe...CONFIRA A ATUALIZAÇÃO DESTA APRESENTAÇÃO EM https://www.slideshare.net/clauhe...
CONFIRA A ATUALIZAÇÃO DESTA APRESENTAÇÃO EM https://www.slideshare.net/clauhe...
Cláudia Heloísa
 
Portugues4em
Portugues4emPortugues4em
Portugues4em
Greice Gomes
 
A moreninha - análise
A moreninha - análiseA moreninha - análise
A moreninha - análise
jasonrplima
 
Helena - Machado de Assis
Helena - Machado de AssisHelena - Machado de Assis
Helena - Machado de Assis
Vinicius Schiefferdecker
 
José de alencar
José de alencarJosé de alencar
José de alencar
Gabriella Lima
 
Amor de perdicao_1
Amor de perdicao_1Amor de perdicao_1
Amor de perdicao_1
paulomartinsesma
 

Semelhante a Biografia de camilo castelo branco (20)

Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo BrancoAmor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição (exceto cap. VI, VII, VIII) de Camilo Castelo Branco
 
Apostila sobre o romantismo em portugal e o pré modernismo
Apostila sobre o romantismo em portugal e o pré modernismoApostila sobre o romantismo em portugal e o pré modernismo
Apostila sobre o romantismo em portugal e o pré modernismo
 
Amor de prdiçao
Amor de prdiçaoAmor de prdiçao
Amor de prdiçao
 
Realismo/Naturalismo
Realismo/NaturalismoRealismo/Naturalismo
Realismo/Naturalismo
 
Trabalho de português
Trabalho de portuguêsTrabalho de português
Trabalho de português
 
Machado de Assis
Machado de AssisMachado de Assis
Machado de Assis
 
Memórias Postumas de Brás Cubas
Memórias Postumas de Brás CubasMemórias Postumas de Brás Cubas
Memórias Postumas de Brás Cubas
 
Biografia de camilo final
Biografia de camilo finalBiografia de camilo final
Biografia de camilo final
 
Clarice lispector
Clarice lispector Clarice lispector
Clarice lispector
 
A cartomante
A cartomanteA cartomante
A cartomante
 
Joaquim Manuel de Macedo
Joaquim Manuel de Macedo Joaquim Manuel de Macedo
Joaquim Manuel de Macedo
 
Literatura
LiteraturaLiteratura
Literatura
 
Machado de Assis
Machado de AssisMachado de Assis
Machado de Assis
 
Sugestões da tua biblioteca 2010 11
Sugestões da tua biblioteca 2010 11Sugestões da tua biblioteca 2010 11
Sugestões da tua biblioteca 2010 11
 
CONFIRA A ATUALIZAÇÃO DESTA APRESENTAÇÃO EM https://www.slideshare.net/clauhe...
CONFIRA A ATUALIZAÇÃO DESTA APRESENTAÇÃO EM https://www.slideshare.net/clauhe...CONFIRA A ATUALIZAÇÃO DESTA APRESENTAÇÃO EM https://www.slideshare.net/clauhe...
CONFIRA A ATUALIZAÇÃO DESTA APRESENTAÇÃO EM https://www.slideshare.net/clauhe...
 
Portugues4em
Portugues4emPortugues4em
Portugues4em
 
A moreninha - análise
A moreninha - análiseA moreninha - análise
A moreninha - análise
 
Helena - Machado de Assis
Helena - Machado de AssisHelena - Machado de Assis
Helena - Machado de Assis
 
José de alencar
José de alencarJosé de alencar
José de alencar
 
Amor de perdicao_1
Amor de perdicao_1Amor de perdicao_1
Amor de perdicao_1
 

Mais de anammjorge

Competências do Profissional da Informação
Competências do Profissional da InformaçãoCompetências do Profissional da Informação
Competências do Profissional da Informação
anammjorge
 
Amostras para ler_ 1outubro_7ºano
Amostras para ler_ 1outubro_7ºanoAmostras para ler_ 1outubro_7ºano
Amostras para ler_ 1outubro_7ºano
anammjorge
 
literatura portuguesa - 800 anos de história
literatura portuguesa - 800 anos de histórialiteratura portuguesa - 800 anos de história
literatura portuguesa - 800 anos de história
anammjorge
 
Literatura de intervenção
Literatura de intervençãoLiteratura de intervenção
Literatura de intervenção
anammjorge
 
Livros para Ver Filmes para Ler
Livros para Ver Filmes para LerLivros para Ver Filmes para Ler
Livros para Ver Filmes para Leranammjorge
 
Direitos Humanos
Direitos HumanosDireitos Humanos
Direitos Humanos
anammjorge
 
Ppt almada negreiros
Ppt almada negreirosPpt almada negreiros
Ppt almada negreiros
anammjorge
 
Como usar o dicionário
Como usar o dicionárioComo usar o dicionário
Como usar o dicionário
anammjorge
 

Mais de anammjorge (8)

Competências do Profissional da Informação
Competências do Profissional da InformaçãoCompetências do Profissional da Informação
Competências do Profissional da Informação
 
Amostras para ler_ 1outubro_7ºano
Amostras para ler_ 1outubro_7ºanoAmostras para ler_ 1outubro_7ºano
Amostras para ler_ 1outubro_7ºano
 
literatura portuguesa - 800 anos de história
literatura portuguesa - 800 anos de histórialiteratura portuguesa - 800 anos de história
literatura portuguesa - 800 anos de história
 
Literatura de intervenção
Literatura de intervençãoLiteratura de intervenção
Literatura de intervenção
 
Livros para Ver Filmes para Ler
Livros para Ver Filmes para LerLivros para Ver Filmes para Ler
Livros para Ver Filmes para Ler
 
Direitos Humanos
Direitos HumanosDireitos Humanos
Direitos Humanos
 
Ppt almada negreiros
Ppt almada negreirosPpt almada negreiros
Ppt almada negreiros
 
Como usar o dicionário
Como usar o dicionárioComo usar o dicionário
Como usar o dicionário
 

Último

Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptxAtpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
joaresmonte3
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
LILIANPRESTESSCUDELE
 
Slide de biologia aula2 2 bimestre no ano de 2024
Slide de biologia aula2  2 bimestre no ano de 2024Slide de biologia aula2  2 bimestre no ano de 2024
Slide de biologia aula2 2 bimestre no ano de 2024
vinibolado86
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
AurelianoFerreirades2
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
DECIOMAURINARAMOS
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
lveiga112
 
497417426-conheca-os-principais-graficos-da-radiestesia-e-da-radionica.pdf
497417426-conheca-os-principais-graficos-da-radiestesia-e-da-radionica.pdf497417426-conheca-os-principais-graficos-da-radiestesia-e-da-radionica.pdf
497417426-conheca-os-principais-graficos-da-radiestesia-e-da-radionica.pdf
JoanaFigueira11
 
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...
fran0410
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
TomasSousa7
 
APRESENTAÇÃO PARA AULA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
APRESENTAÇÃO PARA AULA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIAAPRESENTAÇÃO PARA AULA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
APRESENTAÇÃO PARA AULA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
karinenobre2033
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
MarcosPaulo777883
 
AULA-001---AS-CELULAS_5546dad041b949bbb7b1f0fa841a6d1f.pdf
AULA-001---AS-CELULAS_5546dad041b949bbb7b1f0fa841a6d1f.pdfAULA-001---AS-CELULAS_5546dad041b949bbb7b1f0fa841a6d1f.pdf
AULA-001---AS-CELULAS_5546dad041b949bbb7b1f0fa841a6d1f.pdf
SthafaniHussin1
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
TomasSousa7
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
Manuais Formação
 
Aula Contrato Individual de Trabalho .pdf
Aula Contrato Individual de Trabalho .pdfAula Contrato Individual de Trabalho .pdf
Aula Contrato Individual de Trabalho .pdf
Pedro Luis Moraes
 
As sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativasAs sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativas
rloureiro1
 
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua PortuguesaD20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
eaiprofpolly
 
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
LeticiaRochaCupaiol
 
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
Eró Cunha
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
Marlene Cunhada
 

Último (20)

Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptxAtpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
Atpcg PEI Rev Irineu GESTÃO DE SALA DE AULA.pptx
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
 
Slide de biologia aula2 2 bimestre no ano de 2024
Slide de biologia aula2  2 bimestre no ano de 2024Slide de biologia aula2  2 bimestre no ano de 2024
Slide de biologia aula2 2 bimestre no ano de 2024
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
 
497417426-conheca-os-principais-graficos-da-radiestesia-e-da-radionica.pdf
497417426-conheca-os-principais-graficos-da-radiestesia-e-da-radionica.pdf497417426-conheca-os-principais-graficos-da-radiestesia-e-da-radionica.pdf
497417426-conheca-os-principais-graficos-da-radiestesia-e-da-radionica.pdf
 
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
 
APRESENTAÇÃO PARA AULA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
APRESENTAÇÃO PARA AULA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIAAPRESENTAÇÃO PARA AULA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
APRESENTAÇÃO PARA AULA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
 
AULA-001---AS-CELULAS_5546dad041b949bbb7b1f0fa841a6d1f.pdf
AULA-001---AS-CELULAS_5546dad041b949bbb7b1f0fa841a6d1f.pdfAULA-001---AS-CELULAS_5546dad041b949bbb7b1f0fa841a6d1f.pdf
AULA-001---AS-CELULAS_5546dad041b949bbb7b1f0fa841a6d1f.pdf
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
 
Aula Contrato Individual de Trabalho .pdf
Aula Contrato Individual de Trabalho .pdfAula Contrato Individual de Trabalho .pdf
Aula Contrato Individual de Trabalho .pdf
 
As sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativasAs sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativas
 
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua PortuguesaD20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
 
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
 
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
 

Biografia de camilo castelo branco

  • 1. Biografia de Camilo Castelo Branco 1825-1890
  • 2. B I O G R A F I A scritor português, filho natural de Manuel Joaquim Botelho Castelo Branco. ai, com a irmã Carolina, viver para Vila Real, a cargo de uma tia paterna, Rita Emília. m 1839 vai viver para Vilarinho da Samardã e aí, por entre os acasos de uma adolescência nem sempre fácil, recebe a sua primeira formação cultural com as lições do Padre António de Azevedo.
  • 3. B I O G R A F I A os 16 anos (em 18|8|1841), casa com Joaquina Pereira da França, camponesa do lugar. A adolescente, que lhe dera uma filha, nascida a 25|10| 1841, morreria em 25|11|1847, poucos meses antes dessa filha, falecida a 10|3|1848. Numa longa cadeia de amores que o levará sucessivamente aos braços de Patrícia Emília, que dele teve também uma filha, Bernardina Amélia, nascida a 25| 6|1848; de Isabel Cândida Mourão, religiosa do Convento da Avé Maria; e, por fim, aos de Ana Plácido, a mulher fatal da sua vida.
  • 4. B I O G R A F I A ensa formar-se em Medicina e matricula-se, na Escola Médico-Cirúrgica do Porto, que frequenta de 1842 a 1845. olta a Vila Real, mas, a partir de 1848, fixa-se no Porto, decidido a ganhar a vida como jornalista. É neste período que conhece Ana Augusta Plácido, fazendo dela o objecto de uma desordenada paixão romântica. Seduzida e igualmente apaixonada, Ana abandona o marido e foge com Camilo para Lisboa.
  • 5. B I O G R A F I A onhecido o escândalo, a esposa adúltera é posta em reclusão no Convento da Conceição de Braga (Julho de 1859), mas ao fim de pouco mais de um mês foge, retomando a convivência com Camilo. Instaurado o processo por adultério, é presa na Cadeia da Relação do Porto e Camilo, depois de vaguear pelo Minho e Trás-os- Montes, ali se entrega também a 1|10|1859. Absolvidos, vão viver para Lisboa, onde lhes nasceria o filho Jorge (28|6|1863), até que, em 1864, falecido Pinheiro Alves (15|7|1863), se instalam em São Miguel de Ceide. om uma família a sustentar e sem outros recursos além dos do seu trabalho, Camilo faz da pena o ganha-pão único numa ansiosa e febril necessidade de escrever para viver.
  • 6. Casa Museu B I O G R A F I A em Famalicão m 1858, por proposta de Alexandre Herculano, é eleito para a Academia das Ciências e em 18|6|1885 é agraciado por D. Luís com o título de visconde de Correia Botelho. tormentado pela doença, mergulhado em insanável tristeza, joguete permanente da sua alucinante instabilidade psíquica, ameaçado pela cegueira, julgando caminhar para a loucura Camilo afunda-se no pessimismo até que, vencido, se suicida.
  • 7. Primeiramente trata-se de uma obra metalinguística, pois o livro conta a história da O B R A S origem do próprio livro_ melhor explicando a obra é uma herança deixada para um amigo, o seu conteúdo é a biografia do autor que após morrer endividado explica o porquê de tê-lo escrito: dar explicação para o saber viver - ou savoir – vivre dito pelos franceses, aproveitar a vida de modo a conquistar dela o máximo. Acreditava o autor que tal obra seria de grande valia para a humanidade e isto alçaria a obra à lista dos best–sellers e sanaria as suas dívidas póstumas. Ano de Lançamento: 1862 Género: Clássico Juvenil É um típico romance balzaquiano, pois a procura do conforto material, o ascender social e o gozo são caricaturas dos personagens, muitas vezes satirizados nas situações que enfrentam.
  • 8. O livro começa com o autor a descrever num prólogo como lhe veio parar às mãos uma carta O B R A S desesperada escrita por uma jovem, a Marta de Prazins a José Dias, o homem que ama e que está a morrer. O autor recorre então a um conhecido que lhe relata a história. O romance em si, conta duas histórias. Após introduzir as personagens que vão ser centrais na segunda parte do livro, este passa a centrar- se na história de um falso D. Miguel que se esconde na casa de um padre minhoto. Deste modo Camilo procura dar ao leitor um retrato das condições sociais, políticas e económicas Ano de Lançamento: 1882 do Minho no período pós-Lutas liberais. Género: Romance A segunda parte do livro conta a história de Marta e do seu amor por José Dias, e como ela acaba conhecida como a Brasileira de Prazins.
  • 9. O B R A S O livro foi publicado simultaneamente ao processo que o autor sofreu pelo seu romance com uma mulher casada, em 1862. O autor retrata uma sociedade preconceituosa, onde o amor se transforma em desespero e morte. Ano de Lançamento: 1861 Género: Romance
  • 10. O B R A S Para o amor maldito, 200 páginas. Para o amor de salvação, as páginas restantes. O volume que descrevesse um amor de bem aventuranças terrenas, seria uma fábula. Ano de Lançamento: 1864 Género: Romance
  • 11. Noite de carnaval, duas pessoas fantasiadas de dominó encontram-se no clube. Um de cetim – O B R A S homem, outro de veludo – mulher. A mulher identifica o cetim – chama-se Carlos. Ela conhece-o, porém ele, não fazia ideia de quem se escondia por trás da fantasia de veludo. Após um breve diálogo, o cetim é conduzido pela misteriosa dama até um camarote onde uma estranha conversa começou a ser travada com uma jovem chamada Laura. Através do diálogo percebe-se que existe um segredo entre as duas senhoras, algo que envolve o passado de ambas. Ao lado do veludo, Carlos ouviu toda a conversa, e percebeu que a Género: Romance mulher fantasiada de dominó chamava-se Henriqueta, e Laura, em outros tempos chamava-se Eliza. Carlos descobrira também, que Eliza fora abandonada pelo marido, um tal Vasco de Seabra...
  • 12. O B R A S O brasileiro Hermenegildo Fialho tem a sua casa, no Porto, assaltada. O sumisso de alguns brilhantes leva-o a desconfiar de sua mulher e a difamá-la, no que é apoiado por seus amigos intrigantes. Ano de Lançamento: 1869 Género: Romance
  • 13. O B R A S (…) A sociedade, a família, e o homem expiam incessantemente a culpa do homem, da família e da sociedade. Opera-se uma contínua redenção do género humano. (…) É forçoso recorrer ao inconcebível, ao sobrenatural, ao misticismo da providência oculta para compreender o que vulgarmente se diz "fatalidade". Na história, que vai ser lida, é tão sensível esta necessidade, tão aterrado se sente o espírito diante de um fato consumado, que não se deve Ano de Lançamento: 1882 ter escrúpulo religioso ou filosófico em Género: Romance subordinar um encadeamento de infortúnios de uma família à praga rogada nas escadas da forca.