Adaptação e tradução do livro "Have you filled a bucket today?" de Carol McCloud, ilustrado por David Messing

1. Já encheste um balde hoje?
História adaptada por Maria Jesus Sousa (Juca)
http://historiasparapre.blogspot.pt

2. Todos os dias, todas as pessoas do mundo carregam um balde invisível.

3. Ninguém o consegue ver, mas ele está lá...

4. Tu tens um balde; a tua mãe e o teu pai têm um balde;
a tua irmã e o teu irmão têm um balde...

5. Os teus avós, amigos e vizinhos, todos têm um balde.
Todas as pessoas têm um balde invisível..

6. O teu balde existe por uma razão: serve para guardar os bons pensamentos e os bons
sentimentos sobre ti próprio. Sentes-te bem e feliz quando o teu balde está cheio.
Sentes-te mal e triste quando o teu balde está vazio.

7. As outras pessoas também se sentem assim...

8. Estão felizes quando os seus baldes estão cheios e tristes quando eles estão vazios.

9. É muito bom ter um balde cheio e é assim que funciona: tu precisas das outras
pessoas para encheres o teu balde e elas precisam de ti para encherem o delas.

10. Mas como é que se enchem os baldes? Tu enches um balde quando dizes ou fazes
alguma coisa boa e até quando sorris para os outros.
Isso é ser um “enchedor de balde”!

11. Um “enchedor de balde” é uma pessoa amiga e amorosa, que diz e faz coisas que
fazem os outros sentirem-se bem, sentir que são especiais. Quando fazes alguém
sentir-se especial, estás a ser um “enchedor de balde”!

12. Mas também podes pegar num balde e despejar as coisas boas que lá estão. Fazes isso
quando dizes ou fazes coisas más. Isso é ser um “despejador de balde”!

13. Um menino que é mau para os outros, é um “despejador de balde”. Um “despejador de
balde” diz e faz coisas que fazem os outros sentir-se mal.

14. Muitos “despejadores de balde” têm os seus baldes vazios. Eles pensam que os podem
encher se despejarem os baldes dos outros…. mas isso não funciona! Nunca se
consegue encher o nosso balde, se andamos a despejar os baldes dos outros…

15. Por outro lado, sabes que quando enches os baldes dos outros,
estás também a encher o teu?
Isso acontece porque te sentes bem quando fazes os outros sentirem-se bem!

16. Ao longo do dia, nós estamos sempre a encher e a despejar os baldes uns dos outros,
através das coisas que dizemos ou fazemos.
Experimenta encher um balde e vê o que acontece!

17. Tu amas os teus pais, não é? Porque não lhes dizes isso mesmo?
Essas palavras vão encher os baldes deles até cima!

18. Vê os sorrisos a aparecerem nos seus rostos. Terás vontade de sorrir também.
Um sorriso é uma boa prova de que encheste o balde de alguém!

19. Se treinares, vais tornar-te num grande “enchedor de baldes”. Lembra-te sempre:
todos trazem consigo um balde invisível e pensa no que podes fazer para o encher.

20. Aqui ficam algumas ideias: podes sorrir e dizer olá ao condutor do autocarro.
Ele também tem um balde invisível!

21. Podes convidar os meninos novos da escola para brincarem contigo…

22. Podes oferecer um desenho, ou umas palavras bonitas à tua professora…

23. Podes dizer ao avô que gostas de passar tempo com ele…

24. Há muitas formas de encher baldes! É divertido e fácil de fazer… não importa a tua
idade, não custa dinheiro, não leva muito tempo. E lembra-te: quando enches os
baldes dos outros, estás também a encher o teu!

25. Se fores um “enchedor de baldes” a tua casa, a tua escola e a tua terra serão sítios
melhores para viver! Encher baldes faz toda a gente sentir-se bem…

26. Por isso, porque não decidir ser um “enchedor de baldes” hoje e todos os dias?
É só começar, um dia de cada vez, dizendo para ti próprio:
- Hoje eu vou fazer qualquer coisa para encher o balde de alguém!

27. E no final de cada dia, pergunta a ti mesmo:
-Eu enchi algum balde hoje?

28. - Sim, enchi!
E esta é a vida de um “enchedor de baldes”…

29. … como tu! FIM

30. Créditos:
• Imagens do vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=CIftjwDkztw
• Tradução e locução:
Maria Jesus Sousa
• Música:
https://www.youtube.com/watch?v=FOIjvHjK0Rw
• Original em livro:
“Have you filled a bucket today?” de Carol McCloud, ilustrado por David Messing