SlideShare uma empresa Scribd logo
1
INTRODUINTRODUÇÇÃOÃO ÀÀ MECÂNICA DAS ROCHASMECÂNICA DAS ROCHAS
Licenciatura em Geologia Aplicada e do AmbienteLicenciatura em Geologia Aplicada e do Ambiente -- 2005/20062005/2006
Fernando M. S. F. Marques *Fernando M. S. F. Marques *
* Departamento de Geologia, Faculdade de Ciências de Lisboa* Departamento de Geologia, Faculdade de Ciências de Lisboa
INTRODUINTRODUÇÇÃOÃO ÀÀ MECÂNICA DAS ROCHASMECÂNICA DAS ROCHAS
DEFINIDEFINIÇÇÕES PRÕES PRÉÉVIAS:VIAS:
-- SOLOSOLO –– Material naturalMaterial natural desagregdesagregáávelvel por imersão empor imersão em ááguagua
-- ROCHAROCHA -- Material natural nãoMaterial natural não desagregdesagregáávelvel por imersão empor imersão em ááguagua
(Conceito substancialmente diferente do considerado na(Conceito substancialmente diferente do considerado na Geologia)Geologia)
-- DescontinuidadesDescontinuidades –– interrupinterrupçções do contões do contíínuo de uma dada rocha, semnuo de uma dada rocha, sem
implicaimplicaçções genões genééticas: podem ser fracturas resultantes de esforticas: podem ser fracturas resultantes de esforçços tectos tectóónicos emnicos em
compressão, corte (compressão, corte (cisalhamentocisalhamento), trac), tracçção, fracturas de descompressão, juntasão, fracturas de descompressão, juntas
de estratificade estratificaçção, planos de xistosidade ou de clivagemão, planos de xistosidade ou de clivagem xistentaxistenta, que impliquem, que impliquem
quebra das propriedades mecânicas dos blocos de rocha adjacenquebra das propriedades mecânicas dos blocos de rocha adjacentes.tes.
-- CompartimentaCompartimentaççãoão -- Divisão do contDivisão do contíínuo rochoso de um macinuo rochoso de um maciçço poro por
descontinuidades.descontinuidades.
2
Mecânica das RochasMecânica das Rochas
Trata a resposta das rochas e dos maciTrata a resposta das rochas e dos maciçços rochososos rochosos àà aplicaaplicaçção de perturbaão de perturbaççõesões
No caso das perturbaNo caso das perturbaçções naturaisões naturais, a Mecânica das Rochas, a Mecânica das Rochas éé aplicadaaplicada àà deformadeformaçção dasão das
rochas, no contexto da Geologia Estrutural:rochas, no contexto da Geologia Estrutural:
--Estudo de Falhas, dobras e fracturas, causadas por tensões geradEstudo de Falhas, dobras e fracturas, causadas por tensões geradas por movimentosas por movimentos
orogorogéénicos e outros processos geolnicos e outros processos geolóógicos (gicos (subsidênciasubsidência;; diagdiagéénesenese;; riftingrifting; descompressão por; descompressão por
exumaexumaçção).ão).
No caso das perturbaNo caso das perturbaçções causadas pelo homemões causadas pelo homem, a Mecânica das Rochas, a Mecânica das Rochas éé aplicada paraaplicada para
prever o comportamento dos maciprever o comportamento dos maciçços faceos face ààs solicitas solicitaçções que lhe vão ser impostas, por:ões que lhe vão ser impostas, por:
--EscavaEscavaçções a cões a cééu abertou aberto -- taludes em obras lineares; minas a ctaludes em obras lineares; minas a cééu aberto; taludes de barragens eu aberto; taludes de barragens e
albufeiras (encontros; margens)albufeiras (encontros; margens)
--EscavaEscavaçções e obras subterrâneasões e obras subterrâneas -- actividade mineira; tactividade mineira; túúneis rodovineis rodoviáários e ferrovirios e ferroviáários;rios;
cavidades subterrâneas para armazenamento (combustcavidades subterrâneas para armazenamento (combustííveis; resveis; resííduos);duos); óórgãos subterrâneos dergãos subterrâneos de
barragens (galerias de desvio; centrais hidroelbarragens (galerias de desvio; centrais hidroelééctricas); centrais nucleares; instalactricas); centrais nucleares; instalaçções militares;ões militares;
Ou, no contexto da Geologia de Engenharia:Ou, no contexto da Geologia de Engenharia:
--ÀÀ ananáálise da estabilidade de vertentes para estudos de perigosidade,lise da estabilidade de vertentes para estudos de perigosidade, ou previsão de impactesou previsão de impactes
sobre obras: Resposta dos macisobre obras: Resposta dos maciçços aos agentes da geodinâmica externa (chuvas; inundaos aos agentes da geodinâmica externa (chuvas; inundaçções;ões;
posiposiçção do não do níívelvel piezompiezoméétricotrico dasdas ááguas subterrâneas; impactos de ondas; erosão de sopguas subterrâneas; impactos de ondas; erosão de sopéé) e) e àà
degradadegradaçção da resistência dos macião da resistência dos maciçços (fluência; cedência progressiva; erosão interna;os (fluência; cedência progressiva; erosão interna;
dissoludissoluçção;ão; meteorizameteorizaççãoão))
100m
Algarve: Praia de Porto de MAlgarve: Praia de Porto de Móós (1993)s (1993)
CretCretáácico inferiorcico inferior –– AptianoAptiano
MargasMargas e calce calcáários de Porto de Mrios de Porto de Móóss
- Alternância de camadas com grande contraste de resistência – calcários margosos e margas
- Relaxação de tensões por exumação
- Margas desagregam-se com os ciclos de secagem-molhagem
- Cedência das margas aproveita fracturas pré-existentes nas camadas de calcário
- Erosão marinha de sopé remove detritos e contribui para aumento do declive
3
SamouqueiraSamouqueira,, RogilRogil (Aljezur)(Aljezur)
CarbCarbóónico,nico, NamurianoNamuriano mméédiodio--VestefalianoVestefaliano inferiorinferior
FormaFormaçção da Brejeiraão da Brejeira
- Alternância de camadas com grande
contraste de resistência – grauvaques e
xistos argilosos
- Relaxação de tensões por exumação
- Xistos desagregam-se com os ciclos
de secagem-molhagem
- Cedência dos xistos aproveita fracturas
pré-existentes nas camadas de grauvaque
-Erosão marinha de sopé remove detritos
e contribui para aumento do declive
So
SamouqueiraSamouqueira,, RogilRogil (Aljezur)(Aljezur)
- Fluência lenta dos xistos (relaxação de tensões existentes no interior do maciço por exumação – remoção do
confinamento lateral da escarpa pela evolução natural da arriba) e basculamento em direcção ao exterior do talude
(tombamento ou “toppling”).
- Abertura de fendas de tracção junto ao topo da escarpa aproveitando descontinuidades pré-existentes:
Fracturas e juntas de estratificação
4
Barragem do FunchoBarragem do Funcho
(Silves)(Silves)
CarbCarbóónico,nico, NamurianoNamuriano mméédiodio--
--VestefalianoVestefaliano inferiorinferior
FormaFormaçção da Brejeiraão da Brejeira
Instabilidades (desabamentos)
no acesso à barragem.
Notar a inclinação natural das
vertentes, que sugere um perfil
transversal de equilíbrio natural.
Barragem de OdeleiteBarragem de Odeleite -- CarbCarbóónico,nico, ViseanoViseano -- FormaFormaçção da Mão da Méértolartola
So
Vista da vertente instável, com deslizamento planar ao longo das superfícies de estratificação. Esta instabilidade motivou
extensas obras de estabilização ao longo da encosta (pregagens) e a construção de muro de suporte em betão armado
com espessura da ordem de 6m, para assegura a estabilidade da central de bombagem que abastece de água o Algarve
ocidental.
5
OrientaOrientaçção das escavaão das escavaçções subterrâneas em relaões subterrâneas em relaçção a uma falha (plano a vermelho) em arenitos.ão a uma falha (plano a vermelho) em arenitos.
Central subterrânea e sala dos transformadores do projectoCentral subterrânea e sala dos transformadores do projecto MingtanMingtan (Formosa) (Segundo(Formosa) (Segundo HoekHoek, 2000), 2000)
Problemas: identificação, análise e representação tridimensional de zonas de baixa resistência
(camadas, falhas, filões alterados) e da compartimentação do maciço rochoso.
Instabilidades controladas pela compartimentaInstabilidades controladas pela compartimentaçção do macião do maciçço (o (HoekHoek, 2000), 2000)
-- OrientaOrientaçção e espaão e espaççamento de descontinuidades (fracturas e/ou juntas de estratificaamento de descontinuidades (fracturas e/ou juntas de estratificaçção)ão)
6
Projecto de Rio Grande, ArgentinaProjecto de Rio Grande, Argentina
EscavaEscavaçção dos não dos nííveis inferiores da cavernaveis inferiores da caverna
da central, com largura de 25mda central, com largura de 25m
((HoekHoek, 2000), 2000)
Cunhas de rocha definidas no maciCunhas de rocha definidas no maciçço rochoso envolvente da caverna da central de Rio Grandeo rochoso envolvente da caverna da central de Rio Grande
7
Resultado de uma rotura explosiva (Resultado de uma rotura explosiva (““rockburstrockburst””) numa mina em rochas com) numa mina em rochas com
comportamento frcomportamento fráágil, sujeita a tensõesgil, sujeita a tensões inin situsitu muito elevadas (Segundomuito elevadas (Segundo HoekHoek, 2000), 2000)
FracturaFracturaççãoão em discos de uma amostra de sondagem, causada pela relaxaem discos de uma amostra de sondagem, causada pela relaxaçção deão de
tensõestensões ““inin situsitu”” muito elevadas (muito elevadas (HoekHoek, 2000), 2000)
8
Perfil deformado
Perfil vertical de um modelo tridimensional de elementos finitos da deformação
e rotura do maciço em torno da escavação. As setas indicam vectores de
deslocamento e a deformada da escavação.
ESCAVAÇÃO DE TÚNEIS EM ROCHAS BRANDAS
ESCAVAÇÃO DE TÚNEIS EM ROCHAS BRANDAS
Deslocamento radial atinge
valor máximo a cerca de 1,5x
o diâmetro da frente do túnel
Deslocamento radial atinge
1/3 do valor final na frente do túnel
Deformação da frente
do túnel
Avanço do túnel
Deslocamento radial inicia-se
para além da frente do túnel, a
cerca de 0,5x o diâmetro
Padrão de deformação de um túnel em escavação
9
PROBLEMAS FUNDAMENTAIS EM MECÂNICA DAS ROCHAS
- Contraste de comportamento mecânico entre o material rocha e os maciços rochosos:
- Papel fundamental das descontinuidades -
- Presença de zonas de baixa resistência no maciço
- Alteração/degradação rápida de alguns tipos litológicos
- Tensões existentes nos maciços e sua relaxação
DomDomíínios de aplicanios de aplicaçção da Mecânica das Rochasão da Mecânica das Rochas
-- AnAnáálise da estabilidade de vertentes (naturais): determinalise da estabilidade de vertentes (naturais): determinaçção da perigosidade (ão da perigosidade (hazardhazard) em estudos de risco,) em estudos de risco,
incluindo risco sincluindo risco síísmico; ansmico; anáálise e projecto de medidas de prevenlise e projecto de medidas de prevençção contra quedas de blocosão contra quedas de blocos
-- AnAnáálise da estabilidade de taludes (artificiais): projecto de escavlise da estabilidade de taludes (artificiais): projecto de escavaaçção e selecão e selecçção de mão de méétodos mais adequadostodos mais adequados
(seguros e econ(seguros e econóómicos) de escavamicos) de escavaçção; dimensionamento de suportes provisão; dimensionamento de suportes provisóórios e/ou definitivosrios e/ou definitivos
-- FundaFundaçções em maciões em maciçços rochosos (pontes, viadutos, edifos rochosos (pontes, viadutos, edifíícios de grande altura): caracterizacios de grande altura): caracterizaçção dos macião dos maciçços eos e
dimensionamento de medidas contra o escorregamento de blocosdimensionamento de medidas contra o escorregamento de blocos
-- Barragens (de aterro,Barragens (de aterro, enrocamentoenrocamento, gravidade e arco),, gravidade e arco), óórgãos e estruturas associadas (rgãos e estruturas associadas (ensecadeirasensecadeiras, t, túúneis deneis de
desvio, condutas fordesvio, condutas forççadas, centrais hidroeladas, centrais hidroelééctricas subterrâneas)ctricas subterrâneas) –– Problemas de selecProblemas de selecçção de são de síítios, fundatios, fundaçções,ões,
estabilidade e sustentaestabilidade e sustentaçção de escavaão de escavaçções, estabilidade das margens da albufeira, impermeabilizaões, estabilidade das margens da albufeira, impermeabilizaçção do macião do maciççoo
-- TTúúneis (rodovineis (rodoviáários e ferrovirios e ferroviáários): escolha de trarios): escolha de traççado (localizaado (localizaçção e orientaão e orientaçção), dimensionamento da forma eão), dimensionamento da forma e
vãos, mvãos, méétodos de perfuratodos de perfuraçção e sustentaão e sustentaççãoão
-- Cavidades subterrâneas para instalaCavidades subterrâneas para instalaçções industriaisões industriais –– selecselecçção de são de síítios, projecto e selectios, projecto e selecçção de mão de méétodos detodos de
escavaescavaçção, anão, anáálise de estabilidade e dimensionamento das cavidades e sua sustelise de estabilidade e dimensionamento das cavidades e sua sustentantaççãoão
-- Cavidades subterrâneas para armazenamento de resCavidades subterrâneas para armazenamento de resííduos ( em especial de centrais nucleares)duos ( em especial de centrais nucleares) –– selecselecçção deão de
ssíítios, projecto e selectios, projecto e selecçção de mão de méétodos de escavatodos de escavaçção, anão, anáálise de estabilidade e dimensionamento das cavidades,lise de estabilidade e dimensionamento das cavidades,
problemas de dissipaproblemas de dissipaçção de calor e estabilidade a longo prazo, circulaão de calor e estabilidade a longo prazo, circulaçção deão de áágua e permeabilidade do macigua e permeabilidade do maciççoo
ÁÁreas afinsreas afins àà Mecânica das RochasMecânica das Rochas
-- Geologia EstruturalGeologia Estrutural
-- Mecânica dos SolosMecânica dos Solos
-- Geologia de EngenhariaGeologia de Engenharia
-- GeofGeofíísicasica
-- Engenharia CivilEngenharia Civil
-- Engenharia de MinasEngenharia de Minas
10
ORIGEM E EVOLUORIGEM E EVOLUÇÇÃO DA MECÂNICA DAS ROCHASÃO DA MECÂNICA DAS ROCHAS
- O estudo da Mecânica das Rochas iniciou-se nos anos 50, com fundamentos
essencialmente físicos
(impulsionado pela construção de grandes aproveitamentos hidroeléctricos
e pelo desenvolvimento da exploração mineira a grandes profundidades)
- Autonomizou-se como disciplina científica nos anos 60
- Em 1963 foi fundada a Sociedade Internacional de Mecânica das Rochas (ISRM)
- Anos 60: ênfase nos estudos sobre o material rocha
- Anos 70: predomínio dos estudos sobre descontinuidades e caracterização de
maciços rochosos
- Anos 80: Análise numérica
- Anos 90: propriedades dos materiais, ensaios em escala real, popularização dos
meios informáticos, melhoria da aplicação dos princípios aos casos de obra
ORIGEM E EVOLUORIGEM E EVOLUÇÇÃO DA MECÂNICA DAS ROCHASÃO DA MECÂNICA DAS ROCHAS
ESTUDOS PRECURSORES
1776 - Coulomb
1884 - Canal do Panamá (1908 - USACE)
1936 - Karl Terzaghi
1920 - 1958 - Josef Stini
1921 - Griffith (teoria de rotura de materiais)
1931 - Bucky (centrífuga para estudo de roturas em minas)
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS
- Mecânica dos meios contínuos
- Fotoelasticidade
- Geologia estrutural

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Geologia estrutural zonas de cisalhamento dúctil
Geologia estrutural   zonas de cisalhamento dúctilGeologia estrutural   zonas de cisalhamento dúctil
Geologia estrutural zonas de cisalhamento dúctil
marciotecsoma
 
Aula 02 auxiliar de mineração (geologia) ll
Aula 02 auxiliar de mineração (geologia) llAula 02 auxiliar de mineração (geologia) ll
Aula 02 auxiliar de mineração (geologia) ll
Homero Alves de Lima
 
Metamorfismo
MetamorfismoMetamorfismo
Metamorfismo
Isabel Lopes
 
Resumo 11º ano - rochas metamórficas
Resumo   11º ano - rochas metamórficasResumo   11º ano - rochas metamórficas
Resumo 11º ano - rochas metamórficas
Hugo Martins
 
Rompimento global de taludes metodo de fellenius
Rompimento global de taludes metodo de felleniusRompimento global de taludes metodo de fellenius
Rompimento global de taludes metodo de fellenius
MadLoboT
 
GEOLOGIA ESTRUTURAL- AULA 1
GEOLOGIA ESTRUTURAL- AULA 1GEOLOGIA ESTRUTURAL- AULA 1
GEOLOGIA ESTRUTURAL- AULA 1
Camila Brito
 
Fraturas e falhas
Fraturas e falhasFraturas e falhas
Fraturas e falhas
Nome Sobrenome
 
Geologia Estrutural Aula 18 fev
Geologia Estrutural   Aula 18 fevGeologia Estrutural   Aula 18 fev
Geologia Estrutural Aula 18 fev
marciotecsoma
 
Mecânica das Rochas
Mecânica das RochasMecânica das Rochas
Mecânica das Rochas
cristiansorianoc
 
7.Rochas MetamóRficas
7.Rochas MetamóRficas7.Rochas MetamóRficas
7.Rochas MetamóRficas
guestfa5e9
 
Geologia estrutural exercício avaliativo 2
Geologia estrutural   exercício avaliativo 2Geologia estrutural   exercício avaliativo 2
Geologia estrutural exercício avaliativo 2
marciotecsoma
 
Rochas Sedimentares
Rochas SedimentaresRochas Sedimentares
Rochas Sedimentares
Nuno Correia
 
DeformaçõEs Das Rochas
DeformaçõEs Das RochasDeformaçõEs Das Rochas
DeformaçõEs Das Rochas
Arminda Malho
 
BioGeo10-rochas
BioGeo10-rochasBioGeo10-rochas
BioGeo10-rochas
Rita Rainho
 
Rochas metamorficas 9
Rochas metamorficas 9Rochas metamorficas 9
Rochas metamorficas 9
YagoVerling
 
Geologia estrutural lineações em rocha
Geologia estrutural   lineações em rochaGeologia estrutural   lineações em rocha
Geologia estrutural lineações em rocha
marciotecsoma
 
Ap 2 rochas, arquivos da h da terra
Ap 2   rochas, arquivos da h  da terraAp 2   rochas, arquivos da h  da terra
Ap 2 rochas, arquivos da h da terra
essg
 
Geologia estrutural Falhas
Geologia estrutural   FalhasGeologia estrutural   Falhas
Geologia estrutural Falhas
marciotecsoma
 
Falhas e dobras
Falhas e dobrasFalhas e dobras
Falhas e dobras
anabela
 
Apostila de Mecânica dos Solos
Apostila de Mecânica dos SolosApostila de Mecânica dos Solos
Apostila de Mecânica dos Solos
Bruno Castilho
 

Mais procurados (20)

Geologia estrutural zonas de cisalhamento dúctil
Geologia estrutural   zonas de cisalhamento dúctilGeologia estrutural   zonas de cisalhamento dúctil
Geologia estrutural zonas de cisalhamento dúctil
 
Aula 02 auxiliar de mineração (geologia) ll
Aula 02 auxiliar de mineração (geologia) llAula 02 auxiliar de mineração (geologia) ll
Aula 02 auxiliar de mineração (geologia) ll
 
Metamorfismo
MetamorfismoMetamorfismo
Metamorfismo
 
Resumo 11º ano - rochas metamórficas
Resumo   11º ano - rochas metamórficasResumo   11º ano - rochas metamórficas
Resumo 11º ano - rochas metamórficas
 
Rompimento global de taludes metodo de fellenius
Rompimento global de taludes metodo de felleniusRompimento global de taludes metodo de fellenius
Rompimento global de taludes metodo de fellenius
 
GEOLOGIA ESTRUTURAL- AULA 1
GEOLOGIA ESTRUTURAL- AULA 1GEOLOGIA ESTRUTURAL- AULA 1
GEOLOGIA ESTRUTURAL- AULA 1
 
Fraturas e falhas
Fraturas e falhasFraturas e falhas
Fraturas e falhas
 
Geologia Estrutural Aula 18 fev
Geologia Estrutural   Aula 18 fevGeologia Estrutural   Aula 18 fev
Geologia Estrutural Aula 18 fev
 
Mecânica das Rochas
Mecânica das RochasMecânica das Rochas
Mecânica das Rochas
 
7.Rochas MetamóRficas
7.Rochas MetamóRficas7.Rochas MetamóRficas
7.Rochas MetamóRficas
 
Geologia estrutural exercício avaliativo 2
Geologia estrutural   exercício avaliativo 2Geologia estrutural   exercício avaliativo 2
Geologia estrutural exercício avaliativo 2
 
Rochas Sedimentares
Rochas SedimentaresRochas Sedimentares
Rochas Sedimentares
 
DeformaçõEs Das Rochas
DeformaçõEs Das RochasDeformaçõEs Das Rochas
DeformaçõEs Das Rochas
 
BioGeo10-rochas
BioGeo10-rochasBioGeo10-rochas
BioGeo10-rochas
 
Rochas metamorficas 9
Rochas metamorficas 9Rochas metamorficas 9
Rochas metamorficas 9
 
Geologia estrutural lineações em rocha
Geologia estrutural   lineações em rochaGeologia estrutural   lineações em rocha
Geologia estrutural lineações em rocha
 
Ap 2 rochas, arquivos da h da terra
Ap 2   rochas, arquivos da h  da terraAp 2   rochas, arquivos da h  da terra
Ap 2 rochas, arquivos da h da terra
 
Geologia estrutural Falhas
Geologia estrutural   FalhasGeologia estrutural   Falhas
Geologia estrutural Falhas
 
Falhas e dobras
Falhas e dobrasFalhas e dobras
Falhas e dobras
 
Apostila de Mecânica dos Solos
Apostila de Mecânica dos SolosApostila de Mecânica dos Solos
Apostila de Mecânica dos Solos
 

Semelhante a Introdução m ecânica das rochas

Estrutura de proteção ponta negra-rn
Estrutura de proteção   ponta negra-rnEstrutura de proteção   ponta negra-rn
Estrutura de proteção ponta negra-rn
Prefeitura do Natal
 
Zonas de vertentes
Zonas de vertentesZonas de vertentes
Zonas de vertentes
Anabela Mota
 
Relevo e sociedade: movimentos de massa
Relevo e sociedade: movimentos de massa Relevo e sociedade: movimentos de massa
Relevo e sociedade: movimentos de massa
Geisa Andrade
 
Sismologia — Ciência dos Terremotos, onde, como e por quê? (4)
Sismologia — Ciência dos Terremotos, onde, como e por quê? (4)Sismologia — Ciência dos Terremotos, onde, como e por quê? (4)
Sismologia — Ciência dos Terremotos, onde, como e por quê? (4)
Grupo de Geofísica Computacional, UNICAMP
 
Contribuição para o entendimento da zona perturbada na periferia de um túnel
Contribuição para o entendimento da zona perturbada na periferia de um túnelContribuição para o entendimento da zona perturbada na periferia de um túnel
Contribuição para o entendimento da zona perturbada na periferia de um túnel
José Pinto
 
Apostila Geologia - Pedologia - sol213
Apostila Geologia - Pedologia - sol213Apostila Geologia - Pedologia - sol213
Apostila Geologia - Pedologia - sol213
IF Baiano - Campus Catu
 
Ap 2 rochas, arquivos da h da terra
Ap 2   rochas, arquivos da h  da terraAp 2   rochas, arquivos da h  da terra
Ap 2 rochas, arquivos da h da terra
essg
 
Estrututa geológica
Estrututa geológicaEstrututa geológica
Estrututa geológica
Artur Lara
 
582866 macro estruturas-revisao1a
582866 macro estruturas-revisao1a582866 macro estruturas-revisao1a
582866 macro estruturas-revisao1a
anabela explicaexplica
 
Geologia da nossa região
Geologia da nossa regiãoGeologia da nossa região
Geologia da nossa região
littledoll6
 
Sismologia e Risco Sísmico
Sismologia e Risco SísmicoSismologia e Risco Sísmico
Sismologia e Risco Sísmico
Pedro Venancio
 
ae_mt7_ppt_geodinamica.pptx
ae_mt7_ppt_geodinamica.pptxae_mt7_ppt_geodinamica.pptx
ae_mt7_ppt_geodinamica.pptx
mariagrave
 
Geodinamica_ Ciências Naturais
Geodinamica_ Ciências NaturaisGeodinamica_ Ciências Naturais
Geodinamica_ Ciências Naturais
SusanaLucas10
 
Geologia
GeologiaGeologia
Geologia
HLM
 
Desastres da Região Serrana (jan/2011)
Desastres da Região Serrana (jan/2011)Desastres da Região Serrana (jan/2011)
Desastres da Região Serrana (jan/2011)
Felipe Peixoto
 
O tempo em geologia - datação relativa e absoluta
O tempo em geologia - datação relativa e absolutaO tempo em geologia - datação relativa e absoluta
O tempo em geologia - datação relativa e absoluta
Ana Castro
 
Teste 11 c de 15 maio versão 1
Teste 11 c de 15 maio versão 1Teste 11 c de 15 maio versão 1
Teste 11 c de 15 maio versão 1
Estela Costa
 
Antropossolo
AntropossoloAntropossolo
Intemperismo e sedimentologia
Intemperismo e sedimentologiaIntemperismo e sedimentologia
Intemperismo e sedimentologia
Wendell Fabrício
 
Mapeamento em regiões com poucas exposições
Mapeamento em regiões com poucas exposiçõesMapeamento em regiões com poucas exposições
Mapeamento em regiões com poucas exposições
Marcio Santos
 

Semelhante a Introdução m ecânica das rochas (20)

Estrutura de proteção ponta negra-rn
Estrutura de proteção   ponta negra-rnEstrutura de proteção   ponta negra-rn
Estrutura de proteção ponta negra-rn
 
Zonas de vertentes
Zonas de vertentesZonas de vertentes
Zonas de vertentes
 
Relevo e sociedade: movimentos de massa
Relevo e sociedade: movimentos de massa Relevo e sociedade: movimentos de massa
Relevo e sociedade: movimentos de massa
 
Sismologia — Ciência dos Terremotos, onde, como e por quê? (4)
Sismologia — Ciência dos Terremotos, onde, como e por quê? (4)Sismologia — Ciência dos Terremotos, onde, como e por quê? (4)
Sismologia — Ciência dos Terremotos, onde, como e por quê? (4)
 
Contribuição para o entendimento da zona perturbada na periferia de um túnel
Contribuição para o entendimento da zona perturbada na periferia de um túnelContribuição para o entendimento da zona perturbada na periferia de um túnel
Contribuição para o entendimento da zona perturbada na periferia de um túnel
 
Apostila Geologia - Pedologia - sol213
Apostila Geologia - Pedologia - sol213Apostila Geologia - Pedologia - sol213
Apostila Geologia - Pedologia - sol213
 
Ap 2 rochas, arquivos da h da terra
Ap 2   rochas, arquivos da h  da terraAp 2   rochas, arquivos da h  da terra
Ap 2 rochas, arquivos da h da terra
 
Estrututa geológica
Estrututa geológicaEstrututa geológica
Estrututa geológica
 
582866 macro estruturas-revisao1a
582866 macro estruturas-revisao1a582866 macro estruturas-revisao1a
582866 macro estruturas-revisao1a
 
Geologia da nossa região
Geologia da nossa regiãoGeologia da nossa região
Geologia da nossa região
 
Sismologia e Risco Sísmico
Sismologia e Risco SísmicoSismologia e Risco Sísmico
Sismologia e Risco Sísmico
 
ae_mt7_ppt_geodinamica.pptx
ae_mt7_ppt_geodinamica.pptxae_mt7_ppt_geodinamica.pptx
ae_mt7_ppt_geodinamica.pptx
 
Geodinamica_ Ciências Naturais
Geodinamica_ Ciências NaturaisGeodinamica_ Ciências Naturais
Geodinamica_ Ciências Naturais
 
Geologia
GeologiaGeologia
Geologia
 
Desastres da Região Serrana (jan/2011)
Desastres da Região Serrana (jan/2011)Desastres da Região Serrana (jan/2011)
Desastres da Região Serrana (jan/2011)
 
O tempo em geologia - datação relativa e absoluta
O tempo em geologia - datação relativa e absolutaO tempo em geologia - datação relativa e absoluta
O tempo em geologia - datação relativa e absoluta
 
Teste 11 c de 15 maio versão 1
Teste 11 c de 15 maio versão 1Teste 11 c de 15 maio versão 1
Teste 11 c de 15 maio versão 1
 
Antropossolo
AntropossoloAntropossolo
Antropossolo
 
Intemperismo e sedimentologia
Intemperismo e sedimentologiaIntemperismo e sedimentologia
Intemperismo e sedimentologia
 
Mapeamento em regiões com poucas exposições
Mapeamento em regiões com poucas exposiçõesMapeamento em regiões com poucas exposições
Mapeamento em regiões com poucas exposições
 

Último

Dimensionamento de eixo. estudo de caso.pdf
Dimensionamento de eixo. estudo de caso.pdfDimensionamento de eixo. estudo de caso.pdf
Dimensionamento de eixo. estudo de caso.pdf
RodrigoQuintilianode1
 
Apostila SAP.PM para PCM, para indústria e depósitos
Apostila SAP.PM para PCM, para indústria e  depósitosApostila SAP.PM para PCM, para indústria e  depósitos
Apostila SAP.PM para PCM, para indústria e depósitos
Sandro Marques Solidario
 
AE03 - MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO MECÂNICA UNICESUMAR 52/2024
AE03 - MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO MECÂNICA UNICESUMAR 52/2024AE03 - MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO MECÂNICA UNICESUMAR 52/2024
AE03 - MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO MECÂNICA UNICESUMAR 52/2024
Consultoria Acadêmica
 
Introdução ao GNSS Sistema Global de Posicionamento
Introdução ao GNSS Sistema Global de PosicionamentoIntrodução ao GNSS Sistema Global de Posicionamento
Introdução ao GNSS Sistema Global de Posicionamento
GeraldoGouveia2
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
Consultoria Acadêmica
 
AE03 - SISTEMAS DISTRIBUIDOS E REDES UNICESUMAR 52/2024
AE03 - SISTEMAS DISTRIBUIDOS E REDES UNICESUMAR 52/2024AE03 - SISTEMAS DISTRIBUIDOS E REDES UNICESUMAR 52/2024
AE03 - SISTEMAS DISTRIBUIDOS E REDES UNICESUMAR 52/2024
Consultoria Acadêmica
 
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptxWorkshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
marcosmpereira
 
SFE SSO PROC 03 Bloqueio e sinalização de energias perigosas 1(Comentado).docx
SFE SSO PROC 03 Bloqueio e sinalização de energias perigosas 1(Comentado).docxSFE SSO PROC 03 Bloqueio e sinalização de energias perigosas 1(Comentado).docx
SFE SSO PROC 03 Bloqueio e sinalização de energias perigosas 1(Comentado).docx
bentosst
 
Análise preliminar motorista-APR-motorista.doc
Análise preliminar motorista-APR-motorista.docAnálise preliminar motorista-APR-motorista.doc
Análise preliminar motorista-APR-motorista.doc
cristiano docarmo
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
Consultoria Acadêmica
 
Estruturas de Madeiras: Dimensionamento e formas de classificação
Estruturas de Madeiras: Dimensionamento e formas de classificaçãoEstruturas de Madeiras: Dimensionamento e formas de classificação
Estruturas de Madeiras: Dimensionamento e formas de classificação
caduelaia
 

Último (11)

Dimensionamento de eixo. estudo de caso.pdf
Dimensionamento de eixo. estudo de caso.pdfDimensionamento de eixo. estudo de caso.pdf
Dimensionamento de eixo. estudo de caso.pdf
 
Apostila SAP.PM para PCM, para indústria e depósitos
Apostila SAP.PM para PCM, para indústria e  depósitosApostila SAP.PM para PCM, para indústria e  depósitos
Apostila SAP.PM para PCM, para indústria e depósitos
 
AE03 - MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO MECÂNICA UNICESUMAR 52/2024
AE03 - MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO MECÂNICA UNICESUMAR 52/2024AE03 - MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO MECÂNICA UNICESUMAR 52/2024
AE03 - MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO MECÂNICA UNICESUMAR 52/2024
 
Introdução ao GNSS Sistema Global de Posicionamento
Introdução ao GNSS Sistema Global de PosicionamentoIntrodução ao GNSS Sistema Global de Posicionamento
Introdução ao GNSS Sistema Global de Posicionamento
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...
 
AE03 - SISTEMAS DISTRIBUIDOS E REDES UNICESUMAR 52/2024
AE03 - SISTEMAS DISTRIBUIDOS E REDES UNICESUMAR 52/2024AE03 - SISTEMAS DISTRIBUIDOS E REDES UNICESUMAR 52/2024
AE03 - SISTEMAS DISTRIBUIDOS E REDES UNICESUMAR 52/2024
 
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptxWorkshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
Workshop Gerdau 2023 - Soluções em Aço - Resumo.pptx
 
SFE SSO PROC 03 Bloqueio e sinalização de energias perigosas 1(Comentado).docx
SFE SSO PROC 03 Bloqueio e sinalização de energias perigosas 1(Comentado).docxSFE SSO PROC 03 Bloqueio e sinalização de energias perigosas 1(Comentado).docx
SFE SSO PROC 03 Bloqueio e sinalização de energias perigosas 1(Comentado).docx
 
Análise preliminar motorista-APR-motorista.doc
Análise preliminar motorista-APR-motorista.docAnálise preliminar motorista-APR-motorista.doc
Análise preliminar motorista-APR-motorista.doc
 
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...
 
Estruturas de Madeiras: Dimensionamento e formas de classificação
Estruturas de Madeiras: Dimensionamento e formas de classificaçãoEstruturas de Madeiras: Dimensionamento e formas de classificação
Estruturas de Madeiras: Dimensionamento e formas de classificação
 

Introdução m ecânica das rochas

  • 1. 1 INTRODUINTRODUÇÇÃOÃO ÀÀ MECÂNICA DAS ROCHASMECÂNICA DAS ROCHAS Licenciatura em Geologia Aplicada e do AmbienteLicenciatura em Geologia Aplicada e do Ambiente -- 2005/20062005/2006 Fernando M. S. F. Marques *Fernando M. S. F. Marques * * Departamento de Geologia, Faculdade de Ciências de Lisboa* Departamento de Geologia, Faculdade de Ciências de Lisboa INTRODUINTRODUÇÇÃOÃO ÀÀ MECÂNICA DAS ROCHASMECÂNICA DAS ROCHAS DEFINIDEFINIÇÇÕES PRÕES PRÉÉVIAS:VIAS: -- SOLOSOLO –– Material naturalMaterial natural desagregdesagregáávelvel por imersão empor imersão em ááguagua -- ROCHAROCHA -- Material natural nãoMaterial natural não desagregdesagregáávelvel por imersão empor imersão em ááguagua (Conceito substancialmente diferente do considerado na(Conceito substancialmente diferente do considerado na Geologia)Geologia) -- DescontinuidadesDescontinuidades –– interrupinterrupçções do contões do contíínuo de uma dada rocha, semnuo de uma dada rocha, sem implicaimplicaçções genões genééticas: podem ser fracturas resultantes de esforticas: podem ser fracturas resultantes de esforçços tectos tectóónicos emnicos em compressão, corte (compressão, corte (cisalhamentocisalhamento), trac), tracçção, fracturas de descompressão, juntasão, fracturas de descompressão, juntas de estratificade estratificaçção, planos de xistosidade ou de clivagemão, planos de xistosidade ou de clivagem xistentaxistenta, que impliquem, que impliquem quebra das propriedades mecânicas dos blocos de rocha adjacenquebra das propriedades mecânicas dos blocos de rocha adjacentes.tes. -- CompartimentaCompartimentaççãoão -- Divisão do contDivisão do contíínuo rochoso de um macinuo rochoso de um maciçço poro por descontinuidades.descontinuidades.
  • 2. 2 Mecânica das RochasMecânica das Rochas Trata a resposta das rochas e dos maciTrata a resposta das rochas e dos maciçços rochososos rochosos àà aplicaaplicaçção de perturbaão de perturbaççõesões No caso das perturbaNo caso das perturbaçções naturaisões naturais, a Mecânica das Rochas, a Mecânica das Rochas éé aplicadaaplicada àà deformadeformaçção dasão das rochas, no contexto da Geologia Estrutural:rochas, no contexto da Geologia Estrutural: --Estudo de Falhas, dobras e fracturas, causadas por tensões geradEstudo de Falhas, dobras e fracturas, causadas por tensões geradas por movimentosas por movimentos orogorogéénicos e outros processos geolnicos e outros processos geolóógicos (gicos (subsidênciasubsidência;; diagdiagéénesenese;; riftingrifting; descompressão por; descompressão por exumaexumaçção).ão). No caso das perturbaNo caso das perturbaçções causadas pelo homemões causadas pelo homem, a Mecânica das Rochas, a Mecânica das Rochas éé aplicada paraaplicada para prever o comportamento dos maciprever o comportamento dos maciçços faceos face ààs solicitas solicitaçções que lhe vão ser impostas, por:ões que lhe vão ser impostas, por: --EscavaEscavaçções a cões a cééu abertou aberto -- taludes em obras lineares; minas a ctaludes em obras lineares; minas a cééu aberto; taludes de barragens eu aberto; taludes de barragens e albufeiras (encontros; margens)albufeiras (encontros; margens) --EscavaEscavaçções e obras subterrâneasões e obras subterrâneas -- actividade mineira; tactividade mineira; túúneis rodovineis rodoviáários e ferrovirios e ferroviáários;rios; cavidades subterrâneas para armazenamento (combustcavidades subterrâneas para armazenamento (combustííveis; resveis; resííduos);duos); óórgãos subterrâneos dergãos subterrâneos de barragens (galerias de desvio; centrais hidroelbarragens (galerias de desvio; centrais hidroelééctricas); centrais nucleares; instalactricas); centrais nucleares; instalaçções militares;ões militares; Ou, no contexto da Geologia de Engenharia:Ou, no contexto da Geologia de Engenharia: --ÀÀ ananáálise da estabilidade de vertentes para estudos de perigosidade,lise da estabilidade de vertentes para estudos de perigosidade, ou previsão de impactesou previsão de impactes sobre obras: Resposta dos macisobre obras: Resposta dos maciçços aos agentes da geodinâmica externa (chuvas; inundaos aos agentes da geodinâmica externa (chuvas; inundaçções;ões; posiposiçção do não do níívelvel piezompiezoméétricotrico dasdas ááguas subterrâneas; impactos de ondas; erosão de sopguas subterrâneas; impactos de ondas; erosão de sopéé) e) e àà degradadegradaçção da resistência dos macião da resistência dos maciçços (fluência; cedência progressiva; erosão interna;os (fluência; cedência progressiva; erosão interna; dissoludissoluçção;ão; meteorizameteorizaççãoão)) 100m Algarve: Praia de Porto de MAlgarve: Praia de Porto de Móós (1993)s (1993) CretCretáácico inferiorcico inferior –– AptianoAptiano MargasMargas e calce calcáários de Porto de Mrios de Porto de Móóss - Alternância de camadas com grande contraste de resistência – calcários margosos e margas - Relaxação de tensões por exumação - Margas desagregam-se com os ciclos de secagem-molhagem - Cedência das margas aproveita fracturas pré-existentes nas camadas de calcário - Erosão marinha de sopé remove detritos e contribui para aumento do declive
  • 3. 3 SamouqueiraSamouqueira,, RogilRogil (Aljezur)(Aljezur) CarbCarbóónico,nico, NamurianoNamuriano mméédiodio--VestefalianoVestefaliano inferiorinferior FormaFormaçção da Brejeiraão da Brejeira - Alternância de camadas com grande contraste de resistência – grauvaques e xistos argilosos - Relaxação de tensões por exumação - Xistos desagregam-se com os ciclos de secagem-molhagem - Cedência dos xistos aproveita fracturas pré-existentes nas camadas de grauvaque -Erosão marinha de sopé remove detritos e contribui para aumento do declive So SamouqueiraSamouqueira,, RogilRogil (Aljezur)(Aljezur) - Fluência lenta dos xistos (relaxação de tensões existentes no interior do maciço por exumação – remoção do confinamento lateral da escarpa pela evolução natural da arriba) e basculamento em direcção ao exterior do talude (tombamento ou “toppling”). - Abertura de fendas de tracção junto ao topo da escarpa aproveitando descontinuidades pré-existentes: Fracturas e juntas de estratificação
  • 4. 4 Barragem do FunchoBarragem do Funcho (Silves)(Silves) CarbCarbóónico,nico, NamurianoNamuriano mméédiodio-- --VestefalianoVestefaliano inferiorinferior FormaFormaçção da Brejeiraão da Brejeira Instabilidades (desabamentos) no acesso à barragem. Notar a inclinação natural das vertentes, que sugere um perfil transversal de equilíbrio natural. Barragem de OdeleiteBarragem de Odeleite -- CarbCarbóónico,nico, ViseanoViseano -- FormaFormaçção da Mão da Méértolartola So Vista da vertente instável, com deslizamento planar ao longo das superfícies de estratificação. Esta instabilidade motivou extensas obras de estabilização ao longo da encosta (pregagens) e a construção de muro de suporte em betão armado com espessura da ordem de 6m, para assegura a estabilidade da central de bombagem que abastece de água o Algarve ocidental.
  • 5. 5 OrientaOrientaçção das escavaão das escavaçções subterrâneas em relaões subterrâneas em relaçção a uma falha (plano a vermelho) em arenitos.ão a uma falha (plano a vermelho) em arenitos. Central subterrânea e sala dos transformadores do projectoCentral subterrânea e sala dos transformadores do projecto MingtanMingtan (Formosa) (Segundo(Formosa) (Segundo HoekHoek, 2000), 2000) Problemas: identificação, análise e representação tridimensional de zonas de baixa resistência (camadas, falhas, filões alterados) e da compartimentação do maciço rochoso. Instabilidades controladas pela compartimentaInstabilidades controladas pela compartimentaçção do macião do maciçço (o (HoekHoek, 2000), 2000) -- OrientaOrientaçção e espaão e espaççamento de descontinuidades (fracturas e/ou juntas de estratificaamento de descontinuidades (fracturas e/ou juntas de estratificaçção)ão)
  • 6. 6 Projecto de Rio Grande, ArgentinaProjecto de Rio Grande, Argentina EscavaEscavaçção dos não dos nííveis inferiores da cavernaveis inferiores da caverna da central, com largura de 25mda central, com largura de 25m ((HoekHoek, 2000), 2000) Cunhas de rocha definidas no maciCunhas de rocha definidas no maciçço rochoso envolvente da caverna da central de Rio Grandeo rochoso envolvente da caverna da central de Rio Grande
  • 7. 7 Resultado de uma rotura explosiva (Resultado de uma rotura explosiva (““rockburstrockburst””) numa mina em rochas com) numa mina em rochas com comportamento frcomportamento fráágil, sujeita a tensõesgil, sujeita a tensões inin situsitu muito elevadas (Segundomuito elevadas (Segundo HoekHoek, 2000), 2000) FracturaFracturaççãoão em discos de uma amostra de sondagem, causada pela relaxaem discos de uma amostra de sondagem, causada pela relaxaçção deão de tensõestensões ““inin situsitu”” muito elevadas (muito elevadas (HoekHoek, 2000), 2000)
  • 8. 8 Perfil deformado Perfil vertical de um modelo tridimensional de elementos finitos da deformação e rotura do maciço em torno da escavação. As setas indicam vectores de deslocamento e a deformada da escavação. ESCAVAÇÃO DE TÚNEIS EM ROCHAS BRANDAS ESCAVAÇÃO DE TÚNEIS EM ROCHAS BRANDAS Deslocamento radial atinge valor máximo a cerca de 1,5x o diâmetro da frente do túnel Deslocamento radial atinge 1/3 do valor final na frente do túnel Deformação da frente do túnel Avanço do túnel Deslocamento radial inicia-se para além da frente do túnel, a cerca de 0,5x o diâmetro Padrão de deformação de um túnel em escavação
  • 9. 9 PROBLEMAS FUNDAMENTAIS EM MECÂNICA DAS ROCHAS - Contraste de comportamento mecânico entre o material rocha e os maciços rochosos: - Papel fundamental das descontinuidades - - Presença de zonas de baixa resistência no maciço - Alteração/degradação rápida de alguns tipos litológicos - Tensões existentes nos maciços e sua relaxação DomDomíínios de aplicanios de aplicaçção da Mecânica das Rochasão da Mecânica das Rochas -- AnAnáálise da estabilidade de vertentes (naturais): determinalise da estabilidade de vertentes (naturais): determinaçção da perigosidade (ão da perigosidade (hazardhazard) em estudos de risco,) em estudos de risco, incluindo risco sincluindo risco síísmico; ansmico; anáálise e projecto de medidas de prevenlise e projecto de medidas de prevençção contra quedas de blocosão contra quedas de blocos -- AnAnáálise da estabilidade de taludes (artificiais): projecto de escavlise da estabilidade de taludes (artificiais): projecto de escavaaçção e selecão e selecçção de mão de méétodos mais adequadostodos mais adequados (seguros e econ(seguros e econóómicos) de escavamicos) de escavaçção; dimensionamento de suportes provisão; dimensionamento de suportes provisóórios e/ou definitivosrios e/ou definitivos -- FundaFundaçções em maciões em maciçços rochosos (pontes, viadutos, edifos rochosos (pontes, viadutos, edifíícios de grande altura): caracterizacios de grande altura): caracterizaçção dos macião dos maciçços eos e dimensionamento de medidas contra o escorregamento de blocosdimensionamento de medidas contra o escorregamento de blocos -- Barragens (de aterro,Barragens (de aterro, enrocamentoenrocamento, gravidade e arco),, gravidade e arco), óórgãos e estruturas associadas (rgãos e estruturas associadas (ensecadeirasensecadeiras, t, túúneis deneis de desvio, condutas fordesvio, condutas forççadas, centrais hidroeladas, centrais hidroelééctricas subterrâneas)ctricas subterrâneas) –– Problemas de selecProblemas de selecçção de são de síítios, fundatios, fundaçções,ões, estabilidade e sustentaestabilidade e sustentaçção de escavaão de escavaçções, estabilidade das margens da albufeira, impermeabilizaões, estabilidade das margens da albufeira, impermeabilizaçção do macião do maciççoo -- TTúúneis (rodovineis (rodoviáários e ferrovirios e ferroviáários): escolha de trarios): escolha de traççado (localizaado (localizaçção e orientaão e orientaçção), dimensionamento da forma eão), dimensionamento da forma e vãos, mvãos, méétodos de perfuratodos de perfuraçção e sustentaão e sustentaççãoão -- Cavidades subterrâneas para instalaCavidades subterrâneas para instalaçções industriaisões industriais –– selecselecçção de são de síítios, projecto e selectios, projecto e selecçção de mão de méétodos detodos de escavaescavaçção, anão, anáálise de estabilidade e dimensionamento das cavidades e sua sustelise de estabilidade e dimensionamento das cavidades e sua sustentantaççãoão -- Cavidades subterrâneas para armazenamento de resCavidades subterrâneas para armazenamento de resííduos ( em especial de centrais nucleares)duos ( em especial de centrais nucleares) –– selecselecçção deão de ssíítios, projecto e selectios, projecto e selecçção de mão de méétodos de escavatodos de escavaçção, anão, anáálise de estabilidade e dimensionamento das cavidades,lise de estabilidade e dimensionamento das cavidades, problemas de dissipaproblemas de dissipaçção de calor e estabilidade a longo prazo, circulaão de calor e estabilidade a longo prazo, circulaçção deão de áágua e permeabilidade do macigua e permeabilidade do maciççoo ÁÁreas afinsreas afins àà Mecânica das RochasMecânica das Rochas -- Geologia EstruturalGeologia Estrutural -- Mecânica dos SolosMecânica dos Solos -- Geologia de EngenhariaGeologia de Engenharia -- GeofGeofíísicasica -- Engenharia CivilEngenharia Civil -- Engenharia de MinasEngenharia de Minas
  • 10. 10 ORIGEM E EVOLUORIGEM E EVOLUÇÇÃO DA MECÂNICA DAS ROCHASÃO DA MECÂNICA DAS ROCHAS - O estudo da Mecânica das Rochas iniciou-se nos anos 50, com fundamentos essencialmente físicos (impulsionado pela construção de grandes aproveitamentos hidroeléctricos e pelo desenvolvimento da exploração mineira a grandes profundidades) - Autonomizou-se como disciplina científica nos anos 60 - Em 1963 foi fundada a Sociedade Internacional de Mecânica das Rochas (ISRM) - Anos 60: ênfase nos estudos sobre o material rocha - Anos 70: predomínio dos estudos sobre descontinuidades e caracterização de maciços rochosos - Anos 80: Análise numérica - Anos 90: propriedades dos materiais, ensaios em escala real, popularização dos meios informáticos, melhoria da aplicação dos princípios aos casos de obra ORIGEM E EVOLUORIGEM E EVOLUÇÇÃO DA MECÂNICA DAS ROCHASÃO DA MECÂNICA DAS ROCHAS ESTUDOS PRECURSORES 1776 - Coulomb 1884 - Canal do Panamá (1908 - USACE) 1936 - Karl Terzaghi 1920 - 1958 - Josef Stini 1921 - Griffith (teoria de rotura de materiais) 1931 - Bucky (centrífuga para estudo de roturas em minas) DISCIPLINAS ENVOLVIDAS - Mecânica dos meios contínuos - Fotoelasticidade - Geologia estrutural