O documento descreve como o Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR) financiou a expansão da agroindústria de Suedi Lima Vaz no Distrito Federal, permitindo que ela comprasse máquinas e um caminhão para processar e entregar seus produtos, gerando mais empregos na região. O FDR tem o objetivo de financiar projetos de investimento e custeio na área rural do DF.
1. Iniciamos esta semana com a primeira de
uma série de reportagens sobre como políticas
públicas,aliadasaocontrolesocialeàparticipação
popular, promovem o desenvolvimento rural. O
Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR) teve
nova legislação a partir de 2012. Dividido em duas
modalidades - Crédito e Social -, o FDR é cada
vez mais um instrumento que permite mudar a
vida de agricultores familiares para melhor.
Suedi Lima Vaz é dona de uma agroindústria
no DF, localizada em Chapadinha, região
administrativa de Brazlândia e há 15 anos trabalha
com a terra, fazendo-a produzir. Para fortalecer
a produção, o filho, Diego Lima Vaz, agrônomo,
sugeriu a Suedi processar os alimentos para
agregar valor. A ideia deu certo e o negócio podia
crescer.
Com a assistência da Emater-DF, foi sugerida
à Suedi a compra de máquinas para processar
alimentos e um caminhão refrigerado para a
entrega, utilizando recursos do FDR. Assim, a
história agrícola vitoriosa da Suedi se consolidou
e hoje a produtora possui uma agroindústria.
Em 2013, a agricultora procurou a Secretaria
de Agricultura (Seagri) para obter o empréstimo
do FDR. “Me senti em casa e fui muito bem
atendida”, recorda. Com o crédito ela comprou
maquinário e um caminhão baú com refrigeração.
Suedi destaca a carência de 1 ano e meio para
o início do pagamento do FDR. Está otimista com
o futuro de seu agroindústria e prestes a ter seu
filho agrônomo, desta vez, formado em medicina.
Informativo do Sistema Público da Agricultura - Ano II - Edição n° 67 - Brasília, 27 de março de 2014.
Secretaria de Agricultura
e Desenvolvimento Rural
Fundo da Secretaria de Agricultura promove
o desenvolvimento rural
Isso é um exemplo do desenvolvimento que o
produtor rural atingiu no DF.
Hoje, a empresa emprega mais de 30
funcionários, em sua maioria mulheres, e
ajuda diretamente o desenvolvimento do DF
e, consequentemente, do Brasil. Os alimentos
produzidos são vendidos diretamente para
supermercados e lanchonetes.
No início, Suedi vendia a produção na Ceasa-
DF. Comercializava tomate, pimentão, alface e
morango. A agricultora é um exemplo de como
a atuação do Sistema Público de Agricultura
(formado pela Seagri, Emater e Ceasa), com
políticas corretas, possibilita a agricultores realizar
sonhos, regados a muito trabalho e disposição.
Numa interação da Seagri e as vinculadas Emater
e a Ceasa, o produtor rural organizado e ciente
das oportunidades, pode ter crédito e assistência
para se desenvolver.
FDR – Fundo de Desenvolvimento Rural
tem a finalidade de financiar as despesas
de investimentos e custeio na área rural do
Distrito Federal e da Região Integrada de
Desenvolvimento do Distrito Federal – DF/
RIDE. Têm direito ao financiamento produtores,
empresas rurais, associações e cooperativas que
desenvolvem atividades rurais no Distrito Federal
e RIDE.
http://www.agricultura.df.gov.br/servicos/
fundo-de-desenvolvimento-rural.html
2. Produtores de Cristalina-GO recebem curso de panificação
Produtores do assentamento Vista Alegre,
em Cristalina-GO, agora podem comer pão
quentinho e ainda obter renda extra para a
família. A equipe da unidade local da Emater-
DF e do Centro de Capacitação da empresa
promoveu o Curso de Panificação e Biscoitos
Artesanais, no período de 13 a 20 deste mês.
A extensionista Joseane Lima disse que os
produtores aprenderam a fazer uma massa
básica, que pode ser matéria-prima de vários
produtos como pizza, pão-de-forma, esfirra,
biscoitos, entre diversos outros produtos. “A
capacitação oferece melhoria da qualidade
de vida e uma alternativa de renda para a
família, que pode utilizar também produtos
das propriedades, como o queijo e frutos do
cerrado, para os biscoitos”, conta.
O curso também contou com noções de
boas práticas de fabricação e higiene na
manipulação dos alimentos. A partir deste
curso, outras demandas foram apresentadas
pelos produtores - que são atendidos pela
Emater-DF por meio de contrato com Furnas.
Alimentos com mais qualidade
A Emater-DF promoveu, nesta terça e
quarta-feiras (25 e 26), um curso de derivados
de leite para 15 produtores rurais do Distrito
Federal. Num total de 12 horas-aula, foram
apresentados detalhes sobre sanitização,
higiene, legislação, melhor aproveitamento
de produtos e outros aspectos importantes na
fabricação de queijos e requeijões. O curso foi
ministrado pelo laticinista da empresa, José
Roberto de Oliveira e aconteceu no Centro de
Capacitação Tecnológica e Desenvolvimento
Rural (Centrer) da empresa, em Planaltina.
“Com a participação no curso, os
empreendedoresetrabalhadoressequalificam
para produzir mais e melhor”, ressalta José
Roberto. Segundo ele, o trabalho de extensão
rural da Emater-DF compreende a capacitação
do produtor. “Essa é a forma de garantirmos
que o produto feito na área rural do Distrito
Federal chegue à mesa do consumidor com
qualidade e segurança”, destaca.
No segundo dia do curso, integrantes da
Divisão de Inspeção de Produtos de Origem
Vegetal e Animal (Dipova) da Secretaria
de Agricultura falaram sobre a legislação
local que regulamenta agroindústrias que
processam alimentos. No Distrito Federal, os
produtos que trazem o selo da Dipova são a
garantia que o consumidor tem de adquirir um
produto de qualidade, cujos empreendedores
foram capacitados pela Emater-DF.
Para Suely Soares, que trabalha em um
laticínio no núcleo rural Buriti Vermelho
(região administrativa do Paranoá), o curso
foi uma excelente oportunidade de aprender
mais sobre o ofício. “Descobri que posso
reaproveitar o soro do leite para fabricar ricota”,
afirmou, acrescentando que assim poderá
diversificar o produto e, consequentemente,
aumentar o lucro.
De acordo com José Roberto, o curso é
oferecido cerca de três vezes por ano. Alguns
empreendedores costumam participar mais
de uma vez, como uma forma de reciclar os
conhecimentos e aprender novas técnicas
de fabricação. “É também uma oportunidade
de conhecer mais pessoas envolvidas na
atividade e trocar ideias e conhecimentos”,
acrescentou José Roberto.
3. Informativo produzido pelas assessorias de comunicação social:
Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) - 3051-6347
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) - 3340-3002
Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) - 3363-1024
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