SlideShare uma empresa Scribd logo
FILOSOFIA
MÓDULO 16
O "belo" muitas vezes exerce um poder sutil em nossa
mente. Não o percebemos declaradamente, mas ele está lá
cobrando-nos:
: "malhe", "emagreça"
", "olhe o bíceps", "veja que barriguinha"
Cirurgias plásticas, lipoaspiração, silicone, próteses, inibidores de
apetite, cremes, energéticos,
grifes, marcas famosas,
, tatuagem, piercing, tintura para os cabelos...
... todas essas coisas prometem trazer felicidade, beleza e aceitação, mas
em muitos casos podem trazer problemas de saúde ou levar a morte.
Quem determina os padrões de beleza
em nossa sociedade?
Quanta autonomia nós temos para escolher o
que vamos ouvir e assistir na televisão?
Por que existem lugares chiques de se
frequentar, e outros são tidos como bregas?
O que é moda e quem a faz?
Existe alguém que determina o que se deve
gostar e o que não se deve?
Atividade vale 1,0 pontos
 Responda com argumentos claros as
seguintes questões:
 1. O que é moda e quem a faz?
 2. Existe alguém que determina o
que se deve gostar e o que não se
deve?
INDÚSTRIA CULTURAL
Escola de Frankfurt é o nome dado ao grupo de
filósofos e cientistas sociais do Instituto de
Investigação Social da Universidade de Frankfurt-
am-Main na Alemanha. Fundado em 1923
seu objetivo era apresentar uma visão do marxismo
que focasse sua atenção na superestrutura, isto é,
na cultura em que as pessoas estão inseridas.
Adorno e Horkheimer desenvolveram o conceito
de indústria cultural
para designar o modo com que os produtos
culturais dos vários setores artísticos são
racionalmente fabricados seguindo a lógica do
dinheiro
e como os meios de comunicação determinam seu
consumo massivo.
Isso acontece devido à concentração da economia
e dos meios de comunicação nas mãos de poucas
pessoas.
A teoria crítica da sociedade está fundamentada
nas relações existentes entre antropologia,
psicologia, história e economia. Além de Marx,
Sigmund Freud, como também as ideias de
Kant, Hegel e Max Weber.
Três conceitos foram desenvolvidos dentro da
teoria crítica da Escola de Frankfurt: indústria
cultural, cultura de massa e meios de
comunicação de massa
Indústria cultural
expressão criada pelos filósofos alemães Max Horkheimer (1895-1973) e
Theodor Adorno (1903-1969), em sua obra Dialética do esclarecimento
(1947)
Estudam em seu livro a produção e a função da cultura dentro do modelo
capitalista de produção
Adorno e Horkheimer desenvolveram o conceito
de indústria cultural
para designar o modo com que os produtos
culturais dos vários setores artísticos são
racionalmente fabricados seguindo a lógica do
dinheiro
e como os meios de comunicação determinam seu
consumo massivo.
Isso acontece devido à concentração da economia
e dos meios de comunicação nas mãos de poucas
pessoas.
O conceito indústria cultural se refere ao uso
das tecnologias de comunicação de massa
pela classe econômica dominante da
sociedade
Segundo essa análise, a classe dominante
obtém uma padronização dos comportamentos
Para eles, a classe trabalhadora teria sido assimilada pelo sistema
capitalista de produção, por meio do processo de conquistas de direitos
trabalhistas e pela alienação gerada pela indústria cultural
Por sua vez, Walter Benjamin (1892-
1940) afirma que a indústria cultural
possibilitou às camadas populares o
acesso à arte, o que nunca seria
possível nos moldes tradicionais, em
relação à cultura erudita.
Ele via na arte um instrumento de
politização da sociedade, ao invés de
alienação
adquirindo mais conhecimento, o trabalhador torna-se
mais crítico do meio em que vive e luta melhor por seu
espaço social.
Cultura de massa
É toda manifestação cultural produzida para o
grande público consumidor, veiculada através dos
meios de comunicação de massa.
Meios de comunicação de massa
São sistemas ou veículos de comunicação que
não proporcionam uma relação equilibrada entre
o emissor e o receptor de uma mensagem
Só há comunicação em um único sentido; não
ocorre o feedback ou retorno imediato entre os
interlocutores
Esses instrumentos tanto podem ser utilizados
para informar educativamente, como para alienar
seus usuários
Eles também têm um forte apelo de entretenimento, com a apresentação
de filmes, jogos, programas de auditório, novelas, seriados, minisséries,
clipes, videogames, shows, torneios, etc.
Por meio de noticiários, documentários, depoimentos, programas culturais e
telecursos podem determinar um modo de pensar e conduzir um estilo de
comportamento
Outro elemento importante é a veiculação de propagandas comerciais
com o objetivo de vender automóveis, roupas, casas, remédios, etc.
Essa relação entre cultura de massa e meios de comunicação de
massa começou a ocorrer com:
• surgimento dos primeiros jornais e romances de folhetins no
século XIX;
• desenvolvimento da Revolução Industrial na Europa;
• surgimento de uma economia voltada para o consumo de bens.
Mesmo sendo um fenômeno
recente, a indústria cultural não
deixa de ser um poderoso
instrumento de formação de opinião,
caráter e gosto.
Indusria cultural

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

ESCOLA DE FRANKFURT
ESCOLA DE FRANKFURTESCOLA DE FRANKFURT
ESCOLA DE FRANKFURTMarcioveras
 
teoria Crítica e Escola de Frankfurt
teoria Crítica e Escola de Frankfurtteoria Crítica e Escola de Frankfurt
teoria Crítica e Escola de FrankfurtLucio Braga
 
Teoria crítica e educação
Teoria crítica e educaçãoTeoria crítica e educação
Teoria crítica e educaçãorichard_romancini
 
Escola de frankfurt 32 mp
Escola de frankfurt 32 mpEscola de frankfurt 32 mp
Escola de frankfurt 32 mpalemisturini
 
Escola de frankfurt 32
Escola de frankfurt 32Escola de frankfurt 32
Escola de frankfurt 32alemisturini
 
Escola de frankfurt (1)
Escola de frankfurt (1)Escola de frankfurt (1)
Escola de frankfurt (1)alemisturini
 
Escola de Frankfurt
Escola de FrankfurtEscola de Frankfurt
Escola de FrankfurtOmec
 
Teoria Critica da Educação
Teoria Critica da EducaçãoTeoria Critica da Educação
Teoria Critica da EducaçãoSolange Soares
 
Adorno educação e emancipação
Adorno educação e emancipaçãoAdorno educação e emancipação
Adorno educação e emancipaçãoNivaldo Freitas
 
Marcuse - A ideologia da sociedade industrial - O homem unidimensional
Marcuse - A ideologia da sociedade industrial - O homem unidimensionalMarcuse - A ideologia da sociedade industrial - O homem unidimensional
Marcuse - A ideologia da sociedade industrial - O homem unidimensionalJacqueline Viegas Estevam
 
Theodor W. Adorno
Theodor W. AdornoTheodor W. Adorno
Theodor W. AdornoFrei Ofm
 

Mais procurados (20)

ESCOLA DE FRANKFURT
ESCOLA DE FRANKFURTESCOLA DE FRANKFURT
ESCOLA DE FRANKFURT
 
teoria Crítica e Escola de Frankfurt
teoria Crítica e Escola de Frankfurtteoria Crítica e Escola de Frankfurt
teoria Crítica e Escola de Frankfurt
 
Teoria crítica e educação
Teoria crítica e educaçãoTeoria crítica e educação
Teoria crítica e educação
 
Escola de frankfurt 34mp2222
Escola de frankfurt 34mp2222Escola de frankfurt 34mp2222
Escola de frankfurt 34mp2222
 
Escola de frankfurt 32 mp
Escola de frankfurt 32 mpEscola de frankfurt 32 mp
Escola de frankfurt 32 mp
 
Escola de frankfurt 32
Escola de frankfurt 32Escola de frankfurt 32
Escola de frankfurt 32
 
Escola de frankfurt (1)
Escola de frankfurt (1)Escola de frankfurt (1)
Escola de frankfurt (1)
 
Escola de Frankfurt
Escola de FrankfurtEscola de Frankfurt
Escola de Frankfurt
 
Teoria Critica da Educação
Teoria Critica da EducaçãoTeoria Critica da Educação
Teoria Critica da Educação
 
Adorno educação e emancipação
Adorno educação e emancipaçãoAdorno educação e emancipação
Adorno educação e emancipação
 
Escola de Frankfurt
Escola de FrankfurtEscola de Frankfurt
Escola de Frankfurt
 
Teoria Critica e Escola de Frankfurt
Teoria Critica e Escola de FrankfurtTeoria Critica e Escola de Frankfurt
Teoria Critica e Escola de Frankfurt
 
Escola de frankfurt 33 ana
Escola de frankfurt 33 anaEscola de frankfurt 33 ana
Escola de frankfurt 33 ana
 
Escola De Frankfurt
Escola De FrankfurtEscola De Frankfurt
Escola De Frankfurt
 
Marcuse - A ideologia da sociedade industrial - O homem unidimensional
Marcuse - A ideologia da sociedade industrial - O homem unidimensionalMarcuse - A ideologia da sociedade industrial - O homem unidimensional
Marcuse - A ideologia da sociedade industrial - O homem unidimensional
 
Theodor W. Adorno
Theodor W. AdornoTheodor W. Adorno
Theodor W. Adorno
 
Adorno
AdornoAdorno
Adorno
 
Herbert marcuse
Herbert marcuseHerbert marcuse
Herbert marcuse
 
Filósofo Da Contracultura
Filósofo Da ContraculturaFilósofo Da Contracultura
Filósofo Da Contracultura
 
Escola de frankfurt
Escola de frankfurtEscola de frankfurt
Escola de frankfurt
 

Semelhante a Indusria cultural

Aula 16 Indústria Cultural I .pptx
Aula 16  Indústria Cultural I .pptxAula 16  Indústria Cultural I .pptx
Aula 16 Indústria Cultural I .pptxPAULOCEZARSILVAHILAR
 
Teresina branding e marketing de moda
Teresina branding e marketing de modaTeresina branding e marketing de moda
Teresina branding e marketing de modaLurebordosa Leite
 
Aula 10 SOCIOLOGIA Indústria Cultural.pptx
Aula 10 SOCIOLOGIA Indústria Cultural.pptxAula 10 SOCIOLOGIA Indústria Cultural.pptx
Aula 10 SOCIOLOGIA Indústria Cultural.pptxAlineCALi
 
Cultura, ideologia e indústria cultural
Cultura, ideologia e indústria culturalCultura, ideologia e indústria cultural
Cultura, ideologia e indústria culturalroberto mosca junior
 
Monografia - Teoria da Comunicação
Monografia - Teoria da ComunicaçãoMonografia - Teoria da Comunicação
Monografia - Teoria da ComunicaçãoDanone
 
Tipos de midias e suas influencias no imagianario
Tipos de midias e suas influencias no imagianarioTipos de midias e suas influencias no imagianario
Tipos de midias e suas influencias no imagianarioEliete Correia Santos
 
A importância dos estudos culturais e teorias jornalísticas
A importância dos estudos culturais e teorias jornalísticasA importância dos estudos culturais e teorias jornalísticas
A importância dos estudos culturais e teorias jornalísticasLaura Carolline Andreza
 
Industria cultural.pptx
Industria cultural.pptxIndustria cultural.pptx
Industria cultural.pptxValdemar27
 
Alta cultura, cultura popular, cultura de massa
Alta cultura, cultura popular, cultura de massaAlta cultura, cultura popular, cultura de massa
Alta cultura, cultura popular, cultura de massaAline Corso
 
AV3 - 6 sem - ROTEIRO DE ESTUDOS - 2014/2
AV3 - 6 sem - ROTEIRO DE ESTUDOS - 2014/2     AV3 - 6 sem - ROTEIRO DE ESTUDOS - 2014/2
AV3 - 6 sem - ROTEIRO DE ESTUDOS - 2014/2 Cíntia Dal Bello
 
Entretenimento, aula 1 - aspectos sociais, midiáticos e tecnológicos
Entretenimento, aula 1 - aspectos sociais, midiáticos e tecnológicosEntretenimento, aula 1 - aspectos sociais, midiáticos e tecnológicos
Entretenimento, aula 1 - aspectos sociais, midiáticos e tecnológicosGustavo Fischer
 
Fernanda maia silva _e_adelaide
Fernanda maia silva _e_adelaideFernanda maia silva _e_adelaide
Fernanda maia silva _e_adelaideaventuradamoda
 
Cultura de massa: que cultura? E que massa?
Cultura de massa: que cultura? E que massa?Cultura de massa: que cultura? E que massa?
Cultura de massa: que cultura? E que massa?Poliana Lopes
 

Semelhante a Indusria cultural (20)

Aula 16 Indústria Cultural I .pptx
Aula 16  Indústria Cultural I .pptxAula 16  Indústria Cultural I .pptx
Aula 16 Indústria Cultural I .pptx
 
Teresina branding e marketing de moda
Teresina branding e marketing de modaTeresina branding e marketing de moda
Teresina branding e marketing de moda
 
Aula 10 SOCIOLOGIA Indústria Cultural.pptx
Aula 10 SOCIOLOGIA Indústria Cultural.pptxAula 10 SOCIOLOGIA Indústria Cultural.pptx
Aula 10 SOCIOLOGIA Indústria Cultural.pptx
 
Design gráfico
Design  gráficoDesign  gráfico
Design gráfico
 
Cultura, ideologia e indústria cultural
Cultura, ideologia e indústria culturalCultura, ideologia e indústria cultural
Cultura, ideologia e indústria cultural
 
Slides aula de ética
Slides aula de éticaSlides aula de ética
Slides aula de ética
 
Alice e candida
Alice e candidaAlice e candida
Alice e candida
 
Artes.pptx
Artes.pptxArtes.pptx
Artes.pptx
 
Monografia - Teoria da Comunicação
Monografia - Teoria da ComunicaçãoMonografia - Teoria da Comunicação
Monografia - Teoria da Comunicação
 
Tipos de midias e suas influencias no imagianario
Tipos de midias e suas influencias no imagianarioTipos de midias e suas influencias no imagianario
Tipos de midias e suas influencias no imagianario
 
Manuela e susana
Manuela e susanaManuela e susana
Manuela e susana
 
A importância dos estudos culturais e teorias jornalísticas
A importância dos estudos culturais e teorias jornalísticasA importância dos estudos culturais e teorias jornalísticas
A importância dos estudos culturais e teorias jornalísticas
 
Industria cultural.pptx
Industria cultural.pptxIndustria cultural.pptx
Industria cultural.pptx
 
Alta cultura, cultura popular, cultura de massa
Alta cultura, cultura popular, cultura de massaAlta cultura, cultura popular, cultura de massa
Alta cultura, cultura popular, cultura de massa
 
AV3 - 6 sem - ROTEIRO DE ESTUDOS - 2014/2
AV3 - 6 sem - ROTEIRO DE ESTUDOS - 2014/2     AV3 - 6 sem - ROTEIRO DE ESTUDOS - 2014/2
AV3 - 6 sem - ROTEIRO DE ESTUDOS - 2014/2
 
Indústria Cultural e Cultura de Massa-2020
Indústria Cultural e Cultura de Massa-2020Indústria Cultural e Cultura de Massa-2020
Indústria Cultural e Cultura de Massa-2020
 
Entretenimento, aula 1 - aspectos sociais, midiáticos e tecnológicos
Entretenimento, aula 1 - aspectos sociais, midiáticos e tecnológicosEntretenimento, aula 1 - aspectos sociais, midiáticos e tecnológicos
Entretenimento, aula 1 - aspectos sociais, midiáticos e tecnológicos
 
Fernanda maia silva _e_adelaide
Fernanda maia silva _e_adelaideFernanda maia silva _e_adelaide
Fernanda maia silva _e_adelaide
 
Rafael arevalo
Rafael arevaloRafael arevalo
Rafael arevalo
 
Cultura de massa: que cultura? E que massa?
Cultura de massa: que cultura? E que massa?Cultura de massa: que cultura? E que massa?
Cultura de massa: que cultura? E que massa?
 

Último

O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfLetícia Butterfield
 
05_Caderno_Algebra_Funcao_Logaritmica_Progressoes_2012 - 340 IMPRESSOS.pdf
05_Caderno_Algebra_Funcao_Logaritmica_Progressoes_2012 - 340 IMPRESSOS.pdf05_Caderno_Algebra_Funcao_Logaritmica_Progressoes_2012 - 340 IMPRESSOS.pdf
05_Caderno_Algebra_Funcao_Logaritmica_Progressoes_2012 - 340 IMPRESSOS.pdfmiguelfisica8479
 
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao AssédioApresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédioifbauab
 
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantilApresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantilMariaHelena293800
 
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaJunho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaComando Resgatai
 
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptxATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptxmairaviani
 
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdfARIANAMENDES11
 
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdfedjailmax
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdfExercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdfRILTONNOGUEIRADOSSAN
 
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...IsabelPereira2010
 
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)Centro Jacques Delors
 
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdfcurso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdfLeandroTelesRocha2
 
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persaConteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persafelipescherner
 
CADERNO DO FUTURO 6- Apostila de Língua Portugesa
CADERNO DO FUTURO 6- Apostila de Língua PortugesaCADERNO DO FUTURO 6- Apostila de Língua Portugesa
CADERNO DO FUTURO 6- Apostila de Língua PortugesaSolangeWaltre
 
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfmanual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfrarakey779
 
Caderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
Caderno de Estudo Orientado para Ensino MédioCaderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
Caderno de Estudo Orientado para Ensino Médiorafaeloliveirafelici
 
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básicoPowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básicoPereira801
 
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptxPERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptxtchingando6
 

Último (20)

O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
 
05_Caderno_Algebra_Funcao_Logaritmica_Progressoes_2012 - 340 IMPRESSOS.pdf
05_Caderno_Algebra_Funcao_Logaritmica_Progressoes_2012 - 340 IMPRESSOS.pdf05_Caderno_Algebra_Funcao_Logaritmica_Progressoes_2012 - 340 IMPRESSOS.pdf
05_Caderno_Algebra_Funcao_Logaritmica_Progressoes_2012 - 340 IMPRESSOS.pdf
 
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao AssédioApresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
 
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantilApresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
 
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaJunho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
 
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptxATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
 
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
 
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
5ca0e9_ea0307e5baa1478490e87a15cb4ee530.pdf
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdfExercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
 
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
 
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
 
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdfcurso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
 
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persaConteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
 
CADERNO DO FUTURO 6- Apostila de Língua Portugesa
CADERNO DO FUTURO 6- Apostila de Língua PortugesaCADERNO DO FUTURO 6- Apostila de Língua Portugesa
CADERNO DO FUTURO 6- Apostila de Língua Portugesa
 
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfmanual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
 
Caderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
Caderno de Estudo Orientado para Ensino MédioCaderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
Caderno de Estudo Orientado para Ensino Médio
 
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básicoPowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
 
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptxPERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
 

Indusria cultural

  • 2. O "belo" muitas vezes exerce um poder sutil em nossa mente. Não o percebemos declaradamente, mas ele está lá cobrando-nos: : "malhe", "emagreça" ", "olhe o bíceps", "veja que barriguinha" Cirurgias plásticas, lipoaspiração, silicone, próteses, inibidores de apetite, cremes, energéticos, grifes, marcas famosas, , tatuagem, piercing, tintura para os cabelos... ... todas essas coisas prometem trazer felicidade, beleza e aceitação, mas em muitos casos podem trazer problemas de saúde ou levar a morte.
  • 3. Quem determina os padrões de beleza em nossa sociedade? Quanta autonomia nós temos para escolher o que vamos ouvir e assistir na televisão? Por que existem lugares chiques de se frequentar, e outros são tidos como bregas?
  • 4. O que é moda e quem a faz? Existe alguém que determina o que se deve gostar e o que não se deve?
  • 5. Atividade vale 1,0 pontos  Responda com argumentos claros as seguintes questões:  1. O que é moda e quem a faz?  2. Existe alguém que determina o que se deve gostar e o que não se deve?
  • 6. INDÚSTRIA CULTURAL Escola de Frankfurt é o nome dado ao grupo de filósofos e cientistas sociais do Instituto de Investigação Social da Universidade de Frankfurt- am-Main na Alemanha. Fundado em 1923 seu objetivo era apresentar uma visão do marxismo que focasse sua atenção na superestrutura, isto é, na cultura em que as pessoas estão inseridas.
  • 7. Adorno e Horkheimer desenvolveram o conceito de indústria cultural para designar o modo com que os produtos culturais dos vários setores artísticos são racionalmente fabricados seguindo a lógica do dinheiro e como os meios de comunicação determinam seu consumo massivo. Isso acontece devido à concentração da economia e dos meios de comunicação nas mãos de poucas pessoas.
  • 8. A teoria crítica da sociedade está fundamentada nas relações existentes entre antropologia, psicologia, história e economia. Além de Marx, Sigmund Freud, como também as ideias de Kant, Hegel e Max Weber. Três conceitos foram desenvolvidos dentro da teoria crítica da Escola de Frankfurt: indústria cultural, cultura de massa e meios de comunicação de massa
  • 9. Indústria cultural expressão criada pelos filósofos alemães Max Horkheimer (1895-1973) e Theodor Adorno (1903-1969), em sua obra Dialética do esclarecimento (1947) Estudam em seu livro a produção e a função da cultura dentro do modelo capitalista de produção
  • 10. Adorno e Horkheimer desenvolveram o conceito de indústria cultural para designar o modo com que os produtos culturais dos vários setores artísticos são racionalmente fabricados seguindo a lógica do dinheiro e como os meios de comunicação determinam seu consumo massivo. Isso acontece devido à concentração da economia e dos meios de comunicação nas mãos de poucas pessoas.
  • 11. O conceito indústria cultural se refere ao uso das tecnologias de comunicação de massa pela classe econômica dominante da sociedade Segundo essa análise, a classe dominante obtém uma padronização dos comportamentos Para eles, a classe trabalhadora teria sido assimilada pelo sistema capitalista de produção, por meio do processo de conquistas de direitos trabalhistas e pela alienação gerada pela indústria cultural
  • 12. Por sua vez, Walter Benjamin (1892- 1940) afirma que a indústria cultural possibilitou às camadas populares o acesso à arte, o que nunca seria possível nos moldes tradicionais, em relação à cultura erudita. Ele via na arte um instrumento de politização da sociedade, ao invés de alienação adquirindo mais conhecimento, o trabalhador torna-se mais crítico do meio em que vive e luta melhor por seu espaço social.
  • 13. Cultura de massa É toda manifestação cultural produzida para o grande público consumidor, veiculada através dos meios de comunicação de massa.
  • 14. Meios de comunicação de massa São sistemas ou veículos de comunicação que não proporcionam uma relação equilibrada entre o emissor e o receptor de uma mensagem Só há comunicação em um único sentido; não ocorre o feedback ou retorno imediato entre os interlocutores Esses instrumentos tanto podem ser utilizados para informar educativamente, como para alienar seus usuários
  • 15. Eles também têm um forte apelo de entretenimento, com a apresentação de filmes, jogos, programas de auditório, novelas, seriados, minisséries, clipes, videogames, shows, torneios, etc. Por meio de noticiários, documentários, depoimentos, programas culturais e telecursos podem determinar um modo de pensar e conduzir um estilo de comportamento Outro elemento importante é a veiculação de propagandas comerciais com o objetivo de vender automóveis, roupas, casas, remédios, etc.
  • 16. Essa relação entre cultura de massa e meios de comunicação de massa começou a ocorrer com: • surgimento dos primeiros jornais e romances de folhetins no século XIX; • desenvolvimento da Revolução Industrial na Europa; • surgimento de uma economia voltada para o consumo de bens. Mesmo sendo um fenômeno recente, a indústria cultural não deixa de ser um poderoso instrumento de formação de opinião, caráter e gosto.