SlideShare uma empresa Scribd logo
Introdução
Joaquim Silvério dos Reis Montenegro Leiria Grutes (1756-1819) nasceu em Monte
Real, povoação do concelho de Leiria, Portugal, no ano de 1756. Instalado no Brasil, era
coronel da cavalaria das Gerais no arraial de Borda do Campo (hoje Antônio Carlos) na
capitania das Minas Gerais.
Biografia
Joaquim Silvério dos Reis além de coronel da cavalaria era fazendeiro e proprietário de
minas de ouro, numa época em que a mineração da região das Gerais era o polo
econômico da capitania. Calcula-se que em Minas Gerais, no final do século XVIII
viviam cerca de 300 mil pessoas, sem considerar a população indígena.
Desde 1711, que Portugal passou a exigir altas taxas dos mineradores. Anos depois foi
criada a Intendência das Minas, uma administração subordinada diretamente a Lisboa.
O pagamento do “quinto” foi estabelecido pela Fazenda Real, correspondente a um
quinto do total do ouro extraído. Foram criadas as Casas de Fundição, onde o ouro
taxado recebia um carimbo, como a única forma de poder circular. Por fim, uma atitude
mais drástica para acabar com a fuga das mãos reais de uma grande parte dos tributos,
fixou-se uma cota anual mínima para assegurar o quinto: 100 arrobas, 1.500 kg de ouro.
Se os tributos não atingissem essa quantia, a população teria que complementar a soma
estipulada - era a “derrama”.
Joaquim Silvério dos Reis, informado do levante, escreveu uma carta de delação, em 11
de abril de 1789, ao governador de Minas Gerais, Visconde de Barbacena, alertando as
autoridades coloniais para a existência de um movimento em Vila Rica, que pretendia
proclamar a República e libertar o Brasil de Portugal. A derrama foi suspensa e os
principais líderes foram presos.
Como prêmio o delator cobrou o preço de seu serviço: pensão por toda vida, perdão
para todas as dívidas, comendas e privilégios. Depois de sofrer alguns atentados fugiu
para Lisboa só regressando ao Brasil em 1808, seguindo para o Maranhão, terra de sua
esposa.
Joaquim Silvério dos Reis, segundo alguns historiadores, faleceu em São Luís,
Maranhão, no dia 12 de fevereiro de 1819.
Conclusão
Inconfidëncia mineira

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Amineraonobrasilcolonial 140308144938-phpapp02
Amineraonobrasilcolonial 140308144938-phpapp02Amineraonobrasilcolonial 140308144938-phpapp02
Amineraonobrasilcolonial 140308144938-phpapp02
marlete andrade
 
Brasil ciclo do ouro.filé
Brasil ciclo do ouro.filéBrasil ciclo do ouro.filé
Brasil ciclo do ouro.filé
mundica broda
 
Minas Período do Ouro e Era Pombalina
Minas Período do Ouro e Era PombalinaMinas Período do Ouro e Era Pombalina
Minas Período do Ouro e Era Pombalina
Marcos Mamute
 
Minas Colonial
Minas Colonial Minas Colonial
Minas Colonial
Fabrício Pereira
 
Aula 13 - Mineração no Brasil
Aula 13 - Mineração no BrasilAula 13 - Mineração no Brasil
Aula 13 - Mineração no BrasilNatalia Gruber
 
A exploração do ouro
A exploração do ouroA exploração do ouro
A exploração do ouro
Francisco Ribeiro
 
O controle sobre ouro- Sociedade mineradora
O controle sobre ouro- Sociedade mineradoraO controle sobre ouro- Sociedade mineradora
O controle sobre ouro- Sociedade mineradora
jessica Nogueira
 
O ciclo do ouro
O ciclo do ouroO ciclo do ouro
O ciclo do ouro
Luanamelo
 
A descoberta e a exploração do ouro
A descoberta e a exploração do ouroA descoberta e a exploração do ouro
A descoberta e a exploração do ouro
Lucas Degiovani
 
Sociedade mineradora
Sociedade mineradoraSociedade mineradora
Sociedade mineradora
Carlos Zaranza
 
Historia regional MS
Historia regional MSHistoria regional MS
Historia regional MS
Willyan Da Silva Caetano
 
A era do ouro
A era do ouroA era do ouro
A era do ouroNBrunoFS
 
O ciclo da mineração
O ciclo da mineraçãoO ciclo da mineração
O ciclo da mineração
Edenilson Morais
 
Mineração na América Portuguesa
Mineração na América PortuguesaMineração na América Portuguesa
Mineração na América PortuguesaPérysson Nogueira
 
Cruzadinha ciclo do ouro
Cruzadinha ciclo do ouroCruzadinha ciclo do ouro
Cruzadinha ciclo do ouro
Talita Barreto
 
Mineração
MineraçãoMineração
Mineração
PROFºWILTONREIS
 
Brasil mineração séc. XVIII
Brasil mineração séc. XVIIIBrasil mineração séc. XVIII
Brasil mineração séc. XVIII
Celso Firmino História, Filosofia, Sociologia
 
A corrida do ouro aula oficial (sistema colonial portugues 2)
A corrida do ouro aula oficial  (sistema  colonial portugues 2)A corrida do ouro aula oficial  (sistema  colonial portugues 2)
A corrida do ouro aula oficial (sistema colonial portugues 2)
Marcelo Ferreira Boia
 

Mais procurados (20)

Amineraonobrasilcolonial 140308144938-phpapp02
Amineraonobrasilcolonial 140308144938-phpapp02Amineraonobrasilcolonial 140308144938-phpapp02
Amineraonobrasilcolonial 140308144938-phpapp02
 
Amazônia século xviii
Amazônia   século xviiiAmazônia   século xviii
Amazônia século xviii
 
Brasil ciclo do ouro.filé
Brasil ciclo do ouro.filéBrasil ciclo do ouro.filé
Brasil ciclo do ouro.filé
 
Minas Período do Ouro e Era Pombalina
Minas Período do Ouro e Era PombalinaMinas Período do Ouro e Era Pombalina
Minas Período do Ouro e Era Pombalina
 
Minas Colonial
Minas Colonial Minas Colonial
Minas Colonial
 
Aula 13 - Mineração no Brasil
Aula 13 - Mineração no BrasilAula 13 - Mineração no Brasil
Aula 13 - Mineração no Brasil
 
A exploração do ouro
A exploração do ouroA exploração do ouro
A exploração do ouro
 
O controle sobre ouro- Sociedade mineradora
O controle sobre ouro- Sociedade mineradoraO controle sobre ouro- Sociedade mineradora
O controle sobre ouro- Sociedade mineradora
 
O ciclo do ouro
O ciclo do ouroO ciclo do ouro
O ciclo do ouro
 
A descoberta e a exploração do ouro
A descoberta e a exploração do ouroA descoberta e a exploração do ouro
A descoberta e a exploração do ouro
 
Sociedade mineradora
Sociedade mineradoraSociedade mineradora
Sociedade mineradora
 
Historia regional MS
Historia regional MSHistoria regional MS
Historia regional MS
 
A era do ouro
A era do ouroA era do ouro
A era do ouro
 
Amazônia no século XVIII
Amazônia   no século XVIIIAmazônia   no século XVIII
Amazônia no século XVIII
 
O ciclo da mineração
O ciclo da mineraçãoO ciclo da mineração
O ciclo da mineração
 
Mineração na América Portuguesa
Mineração na América PortuguesaMineração na América Portuguesa
Mineração na América Portuguesa
 
Cruzadinha ciclo do ouro
Cruzadinha ciclo do ouroCruzadinha ciclo do ouro
Cruzadinha ciclo do ouro
 
Mineração
MineraçãoMineração
Mineração
 
Brasil mineração séc. XVIII
Brasil mineração séc. XVIIIBrasil mineração séc. XVIII
Brasil mineração séc. XVIII
 
A corrida do ouro aula oficial (sistema colonial portugues 2)
A corrida do ouro aula oficial  (sistema  colonial portugues 2)A corrida do ouro aula oficial  (sistema  colonial portugues 2)
A corrida do ouro aula oficial (sistema colonial portugues 2)
 

Semelhante a Inconfidëncia mineira

175 abcdefghi brasil colonial 1750 1801 crise na produção aurifera e do siste...
175 abcdefghi brasil colonial 1750 1801 crise na produção aurifera e do siste...175 abcdefghi brasil colonial 1750 1801 crise na produção aurifera e do siste...
175 abcdefghi brasil colonial 1750 1801 crise na produção aurifera e do siste...
cristianoperinpissolato
 
Mineração no Brasil Colonial.pptx
Mineração no Brasil Colonial.pptxMineração no Brasil Colonial.pptx
Mineração no Brasil Colonial.pptx
GabrielDominguesRoch
 
Mineração no Brasil Colônia
Mineração no Brasil ColôniaMineração no Brasil Colônia
Mineração no Brasil ColôniaJerry Guimarães
 
Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)
Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)
Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)
isameucci
 
Mineração e Crise do Sistema Colonial
Mineração e Crise do Sistema ColonialMineração e Crise do Sistema Colonial
Mineração e Crise do Sistema Colonial
João Medeiros
 
Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)
Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)
Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)
isameucci
 
A inconfidência mineira aconteceria em minas gerais
A inconfidência mineira aconteceria em minas geraisA inconfidência mineira aconteceria em minas gerais
A inconfidência mineira aconteceria em minas gerais
Gretiane Pinheiro
 
Revisão – pas.1pptx
Revisão – pas.1pptxRevisão – pas.1pptx
Revisão – pas.1pptx
Elaine Bogo Pavani
 
Brasil Colônia III
Brasil Colônia IIIBrasil Colônia III
Brasil Colônia III
José Augusto Fiorin
 
Capítulo 8-Independência do Brasil.ppt
Capítulo 8-Independência do Brasil.pptCapítulo 8-Independência do Brasil.ppt
Capítulo 8-Independência do Brasil.ppt
BetoFonseca8
 
8° ANO - REBELIÕES NA AMÉRICA PORTUGUESA.pptx
8° ANO - REBELIÕES NA AMÉRICA PORTUGUESA.pptx8° ANO - REBELIÕES NA AMÉRICA PORTUGUESA.pptx
8° ANO - REBELIÕES NA AMÉRICA PORTUGUESA.pptx
Professor de História
 
Brasil - Revoltas Coloniais
Brasil - Revoltas ColoniaisBrasil - Revoltas Coloniais
Brasil - Revoltas Coloniaiscarlosbidu
 
Pc mt história e geografia
Pc mt   história e geografiaPc mt   história e geografia
Pc mt história e geografia
Lindiomar Santos Pereira
 
Movimentos anti coloniais resumido
Movimentos anti coloniais resumidoMovimentos anti coloniais resumido
Movimentos anti coloniais resumido
Karla Fonseca
 
Crise do Antigo Regime Colonial Revoltas Nativistas e Período Pombalino.pptx
Crise do Antigo Regime Colonial Revoltas Nativistas e Período Pombalino.pptxCrise do Antigo Regime Colonial Revoltas Nativistas e Período Pombalino.pptx
Crise do Antigo Regime Colonial Revoltas Nativistas e Período Pombalino.pptx
Alex Fonte
 
3ão - Fim da Colonização
3ão - Fim da Colonização 3ão - Fim da Colonização
3ão - Fim da Colonização
Daniel Alves Bronstrup
 
HISTÓRIA: A Metrópole em Crise
HISTÓRIA: A Metrópole em CriseHISTÓRIA: A Metrópole em Crise
HISTÓRIA: A Metrópole em Crise
BlogSJuniinho
 
Trilha 07_ Interiorização do Brasil e a crise do sistema colonial.pptx
Trilha 07_ Interiorização do Brasil e a crise do sistema colonial.pptxTrilha 07_ Interiorização do Brasil e a crise do sistema colonial.pptx
Trilha 07_ Interiorização do Brasil e a crise do sistema colonial.pptx
FabioGuimaraes10
 
História de Mato Grosso No Período Colonial
História de Mato Grosso No Período ColonialHistória de Mato Grosso No Período Colonial
História de Mato Grosso No Período Colonial
João Pereira
 

Semelhante a Inconfidëncia mineira (20)

175 abcdefghi brasil colonial 1750 1801 crise na produção aurifera e do siste...
175 abcdefghi brasil colonial 1750 1801 crise na produção aurifera e do siste...175 abcdefghi brasil colonial 1750 1801 crise na produção aurifera e do siste...
175 abcdefghi brasil colonial 1750 1801 crise na produção aurifera e do siste...
 
Mineração no Brasil Colonial.pptx
Mineração no Brasil Colonial.pptxMineração no Brasil Colonial.pptx
Mineração no Brasil Colonial.pptx
 
Mineração no Brasil Colônia
Mineração no Brasil ColôniaMineração no Brasil Colônia
Mineração no Brasil Colônia
 
Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)
Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)
Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)
 
Mineração e Crise do Sistema Colonial
Mineração e Crise do Sistema ColonialMineração e Crise do Sistema Colonial
Mineração e Crise do Sistema Colonial
 
Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)
Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)
Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)
 
A inconfidência mineira aconteceria em minas gerais
A inconfidência mineira aconteceria em minas geraisA inconfidência mineira aconteceria em minas gerais
A inconfidência mineira aconteceria em minas gerais
 
Revisão – pas.1pptx
Revisão – pas.1pptxRevisão – pas.1pptx
Revisão – pas.1pptx
 
Brasil Colônia III
Brasil Colônia IIIBrasil Colônia III
Brasil Colônia III
 
Capítulo 8-Independência do Brasil.ppt
Capítulo 8-Independência do Brasil.pptCapítulo 8-Independência do Brasil.ppt
Capítulo 8-Independência do Brasil.ppt
 
8° ANO - REBELIÕES NA AMÉRICA PORTUGUESA.pptx
8° ANO - REBELIÕES NA AMÉRICA PORTUGUESA.pptx8° ANO - REBELIÕES NA AMÉRICA PORTUGUESA.pptx
8° ANO - REBELIÕES NA AMÉRICA PORTUGUESA.pptx
 
Brasil - Revoltas Coloniais
Brasil - Revoltas ColoniaisBrasil - Revoltas Coloniais
Brasil - Revoltas Coloniais
 
Pc mt história e geografia
Pc mt   história e geografiaPc mt   história e geografia
Pc mt história e geografia
 
Movimentos anti coloniais resumido
Movimentos anti coloniais resumidoMovimentos anti coloniais resumido
Movimentos anti coloniais resumido
 
Crise do Antigo Regime Colonial Revoltas Nativistas e Período Pombalino.pptx
Crise do Antigo Regime Colonial Revoltas Nativistas e Período Pombalino.pptxCrise do Antigo Regime Colonial Revoltas Nativistas e Período Pombalino.pptx
Crise do Antigo Regime Colonial Revoltas Nativistas e Período Pombalino.pptx
 
3ão - Fim da Colonização
3ão - Fim da Colonização 3ão - Fim da Colonização
3ão - Fim da Colonização
 
HISTÓRIA: A Metrópole em Crise
HISTÓRIA: A Metrópole em CriseHISTÓRIA: A Metrópole em Crise
HISTÓRIA: A Metrópole em Crise
 
Trilha 07_ Interiorização do Brasil e a crise do sistema colonial.pptx
Trilha 07_ Interiorização do Brasil e a crise do sistema colonial.pptxTrilha 07_ Interiorização do Brasil e a crise do sistema colonial.pptx
Trilha 07_ Interiorização do Brasil e a crise do sistema colonial.pptx
 
História de Mato Grosso No Período Colonial
História de Mato Grosso No Período ColonialHistória de Mato Grosso No Período Colonial
História de Mato Grosso No Período Colonial
 
O Ciclo do ouro
O Ciclo do  ouroO Ciclo do  ouro
O Ciclo do ouro
 

Último

CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxCIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
MariaSantos298247
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Mary Alvarenga
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Mary Alvarenga
 
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
FelipeCavalcantiFerr
 
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persaConteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
felipescherner
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
Mary Alvarenga
 
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Ligia Galvão
 
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdfTesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Editora
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Acrópole - História & Educação
 
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdfCorreção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
Edilson431302
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
KeilianeOliveira3
 
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
RafaelNeves651350
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
CarlaInsStaub
 
Roteiro para análise do Livro Didático .pptx
Roteiro para análise do Livro Didático .pptxRoteiro para análise do Livro Didático .pptx
Roteiro para análise do Livro Didático .pptx
pamellaaraujo10
 
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxDIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
cleanelima11
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
Manuais Formação
 
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básicoPowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
Pereira801
 

Último (20)

CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxCIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
 
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
Profissão de Sociólogo - Bourdieu et al.
 
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persaConteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
 
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
 
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdfTesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
Tesis de Maestría de Pedro Sousa de Andrade (Resumen).pdf
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
 
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdfCorreção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
Correção do 1º Simulado Enem 2024 - Mês de Abril.pdf
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
 
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
 
Roteiro para análise do Livro Didático .pptx
Roteiro para análise do Livro Didático .pptxRoteiro para análise do Livro Didático .pptx
Roteiro para análise do Livro Didático .pptx
 
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxDIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
 
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básicoPowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
 

Inconfidëncia mineira

  • 1. Introdução Joaquim Silvério dos Reis Montenegro Leiria Grutes (1756-1819) nasceu em Monte Real, povoação do concelho de Leiria, Portugal, no ano de 1756. Instalado no Brasil, era coronel da cavalaria das Gerais no arraial de Borda do Campo (hoje Antônio Carlos) na capitania das Minas Gerais. Biografia Joaquim Silvério dos Reis além de coronel da cavalaria era fazendeiro e proprietário de minas de ouro, numa época em que a mineração da região das Gerais era o polo econômico da capitania. Calcula-se que em Minas Gerais, no final do século XVIII viviam cerca de 300 mil pessoas, sem considerar a população indígena. Desde 1711, que Portugal passou a exigir altas taxas dos mineradores. Anos depois foi criada a Intendência das Minas, uma administração subordinada diretamente a Lisboa. O pagamento do “quinto” foi estabelecido pela Fazenda Real, correspondente a um quinto do total do ouro extraído. Foram criadas as Casas de Fundição, onde o ouro taxado recebia um carimbo, como a única forma de poder circular. Por fim, uma atitude mais drástica para acabar com a fuga das mãos reais de uma grande parte dos tributos, fixou-se uma cota anual mínima para assegurar o quinto: 100 arrobas, 1.500 kg de ouro. Se os tributos não atingissem essa quantia, a população teria que complementar a soma estipulada - era a “derrama”. Joaquim Silvério dos Reis, informado do levante, escreveu uma carta de delação, em 11 de abril de 1789, ao governador de Minas Gerais, Visconde de Barbacena, alertando as autoridades coloniais para a existência de um movimento em Vila Rica, que pretendia proclamar a República e libertar o Brasil de Portugal. A derrama foi suspensa e os principais líderes foram presos. Como prêmio o delator cobrou o preço de seu serviço: pensão por toda vida, perdão para todas as dívidas, comendas e privilégios. Depois de sofrer alguns atentados fugiu para Lisboa só regressando ao Brasil em 1808, seguindo para o Maranhão, terra de sua esposa. Joaquim Silvério dos Reis, segundo alguns historiadores, faleceu em São Luís, Maranhão, no dia 12 de fevereiro de 1819. Conclusão