1. O erro de interpretação é comum, porque muita gente acha que incluir digitalmente é
colocar computadores na frente das pessoas e apenas ensiná–las a usar Windows e
pacotes de escritório. A analogia errônea tende a irritar os especialistas e ajuda a
propagar cenários surreais da chamada inclusão digital, como é o caso de comunidades
ou escolas que recebem computadores novinhos em folha, mas que nunca são utilizados
porque não há telefone para conectar à internet ou porque faltam professores
qualificados para repassar o conhecimento necessário.
Somente colocar um computador na mão das pessoas ou vendê–lo a um preço menor
não é, definitivamente, inclusão digital. É preciso ensiná–las a utilizá–lo em benefício
próprio e coletivo. Induzir a inclusão social a partir da digital ainda é um cenário pouco
estudado no Brasil, mas tem à frente os bons resultados obtidos pelo CDI no País, cujas
ações são reconhecidas e elogiadas mundialmente. Inclusive, por vários estudiosos
consultados pela reportagem, que costumam classificar as ações do Comitê como
exemplo em palestras mundo afora.
Não adianta apenas oferecer acesso à internet e editor de textos. “A gente precisa
transformar a perspectiva de vida das pessoas, buscarem soluções práticas que
melhorem a vida desses novos usuários”.
O acesso às mídias digitais não é uma exclusividade da elite. Há vários caminhos de
melhorar o cenário atual de exclusão, com relações custo/benefício razoáveis. A
instalação de computadores nas escolas, por exemplo, é uma das alternativas que se
mostraram mundialmente eficientes nos países em desenvolvimento – desde que seja
levada a sério, com instrutores, equipamentos funcionando e diretrizes claras. São essas
as grandes dificuldades. Em geral, o pessoal envia os computadores, discursa, sai no
jornal e pronto. Cada um que se vire. Com diretrizes sérias, o aluno não apenas aprende
o que tem que aprender na sala de aula, mas também sai da escola com um ofício. A
longo prazo, é notória a inclusão social que ações assim podem gerar.
“Muita gente acha que o Google serve apenas para pesquisa e desconhece os recursos.
Com ele você pode buscar e editar vídeos, fotos e imagens e acessar mapas e livros
online”
Professores e estudantes também aprenderão a criar, administrar e usar um blog como
ferramenta educacional. O objetivo é mostrar que o site pode contribuir para o
aprofundamento dos alunos em determinados assuntos, contribuindo para a
compreensão e apreensão do conteúdo das disciplinas. “O endereço seria uma extensão
da sala de aula. Ele não substitui o professor, mas pode ser um auxílio no repasse de
conteúdo, principalmente por trabalhar com recursos multimídia”, explica Luiz Alberto
Araújo.
“Uma das diretrizes do Navegapará é usar software livre. Nosso objetivo é ir além do
acesso à internet e promover momentos de capacitação e aprendizagem”, destaca a
coordenadora do programa Navegapará e Infocentros, Rosyane Rodrigues. Dentro dessa
perspectiva, será ofertada uma oficina para que professores possam aprender a preparar
as aulas com programas gratuitos, como o BRoffice.
É também imperativo que a inclusão digital esteja integrada aos conteúdos curriculares e isto
requer um redesenho do projeto pedagógico e grade curricular atuais de ensino fundamental e
médio. É pré-requisito considerá-lo também na formação de profissionais dos cursos de
Pedagogia, Licenciaturas e similares.
Hoje em dia, ter acesso a Internet significa acesso a um vasto banco de informações e
serviços. Este imenso repositório de conteúdo e serviços merece e deve ser utilizado por toda
2. população brasileira. É preciso que o governo, como principal protagonista, assuma o papel de
coordenador e atue em conjunto com sociedade civil organizada a fim de assegurar o tripé da
inclusão digital.
Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo)
É um programa educacional com o objetivo de promover o uso pedagógico da
informática na rede pública de educação básica.
O programa leva às escolas computadores, recursos digitais e conteúdos educacionais.
Em contrapartida, estados, Distrito Federal e municípios devem garantir a estrutura
adequada para receber os laboratórios e capacitar os educadores para uso das máquinas
e tecnologias.
A realização do curso tem como objetivo a Formação de
professores e de gestores escolares para o uso pedagógico
das TIC nas escolas públicas da educação básica - dinamizar
e qualificar os processos de ensino, promovendo o
desenvolvimento de competências, habilidades e
conhecimentos, como também a inclusão digital de
professores e gestores de escolas públicas da educação
básica e comunidade escolar em geral.
O modo de inserção das TIC nas escolas
O modo de inserção das TIC nas escolas
As inovações tecnológicas têm implicado em transformações nas mais diversas áreas,
não diferente, no contexto educacional elas têm permeado com muita rapidez,
configurando um novo processo de ensino e aprendizagem . Na Escola onde
trabalho,ainda não usamos o laboratório, pois está terminando de ser equipado, mas
alunos e professores usam o telecentro para fazer pesquisas,os alunos gostam de
trabalhar com os computadores, no laboratório a aprendizagem dos alunos com certeza
vai ser mais significativa
Há necessidade da inserção e a integração das mídias ao currículo escolar. às diversas
possibilidades de trabalharmos com as TIC e mídias na sala de aula, pois oportunizam
estratégias diversificadas para a incorporação da prática pedagógica.
Para que essas situações sejam criadas é preciso que professores, gestores e
coordenadores estejam preparados para as transformações, a fim de vencer as
resistências da cultura tradicionalista, muitas vezes caracterizadas pela acomodação
pessoal, insegurança que todos adquiram conhecimentos sobre as especificidades das
TIC, da Internet o que irão contribuir para a prática pedagógica e à melhoria da
qualidade do ensino e da aprendizagem.
Sendo este o momento de formação do aluno enquanto um sujeito, crítico e atuante na
sociedade, deve favorecer espaços de docência e de aprendizagem nos quais o uso das
TIC possa ser não apenas um momento pontual, no qual se "trabalha" com o livro
didático impresso, o computador, o rádio ou a TV, mas que as diversas formas de
3. mídias e tecnologias possam realmente ser incorporadas no trabalho pedagógico de
todos os professores nas diversas disciplinas do currículo, em todos os níveis da
educação, tendo em vista a necessidade de alinhar a prática escolar com os ideais de
toda sociedade
Introdução à Educação Digital 40 horas
Intenção de criar oportunidades de aprendizagem de edição, navegação, pesquisa,
comunicação e produção que pudessem ser gratificantes aos cursistas, articulandoas a
experiências prévias, oriundas da trajetória social, tecnológica e educacional de cada
um, como base para o conhecimento, incorporação e uso consistente das tecnologias
digitais na vida cotidiana e profissional.
Ensinando e Aprendendo com as TICs – 100 horas
Webquest, com o objetivo de incentivar o uso de ferramentas
tecnológicas como recurso pedagógico em sala de aula. A
ferramenta Webquest é de fácil utilização tanto pelo professor
4. quanto pelo aluno e busca auxiliar na aprendizagem de um
determinado conteúdo ou tema que o professor deseje trabalhar,
sendo necessária a postagem do roteiro da atividade que se deseja
desenvolver. Estando com sua webquest pronta, mãos à obra!
Mostre a seus alunos a importância da pesquisa em sites, que já
deve estar disponibilizado, para a resolução da atividade. É muito
simples, basta que o professor use e abuse de sua CRIATIVIDADE.