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A Paraíba e a Independência do
Brasil
Os acontecimentos nordestinos de 1801, 17,
24 e 48/49 também interessam pelo que
significaram no conjunto da evolução do
Brasil.
2
A PB no 7 de setembro
Por ter sido um dos pontos territoriais do Brasil conhecido e explorado
desde o início da colonização, a paraíba em sua história, acompanha a
própria História do Brasil, desde seu descobrimento até os dias atuais.
Após a descoberta do Brasil, como capitania, a paraíba foi explorada e
colonizada. Na administração colonial do Brasil, foram configurados três
modalidades de estatutos políticos: o das capitanias hereditárias, o do
governo geral e o do Vice-reino. Na Paraíba, tivemos a criação da
Capitania Real em 1574. Em 1694, esta capitania se tornou independente.
Entretanto, passados mais de sessenta anos, a capitania da Paraíba foi
anexada à de Pernambuco em 1º de janeiro de 1756. Assistiu e participou
dos movimentos contra a invasão dos estrangeiros (franceses e
holandeses).
3
A PB vira província em 1808
Com a vinda da família real para o brasil, em 1808,
a Paraíba passou à condição de província. D. João
VI, que governava Portugal e suas colônias, como
príncipe regente, no lugar de sua mãe D. Maria (que
era doente mental), fugiu para o brasil com toda sua
corte, por causa de guerras na Europa entre França
e Inglaterra.
4
A paraíba, participou, então, dos movimentos contra o domínio
português. Esses movimentos tinham como objetivo separar o
Brasil de Portugal. Em 1817, quando se iniciou em pernambuco
uma revolta contra o domínio Português, na paraíba logo se aderiu
ao movimento. Nosso estado participou ativamente do movimento e
muitos paraibanos ilustres perderam sua vida lutando por esse ideal
entre eles: José Peregrino de Carvalho, Amaro Gomes Coutinho e
padre Antônio de Albuquerque. A revolução foi derrotada, mas a
idéia de libertação continuou viva.
Sangue paraibano pela luta...
5
A queda da Coroa e início do Império
Aumentava a cada dia nos brasileiros o desejo de
independência e este sentimento se espalhava por todo o
território nacional. D. João voltou a Portugal, para assumir o
governo em Lisboa, os os franceses já tinham se retirado.
Deixou no Brasil seu filho D. Pedro I, que proclamou nossa
independência; as margens do riacho do Ipiranga , em São
Paulo, no dia 7 de setembro de 1822. Ele se tornou
imperador do Brasil.
6
Sempre à Vanguarda...
Assim a paraíba foi uma das primeiras províncias a declarar
apoio a D. Pedro I e a reconhecer a sua autoridade para
resolver todos os negócios do Brasil, antes mesmo da
proclamação da independência. Essa atitude fez com que José
Bonifácio de Andrada e Silva se dirigi-se ao povo paraibano,
chamando de “povo bom e leal da paraíba”. A paraíba recebeu
com festas a notícia da proclamação da independência e a da
aclamação de D. Pedro I como Imperador do Brasil.
7
De 1808 até a República
Com a chegada da família real portuguesa no Brasil, entrava em
decomposição o sistema colonial no Brasil em virtude das
transformações exercidas na colônia tanto na administração, como
nas novas ideias implantadas, assim como na aberturados portos
ao comércio das nações estrangeiras, a elevação da colônia à
categoria de reino com a criação da impressão régia, e a
revogação das leis que proibiam as atividades industriais no Brasil.
8
Sendo o Areópagos fundado pelo naturalista paraibano Manoel de Arruda da Câmara no
ano de 1799 em Itambé com a finalidade de estudar as ideologias da revolução francesa
contra o absolutismo monárquico de Portugal e preparou adeptos para o sistema
republicano essencialmente democrático com noção da dignidade do homem sem
diferenciação de raça, que entre eles faziam parte André Dias de Figueiredo, do Padre
João Ribeiro Pessoa, Francisco de Paula Cavalcanti de Albuquerque Montenegro, José
Pereira Tinoca e outras figuras de destaque da Paraíba e Pernambuco que cogitavam na
criação de uma república sob a proteção de Napoleão Bonarparte na qual os irmãos
Suassuna foram os mais comprometidos na conjura, e logo após o plano ser descoberto
foi aberto uma devassa na qual não se apurou nada de positivo, e os acusados sendo
libertados, porém a ideia de independência continuou bailando no ar quando cresceu e
se propagou através das lojas maçônicas que funcionavam com o rótulo de academia.
9
No fundo, tratava-se de verificar a fórmula mediante a qual as províncias, e
consequentemente a Paraíba, se incorporariam ao Brasil independente,
isto é, se regidamente subordinadas ao centro, em formação no Rio de
Janeiro, ou se conservando maior autonomia. Tal a fonte, entre 1817 e
1840, de três concorrentes que eram ao lado dos absolutistas, fiéis ao
trono português, os constitucionalistas moderados, partidários da
fórmula de Independência com Monarquia, e os liberais exaltados ou
radicais, defensores da Federação e da República. Enquanto os primeiros
foram cognominados corcundas ou caramurus, os segundos tornam-se
conhecidos como chimangos e os últimos jurujubas ou farroupilhas.
10
O contexto sob o qual o Brasil alcançou a Independência em
1822, daí transitando para a Maioridade e o Segundo Reinado,
em 1840, mediante estações que passaram pelo Primeiro
Reinado, de 1822 a 1831, e Regência, de 1831 a 1840, tornou-
se ainda mais complicado porque, em declínio econômico, o
Nordeste, perdendo espaço político, fazia-se sensível a
tensões sociais. Mobilizando as camadas mais humildes da
população, essas também logo chegariam à Paraíba.
11
No plano social, as classes dominantes, constituídas de grandes
proprietários e representantes do comércio exportador, com seus aliados
(altos funcionários, chefes militares, profissionais liberais, principalmente
bacharéis, padres, etc.) não desejavam perder o controle da situação. Sua
ideologia será o centralismo, por intermediário do qual a Monarquia
unitária, capaz de agregar as províncias, legitimaria economicamente a
grande propriedade latifundiária, voltada para o comércio de exportação.
Com isso, o trono também se encarregaria de, pela manutenção da ordem
escravista, reprimir, internas e socialmente, as camadas mais humildes.
12
Os setores paraibanos herdeiro da Revolução de 1817 se inclinavam claramente
por essa orientação que, às vésperas da Independência, em 1821, os levava a
lutar contra os chamados carambolas, realistas empenhados em embaraçar o
processo de Independência. Seus representantes apoiavam a fórmula
“Independência da Monarquia”, de José Bonifácio. Este, que chegara a
representar os “povos da Parahyba do Norte” junto ao paço imperial, louvou
publicamente, a 2 de julho de 1822, “o bom e leal povo da Parahyba”. A alocução
do patriarca tinha em vista a fidelidade da província ao novo centro de poder
nacional, em formação. A posição paraibana afastava-se, nesse ponto, de
Pernambuco, que, com a Convenção de Beberibe, inclinava-se por autonomia e
separação.
13
Numa época de difíceis comunicações, a notícia do Grito do
Ipiranga só chegou à Paraíba três semanas depois, o que não
impediu o governo deste de,no ano seguinte, enviar tropas
contra os portugueses que resistiam na Bahia e Piauí. Em
1823, as autoridades paraibanas sufocaram motim
recolonizador intentado pelo tenente José de Fonseca Galvão,
o Pastorinha. Anistiado, este reapareceu no ano seguinte,
integrando a escolta que conduzia preso Frei Caneca.
14
Ainda em 1823, a Paraíba enviou à Corte cinco
representantes à Assembleia Constituinte, reunida
no Rio de Janeiro. Entre esses, destacou-se
Joaquim Manuel Carneiro da Cunha que, senhor
de engenho do Abiaí, integrou, desde o início, a
corrente radical, de oposição a Dom Pedro.
15
Considerado um dos mais bravos e exaltados constituintes, Carneiro da Cunha
fez causa comum com os Andrada, quando estes, nacionalistas, se passaram
para a oposição. Por isso, também foi detido quando da dissolução da
Constituinte, no Rio de Janeiro. Antes, lhe coubera encarnar a resistência, ao
bater-se pela anistia, a federação interprovincial e a liberdade religiosa. Atacou
projeto que concedia plenos poderes aos comandantes de armas e defendeu a
independência da Constituinte, na elaboração de suas próprias leis. Fez-se
favorável à expulsão dos portugueses que não haviam aderido à Independência
e pleiteou para a Paraíba sede de universidade que então se discutia. Essa
universidade funcionaria no Convento de São Bento, na Capital.

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  • 1. A Paraíba e a Independência do Brasil Os acontecimentos nordestinos de 1801, 17, 24 e 48/49 também interessam pelo que significaram no conjunto da evolução do Brasil.
  • 2. 2 A PB no 7 de setembro Por ter sido um dos pontos territoriais do Brasil conhecido e explorado desde o início da colonização, a paraíba em sua história, acompanha a própria História do Brasil, desde seu descobrimento até os dias atuais. Após a descoberta do Brasil, como capitania, a paraíba foi explorada e colonizada. Na administração colonial do Brasil, foram configurados três modalidades de estatutos políticos: o das capitanias hereditárias, o do governo geral e o do Vice-reino. Na Paraíba, tivemos a criação da Capitania Real em 1574. Em 1694, esta capitania se tornou independente. Entretanto, passados mais de sessenta anos, a capitania da Paraíba foi anexada à de Pernambuco em 1º de janeiro de 1756. Assistiu e participou dos movimentos contra a invasão dos estrangeiros (franceses e holandeses).
  • 3. 3 A PB vira província em 1808 Com a vinda da família real para o brasil, em 1808, a Paraíba passou à condição de província. D. João VI, que governava Portugal e suas colônias, como príncipe regente, no lugar de sua mãe D. Maria (que era doente mental), fugiu para o brasil com toda sua corte, por causa de guerras na Europa entre França e Inglaterra.
  • 4. 4 A paraíba, participou, então, dos movimentos contra o domínio português. Esses movimentos tinham como objetivo separar o Brasil de Portugal. Em 1817, quando se iniciou em pernambuco uma revolta contra o domínio Português, na paraíba logo se aderiu ao movimento. Nosso estado participou ativamente do movimento e muitos paraibanos ilustres perderam sua vida lutando por esse ideal entre eles: José Peregrino de Carvalho, Amaro Gomes Coutinho e padre Antônio de Albuquerque. A revolução foi derrotada, mas a idéia de libertação continuou viva. Sangue paraibano pela luta...
  • 5. 5 A queda da Coroa e início do Império Aumentava a cada dia nos brasileiros o desejo de independência e este sentimento se espalhava por todo o território nacional. D. João voltou a Portugal, para assumir o governo em Lisboa, os os franceses já tinham se retirado. Deixou no Brasil seu filho D. Pedro I, que proclamou nossa independência; as margens do riacho do Ipiranga , em São Paulo, no dia 7 de setembro de 1822. Ele se tornou imperador do Brasil.
  • 6. 6 Sempre à Vanguarda... Assim a paraíba foi uma das primeiras províncias a declarar apoio a D. Pedro I e a reconhecer a sua autoridade para resolver todos os negócios do Brasil, antes mesmo da proclamação da independência. Essa atitude fez com que José Bonifácio de Andrada e Silva se dirigi-se ao povo paraibano, chamando de “povo bom e leal da paraíba”. A paraíba recebeu com festas a notícia da proclamação da independência e a da aclamação de D. Pedro I como Imperador do Brasil.
  • 7. 7 De 1808 até a República Com a chegada da família real portuguesa no Brasil, entrava em decomposição o sistema colonial no Brasil em virtude das transformações exercidas na colônia tanto na administração, como nas novas ideias implantadas, assim como na aberturados portos ao comércio das nações estrangeiras, a elevação da colônia à categoria de reino com a criação da impressão régia, e a revogação das leis que proibiam as atividades industriais no Brasil.
  • 8. 8 Sendo o Areópagos fundado pelo naturalista paraibano Manoel de Arruda da Câmara no ano de 1799 em Itambé com a finalidade de estudar as ideologias da revolução francesa contra o absolutismo monárquico de Portugal e preparou adeptos para o sistema republicano essencialmente democrático com noção da dignidade do homem sem diferenciação de raça, que entre eles faziam parte André Dias de Figueiredo, do Padre João Ribeiro Pessoa, Francisco de Paula Cavalcanti de Albuquerque Montenegro, José Pereira Tinoca e outras figuras de destaque da Paraíba e Pernambuco que cogitavam na criação de uma república sob a proteção de Napoleão Bonarparte na qual os irmãos Suassuna foram os mais comprometidos na conjura, e logo após o plano ser descoberto foi aberto uma devassa na qual não se apurou nada de positivo, e os acusados sendo libertados, porém a ideia de independência continuou bailando no ar quando cresceu e se propagou através das lojas maçônicas que funcionavam com o rótulo de academia.
  • 9. 9 No fundo, tratava-se de verificar a fórmula mediante a qual as províncias, e consequentemente a Paraíba, se incorporariam ao Brasil independente, isto é, se regidamente subordinadas ao centro, em formação no Rio de Janeiro, ou se conservando maior autonomia. Tal a fonte, entre 1817 e 1840, de três concorrentes que eram ao lado dos absolutistas, fiéis ao trono português, os constitucionalistas moderados, partidários da fórmula de Independência com Monarquia, e os liberais exaltados ou radicais, defensores da Federação e da República. Enquanto os primeiros foram cognominados corcundas ou caramurus, os segundos tornam-se conhecidos como chimangos e os últimos jurujubas ou farroupilhas.
  • 10. 10 O contexto sob o qual o Brasil alcançou a Independência em 1822, daí transitando para a Maioridade e o Segundo Reinado, em 1840, mediante estações que passaram pelo Primeiro Reinado, de 1822 a 1831, e Regência, de 1831 a 1840, tornou- se ainda mais complicado porque, em declínio econômico, o Nordeste, perdendo espaço político, fazia-se sensível a tensões sociais. Mobilizando as camadas mais humildes da população, essas também logo chegariam à Paraíba.
  • 11. 11 No plano social, as classes dominantes, constituídas de grandes proprietários e representantes do comércio exportador, com seus aliados (altos funcionários, chefes militares, profissionais liberais, principalmente bacharéis, padres, etc.) não desejavam perder o controle da situação. Sua ideologia será o centralismo, por intermediário do qual a Monarquia unitária, capaz de agregar as províncias, legitimaria economicamente a grande propriedade latifundiária, voltada para o comércio de exportação. Com isso, o trono também se encarregaria de, pela manutenção da ordem escravista, reprimir, internas e socialmente, as camadas mais humildes.
  • 12. 12 Os setores paraibanos herdeiro da Revolução de 1817 se inclinavam claramente por essa orientação que, às vésperas da Independência, em 1821, os levava a lutar contra os chamados carambolas, realistas empenhados em embaraçar o processo de Independência. Seus representantes apoiavam a fórmula “Independência da Monarquia”, de José Bonifácio. Este, que chegara a representar os “povos da Parahyba do Norte” junto ao paço imperial, louvou publicamente, a 2 de julho de 1822, “o bom e leal povo da Parahyba”. A alocução do patriarca tinha em vista a fidelidade da província ao novo centro de poder nacional, em formação. A posição paraibana afastava-se, nesse ponto, de Pernambuco, que, com a Convenção de Beberibe, inclinava-se por autonomia e separação.
  • 13. 13 Numa época de difíceis comunicações, a notícia do Grito do Ipiranga só chegou à Paraíba três semanas depois, o que não impediu o governo deste de,no ano seguinte, enviar tropas contra os portugueses que resistiam na Bahia e Piauí. Em 1823, as autoridades paraibanas sufocaram motim recolonizador intentado pelo tenente José de Fonseca Galvão, o Pastorinha. Anistiado, este reapareceu no ano seguinte, integrando a escolta que conduzia preso Frei Caneca.
  • 14. 14 Ainda em 1823, a Paraíba enviou à Corte cinco representantes à Assembleia Constituinte, reunida no Rio de Janeiro. Entre esses, destacou-se Joaquim Manuel Carneiro da Cunha que, senhor de engenho do Abiaí, integrou, desde o início, a corrente radical, de oposição a Dom Pedro.
  • 15. 15 Considerado um dos mais bravos e exaltados constituintes, Carneiro da Cunha fez causa comum com os Andrada, quando estes, nacionalistas, se passaram para a oposição. Por isso, também foi detido quando da dissolução da Constituinte, no Rio de Janeiro. Antes, lhe coubera encarnar a resistência, ao bater-se pela anistia, a federação interprovincial e a liberdade religiosa. Atacou projeto que concedia plenos poderes aos comandantes de armas e defendeu a independência da Constituinte, na elaboração de suas próprias leis. Fez-se favorável à expulsão dos portugueses que não haviam aderido à Independência e pleiteou para a Paraíba sede de universidade que então se discutia. Essa universidade funcionaria no Convento de São Bento, na Capital.