O documento descreve a trajetória histórica das pessoas com deficiência no Brasil desde os povos indígenas até os dias atuais. As pessoas com deficiência eram excluídas e tratadas como miseráveis. Somente no século XX surgiram instituições de assistência e educação especial, ainda baseadas no modelo médico de tratamento da deficiência. A partir de 1981, com o Ano Internacional da Pessoa Deficiente, as pessoas com deficiência passaram a se organizar politicamente e conquistar mais direitos.
O documento descreve a história do tratamento de pessoas com deficiência na antiguidade e Idade Média, com rejeição em algumas culturas e proteção em outras. O Cristianismo trouxe algumas mudanças, tratando-os com mais piedade. Na Idade Média, havia locais de atendimento controlados por senhores, mas concepções místicas sobre deficiência. Entre os séculos XV-XVII houve reconhecimento do valor humano e avanços científicos que beneficiaram esse grupo.
O documento discute a inclusão de pessoas com deficiência na educação de trânsito no Brasil. Ele fornece dados sobre pessoas com deficiência no Brasil e no mundo, resumindo a evolução histórica do tratamento de deficiência. O documento também descreve a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU, que o Brasil assinou para promover a igualdade e inclusão de pessoas com deficiência.
O documento descreve a evolução histórica da percepção e tratamento de pessoas com deficiência ao longo dos séculos, desde atitudes primitivas de abandono e morte até movimentos modernos de inclusão. Também discute as dificuldades enfrentadas por deficientes em acessar educação, trabalho e cidadania de forma igualitária.
O documento apresenta um breve histórico sobre a trajetória dos indivíduos com deficiência em diferentes culturas ao longo do tempo. Discute como os paradigmas sobre deficiência evoluíram, desde a visão de que a deficiência era um castigo divino até a adoção de instituições de custódia e tratamento especializado. Também aborda a luta por direitos e inclusão social das pessoas com deficiência.
O documento discute o infanticídio indígena no Brasil e o desafio de equilibrar o respeito à diversidade cultural com a proteção dos direitos humanos universais, como o direito à vida. Historicamente, o infanticídio foi praticado por diversas culturas por motivos como controle populacional. Embora atualmente proibido pela lei brasileira, ainda ocorre em algumas aldeias indígenas devido a tradições culturais. Isso gera debates sobre até que ponto a preservação cultural pode legitimar práticas contrárias aos direitos
O documento discute a diversidade humana no Brasil, observada nos aspectos físicos e culturais da população. Apesar das diferentes características, os brasileiros compartilham da mesma cultura e estão sob as mesmas leis. O módulo irá explorar as diferentes etnias e culturas que formam o povo brasileiro.
tema atualidades. Debate sobre a desigualdade social no Brasil e a questão do negro. Existe raça ? Leis anti-desigualdade social são problemas ou soluções ?
Este documento fornece instruções e questões para uma avaliação de Antropologia Cultural a distância. As orientações incluem entregar as atividades no prazo e enviar via plataforma online. As questões pedem que o aluno explique conceitos de Antropologia Cultural, analise um vídeo sobre cultura açoriana e discuta a transformação do olhar antropológico.
O documento descreve a história do tratamento de pessoas com deficiência na antiguidade e Idade Média, com rejeição em algumas culturas e proteção em outras. O Cristianismo trouxe algumas mudanças, tratando-os com mais piedade. Na Idade Média, havia locais de atendimento controlados por senhores, mas concepções místicas sobre deficiência. Entre os séculos XV-XVII houve reconhecimento do valor humano e avanços científicos que beneficiaram esse grupo.
O documento discute a inclusão de pessoas com deficiência na educação de trânsito no Brasil. Ele fornece dados sobre pessoas com deficiência no Brasil e no mundo, resumindo a evolução histórica do tratamento de deficiência. O documento também descreve a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU, que o Brasil assinou para promover a igualdade e inclusão de pessoas com deficiência.
O documento descreve a evolução histórica da percepção e tratamento de pessoas com deficiência ao longo dos séculos, desde atitudes primitivas de abandono e morte até movimentos modernos de inclusão. Também discute as dificuldades enfrentadas por deficientes em acessar educação, trabalho e cidadania de forma igualitária.
O documento apresenta um breve histórico sobre a trajetória dos indivíduos com deficiência em diferentes culturas ao longo do tempo. Discute como os paradigmas sobre deficiência evoluíram, desde a visão de que a deficiência era um castigo divino até a adoção de instituições de custódia e tratamento especializado. Também aborda a luta por direitos e inclusão social das pessoas com deficiência.
O documento discute o infanticídio indígena no Brasil e o desafio de equilibrar o respeito à diversidade cultural com a proteção dos direitos humanos universais, como o direito à vida. Historicamente, o infanticídio foi praticado por diversas culturas por motivos como controle populacional. Embora atualmente proibido pela lei brasileira, ainda ocorre em algumas aldeias indígenas devido a tradições culturais. Isso gera debates sobre até que ponto a preservação cultural pode legitimar práticas contrárias aos direitos
O documento discute a diversidade humana no Brasil, observada nos aspectos físicos e culturais da população. Apesar das diferentes características, os brasileiros compartilham da mesma cultura e estão sob as mesmas leis. O módulo irá explorar as diferentes etnias e culturas que formam o povo brasileiro.
tema atualidades. Debate sobre a desigualdade social no Brasil e a questão do negro. Existe raça ? Leis anti-desigualdade social são problemas ou soluções ?
Este documento fornece instruções e questões para uma avaliação de Antropologia Cultural a distância. As orientações incluem entregar as atividades no prazo e enviar via plataforma online. As questões pedem que o aluno explique conceitos de Antropologia Cultural, analise um vídeo sobre cultura açoriana e discuta a transformação do olhar antropológico.
O documento discute como o conceito de raça foi usado historicamente para desqualificar culturas e povos, impondo relações de poder e dominação. A ciência do século XIX disseminava ideias sobre supostas hierarquias raciais que influenciaram intelectuais brasileiros. Posteriormente, manifestações culturais negras como a capoeira foram criminalizadas e a população negra marginalizada nas cidades. Ainda há quem associe raça a características e comportamentos, ignorando influências sociohistóricas.
O documento discute raça, etnicidade e relações raciais no Brasil. Apresenta teorias como a teoria ecológica de Robert Park e estudos sobre raça e classe na Bahia. Também aborda marcação étnica na União Soviética, dilemas raciais e colonialismo interno. Por fim, discute vantagens da etnicidade e estruturas verticais na sociedade brasileira.
Apresentação Raça, Etnicidade, Xenofobia e Migraçãoyaramaximiano
O documento discute os conceitos de raça, etnicidade, xenofobia e migração. Afirma que raça é uma invenção social e não existe biologicamente, enquanto etnicidade se refere a diferenças culturais. Também aborda como a xenofobia é um preconceito contra estrangeiros e como a migração é motivada por fatores econômicos e sociais.
O documento discute a história do racismo no Brasil desde o período colonial até os dias atuais, destacando a escravidão, a ideologia da democracia racial, e as desigualdades raciais persistentes, especialmente no acesso à educação e renda. Também aborda a violência e a representação negativa dos negros na mídia brasileira.
Raça e etnicidade para aula de sociologiaJoão Cardoso
Slide contendo conteúdo sociológico sobre estudo de etnias.
Contém definições de raça para época passada, os embates teóricos.
Contém também a formação do que foi a construção da identidade brasileira
O documento discute a desigualdade racial no Brasil, definindo termos como preconceito, discriminação e racismo. Aponta que pesquisas mostram um "racismo camuflado" no país, onde negros são marginalizados. A Constituição proíbe distinção de raças, mas gráficos demonstram que pretos e pardos têm menor expectativa de vida e maior taxa de mortalidade infantil.
1. O documento discute conceitos de cultura, etnia e diversidade.
2. Apresenta objetivos de aprendizagem relacionados com compreensão destes conceitos e reconhecimento de especificidades culturais de grupos étnicos em Portugal.
3. Discute conteúdos como cultura, raça, etnia, emigração, imigração, identidade cultural, contribuições de culturas, racismo e discriminação.
Manifestações de intolerância à diferençacarla.carlos
O documento discute conceitos como diversidade, igualdade, equidade, racismo, xenofobia e desigualdades de gênero. Também aborda homofobia, transfobia, portadores de necessidades especiais e crenças religiosas, defendendo a tolerância e o respeito à diferença.
Este documento discute conceitos antropológicos de identidade étnica e cultural. Apresenta as diferenças entre povo e etnia, nacionalidade e etnia. Explora como a identidade étnica emerge de relações sociais e é uma identidade "contrastiva". Discute como ideologias e representações coletivas influenciam a identidade étnica.
O documento discute os conceitos de raça, etnia e etnicidade. Explica que raça é um conceito que sofreu alterações ao longo da história e atualmente não é usado na ciência para classificar humanos. Etnia refere-se a grupos com afinidades culturais e linguísticas. Etnicidade é uma identidade construída socialmente em resposta a relações de inclusão e exclusão. O Brasil reconheceu o racismo oficialmente apenas em 2001, apesar de sua população negra sofrer exclusão histórica.
O documento discute a abolição da escravidão no Brasil em 1888 e as lutas subsequentes pela cidadania e igualdade de direitos para a população negra. A abolição trouxe liberdade jurídica mas não igualdade social, com o racismo e preconceito ainda determinando as relações sociais. Ao longo da história, os negros resistiram à escravidão de muitas formas, incluindo revoltas, fugas e movimentos abolicionistas, lutando por direitos civis até os dias atuais.
O documento define segregação como o ato de separar ou isolar indivíduos e grupos com base em fatores como raça, classe social e religião. Explora diferentes tipos de segregação incluindo segregação racial, espacial e urbana. Também discute exemplos históricos de segregação racial como o apartheid na África do Sul e leis segregacionistas nos Estados Unidos.
O documento discute a diversidade étnica no Brasil, as misturas entre as principais etnias (negros/africanos, índios, brancos/europeus e amarelos/asiáticos) e a distribuição populacional por região. Também aborda os diferentes tipos de preconceito e discriminação enfrentados por raça, religião, deficiência física, etnia, classe social, doença e orientação sexual, além da legislação contra o racismo.
I encontro regional das pessoas com deficiênciaaWildete Silva
O documento discute as políticas públicas para pessoas com deficiência no Brasil. Ele aborda a evolução histórica do tratamento de pessoas com deficiência, a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU, e as ações do governo brasileiro para implementar a convenção, incluindo investimentos em saúde, educação, inclusão social e acessibilidade.
O documento discute os principais conceitos da antropologia social, como relativismo cultural, aculturação e observação participante. Aborda como os antropólogos inicialmente comparavam sociedades europeias e não-europeias e como a antropologia passou a estudar outras culturas. Explica termos como sistema e como Malinowski entendia a magia em sociedades tribais.
O documento discute a desigualdade racial no Brasil, abordando temas como escravidão, racismo, movimento negro e democracia racial. Apresenta como a escravidão criou o conceito de raça e como isso impactou a sociedade brasileira por séculos, resultando em grande desigualdade racial mesmo após a abolição. Questiona a ideia de democracia racial e destaca a importância do movimento negro em conquistar direitos e enfrentar o racismo estrutural.
O documento discute apropriação cultural e como elementos de culturas oprimidas, como a cultura africana e indiana, são frequentemente usados de forma desvalorizada na moda por pessoas privilegiadas. Isso é considerado ofensivo, especialmente quando esses elementos culturais são importantes símbolos de resistência para aqueles povos. A apropriação cultural contribui para a perpetuação do racismo na sociedade.
Determinismo biológico e geográfico (03/04/2012)ozgauche
O documento discute os determinismos biológico e geográfico e afirma que as diferenças genéticas e ambientais não determinam as diferenças culturais entre os grupos humanos. A cultura, não a biologia ou a geografia, é o fator principal que diversifica a humanidade.
O documento discute educação especial, abordando:
1) Direitos constitucionais de pessoas com deficiência à educação inclusiva;
2) Classificações internacionais de deficiência e conceitos;
3) Desafios da educação especial na escolarização de crianças com diferentes necessidades.
O documento discute os estereótipos, preconceitos e discriminação contra grupos sociais. Apresenta como esses fenômenos surgem de teorias implícitas que veem os grupos como entidades homogêneas e imutáveis, desconsiderando a diversidade interna. Também analisa como a infantilização e animalização são usadas para depreciar certas categorias, como pessoas com deficiência.
O documento discute como o conceito de raça foi usado historicamente para desqualificar culturas e povos, impondo relações de poder e dominação. A ciência do século XIX disseminava ideias sobre supostas hierarquias raciais que influenciaram intelectuais brasileiros. Posteriormente, manifestações culturais negras como a capoeira foram criminalizadas e a população negra marginalizada nas cidades. Ainda há quem associe raça a características e comportamentos, ignorando influências sociohistóricas.
O documento discute raça, etnicidade e relações raciais no Brasil. Apresenta teorias como a teoria ecológica de Robert Park e estudos sobre raça e classe na Bahia. Também aborda marcação étnica na União Soviética, dilemas raciais e colonialismo interno. Por fim, discute vantagens da etnicidade e estruturas verticais na sociedade brasileira.
Apresentação Raça, Etnicidade, Xenofobia e Migraçãoyaramaximiano
O documento discute os conceitos de raça, etnicidade, xenofobia e migração. Afirma que raça é uma invenção social e não existe biologicamente, enquanto etnicidade se refere a diferenças culturais. Também aborda como a xenofobia é um preconceito contra estrangeiros e como a migração é motivada por fatores econômicos e sociais.
O documento discute a história do racismo no Brasil desde o período colonial até os dias atuais, destacando a escravidão, a ideologia da democracia racial, e as desigualdades raciais persistentes, especialmente no acesso à educação e renda. Também aborda a violência e a representação negativa dos negros na mídia brasileira.
Raça e etnicidade para aula de sociologiaJoão Cardoso
Slide contendo conteúdo sociológico sobre estudo de etnias.
Contém definições de raça para época passada, os embates teóricos.
Contém também a formação do que foi a construção da identidade brasileira
O documento discute a desigualdade racial no Brasil, definindo termos como preconceito, discriminação e racismo. Aponta que pesquisas mostram um "racismo camuflado" no país, onde negros são marginalizados. A Constituição proíbe distinção de raças, mas gráficos demonstram que pretos e pardos têm menor expectativa de vida e maior taxa de mortalidade infantil.
1. O documento discute conceitos de cultura, etnia e diversidade.
2. Apresenta objetivos de aprendizagem relacionados com compreensão destes conceitos e reconhecimento de especificidades culturais de grupos étnicos em Portugal.
3. Discute conteúdos como cultura, raça, etnia, emigração, imigração, identidade cultural, contribuições de culturas, racismo e discriminação.
Manifestações de intolerância à diferençacarla.carlos
O documento discute conceitos como diversidade, igualdade, equidade, racismo, xenofobia e desigualdades de gênero. Também aborda homofobia, transfobia, portadores de necessidades especiais e crenças religiosas, defendendo a tolerância e o respeito à diferença.
Este documento discute conceitos antropológicos de identidade étnica e cultural. Apresenta as diferenças entre povo e etnia, nacionalidade e etnia. Explora como a identidade étnica emerge de relações sociais e é uma identidade "contrastiva". Discute como ideologias e representações coletivas influenciam a identidade étnica.
O documento discute os conceitos de raça, etnia e etnicidade. Explica que raça é um conceito que sofreu alterações ao longo da história e atualmente não é usado na ciência para classificar humanos. Etnia refere-se a grupos com afinidades culturais e linguísticas. Etnicidade é uma identidade construída socialmente em resposta a relações de inclusão e exclusão. O Brasil reconheceu o racismo oficialmente apenas em 2001, apesar de sua população negra sofrer exclusão histórica.
O documento discute a abolição da escravidão no Brasil em 1888 e as lutas subsequentes pela cidadania e igualdade de direitos para a população negra. A abolição trouxe liberdade jurídica mas não igualdade social, com o racismo e preconceito ainda determinando as relações sociais. Ao longo da história, os negros resistiram à escravidão de muitas formas, incluindo revoltas, fugas e movimentos abolicionistas, lutando por direitos civis até os dias atuais.
O documento define segregação como o ato de separar ou isolar indivíduos e grupos com base em fatores como raça, classe social e religião. Explora diferentes tipos de segregação incluindo segregação racial, espacial e urbana. Também discute exemplos históricos de segregação racial como o apartheid na África do Sul e leis segregacionistas nos Estados Unidos.
O documento discute a diversidade étnica no Brasil, as misturas entre as principais etnias (negros/africanos, índios, brancos/europeus e amarelos/asiáticos) e a distribuição populacional por região. Também aborda os diferentes tipos de preconceito e discriminação enfrentados por raça, religião, deficiência física, etnia, classe social, doença e orientação sexual, além da legislação contra o racismo.
I encontro regional das pessoas com deficiênciaaWildete Silva
O documento discute as políticas públicas para pessoas com deficiência no Brasil. Ele aborda a evolução histórica do tratamento de pessoas com deficiência, a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU, e as ações do governo brasileiro para implementar a convenção, incluindo investimentos em saúde, educação, inclusão social e acessibilidade.
O documento discute os principais conceitos da antropologia social, como relativismo cultural, aculturação e observação participante. Aborda como os antropólogos inicialmente comparavam sociedades europeias e não-europeias e como a antropologia passou a estudar outras culturas. Explica termos como sistema e como Malinowski entendia a magia em sociedades tribais.
O documento discute a desigualdade racial no Brasil, abordando temas como escravidão, racismo, movimento negro e democracia racial. Apresenta como a escravidão criou o conceito de raça e como isso impactou a sociedade brasileira por séculos, resultando em grande desigualdade racial mesmo após a abolição. Questiona a ideia de democracia racial e destaca a importância do movimento negro em conquistar direitos e enfrentar o racismo estrutural.
O documento discute apropriação cultural e como elementos de culturas oprimidas, como a cultura africana e indiana, são frequentemente usados de forma desvalorizada na moda por pessoas privilegiadas. Isso é considerado ofensivo, especialmente quando esses elementos culturais são importantes símbolos de resistência para aqueles povos. A apropriação cultural contribui para a perpetuação do racismo na sociedade.
Determinismo biológico e geográfico (03/04/2012)ozgauche
O documento discute os determinismos biológico e geográfico e afirma que as diferenças genéticas e ambientais não determinam as diferenças culturais entre os grupos humanos. A cultura, não a biologia ou a geografia, é o fator principal que diversifica a humanidade.
O documento discute educação especial, abordando:
1) Direitos constitucionais de pessoas com deficiência à educação inclusiva;
2) Classificações internacionais de deficiência e conceitos;
3) Desafios da educação especial na escolarização de crianças com diferentes necessidades.
O documento discute os estereótipos, preconceitos e discriminação contra grupos sociais. Apresenta como esses fenômenos surgem de teorias implícitas que veem os grupos como entidades homogêneas e imutáveis, desconsiderando a diversidade interna. Também analisa como a infantilização e animalização são usadas para depreciar certas categorias, como pessoas com deficiência.
O documento discute família, deficiência e pessoas com deficiência. Ele também aborda o apoio necessário para crianças com deficiência, incluindo amor, cuidados, brincadeiras, educação especial e inclusão social.
As famílias de crianças com necessidades educativas especiaisLílian Reis
O documento discute as famílias de crianças com necessidades educacionais especiais. Aborda os desafios que os pais enfrentam, incluindo as reações emocionais iniciais de choque e negação, seguidas por sentimentos de culpa, depressão e ansiedade. Também discute as relações entre os membros da família e os modelos de interação com profissionais, enfatizando a importância de reconhecer os pais como especialistas no cuidado de seus filhos.
No passado, pessoas com deficiência eram frequentemente rejeitadas e abandonadas. Na Antiguidade, crianças com deficiência eram mortas, e na Idade Média eram ignoradas e dependentes da caridade alheia. Ao longo dos séculos, alguns educadores desenvolveram métodos de ensino, mas as pessoas surdas enfrentaram períodos de proibição da língua de sinais. No século XX, o movimento de inclusão e os direitos das pessoas com deficiência ganharam força.
O documento discute vários tipos de mutações cromossômicas, incluindo mutações numéricas que envolvem a perda ou ganho de cromossomos, causando síndromes como Down e Patau, e mutações estruturais que alteram a forma dos cromossomos, levando a síndromes como a Síndrome do "miado de gato".
O texto descreve vários tipos de "deficiências", definindo cada um como alguém que não consegue fazer algo específico, como modificar sua vida, ser feliz com o que tem, ajudar os necessitados, ouvir os outros, falar o que sente, ajudar os necessitados, ser doce ou deixar o amor crescer. A pior deficiência, segundo o texto, é ser miserável e não conseguir falar com Deus.
O documento discute a educação inclusiva para pessoas com deficiência intelectual. Apresenta conceitos como deficiência intelectual e classificação, características do desenvolvimento de pessoas com esse tipo de deficiência, e implicações para a prática pedagógica inclusiva considerando as teorias de Vygotsky sobre o desenvolvimento atípico.
inclusão a hisória da pessoa com deficienciaTaisaBeatriz1
O documento discute a história da pessoa com deficiência ao longo dos séculos. Inicialmente, pessoas com deficiência eram excluídas e eliminadas devido à dificuldade de sobrevivência. Posteriormente, foram segregadas em instituições e classes especiais, sendo tratadas como doentes. No século XX, houve avanços nos apoios técnicos e maior integração, embora ainda existam desafios para a inclusão plena.
O documento descreve a história do tratamento de pessoas com deficiência, desde a antiguidade até os dias atuais, e discute a educação inclusiva no Brasil. Começando com o preconceito e exclusão no passado, o documento detalha a evolução rumo à aceitação e direitos legais na educação nos séculos 20 e 21.
Educação Especial: uma reflexão possivel sobre a realidade histórica e a educ...cefaprodematupa
Este artigo analisa a educação inclusiva no Brasil através da história do tratamento de pessoas com necessidades especiais. Discute como a educação evoluiu de exclusão para inclusão ao longo dos séculos, com avanços legais no século XX defendendo os direitos destas pessoas. No entanto, ainda há desafios para que a inclusão aconteça na prática nas escolas regulares.
O documento descreve a evolução da educação especial no Brasil desde 1854 até a década de 1990. Resume as principais iniciativas no período de 1854-1956, como a fundação do Instituto Nacional dos Cegos em 1854 e do Instituto Nacional de Educação dos Surdos em 1857. Também descreve as campanhas nacionais lançadas pelo governo federal na década de 1950-1960 para educação de surdos, cegos e deficientes mentais, marcando o início do atendimento educacional a nível nacional. Finalmente, destaca a luta pelo movimento de inclus
1) O documento discute a história do tratamento de pessoas com deficiência ao longo dos tempos, desde a Antiguidade até os dias atuais. 2) Na Antiguidade e Idade Média, pessoas com deficiência eram frequentemente abandonadas ou usadas para diversão. 3) A partir do Renascimento, passou-se a ver a deficiência como um problema de saúde, levando ao surgimento das primeiras instituições de apoio no século XIX no Brasil.
O documento discute o estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira. A falta de informação sobre saúde mental e a idealização da vida nas redes sociais contribuem para a discriminação de pessoas com problemas psicológicos, dificultando o tratamento. É urgente que o Ministério da Saúde crie uma plataforma online com informações sobre doenças mentais para promover apoio e combater o preconceito.
Tratamento e institucionalização de crianças e adolescentes no Brasil:breve r...André Santos Luigi
Este artigo discute a história do tratamento e institucionalização de crianças e adolescentes no Brasil. Apresenta brevemente a evolução da legislação sobre infância no Brasil colonial e imperial, quando não havia distinção legal entre crianças e adultos. Explora como a pobreza, escravidão e colonialismo moldaram as práticas em relação às crianças na época.
15 a população negra na educação brasileiraAmanda Cardoso
O documento discute a história da educação da população negra no Brasil e como processos históricos de exclusão impediram seu acesso à educação formal. A pesquisa mostra que apesar de a maioria da população ser negra, vários decretos proibiram o acesso de escravos e negros à escola e estabeleceram que só poderiam estudar à noite. Essas medidas refletiram um ideal de "branqueamento" da população que teve impacto na composição racial atual do Brasil.
O documento descreve a história do processo de construção de um sistema educacional inclusivo no Brasil, desde a Antiguidade até os dias atuais. Ele aborda como a visão da deficiência mudou ao longo do tempo, passando por paradigmas de segregação, serviços especializados e apoio à inclusão. Fatos marcantes na educação especial brasileira e eventos internacionais importantes também são apresentados.
O documento descreve a história do tratamento de pessoas com deficiência ao longo dos séculos, desde a Antiguidade até os dias atuais. Ele aborda como a visão sobre deficiência mudou de acordo com os paradigmas sociais, religiosos e econômicos de cada época, passando de total abandono e segregação à luta por inclusão. O texto também destaca marcos importantes na educação especial brasileira e eventos internacionais que influenciaram o tema.
Este documento discute como a ciência historiográfica pode ser usada para promover a emancipação política das favelas e comunidades no Brasil. Ele explica que as favelas surgiram no final do século XIX após a abolição da escravatura e a proclamação da república, mas permaneceram marginalizadas politicamente. A emancipação das maiores favelas ao status de municípios poderia formalizar sua economia e governança, expandindo a participação política. A historiografia pode mapear a origem e evolução das f
Concepcoesdainfanciaehistoriasocialdascriancasnobrasil professorasoniamargari...Renata Cunha
O documento discute concepções históricas da infância no Brasil, desde a colonização até o Império. Aborda como crianças indígenas, negras e pobres eram educadas e percebidas. Também analisa a mortalidade infantil elevada e casas para crianças abandonadas. No período escravocrata, destaca que crianças negras tinham duas fases distintas de infância, uma até os 7-8 anos e outra como aprendizes.
O documento discute a inclusão de estudantes autistas em escolas regulares na cidade de Manaus, analisando a Lei Orgânica 1.495/2010 e o Decreto 0687/2010 que reconhecem o direito de pessoas com autismo à educação. Ele resume a história do tratamento de deficiências e a evolução para a educação inclusiva, com foco na realidade de Manaus.
Projeto Final apresentado a Escola de História da Unirio como parte dos requisitos necessários à obtenção do grau em História. Orientação: Prof. Dr. Ricardo Henrique Salles,
para a Graduação em História.
1. O documento discute a história do tratamento da infância e crianças com deficiência no Brasil.
2. A história é marcada pelo abandono, descaso e distanciamento entre o discurso e a realidade vivida por essas crianças.
3. A noção moderna de infância surgiu na Europa nos séculos XVI-XVII, mas no Brasil foi reconhecida somente no século XIX, inicialmente privilegiando as classes ricas.
Fundamentos da educação especial aula 2Rute Pereira
O documento descreve a história do atendimento à pessoas com deficiência ao longo dos tempos, desde sociedades primitivas onde eram abandonadas à mercê da natureza, até o desenvolvimento de instituições de ensino especializado nos séculos XIX-XX na Europa e Brasil, influenciado por pensadores como Froebel e Helena Antipoff.
Este documento discute o abandono de crianças na província de Goiás no século XIX, baseado em registros de batismo. A pesquisa encontrou poucos casos de abandono em Goiás, diferentemente de outras regiões do Brasil. Isso pode ser devido à influência dos indígenas na região, que mantinham fortes laços afetivos com as crianças. Apesar disso, práticas como a adoção forçada de crianças indígenas e o uso de mão de obra infantil eram comuns na época.
Este documento discute a deficiência e os deficientes na história e em diferentes contextos culturais e religiosos. Ele é dividido em quatro seções: 1) a deficiência entre os judeus na Bíblia hebraica, 2) a deficiência na literatura do Novo Testamento, 3) a percepção dos deficientes na Idade Moderna e 4) a questão da deficiência na história do Brasil.
Historia1 texto base fundamentos da educação de surdoshsurdez
1. O documento discute os fundamentos da educação de surdos, abordando brevemente a história da educação de surdos e o impacto do Congresso de Milão de 1880.
2. Apresenta os objetivos gerais e específicos do curso, que incluem conhecer os fundamentos filosóficos, históricos, sociológicos e econômicos da educação de surdos e identificar a língua de sinais e sua importância cultural.
3. Discute a importância de se conhecer a história da educação
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História das pessoas com deficiencia no brasil
1. Trajetória das pessoas com deficiência na História do Brasil: “Caminhando em silêncio”.
Os arquivos da História brasileira registram referências variadas a “aleijados”,
“enjeitados”, “mancos”, “cegos” ou “surdos-mudos”. No entanto, assim como ocorria
no continente europeu, a quase totalidade dessas informações ou comentários está
diluída nas menções relativas à população pobre e miserável. Ou seja, também no Brasil,
a pessoa deficiente foi incluída, por vários séculos, dentro da categoria mais ampla dos
“miseráveis”, talvez o mais pobre entre os pobres (Silva, 1987).
Figueira (2008) realiza trajetória semelhante àquela de Silva (1987), mas concentra-se
na história do Brasil. Figueira (2008) propõe que seu livro marque uma introdução à
história das pessoas com deficiência no Brasil, definindo também sua tese principal, com
a qual concordamos integralmente: “(...) as questões que envolvem as pessoas com
deficiência no Brasil – por exemplo, mecanismos de exclusão, políticas de
assistencialismo, caridade, inferioridade, oportunismo, dentre outras – foram
construídas culturalmente” (grifos nossos. Figueira, 2008, p.17). Assim sendo, é
importante termos em mente que questões culturais demoram a ser revertidas, mas
este é o movimento que tem sido priorizado pelas pessoas com deficiência nas últimas
décadas.
Tendo em vista essa perspectiva geral, Figueira (2008) inicia seu percurso com os
primeiros “ecos históricos” da formação do Brasil. Através deles, é possível identificar
aspectos importantes, como a política de exclusão ou rejeição das pessoas com algum
tipo de deficiência praticada pela maioria dos povos indígenas, os maus-tratos e a
violência como fatores determinantes da deficiência nos escravos africanos, e como,
desde os primeiros momentos da nossa história, consolidou-se a associação entre
deficiência e doença.
População Indígena.
Sobre o primeiro aspecto, são reproduzidos relatos históricos que atestam condutas,
práticas e costumes indígenas que significavam a eliminação sumária de crianças com
deficiência ou a exclusão daquelas que viessem a adquirir algum tipo de limitação física
ou sensorial. Cabe destacar que não podemos julgar tais práticas com os olhos de hoje,
o que levaria a uma análise pejorativa e até mesmo preconceituosa em relação à
população indígena.
Mas, dito isso, deve-se reconhecer que, entre as populações indígenas que habitavam o
território que viria a ser o Brasil, predominou a prática de exclusão das crianças e
abandono dos que adquiriam uma deficiência. Tais costumes não diferem muito
daqueles também observados em outros povos da História Antiga e Medieval, onde a
deficiência, principalmente quando ocorria no nascimento de uma criança, “não era
vista com bons olhos”, mas sim entendida como um mau sinal, castigo dos deuses ou de
forças superiores.
As crendices e superstições associadas às pessoas com deficiência continuaram a se
reproduzir ao longo da história brasileira. Assim como os curandeiros indígenas, os
2. “negro-feiticeiros” também relacionavam o nascimento de crianças com deficiência a
castigo ou punição. Na verdade, mesmo para doutrinas religiosas contemporâneas, até
as deficiências adquiridas são vistas como previamente determinadas por forças divinas
ou espirituais. Não vamos explorar essa questão neste artigo, mas vale o registro desse
aspecto que, de certa forma, é uma contradição com o paradigma social e dos direitos
humanos com que se tem tratado esse assunto.
Os Negros Escravos.
Longe de ser um mal sobrenatural, a deficiência física ou sensorial nos negros escravos
decorreu, inúmeras vezes, dos castigos físicos a que eram submetidos. De início, a forma
como se dava o tráfico negreiro, em embarcações superlotadas e em condições
desumanas, já representava um meio de disseminação de doenças incapacitantes, que
deixavam seqüelas e não raro provocavam a morte de um número considerável de
escravos.
Os documentos oficiais da época não deixam dúvidas quanto à violência e crueldade dos
castigos físicos aplicados tanto nos engenhos de açúcar como nas primeiras fazendas de
café. O rei D. João V, por exemplo, em alvará de 03 de março de 1741, define
expressamente a amputação de membros como castigo aos negros fugitivos que fossem
capturados. Uma variedade de punições, do açoite à mutilação, eram previstas em leis
e contavam com a permissão (e muitas vezes anuência) da Igreja Católica. Talvez o
número de escravos com deficiência só não tenha sido maior porque tal condição
representava prejuízo para o seu proprietário, que não podia mais contar com aquela
mão-de-obra.
Os Colonos Portugueses.
Os colonos portugueses, desde o momento em que chegaram ao território descoberto
por Cabral, sofreram com as condições climáticas, como o forte calor, além da enorme
quantidade de insetos. Estas características tropicais repercutiram na saúde e bem-estar
dos europeus, sendo que “algumas dessas enfermidades de natureza muito grave
chegaram a levá-los a aquisição de severas limitações físicas ou sensoriais” (Figueira,
2008, p. 55). Observando a formação da população no Brasil Colonial, o historiador da
medicina Licurgo Santos Filho acentua que: “tal e qual como entre os demais povos, e
no mesmo grau de incidência, o brasileiro exibiu casos de deformidades congênitas ou
adquiridas. Foram comuns os coxos, cegos, zambros e corcundas” (Santos Filho apud
Figueira, 2008, p. 56). As condições de tratamento da maioria das enfermidades não
eram adequadas e continuariam assim por várias décadas.
Século XIX.
Já no século XIX, a questão da deficiência aparece de maneira mais recorrente em
função do aumento dos conflitos militares (Canudos, outras revoltas regionais e a guerra
contra o Paraguai). O general Duque de Caxias externou ao Governo Imperial suas
preocupações com os soldados que adquiriam deficiência. Foi então inaugurado no Rio
de Janeiro, em 29 de julho de 1868, o “Asilo dos Inválidos da Pátria”, onde “seriam
recolhidos e tratados os soldados na velhice ou os mutilados de guerra, além de
3. ministrar a educação aos órfãos e filhos de militares” (Figueira, 2008, p. 63). Apesar da
intenção humanitária, as referências históricas expressam um quadro de extrema
precariedade no funcionamento da instituição durante o período imperial . Mesmo
assim, e certamente com alguma melhora nas condições de atendimento, o Asilo
Inválidos da Pátria permaneceu funcionando por 107 anos, somente sendo desativado
em 1976.
O Século XX e o Modelo Médico.
O avanço da medicina ao longo do século XX trouxe consigo uma maior atenção em
relação aos deficientes. A criação dos hospitais-escolas, como o Hospital das Clínicas de
São Paulo, na década de 40, significou a produção de novos estudos e pesquisas no
campo da reabilitação. Nesse contexto, como não poderia ser diferente, havia uma clara
associação entre a deficiência e a área médica. Na verdade, ainda em meados do século
XIX, com a criação do Imperial Instituto dos Meninos Cegos (1854), ficava explícita uma
relação entre doença e deficiência que, sem exagero algum, permanece até os dias
atuais (em que pese a luta do movimento organizado das pessoas com deficiência a
partir de 1981 pelo chamado “modelo social” para tratar dessa questão, em oposição
ao modelo “médico-clínico”).
O fato é que, ao longo de nossa história, assim como ocorreu em outros países, a
deficiência foi tratada em ambientes hospitalares e assistenciais. Ao estudar o assunto,
os médicos tornavam-se os grandes especialistas nessa seara e passavam a influenciar,
por exemplo, a questão educacional das pessoas com deficiência, tendo atuação direta
como diretores ou mesmo professores das primeiras instituições brasileiras voltadas
para a população em questão.
O grau de desconhecimento sobre as deficiências e suas potencialidades, porém,
permaneceu elevado na primeira metade do século XX, o que se percebe pelo número
considerável de pessoas com deficiência mental tratadas como doentes mentais. A falta
de exames ou diagnósticos mais precisos resultou numa história de vida trágica para
milhares de pessoas nesta condição, internadas em instituições e completamente
apartadas do convívio social.
Antes da existência das instituições especializadas, as pessoas com deficiência tiveram,
em grande medida, sua trajetória de vida definida quase que exclusivamente pelas
respectivas famílias. O Imperial Instituto dos Meninos Cegos (1854), que citamos acima,
marca o momento a partir do qual a questão da deficiência deixou de ser
responsabilidade única da família, passando a ser um “problema” do Estado. Mas não
enquanto uma questão geral de política pública, pois o que ocorreu foi a transferência
dessa responsabilidade para instituições privadas e beneficentes, eventualmente
apoiados pelo Estado. Estas instituições ampliaram sua linha de atuação para além da
reabilitação médica, assumindo a educação das pessoas com deficiência. Até 1950,
segundo dados oficiais, havia 40 estabelecimentos de educação especial somente para
deficientes intelectuais (14 para outras deficiências, principalmente a surdez e a
cegueira).
4. Na década de 40, cunhou-se a expressão “crianças excepcionais”, cujo significado se
referia a “aquelas que se desviavam acentuadamente para cima ou para baixo da norma
do seu grupo em relação a uma ou várias características mentais, físicas ou sociais”
(Figueira, 2008, p. 94). O senso comum indicava que estas crianças não poderiam estar
nas escolas regulares, do que decorre a criação de entidades até hoje conhecidas, como
a Sociedade Pestallozzi de São Paulo (1952) e a Associação de Pais e Amigos dos
Excepcionais – APAE do Rio de Janeiro (1954). Essas entidades, até hoje influentes,
passaram a pressionar o poder público para que este incluísse na legislação e na dotação
de recursos a chamada “educação especial”, o que ocorre, pela primeira vez, na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 4.024, de 20 de dezembro de 1961.
Felizmente, percebeu-se com o tempo que, assim como acontecia em outros países, as
pessoas com deficiência poderiam estar nos ambientes escolares e de trabalho comuns
a toda população, freqüentando também o comércio, bares, restaurantes ou prédios
públicos, enfim, não precisariam estar sempre circunscritas ao espaço familiar ou das
instituições especializadas. Esta percepção está refletida na expansão de leis e decretos
sobre os mais variados temas a partir, principalmente, da década de 80, como
discutiremos mais à frente.
Novo Modelo.
A nossa trajetória histórica, quando as pessoas com deficiência eram “ignoradas” ou
“caminhavam em silêncio”, se encerra no ano de 1981, declarado pela ONU como Ano
Internacional da Pessoa Deficiente (AIPD).
De acordo com Figueira (2008): “Se até aqui a pessoa com deficiência caminhou em
silêncio, excluída ou segregada em entidades, a partir de 1981 – Ano Internacional da
Pessoa Deficiente -, tomando consciência de si, passou a se organizar politicamente. E,
como conseqüência, a ser notada na sociedade, atingindo significativas conquistas em
pouco mais de 25 anos de militância”. Figueira, 2008, p. 115).
A palavra-chave do AIPD foi “conscientização”, tendo sido organizadas várias
manifestações para alertar sobre a própria existência e os direitos das pessoas com
deficiência contra a invisibilidade. Em que pesem as críticas e relatos eventuais de
descontentamento, o fato é que, para a maioria daqueles que estiveram envolvidos, o
Ano Internacional cumpriu o seu papel de chamar a atenção da sociedade para a
questão da deficiência. Como afirma Figueira: “boa ou má, a situação das pessoas com
deficiência começou a ser divulgada a partir de 1981. Inclusive, elas mesmas começaram
a tomar consciência de si como cidadãs, passando a se organizar em grupos ou
associações” (Figueira, 2008, p. 119).
Em outras palavras, é claro que anteriormente tivemos inúmeros casos de êxito
individual de pessoas com deficiência, mas 1981 marca um reconhecimento mútuo e
coletivo da situação em que se encontravam muitos portadores de deficiência. Um
mundo “obscuro” ou “ignorado”, nas palavras de publicações da época, não poderia
mais ser escondido da sociedade e do poder público, continuando somente como “um
peso ou fardo individual e/ou familiar”.
5. Portanto, o percurso histórico das pessoas com deficiência no Brasil, assim como
ocorreu em outras culturas e países, foi marcado por uma fase inicial de eliminação e
exclusão, passando-se por um período de integração parcial através do atendimento
especializado. Estas fases deixaram marcas e rótulos associados às pessoas com
deficiência, muitas vezes tidas como incapazes e/ou doentes crônicas. Romper com esta
visão, que implica numa política meramente assistencialista para as pessoas com
deficiência, não é uma tarefa fácil. Mas, com menor ou maior êxito, isso foi feito com o
avanço da legislação nacional sobre este tema, contando agora com a contribuição
direta das próprias pessoas com deficiência.
Este movimento culmina com a ratificação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas
com Deficiência (CDPD) pelo Brasil, conferindo-lhe status de emenda constitucional. A
participação direta e efetiva dos indivíduos com limitações físicas, sociais e cognitivas na
elaboração da Convenção (e posteriormente na sua internalização) não foi fruto do
acaso, mas decorre do paulatino fortalecimento deste grupo populacional, que
sobreviveu e passou a exigir direitos civis, políticos, sociais e econômicos.