Este documento discute como a ciência historiográfica pode ser usada para promover a emancipação política das favelas e comunidades no Brasil. Ele explica que as favelas surgiram no final do século XIX após a abolição da escravatura e a proclamação da república, mas permaneceram marginalizadas politicamente. A emancipação das maiores favelas ao status de municípios poderia formalizar sua economia e governança, expandindo a participação política. A historiografia pode mapear a origem e evolução das f
Sociologia no brasil e seus principais representantesedsonfgodoy
1) Os principais sociólogos brasileiros do século XX estudaram a formação da sociedade e identidade brasileiras, incluindo Gilberto Freyre, Caio Prado Júnior e Sérgio Buarque de Holanda.
2) Gilberto Freyre analisou a miscigenação como elemento fundamental da identidade nacional brasileira em sua obra Casa Grande & Senzala.
3) Esses sociólogos abordaram temas como a herança colonial, a escravidão, e os desafios para o desenvolvimento do Brasil.
Neste capítulo apresentamos uma visão panorâmica das interpretações do Brasil do final do século XIX e começo do século XX. Vamos analisar o conjunto de intérpretes mais significativos do Brasil dos anos 1930 e sua importância no processo de consolidação da sociologia brasileira; a questão racial, entendida a partir do legado da escravidão; o debate em torno das questões do subdesenvolvimento e da dependência econômica; e, por fim, uma exposição das teses que resgatam contemporaneamente a questão da desigualdade social, especialmente a precarização do trabalho e o trabalho informal.
O documento discute a história da sociologia no Brasil, desde seus primórdios no século XIX até os desenvolvimentos atuais. Aborda como a sociologia surgiu associada à literatura e se desenvolveu nas décadas de 1930 e 1950, influenciada por teóricos como Freyre, Buarque de Hollanda e Marx. Também discute temas atuais como a revolução digital, ciberculutra e o trabalho de Manuel Castells.
O documento descreve a história da sociologia no Brasil. Começou a ser estudada no país em 1865 e se consolidou entre 1930 e 1940, quando foram criadas escolas e universidades que ofereciam a disciplina. Também discute os principais sociólogos brasileiros e suas contribuições, como Gilberto Freyre que estudou a formação cultural do Brasil. Finalmente, reconhece problemas sociais atuais como desigualdade e violência que precisam ser superados.
O documento discute a evolução da sociologia brasileira desde as primeiras reflexões sobre a sociedade brasileira nas décadas de 1930 até a consolidação da sociologia como ciência a partir da década de 1940. Destaca autores fundamentais como Euclides da Cunha, Gilberto Freyre, Caio Prado Junior e Florestan Fernandes e como eles analisaram temas como raça, estrutura social e classe no Brasil.
1. O documento descreve a evolução histórica e social do Brasil desde o período colonial até a década de 1930, destacando a influência européia, a escravidão, a urbanização e o crescimento da burguesia e da classe média.
2. Na década de 1930, intelectuais como Caio Prado Jr., Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda e Fernando de Azevedo analisaram o Brasil buscando compreender seu desenvolvimento sob a ótica nacional em oposição à visão européia, valorizando
O documento descreve a história da sociologia no Brasil desde o século XIX, quando surgiu juntamente com o capitalismo moderno. Aponta os principais pensadores e correntes teóricas que influenciaram o desenvolvimento da disciplina no país, como o positivismo de Comte, o marxismo e os estudos de pensadores como Caio Prado Júnior, Gilberto Freyre e Florestan Fernandes. Também aborda a institucionalização da sociologia brasileira a partir da década de 1930.
Sociologia no brasil e seus principais representantesedsonfgodoy
1) Os principais sociólogos brasileiros do século XX estudaram a formação da sociedade e identidade brasileiras, incluindo Gilberto Freyre, Caio Prado Júnior e Sérgio Buarque de Holanda.
2) Gilberto Freyre analisou a miscigenação como elemento fundamental da identidade nacional brasileira em sua obra Casa Grande & Senzala.
3) Esses sociólogos abordaram temas como a herança colonial, a escravidão, e os desafios para o desenvolvimento do Brasil.
Neste capítulo apresentamos uma visão panorâmica das interpretações do Brasil do final do século XIX e começo do século XX. Vamos analisar o conjunto de intérpretes mais significativos do Brasil dos anos 1930 e sua importância no processo de consolidação da sociologia brasileira; a questão racial, entendida a partir do legado da escravidão; o debate em torno das questões do subdesenvolvimento e da dependência econômica; e, por fim, uma exposição das teses que resgatam contemporaneamente a questão da desigualdade social, especialmente a precarização do trabalho e o trabalho informal.
O documento discute a história da sociologia no Brasil, desde seus primórdios no século XIX até os desenvolvimentos atuais. Aborda como a sociologia surgiu associada à literatura e se desenvolveu nas décadas de 1930 e 1950, influenciada por teóricos como Freyre, Buarque de Hollanda e Marx. Também discute temas atuais como a revolução digital, ciberculutra e o trabalho de Manuel Castells.
O documento descreve a história da sociologia no Brasil. Começou a ser estudada no país em 1865 e se consolidou entre 1930 e 1940, quando foram criadas escolas e universidades que ofereciam a disciplina. Também discute os principais sociólogos brasileiros e suas contribuições, como Gilberto Freyre que estudou a formação cultural do Brasil. Finalmente, reconhece problemas sociais atuais como desigualdade e violência que precisam ser superados.
O documento discute a evolução da sociologia brasileira desde as primeiras reflexões sobre a sociedade brasileira nas décadas de 1930 até a consolidação da sociologia como ciência a partir da década de 1940. Destaca autores fundamentais como Euclides da Cunha, Gilberto Freyre, Caio Prado Junior e Florestan Fernandes e como eles analisaram temas como raça, estrutura social e classe no Brasil.
1. O documento descreve a evolução histórica e social do Brasil desde o período colonial até a década de 1930, destacando a influência européia, a escravidão, a urbanização e o crescimento da burguesia e da classe média.
2. Na década de 1930, intelectuais como Caio Prado Jr., Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda e Fernando de Azevedo analisaram o Brasil buscando compreender seu desenvolvimento sob a ótica nacional em oposição à visão européia, valorizando
O documento descreve a história da sociologia no Brasil desde o século XIX, quando surgiu juntamente com o capitalismo moderno. Aponta os principais pensadores e correntes teóricas que influenciaram o desenvolvimento da disciplina no país, como o positivismo de Comte, o marxismo e os estudos de pensadores como Caio Prado Júnior, Gilberto Freyre e Florestan Fernandes. Também aborda a institucionalização da sociologia brasileira a partir da década de 1930.
As três fases da implantação da sociologia no Brasil incluem: (1) Euclides da Cunha e seu livro "Os Sertões" sobre a guerra de Canudos; (2) Gilberto Freyre e Caio Prado Junior, que analisaram, respectivamente, a formação da sociedade brasileira e o atraso do Brasil devido à colonização portuguesa; (3) Florestan Fernandes, que criticou teorias sociológicas clássicas e estudou grupos marginalizados no Brasil como os negros em São Paulo.
O documento descreve o desenvolvimento da sociologia no Brasil desde os primeiros relatos sobre os povos nativos até a década de 1950. Destaca os principais pensadores e correntes intelectuais que contribuíram para a formação da sociologia brasileira como disciplina acadêmica, como Gilberto Freyre na década de 1930 e Florestan Fernandes e Celso Furtado na década de 1950.
O documento discute a sociologia brasileira, abordando suas principais fases e autores. A primeira fase incluiu estudos históricos como Os Sertões de Euclides da Cunha. A segunda fase teve ensaístas como Gilberto Freyre e Caio Prado Júnior. A terceira fase viu o surgimento de sociólogos como Florestan Fernandes, que fez uma análise crítica da desigualdade racial no Brasil.
O documento resume os principais intérpretes da formação da sociedade brasileira entre 1920-1975, incluindo Oliveira Vianna, Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Jr. Aborda suas perspectivas sobre a identidade nacional, o pensamento autoritário e a influência do patriarcalismo na sociedade brasileira.
A partir de meados do século XX, a Antropologia concentrou seu interesse nas populações marginalizadas das sociedades nacionais. No Brasil não foi diferente: a Antropologia construiu um acervo de conhecimento sobre populações indígenas, negras, camponesas, entre outras.
Ao contrário das antropologias norte-americana, inglesa e francesa, a antropologia brasileira preocupou-se basicamente em estudar o próprio país. Apenas muito recentemente os antropólogos brasileiros começaram a estudar a diferença em contextos fora do Brasil. Durante praticamente todo o século XX, o principal interesse foi explicar o Brasil, observando as populações marginalizadas do país e também as populações urbanas de classe média e as elites. Este capítulo começa com um breve histórico da Antropologia no Brasil para depois destacar os principais focos e temas da produção antropológica nacional.
O documento discute a sociologia no Brasil, desde suas origens na Europa no século 18 até os principais sociólogos brasileiros. A sociologia surgiu para estudar as mudanças nas sociedades devido à revolução industrial e política, chegando ao Brasil em 1865. Embora o Brasil tenha grandes riquezas naturais e culturais, ainda enfrenta problemas como desigualdade social, violência e corrupção.
O documento descreve a evolução do pensamento sociológico no Brasil, dividindo-o em três fases: 1) autores do século XIX preocupados em estudar a sociedade brasileira de forma literária; 2) ensaístas da década de 1930 como Gilberto Freyre e Caio Prado Júnior que analisaram a formação da sociedade brasileira; 3) a partir de 1930, sociólogos universitários como Florestan Fernandes estabeleceram a Sociologia como ciência no Brasil realizando análises críticas e investig
1) A sociologia surgiu no Brasil no início do século XX estudando a formação da sociedade brasileira através de estudos sobre colonização, negros e indígenas. Gilberto Freyre, Florestan Fernandes e Darcy Ribeiro foram alguns dos principais sociólogos brasileiros.
2) Gilberto Freyre estudou o sistema colonial brasileiro e como índios, brancos e negros contribuíram para a sociedade miscigenada através de sua obra "Casa Grande & Senzala".
3) Florestan Fernan
Os principais representantes da sociologia no Brasil.
Geração de 30: Gilberto Freyre, Caio Prado Júnior e Sérgio Buarque de Holanda.
Segunda Geração: Darcy Ribeiro, Florestan Fernandes e Paulo Freire.
Caio Prado Jr. nasceu em 1907 em São Paulo e foi um historiador, sociólogo, político e escritor brasileiro. Ele analisava a vida rural e do proletariado brasileiro em suas viagens. Participou ativamente da Revolução de 1930 e foi preso após Getúlio Vargas assumir o poder. Exilou-se na França e Itália entre 1937-1939, quando voltou ao Brasil e publicou sua obra prima em 1942. Teve sua carreira política e editorial interrompida diversas vezes pelo governo militar entre 1964-1972. Falece
Educação do Negro na Primeira República-1889 á 1930.Emerson Mathias
O documento discute a educação dos afro-descendentes no Brasil durante a Primeira República de 1889 a 1930. A educação é vista como forma de promover mudanças positivas e combater o preconceito e discriminação racial. No entanto, os negros enfrentavam muitas restrições ao acesso à educação nesta época. Jornais da comunidade negra defendiam a importância da educação para a ascensão social dos negros e a preservação de sua cultura.
O documento apresenta um resumo sobre a transição do feudalismo para o capitalismo na Europa entre os séculos XI e XIV. [1] A sociedade feudal era dividida em três grupos: clero, nobreza e plebe. [2] O feudalismo entrou em crise nesse período devido a fatores econômicos e sociais. [3] Isso abriu caminho para o surgimento do capitalismo.
O documento discute como vários intelectuais brasileiros interpretaram a identidade nacional ao longo do tempo, observando costumes, raça, regiões e estruturas sociais. Oliveira Vianna defendia a imigração europeia para "embranquecer" o país, enquanto Monteiro Lobato e Euclides da Cunha exploraram a cultura do campo e do sertão. Sérgio Buarque de Holanda analisou como a herança portuguesa moldou a sociedade "cordial" brasileira, marcada pela informalidade e emoção
O documento descreve a evolução histórica do estudo das desigualdades sociais no Brasil desde o século XIX. Inicialmente, atribuía-se a pobreza à preguiça ou à mestiçagem. Posteriormente, passou-se a analisar o papel da escravidão, do coronelismo e do racismo na geração das desigualdades. A partir da década de 1960, estudos passaram a enfatizar a análise de classes sociais e dos movimentos sociais. Mais recentemente, têm-se utilizado índices
Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de hollandaJosé Araujo
1) O documento discute Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Hollanda, dois intelectuais que pensaram a organização social do Brasil. 2) Freyre estudou ciências sociais nos EUA e publicou obras influentes como Casa Grande & Senzala, enquanto Hollanda publicou Raízes do Brasil e desenvolveu o conceito de "Homem Cordial". 3) Ambos analisaram a formação da sociedade brasileira e conceitos como democracia racial, embora Hollanda tenha apresentado uma visão mais crítica.
Aula ifg educação sociedade e trabalho 2014 [salvo automaticamente]Marizete Waldhelm
Este documento discute temas relacionados à educação, sociedade e trabalho. Apresenta cinco unidades que abordam a construção da perspectiva sociológica, duas tendências teóricas (funcionalismo e materialismo dialético), e visões conservadora e crítica da educação. Também discute a Revolução Industrial e Francesa e seu impacto na organização social e no surgimento da Sociologia.
O documento discute como ideias de eugenia e darwinismo social influenciaram as políticas educacionais e sociais no Brasil do século XX. Essas ideias levaram à segregação de grupos considerados "inferiores" e dificultaram sua mobilidade social. Apesar de tais conceitos terem sido abandonados oficialmente, eles ainda influenciam inconscientemente o pensamento de muitos brasileiros do século XXI.
Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 07 do Tomazipascoalnaib
Slide do capítulo 07 do livro "Sociologia para o Ensino Médio" de Nelson Dácio Tomazi. Material de apoio para ser utilizado na sala de aula. Créditos by Tiago Lacerda.
O documento discute três perspectivas sobre o papel da educação na sociedade: 1) a educação como redenção da sociedade, 2) a educação como reprodução da sociedade, e 3) a educação como transformação da sociedade. Ele também fornece detalhes sobre a teoria marxista da infraestrutura e superestrutura na sociedade, com a escola desempenhando um papel na superestrutura para otimizar o sistema produtivo e assegurar a reprodução da força de trabalho.
O documento discute a transição da sociedade feudal para a sociedade capitalista moderna na Europa entre os séculos XI e XIV. Neste período, o feudalismo passou por uma crise e novas relações econômicas e sociais emergiram, marcando o início da construção da sociedade moderna e do sistema capitalista. A agricultura declinou e novas classes sociais surgiram, alterando a estrutura estamental da sociedade feudal e abrindo caminho para o desenvolvimento do capitalismo.
O documento discute as desigualdades sociais no Brasil, comparando a percepção dos brasileiros e suecos sobre a estrutura social de seus países. Os brasileiros veem o Brasil como uma pirâmide com poucos ricos no topo e muitos pobres na base, enquanto os suecos se veem como uma sociedade de classes médias com renda e estilo de vida semelhantes. O documento também aborda pensadores como Marx, Rousseau, Freyre e Nogueira e suas análises sobre desigualdade e racismo no Brasil
As três fases da implantação da sociologia no Brasil incluem: (1) Euclides da Cunha e seu livro "Os Sertões" sobre a guerra de Canudos; (2) Gilberto Freyre e Caio Prado Junior, que analisaram, respectivamente, a formação da sociedade brasileira e o atraso do Brasil devido à colonização portuguesa; (3) Florestan Fernandes, que criticou teorias sociológicas clássicas e estudou grupos marginalizados no Brasil como os negros em São Paulo.
O documento descreve o desenvolvimento da sociologia no Brasil desde os primeiros relatos sobre os povos nativos até a década de 1950. Destaca os principais pensadores e correntes intelectuais que contribuíram para a formação da sociologia brasileira como disciplina acadêmica, como Gilberto Freyre na década de 1930 e Florestan Fernandes e Celso Furtado na década de 1950.
O documento discute a sociologia brasileira, abordando suas principais fases e autores. A primeira fase incluiu estudos históricos como Os Sertões de Euclides da Cunha. A segunda fase teve ensaístas como Gilberto Freyre e Caio Prado Júnior. A terceira fase viu o surgimento de sociólogos como Florestan Fernandes, que fez uma análise crítica da desigualdade racial no Brasil.
O documento resume os principais intérpretes da formação da sociedade brasileira entre 1920-1975, incluindo Oliveira Vianna, Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda e Caio Prado Jr. Aborda suas perspectivas sobre a identidade nacional, o pensamento autoritário e a influência do patriarcalismo na sociedade brasileira.
A partir de meados do século XX, a Antropologia concentrou seu interesse nas populações marginalizadas das sociedades nacionais. No Brasil não foi diferente: a Antropologia construiu um acervo de conhecimento sobre populações indígenas, negras, camponesas, entre outras.
Ao contrário das antropologias norte-americana, inglesa e francesa, a antropologia brasileira preocupou-se basicamente em estudar o próprio país. Apenas muito recentemente os antropólogos brasileiros começaram a estudar a diferença em contextos fora do Brasil. Durante praticamente todo o século XX, o principal interesse foi explicar o Brasil, observando as populações marginalizadas do país e também as populações urbanas de classe média e as elites. Este capítulo começa com um breve histórico da Antropologia no Brasil para depois destacar os principais focos e temas da produção antropológica nacional.
O documento discute a sociologia no Brasil, desde suas origens na Europa no século 18 até os principais sociólogos brasileiros. A sociologia surgiu para estudar as mudanças nas sociedades devido à revolução industrial e política, chegando ao Brasil em 1865. Embora o Brasil tenha grandes riquezas naturais e culturais, ainda enfrenta problemas como desigualdade social, violência e corrupção.
O documento descreve a evolução do pensamento sociológico no Brasil, dividindo-o em três fases: 1) autores do século XIX preocupados em estudar a sociedade brasileira de forma literária; 2) ensaístas da década de 1930 como Gilberto Freyre e Caio Prado Júnior que analisaram a formação da sociedade brasileira; 3) a partir de 1930, sociólogos universitários como Florestan Fernandes estabeleceram a Sociologia como ciência no Brasil realizando análises críticas e investig
1) A sociologia surgiu no Brasil no início do século XX estudando a formação da sociedade brasileira através de estudos sobre colonização, negros e indígenas. Gilberto Freyre, Florestan Fernandes e Darcy Ribeiro foram alguns dos principais sociólogos brasileiros.
2) Gilberto Freyre estudou o sistema colonial brasileiro e como índios, brancos e negros contribuíram para a sociedade miscigenada através de sua obra "Casa Grande & Senzala".
3) Florestan Fernan
Os principais representantes da sociologia no Brasil.
Geração de 30: Gilberto Freyre, Caio Prado Júnior e Sérgio Buarque de Holanda.
Segunda Geração: Darcy Ribeiro, Florestan Fernandes e Paulo Freire.
Caio Prado Jr. nasceu em 1907 em São Paulo e foi um historiador, sociólogo, político e escritor brasileiro. Ele analisava a vida rural e do proletariado brasileiro em suas viagens. Participou ativamente da Revolução de 1930 e foi preso após Getúlio Vargas assumir o poder. Exilou-se na França e Itália entre 1937-1939, quando voltou ao Brasil e publicou sua obra prima em 1942. Teve sua carreira política e editorial interrompida diversas vezes pelo governo militar entre 1964-1972. Falece
Educação do Negro na Primeira República-1889 á 1930.Emerson Mathias
O documento discute a educação dos afro-descendentes no Brasil durante a Primeira República de 1889 a 1930. A educação é vista como forma de promover mudanças positivas e combater o preconceito e discriminação racial. No entanto, os negros enfrentavam muitas restrições ao acesso à educação nesta época. Jornais da comunidade negra defendiam a importância da educação para a ascensão social dos negros e a preservação de sua cultura.
O documento apresenta um resumo sobre a transição do feudalismo para o capitalismo na Europa entre os séculos XI e XIV. [1] A sociedade feudal era dividida em três grupos: clero, nobreza e plebe. [2] O feudalismo entrou em crise nesse período devido a fatores econômicos e sociais. [3] Isso abriu caminho para o surgimento do capitalismo.
O documento discute como vários intelectuais brasileiros interpretaram a identidade nacional ao longo do tempo, observando costumes, raça, regiões e estruturas sociais. Oliveira Vianna defendia a imigração europeia para "embranquecer" o país, enquanto Monteiro Lobato e Euclides da Cunha exploraram a cultura do campo e do sertão. Sérgio Buarque de Holanda analisou como a herança portuguesa moldou a sociedade "cordial" brasileira, marcada pela informalidade e emoção
O documento descreve a evolução histórica do estudo das desigualdades sociais no Brasil desde o século XIX. Inicialmente, atribuía-se a pobreza à preguiça ou à mestiçagem. Posteriormente, passou-se a analisar o papel da escravidão, do coronelismo e do racismo na geração das desigualdades. A partir da década de 1960, estudos passaram a enfatizar a análise de classes sociais e dos movimentos sociais. Mais recentemente, têm-se utilizado índices
Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de hollandaJosé Araujo
1) O documento discute Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Hollanda, dois intelectuais que pensaram a organização social do Brasil. 2) Freyre estudou ciências sociais nos EUA e publicou obras influentes como Casa Grande & Senzala, enquanto Hollanda publicou Raízes do Brasil e desenvolveu o conceito de "Homem Cordial". 3) Ambos analisaram a formação da sociedade brasileira e conceitos como democracia racial, embora Hollanda tenha apresentado uma visão mais crítica.
Aula ifg educação sociedade e trabalho 2014 [salvo automaticamente]Marizete Waldhelm
Este documento discute temas relacionados à educação, sociedade e trabalho. Apresenta cinco unidades que abordam a construção da perspectiva sociológica, duas tendências teóricas (funcionalismo e materialismo dialético), e visões conservadora e crítica da educação. Também discute a Revolução Industrial e Francesa e seu impacto na organização social e no surgimento da Sociologia.
O documento discute como ideias de eugenia e darwinismo social influenciaram as políticas educacionais e sociais no Brasil do século XX. Essas ideias levaram à segregação de grupos considerados "inferiores" e dificultaram sua mobilidade social. Apesar de tais conceitos terem sido abandonados oficialmente, eles ainda influenciam inconscientemente o pensamento de muitos brasileiros do século XXI.
Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 07 do Tomazipascoalnaib
Slide do capítulo 07 do livro "Sociologia para o Ensino Médio" de Nelson Dácio Tomazi. Material de apoio para ser utilizado na sala de aula. Créditos by Tiago Lacerda.
O documento discute três perspectivas sobre o papel da educação na sociedade: 1) a educação como redenção da sociedade, 2) a educação como reprodução da sociedade, e 3) a educação como transformação da sociedade. Ele também fornece detalhes sobre a teoria marxista da infraestrutura e superestrutura na sociedade, com a escola desempenhando um papel na superestrutura para otimizar o sistema produtivo e assegurar a reprodução da força de trabalho.
O documento discute a transição da sociedade feudal para a sociedade capitalista moderna na Europa entre os séculos XI e XIV. Neste período, o feudalismo passou por uma crise e novas relações econômicas e sociais emergiram, marcando o início da construção da sociedade moderna e do sistema capitalista. A agricultura declinou e novas classes sociais surgiram, alterando a estrutura estamental da sociedade feudal e abrindo caminho para o desenvolvimento do capitalismo.
O documento discute as desigualdades sociais no Brasil, comparando a percepção dos brasileiros e suecos sobre a estrutura social de seus países. Os brasileiros veem o Brasil como uma pirâmide com poucos ricos no topo e muitos pobres na base, enquanto os suecos se veem como uma sociedade de classes médias com renda e estilo de vida semelhantes. O documento também aborda pensadores como Marx, Rousseau, Freyre e Nogueira e suas análises sobre desigualdade e racismo no Brasil
O documento discute a mudança socioeconômica de países pobres para economias emergentes. Apresenta uma introdução sobre como a pobreza em países como Haiti, Etiópia e Sudão pode ser alterada por meio de ideologias e políticas governamentais. Também define alguns temas humanos como pobreza, miséria e falta de oportunidades que serão analisados ao longo do documento com o objetivo de propor estratégias para promover o desenvolvimento desses países.
O documento discute a identidade nacional brasileira ao longo da história. Aborda temas como o processo de modernização do Brasil, que ocorreu de forma conservadora, mantendo as características originais do país. Também discute a democracia racial e a visão do "homem cordial" como parte da identidade nacional construída.
1) O documento discute a percepção que crianças negras têm de si mesmas no ambiente escolar e como fatores históricos e sociais influenciam essa percepção.
2) Analisa como a escravidão e o racismo estrutural ao longo da história brasileira contribuíram para a formação de estereótipos e imagens negativas sobre negros que ainda refletem na sociedade atual.
3) Tem como objetivo identificar como a escola projeta a imagem do negro e analisar a percepção que
O documento discute a educação quilombola no Brasil. (1) Descreve como quilombos eram vistos no passado e como a visão mudou com a Constituição de 1988. (2) A Constituição reconheceu a propriedade de terras quilombolas e o direito à educação considerando suas especificidades culturais. (3) Uma proposta educacional quilombola deve valorizar os saberes locais e romper com uma visão hierárquica que perpetua o poder de certos grupos.
Projeto brasilidade identidade e autoestima finalLuis Nassif
O documento apresenta um estudo realizado pela República sobre a identidade nacional e autoestima dos brasileiros após mais de 20 anos de democracia e estabilidade econômica. O estudo analisa imagens dos brasileiros construídas por intelectuais ao longo da história, como a capacidade de conciliação e o erotismo apontados por Gilberto Freyre, e o "jeitinho brasileiro" estudado por diversos autores.
1) O documento discute os movimentos sociais, definindo-os como ações sociais coletivas que visam promover interesses e demandas comuns da população fora das estruturas institucionais.
2) Apresenta as diferenças entre movimentos sociais clássicos e novos, sendo os primeiros ligados a sindicatos e os segundos emergentes na década de 1960 reivindicando direitos de minorias.
3) Explica que os movimentos sociais visam horizontalizar a relação entre Estado e Sociedade, colocando questões sociais e
O documento discute as raízes da crise brasileira, identificando três principais causas: 1) a cultura do patrimonialismo, que tornou o Estado ineficiente e corrupto; 2) a transição para o socialismo, liderada por intelectuais e partidos de esquerda; 3) a falta de capacidade em definir valores nacionais. Essas causas convergem e fragilizam a democracia, contribuindo para um possível colapso institucional e a implantação de um regime socialista.
O documento descreve a história do processo de construção de um sistema educacional inclusivo no Brasil, desde a Antiguidade até os dias atuais. Ele aborda como a visão da deficiência mudou ao longo do tempo, passando por paradigmas de segregação, serviços especializados e apoio à inclusão. Fatos marcantes na educação especial brasileira e eventos internacionais importantes também são apresentados.
O documento descreve a história do tratamento de pessoas com deficiência ao longo dos séculos, desde a Antiguidade até os dias atuais. Ele aborda como a visão sobre deficiência mudou de acordo com os paradigmas sociais, religiosos e econômicos de cada época, passando de total abandono e segregação à luta por inclusão. O texto também destaca marcos importantes na educação especial brasileira e eventos internacionais que influenciaram o tema.
Ateísmo no Brasil (Paula Monteiro/ Eduardo Dullo)Jerbialdo
O documento discute a invisibilidade do ateísmo no Brasil. Apesar do aumento dos brasileiros sem religião segundo o censo de 2010, o ateísmo como doutrina política permanece pouco estudado. O texto analisa a tentativa fracassada da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos de lançar uma campanha ateísta nos transportes públicos, que foi rejeitada. Isso revela que o ateísmo é visto socialmente como uma escolha religiosa entre outras, e seus militantes como uma minoria fundamentalista.
O documento descreve um curso de História da Educação Física no 2o período de 2012. Ele inclui a ementa, objetivos, recursos didáticos e forma de avaliação. O curso visa estudar a história da Educação Física no Brasil, sua inserção na escola e importância da pesquisa para a formação do aluno de Educação Física.
Este documento fornece orientações para professores sobre um material didático para o 3o bimestre do ensino médio sobre Ciências Humanas e Sociais Aplicadas no estado de Goiás. O material é organizado de acordo com o Documento Curricular para Goiás e abrange competências, habilidades e objetos de conhecimento da área. O primeiro módulo trata dos Direitos Humanos e da sociedade e propõe atividades interdisciplinares integrando Filosofia, Geografia, História e Sociologia.
O presente trabalho tem por objetivo buscar a relação e síntese existente entre projeto nacional, desenvolvimento e o modelo socialista de mercado na China de hoje. Para tanto, amparamo-nos numa abordagem que privilegiou uma visão de processo histórico à compreensão da própria visão dos clássicos do materialismo histórico acerca da historicidade intrínseca a categorias como transição, processo, socialismo, mercado, planejamento, propriedades privada e estatal e poder político.
A introjeção do racismo e a não identidade étnica e racial do negro brasileiroJunior Ozono
O documento discute a introjeção do racismo no Brasil através de uma metáfora da "centopeia de duas cabeças", onde a sociedade constrói preconceitos contra negros que são assimilados por eles mesmos. Também aborda a importância dos movimentos negros na luta contra o racismo e a definição de ações afirmativas como políticas temporárias para promover igualdade de oportunidades para grupos historicamente discriminados.
I. Os quilombos surgiram como forma de resistência dos negros escravizados antes da abolição da escravatura no Brasil.
II. A ideia de democracia racial foi criticada por intelectuais durante a ditadura militar, mas os negros continuaram sofrendo dupla exclusão social e racial.
III. O tombamento preserva bens culturais importantes para a memória social e identidade cultural brasileira, registrando-os em Livros de Tombo.
O documento discute a salvação da vida através da religião e da não prática dos sete pecados capitais. Ele também aborda a aceitação de um Deus invisível e as diferentes crenças religiosas como o cristianismo, islamismo, hinduísmo e judaísmo. Por fim, defende que a religião e a não-religião são convicções humanas que refletem sobre a vida e o universo.
O documento discute várias perspectivas religiosas sobre a crença em Deus. Ele explora como religiões como o Cristianismo, Islamismo, Judaísmo e Hinduísmo concebem Deus, e argumenta que acreditar em um Deus invisível ou em múltiplos deuses são ambas formas válidas de fé. O autor defende uma visão esotérica que acredita tanto no natural quanto no sobrenatural.
Este documento presenta un resumen de la Parte I de un libro religioso titulado "Psicografía". La Parte I contiene 7 cartas celestiales que abordan temas como la obra redentora de Dios, el fuego eterno, la fe redentora, el carácter restaurador de la resurrección, la lluvia para la vida, los remedios para Dios y el padre más cercano. Las cartas celestes fueron psicografiadas y presentan perspectivas sobre estos temas religiosos desde un punto de vista espiritual.
1) El documento presenta la Parte I de un libro religioso titulado "Libro Religioso: Parte I - Cartas Celestes (psicografía)". Esta parte contiene 7 cartas celestes o mensajes psicografiados.
2) Las cartas celestes tratan temas como la obra redentora de Dios, el fuego eterno, la fe redentora, el carácter restaurador de la resurrección, la lluvia para la vida, los remedios para Dios y la presencia del padre más cercano.
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This religious book contains two parts: Celestial Charts and an Encyclical by the writer Leandro. Part I contains 7 celestial charts that discuss religious topics like redemption, faith, resurrection, and the power of God's word as revealed in the Bible. Part II is an encyclical by Leandro that discusses the power of God's word as imagined or psychographed by prophets and apostles, and argues that the Bible constitutes a sacred doctrine of salvation despite the existence of other religious beliefs that see it differently. The book presents the Bible as a divine work revealed through supernatural means that can bring salvation to humanity.
Este documento é um resumo de um livro religioso sobre psicografia dividido em duas partes: 1) Cartas Celestes contendo mensagens espirituais e 2) uma Encíclica sobre o poder da palavra de Deus. A Parte I apresenta sete cartas celestes discutindo tópicos como a obra redentora de Deus, a ressurreição de Jesus e a importância da Bíblia para a salvação humana.
Este documento presenta una plataforma o programa de gobierno para el poder ejecutivo federal de Brasil. Propone la creación de 31 ministerios y 13 secretarías adjuntas a la presidencia para abordar cuestiones como la reforma agraria, recaudación de fondos, agricultura, salud, educación, seguridad, planificación, cultura y más. Explica los objetivos y funciones de cada ministerio propuesto. La plataforma busca promover el desarrollo civil, cultural y económico de Brasil.
This document outlines a proposed government platform or program for Brazil's federal executive branch. It includes proposed ministries and departments that would consolidate civil, cultural and social development. Key points of the platform include implementing land reforms, developing natural resources and infrastructure projects to promote economic growth, and modernizing the government through digital inclusion and reducing privileges to cut costs. The overall goal is to solve social problems through policies that advance Brazil's development.
1) O documento descreve um livro teórico político sobre uma possível plataforma ou programa de governo para o poder executivo federal brasileiro.
2) A plataforma propõe a criação de 31 ministérios e 13 secretarias adjuntas à presidência para implementar as políticas governamentais.
3) O documento também descreve em detalhes as responsabilidades e objetivos de cada um dos ministérios e secretarias propostos.
The document discusses socioeconomic changes in poor countries transitioning to emerging economies. It covers several topics, including poverty versus wealth, lack of benefits/income/work versus income distribution/labor training, and lack of infrastructure like water/sanitation versus interventions to improve quality of life. The goal is to analyze these issues through the lenses of history, political theory, and economics to develop policy mechanisms for advancing economies and reducing inequalities in developing nations.
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Livro4
1. Livro e-book: A Ciência
Historiográfica e a
Emancipação Política das
Favelas e das
Comunidades
21/09/2013 18:46
A CIÊNCIA HISTORIOGRÁFICA E A
EMANCIPACÃO POLÍTICA DAS FAVELAS E
DAS COMUNIDADES.
Prof. Leandro Porto Almeida.
₢ LeandroPortoAlmeida. Todos os direitos reservados.
2. Índice:
Introdução......................................................................................
.....4
Parte I – Fatores didaticocientíficos................................................11
I – A desigualdade econômica entre as classes sociais...................12
II – As diretrizes da ação política em discernimento à
resolução dos problemas causados pela desigualdade
social..........................................................................................16
III – Reformas estruturais de ordem sociopolítica e a reabilitação
ao desenvolvimento sociocomunitário.....................................19
3. IV – O dispor do conhecimento historiográfico à ação
politicosocial...........................................................................21
V – Direcionamento da ciência historiográfica à ação política para
a adequação do Brasil ao perfil de “grande potência econômica”
..........................................................................................................24
VI – Plausibilidade da transformação sociocomunitária do Brasil
para o desenvolvimento sociocivil e comunitário....................26
Parte
II...................................................................................
..........29
4. I - As desigualdades do sistema socioestrutural e econômico.........30
II – O contraste político da teoria e da prática da emancipação
das favelas.................................................................................32
III - O engendramento político do Brasil a um modelo de ascensão
socioeconômica........................................................................35
IV - O caráter didaticocientífico da História....................................37
V - A emancipação de favelas de grande e de médio porte e a
Historiaciência............................................................................38
Bibliografia.................................................................
.....................36
5. A ciência historiográfica e a emancipação política das favelas e das comunidades.
4
Introdução:
No Brasil contemporâneo, a nova historiografia chamada
de "Nova-História1", fragmentada (e não mais factual do pós-1960),
pôde-se notar através da pesquisa historiográfica e mesmo
sociológica uma disparidade muito grande em relação ao modelo
sociocomunitário e econômico do povo brasileiro e a idealização de
um modelo sociocivil capaz de elevar o padrão de vida nesta nação. A
busca de um novo modelo, ao qual deveria ser composto nosso
sistema estrutural sociocomunitário pode ser observada como
resultado de uma ciência (a ciência historiográfica).
Nossa sociedade concebe em sua organização uma
estruturação; esta estruturação é chamada sociologicamente de
6. classe social. O estudo histórico ou sociológico do Brasil determina a
existência de disparidades e necessidades humanocomunitárias
como, por exemplo, no problema do subdesenvolvimento
sociocomunitário.
Em um contexto globalizado (de informatização e de
rapidez na transmissão de informações) é possível criarmos uma
1 – Antes, a História era uma narrativa factual (narrava os fatos históricos), uma cópia substancial. Após a criação da Nova História
houve uma fragmentação ao ponto de uma subdivisão.
5
opinião de discernimento à sociologia (o estudo da sociedade), à
antropologia (o estudo da humanidade) e mesmo à história do Brasil e
considerarmos que o problema do subdesenvolvimento
sociocomunitário é um problema político. A relação de distanciamento
da ação política no trato às questões significativas observadas pelo
estudo do subdesenvolvimento no Brasil constrói a imagem de uma
falta de planejamento de ordem orgânica2 (por parte do governo), à
existência deste subdesenvolvimento.
Este mundo está composto pelas desigualdades
sociocomunitárias, porém em uma condição de supremacia relacional,
uma vez que exerce grandes condições de alterar a condição
historicocivil destas comunidades. Porém, há a carência de uma
política de ajuste comunitarioestrutural de eficiência no atendimento
7. das necessidades sociocomunitárias e de desenvolvimento do sistema
social.
Um reerguimento socioestrutural e civilcomunitário nestas
comunidades (favelas; núcleos habitacionais sem planejamento), será
um instrumento social de apoio ao funcionamento do Estado. Desta
forma, haverá uma modificação
comunitária capaz de elevar o grau de importância destas
2 - Deste modo, o governo através da criação de leis procede a ideologias de condução intelectual aos cidadãos e cidadãs estando em
procedimento de prática política.
6
comunidades (as favelas) ao Estado do Brasil.
A mudança na participação civil ou social das comunidades
pobres do Brasil (as favelas) exige uma série de procedimentos a
serem tomados pela ordem política, como a organização da ação
política, etc. O Brasil terá que caminhar ou conduzir a ação política a
uma possibilidade comunitariocientífica e assim, rumar a uma
adequação aos fatores de relevância política.
Entre estes fatores de relevância política encontram-se: o
desenvolvimento do país; a ascensão das comunidades pobres e a
evolução cívica e democrática desta República do Brasil. O país terá
8. que alterar o sistema comunitário das favelas e das comunidades
pobres, assim irá garantir a evolução da sua sociedade.
Através da pesquisa histórica (responsável pela elaboração
deste livro), é possível perceber o início da consolidação destas
comunidades (favelas) pobres: a partir da Proclamação da República
(e mesmo após a abolição da escravidão brasileira, em 1888), em
1889. Nesta época, emergiu uma classe social (em sua maioria vinda
da escravidão), desassistida de benefícios sociais.
Esta classe social, em geral de origem escrava passou das
mãos dos donos de escravos (os ricos proprietários de escravos) ao
acaso do mundo econômico.
7
Este livro (historiográfico) irá interceder: em uma
compreensão do passado histórico analogada com o resultado
científico (da história ciência humana) determinando, além do texto
historiográfico o desenvolvimento de um saber histórico a respeito das
favelas (ou comunidades menos favorecidas).
Os elementos extraídos de uma compreensão do processo
histórico (do passado histórico) deste modo irão compor um
9. cadenciamento antropológico-histórico (das ações da humanidade no
tempo) e assim observar um panorama historicoantropológico3 em que
a humanidade rumará à organização sociocomunitária.
A referência didaticoantropológica do povo brasileiro (o
estudo acerca da sociedade do Brasil), aceita a visão de um país
(Brasil) edificado à custa do desenvolvimento desorganizado. Em
relação às ações da Instituição do Governo do Brasil (de maneira
histórica, através de seus inúmeros governos) à questão de uma
distinção entre as classes sociais: como esta existente na sociedade
do Brasil, esta República esteve amplamente
desatenta aos problemas do subdesenvolvimento.
A população do Brasil (uma população mestificada): formada através
do colonialismo (da colonização de Portugal, da Espanha e mesmo da
Holanda) e aliada às migrações (as migrações de povos
3 - Estudo das ações historicocomunitárias ou costumes.
8
vindos em geral da Europa: alemães, açorianos, poloneses e italianos,
etc) desenvolveu a presença de inúmeras etnias raciais, bem como de
seus costumes (antropologicamente considerados no caráter de
formação civilcomunitária como: cultura étnica). O processo histórico
da nação brasileira está ligado à mestificação de etnias.
10. A etnia racial de origem indígena, dos guaranis, tupis, gês,
caingangs, pampeanos e iaros das Américas fora mestificada ao povo
europeu a africano (este trazido com o comércio de escravos) e após
passado o período colonial: às migrações européias.
Estas migrações européias desenvolveram o Brasil à
presença de inúmeros costumes antropologicamente (do estudo da
humanidade) considerados como, por exemplo, ao modo de vida; à
realização de celebrações e rituais4; batizados; casamentos, etc ou
aos novos desdobramentos socioculturais dos quais a história relata e
a mim, historiador revelou-se aprazível relatar, a partir do projeto de
pesquisa historiográfico.
A população do Brasil é assim, aculturada (vive sob
diversas formas de cultura). No país (Brasil), é possível encontrarmos
pessoas que vivem em cabanas, choças (casa indígena), malocas,
barracos, casas, apartamentos, mansões, etc.
4 – Mesmo os rituais religiosos.
9
(frutos de uma cultura diversificada).
Em nosso país, o Brasil cada qual descende de
colonizadores ou dos povos que habitavam a América antes do
11. descobrimento. Assim, por exemplo, o brasileiro pode descender de:
espanhóis, portugueses, holandeses, também como de imigrantes
alemães, poloneses, italianos, africanos (trazidos através da
escravidão) ou mesmo de povos indígenas.
Para o governo do Brasil (o governo de inúmeras gestões)
o aspecto de subdesenvolvimento existente no país é um fator
secular, algo que não tem resolução imediata. Em nossa sociedade há
a existência de desorganizações sociocivis (as chamadas favelas).
O desenvolvimento da História (disciplina) científica ou da
historiografia (a ciência historiográfica) é capaz de discernir o início e o
final da existência destes núcleos habitacionais. Através da
elaboração de um projeto historicocientífico (um livro, por exemplo)
será possível adequar a história a um caminho de desenvolvimento e
a existência destas sociedades (as favelas) a uma melhoria.
Deste modo, direcionei a escrita da historiografia à
resolução do problema do subdesenvolvimento sociocomunitário das
favelas. Através da historiografia o Brasil poderá alcançar uma
10
ideologia política capaz de estabelecer uma melhor condição de vida
às populações subdesenvolvidas.
12. Parte I
A ciência historiográfica e a emancipação política das favelas e das comunidades.
12
I - A desigualdade econômica entre as classes
sociais:
A Proclamação da República5 em 1889 (que exaltou
fatores de revoltas sociais no Brasil) trouxe ao país (Brasil),
especificamente após a Guerra de Canudos6 (1893 a 1895?), o
desenvolvimento de um modelo civil-comunitário, de cunho
habitacional histórico conhecido por “favela”. Após cento e dezoito
anos, de 1895 até 2013, podemos identificar as chamadas “favelas”
como geradoras de um engendramento7 social de abandono político e
de um total descaso ideologicopolítico.
13. As favelas, originadas no início da construção de nosso
regime republicano (1895 – com o final da Revolta em Canudos): hoje
representam um grande obstáculo à transposição da sociedade
brasileira a um patamar de vida financeiro econômico de maior
igualdade entre as camadas que compõe esta sociedade brasileira.
Originadas a partir do final da Guerra de Canudos
(ocorrida na Bahia) as favelas eram construções de moradias
provisórias. Estas construções de barracos e cabanas pobres foram
5 – A mudança de regime político: de monarquia à república.
6 - Revolta de 1893 a 1895 em Canudos na Bahia.
7 – Que tornaram-se parte.
13
levantadas por soldados e seus familiares nas cidades de Rio de
Janeiro e Salvador.
A aculturação (citada na introdução) existente na sociedade
do Brasil cria um amplo discernimento à consolidação de uma
sociedade desigual. No Brasil, o modo de vida do povo depende até
mesmo da descendência étnica: em que, por exemplo, nos dias atuais
há indígenas vivendo em choças, malocas e mesmo uma imensa
parcela da população vivendo em barracos, etc.
14. É comum a milhões de brasileiros viver de modo simples,
porém esta sociedade constitui-se desigual e alguns milhões de
pessoas vivem em comunidades irregulares (favelas). Assim, é
possível acompanhar a história destas comunidades, sabermos
quando elas surgiram de onde aquelas pessoas vieram que são os
seus descendentes, etc.
Ao observarmos a evolução do processo histórico (a
passagem do tempo), podemos perceber um descaso político em
relação a estas sociedades. As aglomerações populacionais (favelas)
cresceram, tornaram-se comunidades irregulares (sob o ponto de vista
urbano) e de difícil trâmite político e civil.
Assim, se pensarmos em evoluir politicamente e civilmente
uma favela de grande e mesmo de médio porte (que contenha, por
exemplo, mais do que trinta mil habitantes) temos que
14
levar em conta que a Constituição do Brasil (a carta magna do país)
concede o direito à emancipação civil distrital a comunidades com
qualquer contingente populacional.
A emancipação administrativa de diversas favelas
brasileiras ao status de cidade (transformação das favelas com mais
de trinta mil habitantes em cidades, com a existência de uma
15. Prefeitura, Câmara de Vereadores, Comarca Municipal Judiciária e
demais mecanismos de infraestrutura social, cultural, econômica,
financeira e administrativa e de formalização econômica) estaria
determinando limites civis territoriais de ação de uma estrutura
política.
Com a emancipação (destas favelas, por exemplo) o
Estado estaria organizado a promover a adequação social-comunitária
a este novo município (a favela emancipada), o qual se desenvolveria
segundo os seus moldes e costumes, estando sujeitos a sua própria
ação política e assim, determinando um padrão social de relação entre
o seu meio-ambiente e a vida social e política.
A emancipação das favelas ao status de cidades (ou
mesmo microcidades) irá gerar a formalização econômica, um
autogoverno às comunidades excluídas, a ampliação da república
(com a participação de um maior número de municípios) e também
uma sistematização organicopolítica de avanço cultural político e de
15
estabelecimento de leis orgânicas elencadas pela representação
política à cidade, ou mesmo à microcidade (neste caso à antiga
favela).
16. A ciência historiográfica e a emancipação política das favelas e das comunidades.
16
II – As diretrizes da ação política em discernimento à
resolução dos problemas causados pela desigualdade social:
A ordem institucional política (a classe política estamental),
organiza setores administrativos das comunidades em geral, trazendo,
assim, ao desenvolvimento sociocivil e comunitário um mecanismo de
conduta ao sistema público, gerando benefícios e proporcionando a
melhoria das condições civis estruturais. Assim, atendendo ao
contexto das aspirações do Regime Republicano8 em sua concepção
teórica e contribuindo para o direcionamento do desenvolvimento
social e político, a classe política constitui-se um mecanismo de
controle ao acaso e à desorganização civil, porém deve constituir-se
próxima à comunidade, mesmo um autogoverno.
As comunidades do Brasil possuem o direito ao
autogoverno (à emancipação civilpolítica). As diferenças socioculturais
(mesmo provindas da aculturação do colonialismo e da imigração de
17. europeus) impedem o avanço da consolidação republicana, uma vez
que há diferentes comunidades em nossa sociedade.
O avanço cultural político de autogovernos (Prefeituras e
8 – Regime político de administração de um Estado público.
17
Câmaras de Vereadores) nas atuais favelas (ou comunidades
irregulares) amparadas ao status de cidade (ou mesmo de
microcidade) do Brasil contribui para a regulação civil e social. A
institucionalização de leis orgânicas nestas comunidades e de
governos municipais irá tornar as favelas comunidades políticas (com
política instituída).
A ação política deve provir destas próprias comunidades,
em um discernimento de política representativa da favela (cidade ou
microcidade). Assim, haverá um procedimento republicano9 e
democrático10aos interesses destas comunidades.
Deste modo, as diretrizes políticas do Brasil observarão
leis orgânicas das favelas: então determinadas cidades (ou
microcidades por estarem rodeadas por uma grande cidade); a
Constituição Estadual e a Constituição Federal. O município progenitor
(este em que encontra-se a favela) deverá manter apenas limites
18. territoriais com estas comunidades, cabendo ao Governo do Estado e
ao Governo Federal o estabelecimento organicopolítico.
O autogoverno das comunidades menos favorecidas (as
favelas ou comunidades irregulares) estará garantido através da Lei
Orgânica do Município (ou do micromunicípio). O cerceamento
9 - Res (coisa), public (pública); Grego: Respublic (coisa pública).
10 – Demo (povo), cratus (governo); Grego: Democratus (governo do povo).
18
deve ser observado apenas como limite geográfico (deste modo esta
comunidade estará implicada apenas geograficamente).
A ciência historiográfica e a emancipação política das favelas e das comunidades.
19
III - Reformas estruturais de ordem sociopolítica e a
reabilitação ao desenvolvimento sociocomunitário:
19. As reformas estruturais na República do Brasil estão
correlacionadas ao desenvolvimento econômico e civil e ao
enriquecimento sociocivil de nossa sociedade organizada
politicamente, economicamente e culturalmente. A República do Brasil
contém: a existência de favelas, territórios esquecidos (ou informais)
em que o governo atua de modo precário, detentores uma proliferação
de problemas à sociedade, ao governo e ao desenvolvimento civil e
cultural.
Assim, em uma consolidação de avanço cultural político o
país deverá conduzir a informalidade à formalização; o esquecimento
de camadas sociopopulacionais à ação política capaz e o abandono
político (da existência de favelas) à existência de autogovernos
(governos municipais nestas comunidades). O país (Brasil) conduzirá
estas comunidades ao desenvolvimento econômico, civil, político,
sociocomunitário e de ampla mudança; caso formalize um
autogoverno a estas camadas sociopopulacionais menos favorecidas.
20
O caminho da ordem cultural política, deverá estar
norteado à ciência política como pólo regenerador da falência
republicana (a pobreza, a informalidade, etc). As favelas deverão
rumar ao amparo de legislações e estas deverão estar norteadas ao
20. desenvolvimento econômico, social, civil, político e cultural ao invés do
caminho do subdesenvolvimento.
Em nossa sociedade deveremos oportunizar o direito a
autogovernos e também tratar da condição de pobreza perpétua de
algumas comunidades. As comunidades subdesenvolvidas do Brasil
tiveram governos próximos a elas (nas prefeituras de grandes cidades,
por exemplo) e devem também ter o direito de formarem autogovernos
(o direito à emancipação: tornarem-se cidades ou microcidades, por
exemplo).
A ciência historiográfica e a emancipação política das favelas e das comunidades.
21
IV – O dispor do conhecimento historiográfico à
ação politicosocial:
A história do Brasil demonstra um panorama sociocivil
de formação de uma sociedade desigual. Através do colonialismo (a
época em o Brasil estava sendo colonizado por Portugal, Espanha ou
21. Holanda), os governos europeus implementaram o funcionamento de
uma ordem social de incentivos à imigrantes e de submissão indígena
ou de africanos (povos escravizados).
No Brasil, os indígenas e os afrodescendentes (pessoas
negras) foram escravizados e a escravidão gerou a desigualdade
social. Os descendentes de africanos eram, em geral, pobres bem
como os indígenas.
Aliada a escravidão e à submissão imposta pelos governos
(os governos europeus da época do colonialismo) aos africanos (ou
afrodescendentes) e aos indígenas, havia a pobreza social e civil de
um Brasil colonial e após imperial (de 1500 até 1822 e de 1822 até
1889, respectivamente). Após a abolição da escravidão no Brasil (em
1888) emergiu uma classe social pobre, chamada de operariado ou
proletariado (assalariados).
22
A política do Brasil constitui-se desorganizada no trato ao
subdesenvolvimento. As favelas são um empecilho ao crescimento do
Estado (no que tange ao seu desenvolvimento) e na História (a
história disciplina): é possível avaliar que uma modificação civil
22. estrutural nestas comunidades dependerá exclusivamente da ação
política.
Será possível modificarmos favelas, historicamente
estabelecidas através da ação política. Deste modo, devemos pensar
que a ação política deva partir destas próprias comunidades (em
autogovernos, comunidades emancipadas).
O dispor do conhecimento histórico-historiográfico à ação
politicosocial, diz respeito a um país que organizou sociedades com
autogovernos. Desde o século XV (15), em meados de 1650 havia
Câmaras Municipais e o progresso do país existiu através da política.
O esquecimento de algumas comunidades (principalmente
em grandes cidades do Brasil), chamadas de favelas demonstra que:
a ação política, não foi suficientemente capaz de trazer um
desenvolvimento sociocivil a estas comunidades.
Assim, nestas comunidades (as chamadas favelas) a
política não tem o poder de legislar em favor do desenvolvimento
sociocivil.
23
23. A política deve impulsionar mudanças: abranger a inclusão
(gerar oportunidades a todos); desenvolver economicamente as
comunidades e promover legislações em favor da ordem, da paz e da
perpetuação do nosso Estado.
A ciência historiográfica e a emancipação política das favelas e das comunidades.
24
V - Direcionamento da ciência historiográfica à ação
política para a adequação do Brasil ao perfil de "grande potência
econômica".
O Brasil constitui-se uma das maiores democracias do
mundo (ou seja: um dos maiores países do mundo em que o governo
pertence à nação) e adiante de continuar sendo um país
subdesenvolvido, pode ser considerado um país em desenvolvimento.
Deste modo, o direcionamento da ciência historiográfica (a
historiografia de teoria política ou mesmo de ciência humana): poderá
apontar a uma adequação da sociedade do Brasil. Assim, ao
24. desenvolvimento de setores pouco evoluídos civil e socialmente, para
uma contribuição científica.
Em nosso país o desenvolvimento sociocivil esteve
engendrado (coexistiu) à instituição de sociedades autogovernáveis11 e
assim as legislações tornaram esta nação: uma nação política.
A mudança sociopolítica do Brasil para o perfil conhecido
como “grande potência econômica” depende da aplicação de leis
cientificamente desenvolvidas; para o discernimento de uma
11 – Através de Emancipações à Micro-municípios.
25
melhoria legislativo constitucional (em que a legislação melhore a
Constituição¹³ existente) aos setores pouco evoluídos civil e
socialmente.
A emancipação de favelas de grande e mesmo de médio
porte ao status de cidade ou mesmo de microcidade do Brasil do
Brasil (garantida constitucionalmente desde a promulgação da
Constituição da República, em 1988) garantiria um autogoverno às
camadas sociopopulacionais menos favorecidas.
25. A formação de governos municipais (com a existência de
uma prefeitura e de uma Câmara de Vereadores) nas cidades ou
microcidades: iria desenvolver uma formalização econômica nestas
comunidades, além de gerar Leis Orgânicas (elaboradas por estas
próprias comunidades) e aprimorar o sistema político.
As favelas constituem-se locais de difícil trâmite político e a política
deve descender da própria favela. O Brasil, assim irá rumar ao
desenvolvimento de sociedades pouco evoluídas civilmente e
socialmente ao patamar de “grande potência econômica ou país de 1°
mundo”.
10 – Com representação política (Câmaras Municipais).
A ciência historiográfica e a emancipação política das favelas e das comunidades.
26
VI - Plausibilidade da transformação socio-comunitária do Brasil para o desenvolvimento sociocivil e
comunitário:
26. O estabelecimento de uma política de realidade regional
é um fator a contribuir com a transformação sociocomunitária do Brasil
para o desenvolvimento sociocivil e comunitário.
Assim, tendo em vista a realidade destas comunidades
subdesenvolvidas (as favelas citadas anteriormente) é possível
adequar historiograficamente a sua consolidação sociocivil (a sua
existência como favela do Brasil) à melhoria política e cultural.
Deste modo, elenquei-as por discernimento teórico da
seguinte maneira:
1.
Problema 1: Panorama sociocivil e comunitário
existente na sociedade do Brasil: desenvolvimento das
camadas sociais (camadas menos favorecidas).
2.
Problema 2: Existência das favelas de grande e
médio porte.
27
27. 3.
Problema 3: Favelas com a existência de um
grande contingente populacional (núcleos habitacionais
super populosos: com mais de trinta mil habitantes),
existentes nas grandes cidades do Brasil.
4.
Teoria política 1: Política Constitucional Federal de
estabelecimento de autogovernos às comunidades11:
garantia da realização de um plebiscito para a
emancipação política (deste modo, através do
resultado favorável em um plebiscito estas
comunidades poderão estabelecer autogovernos:
eleger um prefeito e vereadores).
5.
Teoria política 2: Desencadeamento do Processo
Eleitoral (eleições) nas comunidades emancipadas.
6.
Teoria Política 3: Institucionalização do Poder
Executivo Municipal e do Poder Legislativo Municipal
nas comunidades emancipadas (antigas favelas).
28. 11- Lei da Emancipação Política: Constituição da República Federativa do Brasil.
28
7.
Teoria política 4: Adequação da comunidade ao
sistema político, tributário e fiscal do Estado (do
Governo do Estado e do Governo Federal).
8.
Teoria política 5: Criação da Lei Orgânica dos
Municípios (as favelas emancipadas).
O resultado da pesquisa histórica de discernimento ao
desenvolvimento civil estrutural e comunitário das favelas do Brasil
norteou o encaminhamento destas comunidades à emancipação
política e à transformação destas favelas ao status de cidade (ou
mesmo microcidade) brasileira.
O modelo de pesquisa historiográfica, pelo qual norteei o
trabalho (o desenvolvimento deste livro) demonstra uma adequação
didaticocientífica da História (disciplina didática) à Teoria Política.
29. O método científico utilizado neste trabalho: de exposição
da história destas comunidades e do engendramento (o ato de tornar
parte) da institucionalização de autogovernos em outras comunidades
(durante a história do Brasil), tornou evidente que estas comunidades
também poderão dispor de governos próprios (autogovernos) para a
sua consolidação sociocivil.
Parte II
A ciência historiográfica e a emancipação política das favelas e das comunidades.
30
I - As desigualdades do sistema socioestrutural e
econômico:
30. Em nosso país (Brasil), temos as chamadas classes
sociais. Essas classes sociais são: pobres (e miseráveis);
assalariados (pessoas que precisam trabalhar para sobreviver); as
chamadas camadas médias12(camadas sociais que sobrevivem de
rendas ou recebem salários mais elevados) e os ricos (ou as pessoas
da chamada classe alta).
Há em nossa pátria, então um problema: é o
subdesenvolvimento comunitário e social, uma vez que sessenta
milhões de pessoas (60.000.000) são pobres13 e compõe a chamada
classe baixa (a classe social pobre).
O decorrer do tempo, no Brasil (a história do Brasil) trouxe
o avanço do subdesenvolvimento socioestrutural (das comunidades) e
econômico.
A história do país é passível de modificações através do
discernimento da ação política. Esta ação política é capaz de alterar a
história das comunidades subdesenvolvidas, porém será necessário
12 – Classe Média.
13 – Segundo estimativas.
31
31. que ela (a ação política) trate de mudanças sociocivis.
Nas comunidades subdesenvolvidas (em geral chamadas
de favelas) é possível encontrarmos economia (as pessoas têm seus
salários, etc); consciência política; costumes, etc. Será necessário
destinar às comunidades subdesenvolvidas um mecanismo político de
melhoria das suas condições sociocivis.
Este mecanismo político é chamado de “ação orgânica de
governo”. Porém, é necessário que esta “ação
organicogovernamental” seja capaz de alterar politicamente estas
comunidades subdesenvolvidas (citadas acima).
Assim, as desigualdades socioestruturais e econômicas
poderão estar sujeitas a uma ordenação política. Sob o ponto de visão
científico (das ciências humanas), da História, as sociedades pouco
desenvolvidas (as favelas) deverão rumar a uma autonomia política:
assim, devem buscar a emancipação política para a aplicação de uma
ação organicogovernamental baseada nas suas próprias
necessidades.
A ciência historiográfica e a emancipação política das favelas e das comunidades.
32
32. II – O contraste político da teoria e da prática da
emancipação das favelas.
A Constituição da República Federativa do Brasil, desde o
ano da sua promulgação (1988) previa a emancipação das
comunidades com mais de trinta mil habitantes à condição de Distrito
Municipal e das comunidades com mais de cinquenta mil habitantes à
condição de cidade.
Porém, atualmente estes contingentes populacionais não
são mais necessários: uma cidade pode existir apenas com, por
exemplo, dois ou três mil habitantes.
Algumas favelas do Brasil são compostas por até duzentas
mil pessoas (como, por exemplo, algumas favelas da cidade do Rio de
Janeiro: Rocinha ou Alemão). Estas comunidades poderiam estar
emancipadas desde o ano de 1988, ano da promulgação da
Constituição da República Federativa do Brasil.
A democracia determina, em sua consolidação teórica que
o governo pertence ao povo; porém este sistema, de representação
política acaba governando as metrópoles e as cidades e estas
33. camadas sociopopulacionais (das favelas) acabam não exercendo o
autogoverno das suas comunidades.
33
Desta maneira, elaborei o seguinte cronograma: referente
à relevância textual das palavras "Estado" e "Nação":
Poder-se-á discernir, teoricamente, então o momento
historicosocial onde geraram-se as chamadas desigualdades sociais:
Estado
- Poder legítimo da Instituição
do Governo do país.
Nação
- Povo ou território
estruturalmente
determinados.
34. - Existência das Instituições
Parlamentares ou Ministeriais
- Sistema administrativo das
- Presença de um ou mais
idioma.
- Distribuição das
Instituições; Saúde, Segurança,
camadas sociais
Empresas Estatais, etc.
(pobres, camadas
E a legitimidade constitucional da
médias ou ricos).
Instituição do Governo.
- Fiscalização financeira
- Pagamento da
carga
(dos deveres fiscais).
tributária e
fiscal.
35. 34
- Criação de Leis e administração do
organismo de governo (o governo).
- Existência de
subdesenvolvimento, etc.
Como pôde-se notar, a organização civil econômica do
Brasil atribui ao cidadão brasileiro (ou à nação) o pagamento de
tributos fiscais. Os tributos de ordem fiscal e tributária avançam sobre
a nação brasileira de maneira una.
Há um desgaste à ascensão social das classes com um
menor poder de compra. Perante o sistema socioeconômico brasileiro
há uma igualdade na carga tributária de produtos e serviços utilizados
(ou indispensáveis) às comunidades menos favorecidas.
A "imersão" da classe baixa (citada anteriormente), do
sistema social brasileiro à condição de carência econômica no mundo
mercantil pode advir da igualdade fiscal na compra de produtos. Nesta
igualdade perante o sistema tributário e fiscal está alicerçado o peso
da perpetuação da pobreza às camadas sociais menos favorecidas.
36. A ciência historiográfica e a emancipação política das favelas e das comunidades.
35
III - O engendramento político do Brasil a um modelo
de ascensão socioeconômica:
A política do Brasil estará determinada às sociedades de
acordo com a vontade e o trâmite político.
Ao encaminharmos a emancipação política (o ato de
tornarmos comunidades pobres municípios e micromunicípios), por
exemplo, e criarmos o autogoverno das comunidades menos
favorecidas; estaremos tornando a política do Brasil regionalizada e
sujeita às determinações comunitárias.
O autogoverno das camadas menos favorecidas (a
emancipação das favelas) tornará a política um mecanismo
comunitário de governo. A história das favelas irá alterar-se à
consolidação de uma estrutura política regionalista.
A política dos Estados (os Estados da Federação: do
Brasil) e mesmo a política federal (do Governo Federal) serão políticas
37. de apoio; desenvolvimento e sustentação destas esferas municipais
orgânicas (os organismos políticos municipais: prefeituras e câmaras
de vereadores). As favelas poderão assim exercer políticas
autodeterminadas às suas consolidações civis (à suas existências,
enquanto comunidades do país).
36
A emancipação constitui-se, assim um direito comunitário.
A ciência historiográfica e a emancipação política das favelas e das comunidades.
37
IV - O caráter didaticocientífico da História:
Ao estruturar o problema sociocivil das favelas à sua
alteração (à emancipação política e criação de um autogoverno
38. comunitário, legitimamente instituído) em teoria, neste livro; busquei
contribuir para a plausibilidade científica à historiografia.
A História (disciplina com plausibilidade científica), através
da historiografia, poderá contribuir: para a alteração das sociedades
menos favorecidas à sua evolução civil, política e social.
Deste modo, a ciência humana (neste caso, discernida
pela historiografia) foi capaz de elaborar um resultado científico de
alteração de sociedades pouco evoluídas.
Ao nortear o conhecimento histórico (de formação de
autogovernos na sociedade do Brasil) e o conhecimento político (da
Constituição Federal: das emancipações políticas das comunidades)
às comunidades menos favorecidas, a História (disciplina didática);
através da historiografia cria um discernimento historicocientífico de
evolução de sociedades pouco evoluídas.
A ciência historiográfica e a emancipação política das favelas e das comunidades.
38
V – A emancipação de favelas de grande e de médio
porte e a Historiaciência.
39. A emancipação de algumas formas de estruturação
comunitária brasileiras ao status de Cidade esteve, em meu estudo
histórico, em um patamar de resultado às questões ligadas ao
subdesenvolvimento sociocomunitário de inúmeras comunidades do
Brasil (favelas).
Assim, o desenvolvimento social gerado por esta mudança
estrutural (as emancipações políticas e a criação de autogovernos)
causou; sob o ponto de visão teórico e historiográfico uma evolução
cultural política às classes menos favorecidas.
A estruturação de uma nova cidade ao Estado do Brasil
(uma emancipação, por exemplo), sugere uma adequação da política
a autogovernos. Esta ação política (de emancipações e de formações
de autogovernos nas favelas) estabelece um caminho à adequação
social, civil e estrutural destas comunidades (as favelas).
Assim, a política (e mesmo a historiografia) pôde constituirse mecanismos intelectuais de melhoria e de evolução civil e social às
comunidades menos favorecidas. A História
40. 39
(disciplina), através da historiografia estará a discernir este caminho
à teoria política.
Será possível trazer, de maneira efetiva, um
remodelamento social comunitário capaz de conduzir o nosso país
(Brasil) a um patamar político e social digno dos países
economicamente mais desenvolvidos.
Fim.
Bibliografia:
ALMEIDA, Leandro Porto. A Interdisciplinaridade História X
Filosofia. Passo Fundo. RS. Ed. Do autor. 2010.
CARDOSO, Ciro F. A América pré-colombiana. Ed. 4. Educação
Brasiliense. SP. 1985.
41. CARDOSO, Ciro F. Uma introdução à História. 2ª Ed. São Paulo.
Brasiliense. 1982.
DIEHL, Astor A. Do Método Histórico. Passo Fundo. RS. Ediupf.
DIEHL, Astor Antônio. O livro didático e o currículo de História em
transição. Passo Fundo. RS. Ed. Upf. 2002.
MACHADO, Ironita P. “in” Apontamentos para uma didática da
História. Passo Fundo. RS. Ed. Clio. 2003.
MAESTRI, Mário. Uma História do Rio Grande do Sul. A República
Velha. Passo Fundo. RS. Ed. UPF. 2005.