A arte é uma atividade humana relacionada com as manifestações estéticas, criativas e comunicativas. É realizada por meio de diferentes instrumentos e linguagens, como a arquitetura, o desenho, a escultura, a pintura, a escrita, a música, a dança, o teatro, o cinema, entre outras.
Toda criação de arte está intimamente relacionada com os modos de existir no tempo e no espaço. Cada povo, em seu espaço e momento histórico, representa suas formas de vida e suas concepções de mundo.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial.
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2017
História da Arte - Renascimento até RealismolidaDutra1
Esse material é apenas um resumo do resumo da história da arte. Ele será dividido em 3 slides: arte rupestre à arte gótica, renascimento até realismo e por fim o modernismo até a arte contemporânea. O motivo é simples: muito pesado o arquivo, então eu separo.
Fundamentos da Psicoterapia Fenomenológico Existencial - Bruno CarrascoBruno Carrasco
Este artigo tem como intuito apresentar os embasamentos filosóficos e metodológicos da psicoterapia fenomenológico existencial: a filosofia existencialista e o método fenomenológico, destacando sua particularidade no modo de encarar a existência humana e de proceder o processo psicoterapêutico. O existencialismo oferece um olhar sobre a condição humana enquanto algo não definido, livre e responsável por suas escolhas, e em constante transformação, que se constitui em seu existir concreto por meio de sua experiência singular, no mundo, em constante relação com as pessoas, objetos, espaços e consigo mesmo. A atitude fenomenológica dispõe uma abertura para as singularidades da existência em seus modos próprios de se manifestar, buscando compreender as distintas características, interesses e desinteresses de cada indivíduo, evitando pressuposições ou conceitos prévios sobre a pessoa, captando o modo como esta se revela a cada encontro.
Escrito por Bruno Carrasco, professor de psicologia e filosofia.
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2020.
A revista ex-isto é uma publicação dedicada ao existencialismo, a fenomenologia, a filosofia e a psicologia, bem como suas relações com a histórias, as artes e a vida.
Há mais de dois anos surgiu a ideia de criar uma revista sobre essas temáticas, porém foi preciso tempo, amadurecimento da proposta e soma de interessados em difundir tais temáticas.
Aqui estamos com o primeiro número da revista, em formato digital e distribuição totalmente livre, com seções sobre filosofia, psicologia, existencialismo, gênero, literatura, artes, indicação de livro, indicação de filme, diversidades e artigo.
Conteúdo:
-Não há fatos, apenas interpretações - Bruno Carrasco
-O dia em que procurei um terapeuta existencial - Patricio Lauro
-Existencialismo: doutrina de ação - Luana Orlandi
-Essência, existência, gênero - Pedro Sammarco
-Um “demônio” trágico - João Marcos
-A era da estupidez - George Christian
-Cotidiano - Guto Nunes
-Livro: O ser e o nada - Kaíque Jeordhanne
-Filme: A primeira noite de tranquilidade - Graziela Pinheiro
-O que é o esperanto? - Fábio Silva
-Fundamentos da psicoterapia fenomenológico existencial - Bruno Carrasco
Novembro de 2020.
Distribuição livre.
Publicação ex-isto.
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
O uso do conceito de cultura como exercício de poder - Bruno CarrascoBruno Carrasco
O artigo propõe uma reflexão sobre o uso do conceito de cultura como manutenção de certos costumes e hábitos e inferiorização de outros, diferenciando o que é ou não verdadeiro, o que é bom e o que é mau, o que deve ou não ser valorizado. Após a reflexão teórica pretende-se possibilitar a conscientização o valor das diferentes expressões culturais, reconhecendo que não há formas culturais melhores ou piores, mas diferentes. Deste modo, espera-se que o educador paute sua prática com respeito às diferenças culturais e aos diferentes modos de ser humano, sem inferiorizar ou submeter.
Palavras-chave: cultura, poder, conscientização, educação.
Por Bruno Carrasco.
O trabalho trata sobre uma reflexão crítica a respeito do sistema pedagógico tradicional, onde professores e alunos são tratados como reprodutores da ideologia de uma classe dominante, que possui interesses sobre outras classes e que, por meio da alienação exerce e legitima o seu poder. Por conseqüência, ocorre o distanciamento do indivíduo perante a si mesmo e perante os outros, se movendo para a reprodução de uma série de comportamentos, sentimentos e pensamentos de uma cultura massificadora e limitadora da existência. Após esta explanação, o trabalho busca conscientizar e traçar possibilidades de se realizar um trabalho educativo mais consciente e participativo, propondo uma relação humana, participativa, dialética e libertária.
Palavras-chave: ideologia burguesa, alienação, psicologia educacional, dialética.
Trabalho de conclusão do curso de Psicologia, apresentado no final de 2005.
Embasamentos filosóficos e metodológicos da psicoterapia fenomenológico existencial: a filosofia existencialista e o método fenomenológico, destacando sua particularidade no modo de encarar a existência humana e de proceder o processo psicoterapêutico.
O existencialismo oferece um olhar sobre a condição humana enquanto algo não definido, livre para fazer escolhas e em constante transformação, que se constitui em seu existir concreto por meio de sua experiência singular, imerso no mundo e na relação com as pessoas, espaços e consigo mesmo.
O método fenomenológico propõe uma abertura para o entendimento das singularidades da existência em seus modos próprios de se manifestar, buscando compreender as distintas características e disposições de cada indivíduo, evitando pressuposições ou conceitos prévios sobre a pessoa, buscando captar o modo como se revela a cada encontro.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial e professor.
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2020
Alguns conceitos da filosofia de Friedrich Nietzsche (1844-1900).
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial e professor.
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2020
Alguns dos principais conceitos da filosofia existencialista de Jean-Paul Sartre (1905-1980).
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial e professor.
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2020
O período helenístico se inicia com a chegada dos macedônios na Grécia, em 322 a.C., e a expansão militar do império iniciada por Alexandre Magno.
Neste período houve um processo de interação entre a cultura grega clássica e a cultura dos povos orientais conquistados. As escolas platônica (Academia) e aristotélica (Liceu) continuaram em plena atividade, por discípulos de Platão e de Aristóteles, porém mesclando-se com distintas tradições culturais.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial e professor.
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2020
Sócrates é considerado o marco divisório da história da filosofia grega. Ele abandonou a preocupação dos filósofos pré-socráticos em entender a natureza e concentrou-se na problemática do ser humano, dos valores e do conhecimento.
Platão foi filósofo e matemático, fundador da “Academia de Atenas”, primeira instituição de ensino superior do ocidente, tendo como objetivo as investigações filosóficas e preparar as pessoas para uma atuação na política baseada na verdade e na justiça.
Aristóteles foi aluno de Platão e tutor de Alexandre, o Grande. Ele defendeu a ideia de que é possível fazer ciência sobre o real e concreto, por meio de definições e conceitos que permanecem inalterados.
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2020
Os sofistas pertenciam, em geral, à periferia do mundo grego. Eram professores viajantes que vendiam seus ensinamentos, empregando a exposição ou o monólogo como método de ensino.
Conforme o interesse dos alunos, davam aulas de eloquência e de sagacidade men tal ou ensinavam elementos úteis para o sucesso nas atividades públicas e privadas. Eram mestres que viajavam de cidade em cidade oferecendo aulas, aparições públicas e discursos. O termo sofista significava “grande mestre ou sábio”.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial e professor.
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Foram chamados pré-socráticos aqueles que antecederam a Sócrates, também chamados filósofos da natureza (physis).
Eles buscavam entender os fenômenos da natureza e a origem das coisas, porém não mais por meio de histórias fantásticas, e sim por meio da razão e da observação.
Entendiam a natureza como uma realidade primeira, originária e fundamental. Por conta disso pretendiam encontrar o que era originário, primário, fundamental e persistente, em oposição ao que fosse secundário, derivado e transitório.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial e professor.
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2020
Nesta apresentação faremos um breve percurso sobre a história da loucura e as transformações no entendimento sobre a loucura ao longo do tempo, passando por desrazão, problema social, alienação, doença mental, patologia e sofrimento psíquico.
Para tanto, será utilizado com o referência os estudos do filósofo francês Michel Foucault, filósofo francês que estudou sobre a loucura, o saber, o poder e a sexualidade, relacionando com a história, a psicologia, o direito, a medicina, as artes e a filosofia.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial.
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Heráclito foi um filósofo pré-socrático, que viveu em Éfeso (atual Turquia) por volta do século VI a.C.
Acreditava que os seres e as coisas do mundo estão em permanente transformação, tudo flui, nada persiste e nem permanece o mesmo.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial.
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O que é ser adolescente?
Qual o período da adolescência (idades)?
Quais são as características da adolescência?
Quais os desafios da adolescência?
Quais os maiores sofrimentos dos adolescentes?
Quais as maiores alegrias dos adolescentes?
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial e professor.
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Como é estabelecido o poder em nossa sociedade?
Quais as implicações das relações de poder nos indivíduos e na produção das subjetividades?
Como as formas jurídicas e as relações de poder se transformaram na história?
Será que experimentamos hoje uma “evolução” das formas passadas, ou o contrário?
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial.
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Psicologia é uma ciência muito ampla e complexa, que dialoga com vários outros saberes, entre eles a filosofia, a biologia, a antropologia, a fisiologia e a sociologia.
Entre os temas estudados pela psicologia estão as emoções, o funcionamento cognitivo, a percepção, o cérebro e o sistema nervoso, o desenvolvimento humano, as relações sociais, a personalidade, a saúde mental, etc.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial.
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A arteterapia é um método baseado no uso de várias formas de expressão artística com uma finalidade terapêutica, que parte de uma concepção estética do humano, visto como um ser criativo, capaz de se transformar em artista da própria vida.
Entende que a arte pode ser uma ferramenta valiosa para a atuação do psicólogo nos mais diferentes contextos, vinculada ao seu compromisso ético de contribuir para que o sujeito se (re)constitua como autor da própria história.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial.
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Breve apresentação sobre Jean-Paul Sartre (1905-1980), filósofo, escritor e crítico francês, um dos mais importantes representantes do existencialismo.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial.
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2017
Gabriel Marcel (1889-1973) foi filósofo, dramaturgo e compositor francês, tendo influenciado as tendências existencialistas e fenomenológicas.
Para Marcel, a existência tem uma urgência de transcendência. Sua obra filosófica, apesar de pouco conhecida, trata sobre introspecção e autoreflexão, fazendo parte de uma geração de pensadores franceses que possuem como fonte de sua reflexão suas experiências interiores.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial.
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2017
Breve apresentação sobre um dos mais importantes filósofos da atualidade, Friedrich Wilhelm Nietzsche, e sua relação com o existencialismo.
Nietzsche desenvolveu uma filosofia diferente e original. É considerado por vários historiadores da filosofia como um pré-existencialista, pois muitos de seus conceitos terem influenciado os pensadores existencialistas futuros.
Em seus livros discorreu sobre diversos temas, entre eles a filosofia, a religião, a moral, as artes e as ciências. Traçou diversas críticas à moral, ao cristianismo, à tradição filosófica e a visão de mundo conservadora.
Acima de tudo, este filósofo valorizou a existência humana em sua plenitude e em seu caos, por meio da afirmação da vida e das potencialidades existenciais.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial.
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2017
2. O que é Arte?
A arte é uma atividade humana relacionada com as manifestações
estéticas, criativas e comunicativas. É realizada por meio de diferentes
instrumentos e linguagens, como a arquitetura, o desenho, a escultura, a
pintura, a escrita, a música, a dança, o teatro, o cinema, entre outras.
Toda criação de arte está intimamente relacionada com os modos de
existir no tempo e no espaço. Cada povo, em seu espaço e momento
histórico, representa suas formas de vida e suas concepções de mundo.
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3. A arte na história...
A existência da humanidade no mundo está diretamente associada ao
aparecimento das formas simbólicas, a linguagem, a religião e mitologia
e as artes.
A história de cada uma dessas formas simbólicas, inclusive a história da
arte, consiste em um conjunto de fatos que se envolvem com a própria
origem e o desenvolvimento do ser humano. Por conta disso, a história
da arte geralmente é organizada em períodos que acompanham o
próprio desenvolvimento das civilizações.
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4. Arte Pré-Histórica
Os povos pré-históricos pintavam nas cavernas, representando suas
relações com os animais e a natureza, suas atividades de caça e pesca.
A arte rupestre é compreendida como o amplo conjunto de desenhos,
pinturas e inscrições realizadas pelo homem durante a Pré-História, este
tipo de manifestação artística foi encontrada no interior de cavernas e
em superfícies rochosas marcadas pela presença humana.
Período:
5 milhões a.C - 3.200 a.C
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5. Arte Rupestre
As pinturas rupestres encontradas em locais arqueológicos, em todos
os continentes do planeta, constituem as primeiras formas de
expressão artística do homem pré-histórico.
Ao lado das pinturas rupestres, alguns tipos de esculturas primitivas
também transmitem o modo como esses seres compreendiam o
cosmos, a natureza e as relações estabelecidas entre o grupo,
fortemente embasadas em rituais religiosos, inclusive com presença de
sacrifício.
Período:
5 milhões a.C - 3.200 a.C
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9. (Cueva de las Manos, Argentina, Pré-história)ex-isto www.ex-isto.com
10. Características da Arte Pré-Histórica
● Desenhos, símbolos e sinais feitos em paredes, tetos e outras
superfícies de cavernas, abrigos rochosos e ao ar livre;
● Representações de animais, plantas, pessoas do período em que
viviam, e imagens do seu cotidiano, tais como os rituais, danças,
caça, alimentação, etc;
● Esculturas em madeira, osso e pedra;
● Uso de sangue de animais, pedaços de rochas, ossos e argila e
outras ferramentas para as pinturas.
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11. Grécia Antiga
Por volta do século VI a.C., na Grécia Antiga, com o surgimento das
cidades, da vida em comunidade e o início do pensamento filosófico, a
arte passa a representar a beleza e a razão, marcada em grandes
construções arquitetônicas como templos, teatros, ginásios, estátuas e
praças.
Neste período, as obras artísticas se destacavam por sua relação
proporcional exata, inclusive muitas delas utilizavam elementos da
mitologia grega, que eram muito presentes na vida dos gregos.
Período:
1.100 a.C - 146 a.C.
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16. Características da arte na Grécia Antiga
● Busca pela simetria matemática, pela “beleza” e “perfeição” e
“harmonia”, segundo seus ideais e valores artísticos;
● Representação de cenas do cotidiano grego, acontecimentos
históricos e temas mitológicos;
● Grande uso de obras arquitetônicas, como templos, que eram
erguidos em homenagem aos deuses gregos.
17. Idade Média
No período da Idade Média, a arte no ocidente passou a valorizar o
espírito e o sagrado, transmitindo a ideia de Deus como o centro do
universo. Desse modo, a arte foi caracterizada pelo uso de abóbadas
(construção em arcos) e grandes torres para demonstrar o poder do
sagrado sobre as pessoas.
Período:
Séculos V - XV
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22. Características da arte na Idade Média
● Exaltação da Igreja, do Sagrado e do Cristianismo;
● Pintura e mosaico de carácter bidimensional e simbólico;
● Arquitectura com arco de volta-perfeita e abóbada;
● Uso de dourado, luzes e imagens claras;
● Na baixa Idade Média, se inicia o uso de catedrais com arco
quebrado, abóbada de cruzaria, arcobotante, vitrais, verticalismo e
complexidade decorativa;
● Predomina o uso de janelas.
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23. Renascimento
Com a reforma protestante, a Igreja deixa de ser o foco principal. Entre
os anos de 1300 a 1650 ocorre um período de mudanças nas artes,
ciência e literatura, chamado de Renascimento, que começa a resgatar
os valores estéticos greco-romanos, valorizando muito mais o homem e
a natureza, em oposição ao divino e ao espiritual.
A arte do Renascimento é caracterizada pela perfeição, racionalidade,
rigidez, simplicidade, uso de contraste, com foco o corpo humano, na
tentativa de representar as coisas como são vistas na realidade.
Período:
Séculos XIV - XVI
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28. Características da arte no Renascimento
● Retomada da estética da cultura greco-romana, como o ideal de
“beleza”, “harmonia” e “perfeição”;
● Valorização das capacidades artísticas e intelectuais dos seres
humanos;
● Valorização da ciência e da razão, buscando explicações racionais
para os eventos naturais e sociais;
● Interesse por vários aspectos culturais e científicos, como literatura,
artes plásticas, pesquisas científicas.
● Resgate das ações humanas e valores morais, como respeito,
justiça, honra, amor, liberdade, solidariedade.ex-isto www.ex-isto.com
29. Barroco
Barroco é um estilo artístico que se desenvolveu entre o final do século
XVI até o início do século XVIII, tendo seu início na Itália, difundindo-se
em países católicos da Europa e da América.
Foi uma arte em favor do absolutismo e da Contrarreforma, que utilizava
temas idênticos aos renascentistas com maior dinamismo, contrastes,
dramaticidade, exuberância e realismo e uma tendência ao decorativo,
além de manifestar uma tensão entre o gosto pela materialidade e as
demandas de uma vida espiritual.
Período:
Séculos XVI-XVII
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34. Características do Barroco
● Disposição diagonalizada dos elementos;
● Contraste muito forte de claros e escuros;
● Aspecto dramático e expressão dos sentimentos das cenas;
● Os personagens aparecem fazendo algum tipo de movimento,
gesticulando, andando, expressando algum tipo de reação;
● Uso de tons de marrom e vermelhos, sendo este sempre com a
conotação do drama, do sangue, da violência;
● Temas religiosos, contando uma passagem trágica da vida de Jesus ou
de santos, outros sobre a mitologia grega ou romana, retratos de nobres
ou de famílias reais.
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35. Rococó
O rococó é um movimento artístico europeu, que surge inicialmente na
França, durante o início do século XVIII, período de paz relativa na
Europa, marcado pela Revolução Francesa.
No século das “luzes”, com forte influência do pensamento iluminista, a
arte representa a delicadeza, elegância, sensualidade e graça, utilizando
temas leves e sentimentais, onde a linha curva, as cores claras e a
simetria tinham um papel fundamental na composição.
Período:
Início do Séc. XVIII
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40. Características do Rococó
● Cores claras;
● Tons pastel e dourados;
● Representação da vida profana da aristocracia;
● Representação de Alegorias;
● Estilo decorativo;
● Unificação do espaço interno, com graça e intimidade;
● Texturas suaves;
● Hedonismo;
● Uso de temas relacionado a vida cotidiana e a sexualidade.
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41. Neoclassicismo
Neoclassicismo foi uma corrente estética que muito presente entre o
século XVIII e XIX, originada na Europa e exercendo grande influência
sobre a pintura ocidental, contrariando a pompa e densa ornamentação
do barroco e a sensualidade e despreocupação do rococó.
Surge num período de importantes mudanças sociais, culturais e
políticas que estavam em andamento na Europa, indicativas do início da
transição para uma cultura mais secularizada, mais despojada, mais
científica e mais democrática.
Período:
Séculos XVIII - XIX
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46. Características do Neoclassicismo
● Formalismo, claridade e simetria;
● Racionalismo;
● Volta aos estilos clássicos greco-romano e renascimento;
● Técnicas muito aperfeiçoadas;
● Desenho mais importante que a pintura;
● Coloração viva;
● Pinceladas delicadas que não marcavam a pintura;
● Aspecto impessoal, racional;
● Mármore branco na escultura, tal como os gregos.
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47. Romantismo
Romantismo foi o período entre o final do século XVIII e o século XIX,
marcado por fortes mudanças sociais, políticas e culturais, tais como a
Revolução Industrial e a Revolução Francesa.
Os artistas procuravam se libertar das tradições acadêmicas,
defendendo a livre expressão e a personalidade artística, tendo como
características principais a valorização dos sentimentos e da
imaginação, a dramaticidade, a história de vida das pessoas e a
expressão da natureza revelando emoções humanas.
Período:
Fim do séc. XVIII,
início do séc. XIX
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52. Romantismo - características
● Exploração dos sentimentos humanos enquanto seres instintivos e
afetivos;
● Natureza como mais intensa e forte que os seres;
● Liberdade de criação e de expressão;
● Sentimentos do autor expressos nas obras;
● Historicismo e nacionalismo em algumas obras;
● Valorização das tradições populares e do folclore;
● Individualismo, egocentrismo;
● Pessimismo e escapismo.
Período:
Fim do séc. XVIII,
início do séc. XIX
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53. Realismo
Realismo foi um movimento artístico e literário surgido nas últimas
décadas do século XIX na Europa, em reação ao romantismo.
Repudiava a artificialidade do neoclassicismo e do romantismo, partindo
da necessidade de retratar a vida, os problemas e os costumes das
classes média e baixa. Isso motivou uma arte voltada para as questões
sociais, isto é, uma arte "engajada" de "compromissos", que se colocava
também contra o tradicionalismo romântico e procurava incorporar os
descobrimentos científicos de seu tempo.
Período:
Final do séc. XIX
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58. Realismo - características
● Demonstrar o que acontece na sociedade sem ocultar ou distorcer os
fatos;
● Descreve a realidade, mostra o que está acontecendo;
● Gosto pelos detalhes, lentidão na narrativa;
● Denúncia das injustiças sociais;
● Determinismo e relação entre causa e efeito;
● Linguagem próxima, simples, natural e clara;
● Reprodução da natureza de forma desapaixonada e neutra;
● Tentativa de romper com o ideal de beleza greco-romano;
● Apresentar as pessoas tal como elas são.
Período:
Final do séc. XIX
59. Impressionismo
Os impressionistas não se interessavam pelos preceitos do Realismo e
da academia. As pinturas não possuem contornos nítidos, o desenho
deixa de ser o principal meio para se construir o quadro, que agora
valoriza as manchas de cor.
Eles preferiam explorar a produção pictórica, sem temáticas de nobreza
ou busca pela fidelidade da realidade, mas entendendo o quadro como
uma obra de arte em si mesma, utilizando luzes e movimentos com
pinceladas soltas.
Período:
Final do séc. XIX
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64. Impressionismo - características
● As cores são colocadas puras e separadas no quadro, com minúsculas
pinceladas;
● É o observador que combina as cores ao observar, obtendo o resultado
final;
● A mistura deixa de ser técnica para ser óptica;
● Os temas são muitas vezes natureza e natureza-morta;
● As sombras são sempre coloridas;
● O impressionismo é contra a cultura tradicional;
● Os artistas pintam fora do ateliê, buscando cores naturais e momentos
variados.
Período:
Final do séc. XIX
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65. Art Nouveau
Art nouveau, ou arte nova, é um estilo internacional de arquitetura e de
artes decorativas, sendo uma arte aplicada ao uso cotidiano, seja em
móveis, papéis de parede e jóias. Tem como objetivo valorizar o “feito à
mão”, em detrimento dos produtos industrializados, tão em moda em
todo o mundo.
Foi muito apreciado de 1890 até os anos 1920, sendo uma reação à arte
acadêmica do século XIX. É inspirado principalmente por formas e
estruturas naturais, não somente de flores e plantas, mas também de
linhas curvas.
Período:
Final do séc. XIX,
início do séc. XX.
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70. Art Nouveau - características
● Utilização de ferro, vidro, madeira e cimento;
● Uso de papéis de parede nas residências;
● Valorização da figura da mulher;
● Valorização da natureza: plantas, flores, árvores e animais;
● Uso de arabescos (influência oriental);
● Influências das gravuras japonesas;
● Estilo floreado, com formas orgânicas inspiradas em folhagens,
flores, cipós, labaredas e raízes;
● Edificações com linhas curvas, delicadas, irregulares e assimétricas.
Período:
Final do séc. XIX,
início do séc. XX.
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71. Simbolismo
O Simbolismo se manifestou na literatura e nas artes plásticas, onde
tudo pode assumir um significado simbólico: elementos da natureza,
construções do homem, formas, etc. Esse estilo marcou a pintura
européia no fim do século XIX.
Ao artista não bastava pintar a realidade, mas demonstrar na tela a
essência sentimental dos personagens - e em Gauguin isto levou a uma
busca tal pelo primitivismo que o próprio artista abandonou a França,
indo morar com os nativos da Polinésia francesa.
Período:
Final do séc. XIX,
início do séc. XX.
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76. Simbolismo - características
● Oposição ao realismo, ao naturalismo e ao positivismo;
● Interesse pelo ponto de vista de um único indivíduo;
● Buscar o mais profundo “eu” e o transcendentalismo;
● Musicalidade como característica estética;
● Ênfase no imaginário e na fantasia;
● Interpretação da realidade por meio da intuição, e não da razão ou
da lógica;
● Preferência pelo vago, indefinido ou impreciso;
● Paisagens de névoa, neblina, e outras relacionadas.
Período:
Final do séc. XIX,
início do séc. XX.
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77. Início do Século XX...
Nas primeiras décadas do século XX, com novas e intensas mudanças
sociais e políticas, inclusive as guerras mundiais, a arte se tornou um reflexo
de diferentes formas de vida. Surgiram diversos movimentos estéticos
inovadores, inclusive correntes que já estavam sendo iniciadas por artistas
impressionistas e pós-românticos, que caminharam para a ampliação das
maneiras de se conceber e de se fazer arte.
Nas artes visuais, movimentos como o Expressionismo, o Cubismo, o
Abstracionismo, o Dadaísmo. Na música podemos destacar o Futurismo, o
Dodecafonismo, o Serialismo, o Concretismo, entre outros.
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78. Expressionismo
O Expressionismo foi um movimento artístico e cultural de vanguarda
surgido na Alemanha, envolvendo diversos campos artísticos, como a
arquitetura, as artes plásticas, a literatura, a música, o cinema, o teatro, a
dança e a fotografia.
Este movimento buscava se afastar das perspectivas que privilegiavam
a reprodução e a cópia objetiva da natureza, entendendo o ser humano
enquanto vivência existencial pré-reflexiva, enquanto potência
expressiva do possível.
Período:
Final do Século XIX,
início do Século XX.
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83. Expressionismo - características
● Projeção da existência em seu desdobramento;
● Abolição do império do princípio da realidade;
● O possível não é da ordem do real;
● Expressa a vivência existencial em sua possibilidade de gerar e
regenerar o real;
● Valorização da subjetividade e da criação humana, dando primazia à
expressão de sentimentos em relação à simples descrição objetiva da
realidade;
● O pintor expressionista representava a subjetividade, as paixões e o
irracional.
Período:
Final do Século XIX,
início do Século XX.
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84. Fauvismo
Fauvismo é uma corrente artística do início do século XX, que utilizavam
em seus quadros cores violentas, de forma arbitrária.
Trata-se de um estilo artístico fortemente influenciado pela Revolução
Industrial, onde não é mais preciso um estudo profundo, mas ingressar
na “corrida artística”.
A realidade era deformada com o intuito de gerar o estado de espírito do
artista diante do espetáculo oferecido pela natureza em movimento.
Período:
Aprox. 1900 à 1910
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89. Fauvismo - Características
● Simplificação das formas e utilização de cores puras;
● Pouca, ou nenhuma, gradação entre os matizes;
● Pinceladas largas e definitivas, que continham espontânea gestualidade;
● Escolha dos matizes sem relação com a realidade;
● Movimento rítmico sugerido pelas linhas, texturas e pela continuidade dos
elementos desenhados;
● Impulsividade e experimentação, em vez de exaustivos estudos
preparatórios;
● Temas cotidianos com emoções e a alegria de viver;
● Tradução de sensações elementares, no mesmo estado de graça das
crianças e dos selvagens.
Período:
Aprox. 1900 à 1910
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90. Cubismo
Movimento artístico que surgiu no início do século XX, nas artes plásticas, tendo
como principais fundadores Pablo Picasso e Georges Braque.
O cubismo tratava as formas da natureza por meio de figuras geométricas,
representando as partes de um objeto no mesmo plano. A representação do
mundo passava a não ter nenhum compromisso com a aparência real das
coisas.
Para Cézanne, a pintura deveria tratar as formas da natureza como se fossem
cones, esferas e cilindros.
Período:
Início do séc. XX
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95. Futurismo
Esse movimento artístico e literário surgiu em 1909 com a publicação do
"Manifesto Futurista" pelo poeta italiano Filippo Marinetti. Essas
explorações tiveram grande repercussão no dadaísmo, no concretismo, na
tipografia moderna e pós-moderna.
Os futuristas rejeitavam o moralismo e o passado, suas obras baseavam-se
na velocidade e no desenvolvimento tecnológico do final do século XIX. Foi
um momento de exploração do lúdico, da quebra de hierarquia na tipografia
tradicional, com uma predileção pelo uso de onomatopéias.
Período:
Início do Século XX
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100. Futurismo - Características
● Desvalorização da tradição e do moralismo;
● Valorização do desenvolvimento industrial e tecnológico;
● Propaganda como principal forma de comunicação;
● Uso de onomatopeias (palavras com sonoridade que imitam ruídos,
vozes, sons de objetos) nas poesias;
● Poesias com uso de frases fragmentadas para passar a ideia de
velocidade;
● Pinturas com uso de cores vivas e contrastes. Sobreposição de
imagens, traços e pequenas deformações para passar a ideia de
movimento e dinamismo.
Período:
Início do Século XX
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101. Neoplasticismo
O neoplasticismo defendia uma total limpeza espacial para a pintura,
reduzindo-a a seus elementos mais puros e buscando suas
características mais próprias.
A necessidade de ressaltar o aspecto artificial da arte fez com que os
artistas deste movimento usassem apenas as cores primárias
(vermelho, amarelo, azul) em seu estado máximo de saturação
(artificial), assim como o branco e o preto (inexistentes na Natureza, o
primeiro sendo presença total e o segundo ausência total de luz).
Período:
Século XX
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106. Arte Abstrata
O abstracionismo refere-se às criações de arte que não se utilizam da
figuração ou imitação do mundo, não representam objetos próprios da
realidade concreta.
Se utiliza das relações entre formas, cores, linhas e superfícies para produzir
a obra. Tem seu surgimento com as experiências das vanguardas européias,
que rejeitaram a herança renascentista das academias de arte.
Valoriza a criação subjetiva destituída de conteúdo, sendo uma oposição ao
modelo renascentista, à arte figurativa e/ou naturalista.
Período:
Século XX
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111. Dadaísmo
O dadaísmo foi um movimento artístico da vanguarda artística moderna,
durante a Primeira Guerra Mundial. Formado por um grupo de escritores,
poetas e artistas plásticos.
A palavra "dada" é utilizada de maneira "nonsense", como a fala de um
bebê. O nome foi escolhido aleatoriamente abrindo uma página do
dicionário e inserindo um estilete sobre ela, simbolizando o caráter anti
racional do movimento.
Período:
Século XX
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112. “Eu redijo um manifesto e
não quero nada, eu digo
portanto certas coisas e
sou por princípios contra
manifestos.”
(Tristan Tzara)
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117. Receita de um Poema Dadaísta
● Pegue um jornal, pegue a tesoura.
● Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu
poema.
● Recorte o artigo, recorte em seguida com atenção algumas palavras
que formam esse artigo e meta-as num saco.
● Agite suavemente, tire em seguida cada pedaço um após o outro, copie
conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco.
● O poema se parecerá com você e ei-lo um escritor infinitamente original
e de uma sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do público.
Período:
Século XX
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118. Dadaísmo - Características
● Objetos comuns do cotidiano que apresentados de uma nova forma ou com
irreverência, dentro de um contexto artístico;
● Combate às formas de arte institucionalizadas;
● Crítica ao capitalismo e ao consumismo;
● Ênfase no absurdo e nos temas e conteúdos sem lógica;
● Uso de vários formatos de expressão (objetos do cotidiano, sons,
fotografias, poesias, músicas, jornais, etc.) na composição das obras de
artes plásticas;
● Forte caráter pessimista e irônico, principalmente com relação aos
acontecimentos políticos do mundo.
Período:
Século XX
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119. Surrealismo
O movimento surrealista surgiu na França, no início do século XX, foi
muito influenciado pelas teses psicanalíticas de Sigmund Freud, o pai da
psicanálise.
O surrealismo mostrava a importância do inconsciente na criatividade
do ser humano, questionava as crenças culturais na Europa e a postura
do ser humano, entendendo este como um ser vulnerável diante da
realidade, que se tornava cada vez mais difícil de se compreender e
dominar.
Período:
Século XX
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124. Modernismo no Brasil
O modernismo foi um conjunto de movimentos culturais, escolas e
estilos que permearam as artes e o design da primeira metade do
século XX no Brasil.
O movimento modernista baseou-se na ideia que as formas
"tradicionais" das artes plásticas, literatura, design, organização social e
da vida cotidiana tornaram-se ultrapassadas, e que se fazia fundamental
deixá-las de lado e criar no lugar uma nova cultura.
Período:
Início do século XX
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125. Modernismo no Brasil
Esta constatação propôs reexaminar cada aspecto das "marcas antigas" e
substituí-las por novas formas, e possivelmente melhores, de se chegar ao
"progresso". O movimento moderno argumentava que as novas realidades do
século XX eram permanentes e eminentes, e que as pessoas deveriam se
adaptar a suas visões de mundo a fim de aceitar que o que era novo era também
bom e belo.
O termo moderno é utilizado em contraponto ao ultrapassado. Neste sentido, é
sinônimo de contemporâneo, embora, do ponto de vista histórico-cultural,
moderno e contemporâneo abrange contextos bastante diversos.
Período:
Início do século XX
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130. Características do Modernismo
● Liberdade de expressão
● Contextualização e inclusão do cotidiano;
● Linguagem coloquial e novas técnicas de escrita;
● Rompimento de normas e parâmetros de criação artística;
● Valorização da vida cotidiana;
● A vida burguesa sai do cenário artístico;
● Coloquialidade e espontaneidade.
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131. Op Art
Arte que explora a falibilidade do olho e o uso de ilusões de ótica. A
expressão “op-art” vem do inglês (optical art), que significa “arte óptica”.
Defendia a arte como menos expressão e mais visualização. Apesar do rigor
com que é construída, simboliza um mundo mutável e instável, que não se
mantém nunca igual.
Os trabalhos de op art são em geral abstratos, grande parte das obras usam
apenas o preto e o branco. Quando são observados, dão a impressão de
movimento, clarões ou vibração, ou por vezes parecem inchar ou
deformar-se.
Período:
Década de 1950-1960
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136. Características da Op Art
● Tridimensionalidade;
● Efeitos óticos e visuais;
● Movimento e contraste de cores;
● Tons vibrantes (principalmente preto e branco);
● Formas geométricas e linhas;
● Observador participante;
● Estilo abstrato.
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137. Pop Art
Pop art foi um movimento artístico que se desenvolveu na década de
1950, na Inglaterra e nos Estados Unidos. Os artistas deste movimento
buscaram inspiração na cultura de massa para criar suas obras de arte,
aproximando-se e criticando de forma irônica a vida cotidiana
materialista e consumista.
Latas de refrigerante, embalagens de produtos, histórias em quadrinhos,
bandeiras, panfletos de propagandas serviram de base para a criação
artística.
Período:
Década de 1950-1960
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142. Novo Realismo
Este movimento artístico foi fundado em 1960 pelo artista Yves Klein e
pelo crítico de arte Pierre Restany. Desenvolve-se em França, redefinindo
os paradigmas da colagem, do ready-made, e do monocromatismo.
Novo realismo, em francês Nouveau Realisme, significa justamente a
possibilidade de novas percepções do real.
O movimento reúne numerosos artistas que partem da utilização de
materiais do cotidiano urbano, reciclados e agregados de modo a criar
novos significados, novas formas de perceber e apreender o real.
Período:
Século XX - atual
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147. Arte Conceitual
A Arte Conceitual é uma expressão artística que está mais pautada nos
conceitos, reflexões e ideias, em detrimento da própria estética
(aparência) da arte.
A arte deixa de ser primordialmente visual, feita para ser olhada, e passa
a ser considerada como idéia e pensamento.
Os artistas conceituais preocupam-se em criar reflexões visuais para
seus espectadores.
Período:
Século XX - atual
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152. Características da Arte Conceitual
● Críticas ao formalismo, ao mercado da arte e ao consumo;
● Oposição ao hermetismo da arte minimalista;
● Popularização da arte como veículo de comunicação;
● Arte mental e reflexiva;
● Radicalismo e culto a “antiarte”;
● Ruptura com a arte clássica e formal;
● Uso de fotografias, textos, vídeos, instalações, performances (teatro,
dança).
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153. Fluxus
Fluxus foi um movimento artístico de cunho libertário, envolvendo uma
mescla de diferentes artes, como as visuais, música e literatura. Se
declarou contra o objeto artístico tradicional como mercadoria e se
proclamou como “antiarte”.
Foi informalmente organizado em 1961 pelo lituano George Maciunas
(1931-1978) através da Revista Fluxus se estendendo para os Estados
Unidos, Europa e Japão. Outros organizadores do início do Fluxus:
George Brecht, John Cage, Jackson Mac Low e Toshi Ichijanagi.
Período:
Anos 1960 - atual
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154. Arte Bruta
A expressão “Arte Bruta” foi criada por Jean Dubuffet, pintor francês e
crítico da cultura dominante, em 1945, para designar a arte produzida
por artistas autodidatas livres de qualquer influência de estilos oficiais.
Para Dubuffet, a arte não deveria ser esteticamente agradável e seu
desenho enfatizava um processo de criação lento e difícil, rejeitando a
facilidade e a impulsividade dos pintores abstratos.
Período:
Século XX - atual
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159. Minimalismo
Minimalismo é um movimento artístico e cultural que surgiu nos
Estados Unidos no começo da década de 1950. Suas criações faziam
uso de poucos elementos fundamentais como base de expressão.
Os movimentos minimalistas tiveram grande influência nas artes
visuais, no design, na música e na própria tecnologia. O minimalismo
nas artes plásticas surge depois do ápice do expressionismo abstrato
nos Estados Unidos, movimento que marcou a mudança do eixo
artístico mundial da Europa para os Estados Unidos.
Período:
Década de 1950 - atual
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164. Características do Minimalismo
● Elaboração de obras com o mínimo de recursos;
● Utilização de poucas cores nas pinturas;
● Formas geométricas simples com repetições simétricas;
● Acabamento preciso, purismo funcional e estrutural;
● Criação de músicas com poucas notas musicais, valorizando a
repetição sonora;
● Redução formal e produção de objetos em série, para transmitir ao
observador uma percepção nova do ambiente onde estão inseridos.
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165. E mais...
A cada momento surgem novas formas artísticas, pois a arte está
intimamente ligada aos modos de ser...
166. por Bruno Carrasco
Psicoterapeuta existencial e professor. Graduado em Psicologia, licenciado em
Filosofia e Pedagogia, pós-graduado em Ensino de Filosofia e Psicologia
Existencial Humanista e Fenomenológica, possui especialização em
Psicoterapia Fenomenológico-Existencial, formação em Arteterapia, Educação
Popular e Educação Participativa.
www.brunopsiexistencial.tk
www.fb.com/brunopsiexistencial
www.instagram.com/brunopsiexistencial
167. ex-isto
Ex-isto é um projeto dedicado ao estudo e pesquisa sobre o existencialismo e
suas relações com a psicologia, filosofia, psicoterapia, fenomenologia, literatura
e artes, iniciado no final de 2016.
Tem como intuito oferecer conteúdos que facilitem a compreensão sobre os
temas pesquisados, por meio de textos, vídeos, cursos ou livros, optando por
utilizar uma linguagem acessível, de modo a promover reflexões sobre a
subjetividade, a condição humana e suas possibilidades.
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