1) O documento discute a modernidade e seus três estágios de desenvolvimento, desde os séculos XVI-XVIII, passando pelo século XIX até o século XX. 2) No século XIX houve o apogeu do espírito moderno e reflexões sobre como ser moderno, embora com críticas ao processo de modernização. 3) No século XX a modernidade se consolidou de forma inexorável, gerando visões tanto entusiasmadas quanto negacionistas.
5º Bloco 2 As RevoluçõEs Do SéC. Xx E O Significado HistóRico Ronaldo C...Wladimir Crippa
O documento discute as lições da experiência soviética para a luta pelo socialismo no século XXI. Aborda quatro pontos principais: 1) a transição do capitalismo ao socialismo deve ser entendida como um processo, não um modelo único; 2) não há um modelo único de socialismo, mas variações de acordo com cada contexto nacional; 3) o marxismo deve ser aplicado de forma criativa em cada nação; 4) a democracia é essencial para o socialismo.
COMO CONSTRUIR UMA NOVA SOCIEDADE PARA SUBSTITUIR O CAPITALISMO MORIBUNDO NO ...FernandoAlcoforado1
1) O documento discute a necessidade de substituir o capitalismo por um novo sistema socialista, democrático. 2) Analisa três propostas anteriores de construção do socialismo que fracassaram: a) revolução violenta de Marx/Engels; b) reforma parlamentar de Bernstein; c) conquista da hegemonia por Gramsci. 3) Defende uma nova proposta de socialismo democrático após a construção inicial de um Estado de bem-estar social.
O imperativo da reinvenção do iluminismo para enfrentar e vencer o neoliberal...Fernando Alcoforado
1) O documento discute as críticas do autor ao pensamento pós-moderno, argumentando que ele promove a fragmentação dos movimentos sociais e a submissão ao neoliberalismo.
2) Defensores do pós-modernismo rejeitam ideias como revolução e luta de classes, preferindo ações voluntárias. 3) O autor também critica a visão pós-moderna de que o proletariado estaria desaparecendo, o que é um equívoco segundo ele.
[1] A revolução representa mudanças drásticas e violentas na estrutura da sociedade que subvertem a ordem social vigente. [2] O golpe de 1964 no Brasil foi uma contra-revolução que impediu a continuidade da revolução democrática, não uma revolução. [3] Para as classes trabalhadoras brasileiras, a revolução significa tanto transformações estruturais na sociedade capitalista quanto a luta anticapitalista e socialista pelo poder.
Este documento discute como as mudanças socioeconômicas estão afetando o funcionamento da democracia e os obstáculos à cidadania plena. Primeiro, analisa os conceitos de democracia representativa e participativa em relação às desigualdades sociais em Portugal. Segundo, examina como o sindicalismo está enfraquecendo e os desafios enfrentados pelos sindicatos portugueses.
O resumo do Capítulo mostra pesquisas que representam as várias direções em que a Ciência Política vem se desenvolvendo. Nele são examinados alguns trabalhos de filosofia política que têm influenciado os debates contemporâneos e como a aproximação entre Ciência Política e Economia tem contribuído para a compreensão das diferenças de desenvolvimento entre os países.
O que é indústria cultural [Coleção Primeiros Passos]Andrea Bella
O documento discute a indústria cultural, cultura de massa e meios de comunicação de massa. A indústria cultural surgiu com a Revolução Industrial e o capitalismo do século XIX, produzindo cultural em massa para consumo. A cultura de massa exige tanto meios de comunicação quanto produtos culturais simplificados e padronizados para amplos públicos. A indústria cultural transforma a cultura em mercadoria e promove a alienação do homem.
Este documento analisa o movimento operário português durante a Revolução dos Cravos entre 1974-1975. Descreve a evolução do movimento desde as greves de Maio de 1974, passando pelo período entre as manifestações de 12 de Setembro de 1974 e 7 de Fevereiro de 1975, até à afirmação de uma via socialista para a revolução em 1975. Analisa vários casos significativos de lutas operárias e o papel desempenhado por vanguardas revolucionárias.
5º Bloco 2 As RevoluçõEs Do SéC. Xx E O Significado HistóRico Ronaldo C...Wladimir Crippa
O documento discute as lições da experiência soviética para a luta pelo socialismo no século XXI. Aborda quatro pontos principais: 1) a transição do capitalismo ao socialismo deve ser entendida como um processo, não um modelo único; 2) não há um modelo único de socialismo, mas variações de acordo com cada contexto nacional; 3) o marxismo deve ser aplicado de forma criativa em cada nação; 4) a democracia é essencial para o socialismo.
COMO CONSTRUIR UMA NOVA SOCIEDADE PARA SUBSTITUIR O CAPITALISMO MORIBUNDO NO ...FernandoAlcoforado1
1) O documento discute a necessidade de substituir o capitalismo por um novo sistema socialista, democrático. 2) Analisa três propostas anteriores de construção do socialismo que fracassaram: a) revolução violenta de Marx/Engels; b) reforma parlamentar de Bernstein; c) conquista da hegemonia por Gramsci. 3) Defende uma nova proposta de socialismo democrático após a construção inicial de um Estado de bem-estar social.
O imperativo da reinvenção do iluminismo para enfrentar e vencer o neoliberal...Fernando Alcoforado
1) O documento discute as críticas do autor ao pensamento pós-moderno, argumentando que ele promove a fragmentação dos movimentos sociais e a submissão ao neoliberalismo.
2) Defensores do pós-modernismo rejeitam ideias como revolução e luta de classes, preferindo ações voluntárias. 3) O autor também critica a visão pós-moderna de que o proletariado estaria desaparecendo, o que é um equívoco segundo ele.
[1] A revolução representa mudanças drásticas e violentas na estrutura da sociedade que subvertem a ordem social vigente. [2] O golpe de 1964 no Brasil foi uma contra-revolução que impediu a continuidade da revolução democrática, não uma revolução. [3] Para as classes trabalhadoras brasileiras, a revolução significa tanto transformações estruturais na sociedade capitalista quanto a luta anticapitalista e socialista pelo poder.
Este documento discute como as mudanças socioeconômicas estão afetando o funcionamento da democracia e os obstáculos à cidadania plena. Primeiro, analisa os conceitos de democracia representativa e participativa em relação às desigualdades sociais em Portugal. Segundo, examina como o sindicalismo está enfraquecendo e os desafios enfrentados pelos sindicatos portugueses.
O resumo do Capítulo mostra pesquisas que representam as várias direções em que a Ciência Política vem se desenvolvendo. Nele são examinados alguns trabalhos de filosofia política que têm influenciado os debates contemporâneos e como a aproximação entre Ciência Política e Economia tem contribuído para a compreensão das diferenças de desenvolvimento entre os países.
O que é indústria cultural [Coleção Primeiros Passos]Andrea Bella
O documento discute a indústria cultural, cultura de massa e meios de comunicação de massa. A indústria cultural surgiu com a Revolução Industrial e o capitalismo do século XIX, produzindo cultural em massa para consumo. A cultura de massa exige tanto meios de comunicação quanto produtos culturais simplificados e padronizados para amplos públicos. A indústria cultural transforma a cultura em mercadoria e promove a alienação do homem.
Este documento analisa o movimento operário português durante a Revolução dos Cravos entre 1974-1975. Descreve a evolução do movimento desde as greves de Maio de 1974, passando pelo período entre as manifestações de 12 de Setembro de 1974 e 7 de Fevereiro de 1975, até à afirmação de uma via socialista para a revolução em 1975. Analisa vários casos significativos de lutas operárias e o papel desempenhado por vanguardas revolucionárias.
O documento apresenta um resumo de atividades avaliativas realizadas por Willianne de Deus Oliveira sobre os fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do serviço social no Polo 577 da Universidade Anhanguera em outubro de 2011.
A palestra discute a importância histórica da Revolução Russa de 1917 e seus ensinamentos para a luta do socialismo nos dias de hoje. O palestrante argumenta que (1) a Revolução Russa inaugurou um período de transição do capitalismo para o socialismo e marcou a abertura de uma nova época na história; (2) a Revolução Russa deve ser vista como um "ensaio geral" da revolução mundial, com lições valiosas para os revolucionários de hoje; e (3) diferentemente de revoluções anteriores, a
O documento descreve as origens do Black Bloc, um grupo de protesto que usa roupas e máscaras pretas para se manifestar anonimamente. O Black Bloc surgiu nos anos 1980 na Alemanha entre jovens autônomos que ocupavam prédios abandonados e criavam centros sociais alternativos. Quando o governo começou a reprimir os autônomos com despejos e prisões, os protestos se tornaram mais militantes, levando ao surgimento do Black Bloc como tática de resistência anônima.
Coelho, teixeira. o que é indústria cultural (coleção primeiros passos)Heliane Rodrigues
O documento discute o conceito de indústria cultural, distinguindo-a dos meios de comunicação de massa e da cultura de massa. A indústria cultural surgiu com a Revolução Industrial e o capitalismo, quando produtos culturais passaram a ser produzidos industrialmente para consumo em massa. Isso levou à alienação e reificação do homem e da cultura. A indústria cultural cria produtos padronizados de acordo com necessidades médias do público.
[1] Guerreiro Ramos criticou a importação acrítica de ideias estrangeiras na sociologia brasileira e o elitismo dos intelectuais, defendendo uma sociologia comprometida com a realidade nacional e o desenvolvimento da autonomia do Brasil. [2] Ele propôs a "redução sociológica", um método crítico de assimilar criticamente contribuições teóricas externas considerando o contexto social brasileiro. [3] Sua obra teve como objetivo promover a autoconsciência da sociedade brasileira e uma sociologia en
O documento resume a vida e obra de Karl Marx, incluindo seu nascimento na Alemanha em 1818, seus estudos em filosofia e jornalismo, seu encontro com Engels e publicação do Manifesto Comunista em 1848. Também apresenta os principais conceitos filosóficos de Marx como materialismo histórico e dialética, e define termos como capitalismo, socialismo e comunismo.
O documento descreve a tática dos "Black Blocs" e sua origem no movimento autônomo europeu. Os Black Blocs surgiram na Alemanha na década de 1980 como uma tática de militância anônima para resistir à repressão policial contra os movimentos sociais radicais e os squatters. Eles usavam roupas e máscaras pretas para se proteger durante protestos e ações diretas contra o capitalismo e o Estado. Esta tática se espalhou para outros países europeus e inspirou movimentos similares nos EUA.
Gênero feminino no século XXI: Os feminismos e as múltiplas formas de coexist...Emerson Mathias
Após as primeiras ondas de feminismo focadas em direitos políticos e igualdade de papéis, o feminismo atual incorpora novos temas como reivindicações específicas de grupos. A internet potencializou a diversificação dos discursos feministas. Existem vertentes mais tradicionais, extremistas e outras que promovem a igualdade sem se intitularem feministas, dificultando um discurso que represente todas as mulheres.
O documento discute as classes sociais e lutas sociais segundo diferentes perspectivas. Aborda a definição marxista de classe social baseada na posição nos meios de produção versus a estratificação sociológica. Também analisa o desenvolvimento do movimento operário no Brasil e a herança do Estado Vargas no sindicalismo.
Este documento discute como as cidades estão se tornando protagonistas do desenvolvimento à medida que o mundo se torna mais "glocalizado". A formação de Estados-nação está se tornando inadequada diante das inovações sociais, políticas, culturais e tecnológicas que estão surgindo simultaneamente no nível global e local. As cidades do futuro serão "cidades-redes" com novas configurações baseadas nas redes sociais, em vez de serem determinadas pelos mercados ou Estados.
O documento discute o surgimento e conceitos-chave do pós-modernismo, como a perda da historicidade e do fim das "grandes narrativas". Apresenta visões de autores como Jameson, Anderson, Vattino e Rouanet sobre o pós-modernismo e analisa a recepção ambivalente da esquerda tradicional a esse movimento.
1) O documento discute temas contemporâneos da sociologia, incluindo tempos de mudança, a revolução informacional, a financeirização do capital, modernidade e pós-modernidade.
2) A revolução informacional transformou a base produtiva do capitalismo através do desenvolvimento de novas tecnologias da informação, porém algumas análises questionam se isso realmente libertou os trabalhadores da exploração.
3) Nos últimos anos, o capitalismo se estruturou com base em um processo de financeirização que valorizou o capital f
PREFÁCIO DE CONTRIBUIÇÃO À CRÍTICA DA ECONOMIA POLÍTICA - KARL MARXCristiane Vitório
1) O documento descreve a trajetória intelectual de Karl Marx e como ele desenvolveu suas ideias sobre economia política e socialismo.
2) Marx passou a estudar questões econômicas enquanto jornalista e desenvolveu a visão de que as relações econômicas de uma sociedade determinam sua estrutura política e social.
3) Marx e Engels trabalharam juntos para desenvolver uma crítica da filosofia pós-hegeliana à luz de suas novas ideias econômicas, resultando em um manuscrito não
As ideias absolutistas no Socialismo - Rudolf RockerBlackBlocRJ
Este documento é a introdução de uma edição digital do livro "As Idéias Absolutistas no Socialismo" de Rudolf Rocker. Contém informações sobre o autor, o editor, uma nota sobre a edição e um prefácio de Maurício Tragtenberg sobre a relevância das ideias de Rocker para as discussões atuais entre correntes socialistas.
O documento descreve o contexto histórico e artístico da década de 1930. A década foi marcada por guerras, regimes autoritários e crise econômica global. No Brasil, esse período viu o fim da República Velha e a ascensão de Getúlio Vargas à ditadura. Na literatura, os artistas rejeitaram o vanguardismo em favor de temas sociais e uma linguagem mais realista e acessível ao público.
Este documento apresenta uma cronologia da época e da vida de Milton Santos, além de resumir seus principais pensamentos. A cronologia da época destaca eventos políticos, econômicos e sociais no Brasil entre 1930 e 2000, enquanto a cronologia de Milton Santos destaca os principais momentos de sua vida e carreira. O texto também resume três de seus principais trabalhos e ideias sobre a natureza, a revolução tecnológica e o território, e sobre o espaço do cidadão.
O Pensamento Político Brasileiro - Vol.3 - Milton SantosFUGRS
Milton Santos nasceu em 1926 na Bahia e se destacou como intelectual e geógrafo. Foi exilado pelo regime militar em 1964, passando a lecionar na França e em outros países. Retornou ao Brasil em 1977 e revolucionou a Geografia com a obra "Por uma Geografia Nova". Ao longo da vida, se dedicou a estudos sobre urbanização, globalização e cidadania.
1) O documento discute o conceito de "classe média" e como ele influencia as percepções sociais e a reprodução das desigualdades.
2) Analisa a classe média como categoria objetiva que oferece oportunidades, e como categoria subjetiva que cria ilusões de mobilidade social.
3) Apresenta uma tipologia de classes sociais para analisar as atitudes e orientações subjetivas em relação às desigualdades em quatro países.
Este documento discute como as revoluções industriais foram acompanhadas por novas tecnologias sociais de organização do trabalho, não apenas por avanços tecnológicos. A produção medieval era realizada em casa e controlada pelos trabalhadores, enquanto o sistema de fábricas expropriou seu tempo, ferramentas e criatividade. Os trabalhadores inicialmente resistiram com revoltas e valores tradicionais, mas logo desenvolveram teorias socialistas utópicas para defender seus direitos.
G2 de História do Mundo Contemporâneo - Larissa Costard agccf
1) O documento discute o conceito de orientalismo desenvolvido por Edward Said, no qual os ocidentais generalizam e consideram inferiores os povos não-europeus. Ainda há resquícios disso nos estudos sobre árabes e islã.
2) Também analisa os movimentos de protesto como a Primavera Árabe e Occupy Wall Street, impulsionados pelo descontentamento com as estruturas políticas e econômicas vigentes, como a crise de 2008 e a austeridade. Essas manifestações se espalharam com ajuda da
A Idade Contemporânea compreende o período entre a Revolução Francesa de 1789 até os dias atuais. Este período foi marcado pelo desenvolvimento do capitalismo na Europa e disputas entre potências por territórios e mercados. A Revolução Francesa transformou a sociedade ao derrubar a monarquia absoluta e estabelecer a burguesia como classe dominante, além de introduzir ideias de igualdade política e jurídica. Napoleão Bonaparte governou a França no período do Consulado e do Império, tentando expandir
O documento apresenta um resumo de atividades avaliativas realizadas por Willianne de Deus Oliveira sobre os fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do serviço social no Polo 577 da Universidade Anhanguera em outubro de 2011.
A palestra discute a importância histórica da Revolução Russa de 1917 e seus ensinamentos para a luta do socialismo nos dias de hoje. O palestrante argumenta que (1) a Revolução Russa inaugurou um período de transição do capitalismo para o socialismo e marcou a abertura de uma nova época na história; (2) a Revolução Russa deve ser vista como um "ensaio geral" da revolução mundial, com lições valiosas para os revolucionários de hoje; e (3) diferentemente de revoluções anteriores, a
O documento descreve as origens do Black Bloc, um grupo de protesto que usa roupas e máscaras pretas para se manifestar anonimamente. O Black Bloc surgiu nos anos 1980 na Alemanha entre jovens autônomos que ocupavam prédios abandonados e criavam centros sociais alternativos. Quando o governo começou a reprimir os autônomos com despejos e prisões, os protestos se tornaram mais militantes, levando ao surgimento do Black Bloc como tática de resistência anônima.
Coelho, teixeira. o que é indústria cultural (coleção primeiros passos)Heliane Rodrigues
O documento discute o conceito de indústria cultural, distinguindo-a dos meios de comunicação de massa e da cultura de massa. A indústria cultural surgiu com a Revolução Industrial e o capitalismo, quando produtos culturais passaram a ser produzidos industrialmente para consumo em massa. Isso levou à alienação e reificação do homem e da cultura. A indústria cultural cria produtos padronizados de acordo com necessidades médias do público.
[1] Guerreiro Ramos criticou a importação acrítica de ideias estrangeiras na sociologia brasileira e o elitismo dos intelectuais, defendendo uma sociologia comprometida com a realidade nacional e o desenvolvimento da autonomia do Brasil. [2] Ele propôs a "redução sociológica", um método crítico de assimilar criticamente contribuições teóricas externas considerando o contexto social brasileiro. [3] Sua obra teve como objetivo promover a autoconsciência da sociedade brasileira e uma sociologia en
O documento resume a vida e obra de Karl Marx, incluindo seu nascimento na Alemanha em 1818, seus estudos em filosofia e jornalismo, seu encontro com Engels e publicação do Manifesto Comunista em 1848. Também apresenta os principais conceitos filosóficos de Marx como materialismo histórico e dialética, e define termos como capitalismo, socialismo e comunismo.
O documento descreve a tática dos "Black Blocs" e sua origem no movimento autônomo europeu. Os Black Blocs surgiram na Alemanha na década de 1980 como uma tática de militância anônima para resistir à repressão policial contra os movimentos sociais radicais e os squatters. Eles usavam roupas e máscaras pretas para se proteger durante protestos e ações diretas contra o capitalismo e o Estado. Esta tática se espalhou para outros países europeus e inspirou movimentos similares nos EUA.
Gênero feminino no século XXI: Os feminismos e as múltiplas formas de coexist...Emerson Mathias
Após as primeiras ondas de feminismo focadas em direitos políticos e igualdade de papéis, o feminismo atual incorpora novos temas como reivindicações específicas de grupos. A internet potencializou a diversificação dos discursos feministas. Existem vertentes mais tradicionais, extremistas e outras que promovem a igualdade sem se intitularem feministas, dificultando um discurso que represente todas as mulheres.
O documento discute as classes sociais e lutas sociais segundo diferentes perspectivas. Aborda a definição marxista de classe social baseada na posição nos meios de produção versus a estratificação sociológica. Também analisa o desenvolvimento do movimento operário no Brasil e a herança do Estado Vargas no sindicalismo.
Este documento discute como as cidades estão se tornando protagonistas do desenvolvimento à medida que o mundo se torna mais "glocalizado". A formação de Estados-nação está se tornando inadequada diante das inovações sociais, políticas, culturais e tecnológicas que estão surgindo simultaneamente no nível global e local. As cidades do futuro serão "cidades-redes" com novas configurações baseadas nas redes sociais, em vez de serem determinadas pelos mercados ou Estados.
O documento discute o surgimento e conceitos-chave do pós-modernismo, como a perda da historicidade e do fim das "grandes narrativas". Apresenta visões de autores como Jameson, Anderson, Vattino e Rouanet sobre o pós-modernismo e analisa a recepção ambivalente da esquerda tradicional a esse movimento.
1) O documento discute temas contemporâneos da sociologia, incluindo tempos de mudança, a revolução informacional, a financeirização do capital, modernidade e pós-modernidade.
2) A revolução informacional transformou a base produtiva do capitalismo através do desenvolvimento de novas tecnologias da informação, porém algumas análises questionam se isso realmente libertou os trabalhadores da exploração.
3) Nos últimos anos, o capitalismo se estruturou com base em um processo de financeirização que valorizou o capital f
PREFÁCIO DE CONTRIBUIÇÃO À CRÍTICA DA ECONOMIA POLÍTICA - KARL MARXCristiane Vitório
1) O documento descreve a trajetória intelectual de Karl Marx e como ele desenvolveu suas ideias sobre economia política e socialismo.
2) Marx passou a estudar questões econômicas enquanto jornalista e desenvolveu a visão de que as relações econômicas de uma sociedade determinam sua estrutura política e social.
3) Marx e Engels trabalharam juntos para desenvolver uma crítica da filosofia pós-hegeliana à luz de suas novas ideias econômicas, resultando em um manuscrito não
As ideias absolutistas no Socialismo - Rudolf RockerBlackBlocRJ
Este documento é a introdução de uma edição digital do livro "As Idéias Absolutistas no Socialismo" de Rudolf Rocker. Contém informações sobre o autor, o editor, uma nota sobre a edição e um prefácio de Maurício Tragtenberg sobre a relevância das ideias de Rocker para as discussões atuais entre correntes socialistas.
O documento descreve o contexto histórico e artístico da década de 1930. A década foi marcada por guerras, regimes autoritários e crise econômica global. No Brasil, esse período viu o fim da República Velha e a ascensão de Getúlio Vargas à ditadura. Na literatura, os artistas rejeitaram o vanguardismo em favor de temas sociais e uma linguagem mais realista e acessível ao público.
Este documento apresenta uma cronologia da época e da vida de Milton Santos, além de resumir seus principais pensamentos. A cronologia da época destaca eventos políticos, econômicos e sociais no Brasil entre 1930 e 2000, enquanto a cronologia de Milton Santos destaca os principais momentos de sua vida e carreira. O texto também resume três de seus principais trabalhos e ideias sobre a natureza, a revolução tecnológica e o território, e sobre o espaço do cidadão.
O Pensamento Político Brasileiro - Vol.3 - Milton SantosFUGRS
Milton Santos nasceu em 1926 na Bahia e se destacou como intelectual e geógrafo. Foi exilado pelo regime militar em 1964, passando a lecionar na França e em outros países. Retornou ao Brasil em 1977 e revolucionou a Geografia com a obra "Por uma Geografia Nova". Ao longo da vida, se dedicou a estudos sobre urbanização, globalização e cidadania.
1) O documento discute o conceito de "classe média" e como ele influencia as percepções sociais e a reprodução das desigualdades.
2) Analisa a classe média como categoria objetiva que oferece oportunidades, e como categoria subjetiva que cria ilusões de mobilidade social.
3) Apresenta uma tipologia de classes sociais para analisar as atitudes e orientações subjetivas em relação às desigualdades em quatro países.
Este documento discute como as revoluções industriais foram acompanhadas por novas tecnologias sociais de organização do trabalho, não apenas por avanços tecnológicos. A produção medieval era realizada em casa e controlada pelos trabalhadores, enquanto o sistema de fábricas expropriou seu tempo, ferramentas e criatividade. Os trabalhadores inicialmente resistiram com revoltas e valores tradicionais, mas logo desenvolveram teorias socialistas utópicas para defender seus direitos.
G2 de História do Mundo Contemporâneo - Larissa Costard agccf
1) O documento discute o conceito de orientalismo desenvolvido por Edward Said, no qual os ocidentais generalizam e consideram inferiores os povos não-europeus. Ainda há resquícios disso nos estudos sobre árabes e islã.
2) Também analisa os movimentos de protesto como a Primavera Árabe e Occupy Wall Street, impulsionados pelo descontentamento com as estruturas políticas e econômicas vigentes, como a crise de 2008 e a austeridade. Essas manifestações se espalharam com ajuda da
A Idade Contemporânea compreende o período entre a Revolução Francesa de 1789 até os dias atuais. Este período foi marcado pelo desenvolvimento do capitalismo na Europa e disputas entre potências por territórios e mercados. A Revolução Francesa transformou a sociedade ao derrubar a monarquia absoluta e estabelecer a burguesia como classe dominante, além de introduzir ideias de igualdade política e jurídica. Napoleão Bonaparte governou a França no período do Consulado e do Império, tentando expandir
O documento discute brevemente vários tópicos de história contemporânea, incluindo a globalização, o nacionalismo na América Latina, o desenvolvimento sustentável, como a democracia pode combater o terrorismo, e o significado da eleição de Obama para os EUA e o mundo.
Este documento resume os principais eventos da Segunda Guerra Mundial de 1939 a 1945, incluindo as causas, como o Tratado de Versalhes e o nazifascismo; as invasões iniciais da Polônia e da França pela Alemanha; a Batalha da Inglaterra; a invasão da União Soviética; e a entrada dos Estados Unidos na guerra após o ataque a Pearl Harbor. Detalha também o papel das mulheres e da resistência na guerra.
O documento descreve a sociedade feudal da Idade Média entre os séculos 5 e 15 d.C. O feudalismo surgiu da fusão das culturas germânicas e romanas, com a suserania e vassalagem como elementos principais. A sociedade era rural e auto-suficiente, dividida em grupos como reis, nobreza, cavaleiros e camponeses. A Igreja Católica também exercia grande influência cultural e social durante este período.
A sociedade medieval era hierarquizada e dividida em três grupos: o clero, que rezava; a nobreza, que lutava; e o povo, que trabalhava. O clero gozava de grande poder e influência na sociedade. A nobreza possuía terras e castelos e tinha como função principal a guerra. O povo, dividido entre camponeses e artesãos, vivia sob a dependência dos senhores e pagava pesados impostos em troca da proteção destes.
O que é Sociologia - Coleção Primeiros Passos..pdfIsis Bugia
O documento apresenta uma introdução sobre o surgimento da sociologia no século XVIII na Europa. A revolução industrial criou novas realidades sociais que precisavam ser investigadas, enquanto pensadores como Owen, Thompson e Bentham buscavam compreender e influenciar a sociedade em transformação. O método científico também influenciou o estudo da sociedade, com Bacon propondo aplicá-lo para descobrir leis sociais.
O documento discute a modernidade, sua emergência e características, e debates sobre seu fim ou continuidade em sociedades contemporâneas. A modernidade emerge nos séculos XVI-XVII com o desenvolvimento da ciência, Estados centralizados e mudanças econômicas e sociais. Consolida-se no século XVIII com a Revolução Industrial, Estado-nação e racionalidade. Alguns defendem que entramos em era pós-moderna, enquanto outros falam em modernidade tardia ou líquida.
O documento descreve as transformações culturais e sociais na Europa entre 1905 e os anos 1960, incluindo as guerras mundiais, a Grande Depressão e o surgimento de novos movimentos artísticos e ideologias como o modernismo e o fascismo.
1) O documento discute o surgimento da sociologia como resposta às transformações da Revolução Industrial e da consolidação da sociedade capitalista.
2) A sociologia emergiu do trabalho de vários pensadores que buscavam compreender as novas situações sociais criadas pela sociedade capitalista nascente, como a situação dos trabalhadores e as cidades industriais.
3) O documento também discute como o Iluminismo contribuiu para o desenvolvimento da sociologia ao popularizar o método científico e questionar a autoridade da tradição.
A revolução industrial e o surgimento das ciências sociais no século XVIII. A revolução industrial transformou profundamente a sociedade com a industrialização e urbanização, criando problemas sociais que impulsionaram o desenvolvimento da sociologia para analisá-los. Augusto Comte foi um pensador importante nesse processo, sendo considerado o criador da sociologia.
O documento descreve as principais transformações nos comportamentos e na cultura no início do século XX na Europa Ocidental após a Primeira Guerra Mundial. Aborda a mudança nos valores tradicionais e na vida urbana com o surgimento de novas formas de sociabilidade, bem como o impacto das novas concepções científicas e artísticas como o feminismo, o relativismo e as vanguardas.
O documento discute as principais ideologias do século XIX, incluindo o socialismo utópico, o socialismo científico de Marx e Engels, e o anarquismo. O socialismo utópico propunha uma sociedade igualitária sem propriedade privada de forma gradual, enquanto Marx pregava a revolução do proletariado. Os anarquistas rejeitavam o Estado e defendiam a cooperação social e autogestão.
1. A cultura pós-moderna se caracteriza pela fragmentação, efemeridade e descentramento em oposição aos valores absolutos e universais da modernidade.
2. Nesta cultura dominada por imagens, a mídia desempenha um papel fundamental na produção de narrativas ilusórias que criam uma "realidade à parte".
3. Artistas como Andy Warhol refletem os valores pós-modernos ao incorporarem elementos da cultura de massa e do consumismo em suas obras, questionando a noção de originalidade na arte.
O documento descreve o movimento literário do Realismo na Europa do século XIX. O Realismo surge como reação às transformações sociais, científicas e industriais da época, procurando retratar a realidade de forma objetiva. Escritores realistas como Balzac e Flaubert descrevem problemas sociais como a exploração do trabalho infantil. O Realismo se contrapõe ao subjetivismo do Romantismo e busca a análise da condição humana baseada na observação dos fatos.
1) Um grupo de jovens artistas se reuniu em Paris na década de 1950 para discutir arte e formou o Internacional Letrista.
2) A Internationale Situationniste surgiu da convergência do Internacional Letrista com outros grupos e criticava a sociedade de consumo e a cultura mercantilizada.
3) O movimento situacionista defendia a participação total na cultura e a construção de situações no cotidiano para romper a alienação.
1) O documento discute as transformações sociais que ocorreram entre os séculos 15 e 18 na Europa, incluindo a expansão do comércio, o crescimento das cidades, a Revolução Industrial e a Revolução Francesa.
2) Essas transformações sociais criaram novas perguntas e desafios que levaram ao surgimento da Sociologia no século 19 como forma de compreender a sociedade moderna.
3) A Sociologia surgiu principalmente nas cidades para estudar problemas como a desigualdade social que se tornaram evidentes no contexto urb
Os três principais clássicos da Sociologia foram Karl Marx, Emile Durkheim e Max Weber. Durkheim desenvolveu teorias buscando explicar a sociedade capitalista e é considerado o fundador da Sociologia moderna. Ele propôs conceitos como fato social, consciência coletiva e divisão social do trabalho para entender a sociedade.
O documento discute o surgimento da sociologia no século XIX como uma resposta às transformações sociais, políticas e econômicas da época, como a Revolução Francesa e Industrial. Três acontecimentos foram fundamentais: 1) mudanças culturais com o Iluminismo; 2) mudanças políticas com a queda da monarquia na França; 3) mudanças econômicas com a Revolução Industrial. Pensadores como Saint-Simon e Comte usaram métodos científicos para entender e racionalizar a nova ordem social trazida pela modernidade
O documento discute a transição da sociedade feudal para a sociedade capitalista moderna na Europa entre os séculos XI e XIV. Neste período, o feudalismo passou por uma crise e novas relações econômicas e sociais emergiram, marcando o início da construção da sociedade moderna e do sistema capitalista. A agricultura declinou e novas classes sociais surgiram, alterando a estrutura estamental da sociedade feudal e abrindo caminho para o desenvolvimento do capitalismo.
O documento apresenta um resumo sobre a transição do feudalismo para o capitalismo na Europa entre os séculos XI e XIV. [1] A sociedade feudal era dividida em três grupos: clero, nobreza e plebe. [2] O feudalismo entrou em crise nesse período devido a fatores econômicos e sociais. [3] Isso abriu caminho para o surgimento do capitalismo.
1. O documento discute as teorias socialistas de Karl Marx e como ele se opôs ao idealismo de Hegel, defendendo em vez disso um materialismo histórico que via as condições materiais como determinantes da história e da sociedade.
2. Marx viu o trabalho como fundamental para a natureza humana e analisou como o trabalho tornou-se alienado e massacrante no capitalismo, com os trabalhadores tendo pouco controle sobre seu trabalho ou os resultados da produção.
3. Marx acreditava que a luta de classes era o motor da história e
O documento discute as vanguardas artísticas europeias do início do século XX e sua relação com a evolução do capitalismo. Resume que as vanguardas surgiram em um período de avanços tecnológicos e científicos na Europa, mas também de tensões sociais decorrentes da industrialização. Apresenta os principais movimentos vanguardistas como Expressionismo, Futurismo, Fauvismo, Cubismo e Surrealismo.
1. O documento discute o surgimento da sociologia como ciência no século XVIII na Europa, em resposta às transformações políticas, econômicas e sociais causadas pela Revolução Industrial e pelo Iluminismo.
2. A sociologia surgiu com o objetivo de interpretar e compreender os problemas da nova sociedade urbano-industrial, tendo um arcabouço teórico, método específico e objeto de estudo definido.
3. O texto também apresenta Augusto Comte como um dos primeiros pensadores a usar o termo "sociologia" e
O documento discute o conceito de pós-modernismo, definindo-o como uma época de mudanças em diversos campos após a queda do comunismo e o surgimento de novas tendências econômicas e culturais. A arte pós-moderna questiona os ideais modernistas e enfatiza a fragmentação, o pluralismo e a referência ao passado. A mídia desempenha um papel importante na divulgação dos valores pós-modernos.
Semelhante a História Contemporânea - Larissa Costard - PUC-Rio (20)
O documento descreve como a Copa do Mundo de 1970 no México marcou positivamente a memória de Sergio Bonato, apesar do período ditatorial no Brasil. Bonato assistiu aos jogos pela televisão, que começava a se popularizar no país. A economia brasileira crescia nessa época, mas havia desigualdade social. O regime militar usou o sucesso da seleção brasileira para fazer propaganda.
Metodologia das Ciências Sociais - Cristiane Batista - Unirioagccf
O documento discute os desafios da pesquisa científica social, incluindo a seleção de variáveis, controle de variáveis alternativas e fontes de viés. Também aborda a importância de teorias de médio alcance para explicar fenômenos específicos e a dificuldade de ter uma única teoria para todos os casos devido às limitações inerentes à pesquisa científica.
O documento discute as diferenças entre mídia local e mídia comunitária. A mídia local cobre notícias sobre serviços públicos e política da área local, enquanto a mídia comunitária foca em problemas de bairros e grupos sociais excluídos. Embora tenham públicos-alvo diferentes, as fronteiras entre os dois tipos de mídia não são claramente definidas.
Textos dos Power Points de Mídias Globais - Luiz Leoagccf
O documento discute a concentração crescente da mídia através de fusões e aquisições, levando a um pequeno número de mega corporações controlando a maior parte dos meios de comunicação. Isso começou nos EUA na década de 1980 e se espalhou globalmente, com exemplos como a Time Warner e a Disney adquirindo várias empresas de entretenimento e mídia. A concentração continua a aumentar o poder dessas grandes corporações.
O documento discute a concentração da mídia global através de fusões e aquisições, resultando em grandes conglomerados de mídia que controlam vários meios de comunicação através de diferentes países. Grandes grupos como a News Corp de Rupert Murdoch reunem redes de TV, jornais, editoras e outros negócios. No entanto, a concentração traz desafios como a perda de diversidade informativa e o controle privado da opinião pública.
Metodologia das Ciências Sociais - Cristiane Batista - Unirioagccf
1. Max Weber discute a abordagem de uma revista científica que se propõe a ser "exclusivamente científica", argumentando que isso entra em conflito com a formação de juízos sobre problemas práticos e a crítica da práxis social.
2. Weber afirma que os pesquisadores sempre terão juízos de valor que interferem na pesquisa científica, e defende a transparência desses ideais e valores.
3. Ele conclui que uma análise puramente "objetiva" da vida cultural ou dos fatores
Trabalho de História do Mundo Contemporâneo - Larissa Costardagccf
O documentário "Os mestres loucos" (1958) retrata a população da Costa do Ouro durante os anos 1950 de uma forma desumanizante, onde os africanos são infantilizados e mostrados apenas como objetos de estudo sem voz. Já o filme "La Noire de" (1966) mostra a história de uma personagem senegalesa que imigra para a França atraída pelas oportunidades, mas acaba se sentindo alienada e se suicida, retratando de forma trágica a relação de dominação entre colonizados
O documentário discute a população de rua no Brasil e as condições sub-humanas nas quais vivem, dependendo de restos de comida e água contaminada. Ele dá voz diretamente aos moradores de rua e critica fotógrafos que tiram fotos de pessoas miseráveis sem remuneração. O filme também examina problemas como desigualdade social, déficit habitacional e concentração econômica nas regiões Sul e Sudeste do país.
O documento discute a comunicação, mídia e sistema internacional no contexto da globalização. Em três frases:
1) A comunicação é essencial para a interação humana e existe em todos os níveis, da natureza aos seres humanos. 2) A mídia é um instrumento poderoso que existe dentro do complexo sistema internacional e afeta outros atores como a economia e política. 3) Embora a globalização tenha criado uma infraestrutura para uma "sociedade mundial", faltam estruturas essenciais para promover a convivência entre sistemas diversos
1. O documento contém uma lista de palavras em alemão e sua tradução para português.
2. As palavras estão organizadas alfabeticamente de A a Z.
3. A lista inclui termos comuns como nomes, verbos, adjetivos e substantivos.
Caderno e anotações Teoria 2 - Cassia Chaffin agccf
Walter Benjamin analisa a transformação da função social da arte com o advento de novas técnicas de reprodução mecânica. Isso leva à perda do "caráter único" da obra e do "declínio da aura", alterando a percepção e a recepção da arte, que passa de uma função ritual para uma função política.
1) O documento discute as obras de arte na era da sua reprodutibilidade técnica segundo o pensamento de Walter Benjamin. Benjamin acredita que as novas técnicas tornaram a arte algo comum ao invés de único.
2) Critica a indústria cultural por eleger poucos artistas para serem cultuados, apesar de suas obras terem perdido o elemento "aura" de singularidade com a reprodução em massa.
3) Defende que a arte assumiu uma função política ao invés de ritual com a mudança em sua produção e distribuição devido
O documento resume a análise de Nietzsche sobre o nascimento da tragédia grega a partir da união dos impulsos apolíneo e dionisíaco. O apolíneo representa a racionalidade e a individuação, enquanto o dionisíaco representa o êxtase e a perda de si. A tragédia grega surgia da reconciliação desses impulsos através da morte do herói e do coro, proporcionando ao espectador um breve momento de êxtase dionisíaco e consci
The document appears to be a family tree or organizational chart showing familial relationships between two families, the Wysards and the Weibels. It lists the names of individuals and uses symbols like circles and lines to connect people who are married or related as family members across two generations. The chart spans two pages and includes at least 26 named individuals.
O documento relata experiências de viagens cansativas e cheias, trens pontuais mas lotados, cochilos com a TV ligada, encontros cancelados e dúvidas sobre amor e ligações.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
1. 15/08/2013
Sugestão de leitura
BERMAN, Marshall
Tudo que é sólido desmancha no ar (introdução)
A visão de modernidade e os estudos da cultura
1) Contexto histórico: o espírito moderno e a expansão capitalista
2) O “ser” moderno: eterno “vir a ser” {
Transformação;
Angústia
3) Três fases da modernidade
a) Primeira fase: séculos XVI ao XVIII
b) Segunda fase: século XIX
i. Consciência do “ser” moderno;
ii. Contradição >> Marx/Nietzsche {
Crítica;
Entusiasmo}
c) Terceira fase: século XX
i.
Consolidação / expansão-inexorabilidade;
ii. Polarização {
Entusiasmo;
Negação}
4) Os Estudos Culturais
a) Por quê?
b) Quando?
c) Como?
d) O papel social da cultura – hegemonia
-Explicação:
Processo de urbanização (pessoas são arrancadas do campo e são transferidos
para a condição de trabalhadores urbanos). Cidades enchem rapidamente. Vida
na cidade provoca esse choque. Século 19 é o momento da transformação, ao
contrário do século 20, que já nasce com o contato com o capitalismo. Processo
de modernização e tecnologia no século 19, enquanto pessoas ainda estão
vivendo em condições anteriores, numa conjuntura totalmente diferente.
Exemplo disso é a diferença na vida na cidade e a vida no campo. Processo de
formação de grandes metrópoles. E o elemento angustiado.
O desenvolvimento dos sistemas de comunicação que aproximam os caras um
dos outros e também do mercado mundial industrializado. Ajudam a formar a
subjetividade moderna. Século 19 também foi o grande momento da expansão
imperialista. Na segunda metade do século 19, alguns países europeus passam a
expandir para conseguir mais territórios. Encurtamento das distâncias não só
2. por causa dos sistemas de comunicação, mas também por causa dos transportes.
E um fortalecimento dos Estados Nacionais e sensação de poder institucional
que pressiona, enjaula e de alguma forma gera sentimento opressivo. Essa forma
de organização política gera impacto e faz as pessoas pensarem o que é esse ser
moderno; o homem; a arte; na construção do sistema capitalista. No fim do
século 18 até o fim do século 19 há a criação de movimentos de massa. Passa a
existir uma indefinição do que é o indivíduo. Esses movimentos quebram essa
ideia; vai regar as inspirações desses novos modernos. O ser moderno tem várias
definições, dependendo do autor, etc, e a própria modernidade se caracteriza
dessa forma.
O que tem em comum entre os atores é o sentimento da transformação muito
acelerada do processo social, transformação das experiências. Antes eles vinham
de um processo social ligado ao sistema feudal, ao feudalismo. No século 19, os
processos de modernização ocorrem de forma muito rápido. No século 20,
transformação vem a ser progresso. Os caras do século 19 entendem que eles
estão no meio de processo de ruptura. E de certa forma estão. Isso gera uma
angústia moderna, pois estão angustiados.
Primeira fase. Os elementos que vão constituir a realidade já estão sendo
gerados, mas esses caras ainda não se veem como modernos. Uma série de
sementes que depois vão gerar o espírito da modernidade. Esses caras ainda
vivem num mundo, numa sociedade dos privilégios. Ao mesmo tempo que
criticam a religião, refletindo sobre a razão, etc, passando por todo esse processo
mental, eles vivem numa sociedade absolutista. A ideia de o homem precisa se
jogar no mundo, etc, tudo está sendo agitado mentalmente no século 16, mas eles
não têm noção do processo de ruptura e não têm a visão que a galera do século
19 vai ter, por conta do processo em que vive, por causa da distância.
Segunda fase. O apogeu do espírito moderno. O século do positivismo, o século
de formação, desenvolvimento da história, das ciências sociais, das ciências
naturais. Criam consciência da modernidade; passam a refletir de como ser
moderno e como atuar no mundo. Com o espírito da modernidade, ele passa a
ser desenhado por intelectuais e artistas. O grande século da modernidade.
Grande entusiasmo. Costumam encontrar dentro do processo de modernização a
solução dos problemas. Existe um espírito crítico entre os grandes autores; eles
buscam encontrar dentro da estrutura da modernidade a solução.
O proletariado vai ser o novo homem que vai gerar uma nova cultura que não é a
cultura da exploração entre as classes; novo processo econômico; novo processo
político.
Ele busca solucionar o problema entre as classes, mas em momento nenhum ele
diz vamos voltar para a outra época.
Nietzsche:
Diz que o espírito do homem moderno faz com que o homem critique e perca a
crença em todos os valores já existentes. A busca pela verdade faz com que
3. homens questionem as crenças e, a partir disso, o homem começa a atuar no
meio do caos. Para alguns a solução é abraçar a mediocridade. Dentro desse
mundo de caos é impossível você se mover. No meio desse caos vão surgir novos
homens que, no meio desse caos, vão surgir novos valores com a potência de
reformular as ações dele no mundo.
A crítica dos dois se resolve dentro dela mesmo. Criticam a modernidade, mas ela
tema solução dentro dela mesma.
Terceira fase.Enquanto o século 19, você tem críticas quanto ao processo de
modernização, no século 20 essa crítica vai minguando. No século 20, eles não
convivem mais com o processo de consolidação da modernidade. Não têm mais
aquela memória recente. A modernidade alcançou quase o mundo inteiro. As três
últimas décadas do século 19 são quando as revoluções imperialistas engolem
quase o mundo inteiro. A expansão do imperialismo e a consolidação da
modernidade mudam a visão.
A Primeira Guerra Mundial vai ter um impacto imenso; produz números de
mortos como não existia antes, etc. Ela vai gerar um baque na ideia de
modernização e produz duas visões que são mais ou menos novidade. Ela amplia
essas visões que não existiam no século 19; e se existam, elas eram minoritárias.
A primeira é totalmente entusiasta, um entusiasmo diferente do anterior, mas
sem nenhuma crítica: o futurismo. Falam da força, da velocidade, das artes
plásticas. Falam de trem, vapor, violência, guerra, sempre de uma maneira
elogiosa.
O futurismo italiano, que nasce no fim da Primeira Guerra Mundial, elogia a
guerra; e a abraça o desenvolvimento tecnológico com todas as suas dores, todo
o sofrimento. A modernidade é isso; é isso que a gente precisa, e cada um com os
seus problemas. Há a ampliação desses pensamentos, a valorização da
modernidade sem críticas.
No outro extremo, há aqueles que negam a modernidade. Não querer falar sobre
a realidade em que vida. Achavam que a solução para resolver o caos da
modernidade seria negar a modernidade e qualquer avanço que a modernidade
teria gerado.
Esses pensamentos crescem depois da Primeira Guerra Mundial, e o segundo dá
para entender, depois de tudo o que ocorreu na guerra. Onde vamos parar? Veja
onde chegamos. Durante o século 20 temos aprofundamento dessas formas de
pensamento que não tinham espaço no século 19. As duas geram uma ausência
de crítica do processo de desigualdade social na sociedade capitalista. Quando
você nega, você busca algo de fora, de outra estrutura social. Eles se negam a
fazer a reflexão do processo capitalista. O processo de transformação social
precisa nascer na sociedade, mas eles não refletem sobre o capitalismo,
diferentemente do século 19, quando havia a reflexão crítica do que eles estavam
vivendo. Por isso, o processo do século 20 se torna inexorável.
4. Não há saída para o capitalismo, e isso eles vão ver com o fracasso dos países
socialistas. Esse discurso é gerado pelo processo de modernização em que eles
vivem.
Por esse motivo e também por causa da Indústria Cultural, os estudos sobre a
cultura vão ganhar mais espaço no começo do século 20. A partir do século 20,
como é que o conhecimento que está sendo produzido, consumido, recebido, isso
tudo vai ser interessante no século 20? No século 19, papo de cultura era papo
literatura, mesmo entre historiadores. Entre os cientistas sociais, você não tem
mais só a discussão dos grandes sistemas. No século 19, eles discutem sobre
poder, Estado, grandes sistemas sociais pelos quais a sociedade ia evoluindo.
A cultura passa a mediar vários processos sociais; formação de identidade,
política; seja de informação, conhecimento, propaganda, arte. Os processos
passam a ser cada vez mais mediados pela cultura. Ganham mais relevância por
causa do paradigma da sociedade. A cultura te permite entender como cada
individuo se relaciona com o social. No século 19, a cultura estava relacionada à
arte, à filosofia. No século 20, entendem a cultura como conjunto de artes,
saberes, conhecimentos, hábitos, valores, processos sociais que passam a ser
visto com uma ótica social. Vai ser pela cultura que vamos tentar entender como
os homens de carne e osso se comportam. Uma reflexão maior sobre o papel da
cultura na sociedade. O papel da cultura está muito ligado à hegemonia. Quando
a gente começa a estudar como os projetos sociais alternativos estavam tão
preocupados com a cultura, porque a cultura serve também para isso. No
momento em que você produz uma obra de arte e tal, você mexe com
consciências. E ao longa da história e, principalmente, a partir da segunda
metade do século 20, tenta-se entender como a cultura contribui para construir
esses processos sociais. Tudo que ocorre na cultura não é só uma espelho. Ele
mexe com a forma com que as pessoas veem o mundo. Esse papel vai ser muito
estudo para saber como ele influencia a maneira com que as pessoas vão se
comportar na sociedade.
Modernidade alterativa: socialismo soviético; os regimes autoritários; os
modelos que não são capitalistas.
Rio, 20/08/2013
Século 19 foi relativamente, entre muitas aspas, um século de paz. As batalhas
não ocorreram com frequência e as batalhas não tiveram grandes efeitos. Muitas
vezes as batalhas ocorreram na África e na Ásia. Tirando uma batalha na Europa,
Larissa não se lembra de outro que tenha ocorrido no século 19 na Europa. A
Primeira Guerra mundial mobilizou quase a Europa inteira. Não só pela duração,
mas também por causa da violência e do impacto. E também porque, naquela
época, a Europa era considerada o centro do mundo. Uso de novos armamentos.
A Primeira Guerra foi uma guerra mal resolvida, e aí as tensões na Europa
continuavam, o que depois culmina na segunda guerra mundial. Do início da
primeira guerra, em 1914, até o fim da primeira guerra, em 1918, então as
questões do século 20 nascem com a Primeira Guerra e com a Guerra Fria, em
1941, as questões começam a ser superadas. A Segunda Guerra acaba resgatando
5. temas da primeira, principalmente, a questão territorial e ???. A primeira guerra
vai ter muitos elementos novos e vai afetar a vida das pessoas de uma maneira
absurda.
Século 19 é de desenvolvimento e gera tensões. Primeira revolução industrial era
restrita à Inglaterra, que ocupa lugar almejado por outras potências europeias. A
implantação do capitalismo na Inglaterra fez com que ela se torne rica, poderosa
e estabelecesse divisões do trabalho. A Inglaterra mandava algo, e a América
Latina, por exemplo, envia produtos agrícolas e recursos naturais. A França
tentou correr atrás da Inglaterra, mas não conseguiu, e todo mundo depende dos
tais industrializados que a Inglaterra poderia fornecer. Antes a Inglaterra era o
único pais industrializado e tinha boas relações com outros países, mas a partir
de 1850 os países começam a se industrializar e dispensam produtos inglesas.
Para a Inglaterra isso era um baque, pois eram os maiores comprados. A
Inglaterra perde esse mercado, e os países da Europa começam a disputar os
outros mercados com a Inglaterra. Cria-se o capitalismo monopolista. Eles
tentam proteger os seus mercados. Para fazer isso, eles vão com tudo para as
Américas e para a África. Esses países competem entre si por mercado e
principalmente por territórios. A primeira guerra mundial é uma guerra
imperialista; ela ocorreu muito em razão dessa disputa de territórios.
Quando o imperalismo se torna um problema de fato?
Surgem dois novos países. Tradicionalmente a Itália era vista como um pais de
peso. Nesse período, a Itália e a Alemanha, que era formadas por reinos
fragmentados, se unificam. Nesse processo de unificação, ha duas questões: o
sentimento nacionalista, o nacionalismo também é muito importante para a
primeira guerra. Nacionalismo que busca encontrar passado de gloria; espírito
germânico; etc. desenvolver sentimento entre os cidadãos; vão investir muito na
educação, principalmente em historia. A economia da Itália continua frágil até o
século 20. A Rússia também era um pais eminentemente rural, apesar de ser
imensa e com exército forte. A Alemanha investe muito, muito no
desenvolvimento científico e também em indústria. A Alemanha, com o
investimento do estado em ferrovias, nas indústrias, etc, nasce como potência
industrial, não só como pais industrializado. Num intervalo de muito pouco
tempo, a Alemanha se unifica e se transforma na única potencia capaz de
competir com a economia inglesa. Qual é a primeira questão que a Alemanha
traz? Tensões diplomáticas por causa da divisão da África. Havia colonização
portuguesas no litoral da África, que era usado como escravos.
Os Estados Unidos já tinha a doutrina “América para os americanos”; América
Latina já estava independente. Europa tinha que ir para cima da África e da Ásia.
Já tinham, porém, garfado as melhores regiões da África. Regiões da Bélgica, da
franca, da Inglaterra. A Alemanha diz que teria de fazer uma nova divisão. A
Alemanha pressiona e começa a gerar uma crise diplomática e, por outro lado,
começa a invadir. Há conflitos por causa da invasões de outras potências, como a
Alemanha. A Alemanha e a Itália têm esse problema, porque o imperialismo foi
financiado pelo Estado.
6. A expansão da Espanha para a América Latina demorou muito tempo; vários
anos; foram várias expedições. Para os portugueses chegarem ao Brasil e até a
Amazônia, por exemplo, demorou-se tempo também. Com a África foi mais
rápido, porque foi noutro período, quando havia mais competitividade na
Europa. Dominar os reinos africanos (muitas já tinham reino), associando-se a
essas elites, montar a máquina burocracia e principalmente a militar (para
dominar os africanos). Depois de reivindicação da Alemanha e da Itália, eles
sentam e redividem a África. Todos os países começam a investir em indústria
bélica. E eles voltaram com a obrigatoriedade do serviço militar, que tinha
deixado de ser obrigatório. Vários países da Europa abrem mão do serviço
militar, como a Inglaterra, por exemplo. Todos os países estavam se preparando
para o conflito que ia ter.
Temos o problema entre a França e a Alemanha, por causa da questão territorial
Alsácia-Lorena. Vai e vem de um país para o outro. Essa região era também o
principal local de conflito entre os dois países.
Temos o problema entre Inglaterra e Alemanha, por causa da questão territorial
na África.
Rivalidade entre Rússia e Império Áustro-Húngaro. A Rússia tinha região dentro
do império. Queriam construir uma passagem ali. Eles não conseguiram negociar
com o império, que veta a exploração do território deles por outro império. O
império começa a apoiar a independência das minorias. Um evento bastante
particular da realidade do império deu origem à guerra. Um sérvio de uma
organização politica comete um atentado ao Império Áustro-Hungaro. Ele foi
preso e tal, e o império reprime violentamente essa organização. A sérvio,
exigindo o seu direito de autodenominação dos povos, reage contra essa
repressão e são reativadas as coligações. Alemanha fica do lado do império.
Rússia fica em defesa da Sérvia, etc. num intervalo curto, as alianças bilaterais
são acionadas. Em dois anos, a Europa inteira está em guerra. Há algumas
exceções como países da Escandinávia, talvez países baixos e tal. Isso foi a gota
d`água.
Havia acordos mútuos entre a Alemanha e o Império Áustro-Hungaro, etc.
Todos os chefes tinham certeza de que a guerra seria curtíssima. Essa geração
não tinha ideia do que era uma guerra generalizada. Eles acreditavam que os
ganhos tecnológicos seriam importantes para uma guerra rápida. Todos os
países europeus acreditavam que sua superioridade conseguiria neutralizar os
inimigos.
Exército alemão fortemente armado. Exército francês com a ideia de resistência.
Exército russo tinha uma coisa que os exércitos modernos não tinham, a ideia de
fidelidade ao imperador. Quando eles chegam e encontram esses exércitos, um
avança, o outro recusa, um recua, o outro avança. Fica num vai e vem, sem que
ninguém consiga olhar para dizer que ela estava chegando ao fim.
Tríplice aliança
7. Alemanha
Itália
Imperío Áustro-Hungaro
Tríplice entente
França
Inglaterra
Rússia
o vai e vem estava levando a um gasto que esses estados não estavam
conseguindo arcar. Os soldados ficavam em trincheiras à espera do inimigo. Nas
trincheiras, você poderia ficar semanas esperando o exército inimigo, sem que
nada acontecesse, sem que ninguém fosse capturado ou rendido. Os próprios
países se surpreenderam com os gastos, e as trincheiras acabaram custando mais
vidas que os confrontos. Alguns ficavam doentes e morriam de fome. Quando
morria de fome, você não podia sair para se livrar do cadáver. A presença dos
cadáveis acabava atraindo doenças, e o número de mortes aumentava mais
ainda. Há relatos de soldados da época que muita gente morria nas trincheiras
que os novos exércitos não conseguiam suprir. Isso deu à guerra uma duração
maior.
Alemanha ousou. Invadiu por um lado o território francês (e para isso, entrou na
Bélgica, que não participava da guerra) e por outro, o russo.
O exército alemão gasto 6 milhões com almofada de carimbo. E quanto gastou
com papel?? Os gastos não são somente com armas, suprimentos, etc, mas
também com várias outras coisas. Momento de racionamento, porque os estados
tinham que cuidar e distribuir porque a fome chegou também à sociedade civil. A
indústria de vestimenta, por exemplo, tinha produção para roupas do exército. A
Alemanha impôs o bloqueio naval para afundar os navios que eram para seus
inimigos. Algodão, por exemplo, era trazido das américas. O pessoal que
trabalhava na agricultura na Rússia, por exemplo, foi mandado para a guerra. E
quem vai cuidar da agricultura na Rússia? Daí passam a faltar coisas do dia a dia.
E depois, quando a guerra acabar, para quem eles vão vender toda essa
produção? Para ninguém, então vai entrar em crise com a queda das vendas. A
guerra estimula também forte desenvolvimento tecnológico; o investimento em
tecnologia vai acabar popularizando para fazer objetos para a vida civil.
Eletrodomésticos; meios de comunicação, etc. a primeira guerra foi a primeira
guerra em que usaram gás e foi desenvolvimento tecnológico da indústria
química. Fizeram uso de aviões com perigo de bombardeio. Depois, uma parte é
apropriada para a vida civil e outra parte para a indústria bélica. Toda a indústria
montada afeta o dia a dia do cidadão comum.
Seminário sobre Futurismo (terça e quinta da semana que vem)
Textos sobre as vanguardas artísticas (esse é um dos primeiros trabalhos, sendo
que o total vale 3 de 10. A prova vale 7 de 10) principais pressupostos estéticos e
políticos (como os caras veem o mundo; em alguns casos eles têm filiação
8. explicita; o que criticam no mundo; duração de uns 20 minutos; produzir uma
páginas para explicitar quais são os pressupostos estéticos ou político)
Rio, 22/08/2013
Contingente populacional nas forças armadas:
12,5% dos homens da Grã-Bretanha;
15,4% na Alemanha;
17% na França.
Uma parte desses soldados voltam completamente deslocados. Outros com
problemas físicos, psicológicos, etc. Só 1/3 dos soldados franceses volta
“produtivo” da guerra.
Nesse período começa período de propaganda (que depois vai se intensificar na
segunda guerra), principalmente voltada às mulheres, com o objetivo de elas
fortaleceram a guerra da maneira que pudessem. Por exemplo, a mulher
incentivasse os maridos, namorados, filhos a entrar no exército e ir para a
guerra. Se cada um fizer e der a sua contribuição, a gente vence a guerra. Cartaz
pedindo que as mulheres comprasse o segundo lote de empréstimo para “ajudar
os filhos da América a ganharem a guerra”.
Depois da primeira guerra, essas mulheres vão ter que ocupar os postos de
emprego que os maridos tinham deixado. E as mulheres começam a entrar no
mercado de trabalho. A ideia de que a mulher tem de ficar restrita ao espaço
doméstico passa a ser flexibilidade. As mulheres passam a ficar conhecidas como
viúvas de guerra. E os filhos cujos pais morreram na guerra são conhecidos como
pupilos da nação.
Associação direta de modernidade ao horror. O horror fica claro em expressões
artísticas e em livros com os relatos dos soldados. No século 19, a guerra era um
assunto estatal. Em geral, no século 19, a sociedade civil sentia pouco. Na
primeira guerra, a guerra estava presente ali o dia todo.
A simples ideia de entrar em guerra de novo era pavorosa. Então o partido
nazista é criado em 1918. Hitler chega ao poder em 1933 e não há guerra. As
pessoas estavam com péssimas ideias da primeira guerra e não queriam aquilo
de novo.
Depois da guerra, há grande mudança política nos países. Na Italia, por exemplo,
há várias crises; guerras; e fortalecimento dos comunistas. Na Alemanha, há o
outro extremo. Na Rússia também há grande mudança. Os Estados Unidos é que
tiveram poucas mudanças econômicas, mas vai sofrer depois com a Crise de 29.
Na primeira guerra, novas armas são introduzidas. Entre elas, o avião que
permitia que você bombardeasse qualquer lugar. Medo vira constante. O Gás, o
tanque que foi desenvolvido nessa época, apesar de ser mais utilizado na
segunda guerra e principalmente o bloqueio naval.
9. A Alemanha bloqueia portos da Inglaterra, da Rússia e da França. Não chega
algodão, comida, nada. Essa tática atinge diretamente a sociedade civil – agora
não só os soldados estavam passando fome. Em 1917, um navio dos Estados
Unidos vinha para trazer mantimentos para – eu tenho quase certeza –
Inglaterra, e a Alemanha bombardeia. Aí os Estados Unidos entram na guerra.
Na Rússia havia filas enormes para conseguir comida. A fome passa a estar
presente em todas essas grandes cidades, principalmente, nas da tríplice entente.
Essa é a geração dos racionais. Depois é que vem a geração consumista, que vai
nascer em 1950 e não viveu a primeira nem a segunda guerra, é que vai ser
consumista.
Não há só carência de comida, mas como os preços também ficam loucos. O
Estado vai ter que controlar a situação dos preços, quem cobra, etc. Senão o
comerciante vai seguir os princípios liberais e vender. Isso gera o retorno da
intervenção do Estado na economia. Os princípios liberais passam a ser
flexibilizados na guerra.
Há o retorno da tortura e não só da tortura. O fluxo de pessoas que circulam na
Europa é maior por conta de alguma situação da guerra. O exílio, que também
tem um impacto muito grande na subjetividade, e a tortura mudam essa
subjetividade e afetam diretamente a população civil. Há a brutalização da
política; o discurso político é agressivo, bruto; a política é militarizada na década
de 20 (tática e estratégica) e, num extremo, o Hitler ao dizer que a guerra é a
única solução para resolver a questão da Alemanha. O vocabulário político é
semelhante ao da guerra. As palavras tática e estratégia, que eram muito usadas
pelo exército em conflito, passam para a política.
Há a redefinição da política. Os ideais liberais passam a ser questionados. A ideia
da intervenção do Estado na economia, etc. Todos os ideais liberais que estavam
enraizados na Europa, nos países desenvolvidos, passam a ser repensados.
Revolução Socialista e também o que aconteceu na Alemanha. Partido único,
intervenção na vida civil, ditadura, intervenção do Estado, etc, na Alemanha com
o nazismo.
A primeira guerra mundial termina por causa do esgotamento, mas ela não
resolve o que ela deveria ter resolvido. Há acordo de paz, mas não há reedição da
tríplice aliança nesse caso. Os conflitos vão retornas no século 20 e serão motivos
semelhantes para desembocar a segunda guerra mundial.
Em 1917, a Rússia sai da guerra. Há a Revolução Social e atende a demanda para
sair da guerra. Rússia faz acordo de paz com a Alemanha e abre mão de alguns
territórios que a Alemanha já tinha conquistado em nome de sair da guerra e não
ser mais atacada. A tríplice entente se enfraquece com a saída da Rússia. A
Alemanha pode se preocupar só em atacar a França. Aí os Estados Unidos
interferem. Para eles não era interessante que a situação ali se alterasse. A
Alemanha ficaria muito, muito forte se ela conseguisse tomar mais territórios e
isso preocupava os Estados Unidos. A Alemanha tinha se tornado pica com tão
poucos territórios. Imagina se tivesse todos aqueles territórios? Os Estados
10. Unidos entram na guerra, e o jogo vira para o lado da Inglaterra e da França.
Nesse mesmo período, a Itália sai da guerra, mas ela já não tinha peso na guerra.
Observação: a Itália começa no lado da Alemanha, depois passa para o outro lado
e depois sai da guerra.
Os Estados Unidos viram no pós-primeira guerra que eram “OS” Estados Unidos.
Antes, não interferiam na Europa ou na América. Essa atitude de mediação que
depois vira atitude intervencionista vai nascer ali e continua até hoje. Ocupam o
papel de principal economia e de grande mediador nas relações internacionais.
14 pontos de Wilson (que na época era o presidente) pedia:
abolição da diplomacia secreta;
plena liberdade de navegação, tanto em período de paz quanto na guerra (por
causa do bloqueio que a Alemanha andava fazendo);
remoção, quando possível, de todas as barreiras econômicas entre as nações e o
estabelecimento de uma igualdade de condições de comércio entre as nações
(não interessava aos parceiros da tríplice entente);
limitações dos armamentos nacionais, reduzidos ao menor nível, coerentes com
a segurança nacional;
etc.
Tratado de Versalhes:
Paz punitiva (a Alemanha não teria perdido a guerra, mas seria a responsável
pela guerra. E, por isso, ela teria de arcar com a guerra); perdas de territórios
(perde Alsácia-Lorena, parte da Polônia e mais alguma parte); perda das colônias
no ultramar (África); diminuição da marinha e força aérea; limitação do exército
a 100 mil homens (só poucos caras no exército, na aeronáutica e na marinha);
reparações: pagamento pelos custos da guerra aos países vitoriosos
(principalmente Inglaterra e França); lidar com o colapso das organizações
políticas até então existentes; controlar a Alemanha; preencher o vazio de poder
deixado pela dissolução dos grandes impérios; Cordão sanitário (Finlândia,
Letônia, Lituânia, Estônia, Romênia, Polônia).
Na década de 20, a Alemanha começa a encher de novo o exército. E Hitler,
quando está no poder, começa a armar a Alemanha. Com o discurso da situação
do Tratado de Versalhes, a Alemanha volta com tudo.
Consequências da primeira guerra:
Revolução russa e os novos marcos da política internacional; declínio da
hegemonia política e econômica das potencias europeias; movimentos
antiimperalistas; a crise econômica e o fim do liberalismo.
O contexto da cultura:
Mudança na visão de mundo; redefinição do papel social do artista – vanguarda;
mimesis, retrato, espaço e objeto;
11. Rio, 27/08/2013
Futurismo: meu grupo.
Expressionismo surge na Alemanha e vai ganhar força depois da guerra.
Expressionistas são considerados os primeiros artistas modernos. Os artistas
pegam todas as angústias, essa subjetividade e esfregar na cara da sociedade. A
arte coloca a questão da subjetividade dentro da obra de arte. Isso não ocorria
antes do século 19, quando a arte era baseada em conhecimentos matemáticos,
cálculos para ver a sombra, profundidade, etc. Os quadros expressionistas não
são para embelezar, eles vão para despertar a angústia, a dor. Valorizam a
questão da subjetividade, do interno. O que é o homem, qual é a mentalidade do
período. Eles vieram romper com a modalidade artística anterior.
Cubismo: divido em duas fases. A primeira é analítica ou hermética. Depois vem
a fase sintética.
Tem discussão de ir buscar arte fora da Europa. Por isso, trazem máscaras, cores,
que não eram comuns nas artes europeias. Os temas também, como o quadro de
cinco prostitutas, têm esse impacto. A experiência plástica, o estudo da forma, a
perspectiva é quebrada pelo cubismo. Alguns artistas depois vão para outros
estilos, mas Picasso continua.
A principal questão do cubismo é eles estarem mais preocupados com uma
questão de romper com a forma de ver o mundo da Europa. Entre os artistas
cubistas está muito presente o objetivo de buscar visões de mundo, visões
artísticas fora da Europa. Valorizam as visões que vêm de fora; da África, com as
máscaras; as paisagens, as cores.
Alguns artistas do cubismo eram filiados a partidos comunistas, como o próprio
Picasso. Não é questão muito forte para o cubismo como é para o realismo. O
que eles querem é novas experiências. Qual é o uso feito pela ciência, do
conhecimento e propor outro uso: mais criativo, mais propositivo e tal. A França
é o país principal do Cubismo.
Quanto mais a situação na Europa se agrava, mais eles problematizam.
29/08/2013
Dadaísmo
++ algo
03/09/2013
++ outros estilos
A construção do socialismo soviético e a cultura
A Revolução Russa teve papel bastante impactante nas relações internacionais.
Marca conflito entre países europeus com ... antagônicos. Ameaça a outros países
e remanejamento total das relações internacionais. Lembrança real e diária de
que era possível adotar outro regime, outro tipo de sociedade. A partir de 1917,
12. ela vira uma ameaça constante para outros países europeus até 1991. Já em
1918, eles têm a preocupação em formar um cordão para impedir o avanço do
socialismo.
Até a revolução, a Rússia era um Estado de inspiração absolutista. Enquanto
Europa se modernizava (no sentido do liberalismo) no século 19, a Rússia
mantinha relação muito próxima com a estrutura do absolutismo. Exército era
fiel ao imperador. Dificuldade muito grande de mobilização social. Estado em
1860 militarizado, autoritário, sem abertura para organização política. Não podia
fazer oposição direta ao Imperador. Com uma sociedade predominantemente
agrária (85% da população morava no campo), analfabeta. Relações capitalistas
com outras nações, mas não com a própria população. Rússia era vista como país
promissor, pois tinha bastante agricultura. A agricultura russa, porém, não era
capitalista, porque as relações de trabalho ainda eram servis, da idade média e
do início da idade moderna. Ao mesmo tempo que era potencia moderna, ela
ainda não tinha saído de relações de trabalho antigas. Elite controla maior parte
das terras, da riqueza, da arte erudita, e a maior parte da população vive no
campo. Período de grandes tensões. No fim do século 19, as pessoas começam a
pressionar o Czar. Faz modernização conservadora.
Liberais: a galera que defende o capitalista, o livre mercado, estavam ligados a
esse início de industrialização.
Populistas: aproximação ao marxismo, mas não são os comunistas. Defendem a
modernização industrial, o constitucionalismo, mas querem igualdade social,
reforma agrária, melhor distribuição das terras e da renda.
Sociais-democratas, que depois vão ser os bolcheviques e. sovietes grupo mais
próximo da ideologia marxista. Defendem o fim da propriedade privada.
Democratização da sociedade e tal e depois socialismo >>> ... . Chuta a porta e
instala o socialismo: bolcheviques.
Faz esforço de industrialização. Explica por que a Rússia entra na guerra, mas
não sai da guerra. Uma vez dentro da guerra, a Rússia não consegue sair porque
os principais parceiros econômicos, França e Inglaterra, tinham emprestado
dinheiro. A Rússia se atrela de maneira mais significava ao capital estrangeiro.
As reivindicações daquela época não eram as socialistas. Fim da propriedade
privada não era uma questão assim tào batida. As principais pautas eram
democratização e tal.
Ensaio revolucionário: em 1905 a Rússia entra em guerra com o Japão por
questões territoriais. A guerra desestrutura o fornecimento dos itens básicos.
Problemas de transporte, de distribuição de alimentos, etc. A população
reivindica o fim da guerra, mas não é ouvida. População se organiza em comitê
político chamados sovietes com o objetivo de resolver os problemas em imediato
e trabalhar junto com o Estado. Eles passam a controlar a distribuição e
abastecimento.
Sovietes que a principio não eram ligados a partido politico. Eles fazem a função
de reorganizar os itens básicos de vida nesse contexto com o Japão. A população
13. começa a se manifestar. As manifestações duramente reprimidas pelo exercito
do império. Nilo sangrento, por exemplo. Czar se vê obrigado a negociar. Assina
tratado de paz com Japão, cria.... nesse momento em que as demandas dos
trabalhadores começam a ganhar visibilidade. Eles exigem regulamentação da
jornada de trabalho, questão do salario, do custo de vida, da previdência.
Reinvindicações trabalhistas. Começam a se organizar para reivindicar as sua
demandas. Parte das manifestações morre. Vários são exilados, e czar volta a
estabelecer relativa paz na sociedade. Em 1905, quando acaba guerra com Japão,
e 1914, ha relativa....
A Rússia entra na guerra. País agrário. Que dinheiro ela tem para entrar na
guerra com Inglaterra, franca e Alemanha? Contribuía com exercito enorme. Se
não tem agricultura mecanizada, ela depende de mão de obra. Pega toda a
juventude, gente com idade produtiva, e tira esses homens da lavoura e joga no
exercito. Cria uma crise de produção na agricultura. A questão de homens
deixando postos de trabalho para ir para a guerra é um problema também na
França, na Alemanha. Na Rússia, eles dependiam mais dessa mão de obra. Rússia
sente isso desde o começo da guerra. População exige de novo a saída da Rússia
da Primeira Guerra Mundial. Czar não pode abandonar os seus principais
investidores, sendo que ele enviava uma quantidade enorme de exércitos.
Conseguem a renúncia do Czar do império em fevereiro de 1917. É uma
Revolução Liberal. Liberais entram no governo e diz que a Rússia vai sair da
guerra. Os conflitos se multiplicam por mil. Agora é uma autoridade totalmente
contestada. Liberdade de expressão, de organização política. Czar segurava na
forma e na censura. Os liberais não podem fazer isso. A saída da Rússia na guerra
precipita a entrada dos Estados Unidos na guerra.
Os liberais prometiam reformulação das terras. Em 1917, camponeses começam
a fazer reforma agrária na marra. Os camponeses não vão esperar mais. Os
sovietes começam a se organizar contra o governo. A galera que tinha sido
exilada pelo Czar começa a voltar. Lenin, por exemplo, volta a se reaproximar.
Antes de os sovietes programarem o golpe de estado, duas coisas ocorrem. O
governo liberal lida com a crise econômica e crise política. Passa por duas
tentativas de golpe. A primeira, em maio de 1917, vinha de dentro da Marinha,
mas o governo consegue minimizar. Ela não surte efeito, porque não tem adesão.
A segunda tentativa, acho que em agosto de 1917, também conservadora, é
parada pelo povo. O povo, já armado, começa a se organizar dentro dos sovietes.
Eles estruturam plano estratégico, saem ao mesmo tempo, chegam à sede do
Estado e prendem os liberais em outubro de 1917. Em no poder o
socialdemocratas. O principal lema era “todo poder era os sovietes” e querem
“paz, terra e pão”.
Quando a Rússia sai da guerra, ela dá territórios para a Alemanha e começa a
pensar: como vamos construir o Estado? De 1917 a 1921, a Rússia ainda passa
pelo processo de guerra civil. Socialdemocrata: mencheviques, exército branco;
e os bolcheviques, exército vermelho. O outro grupo, os anarquistas, não faziam
parte do socialdemocratas.
14. O projeto que sai vitorioso é o projeto bolchevique, mas ainda passa por
conjunto de reformulações. Em 1921, o Lênin, importante no bolcheviques, fica
como chefe de Estado. É para reorganizar o Estado. A crise econômica estava
apavorante. Em 1921, a Rússia perde investimento de parceiros. Passou três
anos na primeira guerra e mais três anos de guerra civil. A situação estava
destroçada. Abrem pequenas exceções capitalistas, como permitir a existência de
propriedade privada no campo, para tentar melhorar a situação econômica. (dá
um passo para trás para dar dois para frente) Quando Lênin morre, há processo
de centralização intenso.
As decisões do Estado eram decididas no local de encontro do partido. A
separação entre partido e Estado diminuem.
A arte começa a ser propaganda política direta. Tudo centralizado dentro do
partido comunista da Rússia. A Rússia expande o socialismo para as repúblicas
vizinhas, por convencimento ou não, e aí surge a União Soviética.
Trotski versus Stalin
Trotski: revolução permanente e expansão do socialismo para vários países no
mundo. se a gente ficar com o socialismo, a gente não vai fortalecer o socialismo,
com países capitalistas ao redor da gente. Socialismo da Rússia deveria apoiar os
partidos socialistas de outros países. Não vai mudar de uma hora para outra. A
revolução rumo ao comunismo é construída lentamente.
Stalin: Cercados por repúblicas capitalistas para quando a URSS se tornasse
grande potência, as outras nações viriam e alcançaria a revolução também.
Socialismo num só país. Fortalecimento do socialismo na URSS.
No debate há uma votação, e o projeto do Stalin sai vitorioso e ele consegue o
cargo de secretário-geral da URSS. Trotski é expulso do partido, exilado. E aí
começa o processo de stalinização da URSS de 1927 (expulsão de Trotski e Stalin
assume) a 1956, quando Stalin morre e surgem as denúncias de crimes dele.
05/09/2013
Estatização dos meios de produção e das terras e investimento na indústria de
base. Ideia de crescimento rápido do socialismo. Primeiro, processo de
industrialização pesada da URSS. A URSS não era país para fazer frente com os
capitalistas. Com investimento nas industrias de base, para permitir que as
outras industrias se desenvolvesse. Os planos quinquenais tinham metas para as
economias alcancem alvos. Stalin coloca metas muito altas. Ele diz que depende
do esforço de cada um para a URSS crescer. Era trabalho muito intenso. Os
trabalhadores eram explorados pelo próprio Estado. Ideia de esforço coletivo
para a construção do socialismo. Isso representou retorno de exploração muito
intensa dos trabalhadores. Precisavam convencer os trabalhadores que eles
precisavam dar o sangue pela URSS. Os planos não alcançam as metas, mas
conseguem dinamização da economia. Essa dinamização vai ser revertida para
15. investimentos sociais. Trabalhadores tinham de trabalhar exaustivamente para
alcançar as metas, e o Estado investia em social.
O analfabetismo começa a ser superado. Entre 1928 e 1941, o investimento em
ensino secundário aumenta de 288 mil para 1,49 milhão. Universitários: de 233
mil para 908 mil. Rabfaks (ensino voltado para os trabalhadores): 50 mil para
288 mil em quatro anos.
Em 1928, quando começam os planos quinquenais, era 20 mil médicos em todo
país. Em 1937, eram 105 mil. Conquistas sociais são importantes para entender a
adesão ao stalinismo.
Em 1924 (acha), no processo de guerra civil, eles vão anexando outros Estados.
Ali eles foram a URSS. Você um secretário-geral mas cada país mantém mais ou
menos a sua autonomia. As regras de um pais não podia sobrepor as regras da
união.
Stalinismo vai da década de 20 até 1953. Usa muito o uso da força. Expurgos
dentro do próprio partido começam em 1936, quando 16 acusados são fuzilados.
Reprimir a oposição. Não podia existir oposição. Foi centralizado na década de
20 e só havia um partido. Havia parte que consentia e parte contra.
A repressão para eliminar a oposição dentro do Estado é principalmente nos
anos 1936, 1937 e 1938. Pessoas desaparecem, eram atingidas de alguma forma,
são acusadas e condenadas, são fuziladas principalmente de 1934 a 1938. A
partir de 1939, há a Segunda Guerra Mundial, e o Estado passa a ter que se
preocupar com ela.
O regime é mantido em cima de dois pilares: a força/a coerção/o medo e o
consenso (hegemonia). Uma parte da população acredita que aquele regime é o
projeto social mais adequado para aquele momento. Propaganda minimiza os
crimes. Só foram descobrir a quantidade de morte depois. População adere por
causa da propaganda e porque a qualidade de vida de alguns melhorou. Você
pega a propaganda política do stalinismo e compara com a do nazismo e vê como
são parecidas, apesar de serem ideologias absolutamente diferentes.
Para construir hegemonia, eles atacam em várias áreas. Influenciam nas
universidades, na sociologia, entre os artistas. Na década de 20: veem a cultura
como papel estratégico de construir o consenso. Quem vai dizer o que são os
novos valores socialistas. Precisamos eliminar todos os valores burgueses e
construir, colocar na cabeça do povo o que são os valores socialistas. Essa é a
grande crítica do socialismo à política cultural do partido, por tentar impor essa
cultura. Discutem muito do partido o que seria uma arte revolucionário, o que é
uma arte do proletariado. Existia dentro do partido vários pensamentos de como
construir a cultura do proletariado. Uma delas era o Proletkut, que vai ser o
primeiro organismo do partido para começar a pensar a ideia de cultura
proletária. A arte deveria falar sobre a vida, etc, do proletariado. Em 1934: você
já tem a arte oficial.
16. Teoria do reflexo: uma arte era proletária se ela fosse feita por proletários. Ela
seria elitista se ela fosse feita pela elite. A caracterização da arte dependia do
lugar onde estava sendo feita. Como você quer fazer arte proletária se você não é
um? Como a elite, bem educada etc, pode falar pelos proletários?
A arte tinha que ser antes de tudo engajada nos ideais do partido. O conteúdo é
mais importante do que a forma.
Exemplo da arte construtivista na pré URSS em 1920, 1921, 1930. Não eram
propaganda, mas arte política. Na década de 1930 as propagandas começam a
ser encomendadas. A utilidade política da arte é muito mais importante que a
forma.
Arte tinha função pedagógica. Arte passa a ser voltada para ensinar os ideais
socialistas. Pegam arte que não é figurativa, não é didática e tiram de circulação.
Realismo socialista: Arte clara, direta e simples de ser compreendida. Você
rebaixa o grau da arte para ela ficar didática. Arte que não abre para educação, e
educação no mundo das artes também. A oposição de esquerda quer o contrário.
Características do realismo socialista: politização da arte e da cultura; confecção
da obra de arte partindo da realidade concreta; verossimilhança; lugar do artista
como engenheiros de alma; vanguardismo (artistas pensam e fornecem as ideias
para o processo histórico) e partidarismo (arte feita dentro do partido);
princípio educativo.
Primavera de Praga
Rosa Luxemburgo, Alemanha
10/09/2013
dependendo do historiador, o stalinismo começa em datas diferentes: pode ser
quando lênin teve o AVC, quando ele morreu ou quando houve a implantação do
plano stalinista.
depois da primeira guerra, nós vamos ter três tipos de solução, alteração para a
crise liberal:
1. negação do capitalismo
2. estado de bem estar social
3. regimes de extrema direita; os regimes fascistas (haverá quatro na europa>>
o italiano (com Mussolini); os outros vêm depois da crise 29, salazarismo,
franquismo e nazismo.
Fascismo: regime com favorecimento do capital monopolista, concentração
capital, conteúdo social conservador com máscara de modernização, ideologia de
pragmatismo radical, características míticas na política (nos cartazes, líderes
políticos eram apresentados como redentores da nação; é ele quem vai salvar a
Alemanha; situação política centralizada numa única pessoa), propaganda
17. manipulatória (função de vender projeto nacional), antiliberal (sem previdência,
aposentadoria, sem o bem estar social), xenófobo/chauvinista, antidemocrático,
antissocialista, anti-operário. Em geral esse regime surge em momento de crise.
Recebem dinheiro de grandes empresas. As economias europeias estão
totalmente destruídas.
Ao mesmo tempo que o nazismo cresce na Alemanha, o socialismo também
cresce.As pessoas tinham medo, pavor, pânico que ocorre lá o que tinha
acontecido na Rússia. Discurso anti-comunista era muito forte. Militantes
comunistas eram perseguidos, e quando Mussolini chegou ao poder, ele prendeu
vários deles. Restringem a participação dos operários. Minimizam relações com
EUA e Inglaterra, que eram muito mais fortes, para solucionar a crise e ter
melhorias na qualidade de vida da população.
Na Itália há o Biênio Vermelho, quando vários socialistas foram eleitos; havia
greves gerais, e faziam as pessoas acreditarem que estavam à beira de uma
revolução socialista.
Esses regimes de extrema direita ou ultranacionalista buscam no império
romano um histórico de glória da Itália e da Alemanha para vangloriar e criar um
ideal de superioridade aos vizinhos. A presença dos estrangeiros é sempre um
problema a essas nações, principalmente por conta do nacionalismo.
Características gerais: tende a emergir em momentos de crise, minadas as
possibilidades e forças antifascistas, sociedade de massas e consumo dirigido,
dependência do capital financeiro. Colocada como a única solução para a crise.
A República de Weimar (1919-1933)
A República que assinou o Tratado de Versalhes (devolução da Alsácia-Lorena,
devolução de regiões à Polônia, destituição das colônias, proibição de união com
a Áustria, redução do exército alemão, exigência da entrega dos “criminosos de
guerra, inclusive o ex-imperador, para julgamento, responsabilização pela
agressão”) e matou a Alemanha. Regime de centro-direita, mas regime liberal.
Durante década de 1920, república tenta se recuperar economicamente com
solicitação de créditos. República Alemanha estava dependente dos empréstimos
norte-americanos, mas eles não solucionavam a crise. Nesse período a crise foi
muito acentuada e houve mobilização dos trabalhadores.
Crise de 29, crise de superprodução e subconsumo: dívidas contraídas durante a
guerra, altíssimo desenvolvimento da economia dos EUA, falta de demanda para
uma expansão duradoura, expansão do crédito, inadimplência e maior
diminuição da demanda. A queda no padrão é muito grande, e eles começam a
não pagar os empréstimos, as casas, etc, e o grau de inadimplência aumenta
muito.
EUA era fornecedor da Primeira Guerra (no início para os dois lados; depois só
para a tríplice aliança) e inexistiam batalhas no seu território. União Europeia
18. consumia muita coisa que era produzida nos EUA. A demanda era muito grande
e, com a melhor da Inglaterra, da França, a demanda começa a diminuir.
Como consequência da Primeira Guerra, os EUA assumem a liderança e passam a
ser mais fortes que os países da Europa. Antes da Primeira Guerra, eles não
interferiam em conflitos fora do território.
Quando os EUA quebram, todas as economias que dependiam deles quebram
também. A URSS, como não tinha relação dependente com EUA, não quebra e
apresenta crescimento econômico.
New Deal: presidente cria pacote para sair da crise.
Retração econômica >> desemprego >> subconsumo >> retração econômica
Em 1932 houve eleições, e Hitler perdeu. Como o partido de Hitler tinha poder, o
presidente chama Hitler para ocupar o cargo de primeiro ministro. Em 1933,
quando o presidente morre, o Hitler funde os dois cargos, de legislativo e
executivo, e encerra a República de Weimar. Acaba com o Congresso e está com o
Estado todo na mão em 1934.
Condições do crescimento do partido: regime democrático ineficaz diante da
crise, poderoso movimento dos trabalhadores, nacionalismo hipertrofiado –
glórias de um passado remoto, crise econômica, liderança política que encarnou
os sentimentos nacionais.
12/09/2013
25 pontos (sintetizados) do nazismo, de 1920, quando o partido foi fundado:
reunião de todos os alemães na Grande Alemanha; abolição do Tratado de
Versalhes; reivindicação do espaço vital; definição de cidadão: só quem for de
sangue alemão; exclusão dos judeus da comunidade alemã; quem não for cidadão
estará sujeito às leis dos estrangeiros; quem não for cidadão será expulso no
caso do Estado não estar em condições de assegurar alimento à comunidade
alemã; os cargos públicos estão reservados aos cidadão; direito e dever de
trabalho iguais para os cidadãos; todo cidadão deve produzir em nível intelectual
e manual a favor da comunidade; abolição das rendas não derivadas do trabalho
(crítica a bancos, juros, empréstimos; você tem que ganhar dinheiro com o seu
trabalho, seu esforço e não com o lucro; de acordo com os nazistas, eram os
judeus que internacionalizam o capital, jogavam o dinheiro para fora do país;
judeu é estrangeiro, desnacionalizado); recuperação total de todos os lucros
oriundos da guerra; nacionalização das indústrias monopolistas; participação no
lucro das grandes empresas; ampliação da aposentadoria; fortalecimento
econômico e físico da classe média – incremento de sua qualidade de vida;
reforma agrária de acordo com os interesses nacionais; punição (pena de morte)
aos usurários, traficantes; substituição do direito romano pelo germânico;
reforma no sistema educacional num sentido de nacionalismo voltado aos
setores médios e baixos (desenvolvimento do nacionalismo e aptidão física e
19. perde caráter humanista e conteudista); proteção da mãe, da criança e do jovem
(fortalecido pela educação física); criação de um exército popular; controle da
imprensa e cultura; liberdade de credo dentro do cristianismo, combate ao
judaísmo e reforço da ideia da coletividade nacional acima da individual; criação
de um Reich com autoridade forte e centralizada.
Conceito de cidadania dada pela raça. Leis, políticas diferentes para cidadãos e
estrangeiros.
Contra os judeus por quê: partido nazista era cristão. Comunidade
desnacionalizada, que estava espalhada pelo mundo e usava o capital para
usufruto da comunidade judaica e não da nação alemã.
Rio, 17/09/2013
Testemunhas de jeová, homossexuais, adversários políticos, etc, também eram
perseguidos e enviados a KZ. A exclusividade dos judeus era a solução final/a
câmara de gás.
A nação está à frente do indivíduo. A nação é uma entidade supraindividual. Os
indivíduos devem orientar os esforços de trabalho, a ideologia, etc, em prol da
comunidade nacional, pautada pela raça. O sacrifício, o esforço vale para a
comunidade ariana.
Raça como um conceito biológico, e não como identidade cultural e étnica. Raça
como conceito biológico e hierarquizada. Ideia de moral nacional, e não moral
individual.
Os arianos era considerados homens. Os outros eram subhomem ou não-homem.
Mein Kampf: o objetivo supremo do judeu é desnacionalizar os outros povos,
abastardá-los através de uma mistura geral, baixar o nível racional das elites,
dominar esse caos étnico, eliminando as inteligências racistas e substituindo-as
por elementos do seu próprio povo. (...) O judeu vive como um parasita que
prospera com os recursos das outras nações.”
Usar os meios da cultura para consolidar uma sustentação política. Domínio dos
meios para controlar os espaços de debate e a circulação de informações.
Propaganda do Hitler trabalha com censura e massificação das ideias. Desde o
Mein Kampf, a propaganda tem papel forte dentro do partido de difundir a
cultura. Assim eles querem disseminar as ideias e consolidá-las. Agitação,
repetição, propaganda. Contexto de crise, crise da democracia, do livre mercado,
de representatividade.
Propaganda dirigida às massas. No século 19, a política era muito elitizada. A
elite falando para a elite. Aquele discurso foi substituído para o discurso prático
voltado para as massas. Convencimento pelo sentimento, e não pela reflexão,
pela razão.
20. Temas da propaganda: modernização promovida pelo partido nazista, os
programas do partido (mulheres ligadas a Igreja, cozinha e criança, por
exemplo), orgulho nacional, paradas e festivais grandiosos.
Faz reforma total do ensino básico e caça professores e alunos do ensino
superior problemáticos (esquerdistas, comunistas, judeus) . “A meta do Estado
popular tem de ser a orientação de seu trabalho educacional não para o simples
fim de ministrar conhecimentos, mas para criar e treinar corpos saudáveis”.
Queriam que as pessoas fossem saudáveis não só para poder participar da
guerra, ser trabalhador ou soldado, mas também para ter filhos saudáveis, etc.
Mais vale uma pessoa fisicamente saudável, caráter bom e estável mais vale do
que uma pessoa fraca e de elevada cultura.
Novas escolas: Escola Adolf Hitler; Escolas Superiores de Chefia (NAPOLA; para
formar pessoas que iam gerir o capital e o Estado).
Filmes “O triunfo da vontade” e “Arquitetura da destruição”.
Discurso do Hitler para a juventude: obediência, sacrifício nacional,
juventude.
Em fevereiro de 1933, toda a Alemanha se encontrava em campanha eleitoral. o
povo estava convocado para definir, no dia 5 de março, a nova composição do
Reichstag, o parlamento nacional. No entanto, apenas um único assunto
dominava o debate político: o recente incêndio da sede do Reichstag e a suposta
tentativa de golpe por parte dos comunistas.
O chanceler do Reich Adolf Hitler e outras lideranças nacional-socialistas
exploraram esse tema em suas campanhas, atiçando propositalmente o temor de
uma revolução comunista. Numa onda de terror nunca antes vista, Hitler e seus
asseclas disseminavam o medo e o pânico por todo o país.
No país reinava o estado de exceção político, desde o incêndio do Reichstag, em
27 de fevereiro de 1933. Seguranças altamente armados patrulhavam prédios
públicos, a polícia procurava por suspeitos nos trens de passageiros. Nas ruas,
soldados da tropa de ataque nazista SA caçavam os inimigos do regime, com a
ajuda de policiais.
E achar inimigos era coisa fácil. Pois, desde que o presidente do Reich, Paul von
Hindenburg, assinara o documento que ficou conhecido como "Decreto do
21. Incêndio do Reichstag", os direitos fundamentais garantidos pela Constituição
estavam suspensos e nulos.
Os comunistas eram o principal alvo dos nacional-socialistas. O patrimônio do
Partido Comunista da Alemanha (KPD) fora confiscado e os jornais comunistas
sumariamente proibidos. Milhares de partidários do KPD, mas também socialdemocratas, foram presos ou obrigados a fugir para o exterior. "Aqui não tenho
que exercer justiça, mas apenas que exterminar e erradicar", afirmava Hermann
Göring, então chefe da polícia prussiana.
Ao mesmo tempo, os nazistas ativavam sua máquina de propaganda. O ministro
Joseph Goebbels declarou o 5 de março, data das eleições, "Dia da Nação que
Desperta". Enquanto se atiçava o medo de um golpe comunista, Adolf Hitler era
estilizado como salvador da pátria. Com grande sucesso: "É preciso apoiá-lo
agora em sua causa, com todos os meios", exortava em Hamburgo uma adepta do
NSDAP, o partido nacional-socialista.
Os nazistas empregavam todos os meios modernos em sua campanha eleitoral.
No rádio, no cinema ou por via aérea, Hitler era onipresente em todo o território
do Reich. Em 4 de março, um dia antes da fatídica votação, ele proferiu um
discurso final em Kaliningrado, Prússia Oriental.
Por sua vez, os adversários políticos, como os social-democratas, tinham sua
campanha eleitoral dificultada com violência: membros da SA invadiam seus
comícios e espancavam os participantes, enquanto a polícia assistia impassível.
Redações dos jornais de oposição eram devastadas e destruídas. Esses atos de
terror deixaram um saldo de 69 mortos.
O "popular" Hitler
No dia 5 de março de 1933, um domingo, hordas de alemães se deslocaram rumo
às urnas. A participação nas eleições foi elevada, quase 89%. Hitler contava com
uma vitória esmagadora, mas os alemães iriam decepcioná-lo: apenas 43,9% dos
votos foram para o NSDAP, o que significava 288 dos 647 assentos do Reichstag.
Embora os nazistas tivessem obtido um crescimento de quase 11% em relação ao
pleito anterior, também dessa vez o percentual atingido não bastava que
governassem sozinhos. Além disso, apesar de todo o terror pré-eleições, o KPD
saiu com 12,3% dos votos, e os social-democratas do SPD com admiráveis 18,3%.
22. No entanto, a oposição não conseguiu tirar das mãos dos nazistas o poder
parlamentar. Junto com seus outros parceiros, os nazistas dispunham de maioria
estável para governar. E Hitler ainda tinha a seu favor o fato de o partido ter sido
eleito com votos de todas as classes e camadas sociais. O NSDAP se tornara um
verdadeiro Volkspartei, um "partido do povo". Grande parte dos antigos
abstinentes haviam agora apoiado a legenda nazista.
Caráter puramente simbólico
Paul von Hindenburg: também presente na
propaganda dos nazistas
Mas o resultado das últimas eleições do Reich alemão ainda meio livres, embora
antecedidas por um terror sem precedentes, só teve significado simbólico: os
mandatos dos deputados comunistas foram cassados, e o SPD viria a ser proibido
pouco depois. Enquanto isso, o regime nazista ampliava sua política de terror,
que em breve se estenderia também aos judeus.
Em seu diário, o então professor alemão de origem judaica Victor Klemperer
descreveu com resignação o ocaso da moral e da liberdade dos alemães, que se
dava praticamente sem qualquer resistência: "É surpreendente como tudo pode
desmoronar tão rapidamente".
23. Afinal de contas, no pleito do 5 de março, os alemães ainda haviam podido
escolher entre diferentes facções políticas. Nas eleições seguintes, em novembro
de 1933, só havia um único partido: o dos nazistas.
Rio, 19/09/2013
Estereótipo dos judeus construído nos cartazes: gordo, narigudo, rosto feio,
cartola de banqueiro, estrela de david.
Universum Film Aktien Gesellschaft – UFA
Produtora que faz filmes culturais começou cobrindo grandes eventos, paradas
cívicas, convenções que também serviam de propaganda. Depois fez filmes, como
O Judeu, etc. Na década de 30, começou a fazer outro tipo de filme, filme de
entretenimento que retratavam um ideal de família, de trabalhador. Todos os
conceitos que estavam sendo ali reproduzidos todos os dias. Conjunto de valores
é repetido. Trabalhador herói, que trabalha pela pátria, que trabalha mais do que
precisa pela Alemanha, valorização da família, da Alemanha, da raça ariana, etc.
Os alemães Adorno e Benjamin falam da reprodutibilidade técnica, falam da
mídia na década de 30. Adorno passa muito tempo falando sobre cinema. Como
as imagens pesam, como funciona o fato de você estar desarmado para o debate
político, etc. O Benjamin já vai por outro caminho.
Os principais meios são as técnicas mais ágeis e velozes com aparência mais
moderna. Rádio, cartaz, cinema, etc. Não é pintura, quadro, etc. O grande braço
direito do Hitler era o ministro da Propaganda.
Principais características: estética romântica e tradicional; o mito da beleza na
construção do novo homem; valorização do trabalhador heroico –
enobrecimento; construção de auto-identificação do povo; caricaturas dos
“inimigos” do povo (judeus e comunistas); e panos de fundo – modernidade.
Ideia do nazismo como religião cívica. Recuperação da Alemanha, os mitos.
Modelo político pautado pela esperança, pelo sentimento, e não pela reflexão,
pela razão.
Filme “Eu fui secretária do Hitler/Hitler’s secretary (2002)”.
O processo de convencimento foi muito grande. Tomava a consciência. Dizia para
as pessoas não se preocupassem, porque ele tomaria a culpa. Ele se dizia
responsável pelo ocorrido.
Militarização da política, uma das características do nazismo. Obediência,
sacrifício nacional, disciplina. Doutrinação das pessoas. Super-positivista por
causa do nacionalismo, da ideia de união, etc.
Texto: “chegaram, pegaram um comunista. Eu não sou comunista; não me
importei. Chegaram, pegaram um judeu. Eu não sou judeu; não me importei, etc”
24. Características principais do nazismo: coletivista (diferente de igualitária.
Comunidade do povo. A nação era a principal maneira de você se realizar
socialmente); transpersonalismo (comunidade como forma de vida. Você
trabalha pela transformação da Alemanha); Estado como um meio (conservar e
melhorar a raça); culto da força e da vontade de poder; etc. As massas são
femininas e burras e, portanto, não sabem refletir
Reflexão para comparar o filme “A Onda” com o nazismo. Outra ideia é fazer
reflexão sobre a literatura de oposição (Bertolt Brecht – Cruz de Giz, Primo Levi).
A data de entrega é dia 01/10/2013.
A Segunda Guerra Mundial (1939-1945)
Como a política se efetivou e se expandiu na Europa? Durante os dois primeiros
anos da guerra, Hitler se espalhava e só a partir de 1942 começa a se retrair.
Os problemas colocados na Primeira Guerra têm uma essência que se repete na
Segunda Guerra. Em alguma medida, esses problemas se repetem. A solução da
Primeira Guerra não garantiu a paz, não garantiu a solução dos problemas.
Questão do território que precisam resolver para o desenvolvimento. Questão
nacional também. Isso empurra a Alemanha para a guerra.
Há a Revolução Russa, a Crise de 29. A expansão nazista começa em 1935 e dá
sinais em 1934. O período entre guerra não foi de paz garantida. Era equilíbrio
muito estável. Os EUA não reconhecem a Liga das Nações, o embrião da ONU. E
se retiram da liga. O acordo proposto por ele, 14 pontos, não foi aceito pelos
países. A URSS também não entra. Esses dois não reconhecem aquele acordo de
paz. Tratado de Versalhes é problema para nacionalismo alemão. Alemanha era
subestimada.
Não reação dos países não-europeus, porque uma crise econômica que faz com
estados não queiram arcar com nova guerra. Ter um país anticomunista vizinho
da URSS para bloquear o avanço do comunismo era interessante para Inglaterra
e França. A presença soviética é um problema para a Europa até 1991. Essa nova
geopolítica europeia estilo a não-reação dos países europeus.
Em outubro de 1933, Hitler dá indícios de que iria começar a expansão nazista.
Ele retira a Alemanha da Conferência de Genebra sobre o desarmamento e
depois, da Liga das Nações. Descumpre o Tratado de Versalhes ao invadir a
Áustria.
Em março de 1935, ele apoia em aliança com Mussolini a invasão da Etiópia.
Inglaterra reconhece o direito da Alemanha a ter Marinha. Não tinha desde o
Bloqueio de Guerra, quando a Alemanha bombardeava navios com alimentos,
etc, que iam para a Inglaterra com o objetivo de enfraquecer o país e fazê-lo
desistir.
(ver no power point sobre alianças, nazismo na europa, aliança roma-berlim em
1936; e março de 1935)
25. Na Conferência de Munique, em 1938, Hitler pede o território dos Sudetos, onde,
de acordo com ele, viviam vários arianos. França e Inglaterra cedem. Era a
expansão da Alemanha sobre a Tchecoslováquia.
Stalin vê e pensa que a Europa está se unindo contra ele e sugere um pacto.
Alemanha não entra na URSS. E URSS não entra na Alemanha. Isso foi assinado
logo depois da Conferência de Munique. URSS só entra na guerra em 1941,
quando Hitler quebra o pacto. Consegue segurar a URSS um tempão enquanto ele
se expande na Europa. Quando ele invade a Polônia dá em guerra.
Até 1939, havia a política do apazinguamento. Os países do ocidente preferiam
ceder a Hitler para evitar chances de guerra. A Inglaterra tenta dar um freio. Diz
que, se invadir Polônia, ela iria invadir a Alemanha. Ela é seguida pela França.
Neste momento Japão e EUA não estavam envolvidos na guerra. As colônias têm
papel importante, porque eles usam muitos recursos humanos – soldados, etc.
Há uma liga, por exemplo, que começa a enviar exército para os Aliados. Antes da
Primeira Guerra, tinha sido colônia da Alemanha, e eles diziam que eram mais
explorados. Não queriam voltar a ser da Alemanha e reforçaram os Aliados.
Inglaterra e França tentam bloquear economicamente a Alemanha, em vez de
gastar mais recursos para o confronto. Daí a Alemanha parte para outros
territórios estratégicos, como a região da Noruega, e essa política não adianta
nada. Lá tinha materiais importantes para a indústria bélica. Alemanha ocupa
esses territórios e usufrui dos recursos. Arma-se para invadir a França. Em 1940,
entram em território francês. Nesse mesmo ano de 1940, Churchill é eleito na
Inglaterra e diz que bloqueio não está adiantando. Churchill é quem rompe com
política do apazinguamento e sugere aliança contra o nazismo.
Em 1940, entramos na segunda etapa da Guerra. França fica dividida em duas
partes. Norte ocupado. Primeiro ministro tenta transferir a capital para o Sul e
pensa em transferir a cede do Estado francês para a África. Primeiro ministro
renuncia por conta da crise econômica e da incapacidade de lidar com o processo
de invasão. França colaboracionista, chamada de Vichy, francês que colaboravam
com o nazismo. França da África, os resistentes, tem se organizar com o general
De Boille.
Inglaterra fica isolada nesse contexto europeu. Tentam ofensivas para conter o
exército alemão. Hitler quebra o pacto de não agressão à URSS em 1941 e abre a
frente oriental. O exército alemão tinha superioridade bélica grande e tática de
guerra do Blitzkrieg. Concentravam-se num ou poucos pontos e invadiam nesse
ponto absurdamente.
O pessoal da URSS saqueava os lugares, queimava abrigos e, quando os alemão
chegavam à cidade, eles não arrumavam forma de subsistência. Os alemães vão
entrando na URSS e os soviéticos também.
Stalin vai expurgar o partido aqueles que participaram da revolução, os
principais comandantes do exército. Temperatura era muito fria na Rússia, e
26. exército alemão não estava preparado para tanto frio. O tanque alemão não
funcionava direito nesse frio, etc, então a guerra ia se transformando numa
guerra normal. E o exército soviético ganha do exército de Hitler. Hitler começa a
recuar.
Em 1940, Japão já tinha se aproximado da Alemanha. Ele só vai fazer os
principais movimentos, porém, em 1941, quando ele ataca a base no Oceano
Pacífico.
Japão foi um dos dois (o outro foi a URSS) que cresceu na década de 1930.
Precisa, porém, de matérias primas porque estava sempre na mão de outros
países, como os Estados Unidos. Começa a se interessar em garantir esse
mercado com colônia. Ele vai para cima das ilhas do Pacífico para expandir o
território. Japão entra na guerra ao lado da Alemanha porque era contra a URSS.
O Japão invade a base militar dos EUA e mata 3700 pessoas em 1941. Com a
invasão de um território sem declaração de guerra e a Alemanha tenho
conquistado todos os territórios da Europa à exceção da Inglaterra (medo de ela
partir para o Oceano Atlântico), os EUA rompem com política de isolacionismo e
entram na guerra. A Inglaterra, os EUA e URSS assinam em janeiro de 1942 pacto
Declaração das Nações Unidas que vai dar origem à ONU. Roosevelt, Statin e
Churchill juntos.
Em 1942, começam a conseguir a derrota do Eixo. Os EUA no Pacífico com a
política “saltar de ilha em ilha”. URSS ataca Berlim. Já a Inglaterra vai pela África.
Ocorre também o Dia D (dia do desembarque na Normandia, França, quando
quantidade imensa de soldados desembarcavam para tirar o nazismo. 3,5
milhões soldados. Inglaterra, EUA e URSS estão unido. Em 1944, conseguem
entrar no território alemão) com mais invasões do território alemão.
Inglaterra sobe pela Itália e começam a desfascilização da Itália. Mussolini é pego
e assassinado pela própria resistência quando tentava fugir em 1943. A
resistência entrega o corpo dele para a população. Guerra começa a se
encaminhar para o fim. Alemanha vai ser dividida em quatro (França, Inglaterra,
URSS e EUA). Berlin também é dividida em quatro. Neste momento, os EUA e a
Inglaterra cedem para a URSS territórios como a Polônia, Lituânia, Letônia,
Tchecoslováquia. Os EUA ficam com o resto da Europa, com mais vantagens que
a URSS. Divisão das zonas de influências.
Em 1944, entram no território alemão, Hitler se mata, Alemanha se rende.
Passam a negociar com Japão. Japão já tinha demonstrado interesse em assinar
tratado de paz sem militarização. EUA recebem notícia sobre o Projeto
Manhattan. EUA lançam duas bombas atômicas sobre o Japão, que estava
absolutamente controlado. EUA lançam bombas no Japão demonstrando força
para, especialmente, a URSS. Depois Japão assina tratado. Projeto Manhattan era
projeto de pesquisa secreta sobre a bomba atômica. Roosevelt recebe a notícia
que ele tinha sido bem sucedido, daí eles resolvem usar a bomba atômica.
Significados históricos:
Países que entraram em guerra: 72;
27. Mobilizados: 110 milhões;
Mortos: 50 milhões;
Mutilados: 28 milhões;
Bombardeios aéreos: 74.172 sobre a Inglaterra e 1.352.000 sobre o Terceiro
Reich;
Baixas gerais: 28.630.000;
Gastos militares: 1 trilhão e 385 bilhões de dólares.
Rio, 26/09/2013
Doutor Fantástico: filme na próxima aula + comentário.
Significados históricos do fim da 2a Guerra: aumento do território da URSS (em
fevereiro de 1945 há conferência que será ratificada pela de junho de 1945,
antes das bombas, antes de acabar a guerra, para a divisão do mundo para a
URSS conseguir repúblicas do cordão sanitário como zona de influência);
aumento da importância histórica da URSS; divisão da Alemanha em quatro
zonas de influência [divisão da Alemanha em quatro influências. Em 1949, as
partes capitalistas se juntam formando uma parte da Alemanha chamada
Budesrepublik Deutschland (BRD); e a da URSS formando a Deutsche
Demokratische Republik (DDR)]; estabilização da democracia liberal (antes
havia crise de representação); participação civil e ampliação do uso da
propaganda.
Cartaz de incentivo a japonês tirar dia de folga, porque naquela época
precisavam as indústrias movendo a todo o vapor. Então a Texaco fez campanha
para debochar dos japoneses e incentivá-los a diminuir o ritmo. Capaz de
incentivo para as mulheres saírem de casa e irem para o cargo de trabalho já que
os homens tinham ido para a guerra. Capaz de incentivo às pessoas a darem
carona, a gastar menos combustível para o exército poder ter mais petróleo e
usar na guerra. Portanto, “quanto você dirige sozinho, você dirige com Hitler”, ou
seja, você está ajudando aos nazistas. “Participe de um clube de
compartilhamento de carro hoje”.
Outros significados históricos: generalização do anti-imperalismo na Ásia
(sentimento anticoloniar; Inglaterra e França saem da guerra devendo tanto.
Começam a lutar pela independência. Até então a África era quase toda
colonizada e várias partes da Ásia, daí o sentimento de anti-imperalismo se
fortalece. Guerras civis lá vêm mais depois já da formação do Estado do que
durante a independência); fortalecimento dos movimentos internacionais –
resistência (começam lutas de descolonização, libertação); guerra ideológica
(primeiro conflito com características ideológicas, e não somente disputa por
recursos ou territórios).
Vantagens dos EUA no pós-1945:
Militares;
Financeira-comercial:
Conferência de Bretton Woods (1944);
Criação do Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional (1946);
28. Avanço tecnológico e monopólio dos bens materiais, inclusive de estoques de
alimentos;
Diplomáticas-ONU:
Organiza relações diplomáticas e intervenções americanas nos países
capitalistas; muitos países ainda não eram signatários da organização; restrito a
países parceiros dos EUA
Territoriais:
Conferência de Yalta, fevereiro de 1945 (dá à URSS o cordão sanitário);
Conferência de Potsdam, julho de 1945 (o conflito se torna explícito, apesar
de as raízes serem anteriores):
Afirmação da bomba atômica contra a URSS (Truman);
Memorandum secreto (Churchill);
Divisão das áreas de influência.
Anos 1940 – PAX (significa período de maior expansão) Americana:
Suspensão da ajuda à URSS e do pagamento de indenizações da Alemanha para a
URSS;
Brado anticomunista de Churchill (celebra vitória dos conservadores no
Congresso o que estimula a intervenção noutros países e o armamento);
Criação da CIA – Agência de Informação e Espionagem;
Planos de apoio econômico:
Doutrina Truman, 1947;
Plano Marshall (plano de ajuda econômica para a restruturação dos países
europeus. Empréstimos com baixos juros para a compra de materiais
americanos; matérias primas, maquinário, etc, americanos. Ajuda condicionada
que eles eliminassem quaisquer membros dos partidos socialista ou comunista.
Em 1961, fazem outro plano com medo da Revolução Cubana chamado Aliança
xxx?!):
Empréstimos a juros baixos para a Europa;
Parceria e abertura econômica para os EUA;
Divisão internacional do trabalho na Europa;
Mitos mobilizadores:
“A ameaça soviética”;
“Defesa do mundo livre”.
Ajuda condicional
Propaganda capitalista:
O apoio da opinião pública à política de rearmamento;
Ideia de um inimigo externo como eixo da união do bloco.
29. OTAN – 1949:
Organização militar formada principalmente por soldados dos EUA, mas tida
como organização mundial com gente de vários países. Tropas da OTAN que
impedem avanços comunistas. Interferem na Correia, em Portugal, etc.
Documentário Spartacus (1960) exibido. Pessoas ligadas à esquerda
(perseguição política) foram presos por desacato já que não responderam a
perguntas. Daí fizeram esse filme questionando a prisão desses caras (há
provas?) com depoimentos.
Filme “Boa noite, boa sorte”.
Rio, 1/10/2013
Guerra Fria: aprofundamento e mundialização do conflito (anos 1950/1960)
1. Anos 1950
1949 – Revolução Popular na China;
1950/53 – Guerra da Coreia (recuo dos EUA; distensão);
1955 – Conferência Bandung (3o mundo – não-alinhamento);
Pós 1955 – recuperação Europa e Japão;
Bloco capitalista, Estado de bem-estar social / consumismo / cultura de massa.
2. Anos 1960
1959 – Revolução Cubana;
Baía dos Porcos (1961) e Crise dos Mísseis (1962);
Operação Condor e ditaduras latino-americanas;
Corrida espacial;
1961: Muro de Berlim;
Independência África;
Contracultura;
Guerra do Viatnã.
No período da Guerra Fria, mais perto do dia 1949, os Estados Unidos criam
ambiente favorável ao armamento. De 1935 a 1947, a URSS não aposta num
conflito real. Não acredita que pode haver conflito direto. A União Soviética tinha
um dos maiores exércitos e, quando acaba a guerra, a URSS quer deslocar esses
caras e colocá-los no setor produtivo. Queriam fazer frente ao bloco capitalista
fortalecendo a URSS, daí os países se inspirariam no socialismo, e a URSS auxiliar
na mudança para o socialismo. A estratégia muda porque os EUA ocupam uma
parte do Irã perto da URSS, em 1946, aliado ao governo iraniano do período. Os
EUA estavam armados. Efeito Irã: a URSS fica com medo de eles entrarem pelas
fronteiras via Irã e corre atrás de se armar. Esse armamento começa em 1947 e
já em 1948, ela tem a bomba atômica. A URSS começa as respostas já em 1947,
quando há a Criação da Kominform, uma espécie de CIA da união, uma agência
de informação a respeito de movimentação de países comunistas e tentar
30. descobrir as políticas de países capitalistas. Em 1949, criam o Comecon, um
plano econômico para ajudar demais países socialistas. O Comecon, em menor
escala, já que tinha menos dinheiro envolvido, é uma espécie de Plano Marshall.
Em 1948, a parte BRD da Alemanha começa a se armar, e Stalin decide fazer
bloqueio terrestre em Berlim. O episódio de Praga ocorre, em 1948, quando há
troca de governo. Membros do partido socialista são eleitos, e isso é
propagandeado no mundo capitalista como golpe de estado. Os episódios de
Praga e Berlim lembram a expansão territorial, e eles associam isso ao nazismo.
Já tinham consciência de levar democracia, defender o mundo livre, etc, e esse
discurso vai ser batido na Guerra Fria pelos EUA.
Período de maior austeridade econômica na URSS, porque vão ter que desviar
recursos para a produção de armamentos, etc. Investimento é direcionado para
gastos militares. Cria rompo na economia, e eles não conseguem mais se
recuperar. Ficam para trás depois na corrida tecnológica. Até então não existia
uma defasagem muito grande.
Em 1949, China promove socialismo popular. Tem política relativamente
independente da URSS. A presença da China no contexto da guerra fria é
importante para os socialistas nesse período. Durante década de 50 e parte da
década de 60, ela é importante aliada da URSS.
Coreia estava ocupada pelo Japão. As zonas de influências do Japão foi divida
entre URSS e EUA. O Japão é dividido em duas partes, duas zonas de influências.
O Norte fica com a URSS; o Sul, com os EUA. O conflito começa quando a parte Sul
não começa as eleições. O povo do Norte estava com expectativa de ganhar as
eleições e promover a unificação. O Norte começa intervenção militar no Sul.
Várias tropas da OTAN (soldados americanos) intervém no conflito. Tiram tropas
do Norte da parte do Sul e começam a empurrar para cima. Quando chegam
perto da fronteira com a China, o exército chinês começam a descer a Coreia.
Nesse período, a opinião pública começa a se voltar contra a Guerra Fria. Mais de
4 milhões de pessoas morrem. Pessoas passam a ser contra a intervenção, o
armamento, etc. Vem o movimento hippie, o pacifismo, etc. Depois da Guerra da
Coreia, esse pensamento aumenta muito.
Na década de 1950, a Alemanha Ocidental passa a ter relações diplomáticas com
a Alemanha Oriental.
Conferência de Bandung: 29 países recém independentes da Ásia, África e alguns
da América Latina declaram que não vão se alinhar ao bloco capitalista nem ao
socialista. Criam o terceiro mundo.
As tensões se acirram quando Kennedy era o presidente. Cuba vivia uma
ditadura bastante próxima dos EUA. Em 1959, eles conseguem chegar ao poder,
marcham sobre Havana, conquistam cidade e chegar a Havana e conquistam o
poder. É o auge da Revolução Cubana. É um problema para os EUA, pois está ali
próximo. Caras tinha discurso anti-imperalista, anti-imperalista americano. A
revolução vira o exemplo para a América Latina e passa a ser exemplo de que é
possível se livrar das influências americanas. Em 1961, há episódio da Baía dos
31. Portos, quando EUA tentam invadir, mas são impedidos. Cuba se alinha
diretamente à URSS. EUA criam o bloqueio econômico. Em 1962, Cuba permite
que URSS coloque mísseis apontam para os EUA. Em troca de tirá-los, os EUA
fazem acordo de não fazer testes no mar (rsrs?!). A URSS se compromete a
diminuir as influências na América Latina. EUA criam a Aliança para o Progresso,
com o objetivo de “auxiliar o desenvolvimento”, ou seja, investimento americano
para deixar a mercê deles os países da latino americanos. Eles arquitetam as
ditaduras latino-americana. Operação Condor: sistema entre as ditaduras
militares da América Latina, Chile, Argentina, Uruguai, Brasil e ?. Ditaduras
trocavam experiências de técnicas de tortura, caça aos comunistas. Comunistas
fugiam para países vizinhos, então o povo do outro país tinha que pegá-lo.
Ou mesmo tempo, tinham que lutar contra movimento hippie, pacifismo,
movimentos de contra-cultura, etc.
No fim da Segunda Guerra Mundial,
Quando Hitler sai e a França é restabelecida, o povo do Vietnã começa a exigir
mais direito, independência. Desde 1945, o Vietnã está em guerra. Os EUA
começam a intervir na década de 1960 não só via OTAN, mas também
diretamente.
Década de 1960 é a época de corrida espacial e, em 1961, constroem o Muro de
Berlim.
Filme “Doutor Fantástico”: como o corpo de intelectuais está lidando com o
período da Guerra Fria.
Filme “O dia que durou 21 anos”, “Condor”.
Rio, 08/10/2013
Anos 1950: sociedade de consumo, indústria cultural e “anos dourados” do
capitalismo
Contexto histórico:
1) Consolidação do Estado de bem-estar social:
a) Garantias sociais contra o comunismo;
b) “Riqueza” popular: pleno emprego e capacidade de consumo.
2) Fortíssimo desenvolvimento econômico:
a) Crescimento da produção industrial e exportações;
b) Aumento da produção agrícola/expectativa de vida e demográfico;
c) Desenvolvimento tecnológico;
Consequência:
Sociedade de consumo: produção em série para o mercado de massa altera até
mesmo as formas de lazer.
3) Indústria cultural e sociedade de massas
32. Estado garantia o emprego/salário/aposentadoria das pessoas, daí elas passam a
poder começar a consumir. Nos outros países, o Estado garantia isso. Aqui, as
pessoas tinham o emprego para ganhar dinheiro e pagar educação, saúde, etc.
Anos dourados, porque capitalismo ascendeu e ideia de que capitalismo tinha
sido reformado (menos selvagem e mais humanidade) para chegar a esse ideal.
Tinha bem estar social, etc, e cria ideia de que o capitalismo tinha alcançado o
momento ideal. Países socialistas começam a focar na legislação que protege o
trabalhador, em vez de estatização, etc. A revolução está mais distante. O Estado
de bem estar social começa a ser a busca desses socialistas. Ideia de que
capitalismo estava dando certo passa a ser muito difundida.
Fazem propaganda do capitalismo via consumo. Uso de televisão e propaganda
para difundir esse desejo de consumo.
Anos 50 é época de altíssimo desenvolvimento econômico. Garantias dadas aos
trabalhadores aumentam o consumo. Desenvolvimento econômico bélico é
adaptado para a vida civil, incorporado na vida civil. Também há aumento da
produção agrícola, que cresce mais do que a taxa demográfica. Aumento na
expectativa de vida por causa da facilidade de acesso à comida. Ou seja, há
aumento demográfico. Esses três fatos (crescimento da produção industrial e
exportações; aumento da produção agrícola/expectativa de vida e demográfico; e
desenvolvimento tecnológico) geram a sociedade de consumo.
Observam qual é o papel da cultura nos anos 20, 30. Como as formas de
dominação ou de resistência estão emprenhadas na sociedade. Adorno está no
contexto de formação.
22/10/2013
Contracultura: cultura contra o senso comum; negar tradição ocidental.
Movimento marcado pela atuação da juventude, sendo a maior parte desses
jovens universitários. Geração hippie. Uso das drogas e das artes como libertação
da consciência (experiência sensitiva e não racional). Forma experimental de
conhecer a realidade. Psicodelia nas músicas, nas artes, nas expressões desses
caras. Liberdade sexual, de gênero, política. Sociedade que quer participar e
decidir o rumo dela. Maio de 1968, na França, é o auge desse processo.
Jovens criticam o American Way of Life, sociedade consumista. Busca alternativa
de vida nas culturas marginalizadas das Américas. A ideia de uma refundação do
que é o estilo de vida americano e, por isso, vamos para a cultura marginalizada,
como os guetos. Havia separação espacial bem grande entre a população branca
e a negra nos Estados Unidos. Vamos buscar no jazz, na música uma alternativa
para essas relações sociais plásticas. “On the road”, de Jack Kerouac, mostra os
caras atravessando a América para a conquista do Oeste, que faz parte da
identidade nacional americana no processo de formação do país. O livro é a
história de um jovem que tem um amigo que vive no underground, já foi preso,
33. usa drogas. Os caras viajam e vão chegando ao Oeste, ao outro lado do país.
Nessas viagens, eles relatam a história do país.
Jovens se aproximam dos movimentos socialistas. Esse juventude tinha como
principal meio de ação as passeatas, as manifestações pacíficas. Desobediência
civil, resistência pacífica e método de ação mais localizado.
Filme “Estados Unidos sobre John Lennon”
Indicação de filme de aluno sobre decepção com socialismo: “Depois de maio”
Rock é principal meio de expressão artística. Na década de 1960, o rock não tem
relação tão íntima com a expressão política quanto em 1970. Música com crítica
ao consumismo, à guerra, a temas que preocupavam a juventude, experiência
com drogas. Criticar moral conservadora da década anterior. Defesa dos direitos
civis e da liberdade de consciência. Exemplo de música é “Masters of War”, de
Bob Dylan.
Festivais eram grandes eventos políticos. Coletivismo, vida simples. Os cabelos,
as roupas, os pelos são formas de negar a cultura. Discutiam política, usavam
drogas, etc, por vários dias. Em Woodstock, você tem aquela cena clássica dos
monstros do rock presentes fazendo demonstrações políticas. Aqui no caso,
Jimmy Radrix tocando com o som de bomba no fundo.
Cinco questões
1. modernidade (desmancha no ar + movimentos artísticos)
2. abordagens da indústria cultural (os meios e as mediações)
3. contra-cultura; movimentos sociais na década de 1960
4. propaganda nazista e realismo/socialismo (texto opcional)
5. maio de 1968 (opcional)
Vai ter uma pergunta obrigatória de um dos três textos obrigatórios. A turma
tem que escolher mais um outra pergunta.
1. Ideia de modernidade, impactos da primeira guerra, vanguardas artísticas.
Saber de ideia geral impacto e o que foi a Primeira Guerra. Vanguardas artísticas.
2. A ideologia nazista a partir da propaganda de Hitler para disseminar. O uso da
propaganda pelo Stalin. Em qual contexto isso ocorreu e o uso da cultura.
3. Contexto histórico e o produto cultural daquele contexto. Como ao longo do
século a abordagem no século 20 muda. Por que ela muda? Qual é o contexto do
Adorno e o de Roosevelt? O que o Barbeiro fala? Nos contextos históricos, por
que essa abordagem cultural muda? Entender o processo de modificação do
conceito.
4. Comparação entre o American Way of Life e a contracultura. Anos dourados do
capitalismo, mostrar como contracultura ataca pilares do senso comum,
movimento negro, feminista, homossexualidade, movimento pacifista, ataque ao
status quo.
34. 5. Como o Maio de 1968 é o símbolo de toda a década de 60? Inserir o maio de 68
na década de 60 e relacionar o que ocorria na década de 60.