SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 7
TEORIA 2 – CASSIA CHAFFIN


1.2 cultura e formas de discurso

Walter Benjamin e a mudança da função social da arte – a função politica
substitui a função ritual.

- as técnicas mecânicas de (re)produção da arte
- conceito de Aura – caráter cívico insubstituível


Observacoes:

quando benjamin fala que no mundo contemporâneo a arte muda de função, a
hipótese dele [e que ela perde a sua função ritual e assume a função politica. A
função ritual esta relacionada a própria origem da arte – numa arte em que ela
nao era sequer relacionada a arte.

Na origem, a arte estava ligada ao desejo de comunicação. Culto do divino, do
sobrenatural foi transferido do religioso para o culto [a beleza.
Quer seja a arte ligada a um serviço religioso, quer seja ligada a um projeto de
culto, ela ainda estaria na dimensão do ritual.

A partir da invenção de técnicas de mecânica de produção e de invencoes ..., ela
assume dimensão politica. Perde função ritual e assume função politica. Nao
julga isso como ruim, so diz que acontece. O que ele acha ruim [e a manutencao
dessas nocoes [a

As manutenções das ideias no mundo contemporâneo, para ele, [e nocivo. As
artes se transformam tanto quanto a vida.

.... Justifica uso que o nacional socialismo faz na época e que a indústria de .. fara.
Propoe abandono.

Técnicas mecânicas tem poder de difusão enorme. Refuncionalização da arte
ocorre tanto por mudanças sociais quanto por mudanças de técnicas.

Fora do contexto, ate a musica nao tem a função ritual e, portanto, nao submete
ao mundo magico. A relação do telespectador com a obra [e diferente, dai
assume outra função – o politico – que n[ao [e o ritual. Ritual se transfere para o
culto artístico.

Quando o mundo começa a secularizar, ainda permanece relação ritual, mas com
aquilo que [e belo, dai a arte assume o lugar como um campo [a parte. A partir do
momento que se seculariza, o apresentado naosera ligada so ao religioso.

Com a invenção da tipografia, o escrito passa a ser acessível a qualquer um.
Para Benjamin, no século 19, a arte perde função ritual e assume função politica.
A arte nao vai sair da sua função religiosa propriamente dia para a politica.
Existe, assim, uma


Benjamin nao se preocupa com esse aspecto da fotografia (atrapalha tese que
quer propor): fato de o fotografo também se preocupar com a forma.

Divergência entre Benjamin e Adorno:
arte [e única, para Adorno. Para adorno, arte diz respeito a produção de uma
obra muito singular, que revela domínio de um código, que provaca abalo
(porque nao [e comum) na percepção do homem comum sobre a realidade,
porque isso que ela estranha, nao [e facilmente consumida.Nao [e algo
consumido num instante, te põe para pensar, a partir da forma e do conteúdo.
Isso esta ligada [a arte auratica; estética.

Para Benjamin, o mundo contemporâneo passou por tantas transformacoes e
passou por varias técnicas de arte que ela perde o compromisso que .. nao esta
preocupada com forma perfeita, de forma que seja contemplada por séculos.
Função [e intervir no mundo agora, característica da arte no século 20.
Preocupação com a função politica. Registrar fato e intervir na sua vida agora.

Consenso entre Benjamin e Adorno: indústria cultural constrói aura artificial
para que a massa continue num lugar servil, num lugar meramente de massa.
Cultuar outro em frente [as câmeras. Ha singulares. Mas ha muitas pessoas
postam ali, mas que naosao singulares, dai a massa nao consegue mais identificar
quem [e singular.


Capitulo 3 (“a forma orgânica ...”):
Nao temos percepção natural. Nossa percepção [e influenciada pelo mundo no
qual vivemos. Hoje, estamos acostumados a conviver com muitos estímulos. No
século 18, o ritmo de vida era diferente. Maneira de se relacionar com estímulos
[e diferente. Muitos instintos: faz com que a gente nao se demore nos instintos:
nao saberá identificar se tem caráter único: o outro dirá “[e único”.

Capitulo 3 (“mais acima, aplicamos ...”):
Tem a ver com incapacidade de contemplar: parar e olhar. Pessoas querem
interagir. Diversão versus contemplação. Recepção ótica (contemplação: em
declínio) versus recepção tátil (hoje, distraída).

Capitulo 3 (“a cada dia que passa, mais se impõe a necessidade de apoderar-se do
objeto do modo mais próximo possível em sua imagem, porem ainda mais em
sua copia, em sua reprodução”):
Coleção que vem junto do jornal, por exemplo: so ter: nao vai ler.
24 de OUTUBRO DE 2011


   1. comunicação, cultura e subjetividade
   - cultura e formas de discurso

        Walter Benjamin e a transformação da função social da arte
        Conceito de aura:
    autenticidade de obra: caráter único do objeto, relacionado a sua
       materialidade e a seu testemunho histórico.
    Reprodução mecânica:
Valor de culto inversamente proporcional ao valor de exposição:

        Nova forma da percepção:
      o cinema como paradigma;
      velocidade, intervenção na realidade (diferença entre o pintor e o
       cinegrafista), revelação do “inconsciente visual”;
      “equilíbrio entre o homem e o aparelho”;
      e recepção tátil e recepção visual”.




Observações:

a arte, inicialmente, est[a ligada [a sua função ritual. as transformações sociais e
as transformações na técnica farão com que a arte nao tenha mais função ritual
(sagrada, de culto).

Aos poucos, o mundo foi se sacralizando. Do caráter religioso propriamente dito
para uma religião ligada [a arte. Se originalmente a arte estava ligada ao culto,
passou-se a criar um culto ao divino artista. Tanto o mundo mudou como as
técnicas de produção artística mudaram. Nao mais haveria espaço para essa
produção cultural. A leitura que normalmente a gente faz do Benjamin [e critica
em relação [a desconstrução do lugar sagrado da arte. Visão ainda ritualista na
verdade paralisaria uma potencia revolucionaria que a arte pode assumir na
cultura contemporânea.

Nossa percepção da realidade se altera.

Conceito de aura: Benjamin constrói conceito a respeito do mundo da arte visual.
Constrói conceito para dizer que a aura est[a em declínio. Aura [e o elemento
magico de determinada coisa ou situação. Parte de determinada materialidade.
Mesmo próximo continua distante. Único, raro, autentico, recorre a caráter
misterioso.

A aura se afirma na autenticidade do objeto. Essa autenticidade est[a ligada ao...
do objeto.
Para Benjamin, só no objeto único ha essa eternidade.
Quanto mais exposto, mais próximo de nos. Quanto mais raro e distante, mais eu
vou cultua-lo. O caráter auratico, devido a sua raridade, seria muito maior. Com
as técnicas mecânicas, essa raridade nao mais existe. Técnicas aproximam a obra
do ordinário, da vida ordinário – o que ele nao julga como ruim. Essa relação de
culto em relação ao tradicional se perde – o que ele também nao julga como
ruim.
Reprodutibilidade técnica: acaba com a AURA, pois reproduz o que era único e
autentico, transformando-o, atualizando-o, aproximando-o do espectador.

Rio, 28 de outubro de 2011

1.2.   Cultura e formas de discurso

       - Walter Benjamin e a refuncionalização da arte
> transformação no “modo de produção” (na cultura) e nas técnicas de
(re)produção da arte;
> alterações na percepção – a aceleração; a inconsciente visual; as múltiplas
perspectivas;
> a recepção tátil e a recepção visual;
> importância social e subjetiva do “declínio da aura” – dessacralização.


Observacoes:

Dessacralização: social e subjetiva dessa proposta do declínio da aura.
Uma nova função social: ve nessas técnicas potencial de transformação da
sociedade. Dai nao mais estaria ligada a função sagrada, eterna.
Propõe novas técnicas para se pensar a arte.

Diferenciação. A nova forma de arte esta presente hoje quando um projeto como
AfroReggae diz que retirara os meninos do trafico por meio da arte – arte muito
mais ligada ao cotidiano, [a intervenção politica que a arte auratica.

Critica que se faz: Benjamin faz leitura superficial.
Propõe refuncionalização da arte, reconhecendo que a arte esta mais ligada [a
politica.

Câmera permite que o homem aborde a realidade de maneira que antes era
impossível. A câmera amplia a nossa possibilidade de ver.

Ato falho: alguma coisa imprevista, que nao estava dentro de uma ordem, [e
ponta para descobrir outro mundo que também [e nosso.

Dadaísmo: antecipa forma de relação com o publico típica de cinema. Ao fazer
performances, ao colocar objetos do cotidiano, o dadaísmo provoca o choque,
que ele vai dizer que caracteriza, que chocara e deixara as pessoas num estado
de c
Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2011

    1. Comunicacao e tecnologia
2.1) “O meio [e a mensagem”
A teoria sensorialista dos meios de comunicação
Meios: extensões de nosso sistema físico e/ou nervoso que ampliam a potencia e
a velocidade de sua habilidade. Sao “contrairritações”. A aceleração e o aumento
de forca alteram os ambientes humanos, provocando alterações no próprio
homem.

Observacoes:

Aproximação da arte [a vida cotidiana. Benjamin diz que nao tem de pensar mais
em “aura”, porque poderia parar processo social.

Técnicas mecânicas de produção artística: ampliar o numero de produtores, de
discurso.


McLuhan: prioriza canal.
Meio: óculos sao extensões dos olhos. Laptop [e extensão da memoria. Copo [e
meio porque [e extensão da mao.

A mensagem de um meio [e a transformação que ela transforma no mundo.


Era da oralidade:controi concepção de tempo, de espaço, de memoria, produz um
tipo de conhecimento
Galáxia de Gutenberg/Era tipográfica:
Era eletrônica: ate a mae da Cassia ta no mundo globalizado e acaba sendo
afetada – mesmo nao sendo internauta. Supõe que tem algumas características
típicas da era oral que ressurgirão aqui. Da muito importância ao presente, dai a
aceleração que a gente vive hoje faz com que a recepção histórica, da era
tipográfica, perca forca.




Rio de Janeiro, 7 de novembro de 2011


   1. Tecnologia e cultura
2.1) “O meio [e a mensagem”: a teoria sensorialista dos meios de comunicação de
Marshall Mcluhan.

Relação entre tecnologia e cultura
A historia da humanidade a partir dos meios de comunicação
A “mensagem” da palavra oral



Observacoes:

Meio de comunicação: canal, algo mais amplo, a respeito da constituição da
própria cultura.
Nao pode separar tecnologia e cultura.

Benjamin critica a organização da sociedade capitalista industrial e o uso que ela
faz dos meios que ele considera revolucionário, como fotografia e cinema.

Assim como a cultura, a tecnologia nasce conosco, marca a pessoa desde cedo.

Para McLuhan, a tecnologia [e a revolução; age como se fosse uma bactéria,
transforma o organismo por dentro sem a gente perceber; de repente a cultura ta
transformada. Sem perceber, a gente [e transformado por ela.

A velocidade de invenção de novas tecnologias [e muito acelerada. Numa
geração, criam-se muitas tecnologias que sao transformadoras. Portanto, temos
ideia de que a tecnologia [e algo exterior [a cultura.

“contrairritação”:

O que [e necessidade para o homem? Tem a ver com o desejo de parcela da
sociedade ou de alguém (Bill Gates, por exemplo). Depois de criado, ele se torna
uma necessidade mais ampla.

Hoje: nao ha identidade, mas identificação, [a qual voce se vincula num
momento; a outra noutro etc. isso nao [e ruim.


Rio, 18 de novembro de 2011

   1. Tecnologia e cultura
“O meio [e a mensagem”: a teoria sensacionalista dos meios de comunicação
   - a “mensagem” da palavra oral
   - a “mensagem” da escrita e da tipografia
   - a “mensagem” da energia elétrica

(terminar de copiar)


Observacoes:
Mcluhan: questão do conteúdo eh secundário. Tranformacoes sociais e
subjetivas: pensar primeiro.
Nao diz se eh para bem ou mal, mas diz que transforma.
Pensa como meios afetam nossos sentidos e, assim, nossa percepção sera
alterada.
Meios eletrônicos: tem importância social. Relação social etc diferente /= formas
antigas deixam de existir > ciência.

Era da oralidade (tempo das tribos): oralidade: estimula audição: homem oral
nao contesta.
Era da escrita (era tipográfica): escrita: estimula visão (+ língua que imagem):
busca pela verdade.
Era eletrônica: verdade eh constestada (relação emissor e receptor volta a ser
próxima, como foi na era da oralidade.

“Vivemos como que miticamente e integralmente, mas continuamos a pensar
dentro dos velhos padrões da idade pre-eletrica e do espaço e tempo
fracionados”: em parte, a gente ta na era eletrônica. Mas, na cabeça, ao separar
profissional do pessoal, por exemplo, ta na era tipográfica.


Rio, 21 de novembro de 2011

   2. Tecnologia e cultura
   2.1) o meio eh a mensagem
   2.2) cultura contemporânea:
   - altera global;
   - meios digitais:
   > heterogênese ou homogênese;
   > relação com Freud.

   Observacoes:

   Meios eletrônicos integram grupos antes excluídos > cadeirantes.
   Meios eletrônicos também ampliam capacidade de ver e ouvir: pedofilia
   (ainda estranha) e gays (ok), por exemplo.


   A gente eh cobrado a responder a estímulos o tempo todo.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (17)

Moderno e pós moderno
Moderno e pós modernoModerno e pós moderno
Moderno e pós moderno
 
O que é a arte (1)
O que é a arte (1)O que é a arte (1)
O que é a arte (1)
 
Práticas artísticas contemporâneas algumas questões
Práticas artísticas contemporâneas algumas questõesPráticas artísticas contemporâneas algumas questões
Práticas artísticas contemporâneas algumas questões
 
História do conceito de arte
História do conceito de arteHistória do conceito de arte
História do conceito de arte
 
Movimento Lascivinista
Movimento LascivinistaMovimento Lascivinista
Movimento Lascivinista
 
Eliana zaroni
Eliana zaroniEliana zaroni
Eliana zaroni
 
Apostila de arte
Apostila de arteApostila de arte
Apostila de arte
 
Apostila de Artes Visuais (revisada e ampliada 2014)
Apostila de Artes Visuais (revisada e ampliada 2014)Apostila de Artes Visuais (revisada e ampliada 2014)
Apostila de Artes Visuais (revisada e ampliada 2014)
 
Estética - FILOSOFIA
Estética - FILOSOFIAEstética - FILOSOFIA
Estética - FILOSOFIA
 
A função da arte slide
A função da arte   slideA função da arte   slide
A função da arte slide
 
Apostila de arte
Apostila de arteApostila de arte
Apostila de arte
 
Comunicação, arte e cultura contemporânea
Comunicação, arte e cultura contemporâneaComunicação, arte e cultura contemporânea
Comunicação, arte e cultura contemporânea
 
Conceito de arte
Conceito de arteConceito de arte
Conceito de arte
 
Criação do humano maquina
Criação do humano maquinaCriação do humano maquina
Criação do humano maquina
 
A ARTE
A ARTEA ARTE
A ARTE
 
Sobre o espectador e a obra de arte - da participaçãoo a interatividade
Sobre o espectador e a obra de arte - da participaçãoo a interatividadeSobre o espectador e a obra de arte - da participaçãoo a interatividade
Sobre o espectador e a obra de arte - da participaçãoo a interatividade
 
9.cap3 estetica relacional
9.cap3 estetica relacional9.cap3 estetica relacional
9.cap3 estetica relacional
 

Semelhante a Caderno e anotações Teoria 2 - Cassia Chaffin

Do moderno ao pós moderno
Do moderno ao pós modernoDo moderno ao pós moderno
Do moderno ao pós modernoVenise Melo
 
Documento do Eixo Arte Digital
Documento do Eixo Arte DigitalDocumento do Eixo Arte Digital
Documento do Eixo Arte DigitalGabriela Agustini
 
Documento do Eixo Arte Digital
Documento do Eixo Arte DigitalDocumento do Eixo Arte Digital
Documento do Eixo Arte DigitalGabriela Agustini
 
O lugar da arte contemporânea e seu processo de patrimonialização. a historic...
O lugar da arte contemporânea e seu processo de patrimonialização. a historic...O lugar da arte contemporânea e seu processo de patrimonialização. a historic...
O lugar da arte contemporânea e seu processo de patrimonialização. a historic...grupointerartes
 
Convergência das mídias
Convergência das mídiasConvergência das mídias
Convergência das mídiassergioborgato
 
Aula 24 A Questão da perda da aura na obra de arte moderna
Aula 24 A Questão da perda da aura na obra de arte modernaAula 24 A Questão da perda da aura na obra de arte moderna
Aula 24 A Questão da perda da aura na obra de arte modernaFábio Fonseca de Castro
 
Mídia e arte na produção do sentido
Mídia e arte na produção do sentidoMídia e arte na produção do sentido
Mídia e arte na produção do sentidoRaquel Franchito
 
A obra-de-arte-na-era-de-sua-reprodutibilidade-tecnica
A obra-de-arte-na-era-de-sua-reprodutibilidade-tecnicaA obra-de-arte-na-era-de-sua-reprodutibilidade-tecnica
A obra-de-arte-na-era-de-sua-reprodutibilidade-tecnicaFLAVIO DIUNIZIO
 
ARTE CONTEMPORÂNEA: HIBRIDISMO E REFLEXÃO PARA O ENSINO DA ARTE
ARTE CONTEMPORÂNEA: HIBRIDISMO E REFLEXÃO PARA O ENSINO DA ARTEARTE CONTEMPORÂNEA: HIBRIDISMO E REFLEXÃO PARA O ENSINO DA ARTE
ARTE CONTEMPORÂNEA: HIBRIDISMO E REFLEXÃO PARA O ENSINO DA ARTEVis-UAB
 
Duarte, glaucia benini artemídia contemporânea japonesa a visão de um ocide...
Duarte, glaucia benini   artemídia contemporânea japonesa a visão de um ocide...Duarte, glaucia benini   artemídia contemporânea japonesa a visão de um ocide...
Duarte, glaucia benini artemídia contemporânea japonesa a visão de um ocide...Acervo_DAC
 

Semelhante a Caderno e anotações Teoria 2 - Cassia Chaffin (20)

Do moderno ao pós moderno
Do moderno ao pós modernoDo moderno ao pós moderno
Do moderno ao pós moderno
 
AINT - Trabalho
AINT - TrabalhoAINT - Trabalho
AINT - Trabalho
 
Documento do Eixo Arte Digital
Documento do Eixo Arte DigitalDocumento do Eixo Arte Digital
Documento do Eixo Arte Digital
 
Documento do Eixo Arte Digital
Documento do Eixo Arte DigitalDocumento do Eixo Arte Digital
Documento do Eixo Arte Digital
 
O lugar da arte contemporânea e seu processo de patrimonialização. a historic...
O lugar da arte contemporânea e seu processo de patrimonialização. a historic...O lugar da arte contemporânea e seu processo de patrimonialização. a historic...
O lugar da arte contemporânea e seu processo de patrimonialização. a historic...
 
Convergência das mídias
Convergência das mídiasConvergência das mídias
Convergência das mídias
 
CCM e TC pós modernidade 2
CCM e TC pós modernidade 2CCM e TC pós modernidade 2
CCM e TC pós modernidade 2
 
Aula 24 A Questão da perda da aura na obra de arte moderna
Aula 24 A Questão da perda da aura na obra de arte modernaAula 24 A Questão da perda da aura na obra de arte moderna
Aula 24 A Questão da perda da aura na obra de arte moderna
 
Pós-modernismo
Pós-modernismoPós-modernismo
Pós-modernismo
 
Mídia e arte na produção do sentido
Mídia e arte na produção do sentidoMídia e arte na produção do sentido
Mídia e arte na produção do sentido
 
Arteterapia 02
Arteterapia 02Arteterapia 02
Arteterapia 02
 
A perda da aura
A perda da auraA perda da aura
A perda da aura
 
A obra-de-arte-na-era-de-sua-reprodutibilidade-tecnica
A obra-de-arte-na-era-de-sua-reprodutibilidade-tecnicaA obra-de-arte-na-era-de-sua-reprodutibilidade-tecnica
A obra-de-arte-na-era-de-sua-reprodutibilidade-tecnica
 
ARTE CONTEMPORÂNEA: HIBRIDISMO E REFLEXÃO PARA O ENSINO DA ARTE
ARTE CONTEMPORÂNEA: HIBRIDISMO E REFLEXÃO PARA O ENSINO DA ARTEARTE CONTEMPORÂNEA: HIBRIDISMO E REFLEXÃO PARA O ENSINO DA ARTE
ARTE CONTEMPORÂNEA: HIBRIDISMO E REFLEXÃO PARA O ENSINO DA ARTE
 
O Imaginário Brasileiro
O Imaginário BrasileiroO Imaginário Brasileiro
O Imaginário Brasileiro
 
O que é arte?
O que é arte?O que é arte?
O que é arte?
 
Pós modernismo 33mp
Pós modernismo 33mpPós modernismo 33mp
Pós modernismo 33mp
 
Páginas amarelas
Páginas amarelasPáginas amarelas
Páginas amarelas
 
Arte e mercado
Arte e mercadoArte e mercado
Arte e mercado
 
Duarte, glaucia benini artemídia contemporânea japonesa a visão de um ocide...
Duarte, glaucia benini   artemídia contemporânea japonesa a visão de um ocide...Duarte, glaucia benini   artemídia contemporânea japonesa a visão de um ocide...
Duarte, glaucia benini artemídia contemporânea japonesa a visão de um ocide...
 

Mais de agccf

Futurismo - Larissa Costard
Futurismo - Larissa Costard Futurismo - Larissa Costard
Futurismo - Larissa Costard agccf
 
Futurismo - G1 Larissa Costard
Futurismo - G1 Larissa Costard Futurismo - G1 Larissa Costard
Futurismo - G1 Larissa Costard agccf
 
G2 - Edição em Jornalismo Impresso 2014.1
G2 - Edição em Jornalismo Impresso 2014.1G2 - Edição em Jornalismo Impresso 2014.1
G2 - Edição em Jornalismo Impresso 2014.1agccf
 
Metodologia das Ciências Sociais - Cristiane Batista - Unirio
Metodologia das Ciências Sociais - Cristiane Batista - UnirioMetodologia das Ciências Sociais - Cristiane Batista - Unirio
Metodologia das Ciências Sociais - Cristiane Batista - Unirioagccf
 
G2 de História do Mundo Contemporâneo - Larissa Costard
G2 de História do Mundo Contemporâneo - Larissa Costard G2 de História do Mundo Contemporâneo - Larissa Costard
G2 de História do Mundo Contemporâneo - Larissa Costard agccf
 
Trabalho 1 - Mídias locais - Sergio Bonato
Trabalho 1 - Mídias locais - Sergio BonatoTrabalho 1 - Mídias locais - Sergio Bonato
Trabalho 1 - Mídias locais - Sergio Bonatoagccf
 
Textos dos Power Points de Mídias Globais - Luiz Leo
Textos dos Power Points de Mídias Globais - Luiz LeoTextos dos Power Points de Mídias Globais - Luiz Leo
Textos dos Power Points de Mídias Globais - Luiz Leoagccf
 
Midias globais texto
Midias globais textoMidias globais texto
Midias globais textoagccf
 
Metodologia das Ciências Sociais - Cristiane Batista - Unirio
Metodologia das Ciências Sociais - Cristiane Batista - UnirioMetodologia das Ciências Sociais - Cristiane Batista - Unirio
Metodologia das Ciências Sociais - Cristiane Batista - Unirioagccf
 
Trabalho de História do Mundo Contemporâneo - Larissa Costard
Trabalho de História do Mundo Contemporâneo - Larissa CostardTrabalho de História do Mundo Contemporâneo - Larissa Costard
Trabalho de História do Mundo Contemporâneo - Larissa Costardagccf
 
Trabalho de Mídias locais - Sergio Bonato
Trabalho de Mídias locais - Sergio BonatoTrabalho de Mídias locais - Sergio Bonato
Trabalho de Mídias locais - Sergio Bonatoagccf
 
Gedenkstätte in Deutschland
Gedenkstätte in DeutschlandGedenkstätte in Deutschland
Gedenkstätte in Deutschlandagccf
 
Vokabeln Wintersprachkurs 2013.1
Vokabeln Wintersprachkurs 2013.1Vokabeln Wintersprachkurs 2013.1
Vokabeln Wintersprachkurs 2013.1agccf
 
Mídias Globais - Luiz Leo - PUC-Rio
Mídias Globais - Luiz Leo - PUC-RioMídias Globais - Luiz Leo - PUC-Rio
Mídias Globais - Luiz Leo - PUC-Rioagccf
 
História Contemporânea - Larissa Costard - PUC-Rio
História Contemporânea - Larissa Costard - PUC-RioHistória Contemporânea - Larissa Costard - PUC-Rio
História Contemporânea - Larissa Costard - PUC-Rioagccf
 
Cultura brasileira - Gabriel Neiva - PUC-Rio
Cultura brasileira - Gabriel Neiva - PUC-RioCultura brasileira - Gabriel Neiva - PUC-Rio
Cultura brasileira - Gabriel Neiva - PUC-Rioagccf
 
Vokabeln 2012.2
Vokabeln 2012.2Vokabeln 2012.2
Vokabeln 2012.2agccf
 
Friedrich wilhelm nietzsche - g2 filosofia
Friedrich wilhelm nietzsche - g2 filosofiaFriedrich wilhelm nietzsche - g2 filosofia
Friedrich wilhelm nietzsche - g2 filosofiaagccf
 
Stammbaumgitter Wysard
Stammbaumgitter WysardStammbaumgitter Wysard
Stammbaumgitter Wysardagccf
 
Konjunktionen28marco
Konjunktionen28marcoKonjunktionen28marco
Konjunktionen28marcoagccf
 

Mais de agccf (20)

Futurismo - Larissa Costard
Futurismo - Larissa Costard Futurismo - Larissa Costard
Futurismo - Larissa Costard
 
Futurismo - G1 Larissa Costard
Futurismo - G1 Larissa Costard Futurismo - G1 Larissa Costard
Futurismo - G1 Larissa Costard
 
G2 - Edição em Jornalismo Impresso 2014.1
G2 - Edição em Jornalismo Impresso 2014.1G2 - Edição em Jornalismo Impresso 2014.1
G2 - Edição em Jornalismo Impresso 2014.1
 
Metodologia das Ciências Sociais - Cristiane Batista - Unirio
Metodologia das Ciências Sociais - Cristiane Batista - UnirioMetodologia das Ciências Sociais - Cristiane Batista - Unirio
Metodologia das Ciências Sociais - Cristiane Batista - Unirio
 
G2 de História do Mundo Contemporâneo - Larissa Costard
G2 de História do Mundo Contemporâneo - Larissa Costard G2 de História do Mundo Contemporâneo - Larissa Costard
G2 de História do Mundo Contemporâneo - Larissa Costard
 
Trabalho 1 - Mídias locais - Sergio Bonato
Trabalho 1 - Mídias locais - Sergio BonatoTrabalho 1 - Mídias locais - Sergio Bonato
Trabalho 1 - Mídias locais - Sergio Bonato
 
Textos dos Power Points de Mídias Globais - Luiz Leo
Textos dos Power Points de Mídias Globais - Luiz LeoTextos dos Power Points de Mídias Globais - Luiz Leo
Textos dos Power Points de Mídias Globais - Luiz Leo
 
Midias globais texto
Midias globais textoMidias globais texto
Midias globais texto
 
Metodologia das Ciências Sociais - Cristiane Batista - Unirio
Metodologia das Ciências Sociais - Cristiane Batista - UnirioMetodologia das Ciências Sociais - Cristiane Batista - Unirio
Metodologia das Ciências Sociais - Cristiane Batista - Unirio
 
Trabalho de História do Mundo Contemporâneo - Larissa Costard
Trabalho de História do Mundo Contemporâneo - Larissa CostardTrabalho de História do Mundo Contemporâneo - Larissa Costard
Trabalho de História do Mundo Contemporâneo - Larissa Costard
 
Trabalho de Mídias locais - Sergio Bonato
Trabalho de Mídias locais - Sergio BonatoTrabalho de Mídias locais - Sergio Bonato
Trabalho de Mídias locais - Sergio Bonato
 
Gedenkstätte in Deutschland
Gedenkstätte in DeutschlandGedenkstätte in Deutschland
Gedenkstätte in Deutschland
 
Vokabeln Wintersprachkurs 2013.1
Vokabeln Wintersprachkurs 2013.1Vokabeln Wintersprachkurs 2013.1
Vokabeln Wintersprachkurs 2013.1
 
Mídias Globais - Luiz Leo - PUC-Rio
Mídias Globais - Luiz Leo - PUC-RioMídias Globais - Luiz Leo - PUC-Rio
Mídias Globais - Luiz Leo - PUC-Rio
 
História Contemporânea - Larissa Costard - PUC-Rio
História Contemporânea - Larissa Costard - PUC-RioHistória Contemporânea - Larissa Costard - PUC-Rio
História Contemporânea - Larissa Costard - PUC-Rio
 
Cultura brasileira - Gabriel Neiva - PUC-Rio
Cultura brasileira - Gabriel Neiva - PUC-RioCultura brasileira - Gabriel Neiva - PUC-Rio
Cultura brasileira - Gabriel Neiva - PUC-Rio
 
Vokabeln 2012.2
Vokabeln 2012.2Vokabeln 2012.2
Vokabeln 2012.2
 
Friedrich wilhelm nietzsche - g2 filosofia
Friedrich wilhelm nietzsche - g2 filosofiaFriedrich wilhelm nietzsche - g2 filosofia
Friedrich wilhelm nietzsche - g2 filosofia
 
Stammbaumgitter Wysard
Stammbaumgitter WysardStammbaumgitter Wysard
Stammbaumgitter Wysard
 
Konjunktionen28marco
Konjunktionen28marcoKonjunktionen28marco
Konjunktionen28marco
 

Caderno e anotações Teoria 2 - Cassia Chaffin

  • 1. TEORIA 2 – CASSIA CHAFFIN 1.2 cultura e formas de discurso Walter Benjamin e a mudança da função social da arte – a função politica substitui a função ritual. - as técnicas mecânicas de (re)produção da arte - conceito de Aura – caráter cívico insubstituível Observacoes: quando benjamin fala que no mundo contemporâneo a arte muda de função, a hipótese dele [e que ela perde a sua função ritual e assume a função politica. A função ritual esta relacionada a própria origem da arte – numa arte em que ela nao era sequer relacionada a arte. Na origem, a arte estava ligada ao desejo de comunicação. Culto do divino, do sobrenatural foi transferido do religioso para o culto [a beleza. Quer seja a arte ligada a um serviço religioso, quer seja ligada a um projeto de culto, ela ainda estaria na dimensão do ritual. A partir da invenção de técnicas de mecânica de produção e de invencoes ..., ela assume dimensão politica. Perde função ritual e assume função politica. Nao julga isso como ruim, so diz que acontece. O que ele acha ruim [e a manutencao dessas nocoes [a As manutenções das ideias no mundo contemporâneo, para ele, [e nocivo. As artes se transformam tanto quanto a vida. .... Justifica uso que o nacional socialismo faz na época e que a indústria de .. fara. Propoe abandono. Técnicas mecânicas tem poder de difusão enorme. Refuncionalização da arte ocorre tanto por mudanças sociais quanto por mudanças de técnicas. Fora do contexto, ate a musica nao tem a função ritual e, portanto, nao submete ao mundo magico. A relação do telespectador com a obra [e diferente, dai assume outra função – o politico – que n[ao [e o ritual. Ritual se transfere para o culto artístico. Quando o mundo começa a secularizar, ainda permanece relação ritual, mas com aquilo que [e belo, dai a arte assume o lugar como um campo [a parte. A partir do momento que se seculariza, o apresentado naosera ligada so ao religioso. Com a invenção da tipografia, o escrito passa a ser acessível a qualquer um. Para Benjamin, no século 19, a arte perde função ritual e assume função politica.
  • 2. A arte nao vai sair da sua função religiosa propriamente dia para a politica. Existe, assim, uma Benjamin nao se preocupa com esse aspecto da fotografia (atrapalha tese que quer propor): fato de o fotografo também se preocupar com a forma. Divergência entre Benjamin e Adorno: arte [e única, para Adorno. Para adorno, arte diz respeito a produção de uma obra muito singular, que revela domínio de um código, que provaca abalo (porque nao [e comum) na percepção do homem comum sobre a realidade, porque isso que ela estranha, nao [e facilmente consumida.Nao [e algo consumido num instante, te põe para pensar, a partir da forma e do conteúdo. Isso esta ligada [a arte auratica; estética. Para Benjamin, o mundo contemporâneo passou por tantas transformacoes e passou por varias técnicas de arte que ela perde o compromisso que .. nao esta preocupada com forma perfeita, de forma que seja contemplada por séculos. Função [e intervir no mundo agora, característica da arte no século 20. Preocupação com a função politica. Registrar fato e intervir na sua vida agora. Consenso entre Benjamin e Adorno: indústria cultural constrói aura artificial para que a massa continue num lugar servil, num lugar meramente de massa. Cultuar outro em frente [as câmeras. Ha singulares. Mas ha muitas pessoas postam ali, mas que naosao singulares, dai a massa nao consegue mais identificar quem [e singular. Capitulo 3 (“a forma orgânica ...”): Nao temos percepção natural. Nossa percepção [e influenciada pelo mundo no qual vivemos. Hoje, estamos acostumados a conviver com muitos estímulos. No século 18, o ritmo de vida era diferente. Maneira de se relacionar com estímulos [e diferente. Muitos instintos: faz com que a gente nao se demore nos instintos: nao saberá identificar se tem caráter único: o outro dirá “[e único”. Capitulo 3 (“mais acima, aplicamos ...”): Tem a ver com incapacidade de contemplar: parar e olhar. Pessoas querem interagir. Diversão versus contemplação. Recepção ótica (contemplação: em declínio) versus recepção tátil (hoje, distraída). Capitulo 3 (“a cada dia que passa, mais se impõe a necessidade de apoderar-se do objeto do modo mais próximo possível em sua imagem, porem ainda mais em sua copia, em sua reprodução”): Coleção que vem junto do jornal, por exemplo: so ter: nao vai ler.
  • 3. 24 de OUTUBRO DE 2011 1. comunicação, cultura e subjetividade - cultura e formas de discurso  Walter Benjamin e a transformação da função social da arte  Conceito de aura:  autenticidade de obra: caráter único do objeto, relacionado a sua materialidade e a seu testemunho histórico.  Reprodução mecânica: Valor de culto inversamente proporcional ao valor de exposição:  Nova forma da percepção:  o cinema como paradigma;  velocidade, intervenção na realidade (diferença entre o pintor e o cinegrafista), revelação do “inconsciente visual”;  “equilíbrio entre o homem e o aparelho”;  e recepção tátil e recepção visual”. Observações: a arte, inicialmente, est[a ligada [a sua função ritual. as transformações sociais e as transformações na técnica farão com que a arte nao tenha mais função ritual (sagrada, de culto). Aos poucos, o mundo foi se sacralizando. Do caráter religioso propriamente dito para uma religião ligada [a arte. Se originalmente a arte estava ligada ao culto, passou-se a criar um culto ao divino artista. Tanto o mundo mudou como as técnicas de produção artística mudaram. Nao mais haveria espaço para essa produção cultural. A leitura que normalmente a gente faz do Benjamin [e critica em relação [a desconstrução do lugar sagrado da arte. Visão ainda ritualista na verdade paralisaria uma potencia revolucionaria que a arte pode assumir na cultura contemporânea. Nossa percepção da realidade se altera. Conceito de aura: Benjamin constrói conceito a respeito do mundo da arte visual. Constrói conceito para dizer que a aura est[a em declínio. Aura [e o elemento magico de determinada coisa ou situação. Parte de determinada materialidade. Mesmo próximo continua distante. Único, raro, autentico, recorre a caráter misterioso. A aura se afirma na autenticidade do objeto. Essa autenticidade est[a ligada ao... do objeto. Para Benjamin, só no objeto único ha essa eternidade.
  • 4. Quanto mais exposto, mais próximo de nos. Quanto mais raro e distante, mais eu vou cultua-lo. O caráter auratico, devido a sua raridade, seria muito maior. Com as técnicas mecânicas, essa raridade nao mais existe. Técnicas aproximam a obra do ordinário, da vida ordinário – o que ele nao julga como ruim. Essa relação de culto em relação ao tradicional se perde – o que ele também nao julga como ruim. Reprodutibilidade técnica: acaba com a AURA, pois reproduz o que era único e autentico, transformando-o, atualizando-o, aproximando-o do espectador. Rio, 28 de outubro de 2011 1.2. Cultura e formas de discurso - Walter Benjamin e a refuncionalização da arte > transformação no “modo de produção” (na cultura) e nas técnicas de (re)produção da arte; > alterações na percepção – a aceleração; a inconsciente visual; as múltiplas perspectivas; > a recepção tátil e a recepção visual; > importância social e subjetiva do “declínio da aura” – dessacralização. Observacoes: Dessacralização: social e subjetiva dessa proposta do declínio da aura. Uma nova função social: ve nessas técnicas potencial de transformação da sociedade. Dai nao mais estaria ligada a função sagrada, eterna. Propõe novas técnicas para se pensar a arte. Diferenciação. A nova forma de arte esta presente hoje quando um projeto como AfroReggae diz que retirara os meninos do trafico por meio da arte – arte muito mais ligada ao cotidiano, [a intervenção politica que a arte auratica. Critica que se faz: Benjamin faz leitura superficial. Propõe refuncionalização da arte, reconhecendo que a arte esta mais ligada [a politica. Câmera permite que o homem aborde a realidade de maneira que antes era impossível. A câmera amplia a nossa possibilidade de ver. Ato falho: alguma coisa imprevista, que nao estava dentro de uma ordem, [e ponta para descobrir outro mundo que também [e nosso. Dadaísmo: antecipa forma de relação com o publico típica de cinema. Ao fazer performances, ao colocar objetos do cotidiano, o dadaísmo provoca o choque, que ele vai dizer que caracteriza, que chocara e deixara as pessoas num estado de c
  • 5. Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2011 1. Comunicacao e tecnologia 2.1) “O meio [e a mensagem” A teoria sensorialista dos meios de comunicação Meios: extensões de nosso sistema físico e/ou nervoso que ampliam a potencia e a velocidade de sua habilidade. Sao “contrairritações”. A aceleração e o aumento de forca alteram os ambientes humanos, provocando alterações no próprio homem. Observacoes: Aproximação da arte [a vida cotidiana. Benjamin diz que nao tem de pensar mais em “aura”, porque poderia parar processo social. Técnicas mecânicas de produção artística: ampliar o numero de produtores, de discurso. McLuhan: prioriza canal. Meio: óculos sao extensões dos olhos. Laptop [e extensão da memoria. Copo [e meio porque [e extensão da mao. A mensagem de um meio [e a transformação que ela transforma no mundo. Era da oralidade:controi concepção de tempo, de espaço, de memoria, produz um tipo de conhecimento Galáxia de Gutenberg/Era tipográfica: Era eletrônica: ate a mae da Cassia ta no mundo globalizado e acaba sendo afetada – mesmo nao sendo internauta. Supõe que tem algumas características típicas da era oral que ressurgirão aqui. Da muito importância ao presente, dai a aceleração que a gente vive hoje faz com que a recepção histórica, da era tipográfica, perca forca. Rio de Janeiro, 7 de novembro de 2011 1. Tecnologia e cultura 2.1) “O meio [e a mensagem”: a teoria sensorialista dos meios de comunicação de Marshall Mcluhan. Relação entre tecnologia e cultura A historia da humanidade a partir dos meios de comunicação
  • 6. A “mensagem” da palavra oral Observacoes: Meio de comunicação: canal, algo mais amplo, a respeito da constituição da própria cultura. Nao pode separar tecnologia e cultura. Benjamin critica a organização da sociedade capitalista industrial e o uso que ela faz dos meios que ele considera revolucionário, como fotografia e cinema. Assim como a cultura, a tecnologia nasce conosco, marca a pessoa desde cedo. Para McLuhan, a tecnologia [e a revolução; age como se fosse uma bactéria, transforma o organismo por dentro sem a gente perceber; de repente a cultura ta transformada. Sem perceber, a gente [e transformado por ela. A velocidade de invenção de novas tecnologias [e muito acelerada. Numa geração, criam-se muitas tecnologias que sao transformadoras. Portanto, temos ideia de que a tecnologia [e algo exterior [a cultura. “contrairritação”: O que [e necessidade para o homem? Tem a ver com o desejo de parcela da sociedade ou de alguém (Bill Gates, por exemplo). Depois de criado, ele se torna uma necessidade mais ampla. Hoje: nao ha identidade, mas identificação, [a qual voce se vincula num momento; a outra noutro etc. isso nao [e ruim. Rio, 18 de novembro de 2011 1. Tecnologia e cultura “O meio [e a mensagem”: a teoria sensacionalista dos meios de comunicação - a “mensagem” da palavra oral - a “mensagem” da escrita e da tipografia - a “mensagem” da energia elétrica (terminar de copiar) Observacoes: Mcluhan: questão do conteúdo eh secundário. Tranformacoes sociais e subjetivas: pensar primeiro. Nao diz se eh para bem ou mal, mas diz que transforma.
  • 7. Pensa como meios afetam nossos sentidos e, assim, nossa percepção sera alterada. Meios eletrônicos: tem importância social. Relação social etc diferente /= formas antigas deixam de existir > ciência. Era da oralidade (tempo das tribos): oralidade: estimula audição: homem oral nao contesta. Era da escrita (era tipográfica): escrita: estimula visão (+ língua que imagem): busca pela verdade. Era eletrônica: verdade eh constestada (relação emissor e receptor volta a ser próxima, como foi na era da oralidade. “Vivemos como que miticamente e integralmente, mas continuamos a pensar dentro dos velhos padrões da idade pre-eletrica e do espaço e tempo fracionados”: em parte, a gente ta na era eletrônica. Mas, na cabeça, ao separar profissional do pessoal, por exemplo, ta na era tipográfica. Rio, 21 de novembro de 2011 2. Tecnologia e cultura 2.1) o meio eh a mensagem 2.2) cultura contemporânea: - altera global; - meios digitais: > heterogênese ou homogênese; > relação com Freud. Observacoes: Meios eletrônicos integram grupos antes excluídos > cadeirantes. Meios eletrônicos também ampliam capacidade de ver e ouvir: pedofilia (ainda estranha) e gays (ok), por exemplo. A gente eh cobrado a responder a estímulos o tempo todo.