2. A maioria dos adeptos da hermenêutica teológic
ainclusiva mantém uma visão Ortodoxa sobre os
fundamentos da fé cristã, doutrinas como a da
trindade, da concepção virginal e de Jesus Cristo,
sua morte e ressurreição.
Alguns desses teólogos, contudo, rejeitam todos
esses conceitos fundamentais, negando inclusive o
que atesta a Inerrância da Bíblia como Palavra
revelada de Deus aos homens. Com isso,
aproximam-se do liberalismo teológico proposto
por expoentes como Friedrich Schleiermacher,
Ernst Troeschl e Rudolph Bultmann
3. A chamada Teologia Revisionista, acredita que cada
passagem das Escrituras Sagradas precisa ser lida à luz de
seu tempo e lugar.
A Bíblia, é um livro que foi construido ao longo do tempo,
dentro de um contexto social e num território geográfico, e
que precisa ser lido sempre de forma crítica, de maneira a
não perpetuar “loucuras”.
“Em nome da Bíblia, negros foram escravizados, guerras
declaradas e ainda hoje se oprimem mulheres, forçando-as
à submissão”, disse. “Além disso, os fundamentalistas só
aplicam aquilo que lhes interessa Quando a Bíblia diz que a
mulher tem que usar véu, eles dizem: ‘Ah, mas isso tem
que ser contextualizado’. Então por que não contextualizam
os gays também?”.
4. Há quem acredite, que a amizade descrita no
Antigo Testamento entre Davi e Jônatas tinha
um tom explicitamente homoerótico.
Argumentam com base nos seguintes textos
(versão Almeida corrigida e revisada):
ISm 18,1; II Sm 1,26; ISm 20.41
A contra argumentação deve passar por uma
releitura pela Nova versão Internacional (NVI)
5. Aqueles que acreditam na teologia
revisionista, acredita que cada passagem das
Escrituras Sagradas precisa ser lida à luz de
seu tempo e lugar
Sendo assim, como fica a leitura
contextualizada da passagem de Icorintios
6.9-10, em que Paulo afirma que os
efeminados e sodomitas não herdarão o reino
de Deus?
6. Os chamados teólogos da igreja inclusivista,
argumetam que o que está em questão nessa
passagem é a “devassidão homossexual”.
Eles afirmam que a hermenêutica usada é sempre
machista, ideológica e homofóbica.
Como seria então a passagem de romanos 1.26-
32? Eles defendem que Paulo está se referindo ao
culto idolátrico, próprio da sociedade romana, um
ritual que incluía o sexo cúltico praticado entre
homens e entre mulheres para agradar a divindade.
Assim , o que estaria sendo condenado ali seria a
idolatria e sua devassidão ritual.
7. As igrejas inclusivistas ter uma
hermeneutica sólida chamada de
revisionista, o debate se dá em torno
de nove passagens da Bíblia que são
usadas como base para condenar o
homossexualismo: gênesis 1.27;
Juízes 19.1-30; Levítico 18. 1-30; I
Coríntios 6.9-17; I Timóteo 1.3-13;
Judas 25 e Romanos 1.
8. “A hermenêutica gay” concorda com os que
afirmam que Deus criou Adão e Eva, um casal
heterossexual. Diz que homossexuais ou são
homens ou mulheres, com a diferença de que
são atraídos efetivamente por pessoas do
mesmo gênero.
9. Sodoma é uma das cinco cidades dos tempos
antigos cujas ruínas milenares estão hoje
submersas na região sul do mar morto.
A teologia inclusiva afirma que o pecado de
Sodoma não era a homossexualidade, mas a falta
de hospitalidade. Estuprar estrangeiros seria uma
pratica comum da Antiguidade, usada para
humilhar e subjulgar o inimigo. Representantes
dessa linha hermenêutica afirmam que nem
mesmo Ló pensava que a multidão violenta fosse
composta por homossexuais, tanto que oferece
mulheres para satisfazê-los. Eles se valem de Ez
16.49.
10. contudo a palavra hebraica YADA, usado para
definir o que a turba pretendia fazer com os
anjos, é empregada 929 vezes no AT. Seu
sentido normal é conhecer, notar, observar.
Deve-se não esquecer do livro de Judas!. No
contexto do NT a expressão “relações sexuais
antinaturais”, pode ser melhor traduzida
como “praticar imoralidade grosseira”.
11. A Igreja oficial defende desde o século XV que o
castigo do inferno destinado aos pecadores é
“eterno”, ideia iniciada no século VI com Santo
Agostinho. O papa Francisco acaba de revisar tal
doutrina católica ao afirmar que a Igreja “não
condena para sempre”.
Até o século III a Igreja nunca defendeu a doutrina
da eternidade do inferno. Pelo contrário, o exegeta
das Escrituras, Orígenes (250) defendeu a doutrina
da apocatástase, segundo a qual o Deus dos
Evangelho perdoa sempre. Orígenes baseava-se na
parábola do Filho pródigo que volta aos braços do
pai e é recebido com tanta festa que causa a inveja
do irmão bom e fiel.
12. O limbo na Igreja Católica Apostólica Romana, é "um lugar
fora dos limites do céu, onde se vive de forma esquecida e
sem a visão plena da eternidade e privado da visão
beatificada de Deus", não descartando a felicidade suprema
e eterna.
Mais precisamente, o Limbo seria um lugar para onde iriam
as almas inocentes que, sem terem
cometido pecados mortais, estariam para sempre privadas
da presença de Deus, pois seu pecado original não teria
sido submetido à remissão através do batismo. Iriam para o
limbo, por exemplo, as crianças não-batizadas e as almas
justas que teriam vivido antes da existência terrena de Jesus
Cristo.
“O limbo não deve ser confundido com o estado de
purificação do Purgatório, que segue o juízo particular e
antecede o ingresso das almas na beatitude celeste. No
limbo, não há penas nem purificação a serem realizadas.