O documento descreve uma unidade de um curso sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras), abordando tópicos como a formação de sinais, categorias gramaticais e estrutura frasal. A unidade inclui lições sobre sinais simples, classificadores, substantivos, adjetivos e verbos, além de atividades de prática e leitura em Libras. O objetivo é que os alunos desenvolvam compreensão sobre a Libras como língua natural do surdo e sua importância na comunicação.
O documento descreve a história dos surdos desde a antiguidade até o século XIX. Inicialmente, os surdos eram vistos como inferiores e incapazes. Posteriormente, educadores como Charles Michel de L'Epée reconheceram a língua de sinais como meio efetivo de ensino, permitindo que os surdos tivessem acesso ao conhecimento. No entanto, ainda havia resistência de quem defendia a oralização forçada. A luta pela aceitação da língua de sinais continuou ao longo dos séculos
A LIBRAS é reconhecida como língua oficial dos surdos no Brasil desde 2002. Apresenta uma estrutura gramatical própria com parâmetros como configuração manual, ponto de articulação e movimento. Surgiu a partir da mistura da língua francesa de sinais com a língua brasileira de sinais antiga e é usada por uma grande comunidade surda no país.
1) O documento discute conceitos gramaticais da Língua Brasileira de Sinais (Libras), incluindo sinais icônicos versus arbitrários e a produção de texto em Libras.
2) Apresenta exemplos de sinais icônicos como CARRO e exemplos de sinais arbitrários como AMIGO.
3) Explica que a produção de texto em Libras envolve a sintaxe espacial, estabelecendo referentes no espaço visual e usando concordância de verbos com esses referentes.
O documento discute a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Em 3 frases:
1) Apresenta LIBRAS como a língua de sinais utilizada pelos surdos no Brasil e discute suas características como uma língua complexa e estruturada.
2) Explica que as línguas de sinais, incluindo LIBRAS, usam a visão em vez da audição e articulam-se espacialmente através de gestos, movimentos faciais e corporais.
3) Resume que, assim como
O documento discute a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), a língua de comunicação das comunidades surdas no Brasil. A LIBRAS possui estrutura gramatical própria e é reconhecida como uma língua oficial no Brasil. O documento traça a história do tratamento dado aos surdos ao longo dos tempos e a evolução do ensino e da inclusão deles na sociedade.
1) O documento descreve um curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras) oferecido pela Universidade Federal de Uberlândia, apresentando informações sobre o conteúdo, objetivos e parâmetros da Libras.
2) Os parâmetros da Libras incluem configuração de mãos, localização, orientação, movimento e expressões faciais, que são combinados para formar sinais.
3) Aprender esses parâmetros é importante para desmistificar conceitos equivocados sobre a Libras e se comunicar melhor na língua.
O documento discute os parâmetros da fonologia na Língua Brasileira de Sinais (Libras), incluindo a configuração das mãos, movimento, expressão facial e ponto de articulação. Explica que a combinação destes parâmetros forma os sinais e como eles se juntam para formar palavras e frases. Inclui exemplos de diferentes tipos de movimento e exercícios práticos.
O documento discute a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como a língua natural da comunidade surda no Brasil. Libras é composta por sinais visuais que incluem configuração das mãos, ponto de articulação e movimento. O documento também destaca a importância do bilinguismo e do uso de Libras como primeira língua para o desenvolvimento e identidade da pessoa surda.
O documento descreve a história dos surdos desde a antiguidade até o século XIX. Inicialmente, os surdos eram vistos como inferiores e incapazes. Posteriormente, educadores como Charles Michel de L'Epée reconheceram a língua de sinais como meio efetivo de ensino, permitindo que os surdos tivessem acesso ao conhecimento. No entanto, ainda havia resistência de quem defendia a oralização forçada. A luta pela aceitação da língua de sinais continuou ao longo dos séculos
A LIBRAS é reconhecida como língua oficial dos surdos no Brasil desde 2002. Apresenta uma estrutura gramatical própria com parâmetros como configuração manual, ponto de articulação e movimento. Surgiu a partir da mistura da língua francesa de sinais com a língua brasileira de sinais antiga e é usada por uma grande comunidade surda no país.
1) O documento discute conceitos gramaticais da Língua Brasileira de Sinais (Libras), incluindo sinais icônicos versus arbitrários e a produção de texto em Libras.
2) Apresenta exemplos de sinais icônicos como CARRO e exemplos de sinais arbitrários como AMIGO.
3) Explica que a produção de texto em Libras envolve a sintaxe espacial, estabelecendo referentes no espaço visual e usando concordância de verbos com esses referentes.
O documento discute a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Em 3 frases:
1) Apresenta LIBRAS como a língua de sinais utilizada pelos surdos no Brasil e discute suas características como uma língua complexa e estruturada.
2) Explica que as línguas de sinais, incluindo LIBRAS, usam a visão em vez da audição e articulam-se espacialmente através de gestos, movimentos faciais e corporais.
3) Resume que, assim como
O documento discute a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), a língua de comunicação das comunidades surdas no Brasil. A LIBRAS possui estrutura gramatical própria e é reconhecida como uma língua oficial no Brasil. O documento traça a história do tratamento dado aos surdos ao longo dos tempos e a evolução do ensino e da inclusão deles na sociedade.
1) O documento descreve um curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras) oferecido pela Universidade Federal de Uberlândia, apresentando informações sobre o conteúdo, objetivos e parâmetros da Libras.
2) Os parâmetros da Libras incluem configuração de mãos, localização, orientação, movimento e expressões faciais, que são combinados para formar sinais.
3) Aprender esses parâmetros é importante para desmistificar conceitos equivocados sobre a Libras e se comunicar melhor na língua.
O documento discute os parâmetros da fonologia na Língua Brasileira de Sinais (Libras), incluindo a configuração das mãos, movimento, expressão facial e ponto de articulação. Explica que a combinação destes parâmetros forma os sinais e como eles se juntam para formar palavras e frases. Inclui exemplos de diferentes tipos de movimento e exercícios práticos.
O documento discute a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como a língua natural da comunidade surda no Brasil. Libras é composta por sinais visuais que incluem configuração das mãos, ponto de articulação e movimento. O documento também destaca a importância do bilinguismo e do uso de Libras como primeira língua para o desenvolvimento e identidade da pessoa surda.
O documento discute a Língua Brasileira de Sinais (Libras), incluindo suas definições, mitos, fonologia e unidades mínimas. Libras é reconhecida como uma língua natural completa que usa a modalidade gestual-visual para comunicação pela comunidade surda.
O documento discute o sistema de escrita SignWriting para línguas de sinais, como foi desenvolvido para representar a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e como tem sido aplicado em pesquisas e no ensino de surdos. O SignWriting permite a representação gráfica de diferentes parâmetros das línguas de sinais, como configurações de mãos, movimentos e expressões faciais.
Oficina "O classificador em libras" - Andrea Giovanellaandrea giovanella
1) O documento discute os classificadores na Língua Brasileira de Sinais (Libras), incluindo os tipos de classificadores e como eles são usados para descrever tamanho, forma, comportamento e ações.
2) Também fornece detalhes sobre a formação e experiência da professora de Libras e suas redes sociais e contatos.
3) Inclui vários links para fontes sobre Libras, classificadores, comunicação e inclusão.
O documento discute variações nas línguas de sinais ao redor do mundo. Aponta que cada país geralmente tem sua própria língua de sinais, diferente da língua oral local. Exemplifica que a Língua de Sinais Americana é diferente da Língua de Sinais Britânica e Francesa. Também discute variações regionais dentro de uma mesma língua de sinais.
O documento discute a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como uma língua natural e completa em si mesma, e não apenas como uma versão sinalizada da língua oral ou um código de alfabeto manual. A Libras possui gramática, sintaxe e semântica próprias e deve ser reconhecida e respeitada como meio legítimo de comunicação para surdos.
O documento discute o papel e as responsabilidades do intérprete educacional de LIBRAS. Aponta que o intérprete deve intermediar a comunicação entre surdos e ouvintes, mas não é responsável por ensinar LIBRAS ou avaliar os alunos. Também destaca a importância da colaboração entre intérpretes, professores e escola para garantir o acesso dos alunos surdos à educação.
O documento discute a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) comparando-a com a língua portuguesa. A LIBRAS é visual-espacial e baseada na experiência visual da comunidade surda, enquanto o português é oral-auditivo e baseado em sons. Além disso, a LIBRAS atribui valor gramatical às expressões faciais e usa referências anafóricas no espaço para evitar ambiguidades.
O documento discute vários mitos e conceitos sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Ele explica que a Libras é uma língua natural e autônoma, não uma versão sinalizada da língua oral, e que é possível expressar ideias abstratas nela. Também esclarece que a Libras tem sua própria gramática e não é um código secreto ou exclusivamente icônico.
Este documento fornece informações básicas sobre a cultura surda e a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Inclui definições de deficiência auditiva, surdo e mudo, além de detalhar a estrutura e importância da LIBRAS como língua natural da comunidade surda. Também apresenta exemplos de sinais e palavras em LIBRAS, além de características culturais dos surdos.
O documento discute a importância do aprendizado da Língua Brasileira de Sinais (Libras) no Brasil. Ele descreve como Libras é a língua nativa dos surdos brasileiros e como o decreto de 2005 reconheceu oficialmente Libras e estabeleceu políticas para a educação bilíngue de surdos. O documento também lista cursos oferecidos pela FENEIS para formação de professores e intérpretes de Libras.
Este documento discute a alfabetização de indivíduos surdos e argumenta que a primeira língua deve ser a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), não o português. Defende que a LIBRAS desperta a subjetividade e compreensão do indivíduo surdo e é essencial para o desenvolvimento do pensamento antes de aprender o português como segunda língua. Também discute a importância da cultura surda e dos teóricos sócio-interacionistas que enfatizam o papel fundamental da linguagem na formação da
1) O documento discute os níveis de perda auditiva, tipos de surdez de acordo com o momento de ocorrência e a legislação que reconhece a Língua Brasileira de Sinais.
2) Apresenta características da LIBRAS como língua de modalidade gestual-visual e estrutura diferenciada da Língua Portuguesa.
3) Discorre sobre o bilinguismo na educação de surdos e recursos de comunicação e aprendizagem para crianças surdas.
Este documento descreve um sistema de notação para transcrição da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) usando palavras da língua portuguesa. O sistema representa os sinais, expressões faciais e corporais da LIBRAS para fins de estudo e pesquisa.
O documento discute as dificuldades enfrentadas por alunos surdos na aquisição da língua portuguesa escrita, destacando como a língua de sinais influencia a escrita e apontando a necessidade de reconhecer a surdez como uma diferença cultural.
O documento discute as variações nas línguas de sinais ao redor do mundo, com exemplos de diferenças entre a Língua de Sinais Americana, Britânica e Francesa. Também descreve variações regionais e sociais dentro da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
Este documento descreve aspectos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), incluindo variações regionais e sociais, iconicidade versus arbitrariedade, e parâmetros estruturais como configuração das mãos, ponto de articulação e movimento.
Este documento apresenta resultados de pesquisa sobre mitos relacionados à Língua de Sinais e ao Surdo a partir de entrevistas com nove professores universitários. Alguns apresentaram noções correspondentes aos mitos discutidos por Quadros e Karnopp, como considerar a Língua de Sinais como uma mistura de gestos sem estrutura gramatical. Outros demonstraram concepções não mencionadas pelos autores ou adequadas ao tema, reconhecendo a Língua de Sinais como uma língua natural completa. As análises dest
Este documento apresenta uma coletânea de resumos de trabalhos acadêmicos sobre pesquisas teóricas em línguas de sinais. Os resumos abordam tópicos como a arqueologia e tipologia de línguas de sinais, estudos interlinguísticos de segmentação de palavras, concordância verbal, classes verbais, aquisição de línguas de sinais e variação sociolinguística. O documento reúne pesquisas de diferentes línguas de sinais realizadas por acad
O documento descreve as unidades mínimas distintivas que compõem palavras na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e no português. Essas unidades se combinam para formar um número infinito de palavras em cada língua. Embora as unidades sejam de natureza diferente - acústicas em português e espaciais em LIBRAS - os princípios estruturais são os mesmos em ambas as línguas.
O documento discute as características universais e específicas das línguas de sinais, comparando-as com línguas orais. Apresenta a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) como a língua de sinais utilizada no Brasil e explica que os sinais são formados a partir da combinação de parâmetros como configuração das mãos, ponto de articulação, movimento e orientação.
Profª Graça:Alfabetização e Linguagem -3º Encontro-Pnaic 2014Graça Sousa
O documento discute estratégias para sistematizar o ensino das relações entre sons e letras no processo de alfabetização. Aborda a complexidade dessas relações devido às diferentes pronúncias de uma mesma letra ou sons representados por letras diferentes. Propõe iniciar com letras de correspondência biunívoca entre som e letra e depois explorar variações de acordo com a posição na palavra.
O documento discute a Língua Brasileira de Sinais (Libras), incluindo suas definições, mitos, fonologia e unidades mínimas. Libras é reconhecida como uma língua natural completa que usa a modalidade gestual-visual para comunicação pela comunidade surda.
O documento discute o sistema de escrita SignWriting para línguas de sinais, como foi desenvolvido para representar a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e como tem sido aplicado em pesquisas e no ensino de surdos. O SignWriting permite a representação gráfica de diferentes parâmetros das línguas de sinais, como configurações de mãos, movimentos e expressões faciais.
Oficina "O classificador em libras" - Andrea Giovanellaandrea giovanella
1) O documento discute os classificadores na Língua Brasileira de Sinais (Libras), incluindo os tipos de classificadores e como eles são usados para descrever tamanho, forma, comportamento e ações.
2) Também fornece detalhes sobre a formação e experiência da professora de Libras e suas redes sociais e contatos.
3) Inclui vários links para fontes sobre Libras, classificadores, comunicação e inclusão.
O documento discute variações nas línguas de sinais ao redor do mundo. Aponta que cada país geralmente tem sua própria língua de sinais, diferente da língua oral local. Exemplifica que a Língua de Sinais Americana é diferente da Língua de Sinais Britânica e Francesa. Também discute variações regionais dentro de uma mesma língua de sinais.
O documento discute a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como uma língua natural e completa em si mesma, e não apenas como uma versão sinalizada da língua oral ou um código de alfabeto manual. A Libras possui gramática, sintaxe e semântica próprias e deve ser reconhecida e respeitada como meio legítimo de comunicação para surdos.
O documento discute o papel e as responsabilidades do intérprete educacional de LIBRAS. Aponta que o intérprete deve intermediar a comunicação entre surdos e ouvintes, mas não é responsável por ensinar LIBRAS ou avaliar os alunos. Também destaca a importância da colaboração entre intérpretes, professores e escola para garantir o acesso dos alunos surdos à educação.
O documento discute a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) comparando-a com a língua portuguesa. A LIBRAS é visual-espacial e baseada na experiência visual da comunidade surda, enquanto o português é oral-auditivo e baseado em sons. Além disso, a LIBRAS atribui valor gramatical às expressões faciais e usa referências anafóricas no espaço para evitar ambiguidades.
O documento discute vários mitos e conceitos sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Ele explica que a Libras é uma língua natural e autônoma, não uma versão sinalizada da língua oral, e que é possível expressar ideias abstratas nela. Também esclarece que a Libras tem sua própria gramática e não é um código secreto ou exclusivamente icônico.
Este documento fornece informações básicas sobre a cultura surda e a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Inclui definições de deficiência auditiva, surdo e mudo, além de detalhar a estrutura e importância da LIBRAS como língua natural da comunidade surda. Também apresenta exemplos de sinais e palavras em LIBRAS, além de características culturais dos surdos.
O documento discute a importância do aprendizado da Língua Brasileira de Sinais (Libras) no Brasil. Ele descreve como Libras é a língua nativa dos surdos brasileiros e como o decreto de 2005 reconheceu oficialmente Libras e estabeleceu políticas para a educação bilíngue de surdos. O documento também lista cursos oferecidos pela FENEIS para formação de professores e intérpretes de Libras.
Este documento discute a alfabetização de indivíduos surdos e argumenta que a primeira língua deve ser a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), não o português. Defende que a LIBRAS desperta a subjetividade e compreensão do indivíduo surdo e é essencial para o desenvolvimento do pensamento antes de aprender o português como segunda língua. Também discute a importância da cultura surda e dos teóricos sócio-interacionistas que enfatizam o papel fundamental da linguagem na formação da
1) O documento discute os níveis de perda auditiva, tipos de surdez de acordo com o momento de ocorrência e a legislação que reconhece a Língua Brasileira de Sinais.
2) Apresenta características da LIBRAS como língua de modalidade gestual-visual e estrutura diferenciada da Língua Portuguesa.
3) Discorre sobre o bilinguismo na educação de surdos e recursos de comunicação e aprendizagem para crianças surdas.
Este documento descreve um sistema de notação para transcrição da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) usando palavras da língua portuguesa. O sistema representa os sinais, expressões faciais e corporais da LIBRAS para fins de estudo e pesquisa.
O documento discute as dificuldades enfrentadas por alunos surdos na aquisição da língua portuguesa escrita, destacando como a língua de sinais influencia a escrita e apontando a necessidade de reconhecer a surdez como uma diferença cultural.
O documento discute as variações nas línguas de sinais ao redor do mundo, com exemplos de diferenças entre a Língua de Sinais Americana, Britânica e Francesa. Também descreve variações regionais e sociais dentro da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
Este documento descreve aspectos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), incluindo variações regionais e sociais, iconicidade versus arbitrariedade, e parâmetros estruturais como configuração das mãos, ponto de articulação e movimento.
Este documento apresenta resultados de pesquisa sobre mitos relacionados à Língua de Sinais e ao Surdo a partir de entrevistas com nove professores universitários. Alguns apresentaram noções correspondentes aos mitos discutidos por Quadros e Karnopp, como considerar a Língua de Sinais como uma mistura de gestos sem estrutura gramatical. Outros demonstraram concepções não mencionadas pelos autores ou adequadas ao tema, reconhecendo a Língua de Sinais como uma língua natural completa. As análises dest
Este documento apresenta uma coletânea de resumos de trabalhos acadêmicos sobre pesquisas teóricas em línguas de sinais. Os resumos abordam tópicos como a arqueologia e tipologia de línguas de sinais, estudos interlinguísticos de segmentação de palavras, concordância verbal, classes verbais, aquisição de línguas de sinais e variação sociolinguística. O documento reúne pesquisas de diferentes línguas de sinais realizadas por acad
O documento descreve as unidades mínimas distintivas que compõem palavras na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e no português. Essas unidades se combinam para formar um número infinito de palavras em cada língua. Embora as unidades sejam de natureza diferente - acústicas em português e espaciais em LIBRAS - os princípios estruturais são os mesmos em ambas as línguas.
O documento discute as características universais e específicas das línguas de sinais, comparando-as com línguas orais. Apresenta a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) como a língua de sinais utilizada no Brasil e explica que os sinais são formados a partir da combinação de parâmetros como configuração das mãos, ponto de articulação, movimento e orientação.
Profª Graça:Alfabetização e Linguagem -3º Encontro-Pnaic 2014Graça Sousa
O documento discute estratégias para sistematizar o ensino das relações entre sons e letras no processo de alfabetização. Aborda a complexidade dessas relações devido às diferentes pronúncias de uma mesma letra ou sons representados por letras diferentes. Propõe iniciar com letras de correspondência biunívoca entre som e letra e depois explorar variações de acordo com a posição na palavra.
1) A semântica estuda o significado e interpretação do significado de palavras, frases e expressões em determinado contexto, analisando também as mudanças de sentido que ocorrem nas formas linguísticas devido a fatores como tempo e espaço geográfico.
2) Uma língua é composta por regras gramaticais que permitem a comunicação entre falantes, enquanto a fala é a utilização individual da língua por cada falante.
3) Palavras podem ter significados semelhantes (sinônimos), opost
Qual a ordem correta para estudar português_ - Português Prático.docxMarildeAlvesdaSilva
1. A ordem correta para estudar português segundo a gramática é: fonética e fonologia, morfologia, sintaxe, semântica e estilística. Cada parte estuda um aspecto diferente da língua, desde os sons até a expressividade.
2. A fonética e fonologia estudam os sons das palavras. A morfologia estuda a estrutura, formação e classificação de palavras. A sintaxe analisa a função das palavras em frases. A semântica trata do significado de palavras em
Este documento fornece informações sobre expressões faciais e tipos de frases na Língua Brasileira de Sinais (Libras). Explica que as expressões faciais desempenham um papel fundamental na comunicação em Libras e podem ser divididas em expressões afetivas e gramaticais. As expressões afetivas são utilizadas para expressar emoções, enquanto as expressões gramaticais estão relacionadas à morfologia e sintaxe em contextos específicos.
Apostila libras - apostila de lingua de sinaisFlávia Armond
1. O documento apresenta uma apostila sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras) com informações sobre um
professor, o conteúdo programático e os procedimentos metodológicos de um curso de Libras.
2. Inclui detalhes sobre o sistema pronominal da Libras, explicando os pronomes pessoais, demonstrativos,
interrogativos e possessivos.
3. A apostila fornece exemplos de diálogos e sinais para demonstrar o uso correto desses elementos gramaticais na
líng
A LIBRAS é a língua natural dos surdos brasileiros, organizada com estruturas gramaticais e níveis lingüísticos próprios, diferindo das outras línguas pela modalidade visual-espacial. Assim como qualquer outra língua, a LIBRAS pode ser usada para discussões complexas em diferentes áreas.
O documento discute a aquisição da escrita alfabética por crianças, abordando três pontos principais: 1) A escrita alfabética é um sistema notacional, não um código, que as crianças aprendem de forma gradual através de hipóteses; 2) As crianças passam por estágios de aprendizagem da escrita descritos por Ferreiro e Teberosky; 3) A consciência fonológica é importante para a alfabetização e deve ser desenvolvida por meio de atividades lúdicas.
O documento descreve um curso de introdução à Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), incluindo tópicos como a estrutura linguística da LIBRAS, formação de palavras e frases, aquisição da linguagem por crianças surdas, e alfabeto manual e vocabulário básico da LIBRAS.
O documento discute os três anos do ciclo de alfabetização e a alfabetização em escolas do campo. Aprendizagem do sistema de escrita alfabética no 1o ano, apropriação do sistema e consolidação no 2o ano, e consolidação dos conhecimentos no 3o ano são abordados. Métodos de alfabetização e o processo de aquisição da escrita pelas crianças também são tratados.
LIB_COMP_2013.pdf. material de estudo librasAntoniaSilva68
O documento fornece uma introdução básica sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras):
1) Explica que a Libras é a língua natural dos surdos brasileiros, composta por elementos linguísticos como fonologia, morfologia e sintaxe.
2) Descreve que a Libras usa o espaço físico e expressões corporais para comunicação, diferentemente das línguas orais que usam a fala e audição.
3) Resume que a Libras é composta por sinais criados a partir de configura
O documento apresenta um resumo sobre fonologia, semântica, estilística e morfologia. Aborda definições, índices e subtemas dessas áreas da linguística, incluindo classificações de sons, significados, figuras de linguagem e estrutura e formação de palavras.
O documento discute os processos morfológicos de formação de palavras em português e Libras, comparando a morfologia simultânea e sequencial em ambas as línguas. Explica como os morfemas livres e presos são formados e como ocorrem processos como derivação, flexão, composição e incorporação na Libras. Conclui ressaltando a importância da análise morfológica para entender melhor a estrutura e significado das palavras.
O documento discute o processo de alfabetização de crianças nos anos iniciais do ensino fundamental. Ele explica que a alfabetização envolve o desenvolvimento da consciência fonológica e o conhecimento do alfabeto português, assim como o estabelecimento de relações entre sons e letras. Também destaca que a ortografia portuguesa não é regular e as relações entre fonemas e grafemas são estabelecidas por convenção.
O documento discute as características das línguas de sinais comparando-as às línguas orais. Afirma que ambas são línguas naturais e que apesar de usarem canais diferentes (visual-espacial vs oral-auditivo), compartilham muitos princípios gramaticais universais. Também explica que a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) possui léxico, morfologia, sintaxe e semântica próprios, tornando-a acessível à comunicação de surdos no Brasil.
1) O documento discute os níveis de análise da linguística geral, incluindo fonética e fonologia.
2) A fonética estuda as características físicas dos sons e gestos, enquanto a fonologia estuda os significantes das línguas.
3) Embora as línguas de sinais não sejam orais, os termos fonética e fonologia ainda se aplicam para descrever a análise dos gestos.
1. O documento apresenta informações sobre acentuação gráfica no português, incluindo diferenças entre vogais, semivogais, ditongos, tritongos e hiatos.
2. É explicado que as vogais podem ser orais ou nasais, e abertas ou fechadas. Ditongos ocorrem quando há união de vogal e semivogal na mesma sílaba.
3. O texto introduz o curso de português para concurso da Polícia Civil do Rio de Janeiro, com aulas sobre temas como
O documento descreve os principais elementos da comunicação: emissor, receptor, mensagem, código e contexto. Explica também os conceitos de língua, fala, níveis de fala, linguagem e gramática. A gramática é dividida em fonologia, morfologia e sintaxe. Por fim, resume as funções da linguagem: referencial, emotiva, apelativa, fática, metalinguística e poética.
1) O documento discute a necessidade de criar novos sinais em LIBRAS para termos técnicos usados em cursos de mecânica para proporcionar um ensino bilíngue efetivo para surdos.
2) Atualmente, intérpretes enfrentam dificuldades em traduzir palavras técnicas específicas e desenvolver sinais compreensíveis para os alunos.
3) A criação de novos sinais só é possível através da interação entre alunos surdos, intérpretes e
Semelhante a Guia impresso-texto-basico-unidade-3 (20)
1. Curso de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
Eliamar Godoi1
Níveis Linguísticos da Libras: do sinal à frase
Unidade III – Conteúdos básicos – História da Educação do surdo: Gramática da Língua de
Sinais - Sinais Simples, Classificadores, Substantivos, Adjetivos, Verbos, Frases Simples,
Estudos, Trabalho, Diversão e Atividades de Prática e de Leitura da Libras
Período: 21/10/13 a 24/11/13
Conteúdos básicos da Unidade III
1.1 Gramática da Língua de sinais, especialmente, no que se refere ao processo de formação
dos sinais: Níveis Linguísticos: Sinais Simples – Classificadores – Categorias gramaticais:
substantivos, adjetivos e verbos.
1.2 Gramática da Língua de sinais, especialmente, no que se refere à estrutura frasal da Língua
de Sinais: Tópico-comentário (OSV - SOV) e Sujeito-Verbo-Objeto (SVO) - Tipos de Frases -
Frases simples: frases negativas, afirmativas e interrogativas.
1.3 Breve retrospectiva histórica da Educação do Surdo.
1.4 Sinais representativos das seguintes temáticas: Estudos, trabalho e diversão
1.5 Atividades de prática e de leitura da Libras.
Objetivos da Unidade III
Ao final desse estudo, esperamos que você, aluno, possa:
• desenvolver reflexões sobre os conceitos de Língua de Sinais enquanto língua natural do
surdo, conhecer os processos de formação de sinais na Libras (Níveis Linguísticos, Categorias
gramaticais, Classificadores), além de compreender sua importância na realização dos sinais e
na comunicação.
1
Professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Uberlândia – FACED/UFU. Doutora
em Estudos Linguísticos – PPGEL/UFU. Coordenadora do Curso de Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS.
21 out. 2013
2. • conhecer e utilizar sinais representativos das seguintes temáticas: Estudos, trabalho e
diversão, e ainda articular frases simples, além de desenvolver leituras de pequenos textos
(diálogos) em Libras.
Plano de avaliação – Valor dessa Unidade: 20,0
Sejam todos muito bem-vindos à terceira unidade de nosso curso.
Olá caros alunos, nesta terceira parte, vamos dar continuidade em nosso conteúdo do curso de
Libras. Nessa unidade vamos falar sobre o processo de Formação dos Sinais, passando pelos
Sinais Simples, Classificadores, e algumas categorias como: Substantivos, Adjetivos, Verbos e
chegarmos às Frases da Língua de Sinais Brasileira. Temos mais três novas lições e várias
atividades de interpretação dos sinais, assim como de produção de sinais.
Lembramos que essas Lições tem a função de direcionarem você a aprendizagem e uso desses
sinais. Para praticarmos o que aprendemos, desenvolvemos algumas atividades de Prática e de
leitura da Libras, ok?
Espero que vocês estejam gostando do curso e da abordagem em que ele está sendo
conduzido. Na oportunidade, esclareço que nesse texto apresento gravuras apenas dos sinais
que não aparecem no glossário ou que ainda não aprendemos.
1. TEXTO BÁSICO: Gramática da Língua de Sinais: Sinais Simples,
Classificadores, Substantivos, Adjetivos, Verbos, Frases Simples
ATENÇÃO: Nesse texto, como procurei utilizar nos exemplos apenas sinais já conhecidos ou
apresentados a vocês, esclareço que não encontrarão tantas gravuras aqui, ok? Caso precisem,
retomem o material de apoio como o Glossário, por exemplo.
Bom, nosso assunto agora é formação dos sinais na Libras. Falaremos especialmente sobre os
sinais simples: sua composição e como são criados.
Como toda língua, a Libras aumenta o seu vocabulário com novos sinais introduzidos pela
comunidade surda. Nesse caso, devido às mudanças culturais e tecnológicas surge a
necessidade de novos sinais, desde que sejam aceitos e utilizados pela comunidade.
Já sabemos que, como todas as demais línguas, a Libras não é universal e que há diferenças
locais, regionais e nacionais. Sãos os regionalismos. Agora, em termos de origem, a Língua de
Sinais Brasileira, a Libras, tem sua origem na Língua de Sinais Francesa e independe das demais
línguas orais-auditivas do país vigente.
3. Embora cada língua de sinais possua estrutura gramatical própria, os surdos de países
diferentes se comunicam com maior facilidade que os ouvintes de países diferentes.
Isso porque, os surdos têm a capacidade de aproveitar gestos e mímicas para a comunicação e
estão sempre muito atentos às expressões faciais e corporais e a língua de sinais tem muitos
sinais que se assemelham à coisa representada como por exemplo: CASA, CARRO, MOTO,
entre outros sinais. O que pode ser denominado de onomatopeias da Libras.
Já as línguas orais-auditivas possuem poucas situações de onomatopeias que são aquelas
palavras da língua oral que lembram, de algum modo, o objeto representado, como por
exemplo: rugido, tic-tac, miado, etc. Mais a frente no curso aprofundaremos mais nesse
assunto quando formos tratar sobre sinais icônicos e arbitrários, ok?
No Brasil as comunidades surdas utilizam Libras, mas não são todos os surdos que a
conhecem. No entanto, devo enfatizar que a Libras não é o Português feito com as mãos em
que os sinais substituem as palavras dessa língua. A Libras é uma língua ilimitada e viva que
expressa informações concretas e ideias abstratas.
Então devemos entender: a Libras é uma língua de modalidade gestual-visual que utiliza como
canal ou meio de comunicação, movimentos gestuais e expressões faciais que são percebidos
pela visão.
Já a Língua Portuguesa, em uma situação de comparação, é uma língua de modalidade oral-
auditiva, que utiliza como canal ou meio de comunicação, sons articulados que são percebidos
pelos ouvidos.
No entanto, as duas línguas são estruturadas a partir de unidades mínimas que formam
unidades mais complexas, possuindo os seguintes níveis linguísticos: o fonológico, que se
ocupa em estudar as unidades mínimas da composição dos sinais; o semântico, que busca a
relação entre os sinais e o sentido que eles têm; o morfológico, que se ocupa com as escolhas
dos sinais e sua formação; o sintático, que se ocupa em organizar os sinais na frase; o
fonológico, o semântico, o morfológico e o sintático.
1.1 Nível fonológico
Em relação ao nível fonológico da Libras, enquanto Linguista, eu não concordo com a
nomenclatura (Nível Fonológico) utilizada para denominar o nível linguístico em que
parâmetros ou elementos se organizam dentro da Língua de Sinais para compor os sinais.
Entendo que esses elementos se mostram enquanto unidades capazes de distinguir
significados.
Mas, vamos entender do que se trata esse nível linguístico que é denominado de Nível
fonológico.
Na língua oral, os elementos mínimos, ou seja, os sons articulados ao se expressar, são
chamados de fonemas. Na língua oral, os fonemas só têm valor contrastivo, não têm
significado, mas se combinam e forma palavras. Por exemplo, eu junto o som de o/v/o e
4. formam ovo. Mais um exemplo com sons de valor contrastivo. Eu tenho a palavra: Dor, se eu
substituo o som de D por Q eu tenho Cor. Nesse caso, a substituir apenas um som da palavra,
ela mudou-se completamente, especialmente o sentido. Perceberam?
Na Língua de Sinais, os elementos mínimos são os parâmetros dos sinais. Esses parâmetros se
combinam e formam os sinais da Língua de Sinais.
Ao estudar a maneira como os parâmetros se organizam para compor os sinais, não vejo
sentido em denominar esse nível linguístico da Libras como nível fonológico da Língua de
Sinais, uma vez que o sistema sonoro de um idioma só tem relação direta com um idioma que
seja oral-auditivo e não é o caso da Libras.
No entanto, o que entendo que a Libras recebeu de empréstimo verdadeiro é o claro sistema
de combinação de elementos mínimos – os parâmetros - que se organizam dentro da Língua
de sinais cujas unidades são capazes de distinguir significados.
1.2 Nível Semântico
Podemos estender esse conceito de combinação entre os parâmetros para o Nível Semântico
da Língua de sinais. Lembramos que a Semântica atua no nível do significado do sinal. Isso
significa que o significado dos sinais depende de uma série de fatores, entre eles, de
elementos como: ponto de articulação, configuração de mão, movimento, orientação, além da
influência do contexto.
Nesse caso, existem sinais realizados com configuração de mãos, movimento e orientação
idênticos, mas o que vai diferenciar o sentido é o ponto de articulação em que serão
executados.
Esclareço! Isso acontece porque os Parâmetros vistos isoladamente só tem valor contrastivo,
ou seja, não têm significado, mas se combinam e formam os Sinais. Nesse caso, os Parâmetros
combinados entre si são capazes de distinguir significados.
Vejamos o exemplo de em que temos uma mesma configuração de mão, mesmo movimento e
mesma orientação, como os sinais de: APRENDER (articulado na testa), SÁBADO (articulado na
boca) e OUVINTE (articulado na altura do ouvido). Vejam: mão em C, abrindo e fechando.
Nesse caso, a configuração de mão, movimento e orientação são iguais, mas o que distingue o
sentido é o ponto de articulação: APRENDER (testa), SÁBADO (boca) e OUVINTE (ouvido).
No nível semântico, além da combinação dos Parâmetros, a significação dos sinais depende
também do contexto. Vamos ver como?
Temos sinais que são articulados com a mesma combinação de parâmetros, sendo definido
pelo contexto. Nesse caso, os sinais são iguais, como os sinais: SABADO – LARANJA –
LARANJADO. Sendo realizado com: movimento, orientação, ponto de articulação e
configuração de mão igual, o que vai definir o sentido empregado para cada um desses sinais é
o contexto: dia da semana, fruta ou cor. Interessante, não é?
No nível semântico ainda temos a relação de sinonímia e antonímia entre os sinais da Libras.
5. 1.2.1 Sinônimos e antônimos na Libras
Como sinônimos, podemos apresentar o sinal em que uso a mão ativa configurada em forma
de botão de rosa, assim. Eu realizo esse movimento aqui no lado esquerdo do peito, em que
eu tenho para esse sinal a representação de ‘estar presente’. Esse sinal pode significar: VIVER,
EXISTIR, VIDA.
Como antônimos podemos apresentar vários sinais como: FEIO/BONITO, PEQUENO/GRANDE,
CASADO/SOLTEIRO, FÁCIL/DIFÍCIL e assim por diante.
A Libras recebeu empréstimos da língua oral de diversas ordens, como já apresentamos, mas a
nomenclatura da ordem de Nível Fonológico é que me causa estranhamento.
Esse processo de combinação entre os parâmetros para a composição dos sinais que se
denomina Nível Fonológico da Língua de sinais, no meu ponto de vista deveria receber outra
denominação. Caso me pedissem sugestões eu diria: Nível contrastivo ou Nível combinativo ou
Nível distintivo, que acredito caracterizar melhor esse aspecto da Língua Sinais.
1.3 Nível Morfológico
Quanto ao nível Morfológico, essa expressão nos remete ao estudo do aspecto formal das
formas das palavras na língua oral e das formas dos sinais na Língua de Sinais.
Para formar os sinais, como dito anteriormente, os parâmetros se combinam de diferentes
modos formando sinais simples e compostos.
Os sinais simples são aqueles sinais que possuem organização cujo processo de formação não
depende de outros sinais já existentes em sua composição.
O sinal para ÁGUA, por exemplo. Eu combino os seguintes parâmetros: configuração de mão:
mão ativa em L, Ponto de articulação: queixo, Orientação: palma para esquerda ponta do dedo
indicador para cima, Movimento: balançar o indicador para direita e esquerda duas vezes.
O sinal para ÁGUA é considerado simples porque em sua composição não recebeu partes de
outros sinais já existentes.
Diferente do sinal simples, vejamos o sinal para ESCOLA, considerado sinal composto.
Lembrando que o conceito para sinal composto será mais bem apresentado a frente no curso.
Bem, o sinal de ESCOLA foi criado, utilizando dois sinais já existentes e difundidos, tais como, o
sinal para CASA, lembram? Mais o sinal ESTUDAR, que já vimos também. Juntando os dois,
temos o sinal para ESCOLA como um sinal composto. Veja: CASA + ESTUDAR = ESCOLA.
Vamos conhecer mais sinais simples: Temos então os sinais para ALUNO e AMIGO em que para
aluno utilizo a configuração de mão em A, colocando a mão no lado superior do braço da mão
passiva assim. Já o sinal para AMIGO, coloco a mão passiva aberta com os dedos unidos no
lado esquerdo do peito assim.
6. Ambos os sinais (ALUNO e AMIGO) são sinais simples, pois não originaram de outros sinais já
existentes. Dentre os sinais que já aprendemos até agora, vão pensando quais são simples e
quais não são.
1.3.1 Classificadores
Relacionados ao aspecto morfológico da Língua de Sinais ainda temos a noção de
Classificadores. Para Brito (1995) o classificador é uma representação da LIBRAS que mostra
claramente detalhes específicos, permitindo a descrição de pessoas, animais e objetos, bem
como sua movimentação ou localização.
Por exemplo: VASO. Como há uma infinidade de formas de vasos, é necessário descrever a sua
forma, o seu volume, o seu tamanho e a sua textura. Assim, usamos o Classificador para
especificar diferentes formas do objeto. Assim: VASO
Desse modo, o classificador pode representar o objeto inteiro como o usado para VASO, mas
pode representar apenas uma parte do objeto como o sinal de CASA, em que as mãos simulam
o telhado de uma casa.
Ele pode também representar o movimento realizado por uma pessoa ou determinadas ações
como de PEDALAR. E por último, os Classificadores são usados ainda no caso de não se
conhecer o sinal próprio de determinada palavra muito usual.
A Libras não tem seu processo de formação de sinais apenas em Níveis Combinatórios, ela
apresenta ainda várias Categorias gramaticais. Como já vimos a categoria dos pronomes na
unidade passada, para essa parte do curso, ressaltamos as categorias: Substantivos, Adjetivos
e Verbos.
1.3.2 Categorias Gramaticais
Na Língua de sinais, os substantivos apresentam a flexão de número (singular e plural), uma
forma de marcar essa flexão é a diferenciação entre singular e plural, realizada por meio da
repetição do sinal.
Por exemplo: SEMINÁRIO/SEMINÁRIOS; CONGRESSO/CONGRESSOS.
Figura 1: sinal para: SEMINÁRIO
7. Figura 2: Sinal para: CONGRESSO
Nesse caso, para pluralizar os sinais para SEMINÁRIO e CONGRESSO, basta realizá-los duas
vezes.
Já na questão do gênero (feminino e masculino), a marcação é feita acrescentando ao
substantivo o sinal de HOMEM, para o gênero masculino e MULHER para o feminino. Assim
temos: TIO/TIA, IRMÃO/IRMÃ.
Quanto à categoria dos adjetivos, segundo Pereira (2011), eles formam uma classe específica
na Libras e estão sempre em forma neutra, não recebendo marcação para gênero (masculino e
feminino) nem para número (singular e plural).
A autora esclarece que muitos adjetivos são descritivos e classificadores, expressando
qualidade do objeto, desenhando-a no ar ou mostrando no objeto ou no corpo do emissor. Por
exemplo, se quero dizer que uma pessoa está usando uma roupa de bolinhas, listras ou xadrez,
eu desenho em meu corpo as bolinhas, as listras ou o xadrez que a pessoa estiver usando. Ok?
Por exemplo: VOCÊ ESTÁ USANDO ROUPA DE BOLINHA, OU LISTRAS, OU XADREZ.
Figura 3: Sinal para: BOLINHAS na roupa
8. Figura 4: Sinal para: LISTRAS na roupa
Figura 5: Sinal para: XADREZ na roupa
Há ainda os sinais que denotam características, condições e qualidade das pessoas, coisas e
animais. Podemos apontar alguns poucos aqui, tais como: BOM, GRANDE, PEQUENO, BONITO,
FEIO, MAGRO. Certo?
Outra categoria muito importante é a dos Verbos. A categoria dos Verbos da Libras requer um
pouco mais de atenção. Quadros e Karnopp (2004) dividem os verbos em três classes, que
são: simples, direcionais e espaciais.
Os verbos simples são os verbos que não se flexionam em pessoa e número e não incorporam
afixos locativos, ou seja, independente da construção da frase, os parâmetros distintivos que
compõe o sinal serão mantidos, ou realizados voltados para o emissor, mesmo quando
referindo-se ao interlocutor, como os verbos: COMER, SENTIR, TRABALHAR, TER, SABER. –
VOCÊ COME CHOCOLATE.
9. Figura 6: Sinal para: CHOCOLATE
A maioria desses verbos é produzida nas partes do corpo do sinalizador, pois essas partes são
o lugar de localização do sinal. Mesmo que seja para se referir ao interlocutor, o verbo será
produzido do mesmo modo, na mesma localização, com a mesma configuração de mão e com
a mesma orientação. Exemplo: EU SINTO. VOCÊ SENTE. Entenderam?
Já os verbos direcionais são os verbos que são realizados marcando ora o emissor ora o
receptor, no sentido de se flexionarem em pessoa, número e aspecto. Mas também não
incorporam os afixos locativos. Exemplo: PERGUNTAR – EU PERGUNTO PARA VOCÊ/ VOCÊ
PERGUNTA PARA MIM.
Figura 7: Sinal para: Eu PERGUNTO a você Figura 8: Sinal para: Você me PERGUNTA
10. Nesse caso, um único sinal representativo de um verbo direcional incorpora toda essa
informação (Sujeito – Ação – Receptor). Outro exemplo: AJUDAR – EU AJUDO VOCÊ/VOCÊ ME
AJUDA. Tudo bem?
1.4 Nível Sintático
Quanto ao Nível Sintático, vamos perceber que as línguas orais e as de sinais possuem
estruturas gramaticais bem diferentes.
A Sintaxe da Língua de Sinais refere-se a organização dos sinais na frase ou período, mas
também se refere à ordem que cada sinal receberá na frase. No caso da Libras, para construir
um enunciado não é preciso adicionar conjunções e preposições (de, te, para, com, em, na)
como fazemos no português. Isso porque as ideias na Libras são formuladas no espaço e a
construção da coerência e da coesão acontece de modo bem diferente da língua oral.
Devo esclarecer que a relação entre a Libras e a Língua Portuguesa não é biunívoca, ou seja,
não é direta, pois existem palavras do português que não possuem um sinal correspondente
ou são traduzíveis para Libras, como também existem sinais da Libras que não são traduzíveis
para o português.
No entanto, todos os conceitos que são transmitidos em uma língua podem ser transmitidos
em outra, é preciso apenas buscar termos equivalentes, evitando a tradução literal.
Na Libras, a ordem dos sinais na frase que aparece mais utilizada é a chamada: Tópico-
comentário, em que é mais utilizadas pelos surdos. Por exemplo: BANHEIRO, ONDE? CARRO,
VOCÊ NÃO-TEM.
Percebam que o elemento que oferece maior informação na frase aparece logo no início. O
tópico, nesse caso, é o tema do discurso, que apresenta uma ênfase especial, posicionado no
início da frase e seguido de comentários a respeito desse tema. Nesse caso, os tópicos estão
associados com posições argumentais.
No entanto, a ordem considerada linear da Língua Portuguesa (SVO - Sujeito-Verbo-Objeto)
aparece também bastante utilizada. Exemplo: EU QUERER FILHO MEU ESTUDAR MAIS.
Nesse caso, como a Libras é uma língua bastante sintética com uma estrutura frasal bastante
flexível, quando se utiliza a frase na ordem dos sinais Sujeito-Verbo-Objeto, dizemos que é
uma Libras mais linear, sofrendo influência da língua oral.
No entanto, deve-se tomar cuidado para não ordenar uma frase de modo que ela fique
agramatical, ou incorreta no ponto de vista da Língua de Sinais.
Por exemplo: A frase: Eu quero que meu filho estude mais. A frase que realizamos
anteriormente se eu articular ela nessa ordem *EU FILHO MEU ESTUDAR MAIS QUERER, ela
ficará agramatical ou incorreta na Libras. Veja novamente: *EU FILHO MEU ESTUDAR MAIS
QUERER. Viram?
11. No que se refere ao tipo de frase na Libras, é possível construir vários tipos de frases. Para
essa parte do curso, trabalharemos no nível das frases simples, ou seja, frases que possuem
apenas um verbo e nenhuma conjunção.
Assim, quanto ao tipo de frase da Libras, apresentamos: as frases negativas, as afirmativas, e
as frases interrogativas. Vejamos cada uma delas:
As frases negativas – são aquelas frases que apresentam uma ideia sendo negada. Essas frases
podem ser formadas ao incorporarem um sinal de negação como: NÃO, NADA, NUNCA.
Figura 9: Sinal para: NÃO Figura 10: Sinal para: NADA
Figura 11: Sinal para: NUNCA = N-U-N
12. Assim posso negar alguma ação, dizendo. EU ESTUDAR NÃO; EU ESTUDAR NADA; EU ESTUDAR
NUNCA. EU ESTUDAR (expressão de negação).
As frases afirmativas – são aquelas frases que afirmam determinada ação: EU APRENDO
LIBRAS; EU CONHEÇO VOCÊ.
Já as frases interrogativas – são aquelas frases formuladas com a intenção de obter alguma
resposta ou informação desconhecida. Nesse caso, os pronomes interrogativos (O QUE, QUE,
ONDE, COMO, QUEM, POR QUE, QUANDO, QUANTOS) podem aparecer no início ou final da
frase.
Figura 12: Sinal para: O QUÊ? QUE? QUEM? Figura 13: Sinal para: ONDE?
Figura 14: Sinal para: COMO? Figura 15: Sinal para: PORQUÊ?
Figura 16: Sinal para: QUAL? Figura 17: Sinal para: QUANTOS
13. Exemplo: O QUE VOCÊ QUER?, VOCÊ QUER O QUÊ? – BANHEIRO, ONDE?, QUEM É SEU
AMIGO?, VOCÊ FALTOU ONTEM, POR QUÊ?
Por último, temos ainda as frases interrogativas que pedem respostas fechadas como: SIM ou
NÃO.
Figura 18: Sinal para: SIM Figura 19: Sinal para: NÃO
Exemplo:
VOCÊ GOSTA DE LIBRAS? SIM ou NÃO
VOCÊ CONHECE MEU AMIGO? SIM ou NÃO
Referências
BRITO, L. F. Por uma gramática de Línguas de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro -
UFRJ, Departamento de Linguística e Filologia, 1995. 271p.
QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira: Estudos Linguísticos. Porto
Alegre: Artmed, 2004. 214p.