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Ficha técnica
Guia Genealógico da Sereníssima e Magnífica Principesca e Ducal Casa de Mesolcina,
Alvito e Castel Goffredo: Linhagem Capetíngia da Raça dos Reis de França. Ano de
2024.
Autoria de: Sua Alteza o Príncipe D. Andrea Giangiacomo Teodoro Pio Valente
Giuseppe Maria Paolo Gonzaga Trivulzio Galli, Duque de Mesolcina e Príncipe do
Sacro Império Romano, Príncipe do Real Sangue Capetíngio, Conde-Duque d’Alvito,
etc.
Todos os textos pertencem ao autor, sendo vedado o uso sem prévia autorização por
escrito do mesmo, e em trabalhos acadêmicos universitários, sem a citação completa
de autoria.
__________________________________
Para a citação autoral ABNT:
Guia Genealógico da Sereníssima e Magnífica Principesca e Ducal Casa de
Mesolcina, Alvito e Castel Goffredo: Linhagem Capetíngia da Raça dos Reis de
França. Ano de 2024.
Autor: Gonzaga Trivulzio Galli, D. Andrea Giangiacomo. Príncipe e Duque de
Mesolcina.
Editora: Edições Trivulzianas.
Ano de 2024.
Edições Trivulzianas
Da Principesca e Ducal Casa de Mesolcina
2024
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Apresentação do Guia Genealógico da Magnífica e Sereníssima
Principesca e Ducal Casa de Mesolcina, Alvito e Castel
Goffredo
2024
Sagrado Coração de Jesus, confio e espero em Vós!
Imaculado Coração de Maria, sede a Nossa salvação!
São José, Príncipe da Casa de David e Operário, Pai Adotivo de N.S. Jesus Cristo,
Governai a Principesca e Ducal Casa de Gonzaga Trivulzio Galli, assim como fizestes
como Chefe da Sagrada Família. Amém.
A Magnífica e Sereníssima Principesca e Ducal Casa de Mesolcina é composta
pela união Dinástica entre uma série de Dinastias Régias e Principescas europeias,
porém, principalmente, entre a Dinastia Capetíngia, Varonia Legítima desta Casa,
que receberam como Apanágio na Casa de França o Condado de Dreux, o Viscondado
de Beu (e, uma linha cadete sua, conquistaria o poderoso Ducado da Bretanha), e
conquistaram na península Itálica os Feudos do Landgraviado de Galli, o
Marquesado Del Dongo, o Landgraviado Del Trè Pievi, o Marquesado de Scaldassole
e de Isola e o Condado-Ducado de Alvito. Juntamente com a Casa de Gonzaga, dos
Príncipes de Luzzara, Castel Goffredo, Castiglione e Solferino, Ramo dos Gonzaga,
Príncipes e Duques de Mantova e a Casa de Trivulzio, Príncipes de Mesolcina e do
Sacro Império Romano, Príncipes de Mesocco, Condes e Marqueses de Melzo e
Gorgonzola, Margraves de Vigevano, além de uma série de outros Feudos.
Mesmo com o Tratado de Montmartre entre o Rei Louis XIV e o Sua Alteza
Charles III, Duque de Lorena, de 6 de fevereiro de 1662, onde restringiu-se o direito
de herdar a Coroa de França apenas aos chamados “Filhos de São Louis” ou seja, os
descendentes direto do Rei São Louis IX de França (aos Capetíngios Luisíadas), e,
portanto, não mais a todos os Capetíngios, descendentes legítimos e direitos de
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Hugo I Capeto, decisão essa que atingiu os Direitos Dinásticos em França tanto dos
Príncipes de Mesolcina como dos Condes de Courtenay, então os dois Ramos
Capetíngios legítimos supérstites, porém nãos luisíadas. Isso não atingiu contudo os
direitos desses mesmos Ramos a serem parte da Dinastia Capetíngia, quer siga-se a
doutrina Legitimista, onde um Capetíngio sempre será um Príncipe do Sangue, quer
seja sob a doutrina orleanista, onde: M. Trousset em seu livro A Legitimidade
Dinástica (p. 53) afirma que: “Entretanto, é preciso ressaltar que a qualidade
intangível de Capetíngio, de príncipe da flor-de-lis, é perfeitamente dissociável da
qualidade de dinasta.” Ou seja, mesmo que tenhamos perdido, pelo Tratado de
Montmartre a qualidade de Dinastas na França, não perdemos nossa qualidade
enquanto Capetíngios, “príncipes da flor-de-lis” (e, quem sabe, também assim
tenhamos mantido o tratamento de Alteza Real?).
Será sobre essa especial condição de Príncipe do Sangue Capetíngio,
“Príncipe da flor-de-lis”, ou ainda “Príncipe do Lírio”, que está o motto da dinastia
Capetíngia: LILIA NON LABORANT, NEQUE NENT. Originalmente, foi extraído do
Santo Evangelho segundo São Mateus 6:28, na qual lemos o seguinte: “E, quanto ao
vestuário, por que andais preocupados? Olhai para os lírios do campo, como eles
crescem; não trabalham nem fiam, e jamais o Rei Salomão com suas riquezas,
conseguiu se vestir com tanta Glória”
Ao se escolher esta passagem das Sagradas Escrituras, os Lírios (aqui
escolhido por serem o símbolo dos Príncipes do Sangue Capetíngio, e daí seu
ancestral título “príncipes dos lírios”) não trabalham, nem fiam.
Mas o que este tão peculiar lema quer dizer? Ao afirmar que os lírios, e por
lírio se deve compreender os “príncipes dos lírios”, sendo que o lírio é a flor natural
da qual baseamos a heráldica flor-de-lis, não devem nem trabalhar (ou seja, não
podem cair no estado da burguesia: isto é, exercer às artes vis, mecânicas, manuais
e ao comércio de varejo, entre outros possíveis atos desonrosos) nem fiar,
compreendendo-se que fiar no tear era um dos principais passatempos das
mulheres nos castelos medievais, mesmo mulheres da Nobreza ou de Sangue Real,
em um período onde poucos divertimentos haviam, e onde pessoas letradas eram
raras, principalmente entre as mulheres.
Assim, os Príncipes do Sangue não devem trabalhar, ou em outras palavras,
sua condição exige que ganhem a vida sem preocupar-se com o trabalho cotidiano,
nem devem fiar, ou seja, os direitos Capetíngios não são herdados por via feminina
(lilia non nent: os lírios não fiam). É assim uma reafirmação tanto da Lei Sálica, como
dos Valores Elevados da Nobreza do Real Sangue Capetíngio.
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Mesmo tendo tudo isso em vista, a Sereníssima e Magnífica Principesca e
Ducal Casa de Mesolcina está longe de ser apenas um ramo da longa Dinastia
Capetíngia: ela é, antes de mais nada, a união Dinástica entre uma série de Famílias,
das quais, as acima salientadas. É a união matrimonial, com garantia sucessória,
entre a Casa Trivulzio, na pessoa do Príncipe D. Carlo Emanuel I Teodoro (D.
Teodoro VIII), Landgrave de Mesolcina, e a Princesa Donna Caterina Gonzaga,
Marquesa de Castel Goffredo, Princesa de Mantova, prima-irmã de São Luís Gonzaga,
com a qual uniram-se os Gonzaga di Castel Goffredo aos Trivulzio di Mesolcina.
A Casa de Trivulzio, da qual a Casa de Mesolcina é um ramo, porém não
qualquer ramo, é o último ramo legítimo e dinástico supérstite, mesmo que com
uma quebra de varonia, é uma das Dinastias mais antigas do mundo. Descendentes
diretos do Rei dinamarquês Harald 'Klak' Halfdansson, que nasceu em 785 e faleceu
em 852, e foi o primeiro Rei Católico da Dinamarca, por isso perdendo seu trono,
tendo sido dele derrubado por seus sobrinhos, que reimplementaram o paganismo
nórdico.
Os descendentes do Rei Harald 'Klak' foram os Condes de Hainaut e de
Maasgau, depois, Duques de Lorena, Condes de Louvain e de Haspengau. Ascanio I,
dito O Longevo, foi o primeiro Conde de Trivulzio, sendo esta uma pequena cidade
na atual região de Pavia (atualmente chamada de Trivolzio), da qual a Família tomou
o nome. Já no ano de 941 a família Trivulzio é mencionada no Codex Diplomaticus
Langobardiae (n. 558, col. 051) como uma Família da Nobreza imemorial1 de Milão.
Tommaso I, O Forte, V Conde de Trivulzio, é quem adota o palado de ouro e
sinopla, como brasão da Família, provavelmente entre o ano de 1070 a 1080, tendo
em vista uma pedra d’armas, que mostra o Palado Trivulziano, tendo por timbre um
biscione, em memória a serpente de bronze que Arnolf II de Arsago, Arcebispo de
Milão entre os anos de 998 a 1018, trouxe de sua viagem a Constantinopla, onde
buscava uma esposa para o Sacro Imperador Romano Otão III, e que era vista como
um símbolo de poder, e depois da própria cidade de Milão, quando foi adotada como
brasão pela Casa de Visconti, que passaram a controlar a cidade de Milão a partir do
ano de 1277. A diferença entre a forma heráldica adotada pelos Visconti, daquela
anteriormente adotada pelos Trivulzio, é que o biscione no timbre dessa primeira
pedra d’armas trivulziana, tinha na boca uma coroa de nobreza, da qual saia um
maço de penas de pavão, que foi substituído na versão viscontea por um mouro de
carnação, na boca da dita serpente.
1 Nobreza imemorial é aquela tão antiga, que não se tem memória de quando passou a existir: ou seja,
que é Nobre desde que se tem memória.
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É também a sucessão entre os Gonzaga Trivulzio e os já tão citados
Capetíngios Condes-Duques de Alvito e Landgraves de Galli e Del Trè Pievi, quando
do Casamento entre o Príncipe Capetíngio D. Tolomeo III de Galli, 4º Conde-Duque
d’Alvito e da Princesa Donna Ottavia Gonzaga Trivulzio, filha mais velha do Príncipe
D. Giangiacomo Teodoro II Gonzaga Trivulzio, 1º Príncipe e Duque Imperial de
Mesolcina, este é o herdeiro de seus pais, o Príncipe D. Carlo Emanuel I Teodoro,
Landgrave de Mesolcina, e a Princesa Donna Caterina Gonzaga, Marquesa de Castel
Goffredo; que foi Elevado de Landgrave a Príncipe Imperial de Mesolcina, por meio
da chamada Bula Dourada de 1622, emitida pelo Sacro Imperador Fernando II.
Sua Majestade Cesárea, o Imperador Fernando II do Sacro Império, tinha
muitas razões pelas quais elevar o Landgraviado de Mesolcina a Principado
Imperial: manter o domínio de um Príncipe Seu aliado nas terras fronteiriças à
Antiga Confederação Suíça, no contexto da Guerra dos Trinta Anos era um deles, mas
o principal, sem dúvida, foi o de que sua esposa era nada menos do que tia do 1º
Príncipe de Mesolcina, sendo ela a Imperatriz Eleonor Gonzaga, Princesa de
Mantova, que tinha por seu sobrinho, D. Giangiacomo Teodoro II Gonzaga Trivulzio,
uma alta estima.
Por tão alto Príncipe como Sua Alteza Sereníssima D. Giangiacomo Teodoro
II ter tido um único filho varão e duas filhas, segundo a Lei Sálica, lhe sucedeu o único
filho Varão, que foi S.A.S. D. Ercole I Gonzaga Trivulzio, 2º Príncipe e Duque Imperial
de Mesolcina, que por sua vez, foi sucedido por seu único filho, S.A.S. D. Antonio VI
Gonzaga Trivulzio, que não tendo filhos, e, por circunstâncias próprias, tendo sido
criado na Corte de Alvito junto de sua tia a Princesa Donna Ottavia Gonzaga Trivulzio
e Grimaldi e seu tio o Duque D. Tolomeo III de Galli (Dreux) e Farnese Borromeo,
lega em testamento todos os títulos, feudos, bens e direitos da Casa de Mesolcina
para os seus primos, filhos do casamento entre sua tia Donna Ottavia e D. Tolomeo,
desde que estes assumissem o sobrenome de Gonzaga Trivulzio-Galli, bem como as
Armas de ditas famílias.
Estas disposições testamentárias, finamente elaboradas, foram chamadas de
“União Perfeita de 1678”, e Confirmadas pela Bula de Ferro de 1681 do Sacro
Imperador Romano Leopoldo I. Se o Tratado de Montmartre privou estes Príncipes
Capetíngios de suas condições dinásticas na França em 1662, com a União Perfeita
de 1678 e a Bula de Ferro de 1681 a condição Dinástica lhes seria novamente
conferida, já não mais na França, mas como Príncipes Soberanos (e depois Duques
Soberanos) no Sacro Império Romano “Germânico”.
Mas aqui temos um fato interessante, sobre a relação entre os Príncipes da
Casa de Gonzaga Trivulzio-Galli e o Rei de França: enquanto o Sacro Imperador
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levou 3 anos para confirmar, com a Bula de Ferro, a União Perfeita, o Rei Louis XIV,
tentando sobre mostrar-se próximo aos Príncipes da Casa, confirmou a Sucessão
Francesa de todos os títulos ainda em 1678, como nos mostra a edição de dezembro
daquele ano, da Gazette de Paris:
“Le Roi Louis XIV permet la succession de tous les titres et traitements
d'Altesse Sérénissime de la éteinte Maison de Trivulce, des Princes de Mesolcina,
aux Princes Capétiens de la Maison Ducale d'Alvito et à ses héritiers masculins, par
une Lettre de Continuation de décembre de 1678 donnée à Versailles.”
Mas não foi tão somente a União Dinástica e a Sucessão entre os Príncipes
Capetíngios de Galli, os Príncipes da Casa Trivulzio de Mesolcina e Gonzaga de Castel
Goffredo que fez a riqueza nobiliárquica e genealógica da Casa de Mesolcina:
numerosas outras uniões, cujos sucessores tornaram-se herdeiros, quer pela
extinção completa da outra Família, quer pela extinção do ramo cujos direitos
proporcionou o aumento dos Direitos dos Gonzaga Trivulzio-Galli; e entre estas
especiais Famílias, devemos citar a Casa de Bevilacqua, que se não foi extinta em sua
totalidade, com o casamento entre D. Teodoro I Trivulzio e Donna Bonna Bevilacqua,
esta, por direito próprio Marquesa de Maleo e Condessa de Maccastorna, por
sucessão de seu pai, legaram aos Gonzaga Trivulzio-Galli mais estes títulos que,
sendo de grande importância, até hoje são levados pelo filho e o neto do Príncipe de
Roveredo e Mesocco, este sendo o Príncipe Herdeiro da Chefia da Casa de Mesolcina.
Entre esta mesma categoria de Famílias, não podemos deixar de citar os
Farnese, os Visconti, os Sforza, os Della Torre, os Piccolomini, os Della Rovere, os Da
Carrara, os Della Scala, os Fogliano, os Adelardi, os Colleoni, os d'Avalos d'Aquino
d'Aragona, os Marliani, os Bonelli, os Cavazzi della Somaglia, os Landi, os Grimaldi
do Mônaco, os Pallavicino, os Barbiano di Beglioioso, os Aldobrandini, os Borromeo
(do Ramo de São Carlo Borromeo), os Archinto, os Scarampi di Camino, os Colonna,
os Carafa, os Lubelli di Sanarica, os Argenta, os Berti, Marqueses de Gaioni, os Boni,
Marqueses del Borgo Santa Maria, os Tocco di Montemiletto, os Rospigliosi, os
Capece Minutolo, os Paleólogo del Monferrato, e é claro, os Araniti Comneno, que
nos transmitiram os títulos de Príncipes e Grão-Duques (Grão-Voivodas) da
Macedônia entre outras tantas Famílias que, por laços de casamento, enriqueceram
mais e mais à Sereníssima e Magnífica Casa de Gonzaga Trivulzio-Galli.
Destas tantas e tão numerosas famílias da mais alta Nobreza italiana, muito
além de títulos e direitos, herdaram os Capetíngios também um costume puramente
italiano: o nome de família. Na Itália todas as famílias, principalmente as da Nobreza
possuem um sobrenome, cujos membros sempre irão utilizar, independente dos
títulos de nobreza que venham a receber. Vem daí a tradição de portar Nome e Armas
(ou seja, sobrenome e brasão) de determinada família, em sinal de pertença.
Costume este que não existia na França, quando Robert V, Visconde de Beu, cedeu
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seus direitos ao seu Viscondado para seu irmão e parte para Milão. Lá, ao ser
questionado, qual o nome de sua Família Robert V não possui uma resposta: dizer
que era o Visconde de Beu não respondia à pergunta, a nobreza milanesa aceitava
seu título, porém não o fato de que um título pertencesse a quem não tinha
sobrenome.
Após seu casamento com Constanza, e herdar numerosos Feudos de seu
sogro, Robert escolher o Landgraviado de Galli para nomear sua família, em
referência a atual Galliate (Itália). Na França era Robert chamado de “Robert de
Beu”, pois era Visconde de Beu, porém seu avô, Robert I de Beu (1217 † 1264)
Visconde de Beu, Visconde Châteaudun, senhor de Nesle e Longueville havia
nascido sendo chamado de “Robert de Dreux”, pois era filho do Conde Robert III de
Dreux (1185-3 de março de 1234), Conde de Dreux e Braine, Senhor de Bagneux-
la-Fosse e de sua esposa Aénor, Senhora de Saint-Valery-sur-Somme (1192 † 1250).
O próprio Robert III de Dreux era bisneto de Robert I, Conde de Dreux, que foi por
toda a vida chamado de Robert da França, por ser filho do Rei Louis VI de França.
Um primo seu, também anteriormente chamado de Dreux, sem a menor dúvida
abandonou esse “nome” para ser chamado de Pierre da Bretanha, quando tornou-se
Duque da Bretanha. Esse costume francês, quase que de uma sistemática “traição”
em relação aos sobrenomes não pesava de modo algum na consciência de qualquer
Nobre francês: todavia era inadmissível para qualquer Nobre italiano, onde
preferiam abrir mão de suas posses, porém não do Nome e Armas de sua Família.
Desta forma, este Príncipe Capetíngio antes conhecido como “de Beu”,
descendente de um “de Dreux”, cujo pai era um “Filho de França” adota para si e
para a sua legítima descendência o nome de Galli (que era além de tudo um
trocadilho, uma vez que Galli em dialeto milanês queria dizer Franco, ou seja, aquele
que veio da Gália (da França), coisa que Robert de Beu-Dreux sabia que vinha.
Seus descendentes, criados dentro do costume da alta nobreza italiana, terão
sempre grande apego pelo seu Sobrenome: já que de Beu, assim como de Dreux ou
mesmo de França não eram verdadeiramente sobrenomes, mas sim nomes de
Feudos ou do Reino, será de Galli o primeiro Nome da Família que estes Príncipes
Capetíngios irão conhecer, e depois, quando alçarem seus Direitos sobre grandes
feudos, como o Landgraviado Del Trè Pievi, o Marquesado de Isola, o Marquesado
de Sacaldassole, o Maquesado Del Dongo, o Condado e Ducado de Alvito, feudos
estes muito maiores que o inicial e quase insignificante feudo de Galliate, não irão
jamais abandonar o seu primeiro Nome de Família.
Todavia, esse apego ao “nome ancestral” escolhido pelo Príncipe Capetíngio
Robert V de Beu, como Robert I de Galli, não impedirá que esse mesmo patronímico
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venha a ser traduzido para os mais variados idiomas, segundo o costume da época.
De uma localidade, hoje chamada de Galliate surgiu o nome de Galli, que seria
depois traduzido em latim como Gallivs, em napolitano como Gallio, em alemão
como von Gall, em francês de Galli ou por vezes de Gallio e assim para tantos
outros idiomas; os mesmos que traduziam o nome Trivulzio como Trivulce em
francês, Tribulzio em espanhol, Trivulzius em latim, ou ainda Trivulzii em
romanesco. As traduções dos sobrenomes da família sempre foram aceitas como
uma demonstração de afeto dos linguistas de diversos países, que assim queriam
demonstrar a proximidade entre esta Dinastia tão europeia com os seus próprios
povos.
Será o nome de Galli que, no Tratado da Perfeita União, com a Principesca
Casa de Gonzaga Trivulzio que os Príncipes de Alvito irão chamar a Sua Família, que
a partir de 1678 passará a ser chamada de Gonzaga Trivulzio Galli, até nossos dias.
Por este motivo, na sequência, colocaremos a Genealogia completa da
Dinastia Capetíngia, desde o Rei Hugo I Capeto, até D. Tolomeo III Galli, 4º Conde-
Duque d’Alvito, bem como, de outros ramos próximos a este Ramo de Dreux da
Dinastia Capetíngia. Para evitar uma desnecessária repetição de nomes, os
descendentes do casamento de D. Tolomeo III e Dona Ottavia Gonzaga Trivulzio
estão elencados na seguinte genealogia, a Genealogia da Sereníssima e Magnífica
Casa de Mesolcina.
Sabemos que, atualmente, um outro príncipe capetíngio, do ramo de Orléans,
usa indevidamente o título de “Conde de Dreux”, isso, todavia, em nada ofende aos
Príncipes de Mesolcina, legítimos Condes de Dreux e Viscondes de Beu, Príncipes do
Sangue Capetíngio: consideramos que tal ato, que vem sendo feito de modo
sistemático desde 2014 por S. A. François Carl Frédéric Bruno Marie d'Orléans é
apenas uma demonstração de sua falta de conhecimento sobre a própria Dinastia
Capetíngia da qual faz parte. Todavia, o legítimo título de Conde de Dreux e Visconde
de Beu, está listado, após as genealogias, no Grande Título do Chefe da Casa
Principesca e Ducal.
O posto de Chefe da Família Trivulzio (Capofamiglia), depois chamado de
Chefe da Casa de Mesolcina, inegavelmente foi instituído por Ascanio I, O Longevo,
em 920, como I Conde de Trivulzio; porém, não foi até Ambrogio I, O Margravio, que
o posto passou a ter maior importância, uma vez que foi com Ambrogio I que a
Família passou a ser mais dinasticisada. Nas primeiras gerações, sempre seguiu o
princípio da Primogenitura, mas passou por um período conturbado, quando
Antonio II, VI Marquês de Trivulzio-Locate, herda o Feudo de Trivulzio por decisão
paterna, saltando-se os direitos do Ramo dos Condes de Borgomanero, dos Duques
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de Bojano e o Ramo dos Marqueses de Pizzighetone. É a primeira vez, desde Ascanio
I, O Longevo, que o posto de Chefe da Família não passará seguindo os princípios da
primogenitura, destes citados ramos, o que depois irá gerar a chamada “Disputa dos
Trivulzio”, pela Chafatura da Família.
Desta forma, o posto de Chefe da Família, neste período, passou a ser
desassociado de um título de nobreza próprio, passando, por vezes, a varões de
diversos Ramos, como foi o caso do período entre 1450 a 1573, quando o posto de
Chefe da Família foi passado de Antonio II, Conde de Trivulzio e 6º Marquês de
Trivulzio-Locate, XIV Chefe da Família para seu filho varão mais velho, o Príncipe D.
Giangiacomo II, O Magno Trivulzio, Duque de Venosa, Marquês de Vigevano e I
Landgrave de Mesolcina, que o manteve até sua morte, em 1518.
Com a divisão da Dinastia em diversos Ramos, cada qual chefiado por um
Trivulzio com título próprio, e o enfraquecimento do Marquesado de Trivulzio-
Locate, em comparação com os Feudos levados pelos demais Ramos da Família, o
posto de Chefe da Família passou a ser disputado entre os diversos Varões, que, por
vezes, mesmo de ramos cadetes, conseguiam impor sua própria autoridade e tornar-
se o Chefe da Família, que, nestes tempos, tinha a missão de determinar a política
externa da Dinastia como um todo, mesmo que internamente, cada ramo e cada
núcleo da Família decidisse sua política por conta própria.
Com a morte de D. Gian Giacomo II, O Magno Trivulzio, o Principado de
Mesolcina foi herdado por seu neto, o Príncipe D. Gian Francesco I, 3º Príncipe de
Mesolcina e Par de França (II Landgrave von Mesolcina), e indica que este, deveria
também herdar o posto de Chefe da Família; todavia, D. Paolo I Camillo Trivulzio,
Duque de Bojano, desafiando o estipulado pelo Magno Trivulzio, reclamará a
Chefatura da Família para si, tentando corrigir a situação, decidida por seu avô, em
favor de Antonio II; a Chefia da Família foi disputada, e tomada pelo Duque de Bojano
e Conde de Porlezza, do Ramo dos Condes de Borgomanero, que o manteve até sua
morte, em 1528; quando novas disputas surgiram e o posto foi então assumido pelo
sogro do Duque de Bojano, D. Teodoro I (Girolamo Teodoro) Trivulzio, Marquês de
Pizzighetone, Marquês de Maleo, Conde de Pisetone e Cavrià, que o manteve até sua
própria morte, em 1532.
Foi só aí, quando o Príncipe D. Gian Francesco I, II Landgrave von Mesolcina,
tornou-se o mais potente dos Trivulzio, pondo fim para sempre ao período da
“Disputa dos Trivulzio” e irá conseguir impor-se como Chefe da Família, finalmente
cumprindo os desejos estipulados pelo Magno Trivulzio, seu avô, sendo reconhecido
como o Chefe da Família, posto que manteve, como todos os seus predecessores, até
sua morte, em 1573.
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Após a retomada da Chefia da Família por D. Gian Francesco I, esta voltará a
ser hereditário pela primogenitura dinástica, nos descendentes de D. Giangiacomo
Teodoro I, Conde de Melzo, que lhe sucederá como 5º Príncipe de Mesolcina e Par
da França (III Landgrave von Mesolcina), mesmo quando passará, pelo princípio da
primogenitura dinástica, ao Ramo dos Condes-Duques d’Alvito, que o manterão até
o ano de 1800, em detrimento dos titulares do Ducado de Mesolcina, que só após
1800, tornar-se-ão os Chefes da Família, até nossos dias.
Com o desejo do Príncipe D. Giangiacomo II, O Magno Trivulzio, Duque de
Venosa, Marquês de Vigevano e I Landgrave de Mesolcina, cria-se o Fideicomisso
Trivulziano, o primeiro grande Pacto Sucessório Familiar, onde, auxiliado pelos
Testamentos dos Membros da Família, criaram-se as regras sucessórias gerais da
Dinastia. Por estas regras, todos os títulos, Feudos e Direitos que pertencessem a um
Trivulzio, não poderiam ser mais desligados da Família por sucessão feminina. Foi
assim estabelecido que a sucessão seria sálica, onde apenas os varões poderiam
herdar, podendo os títulos serem passados apenas ao varão mais velho, ou dividido
entre irmãos. Caso um Trivulzio não tivesse filhos varões, seus bens deveriam
passar aos descendentes agnáticos de seus irmãos; caso não os tivesse, deveria
adotar um Varão Trivulzio de outro núcleo familiar, ou mesmo de outro ramo.
Caso os bens, direitos e títulos de um ramo fossem necessariamente,
herdados por uma mulher, por falta absoluta de herdeiros masculinos, esta apenas
poderia herdar caso contraísse matrimônio com um Trivulzio de outro Ramo, de
modo a que os bens, títulos, Feudos e Direitos não se perdessem. Caso não cassasse
com um Trivulzio, os bens, títulos, Feudos e Direitos passariam ao varão mais velho
do Ramo mais próximo do ramo extinto.
Foi também pactuado, por todos os Membros dos então seis Ramos da
Dinastia, que em caso da extinção plena de todos os Ramos da Família Trivulzio, o
último Trivulzio Legítimo, que obrigatoriamente seria o Chefe da Família, deveria
adotar um herdeiro, que seria obrigado a adotar o nome e o brasão d’Armas
Trivulzio, e assim herdaria todos os títulos, direitos dinásticos e sucessórios, Feudos,
bens e patrimônios, passando assim a Família Trivulzio a ser a sua, dando assim
continuidade à Casa.
Foi apenas com D. Giangiacomo Teodoro I, O de Boa Sorte, III Landgrave de
Mesolcina, Conde de Melzo, que herdou todos os bens de todos os Ramos extintos
da Casa Trivulzio, em 1573, que o posto passou a ser hereditário para o Primogênito
Trivulziano. É por este motivo que, tanto Suas Altezas Sereníssimas os Príncipes D.
Antonio VII e D. Antonio VIII Gonzaga Trivulzio Galli, apesar de serem
12
respectivamente o IV e o V Duques de Mesolcina, não foram Chefes da Família, uma
vez que, esta importante posição seguiu aos Condes-Duques d’Alvito, como os
representantes do Ramo mais velho da Casa de Gonzaga Trivulzio Galli, passando a
estar ligado novamente ao título de Príncipe e Duque de Mesolcina, com S.A.S. o
Príncipe D. Domenico II Gonzaga Trivulzio Galli, VI Príncipe e Duque de Mesolcina,
e IX Conde-Duque d’Alvito.
Sobre a necessidade de casamentos dos Príncipes de Mesolcina, tendo
a aprovação do Chefe da Família, isso deve-se seguindo as tradições da Casa
Principesca e Ducal. Neste sentido, temos a opinião de Armando Alexandre dos
Santos, que fala: “Ao casar, um Príncipe atento aos seus deveres para com a Pátria
não pode – como qualquer homem pode – seguir só suas preferências sentimentais
e afetivas, mas considerar, com maior cuidado, se esse casamento é ou não
conveniente aos interesses da Pátria. A mesma Pátria que destronou e, muitas vezes,
até expulsou Sua Família de Seu território, mas o Príncipe deve continuar servindo.
As regras tradicionais do Direito Dinástico obrigam o Príncipe a se casar
apenas com a autorização do Chefe de Sua Casa. Assim, o Príncipe vê sua liberdade
limitada em algo em que os outros homens têm liberdade total.
Isso é, sem dúvida, um sacrifício; e um sacrifício difícil de entender para quem
não é Príncipe. Mas é um sacrifício muito compreensível para quem faz do serviço
da Pátria a razão da própria vida.
Compreensível que, normalmente, um Chefe de Casa tem uma visão mais
ampla e considera os interesses da Dinastia – sempre em ordem ao serviço da Pátria
– mais do que os impulsos dos sentimentos. A necessidade de autorização prévia do
casamento deve, assim, ser vista como um mecanismo de defesa da própria Dinastia
contra casamentos que possam por em risco o bom desempenho de sua missão
histórica.”
E é neste sentido que, todos os casamentos de Suas Altezas Sereníssimas os
Príncipes de Mesolcina devem contar com a prévia autorização formal de Sua Alteza
o Duque de Mesolcina, pois, como Chefe da Casa, é quem melhor pode avaliar se
determinado casamento de um Dinasta trata um bem-maior para a Dinastia; e todos
os casamentos realizados contrariando esta regra, causam, conforme previsto no
Estatuto Dinástico, a perda imediata de qualquer títulos e direitos dinásticos, para o
príncipe que casar-se sem o prévio consentimento, quer para toda a sua possível e
eventual descendência.
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14
Genealogia completa da Casa Capetíngia de Galli dos Condes-
Duques d’Alvito, e depois de Gonzaga Trivulzio-Galli, dos
Príncipes de Mesolcina e do Sacro Império Romano-
Germânico
2 S.M. Hugo I O Capeto, Rei da França Adelaide da Aquitânia
1a) Gisèle da França (968-1000) Hugues I, conde de Ponthieu
a) Hedwig da França (970-1013) Régnier IV de Mons
3a) S.M. Robert II, O Piedoso, Rei da França (972-1031) Rozala da Itália,
Bertha da Borgonha Constance d’Arles (teve descendência apenas da terceira
esposa)
1b) Gisèle da França
2b) Alix da França (1003-1063), condessa de Auxerre, Renaud I Nevers
(1000 † 1040), conde de Nevers
3b) S.M. Hugo II, Co-Rei da França (1007-1025)
4b) S.M. Henri I, Rei da França (1008-1060) Mathilde de Frise Anne de
Kiev
1c) S.M. Philippe I, Rei da França (1052-1108) Berthe da Holanda
Bertrade de Montfort
Do primeiro casamento:
1d) Constança da França (1078-1126) Por casamento, ela foi
sucessivamente condessa de Troyes e Champagne, então princesa de
Antioquia, duquesa de Apulia e Calábria Hugo I de Champagne
Bohémond de Tarente
2d) S.M. Louis VI, Rei da França, dito O Gordo (1081-1137) Adelaide
de Savoia
2 No presente Guia Genealógico o símbolo da flor-de-lis dourada representará aqueles Príncipes
e Princesas do Real Sangue Capetíngio.
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1e) S.M. Philippe I da França, Co-Rei da França (1116-1131)
2e) S.M. Louis VII, Rei da França, dito O Jovem, e depois O Piedoso,
(1120-1180) Aliénor d'Aquitaine Constança de Castela Adèle de
Champagne
Do primeiro casamento:
1f) Maria da França (1145-11 de março de 1198), em 1164,
Henrique I de Champagne, Conde de Troyes
2f) Alix da França (1151 - 1195), Thibaut V de Blois (1129 - 1191),
conde de Blois
Do segundo casamento:
3f) Marguerite da França (1158 - 1197), 1172 com o príncipe da
Inglaterra Henri, Duque da Normandia (falecido em 1183), em
1185/1186 com o rei da Hungria Béla III
4f) Adèle da França (1160-ap.1213) (ou Alix, condessa de Vexin) (
1160 - depois de 1213 ), em 1195 , Guillaume II de Ponthieu
Do terceiro casamento:
5f) S.M. Philippe II O Augusto, Rei da França (1165-1223)
Isabelle de Hainaut Ingeburge da Dinamarca Agnès de Méranie
Do primeiro casamento
1g) S.M. Louis VIII, O Leão, Rei da França (1187-1226) Blanche
de Castela
1h) Philippe da França (1209-1218) noivo em 1217 com Agnès
II de Donzy (por volta de 1205-1225), Condessa de Nevers ,
Auxerre e Tonnerre.
2h) S.M. São Louis IX (1214-1270), Rei da França
Margarida da Provença. De sua descendência vieram todos os Reis
Franceses posteriores, da Casa de Valois e de Bourbon e seus ramos
cadetes até nossos dias. Sua descendência compõe a descendência
dinástica francesa: os chamados “Filhos de São Luís”. A
descendência do primogênito de São Louis IX reinará na França até
a morte do Rei Charles IV, O Belo. A partir de sua morte, a Coroa
passará aos demais Ramos Luisíadas da Dinastia Capetíngia, a
saber, os Valois e após a extinção dessa linha, a Casa de Bourbon.
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Todos os Bourbon e os Orléans são descendentes de Robert de
Clermont, 6º filho de São Louis IX3.
Até Charles IV Os Valois Os Bourbon Os Orléans
CAPETÍNGIOS NÃO LUISÍADAS45:
Casa Capetíngia d’Artois
3h) Robert I d’Artois (28 de setembro de 1216-8 de fevereiro de
1250), 1º Conde d’Artois Mahaut do Brabante
1i) Blanche d'Artois (1248 † 1302), Henri I, Rei de Navarra,
Edmond de Lancastre, um Príncipe cadete inglês.
2i) Robert II (1250-1302), 2º Conde d'Artois Amicie de
Courtenay Agnès de Dampierre Marguerite d'Avesnes
3 Pelo Tratado de Montmartre entre Luís XIV e o Duque de Lorena Carlos III feito em 6 de fevereiro
de 1662, apenas os Capetíngios Luisíadas podem Suceder na Coroa de França. Em caso da extinção
dos chamados “Filhos de São Louis” quem deveria herdar o Trono de França seriam os Príncipes da
Casa não Capetíngia de Lorena.
4 Capetíngios não luisíadas, ou que não sejam “Filhos de São Louis” se referem aos Capetíngios que
descendam de modo agnático dos Reis da França anteriores a São Louis IX.
5 Sobre o tratado de Montmartre, citado acima, em seu livro, A Legitimidade Dinástica na página 53,
M. Trousset afirma que “Toutefois, il y a lieu de souligner que la qualité intangible de Capétien, de
prince des fleurs de lis est parfaitement dissociable de la qualité de dynaste”. (“[...] Entretanto, é
preciso ressaltar que a qualidade intangível de Capetíngio, de príncipe da flor-de-lis, é perfeitamente
dissociável da qualidade de dinasta.”) Ou seja, pode-se ser um Capetíngio, já sem ser um Dinasta na
França.
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1j) Mahaut d'Artois (1268-1329); 3ª Condessa d’Artois6
Othon IV da Borgonha. A sucessão d’Artois passa aos filhos do
casal, por manobra real.
2j) Philippe d'Artois (1269-1298), Senhor de Conches-en-
Ouche e de Mehun Blanche da Bretanha (1270-1327)
1k) Marguerite (1285-1311), Louis da França, Conde
d’Évreux (ver): cuja posteridade será a dos Reis da Navarra;
2k) Robert III d'Artois (1287-1342), Conde de Beaumont-
le-Roger, Conde d'Eu Jeanne de Valois, filha de Charles
de Valois e de Catherine de Courtenay
1l) Louis d'Artois-Eu (1320-1329), sem descendência;
2l) Jean (1321-1387), Conde d’Eu Isabelle de Melun,
viúva de Pierre da França, Conde de Dreux.
1m) Jeanne d'Artois-Eu (1353- ap. 1420), Simon de
Thouars, Conde de Dreux, chamada a damoiselle de
Dreux
2m) Jean d'Artois-Eu (1355-1363)
3m) Robert IV (1356-1387), Conde d'Eu Jeanne
(1344-1387), Duquesa de Durazzo
4m) Philippe (1358-1397), Conde d'Eu Marie de
Berry (1375 † 1434), filho de Jean da França, Duque
de Berry
1n) Charles (1394-1471), Conde d'Eu Jeanne de
Saveuse Hélène de Melun. Morreu sem ter filhos
legítimos, pondo fim à Linha Capetiana dos Artois-Eu.
Contudo, teria tido um filho bastardo com Louise de
Hénin-Liétard chamado de Charles O Bastardo
d'Artois, e cuja linhagem existiu até 1885, com a
morte de Hubert-Marie-Charles-Edmond d'Artois
(1809-1885).
2n) Philippe d'Artois-Eu (1394-1397)
6 Mahaut ter sucedido o pai no Condado d’Artois invés do irmão, ou do sobrinho, são uma das grandes
mostras das manobras, na Dinastia Capetíngia, para que os Feudos ficassem em mãos mais próximas
às do Rei. Com a desculpa de que em Artois não havia o costume da sucessão por representação,
Philippe d’Artois não pode suceder o pai, previamente falecido, fazendo com que sua tia, Mahaud
herdasse o Condado. Porém a verdade é que a nova Condessa era esposa de Othon IV da Borgonha,
muito próximo ao Rei, de modo que a filha do casal casou-se com o Rei Philippe V.
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3n) Bonne d'Artois-Eu (1396-1425), Philippe
de Borgonha, Conde de Nevers e de Rethel.
4n) Catherine d'Artois-Eu (1397-1420), Jean
de Bourbon, Senhor de Carency.
5m) Charles d'Artois-Eu (1359-1368)
6m) Isabeau d'Artois-Eu (1361-1379) (ou Isabelle)
3l) Jeanne d'Artois-Eu (1323-1324), sem descendência;
4l) Jacques d'Artois-Eu (1325-ap. 134716), adoeceu em
Nemours em 1342, junto de sua mãe e de seu irmão Robert
no Château-Gaillard;
5l) Robert d'Artois-Eu (1326-ap. 134717.), adoeceu em
Nemours em 1342, junto de sua mãe de seu irmão Jacques
no Château-Gaillard;
6l) Charles d'Artois-Eu (1328-1385), Conde de
Longueville e de Pézenas.
2k) Ote, (+2 novembre 1291)
3k) Isabelle (1288-1344);
4k) Jeanne (1289-ap.1347), Gaston I, Conde de Foix
5k) Marie (1291-1365), Jean I de Dampierre, Conde de
Namur;
6k) Catherine (1296-1368), Jean II de Castela, Conde
d'Aumale.
3j) Robert d'Artois (1271-1272)
4h) Jean d’Anjou (21 de julho de 1219-1232), Conde d’Anjou e
Maine, morreu jovem;
5h) Alphonse de Poitiers (1220-1271), Conde de Poitiers
Jeanne, condessa de Toulouse (1220-1271), sem descendência;
6h) Philippe Dagobert (20 de fevereiro de 1223-1232), morreu
jovem;
7h) Bem-Aventurada Isabelle da França (1225 - 1270), noiva de
Hugues de la Marche, então em 1252 fundadora e abadessa das
Clarissas de Longchamp (beatificada), sem descendência;
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8h) Etienne (Paris, 27 de dezembro de 1225-Novembro de
1226/ 1227), morreu jovem;
9h) Charles d'Anjou, Rei de Nápoles, Sicília e de Jerusalém,
(Vendôme, Março de 1227-7 de janeiro de 1285) Filho póstumo do
Rei Louis VIII. São Luís IX, seu irmão, transferiu para ele o Condado
de Anjou de seu irmão Jean (falecido em 1232); foi depois Rei da
Sicília, depois Rei de Nápoles e Rei de Jerusalém, Conde da
Provença. Em 1246, Carlos se casou com Béatrice de Provença
(1234 † 1267) e em 1268, ele se casou novamente com
Marguerite da Borgonha (1248 † 1308), deste ramo surgindo a
Casa Capetíngia dos Anjou de Nápoles.
Do terceiro casamento
2g) Marie da França (1198-1224) Philippe I, Conde de Namur
(1175-1212) Henri I (1165 † 1235), Duque de Brabant,
3g) Jean-Tristan da França
4g) Philippe Hurepel de Clermont (1200-1234), Conde de Clermont
e conde de Boulogne, Aumale e Dammartin Matilde II, Condessa de
Boulogne.
1h) Jeanne de Clermont
2h) Alberic de Clermont
Um filho ilegítimo:
5g) Pierre Charlot
6f) Agnes ou Anne da França (1171 - 1240), imperatriz bizantina por
seu casamento com Alexis II Comnenus em 1180, imperador de
Constantinopla (1169-1183). Em seguida, outro casamento em 1183
com Andronicus I Comnenus, imperador de Constantinopla (1183-
1185). Por volta de 1204, ela se casou com Théodore Branas, Senhor de
Adrianópolis
3e) Henri da França (1121-1175) bispo de Beauvais (1149-1162), depois
arcebispo de Reims
4e) Hugo da França
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Casa Capetíngia de Dreux
5e) Robert da França, O Grande, Conde de Dreux, Filho da França
(Robert I de Dreux), Conde de Perche, Conde de Braine7, Senhor de Fère-
en-Tardenois, d'Arcy, de Nesles, de Longueville, de Quincy-sous-le-Mont, de
Savigny-sur-Ardres de Baudement, de Torcy, de Chailly de Longjumeau e
Fundador da Senhoria de Brie-Comte-Robert. (1125-1188) Agnès de
Garlande8 Harvise d’Évreux Agnès de Baudement.
Do (possível) primeiro casamento:
1f) Simon de Dreux (1141-1182), Senhor de La Noue, Neto da França
Do terceiro casamento:
2f) Robert II de Dreux O Jovem (1154-1218), Neto da França Conde
de Dreux (1184), de Brie e de Braine, administrador dos condados de
Nevers, Auxerre e Tonnerre, Senhor de Fère-en-Tardenois, Pont-Arcy, de
Quincy-sous-Sénart, Longueville, Brie-Comte-Robert, Chilly-Mazarin,
Longjumeau, Bu, Bagneux-la-Fosse e Nesle. Primeiro casamento em 1177
ou 1178 com Mahaut de Borgonha (1150-1192), filha de Raimundo
de Borgonha, conde de Grignon, de linha capetiana e de Agnès de
Montpensier; casamento sem descendência, divorciado por
consanguinidade em 1180 ou 1181. Casou-se pela segunda vez em 1184
com Yolande de Coucy (por volta de 1164-1222), filha de Raoul I, senhor
de Coucy e Agnes de Hainault, com quem teve descenência:
1g) Robert III de Dreux (1185-3 de março de 1234), conde de Dreux
e Braine, Senhor de Bagneux-la-Fosse em 1210 com Aénor, Senhora
de Saint-Valery-sur-Somme (1192 † 1250)
1h) Yolande (1212 † 1248), casado em 1229 com Hugues IV da
Borgonha (1213 † 1272)
7 Vem desse título, adquirido pelo casamento de Roberto I de Dreux com Agnès de Baudement o
brasão de armas do Ramo de Dreux.
8 Especula-se que tenha casado-se com ela, porém não há provas desse primeiro casamento
21
2h) Jean I (1215 † 1249), Conde de Dreux Maria de Bourbon-
Dampierre
1i) Robert IV (1241 † 1282), Conde de Dreux, de Braine e de
Montfort Béatrice († 1311), Condessa de Montfort
1j) Marie (1261 † 1276), casada em 1275 com Mathieu IV de
Montmorency († 1304)
2j) Yolande (1263 † 1322), Condessa de Montfort, casada com
o Rei Alexandre III da Escócia e, em seguida, com o Duque
Arthur II da Bretanha.
3j) Jean II (1265-1309), conde de Dreux e senhor do Château-
du-Loir Jeanne († 1308), senhora de Montpensier
1k) Robert V (1293-1329), Conde de Dreux Marie, filha de
Gautier II, Senhor de Enghien
2k) Jean III (1295-1331), Conde de Dreux Ide († 1375),
filha de Guy II , Senhor de Rosny
3k) Pierre (1298-1345), Conde de Dreux Isabeau de Melun,
senhora Houdain († 1389), filha de Jean I, Visconde de Melun
1l) Jeanne I de Dreux (1345-1346), Condessa de Dreux
4k) Simão, padre
5k) Beatriz
6k) Jeanne II de Dreux (1309-1355), Condessa de Dreux
Louis I, visconde de Thouars, com quem teve descendência, e
para quem passou as terras do Condado de Dreux, perdendo-se
as mesmas para a Dinastia Capetíngia, todavia, o título manteve-
se para os Dreux-Beu.
4j) Jeanne, condessa de Braine e senhora de La Suze, casada
com Jean IV de Pierrepont († 1302), conde de Roucy , depois em
1304 com Jean de Bar († 1317), senhor de Puisaye; daí a sucessão
dos condes de Roucy e Braine, e Béatrice Dame de La Suze que se
casou com Amaury III de Craon .
5j) Béatrice (1270-1328), abadessa de Port-Royal.
6j) Robert de Dreux, senhor de Château-du-Loir, morando em
1301 (texto conhecido de um vidimus de 1339, AD Sarthe, H
1620) e em 1303.
22
2i) Yolande (1243 † 1313), Amaury II († 1269), Senhor de
Craon, Jean de Trie († 1304), Conde de Dammartin
3i) Jean (1245 † após 1275), Templário
Ramo cadete Capetíngio de Dreux-Beu
3h) Robert I de Beu (1217 † 1264) Visconde de Beu, Visconde
Châteaudun, senhor de Nesle e Longueville Agnès de Condé, filha
de Jacques, Senhor de Condé Clémence, Viscondessa de
Châteaudun, filha de Geoffroy VI de Châteaudun e Mondoubleau
Dame Isabeau de Villebéon, senhora de Bagneux, La Chapelle-
Gauthier-en-Brie e La Fosse et Bagneaux, filha de Adam II de Villebéon,
senhor de Mesnil-Aubry
Do segundo casamento:
1i) Alix de Beu (1255 - 1302), Raoul II de Clermont (+ 1302),
Senhor de Nesle
2i) Clémence de Beu (1257-1300) Jean des Barres, Senhor de
Champrond
Do terceiro casamento
3i) Isabelle de Beu (1264-1300) Gaucher V de Châtillon
4i) Robert II de Beu (1265 - 1306) Visconde de Beu e Conde
de Squillache Yolande de Vendôme, filha de Jean V, conde
de Vendôme Marguerite de Beaumont, filha de Pierre. Terá seus
três filhos de seu primeiro casamento:
1j) Marie de Beu (c. 1288-1351) Bartolomeu I de Montbazon
2j) Robert III de Beu (c. 1290-ap. 1347), (1315) com
Béatrix de Courlandon; em 1325 com Isabeau de Saqueville; e
23
(após 26.08.1346) com Agnès de Thianges, senhora de Valéry ,
filha de Gilles de Thianges (família Nivernaise)
Do primeiro casamento:
1k) Isabelle de Beu (c. 1316) em 1327, com Pierre
Trousseau († 1340)
Ramo cadete Capetíngio de Dreux-Alvito
Também dito de Dreux-Beu-Galli
2k) Robert IV de Beu (c. 1317-1366), senhor de Beu,
Isabeau des Barres (+ ap. 1354), filha de Jean des Barres.
1l) Robert V de Beu (1337-1359 a 1366) Senhor de
Bagneux, Visconde de Beu 9 em 1347 com Constanza
Gallia, filha de Ottavio Gallius, Chefe da Gens Galliae, Visconde
del Trè Pievi
1m) Robert I de Beu, Senhor de Galli, del Dongo,
Conde de Sorico, Conde de Dreu e Visconde de Beu, Conde
de Vermandois, (1353-1398) Ersília Della Torre
1n) Ottavio I de Galli, Senhor del Dongo, Conde de
Dreu e Visconde de Beu, Conde de Vermandois, (1382-
1423) Maria Archinto
1o) Eudes I de Galli, Senhor del Tre Pievi, Conde
de Dreu e Visconde de Beu, Conde de Vermandois,
(1406-1470) Giulia Trivulzio
1p) Hugo de Galli (1425-1427)
9 Haverá posteriores dúvidas da validade deste casamento, pela não aprovação Real, todavia, tal
aprovação não tinha caráter vinculante aos Príncipes do Sangue na época, mas sim, meramente
consultivo, de modo que a existência e a validade deste casamento religioso, nunca foi posto a prova.
24
2p) Eudes II de Galli, Conde del Tre Pievi, Conde
de Dreu e Visconde de Beu, Conde de Vermandois,
(1427-1487), sexto Soberano da Santa Liga e da
Ordem do Arminho Antonia Fagnani
1q) Hugo II Melchior de Galli, Marquês Del
Dongo, Conde de Dreu e Visconde de Beu, Conde de
Vermandois, (1456-1529), sétimo Soberano da
Santa Liga e da Ordem do Arminho Caterina
Trivulzio10, Condessa de Trivulzio, filha de D. Gian
Fermo II Teodoro Trivulzio (D. Teodoro IV), 2º
Conde Imperial de Melzo e Gorgonzola, Conde de
Trivulzio (veja a partir da página 56)
1r) Ottavio II de Galli, Marquês del Dongo,
Conde de Dreu e Visconde de Beu, Conde de
Vermandois, oitavo Soberano da Santa Liga e da
Ordem do Arminho Elisabetta Vailati
1s) Girolamo I de Galli, 1º Marquês d’Isola11,
Conde de Dreu e Visconde de Beu, Conde de
Vermandois, nono Soberano da Santa Liga e da
Ordem do Arminho.
1t) Girolamo II de Galli, 2º Marquês d’Isola,
Conde de Dreu e Visconde de Beu, Conde de
Vermandois,. Ragioniere della Comunità di
Como, 10º Soberano da Santa Liga e da Ordem do
Arminho.
1u) Marco II de Galli, Abade
Comendador de S. Abondio e S. Giovanni di
Vertemate; Protonotario Apostolico; 3º
Marquês d’Isola, 11º Soberano da Santa
Liga e da Ordem do Arminho.
2u) Onorio I de Galli (+1612), Capitano
delle Trè Pievi
10 Após ficar viúva, tornou-se freira no Monastério de Santa Maria Madalena, em Piacenza.
11 O título de Marquês d’Isola, representará nestes séculos, o título do Chefe do Ramo de Dreux. Após
a extinção deste Ramo, em 1686, o título será herdado pelos Condes-Duques d’Alvito, que utilizarão
seu título Ducal como sinal de sua senioridade, até a extinção deste ramo, em 1800, quando
finalmente a chefia da Casa Capetíngia de Dreux passará aos sequenciais Príncipes e Duques de
Mesolcina.
25
3u) Elisabetta de Galli Luigi Arcimboldi
4u) Ippolita de Galli Baldassarre Rho
2t) Carlo I de Galli (+1644) 4º Marquês
d’Isola Francesca Dorotea Corti, filha de
Giacomo.
1u) Giacomo I de Galli, 5º Marquês d’Isola
(+1686), 12º Soberano da Santa Liga e da
Ordem do Arminho.
2u) Ottavia de Galli Marquês
Scaramuzza Visconti
2s) Cardeal Tolomeo I de Galli, 1º Conde-
Duque d’ Alvito, 1º Príncipe de Molise, 1º
Príncipe de Sannio12, 1º Duque d’Átina, 1º
Príncipe de Locadi, 1º Príncipe de Sicciara e 1º
Príncipe de Campobello di Licata13, no Reino
da Sardenha, Marquês de Scaldasole, Conde
Imperial del Trè Pievi, primeiro Grão-Mestre
Hereditário da Sacra Ordem Dinástica da
Milícia de Jesus Cristo e de Santa Maria
Gloriosa
3s) Marco I de Galli, Marquês del Dongo,
Decurione di Como Elisabetta Valle
1t) D. Tolomeo II de Galli, 2º Conde-Duque
d’Alvito, 2º Príncipe de Molise e Sannio, 2º
Príncipe de Locati, 2º Príncipe de Sicciara, 2º
Príncipe de Campobello di Licata, Marquês de
Scaldasole, Conde Imperial del Trè Pievi14
Donna Barbara Visconti, filha de Fabio II Visconti
e de Bianca Spinola, depois de viúvo, casou-se
com Donna Partenia Bonelli di Salci, dei Principi
e Duchi di Salci.
12 O Principado de Molise e Sannio foram concedido pelo Rei de Nápoles, em 1590
13 Os Principados de Locati, Sicciara e de Campobello di Licata foram concedido pelo Rei Felipe I da
Espanha em 1590 em sua qualidade como Rei da Sicília.
14 O casamento ocorre em 25 de setembro de 1587
26
1u) D. Francesco I de Galli, 3º Conde-
Duque d’Alvito, 3º Príncipe de Molise e
Sannio, 3º Príncipe de Locati, 3º Príncipe de
Sicciara, 3º Príncipe de Campobello di Licata
Marquês de Sacaldasole, Conde Imperial del
Trè Pievi Condessa Giustina Borromeo,
filha do Conde Renato Borromeo e da sua
esposa, a Duquesa Ersilia Farnese, filha de D.
Ottavio I Farnese, 2º Duque de Parma e
Piacenza, filho de Pier Luigi I Farnese, 1º
Duque de Parma e Piacenza, filho do Papa
Paulo III Farnese.
1v) Donna Partenia de Galli Senador
Girolamo Salamanca; Conde Francesco
Arese; Conde Girolamo Serbelloni.
2v) Donna Ortensia de Galli Conde
Francesco Cicogna.
3v) D. Tolomeo III de Galli, 4º Conde-
Duque d’Alvito, 4º Príncipe de Molise e
Sannio, 4º Príncipe de Locati, 4º Príncipe de
Sicciara, 4º Príncipe de Campobello di
Licata, Príncipe do Real Sangue Capetiano
Donna Ottavia Gonzaga Trivulzio,
Princesa de Mesolcina, filha de S.A.S. D.
Giangiacomo Teodoro II Gonzaga Trivulzio,
Príncipe Imperial de Mesolcina.
Do casamento entre D. Tolomeo III d’Alvito com Ottavia de Mesolcina, nasce a Casa
Capetiana de Gonzaga Trivulzio-Galli, dos Condes-Duques d’Alvito e Príncipes de
Mesolcina e do Sacro Império Romano-Germânico (ver o Ramo Principesco da
genealogia da Sereníssima Casa Principesca de Mesolcina, página 64 e seguintes)
27
2l) Jean I de Beu (1340-1370)
3k) Béatrix de Beu (c. 1319-1356), em 1339, com Thibaut
IV de Mathefelon .
Do segundo casamento:
4k) Marguerite de Beu (c. 1320-1349), abadessa de Lys (perto
de Melun)
5k) Jeanne de Beu (c. 1326-1358), Jean III de Brie († 1356)
e Drouin de Trainel.
Do terceiro casamento:
6k) Robert VI de Beu, senhor de Beu (c. 1347-1391),
Yolande de Trie.
7k) Marguerite de Beu (c. 1350-1400), senhora de Bagneux e
da Capela Gautier, em 1379, com Roger de Hellenvilliers.
4h) Antonieta (1228 † 1277), casada em 1247 com Roberto IV d'Ô
5h) Pierre (1220 † 1250), padre
2g) Eléonore de Dreux (1186-depois de 1248), casada com Hugues
IV de Châteauneuf-en-Thymerais (falecido em 1229), depois com
Robert de Saint-Clair;
Ramo Cadete de Dreux-Bretanha
3g) Pierre de Dreux, dito O Mauclerc15 (cerca de 1187-1250), Duque
da Bretanha Jus Uxoris; casado com Alix de Thouars, Duquesa da
Bretanha, depois com Nicole e depois com Marguerite de Montaigu.
15 Seu apelido é um trocadilho, Mauclerc quer dizer “mau clérigo”, pelo fato de Pierre ter professado
os votos menores, antes de abandonar a carreira eclesiástica para casar-se.
28
De seu primeiro casamento:
1h) Jean I de Dreux, Duque da Bretanha (1217- 8 outubro de 1286
à Marzan), Duque da Bretanha, que casou-se em 1236 com a Princesa
Blanche de Navarra (1226-1283), filha de Thibaut I de Champagne,
Rei de Navarra e Conde de Champagne, e de sua esposa Agnès de
Beaujeu († 11 juillet 1231);
1i) Jean II (1239 – 1305), Duque da Bretanha. Conde de
Richmond em 1268; casado com a Princesa Beatriz da Inglaterra
(1242 - 1275), filha do Rei da Inglaterra Henri III Plantagenêt , que
lhe trouxe o condado de Richemont como dote .
1j) Arthur II (25 juillet 1262 - † 1312), Duque da Bretanha;
Em 1275, à Tours, casou-se com Marie (1260-1290),
Viscondessa de Limoges, filha e herdeira de et Guy VI, Visconde
de Limoges, e de sua esposa Marguerite da Borgonha.
1k) Jean III le Bon (1286 – 1341), Duque da Bretanha;
apesar de três casamentos, morre sem descendência,
desencadeando a Guerra de Sucessão da Bretanha (que fez
parte do Conde xto da Guerra dos Cem Anos).
2k) Guy VII da Borgonha (1287 – 1331), Conde de
Penthièvre et Visconde de Limoges
3k) Pierre da Borgonha (1289 – 1312), Senhor d'Avesnes.
Em maio de 1294, Arthur II da Borgonha fica viúvo, ele casa-
se com sua prima, a Rainha-Viúva da Escócia a Capetiana
Yolande de Dreux, (1263 – 1330), Condessa de Montfort,
filha de Robert IV, Conde de Dreux e de Braine, Chefe da
Casa Capetiana de Dreux e de sua esposa Béatrice, Condessa
de Montfort. Eles tiveram juntos seis filhos:
4k) Jean da Bretanha (1294 – 1345), Conde de Montfort
casado em 1329 em Chartres com Jeanne de Flandres (1295
- 1374), e, com a morte de seu meio-irmão Jean III, torna-se
Duque da Bretanha.
1l) Jean IV (1339 – 1399), Conde de Richmond e Duque
da Bretanha; casou-se em primeiras núpcias em Londres
com a Princesa Maria da Inglaterra (1344 † 1361), filha
do Rei Eduardo III da Inglaterra e Philippa de Hainaut.
Quatro anos após a morte da Princesa Maria, em Maio de
1366, casou-se na mesma cidade com Jeanne Holland
(1350 † 1384), filha de Thomas Holland e Jeanne de Kent,
condessa de Kent. Fundador e primeiro Soberano da
29
Santa Liga, ligada a Ordem do Arminho (L'ordre de
l’Hermine)
O 11 de setembro de 1386, dois anos após a morte de
Jeanne Holland, ele se casou no terceiro casamento na
igreja de Saint-Clair de Saillé em Guérande, com a
Princesa Jeanne de Navarra (1370 † 1437), filha do Rei
Carlos II de Navarra e Jeanne da França . Desta união
nascem:
1m) Jeanne da Bretanha (1387 † 1388) ;
2m) uma filha (1388 † 1388);
3m) Pierre, renomeado como Jean (V) na sua
Crisma (1389 † 1442), Conde de Montfort depois
duque da Bretanha, casou-se em Paris, em 19 de
setembro de 1396, com a idade de oito anos, com a
Princesa Jeanne de Valois, com a idade de 5 anos
(1391 † 1433), filha do Rei Charles VI da França.
Jean V foi o segundo Soberano da Santa Liga e Grão-
Mestre da Ordem do Arminho.
1n) Anne da Bretanha (1409 † ap.1415);
2n) Isabelle da Bretanha (1411 † 1442), casou-se
em 01 de outubro de 1430 com Guy XIV de Laval;
3n) Marguerite da Bretanha (1412 † 1426 au
château de Vitré);
4n) François I da Bretanha (1414 † 1450), Duque
da Bretanha e Conde de Montfort; casou-se em
primeiras núpcias em Nantes, em 28 de agosto de
1431 com Yolande d'Anjou (1412 † 17 juillet
1440), filha de Louis II, Conde d'Anjou e de
Yolande d'Aragon. Foi o terceiro Soberano da Santa
Liga e da Ordem do Arminho
1o) Renaud, nascido em 1434, morto em 1439
Conde de Montfort
Viúvo, casa-se em Auray em 30 de outubro de 1442
com a Princesa Elizabeth da Escócia (1426 †
v.1494), filha de James I Stuart, Rei da Escócia, e de
Jeanne Beaufort.
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2o) Marguerite (1443 † 1469), casada em
1455 com François, Conde d'Étampes depois
Duque da Bretanha (François II) (sobrinho de
Jean V);
3o) Marie (1446 † 1511), casada em 1462 com
Jean II, Visconde de Rohan († 1516) e Conde de
Porhoët.
5n) Catherine da Bretanha (1417 † ap. 1444);
6n) Pierre da Bretanha (1418 † 1457), Conde de
Guingamp depois: Duque da Bretanha;
7n) Gilles da Bretanha (1420 † 1450), Senhor de
Champtocé e d'Ingrandes.
De um caso extramatrimonial teve um filho,
chamado de Tanguy, dito le bâtard de Bretagne, o
qual foi feito Senhor de Hédé. Morto depois de 1471.
4m) Marie da Bretanha (1391 † 1446), Dame de La
Guerche-de-Bretagne, casada em 1396 com Jean I
de Valois (1385 † 1415), Conde d'Alençon: o Rei
Henri IV descende deste casamento por meio de seu
pai;
5m) Marguerite (1392-1428), casada com Alain IX
de Rohan: Henri IV descende deste casamento por
meio de sua mãe;
6m) Arthur III (1393-1458), Conde de Richemond,
Condestável da France, depois, Duque da Bretanha de
1457 à 1458; quarto Soberano da Santa Liga e da
Ordem do Arminho.
7m) Gilles (1394-1412), Senhor de Chantocé;
8m) Richard da Bretanha (1395-1438), Conde de
Vertus, d'Étampes e de Mantes, casou-se com
Marguerite d'Orléans (1406-1460), Condessa de
Vertus, filha de Louis, duque de Orleans, e de sua
esposa Valentina Visconti, Condessa de Vertus.
1n) Marie da Bretanha (1424-1477), religiosa e a
25ª abadessa de Fontevraud,
2n) Isabeau da Bretanha (1426-1438),
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3n) Catarina da Bretanha (1428 - depois de
1476), casada em 1438 com Guillaume VII de
Chalon († 1475), príncipe de Orange ,
4n) François II (1433-1488), último Duque
Soberano da Bretanha, casou-se com sua prima a
Princesa Marguerite de Bretanha (1443-1469),
filha do Duque François I da Bretanha, quinto
Soberano da Santa Liga e da Ordem do Arminho.
1o) Jean, recebeu o título de Conde de Montfort-
l'Amaury, mas viverá pouco, falecendo antes do
pai e sem descendência.
Se casará novamente em Clisson em 27 de junho de
1471 com Marguerite de Foix, filha de Gaston IV de
Navarra, Conde de Foix:
2o) Anne I da Bretanha (1477-1514), herdeira
do Ducado Soberano da Bretanha, e duas vezes
Rainha da França por seus consecutivos
casamentos com o Reis Carlos VIII da França e
com o Rei Louis XII. Cedeu a Soberania da Santa
Liga para seus primos do Ramo de Dreus-Beu-
Galli, bem como o Grão-Magistério da Ordem do
Arminho, criando a nova Ordem do Cordão, da
qual foi Grã-Mestra.
A partir de Anne I da Bretanha, o Ducado Soberano
da Bretanha passará ao Domínio Real, e será
depois concedido ao neto do Delfim da França
como Apanágio (já que ao filho do Delfim cabia o
apanágio do Ducado da Borgonha). Contudo a
Ordem do Arminho, não passou junto do Ducado
da Borgonha para o Domínio Real da França,
passando para os Capetianos Dreux-Beu-Galli,
como herdeiros sálicos mais próximos da Casa
Capetiana da Bretanha, como um Ramo da Casa
Capetiana de Dreux.
3o) Isabeau da Bretanha (1481-1490).
5n) um filho (1436-1436),
6n) Marguerite da Bretanha (1437 - antes de
1466), freira,
7n) Madeleine da Bretanha († 1461).
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9m) Blanche da Bretanha (1397- abril de 1419),
casada com Jean IV d'Armagnac.
2l) Jeanne da Bretanha (1341 – 1402), casada em 1385
com Ralph, 3º Lord Basset de Drayton († 1398).
5k) Béatrix da Bretanha (7 de dezembro de 1295 – 9 de
dezembro de 1384), Senhora de Hédé, casada em 1315 com
Guy X de Laval († 1347)
6k) Jeanne da Bretanha (1296 – 24 maio 1364), casada
em 1323 à Robert de Flandres († 1331), Conde de Marle
7k) Alix da Bretanha (1297 – 1377), casada com
Bouchard VI, Conde de Vendôme († 1354) e de Castres
8k) Blanche da Bretanha (nascida em 18 de julho de
1300), morta na infância;
9k) Marie (1302 – 24 de maio 1371), religiosa em Poissy.
2j) Jean da Bretanha (1266 – † 17 de janeiro de 1334), Conde
de Richmond (1306-1334). Lutou junto de seu primo-irmão, o
Rei Eduardo II da Inglaterra na Escócia contra Robert I da
Escócia. Caiu prisioneiro na Batalha d'Old Byland, trabada
próxima a Abadia de Byland em 1322. Permaneceu prisioneiro
até 1324;
3j) Marie da Bretanha (1268 – † 5 maio 1339), casada em
1292 com Guy IV de Châtillon, Conde de Saint-Pol;
4j) Pierre da Bretanha (1269 – por volta de março de 1314),
Visconde de Léon jusqu'en 1294.
5j) Blanche da Bretanha (1270 – † 19 março de 1327),
casada com Philippe d'Artois (1269 - 1298);
6j) Aliénor (1275 – † 16 maio 1342). Religiosa em 1286,
Abadessa de Fontevraud (1304-1342).
2i) Pierre (2 abril 1241 – 19 outubro 1268), Senhor de Dinan,
Hédé, Léon, Hennebont et la Roche-Derrien ;
3i) Alix da Bretanha (6 junho 1243 - 2 de agosto de 1288),
casada com Jean I de Blois-Châtillon, Conde de Blois e de Chartres;
4i) Thibaut da Bretanha (23 julho 1245 – 23 de outubro de
1246)
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5i) Thibaut da Bretanha (9 de novembro de 1247), morto na
infância, sepultado na Igreja Abacial de Saint-Gildas de Rhuys ;
6i) Aliénor da Bretanha (1248),
7i) Nicolas da Bretanha (8 dezembro 1249 – 14 de agosto de
1251),
8i) Robert da Bretanha (6 de março de 1251 – 4 fevereiro
1259),
2h) Yolande de Dreux (1218-10 outubro 1272), casa-se (janeiro
de 1236) com Hugues XI le Brun (1221-6 avril 1250), Senhor de
Lusignan, Conde de la Marche et d'Angoulême, filho de Hugues X de
Lusignan (1185 - 5 juin 1249 à Damiette), Conde de la Marche, e
d'Isabelle d'Angoulême (1188-4 juin 1246), Condessa d'Angoulême
3h) Arthur de Dreux (1220-1224), morto na infância
De seu segundo casamento:
4h) Olivier de Dreux (1231-1279), que herdou o Senhorío de
Machecoul (passando a ser chamado de Olivier I de Machecoul e
fundou o Ramo de Dreux-Bretanha-Machecoul). Casou-se (por volta
de 1250) com a Marquesa de Coché (1235-28/11/1268), Marquesa
de Souché, Senhora de Coché, de La Bénate e de Coutumier, filha de
Olivier de Coché, Senhor de Coché e de La Bénate, e de Pétronille de
Clisson, Senhora de La Bénate. Casou-se em segundas núpcias, em
1268 com Eustachie de Vitré (vers 1240 – après 1288), Senhora des
Huguetières, filha de André III de Vitré, (vers 1180-08/02/1250 à
Mansurah), Barão de Vitré, e de Thomasse de La Guerche, Senhora
de Mareuil e de Villemomble.
4g) Isabelle de Dreux (1188-depois de 1242), casada com Jean II de
Pierrepont (1205-1251), conde de Roucy, então em segundo casamento
com Renaud de Châtillon;
5g) Alix de Dreux (1189-1258), casado cerca de 1200 com Gaucher
IV Macon (falecido em 1219), senhor de Salins (filho de Géraud I st
Macon), depois em 1221 com Renard II Choiseul ao qual transmite
Traves;
6g) Philippa de Dreux (1192-1242), casada em 1219 com Henri II de
Bar (1190-1239);
7g) Henri de Dreux, conhecido como de Braine, Arcebispo e Duque
de Reims (1193-1240);
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8g) Agnès de Dreux (1195-1258), casada com Etienne II da
Borgonha, conde de Auxonne (falecido em 1241);
9g) Yolande de Dreux (1216-1239), casado com Raoul II de Lusignan
(c. 1207-1246), Senhor de Exoudun, Conde d’Eu;
10g) Jean de Dreux (1198-1241), Conde de Mâcon e de Vienne,
morreu em Trípoli durante uma cruzada na Terra Santa sem
descendência. Casou-se entre 1218 e 1226 com Alix da Borgonha
(falecido em 1260), viscondessa, depois Condessa de Vienne e de
Mâcon, filha de Gérard de Vienne e Alix Guigonne de Forez;
11g) Jeanne de Dreux (1199-1272) religioso, 13ª Abadessa do
Abadia de Nossa Senhora de Fontevraud, 1265-1276;
12g) Geoffroy de Dreux (1200-1219), também dito de Braine.
13g) Jean I Dreux, Senhor de Beaussart (c. 1290) Marguerite de La
Roche, herdeira de Châteauneuf e filha de Étienne de La Roche
(linhagem do ramo de Dreux-Beaussart, extinta em 1590).
3f) Henri de Dreux (1155-1199), Neto da França, Bispo de Orléans
4f) Alix de Dreux (1156-1217), Neta da França em 1174 com Raoul
I (1134 † 1191), Senhor de Coucy
5f) Philippe de Dreux (1158-1217), Neto da França, Bispo de Beauvais
6f) Isabeau de Dreux (1160-1239), Neta da França, em 1178 com
Hugues III de Broyes († 1199), senhor de Broyes e de Châteauvillain
7f) Pierre de Dreux (1161-1186), Neto da França Co-Senhor de
Bouconville-Vauclair
8f) Guillaume de Dreux (1163-> 1189), Neto da França Senhor de
Brie-Comte-Robert, de Torcy e de Chilly
9f) Jean de Dreux (1164-> 1189), Neto da França
10f) Mamilie de Dreux (1166-1200), Neta da França freira na Abadia
de Charme, ao norte de Château-Thierry
11f) Marguerite de Dreux (1167-?), Neta da França, freira na Abadia
de Charme, ao norte de Château-Thierry
6e) Constance da França, Filha da França (de Louis VI)
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Casa Capetíngia de Courtenay
As informações genealógicas da Casa Capetíngia de Courtenay são apenas dados
gerais sobre a descendência de Pierre da França, Filho da França e Senhor de
Courtenay, não a genealogia completa deste Príncipe, haja vista divergências sobre
se esta família realmente extinguiu-se, com a morte sem herdeiros em 1733, haja
vista que na Polônia e na Rússia, existem descendentes deste mesma casa, como o
famoso linguista Jan Niecisław Baudoin de Courtenay, falecido em 1929, e que era
um descendente distante.
Este Ramo Capetíngio e Legítimo, descendentes agnáticos de Hugo I Capeto, que
apesar de terem alcançado o altíssimo posto de Imperadores Latinos de
Constantinopla, e cujas Princesas casar-se-iam com Príncipes e Reis da Cristandade,
posteriormente caiu na pobreza, e no quase esquecimento. Tiveram seus sagrados
direitos como Príncipes do Sangue negados sucessivamente por Louis XIV, Louis XV
e por fim, por Louis XVI. Como sempre mantiveram suas esperanças na França,
diferente dos Príncipes de Gonzaga Trivulzio-Galli, que mantiveram suas conquistas
no Sacro Império e na Península Itálica, foram os principais atingidos pelo Tratado
de Montmartre entre o Rei Louis XIV e o Sua Alteza Charles III, Duque de Lorena, de
6 de fevereiro de 1662, uma vez que limitava a condição de Dinasta francês aos
Filhos de São Louis, e não mais a todos os Capetíngios.
7e) Pierre da França, Filho da França (1126-1183) Senhor de Courtenay,
de sua descendência surgirá a Casa Capetiana de Courtenay, uma Linha
Legítima da Dinastia Capetíngia. Casa-se com Élisabeth de Courtenay
(1140-1205), herdeira dos antigos Senhores de Courtenay, de quem recebe
o nome e as Armas.
1f) S.M.I. Pierre II, 2º Sire de Courtenay, Neto da França (1155 - †
1219), 9º, Conde de Nevers (1184 – 1193), Auxerre e Tonnerre (1185 –
1219) e Imperador Latino de Constantinopla (entre 1216 a 1219).
Agnès I, Condessa de Nevers, Auxerre e Tonnerre e posteriormente
Yolande de Hainaut, Imperatriz de Constantinopla
1g) Mathilde de Courtenay (1188 † 1257), condessa de Nevers,
Auxerre e Tonnerre, 1199 com Hervé IV de Donzy, em 1226 com
Guigues IV de Forez († 1241).
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Do segundo casamento de Pierre II de Courtenay
2g) Marguerite de Courtenay (1194 † 1270), Raoul I , Conde de
Issoudun depois Conde d’Eu ( † 1219), depois Henrique I , Conde de
Vianden;
3g) Philippe II de Courtenay (1195† 1226), marquês de Namur,
Cavaleiro da Sacra Milícia de Jesus Cristo, morreu durante a cruzada
albigense;
4g) Sibila de Courtenay (1197 † 1210), freira;
5g) Elisabeth de Courtenay (1199 † abr. 1269), Gaucher, filho de
Milon IV, conde de Bar-sur-Seine, depois em 1220 com Eudes de
Bourgogne, Senhor de Montagu;
6g) S.M. Yolande de Courtenay, Rainha da Hungria (1200 † 1233),
em 1215 com S.M. André II da Hungria (1176 † 1235), Rei da
Hungria ;
7g) S.M.I. Robert de Courtenay (1201 † 1228), imperador latino
de Constantinopla. Ele perde quase todos os territórios conquistados
por seu irmão Henri. Eudoxie, filha de Baudouin de Neuville;
8g) Agnès de Courtenay (1202 † abr. 1247), 1217 com Geoffroy
II de Villehardouin ( † 1246), príncipe de Morée ;
9g) S.M.I. Marie de Courtenay (1204 † 1222), Imperatriz de Nicéia
1219 com S.M.I. Théodore I Lascaris ( † 1222), imperador de Nicéia;
10g) Henri de Courtenay (1206 † 1229), Marquês de Namur;
11g) Éléonore de Courtenay (1208 † 1230), casada com Filipe I de
Montfort ( † 1270 ), Senhor de Castres;
12g) Constança de Courtenay (1210), freira em Fontevrault;
13g) S.M.I. Balduíno II de Courtenay (1218 † 1273), imperador
latino de Constantinopla. Ele foi perseguido por Miguel VIII
Paleólogo em 25 de julho de 1261. 1234 com Marie de Brienne, filha
de S.M. Jean I, co-imperador de Jerusalém e rei de Jerusalém.
1h) S.M.I. Philippe I de Courtenay (1243 † 1283), imperador
titular de Constantinopla Princesa Beatriz da Sicília.
1i) Catarina de Courtenay Charles de Valois
2f) Uma filha, Neta da França, nascida em 1158 e casada com Eudes de
la Marche
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3f) Alix (por volta de 1160 - † 1218), Neta da França, casada com
Guillaume I, conde de Joigny, depois com Aymar Taillefer, conde de
Angoulême
4f) Eustachie († depois de 1235), Neta da França casou-se
sucessivamente com Guillaume de Brienne, Senhor de Pacy-sur-
Armançon, depois com Guillaume I de Champlitte, Príncipe d'Achaïe,
finalmente com o Conde Guillaume I de Sancerre;
5f) Clémence, Neta da França casada com Gui VI, Visconde de Thiers
6f) Robert I de Courtenay-Champignelles, Neto da França (cerca de
1168 - † 1239), Senhor de Champignelles-en-Puisaye e Châteaurenard,
Grande Bouteiller da França em 1223. Constance de Toucy, filha de
Narjot II de Toucy, senhor de Toucy; então Mahaut ou Mathilde de
Mehun , filha de Philippe pai de Mehun e Celles (Berry), de um ramo mais
jovem da casa de Vierzon. Mathilde era viúva de Jean III de Beaugency-
sur-Loire.
Do primeiro casamento
1g) Blanche de Courtenay († 1268), tornou-se antes de 1220 a primeira esposa
de Louis, conde de Sancerre, filho de Guillaume I conde de Sancerre (Champagne-
Blois) e sua segunda esposa Marie de Charenton16;
Do segundo casamento
2g) Pierre I de Courtenay (1218?-1250), Senhor de Conches, por
morte de seu pai, Senhor de Meun (Magduno), de Cellas e de
Chantecoq após a morte de sua mãe. Casa-se antes maio 1249 com
Pétronille de Joigny, filha de Gauthier/Gaucher de Joigny Senhor de
Châteaurenard e sua segunda esposa Amicie de Montfort (em 1252
Pétronille casou-se novamente com Henri de Sully).
1h) Amicie de Courtenay (1250-Roma 1275), enterrada em
Roma), senhora de Conches;
3g) Philippe de Courtenay-Champignelles († 1245/46), senhor de
Champignelles, Château-Renard e Charny com a morte de seu pai;
4g) Robert de Courtenay (1224?-8 de agosto de 1279), bispo de
Orléans.
5g) Jean I de Courtenay -Champignelles († antes10 de setembro de
1276), Arcebispo de Reims;
16 Uma filha é mencionada por seu noivado em agosto de 1218 com o filho mais velho de Guillaume
du Fresne. Essa garota pode ser Blanche, ou outra filha desse primeiro casamento; e no caso de
noivado infantil, poderia ser do segundo casamento
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6g) Guilherme de Courtenay-Champignelles (?-1280). Casado com
Marguerite de Venisy. Após a morte de seu irmão Jean, ele comprou
da herança deste último uma casa localizada em Paris;
7g) Raoul (1217/1220-1255), Senhor de Illiers, feito Conde de
Chieti em 1269 por Carlos I da Sicília como recompensa por seus
esforços para conquistar o reino. Casado com Alix de Montfort
Condessa de Bigorre, filha de Guy de Montfort e sua esposa Pétronille
de Comminges Condessa de Bigorre, viúva de Jourdain Eschivat III de
Chabanais;
8g) Isabella († 22 de setembro de 1257). Primeiro casada com
Renaud III de Montfaucon, filho de Renaud de Montfaucon e sua
esposa Mathilde, Dame de Charenton. Casado em 1242/1243 e em
segundo casamento Jean I le Sage ou l' Antique, conde de Auxonne e
Chalon, senhor de Salins , filho de Étienne III conde de Auxonne e sua
esposa Béatrice de Thiers, condessa de Chalon; Isabelle é a segunda
esposa de Jean I le Sage, daí o Chalon - Auxerre e Condes de Tonnerre.
Ela está enterrada na abadia de Bourguignon-lès-la-Charité (Haute-
Saône)
7f) Philip, Neto da França
8f) Isabelle, Neta da França esposa de Aymon de Charost;
9f) Constança, Neta da França, casada com Gasce de Poissy, Senhor de
Châteaufort (c. 1209, sua filha Mathilde de Châteaufort casou-se com
Bouchard de Marly); então casada com Guillaume de Breteuil;
10f) Guillaume, Neto da França (cerca de 1172 - † 1233/1248), Senhor
de Tanlay. Ele se casa com Adeline de Noyers, filha de Clarembaud de
Noyers e Ada de Montmirail, tendo posteridade;
11f) Jean de Courtenay, Senhor de Yerre.
8e) Philippe da França (1132-1161), Abade da Abadia do Espírito Santo
3d) Henri da França
4d) Charles da França
5d) Eudes da França
Do segundo casamento17:
6d) Philippe da França, Conde de Mantes Élisabeth de Montlhéry (†1141)
17 Os filhos do segundo casamento de Henri I serão tidos como ilegítimos, pois o casamento de Henri
I com Mathilde de Frise havia sido anulado por uma assembléia de Bispos, sem a autorização Papal,
o que levou a excomunhão de Henri I e sua segunda esposa, apenas posteriormente retirada.
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7d) Fleury da França
8d) Cécile da França (1097-1145), Condessa de Trípoli Tancrède de
Hauteville Pons de Tripoli
9d) Eustachie da França
2c) Robert da França
3c) Emma da França
4c) Hugo da França, dito O Grande), Conde (por direito de casamento) de
Vermandois Adélaïde de Vermandois, da Dinastia Carolíngia, descendente
direta de Carlos Magno.
1d) Isabelle de Vermandois
2d) Simon de Vermandois
3d) Raoul I de Vermandois
4) Mathilde de Vermandois
5b) Adèle da França (1009-1079) Ricardo III, Duque da Normandia (de
1037 a 1067) Baudouin V, Conde de Flandres
Casa Capetíngia da Borgonha
6b) Roberto da França (1011-1076), 1º Duque da Borgonha, Conde de
Charolais, Conde de Langres (1027), e Conde d'Auxerre Hélie de Semur18,
Ermengarde, dita Blanche, Filha de Foulque III Nerra, Conde d'Anjou
Do primeiro casamento:
1c) Hugues de Bourgogne, nascido em 1034, († 1058 ou 1059 ?)
18 Repudiada pelo esposo
40
2c) Henri de Bourgogne (1035 - († 1070 ou 1072), Herdeiro do Ducado da
Borgonha Sibylle de Barcelona
1d) Hugues I (1057 † 1093) 2º Duque da Borgonha Yolande (ou
Sybille) de Nevers, filha de William I. Após a morte da esposa, recolhe-se à
Abadia de Cluny, como Prior da Abadia.
2d) Eudes I (1058 † 1102), 3º Duque da Borgonha Sibylle (ou
Mathilde) da Borgonha, filha de Guillaume, O Tête Hardie, Conde Palatino da
Borgonha, Conde de Vienne e Conde de Mâcon
1e) Hélène também conhecida como Alix ou Adèle (v. 1080 † 1141),
em 1095 com Bertrand de Saint-Gilles († 1112), conde de Toulouse e
conde de Trípoli. por volta de 1115 William III Talvas, conde de
Alençon e Ponthieu .
2e) Florine de Bourgogne ou Fleurine (v. 1083 † 1097), prometida ou
casada com Sven, O Cruzado († 1097), príncipe dinamarquês. Ela viajou
para a Terra Santa e morreu lá.
3e) Hugues II (c. 1085 † 1143), 4º Duque da Borgonha Mathilde de
Turenne de quem descenderá a linha Capetiana Ducal da Borgonha.
4e) Henri (v. 1087 † 1131), monge da Abadia de Citeaux, onde está
enterrado
3d) Robert (1059 † 1111), bispo de Langres
4d) Hélie (1061 † após 1081/84)
5d) Béatrix (1063 † c. 1110), casada com Guy III de Vignory
6d) Renaud (1065 † 1092), abade da Abadia de Saint-Pierre de Flavigny
7d) Henri (1066 † 1112), Conde de Portugal Teresa, Infanta de Leão
1e) Alphonse Henri da Borgonha (Dom Afonso Henriques I), Rei de
Portugal (1109-1185) Matilde de Savoia. De sua descendência
surgirá o Ramo Capetiano dos Reis de Portugal.
2e) Urraca casou-se com Bermude Perez de Trava, conde de
Transtamare;
3e) Thérèse casada com Sanche Nunez de Barbosa;
4e) Sancha casada com Ferdinand Mendes, Senhor de Bragança .
3c) Constance da Borgonha (1036 - † 1092), Hugues II de Chalon (†
1078), depois, em 1081 com Afonso VI de León (1040 - † 1109)
Do segundo casamento:
41
4c) Robert da Borgonha (1040 - † 1113)
5c) Simon da Borgonha (1044 - † 1088)
7b) Eudes da França
8b) Constance da França
42
43
GENEALOGIA COMPLETA DA SERENISSIMA CASA PRINCIPESCA DE GONZAGA
TRIVULZIO-GALLI DE ALVITO E MESOLCINA
I a) Harald 'Klak' Halfdansson (785 † 852), Rei da Dinamarca
I b) Godfrid Haraldsson (c. 820 – c. 856)
II b) Giselbert I, Conde de Maasgau (825 † depois de 877) Irmangarde da
Germânia (filha do Sacro Imperador Lotario I, filho de Louís I, O Piedoso)
I c) Ragnar I (850 a 19 de janeiro de 916), Duque de Lorena, Conde de
Hainaut e de Maasgau Albérade († depois de 916)
44
I d) Gislebert II († 939), Conde de Maasgau, depois, Duque de Lorena
Gerberge da Saxônia (filha de Heinrich I, Duque da Saxônia, Rei da
Germânia)
I e) Alberade Renaud, Conde de Roucy
II e) Hedwige
III e) Henri (†944)
IV e) Gerberge Albert I, Conde de Vermandois († 987)
II d) Ragnar II, Conde de Hainaut Wigéric di Bidgau
I e) Ragnar III, († depois de 958), Conde de Hainaut Adela de
Nordgau
I f) Ragnar IV (†1013), Conde de Hainaut e Conde de Mons
Hedwige da França, filha do Rei Hugo I, Capeto.
II f) Lambert I, (†1015), Conde de Louvain Gerberge de Lorena
II e) Rudolph, Conde de Maasgau e Haspengau
III e) Liéthard
IV e) N. com Nevelong († 953), Conde de Betuwe
Essa Linha da Família, irá continuar e ramificar-se, criando assim o Ramo dos
Duques de Northumberland (na Inglaterra), que utilizaram o sobrenome Percy, bem
como as Soberanas Casas de Hesse, Hesse-Cassel, Hesse-Darmstadt, Hesse-
Houmburg (extinta em 1866), e a Casa Grão-Ducal de Hesse e do Reno, cujo ramo
morganático, será o dos Príncipes de Battenberg (Montbatten e Montbatten-
Windsor, atual Família Real Britânica). O atual Chefe de todos estes ramos é Sua
Alteza Real o Príncipe Donato, Grão-Duque (e Landgraf) von Hesse.
Já a linhagem de Ascânio, chamado de O Longevo, I Conde de Trivulzio desde 920, irá
criar a Casa de Trivulzio, chamada desde 1592 Gonzaga Trivulzio, e desde 1678,
Gonzaga Trivulzio Galli, de Varonia Real Capetíngia desde este ano de 1678.
III d) D. Ascanio, O Longevo, I Conde de Trivulzio (n. 900 † 980)19 I
Chefe da Família20 Ermengarda da Saxônia, filha de Heinrich I, Duque
19 Enviado, a idade de 5 a 7 anos para Friuli, onde serviu como Pajem do Rei Berengario I da Itália,
segundo o costume da Nobreza da época. É considerado o primeiro Senhor de Trivulzio, cidade que
recebeu deste mesmo Rei, com o título Condal, no ano de 920.
20 Ascanio I, O Longevo, como I Conde de Trivulzio, é o fundador da Família, e, apesar da sequência da
genealogia começar a ser recontada a partir de Ambrogio I, O Margravio, é a partir de Ascanio I que
começam a contar as gerações da Casa de Trivulzio.
45
da Saxônia, Rei da Germânia (Rei dos Francos Orientais), conhecido
como Henrique, O Passarinho (876-936)
I e) D. Poppeo, O Forte, II Conde de Trivulzio21, (940-1009) II Chefe
da Família (980 a 1009) Bianca di Savoia, Princesa de Moriana
I f) D. Paolo, O Magnífico, III Conde de Trivulzio (983-1058), III
Chefe da Família (1009 a 1058) Judite von Babengerb, Princesa
da Áustria
I g) D. Paolino, O Jovem, IV Conde de Trivulzio (1029-1088),
IV Chefe da Família (1058 a 1088) Marziana della Pusterla
I h) D. Tommaso, Il Bravo, V Conde de Trivulzio (1068-
1124), V Chefe da Família (1088 a 1124) Elisabetta di
Savoia, Princesa de Moriana
I i) D. Donato, Il Cavaliere, VI Conde de Trivulzio (1105-
1147), VI Chefe da Família (1139 a 1147) Condessa
Nestora da Castiglioni
I j) D. Ambrosolo, Il Bello, VII Conde de Trivulzio (1134-
1182), VII Chefe da Família (1147 a 1182) Marica della
Laudiema
I k) D. Opico, Il Fortunato VIII Conte de Trivulzio
(1171-1246), VIII Chefe da Família (1182 a 1246)
Margherita di Uberto Visconti, filha de Uberto Visconti,
Senhor de Massimo, e de Bertha Visconti
21 Secondo Pompeo Litta, citato come Conte di Trivulzio in un documento datato all'anno 980. Paolo
de Trivulzio foi confirmado no título de Conde de Trivulzio por nomeação Pontifícia.
46
D. Ambrogio I Trivulzio, Conde de Trivulzio e 1º Marquês de Trivulzio-
Locate22, que, por volta dos anos de 1240, começa o processo de tornar a
Família uma verdadeira Dinastia (exemplo provavelmente recebido do sogro,
Rudolph II, 6º Conde de Habsburg), passando a genealogia a contar a partir de
si.
Segundo fontes modernas, foi entre a geração de D. Ambrogio I e a de seu
bisavô, D. Donato Trivulzio, que adotou-se o palado em ouro e sinopla como
brasão da Casa de Trivulzio (Palado Trivulziano), sendo que o timbre do
dragão com cabeça de homem, foi uma especial concessão do Papa para
Ambrogio I, juntamente com o emblema do feixe de trigo d’ouro23.
I l) D. Ambrogio I Trivulzio, Il Margravio, IX Conde de Trivulzio, I Marquês de
Trivulzio-Locate (1202-1294), IX Chefe da Família24 (1246 a 1294) Gonfaloniere
e Capitano Generale della Chiesa25 (1241 a 1294) Ilda von Habsburg, filha de
Rudolph II, 6º Conde de Habsburg.
22 O título de Margravio di Locate foi concedido pelo Papa Celestino IV da Castiglioni a Ambrogio I.
Logo, Locate passará a ser chamado, primeiro pelo povo, depois de modo oficial de Locate dei
Trivulzi, ou Trivulzio-Locate, e será sempre visto e administrado como parte do ancestral Feudo da
Casa, o Condado de Trivulzio.
23 Estes Aumentos de Honras Heráldicas se devem ao fato de Ambrogio I, Conde de Trivulzio, ter
doado uma grande quantidade de grãos para a população milanesa, durante a peste, quando ninguém
conseguia comercializar com a cidade, pela mesma estar isolada pela doença, salvando assim a vida
de milhares de milaneses.
24 O conceito de Capofamiglia renasce com Ambrogio I, que leva a Família ao processo de
Dinastização, que a faz tornar-se, não apenas uma agnação, mas uma verdadeira Dinastia, a partir de
si.
25 Título concedido pelo Papa Celestino IV Castiglioni em 1241, Renovado por Nicolau III Orsini, em
1277, novamente Renovado por Honório IV Savelli, em 1285, sendo apenas sucedido no posto em
1296 pelo Rei Giacomo II de Aragão.
47
1 a) D. Manfredo I Trivulzio, Conde de Trivulzio26
1 b) D. Francesco I Trivulzio, Conde de Trivulzio
2 b) D. Filippo I Trivulzio, Conde de Trivulzio
3 b) D. Oberteto I Trivulzio, Conde de Trivulzio
4 b) D. Rufino I Trivulzio, Conde de Trivulzio
1 c) D. Gottofredo I Trivulzio, Conde de Trivulzio
1 d) D. Bernardino I Trivulzio, Conde de Trivulzio
2 a) D. Bernardo I Trivulzio, Conde de Trivulzio
3 a) D. Spico I, Il Patriarca, Conde de Trivulzio, II Marquês de Trivulzio-Locate
(1248-1321), X Chefe da Família (1294 a 1321) Maria da Carraresi, dos Lordes
de Pádua
1 b) D. Ambrogio II, Conde de Trivulzio, III Marquês de Trivulzio-Locate
(1295-1376), XI Chefe da Família (1321 a 1376) Camilla Della Scalla, dos
Lordes de Verona
1 c) D. Ambrogio III, Conde de Trivulzio
2 c) D. Gabriele I, Conde de Trivulzio
3 c) D. Riccardo I, Conde de Trivulzio
4 c) D. Francesco II, Conde de Trivulzio
5 c) D. Antonio I, Il Antoniolo, Conde de Trivulzio, IV Marquês de Trivulzio-
Locate (1353-1412), XII Chefe da Família (1376 a 1412) Bianca Fogliano,
dos Lordes de Salvaterra
RAMO ERASMINO
1d) D. Erasmo I, Lorde de Brescello, Conde de Trivulzio
1e) D. Francesco III, Conde de Trivulzio
2e) D. Guniforte, Conde de Trivulzio
1f) D. Francesco IV, Conde de Trivulzio
26 O Tratamento de Don e Donna (“D.”), e o de Excelência, antes reservados apenas ao Chefe da
Família, passam a todos os Condes e Condessas de Trivulzio, a partir de D. Ambrogio I.
48
2f) D. Luigi I, Conde de Trivulzio
3f) D. Galeazzo I, Conde de Trivulzio
4f) D. Giovanni I Pietro, Conde de Trivulzio
5f) D. Erasmo II, Conde de Trivulzio
1g) D. Clemente I, Conde de Trivulzio
2g) D. Giovanni Batista II, Conde de Trivulzio
1h) D. Pompeo I, Conde de Trivulzio
1i) D. Giovanni Batista III, Conde de Trivulzio
1j) D. Lucia Trivulzio, Condessa de Trivulzio
2j) D. Pompeo II, Conde de Trivulzio
1k) D. Marguerita Trivulzio, Condessa de Trivulzio
2k) D. Giulia Trivulzio, Condessa de Trivulzio
2i) D. Giacomella Trivulzio, Condessa de Trivulzio
3i) D. Girolamo III, Conde de Trivulzio
1j) D. Sforza I, Conde de Trivulzio
1k) D. Giovanni Antonio II, Conde de Locate, Conde de
Trivulzio
2k) D. Teodoro III, Conde de Trivulzio
3k) D. Costanza Trivulzio, Condessa de Trivulzio D.
Fabio I Visconti
1l) D. Pirro I Visconti Luisa Camilla de Marini
1m) D. Fabio II Visconti Bianca Spinola
1n) D. Barbara Visconti D. Tolomeo II Galli,
2º Conde-Duque de Alvito, Marquês de
Scaldasole, Conde Imperial del Trè Pievi (veja
depois o ramo, na página 64).
2n) D. Bianca Visconti Gaspare I Biglia
4k) D. Francesca Trivulzio, Condessa de Trivulzio
2h) D. Giulia Trivulzio, Condessa de Trivulzio
49
6f) D. Ambrogio VI, Conde de Trivulzio
1g) D. Renato II, Conde de Trivulzio
2g) D. Leonardo I, Conde de Trivulzio
7f) D. Maria Trivulzio, Condessa de Trivulzio
8f) D. Giovanni Batista I, Conde de Trivulzio
9f) D. Gerolamo I, Conde de Trivulzio
10f) D. Ludovico II, Conde de Trivulzio
RAMO JOANINO
2d) D. Gian Giacomo I, Conde de Trivulzio V Marquês de Trivulzio-
Locate (1379-1452), XIII Chefe da Família (1412-1452), Decurione di
Milano, Patrizio Milanese Beatrice Adelardi, dos antigos Lordes de
Ferrara
Ramo de Pissetone-Cavria
1e) D. Pietro I, Signore di Codogno, Conde de Trivulzio, Signore di
Trivulzio-Lodigiano, Signore di Borgomanero, Patrizio Milanese (1417 -
01/12/1473) Laura Bossi
1f) D. Elisabetta Trivulzio, Condessa de Trivulzio
2f) D. Giovanni II, Conde de Trivulzio (†1508), Signore di
Borgomanero, Signore di Codogno, Patrizio Milanese
1g) D. Cesare I, Conde de Trivulzio, Patrizio Milanese
2g) D. Pietro II, Arcebispo de Reggio, Conde de Trivulzio, Patrizio
Milanese
3g) D. Pomponio I, Conde de Trivulzio, Patrizio Milanese
4g) D. Filippo II, Arcebispo de Ragusa, Conde de Trivulzio,
Patrizio Milanese
5g) D. Paolo I Camillo (+1528), 1º Duque de Boiano, 1º Conde de
Porlezza, 1º Conde de Borgomanero, Conde de Trivulzio, Patrizio
Milanese, XVI Chefe da Família (1518 a 1528) Condessa
50
Barbara Stanga, filha de Marchesino Stanga, Conde de Castelnuovo
Boca d’Adda
1h) D. Girolamo II, Conde de Trivulzio, Patrizio Milanese
2h) D. Gisutina Trivulzio, Condessa de Trivulzio
3h) D. Domitilla Trivulzio, Condessa de Trivulzio
4h) D. Giovanni III (1526-1531), 2º Duque de Bojano27, 2º Conde
de Porlezza e de Borgomanero, Conde de Trivulzio, Patrizio
Milanese Laura Gonzaga di Vescovato (que irá portar, após a
morte do marido, o título de Duquesa de Bojano28, e o irá
transmitir ao seu segundo marido, D. Giangiacomo Teodoro I
Trivulzio, Landgrave von Melzo, depois Príncipe de Mesolcina.
6g) Cardeal D. Agostino I, Arcebispo de Reggio, Bispo de Turim,
Conde de Trivulzio, Patrizio Milanese
7g) D. Pietro III, Arcebispo de Reggio e Calábria, Conde de
Trivulzio, Patrizio Milanese
3f) D. Luigi III, Conde de Trivulzio (†1508), Patrizio Milanese
Lucrezia Visconti
4f) D. Francesco V, Conde de Trivulzio, Patrizio Milanese N. Crotti
5f) Cardeal D. Antonio III, Il Vecchio, Conde de Trivulzio, Patrizio
Milanese
6f) D. Giulia Trivulzio, Condessa de Trivulzio
7f) D. Teodoro I, (Girolamo Teodoro) (+1532) Marquês de
Pizzighetone, de Picoleone e de Vallemagna, Conde de Pissetone e de
Cavrià, Conde de Lauria, Conde de Trivulzio, Patrizio Milanese XVII
Chefe da Família (1528 a 1532) Bona Bevilacqua, Marquesa de
Maleo, Condessa de Maccastorna.
1g) D. Giulia Trivulzio, Condessa de Trivulzio Príncipe D. Gian
Francesco I Trivulzio III Príncipe de Mesolcina e Par de França, II
27 O título de Duque de Bojano (ou Boiano), pelo Pacto Nupcial entre o Duque e sua esposa, Laura
Gonzaga di Vescovato, passará a sua viúva, e depois dela ao seu segundo marido, D. Giangiacomo
Teodoro I Trivulzio. Os títulos de Conde de Porlezza e de Borgomanero, em virtude do Fideicomisso
Trivulziano, passaram após a morte do 2º Duque para o Ramo de Mesolcina, em 1531, por ser o ramo,
genealogicamente, mais próximo do ramo extinto dos Condes de Borgomanero.
28 Irá portar o título por direito próprio, conforme seu acordo de casamento, que previa, que em caso
da morte do marido, sem descendência, ela levaria o título de Duquesa de Bojano por direito próprio.
51
Landgrave von Mesolcina, II Príncipe de Melfi, II Duque de Venosa,
II Marquês de Vigevano, Conde de Trivulzio, Patrizio Milanese, etc.
2g) D. Laura Trivulzio, Condessa de Trivulzio Antonio Maria
Crivelli
3g) D. Elisabetta Trivulzio, Condessa de Trivulzio Pagano Rhà
4g) D. Susana Trivulzio, Condessa de Trivulzio Troiano Senigo
2e) D. Antonio II O Predileto, Conde de Trivulzio VI Marquês de
Trivulzio-Locate (1416-1476), XIV Chefe da Família29 (1452 a 1476)
Francesca Aicardo-Visconti
Ramo de Vigevano-Mesolcina
1f) D. Gian Giacomo II, Il Magno, (1441-1518) Marquês de
Vigevano, Lugar-Tenente de Cristo como VII Marquês de Trivulzio-
Locate, 1º Landgrave de Mesolcina, 1º Príncipe de Mesolcina e Par da
França, 1º Príncipe de Trivulzio e Par da França (como elevação do
título de Marquês de Trivulzio-Locate), Príncipe de Amelfi, Príncipe de
Versam no Reino da Boêmia, e Magnata da Hungria, Conde de
Hinterrhein, Duque de Venosa e de Melfi, Conde de Toggenburger e de
Uznach, Conde de Trivulzio, XV Chefe da Família (1476-1518) Fidei
Custos30, etc. Marguerita Colleoni Beatrice d’Avalos d’Aquino
d’Aragona
1g) D. Gian Niccolo I, Il Azzurro, Conde de Mesocco, Lugar-Tenente
de Cristo como 2º Príncipe de Mesolcina e Par da França, Conde de
Trivulzio (†1512) Paola Gonzaga, Princesa de Mantova.
1h) Donna Ippolita Trivulzio, Condessa de Trivulzio
2h) D. Luigi V, Marquês de Roveredo, Conde de Trivulzio
3h) Donna Margherita Trivulzio, Condessa de Trivulzio
29 Antonio II, VI Marquês de Trivulzio-Locate, herda o Feudo de Trivulzio por decisão paterna,
saltando-se os direitos do Ramo dos Duques de Bojano e o Ramo dos Marqueses de Pizzighetone. É a
primeira vez, desde Ambrogio I, Il Margravio, que o posto de Chefe da Família não passará seguindo
os princípios da primogenitura, destes citados ramos, o que depois irá gerar a chamada “Disputa dos
Trivulzio”, pela Chafatura da Família, após a morte de D. Gian Giacomo II, 1º Príncipe de Mesolcina,
quando D. Paolo I Camilo Trivulzio, Duque de Bojano, reclamará a Chefatura da Família para si.
30 Recebeu o título de Fidei Custos (Guardião da Fé), em agosto de 1487, do Papa Inocêncio VIII,
juntamente da Rosa de Ouro da Cristandade.
52
4h) D. Gian Francesco I, (05/10/1509-14/07/1573), Il
Lungo, Lugar-Tenente de Cristo como 2º Landgrave de
Mesolcina31, 3º Príncipe de Mesolcina e Par da França, 2º
Príncipe de Trivulzio e de Amelfi e Par da França, Príncipe de
Versam no Reino da Boêmia, e Magnata da Hungia, Marquês de
Vigevano, 2º Conde Imperial de Mesolcina, Conde de
Hinterrhein, Duque de Venosa e di Melfi, Marquês de Vigevano,
Conde de Toggenburger e de Uznach, Conde de Trivulzio, XVIII
Chefe da Família Fidei Custos, etc. Giulia Trivulzio di Melzo,
Marquesa de Maleo, Condessa de Maccastorna (1509-1573)
1i) D. Gian Giacomo III, (†1567), Il Magnifico, Conde de
Mesocco, Lugar-Tenente de Cristo como 4º Príncipe de
Mesolcina e Par da França, Conde de Trivulzio Donna
Ippolita della Rovere, Princesa de Urbino32 (1525-
09/11/1561) filha de Sua Alteza Sereníssima D. Francesco
Maria I Della Rovere, Duque de Urbino e de Gubbio e de sua
esposa, a Princesa Donna Eleonora Gonzaga de Mantova, filha
de D. Francesco II Gonzaga, Margrave de Mantova e de Donna
Isabella d’Este, Princesa de Modena e Ferrara; Antonia
d’Avalos d’Aquino d’Aragona († 21/08/1567) filha de D.
Fernando d’Aragona, Duque de Montalto e de Catarina de
Cardona, dos Duques de Somma; não teve descendência
legítima de nenhuma das esposas.
1j) Agostino (†1584), filho natural
31 Com a morte do filho, sem deixar descendência legítima, é sucedido diretamente pelo primo, D.
Teodoro VII Trivulzio, Conde de Melzo, Marquês de Gorgonzola.
32 Ippolita della Rovere, irmã de Guidobaldo della Rovere Duque d’Urbino (rif. ASc&BT/Trivulziano
2168, f. 45r e 45v).
Il Litta riporta che “le nozze non avrebbero però effetto, essendosi, così si crede la giovane fatta
monaca”. Ippolità è nata a Urbino nel 1525 e deceduta a Napoli nel 1561 all’età di anni 36. Nel 1541,
all’età di anni 16 si sposa con Antonio d’Aragona, Duca di Montalto, che muore a Napoli il 6 ottobre
1543, all’età di anni 37 lasciando tre figli infanti: Pietro (1542-1544), Antonio (1543-1583) Duca di
Montalto e Isabella, molto probabilmente nata dopo la morte del padre e deceduta il 31-08-1578. È
pertanto difficile ritenere che Ippolita abbia abbandonato i figli di pochi anni e si sia fatta monaca!
Ippolita è convolata a nuove nozze con Gian Giacomo III Conte di Mesocco perché un documento del
dicembre 1556 attesta che “la dote è stata interamente pagata” (atto in data 08.12.1556 in
Pesaro/Biblioteca Oliveriana/Archivio Albani/1-05-070), cosa che avveniva anche anni dopo il
matrimonio e non prima. Inoltre, il matrimonio con Gian Giacomo III risulta essere stato fecondo
perché il Senato di Milano non concesse la legittimazione di Agostino, figlio naturale ex matrimonio,
avendo il Gian Giacomo III avuto in precedena un figlio maschio naturale e da legittimo matrimonio
e deceduto infante.
Gian Giacomo III si è successivamente risposato con Antonia de Avalos d’Aquino d’Aragona, ma senza
figli.
53
2i) D. Paola Trivulzio, Condessa de Trivulzio Conde Fulvio
Rangoni
3i) D. Barbara Trivulzio, Condessa de Trivulzio Ludovico
Barbiano, Conde de Belgioiso
_______________________________ Ramo dos Collalto-Trivulzio ____________________________
4i) D. Ippolita Trivulzio, Condessa de Trivulzio Conde
Pompilio I, Conde de Collalto
1j) Giulio Cesare II, Conde de Collalto Augusta
Brandolina di Valmorino
1k) Ippolita di Collalto Conde Francesco Franceshini
2k) Virginia di Collalto Altifulo Fulanello, Patrizio
Veronese
3k) Violante di Collalto Pompeio Roma, Patrizio
Vicentino
4k) Elisabetta Marina di Collalto
5k) Pompilio II, Conde de Collalto Bianca di Collalto,
di Orazio II, Conde de Collalto
1l) Gian Antonio III, Conde de Collalto casado duas
vezes, na primera vez com, Laura, filha de Ermolao
Giorgio, Patrizio veneto, e no segundo matrimônio
com Dorotea Caterina di Collalto
Do primeiro casamento:
1m) Augusta (12/02/1648-14/02/1648)
2m) Lucio Pompilio (13/12/1649-30/12/1649)
3m) Pompilio (26/11/1650-27/12/1650)
4m) Gian Battista (n e † 03/06/1652)
5m) Giovanni Paolo II, Conde de Collalto
(03/04/1653-14/09/1688) Fulvia di Collalto
6m) Agata (n e † 02/08/1654)
7m) Ginevra (n e † 07/05/1655)
8m) Pietro (n. 26/12/1656)
54
9m) Alessandro (n e † 10/07/1658)
10m) Pompilia (n e † 25/05/1660)
11m) Alessandra (19/02/1661-21/02/1661)
12m) Anna Maria (n. 21/11/1661)
13m) Margherita (n. 28/08/1663)
14m) Bianca Maria (12/10/1664 - 14/10/1664)
15m) Giovanni (n e † 14/06/1665)
16m) Alessandro (n e † 31/01/1666)
Del secondo matrimonio:
17m) Laura Maria (03/08/1667 – 29/08/1668)
18m) Pompilio III, Conde de Collalto, Abade de
Nervosa e Arcebispo de Corfù
19m) Alessandro Maria I, Conde de Collalto
Lucrezia Capello
1n) Eleonora
2n) Maddalena
3n) Giuliana
4n) Anna Maria
5n) Gian Antonio IV, Conde de Collalto, Abade
de Nervosa
6n) Virginia
7n) Bartolomeo I, Conde de Collalto
8n) Gian Paolo III, Conde de Collalto, Preposto
de S. Eustachio di Nervesa
9n) Dorotea
10n) Pompilio
11n) Maddalena
12n) Rodolfo Maria (n e † 05/11/1710)
55
13n) Pompilio Maria
20m) Rodolfo II, Conde de Collalto, General
2l) Giulio Cesare di Collalto
3l) Giulio Cesare II Simeone, Conde de Collalto
Bianca Brandolino, Condessa de Valmarino
1m) Maria Ginevra, Monja
2m) Annibale Maria, Conde de Collalto Antonia
da Mosto
1n) Giulio Cesare III, Conde de Collalto (n.
27/01/1692)
2n) Paolo Antonio I, Conde de Collalto
3n) Angelo I, Conde de Collalto
4n) Marzio, Conde de Collalto
5n) Candida Maria Conde Giorgio degli
Angeli
6n) Manfredo VI o Manfredo Antonio I, Conde
de Collalto
7n) Fulvio II o Fulvio Antonio I, Conde de
Collalto
8n) Benedetta
9n) Annibale Maria II, Conde de Collato
10n) Giuliana Cristoforo Loredan
11n) Bianca Antonio, Conde de’ Mazzoleni di
Ancona
3m) Ferdinando VII, Conde de Collalto
4m) Fulvia, Monja
4l) Orazio III, Conde de Collalto e Abade de Nervesa
5l) Giulia, Monja
6l) Anna Caterina, Monja
56
7l) Anna Augusta
8l) Antonio VI ou Antonio Carlo I, Conde de Collalto
9l) Marzio
10l) Augusto
6k) Giampaolo I, Conde de Collalto, Coronel e General
Fulvia Collalto, filha de Pirro I, Conde de Collalto
1l) Pirro II, Conde de Collalto, Generale
2l) Augusta Maria, Monja
7k) Sertorio III, Conde de Collalto
8k) Alessandro III, Conde de Collalto, Abate di Nervesa
2j) Teodoro I, Conde de Collalto
3j) Adriana Maria di Collalto Federico, Conde de Porcia
_____________________________Fim do ramo dos Collalto-Trivulzio________________________
5i) D. Nicollo I (†1599), Cavaleiro da Ordem francesa de Saint
Michel (filho bastardo legitimado, mas não dinasta), Conde de
Vespolato, Gerolama Doria
1j) D. Renato, Conde de Vespolato, (†24/11/1633)
Ortensia della Porta
1k) D. Carlo Niccolo, Conde de Vespolato
6i) Raffaele (†1583) (filho bastardo) Caterina Ferrari,
Giulia Ferrari
7i) Merita (filha bastarda) Francisco Sotomayor
5h) D. Bianca Trivulzio, Condessa de Trivulzio Baldo Maurizzi
della Straciola
6h) D. Giulia Trivulzio, Condessa de Trivulzio
_____________________________________________
II Matrimonio
57
2g) D. Maria Catarina Trivulzio, Condessa de Trivulzio Louis
Boliers, Conde de Cental
3g) D. Ambrogio VII, Bispo de Bobbio, Conde de Trivulzio
4g) D. Luigi IV, Conde de Trivulzio
5g) D. Elisabetta Trivulzio, Condessa de Trivulzio Antonio Maria
Pallavicino
6g) D. Barbara Trivulzio, Condessa de Trivulzio Galeazzo
Visconti, Lorde de Fontaneo
7g) D. Caterina Trivulzio, Condessa de Trivulzio
8g) D. Francesca Trivulzio, Condessa de Trivulzio Ludovico Pico,
Conde della Mirandola
9g) D. Carlo II, Conde de Trivulzio, Patrizio Milanese Cecilia
Majno
1h) D. Gian Giacomo IV, Conde de Trivulzio, Patrizio Milanese
Ottavia Rangoni
2h) D. Camilla Trivulzio, Condessa de Trivulzio Galeazzo
Trechi
Ramo de Melzo, depois de Melzo-Mesolcina, do Ramo Principesco
2f) D. Gian Fermo I Teodoro (Teodoro II), Conde de Trivulzio
Marquês de Trivulzio-Locate, Patrizio Milanese Margherita
Valperga
1g) D. Giorgio I, Conde de Trivulzio, Patrizio Milanese
2g) D. Cardeal Scaramuzza, Bispo de Como, Conde de Melzo,
Conde de Trivulzio, Patrizio Milanese
3g) D. Girolamo I, Conde de Trivulzio, Patrizio Milanese
1h) D. Antonio IV, Bispo de Asti e de Piacenza, Conde de
Trivulzio, Patrizio Milanese
58
2h) D. Giorgio II, 1º Príncipe de Pontemura33 1º Marquês de
Melzo34 e de Gorgonzola, Conde de Trivulzio, Patrizio Milanese
D. Caterina Trivulzio de Mesolcina-Vigevano, Condessa de
Trivulzio
1i) D. Gian Fermo II Teodoro (Teodoro IV), 2º Príncipe de
Pontemura, 1º Landgrave von Melzo35 e Marquês de
Gorgonzola, Conde de Trivulzio Bianca Cavazzi Caterina
Landi
1j) D. Caterina Trivulzio, Condessa de Trivulzio36 37D.
Hugo II de Galli, Marquês del Dongo, Príncipe do Sangue
Capetíngio38.
1k) D. Ottavio II Galli, Príncipe do Real Sangue
Capetíngio, Marquês del Dongo Elisabetta Vailati
1l) D. Girolamo I Galli, Príncipe do Real Sangue
Capetíngio, Marquês d’Isola
1m) D. Girolamo II Galli, Príncipe do Real Sangue
Capetíngio, Marquês d’Isola. Ragioniere della
Comunità di Como.
1n) D. Marco II Galli, Príncipe do Real
Sangue Capetíngio, Abade Comendador de S.
Abondio e S. Giovanni di Vertemate;
Protonotário Apostólico; Marquês d’Isola.
2n) D. Onorio I de Galli, Príncipe do Real
Sangue Capetíngio (†1612), Capitão delle Trè
Pievi
3n) D. Elisabetta de Galli, Princesa do Real
Sangue Capetíngio Luigi Arcimboldi
33 Título criado pelo Rei de França, possivelmente em sua qualidade como Duque de Milão, em 1491,
por isso resta dúvida se o título é pertencente à Nobreza Francesa ou Milanesa.
34 Título criado pelo Rei de França em 1504.
35 O título francês de Marquês de Melzo é recriado, pelo Sacro Imperador Carlos V, como Ladgrave
von Melzo, em 1532 em favor do 2º Príncipe de Pontemura.
36 Depois de viúva, monja no monastério de Santa Maria Maddalena a Piacenza
37 A flor-de-lis representa os legítimos Capetíngios, descendentes masculinos dos Reis de França.
38 Os Galli, ou “Gallio”, do Ramo dos Marqueses del Dongo e depois Condes-Duques de Alvito, são da
Raça Capetíngia, dos Reis da França, descendentes masculinos e legítimos do Rei Louis VI da França,
chamado O Gordo, pelo ramo dos Viscondes de Beu, ramo cadete dos Condes de Dreux.
59
4n) D. Ippolita de Galli, Princesa do Real
Sangue Capetíngio Baldassarre Rho
2m) D. Carlo I de Galli (†1644), Príncipe do Real
Sangue Capetíngio, Marquês d’Isola Francesca
Dorotea Corti, filha de Giacomo.
1n) D. Giacomo I de Galli, Príncipe do Real
Sangue Capetíngio, Marquês d’Isola (†1686)
2n) D. Ottavia de Galli, Princesa do Real
Sangue Capetíngio Marquês Scaramuzza
Visconti
2l) Cardeal D. Tolomeo I Galli, Príncipe do Real
Sangue Capetíngio, 1º Conde-Duque de Alvito, 1º
Príncipe de Molise e Sannio, 1º Príncipe de Locati,
1º Príncipe de Sicciara, 1º Príncipe de Campobello
di Licata, 1º Duque d’Átina, 1º Duque de San
Giuseppe, Marquês de Scaldasole, Conde Imperial
del Trè Pievi, primeiro Grão-Mestre Hereditário da
Sacra Ordem Religiosa-Militar e Hospitalar da
Milícia de Jesus Cristo e de Santa Maria Gloriosa.
3l) D. Marco I Galli, Príncipe do Real Sangue
Capetíngio, Marquês del Dongo, Decurione di Como
Elisabetta Valle
1m) D. Tolomeo II Galli, Príncipe do Real Sangue
Capetíngio, 2º Conde-Duque de Alvito, 2º Príncipe
de Molise e Sannio, 2º Príncipe de Locati, 2º
Príncipe de Sicciara, 2º Príncipe de Campobello di
Licata, 2º Duque d’Átina, 2º Duque de San Giuseppe,
Marquês de Scaldasole, Conde Imperial del Trè
Pievi39 Donna Barbara Visconti, filha de Fabio II
Visconti e di Bianca Spinola (veja acima), depois de
viúvo, casou-se com Donna Partenia Bonelli di Salci,
dos Príncipes e Duques de Salci.
1n) D. Francesco I Galli, Príncipe do Real
Sangue Capetíngio, 3º Conde-Duque de Alvito,
3º Príncipe de Molise e Sannio, 3º Príncipe de
Locati, 3º Príncipe de Sicciara, 3º Príncipe de
39 Il matrimonio ebbe luogo il 25 settembre 1587
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  • 1. 1
  • 2. 2 Ficha técnica Guia Genealógico da Sereníssima e Magnífica Principesca e Ducal Casa de Mesolcina, Alvito e Castel Goffredo: Linhagem Capetíngia da Raça dos Reis de França. Ano de 2024. Autoria de: Sua Alteza o Príncipe D. Andrea Giangiacomo Teodoro Pio Valente Giuseppe Maria Paolo Gonzaga Trivulzio Galli, Duque de Mesolcina e Príncipe do Sacro Império Romano, Príncipe do Real Sangue Capetíngio, Conde-Duque d’Alvito, etc. Todos os textos pertencem ao autor, sendo vedado o uso sem prévia autorização por escrito do mesmo, e em trabalhos acadêmicos universitários, sem a citação completa de autoria. __________________________________ Para a citação autoral ABNT: Guia Genealógico da Sereníssima e Magnífica Principesca e Ducal Casa de Mesolcina, Alvito e Castel Goffredo: Linhagem Capetíngia da Raça dos Reis de França. Ano de 2024. Autor: Gonzaga Trivulzio Galli, D. Andrea Giangiacomo. Príncipe e Duque de Mesolcina. Editora: Edições Trivulzianas. Ano de 2024. Edições Trivulzianas Da Principesca e Ducal Casa de Mesolcina 2024
  • 3. 3 Apresentação do Guia Genealógico da Magnífica e Sereníssima Principesca e Ducal Casa de Mesolcina, Alvito e Castel Goffredo 2024 Sagrado Coração de Jesus, confio e espero em Vós! Imaculado Coração de Maria, sede a Nossa salvação! São José, Príncipe da Casa de David e Operário, Pai Adotivo de N.S. Jesus Cristo, Governai a Principesca e Ducal Casa de Gonzaga Trivulzio Galli, assim como fizestes como Chefe da Sagrada Família. Amém. A Magnífica e Sereníssima Principesca e Ducal Casa de Mesolcina é composta pela união Dinástica entre uma série de Dinastias Régias e Principescas europeias, porém, principalmente, entre a Dinastia Capetíngia, Varonia Legítima desta Casa, que receberam como Apanágio na Casa de França o Condado de Dreux, o Viscondado de Beu (e, uma linha cadete sua, conquistaria o poderoso Ducado da Bretanha), e conquistaram na península Itálica os Feudos do Landgraviado de Galli, o Marquesado Del Dongo, o Landgraviado Del Trè Pievi, o Marquesado de Scaldassole e de Isola e o Condado-Ducado de Alvito. Juntamente com a Casa de Gonzaga, dos Príncipes de Luzzara, Castel Goffredo, Castiglione e Solferino, Ramo dos Gonzaga, Príncipes e Duques de Mantova e a Casa de Trivulzio, Príncipes de Mesolcina e do Sacro Império Romano, Príncipes de Mesocco, Condes e Marqueses de Melzo e Gorgonzola, Margraves de Vigevano, além de uma série de outros Feudos. Mesmo com o Tratado de Montmartre entre o Rei Louis XIV e o Sua Alteza Charles III, Duque de Lorena, de 6 de fevereiro de 1662, onde restringiu-se o direito de herdar a Coroa de França apenas aos chamados “Filhos de São Louis” ou seja, os descendentes direto do Rei São Louis IX de França (aos Capetíngios Luisíadas), e, portanto, não mais a todos os Capetíngios, descendentes legítimos e direitos de
  • 4. 4 Hugo I Capeto, decisão essa que atingiu os Direitos Dinásticos em França tanto dos Príncipes de Mesolcina como dos Condes de Courtenay, então os dois Ramos Capetíngios legítimos supérstites, porém nãos luisíadas. Isso não atingiu contudo os direitos desses mesmos Ramos a serem parte da Dinastia Capetíngia, quer siga-se a doutrina Legitimista, onde um Capetíngio sempre será um Príncipe do Sangue, quer seja sob a doutrina orleanista, onde: M. Trousset em seu livro A Legitimidade Dinástica (p. 53) afirma que: “Entretanto, é preciso ressaltar que a qualidade intangível de Capetíngio, de príncipe da flor-de-lis, é perfeitamente dissociável da qualidade de dinasta.” Ou seja, mesmo que tenhamos perdido, pelo Tratado de Montmartre a qualidade de Dinastas na França, não perdemos nossa qualidade enquanto Capetíngios, “príncipes da flor-de-lis” (e, quem sabe, também assim tenhamos mantido o tratamento de Alteza Real?). Será sobre essa especial condição de Príncipe do Sangue Capetíngio, “Príncipe da flor-de-lis”, ou ainda “Príncipe do Lírio”, que está o motto da dinastia Capetíngia: LILIA NON LABORANT, NEQUE NENT. Originalmente, foi extraído do Santo Evangelho segundo São Mateus 6:28, na qual lemos o seguinte: “E, quanto ao vestuário, por que andais preocupados? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam, e jamais o Rei Salomão com suas riquezas, conseguiu se vestir com tanta Glória” Ao se escolher esta passagem das Sagradas Escrituras, os Lírios (aqui escolhido por serem o símbolo dos Príncipes do Sangue Capetíngio, e daí seu ancestral título “príncipes dos lírios”) não trabalham, nem fiam. Mas o que este tão peculiar lema quer dizer? Ao afirmar que os lírios, e por lírio se deve compreender os “príncipes dos lírios”, sendo que o lírio é a flor natural da qual baseamos a heráldica flor-de-lis, não devem nem trabalhar (ou seja, não podem cair no estado da burguesia: isto é, exercer às artes vis, mecânicas, manuais e ao comércio de varejo, entre outros possíveis atos desonrosos) nem fiar, compreendendo-se que fiar no tear era um dos principais passatempos das mulheres nos castelos medievais, mesmo mulheres da Nobreza ou de Sangue Real, em um período onde poucos divertimentos haviam, e onde pessoas letradas eram raras, principalmente entre as mulheres. Assim, os Príncipes do Sangue não devem trabalhar, ou em outras palavras, sua condição exige que ganhem a vida sem preocupar-se com o trabalho cotidiano, nem devem fiar, ou seja, os direitos Capetíngios não são herdados por via feminina (lilia non nent: os lírios não fiam). É assim uma reafirmação tanto da Lei Sálica, como dos Valores Elevados da Nobreza do Real Sangue Capetíngio.
  • 5. 5 Mesmo tendo tudo isso em vista, a Sereníssima e Magnífica Principesca e Ducal Casa de Mesolcina está longe de ser apenas um ramo da longa Dinastia Capetíngia: ela é, antes de mais nada, a união Dinástica entre uma série de Famílias, das quais, as acima salientadas. É a união matrimonial, com garantia sucessória, entre a Casa Trivulzio, na pessoa do Príncipe D. Carlo Emanuel I Teodoro (D. Teodoro VIII), Landgrave de Mesolcina, e a Princesa Donna Caterina Gonzaga, Marquesa de Castel Goffredo, Princesa de Mantova, prima-irmã de São Luís Gonzaga, com a qual uniram-se os Gonzaga di Castel Goffredo aos Trivulzio di Mesolcina. A Casa de Trivulzio, da qual a Casa de Mesolcina é um ramo, porém não qualquer ramo, é o último ramo legítimo e dinástico supérstite, mesmo que com uma quebra de varonia, é uma das Dinastias mais antigas do mundo. Descendentes diretos do Rei dinamarquês Harald 'Klak' Halfdansson, que nasceu em 785 e faleceu em 852, e foi o primeiro Rei Católico da Dinamarca, por isso perdendo seu trono, tendo sido dele derrubado por seus sobrinhos, que reimplementaram o paganismo nórdico. Os descendentes do Rei Harald 'Klak' foram os Condes de Hainaut e de Maasgau, depois, Duques de Lorena, Condes de Louvain e de Haspengau. Ascanio I, dito O Longevo, foi o primeiro Conde de Trivulzio, sendo esta uma pequena cidade na atual região de Pavia (atualmente chamada de Trivolzio), da qual a Família tomou o nome. Já no ano de 941 a família Trivulzio é mencionada no Codex Diplomaticus Langobardiae (n. 558, col. 051) como uma Família da Nobreza imemorial1 de Milão. Tommaso I, O Forte, V Conde de Trivulzio, é quem adota o palado de ouro e sinopla, como brasão da Família, provavelmente entre o ano de 1070 a 1080, tendo em vista uma pedra d’armas, que mostra o Palado Trivulziano, tendo por timbre um biscione, em memória a serpente de bronze que Arnolf II de Arsago, Arcebispo de Milão entre os anos de 998 a 1018, trouxe de sua viagem a Constantinopla, onde buscava uma esposa para o Sacro Imperador Romano Otão III, e que era vista como um símbolo de poder, e depois da própria cidade de Milão, quando foi adotada como brasão pela Casa de Visconti, que passaram a controlar a cidade de Milão a partir do ano de 1277. A diferença entre a forma heráldica adotada pelos Visconti, daquela anteriormente adotada pelos Trivulzio, é que o biscione no timbre dessa primeira pedra d’armas trivulziana, tinha na boca uma coroa de nobreza, da qual saia um maço de penas de pavão, que foi substituído na versão viscontea por um mouro de carnação, na boca da dita serpente. 1 Nobreza imemorial é aquela tão antiga, que não se tem memória de quando passou a existir: ou seja, que é Nobre desde que se tem memória.
  • 6. 6 É também a sucessão entre os Gonzaga Trivulzio e os já tão citados Capetíngios Condes-Duques de Alvito e Landgraves de Galli e Del Trè Pievi, quando do Casamento entre o Príncipe Capetíngio D. Tolomeo III de Galli, 4º Conde-Duque d’Alvito e da Princesa Donna Ottavia Gonzaga Trivulzio, filha mais velha do Príncipe D. Giangiacomo Teodoro II Gonzaga Trivulzio, 1º Príncipe e Duque Imperial de Mesolcina, este é o herdeiro de seus pais, o Príncipe D. Carlo Emanuel I Teodoro, Landgrave de Mesolcina, e a Princesa Donna Caterina Gonzaga, Marquesa de Castel Goffredo; que foi Elevado de Landgrave a Príncipe Imperial de Mesolcina, por meio da chamada Bula Dourada de 1622, emitida pelo Sacro Imperador Fernando II. Sua Majestade Cesárea, o Imperador Fernando II do Sacro Império, tinha muitas razões pelas quais elevar o Landgraviado de Mesolcina a Principado Imperial: manter o domínio de um Príncipe Seu aliado nas terras fronteiriças à Antiga Confederação Suíça, no contexto da Guerra dos Trinta Anos era um deles, mas o principal, sem dúvida, foi o de que sua esposa era nada menos do que tia do 1º Príncipe de Mesolcina, sendo ela a Imperatriz Eleonor Gonzaga, Princesa de Mantova, que tinha por seu sobrinho, D. Giangiacomo Teodoro II Gonzaga Trivulzio, uma alta estima. Por tão alto Príncipe como Sua Alteza Sereníssima D. Giangiacomo Teodoro II ter tido um único filho varão e duas filhas, segundo a Lei Sálica, lhe sucedeu o único filho Varão, que foi S.A.S. D. Ercole I Gonzaga Trivulzio, 2º Príncipe e Duque Imperial de Mesolcina, que por sua vez, foi sucedido por seu único filho, S.A.S. D. Antonio VI Gonzaga Trivulzio, que não tendo filhos, e, por circunstâncias próprias, tendo sido criado na Corte de Alvito junto de sua tia a Princesa Donna Ottavia Gonzaga Trivulzio e Grimaldi e seu tio o Duque D. Tolomeo III de Galli (Dreux) e Farnese Borromeo, lega em testamento todos os títulos, feudos, bens e direitos da Casa de Mesolcina para os seus primos, filhos do casamento entre sua tia Donna Ottavia e D. Tolomeo, desde que estes assumissem o sobrenome de Gonzaga Trivulzio-Galli, bem como as Armas de ditas famílias. Estas disposições testamentárias, finamente elaboradas, foram chamadas de “União Perfeita de 1678”, e Confirmadas pela Bula de Ferro de 1681 do Sacro Imperador Romano Leopoldo I. Se o Tratado de Montmartre privou estes Príncipes Capetíngios de suas condições dinásticas na França em 1662, com a União Perfeita de 1678 e a Bula de Ferro de 1681 a condição Dinástica lhes seria novamente conferida, já não mais na França, mas como Príncipes Soberanos (e depois Duques Soberanos) no Sacro Império Romano “Germânico”. Mas aqui temos um fato interessante, sobre a relação entre os Príncipes da Casa de Gonzaga Trivulzio-Galli e o Rei de França: enquanto o Sacro Imperador
  • 7. 7 levou 3 anos para confirmar, com a Bula de Ferro, a União Perfeita, o Rei Louis XIV, tentando sobre mostrar-se próximo aos Príncipes da Casa, confirmou a Sucessão Francesa de todos os títulos ainda em 1678, como nos mostra a edição de dezembro daquele ano, da Gazette de Paris: “Le Roi Louis XIV permet la succession de tous les titres et traitements d'Altesse Sérénissime de la éteinte Maison de Trivulce, des Princes de Mesolcina, aux Princes Capétiens de la Maison Ducale d'Alvito et à ses héritiers masculins, par une Lettre de Continuation de décembre de 1678 donnée à Versailles.” Mas não foi tão somente a União Dinástica e a Sucessão entre os Príncipes Capetíngios de Galli, os Príncipes da Casa Trivulzio de Mesolcina e Gonzaga de Castel Goffredo que fez a riqueza nobiliárquica e genealógica da Casa de Mesolcina: numerosas outras uniões, cujos sucessores tornaram-se herdeiros, quer pela extinção completa da outra Família, quer pela extinção do ramo cujos direitos proporcionou o aumento dos Direitos dos Gonzaga Trivulzio-Galli; e entre estas especiais Famílias, devemos citar a Casa de Bevilacqua, que se não foi extinta em sua totalidade, com o casamento entre D. Teodoro I Trivulzio e Donna Bonna Bevilacqua, esta, por direito próprio Marquesa de Maleo e Condessa de Maccastorna, por sucessão de seu pai, legaram aos Gonzaga Trivulzio-Galli mais estes títulos que, sendo de grande importância, até hoje são levados pelo filho e o neto do Príncipe de Roveredo e Mesocco, este sendo o Príncipe Herdeiro da Chefia da Casa de Mesolcina. Entre esta mesma categoria de Famílias, não podemos deixar de citar os Farnese, os Visconti, os Sforza, os Della Torre, os Piccolomini, os Della Rovere, os Da Carrara, os Della Scala, os Fogliano, os Adelardi, os Colleoni, os d'Avalos d'Aquino d'Aragona, os Marliani, os Bonelli, os Cavazzi della Somaglia, os Landi, os Grimaldi do Mônaco, os Pallavicino, os Barbiano di Beglioioso, os Aldobrandini, os Borromeo (do Ramo de São Carlo Borromeo), os Archinto, os Scarampi di Camino, os Colonna, os Carafa, os Lubelli di Sanarica, os Argenta, os Berti, Marqueses de Gaioni, os Boni, Marqueses del Borgo Santa Maria, os Tocco di Montemiletto, os Rospigliosi, os Capece Minutolo, os Paleólogo del Monferrato, e é claro, os Araniti Comneno, que nos transmitiram os títulos de Príncipes e Grão-Duques (Grão-Voivodas) da Macedônia entre outras tantas Famílias que, por laços de casamento, enriqueceram mais e mais à Sereníssima e Magnífica Casa de Gonzaga Trivulzio-Galli. Destas tantas e tão numerosas famílias da mais alta Nobreza italiana, muito além de títulos e direitos, herdaram os Capetíngios também um costume puramente italiano: o nome de família. Na Itália todas as famílias, principalmente as da Nobreza possuem um sobrenome, cujos membros sempre irão utilizar, independente dos títulos de nobreza que venham a receber. Vem daí a tradição de portar Nome e Armas (ou seja, sobrenome e brasão) de determinada família, em sinal de pertença. Costume este que não existia na França, quando Robert V, Visconde de Beu, cedeu
  • 8. 8 seus direitos ao seu Viscondado para seu irmão e parte para Milão. Lá, ao ser questionado, qual o nome de sua Família Robert V não possui uma resposta: dizer que era o Visconde de Beu não respondia à pergunta, a nobreza milanesa aceitava seu título, porém não o fato de que um título pertencesse a quem não tinha sobrenome. Após seu casamento com Constanza, e herdar numerosos Feudos de seu sogro, Robert escolher o Landgraviado de Galli para nomear sua família, em referência a atual Galliate (Itália). Na França era Robert chamado de “Robert de Beu”, pois era Visconde de Beu, porém seu avô, Robert I de Beu (1217 † 1264) Visconde de Beu, Visconde Châteaudun, senhor de Nesle e Longueville havia nascido sendo chamado de “Robert de Dreux”, pois era filho do Conde Robert III de Dreux (1185-3 de março de 1234), Conde de Dreux e Braine, Senhor de Bagneux- la-Fosse e de sua esposa Aénor, Senhora de Saint-Valery-sur-Somme (1192 † 1250). O próprio Robert III de Dreux era bisneto de Robert I, Conde de Dreux, que foi por toda a vida chamado de Robert da França, por ser filho do Rei Louis VI de França. Um primo seu, também anteriormente chamado de Dreux, sem a menor dúvida abandonou esse “nome” para ser chamado de Pierre da Bretanha, quando tornou-se Duque da Bretanha. Esse costume francês, quase que de uma sistemática “traição” em relação aos sobrenomes não pesava de modo algum na consciência de qualquer Nobre francês: todavia era inadmissível para qualquer Nobre italiano, onde preferiam abrir mão de suas posses, porém não do Nome e Armas de sua Família. Desta forma, este Príncipe Capetíngio antes conhecido como “de Beu”, descendente de um “de Dreux”, cujo pai era um “Filho de França” adota para si e para a sua legítima descendência o nome de Galli (que era além de tudo um trocadilho, uma vez que Galli em dialeto milanês queria dizer Franco, ou seja, aquele que veio da Gália (da França), coisa que Robert de Beu-Dreux sabia que vinha. Seus descendentes, criados dentro do costume da alta nobreza italiana, terão sempre grande apego pelo seu Sobrenome: já que de Beu, assim como de Dreux ou mesmo de França não eram verdadeiramente sobrenomes, mas sim nomes de Feudos ou do Reino, será de Galli o primeiro Nome da Família que estes Príncipes Capetíngios irão conhecer, e depois, quando alçarem seus Direitos sobre grandes feudos, como o Landgraviado Del Trè Pievi, o Marquesado de Isola, o Marquesado de Sacaldassole, o Maquesado Del Dongo, o Condado e Ducado de Alvito, feudos estes muito maiores que o inicial e quase insignificante feudo de Galliate, não irão jamais abandonar o seu primeiro Nome de Família. Todavia, esse apego ao “nome ancestral” escolhido pelo Príncipe Capetíngio Robert V de Beu, como Robert I de Galli, não impedirá que esse mesmo patronímico
  • 9. 9 venha a ser traduzido para os mais variados idiomas, segundo o costume da época. De uma localidade, hoje chamada de Galliate surgiu o nome de Galli, que seria depois traduzido em latim como Gallivs, em napolitano como Gallio, em alemão como von Gall, em francês de Galli ou por vezes de Gallio e assim para tantos outros idiomas; os mesmos que traduziam o nome Trivulzio como Trivulce em francês, Tribulzio em espanhol, Trivulzius em latim, ou ainda Trivulzii em romanesco. As traduções dos sobrenomes da família sempre foram aceitas como uma demonstração de afeto dos linguistas de diversos países, que assim queriam demonstrar a proximidade entre esta Dinastia tão europeia com os seus próprios povos. Será o nome de Galli que, no Tratado da Perfeita União, com a Principesca Casa de Gonzaga Trivulzio que os Príncipes de Alvito irão chamar a Sua Família, que a partir de 1678 passará a ser chamada de Gonzaga Trivulzio Galli, até nossos dias. Por este motivo, na sequência, colocaremos a Genealogia completa da Dinastia Capetíngia, desde o Rei Hugo I Capeto, até D. Tolomeo III Galli, 4º Conde- Duque d’Alvito, bem como, de outros ramos próximos a este Ramo de Dreux da Dinastia Capetíngia. Para evitar uma desnecessária repetição de nomes, os descendentes do casamento de D. Tolomeo III e Dona Ottavia Gonzaga Trivulzio estão elencados na seguinte genealogia, a Genealogia da Sereníssima e Magnífica Casa de Mesolcina. Sabemos que, atualmente, um outro príncipe capetíngio, do ramo de Orléans, usa indevidamente o título de “Conde de Dreux”, isso, todavia, em nada ofende aos Príncipes de Mesolcina, legítimos Condes de Dreux e Viscondes de Beu, Príncipes do Sangue Capetíngio: consideramos que tal ato, que vem sendo feito de modo sistemático desde 2014 por S. A. François Carl Frédéric Bruno Marie d'Orléans é apenas uma demonstração de sua falta de conhecimento sobre a própria Dinastia Capetíngia da qual faz parte. Todavia, o legítimo título de Conde de Dreux e Visconde de Beu, está listado, após as genealogias, no Grande Título do Chefe da Casa Principesca e Ducal. O posto de Chefe da Família Trivulzio (Capofamiglia), depois chamado de Chefe da Casa de Mesolcina, inegavelmente foi instituído por Ascanio I, O Longevo, em 920, como I Conde de Trivulzio; porém, não foi até Ambrogio I, O Margravio, que o posto passou a ter maior importância, uma vez que foi com Ambrogio I que a Família passou a ser mais dinasticisada. Nas primeiras gerações, sempre seguiu o princípio da Primogenitura, mas passou por um período conturbado, quando Antonio II, VI Marquês de Trivulzio-Locate, herda o Feudo de Trivulzio por decisão paterna, saltando-se os direitos do Ramo dos Condes de Borgomanero, dos Duques
  • 10. 10 de Bojano e o Ramo dos Marqueses de Pizzighetone. É a primeira vez, desde Ascanio I, O Longevo, que o posto de Chefe da Família não passará seguindo os princípios da primogenitura, destes citados ramos, o que depois irá gerar a chamada “Disputa dos Trivulzio”, pela Chafatura da Família. Desta forma, o posto de Chefe da Família, neste período, passou a ser desassociado de um título de nobreza próprio, passando, por vezes, a varões de diversos Ramos, como foi o caso do período entre 1450 a 1573, quando o posto de Chefe da Família foi passado de Antonio II, Conde de Trivulzio e 6º Marquês de Trivulzio-Locate, XIV Chefe da Família para seu filho varão mais velho, o Príncipe D. Giangiacomo II, O Magno Trivulzio, Duque de Venosa, Marquês de Vigevano e I Landgrave de Mesolcina, que o manteve até sua morte, em 1518. Com a divisão da Dinastia em diversos Ramos, cada qual chefiado por um Trivulzio com título próprio, e o enfraquecimento do Marquesado de Trivulzio- Locate, em comparação com os Feudos levados pelos demais Ramos da Família, o posto de Chefe da Família passou a ser disputado entre os diversos Varões, que, por vezes, mesmo de ramos cadetes, conseguiam impor sua própria autoridade e tornar- se o Chefe da Família, que, nestes tempos, tinha a missão de determinar a política externa da Dinastia como um todo, mesmo que internamente, cada ramo e cada núcleo da Família decidisse sua política por conta própria. Com a morte de D. Gian Giacomo II, O Magno Trivulzio, o Principado de Mesolcina foi herdado por seu neto, o Príncipe D. Gian Francesco I, 3º Príncipe de Mesolcina e Par de França (II Landgrave von Mesolcina), e indica que este, deveria também herdar o posto de Chefe da Família; todavia, D. Paolo I Camillo Trivulzio, Duque de Bojano, desafiando o estipulado pelo Magno Trivulzio, reclamará a Chefatura da Família para si, tentando corrigir a situação, decidida por seu avô, em favor de Antonio II; a Chefia da Família foi disputada, e tomada pelo Duque de Bojano e Conde de Porlezza, do Ramo dos Condes de Borgomanero, que o manteve até sua morte, em 1528; quando novas disputas surgiram e o posto foi então assumido pelo sogro do Duque de Bojano, D. Teodoro I (Girolamo Teodoro) Trivulzio, Marquês de Pizzighetone, Marquês de Maleo, Conde de Pisetone e Cavrià, que o manteve até sua própria morte, em 1532. Foi só aí, quando o Príncipe D. Gian Francesco I, II Landgrave von Mesolcina, tornou-se o mais potente dos Trivulzio, pondo fim para sempre ao período da “Disputa dos Trivulzio” e irá conseguir impor-se como Chefe da Família, finalmente cumprindo os desejos estipulados pelo Magno Trivulzio, seu avô, sendo reconhecido como o Chefe da Família, posto que manteve, como todos os seus predecessores, até sua morte, em 1573.
  • 11. 11 Após a retomada da Chefia da Família por D. Gian Francesco I, esta voltará a ser hereditário pela primogenitura dinástica, nos descendentes de D. Giangiacomo Teodoro I, Conde de Melzo, que lhe sucederá como 5º Príncipe de Mesolcina e Par da França (III Landgrave von Mesolcina), mesmo quando passará, pelo princípio da primogenitura dinástica, ao Ramo dos Condes-Duques d’Alvito, que o manterão até o ano de 1800, em detrimento dos titulares do Ducado de Mesolcina, que só após 1800, tornar-se-ão os Chefes da Família, até nossos dias. Com o desejo do Príncipe D. Giangiacomo II, O Magno Trivulzio, Duque de Venosa, Marquês de Vigevano e I Landgrave de Mesolcina, cria-se o Fideicomisso Trivulziano, o primeiro grande Pacto Sucessório Familiar, onde, auxiliado pelos Testamentos dos Membros da Família, criaram-se as regras sucessórias gerais da Dinastia. Por estas regras, todos os títulos, Feudos e Direitos que pertencessem a um Trivulzio, não poderiam ser mais desligados da Família por sucessão feminina. Foi assim estabelecido que a sucessão seria sálica, onde apenas os varões poderiam herdar, podendo os títulos serem passados apenas ao varão mais velho, ou dividido entre irmãos. Caso um Trivulzio não tivesse filhos varões, seus bens deveriam passar aos descendentes agnáticos de seus irmãos; caso não os tivesse, deveria adotar um Varão Trivulzio de outro núcleo familiar, ou mesmo de outro ramo. Caso os bens, direitos e títulos de um ramo fossem necessariamente, herdados por uma mulher, por falta absoluta de herdeiros masculinos, esta apenas poderia herdar caso contraísse matrimônio com um Trivulzio de outro Ramo, de modo a que os bens, títulos, Feudos e Direitos não se perdessem. Caso não cassasse com um Trivulzio, os bens, títulos, Feudos e Direitos passariam ao varão mais velho do Ramo mais próximo do ramo extinto. Foi também pactuado, por todos os Membros dos então seis Ramos da Dinastia, que em caso da extinção plena de todos os Ramos da Família Trivulzio, o último Trivulzio Legítimo, que obrigatoriamente seria o Chefe da Família, deveria adotar um herdeiro, que seria obrigado a adotar o nome e o brasão d’Armas Trivulzio, e assim herdaria todos os títulos, direitos dinásticos e sucessórios, Feudos, bens e patrimônios, passando assim a Família Trivulzio a ser a sua, dando assim continuidade à Casa. Foi apenas com D. Giangiacomo Teodoro I, O de Boa Sorte, III Landgrave de Mesolcina, Conde de Melzo, que herdou todos os bens de todos os Ramos extintos da Casa Trivulzio, em 1573, que o posto passou a ser hereditário para o Primogênito Trivulziano. É por este motivo que, tanto Suas Altezas Sereníssimas os Príncipes D. Antonio VII e D. Antonio VIII Gonzaga Trivulzio Galli, apesar de serem
  • 12. 12 respectivamente o IV e o V Duques de Mesolcina, não foram Chefes da Família, uma vez que, esta importante posição seguiu aos Condes-Duques d’Alvito, como os representantes do Ramo mais velho da Casa de Gonzaga Trivulzio Galli, passando a estar ligado novamente ao título de Príncipe e Duque de Mesolcina, com S.A.S. o Príncipe D. Domenico II Gonzaga Trivulzio Galli, VI Príncipe e Duque de Mesolcina, e IX Conde-Duque d’Alvito. Sobre a necessidade de casamentos dos Príncipes de Mesolcina, tendo a aprovação do Chefe da Família, isso deve-se seguindo as tradições da Casa Principesca e Ducal. Neste sentido, temos a opinião de Armando Alexandre dos Santos, que fala: “Ao casar, um Príncipe atento aos seus deveres para com a Pátria não pode – como qualquer homem pode – seguir só suas preferências sentimentais e afetivas, mas considerar, com maior cuidado, se esse casamento é ou não conveniente aos interesses da Pátria. A mesma Pátria que destronou e, muitas vezes, até expulsou Sua Família de Seu território, mas o Príncipe deve continuar servindo. As regras tradicionais do Direito Dinástico obrigam o Príncipe a se casar apenas com a autorização do Chefe de Sua Casa. Assim, o Príncipe vê sua liberdade limitada em algo em que os outros homens têm liberdade total. Isso é, sem dúvida, um sacrifício; e um sacrifício difícil de entender para quem não é Príncipe. Mas é um sacrifício muito compreensível para quem faz do serviço da Pátria a razão da própria vida. Compreensível que, normalmente, um Chefe de Casa tem uma visão mais ampla e considera os interesses da Dinastia – sempre em ordem ao serviço da Pátria – mais do que os impulsos dos sentimentos. A necessidade de autorização prévia do casamento deve, assim, ser vista como um mecanismo de defesa da própria Dinastia contra casamentos que possam por em risco o bom desempenho de sua missão histórica.” E é neste sentido que, todos os casamentos de Suas Altezas Sereníssimas os Príncipes de Mesolcina devem contar com a prévia autorização formal de Sua Alteza o Duque de Mesolcina, pois, como Chefe da Casa, é quem melhor pode avaliar se determinado casamento de um Dinasta trata um bem-maior para a Dinastia; e todos os casamentos realizados contrariando esta regra, causam, conforme previsto no Estatuto Dinástico, a perda imediata de qualquer títulos e direitos dinásticos, para o príncipe que casar-se sem o prévio consentimento, quer para toda a sua possível e eventual descendência.
  • 13. 13
  • 14. 14 Genealogia completa da Casa Capetíngia de Galli dos Condes- Duques d’Alvito, e depois de Gonzaga Trivulzio-Galli, dos Príncipes de Mesolcina e do Sacro Império Romano- Germânico 2 S.M. Hugo I O Capeto, Rei da França Adelaide da Aquitânia 1a) Gisèle da França (968-1000) Hugues I, conde de Ponthieu a) Hedwig da França (970-1013) Régnier IV de Mons 3a) S.M. Robert II, O Piedoso, Rei da França (972-1031) Rozala da Itália, Bertha da Borgonha Constance d’Arles (teve descendência apenas da terceira esposa) 1b) Gisèle da França 2b) Alix da França (1003-1063), condessa de Auxerre, Renaud I Nevers (1000 † 1040), conde de Nevers 3b) S.M. Hugo II, Co-Rei da França (1007-1025) 4b) S.M. Henri I, Rei da França (1008-1060) Mathilde de Frise Anne de Kiev 1c) S.M. Philippe I, Rei da França (1052-1108) Berthe da Holanda Bertrade de Montfort Do primeiro casamento: 1d) Constança da França (1078-1126) Por casamento, ela foi sucessivamente condessa de Troyes e Champagne, então princesa de Antioquia, duquesa de Apulia e Calábria Hugo I de Champagne Bohémond de Tarente 2d) S.M. Louis VI, Rei da França, dito O Gordo (1081-1137) Adelaide de Savoia 2 No presente Guia Genealógico o símbolo da flor-de-lis dourada representará aqueles Príncipes e Princesas do Real Sangue Capetíngio.
  • 15. 15 1e) S.M. Philippe I da França, Co-Rei da França (1116-1131) 2e) S.M. Louis VII, Rei da França, dito O Jovem, e depois O Piedoso, (1120-1180) Aliénor d'Aquitaine Constança de Castela Adèle de Champagne Do primeiro casamento: 1f) Maria da França (1145-11 de março de 1198), em 1164, Henrique I de Champagne, Conde de Troyes 2f) Alix da França (1151 - 1195), Thibaut V de Blois (1129 - 1191), conde de Blois Do segundo casamento: 3f) Marguerite da França (1158 - 1197), 1172 com o príncipe da Inglaterra Henri, Duque da Normandia (falecido em 1183), em 1185/1186 com o rei da Hungria Béla III 4f) Adèle da França (1160-ap.1213) (ou Alix, condessa de Vexin) ( 1160 - depois de 1213 ), em 1195 , Guillaume II de Ponthieu Do terceiro casamento: 5f) S.M. Philippe II O Augusto, Rei da França (1165-1223) Isabelle de Hainaut Ingeburge da Dinamarca Agnès de Méranie Do primeiro casamento 1g) S.M. Louis VIII, O Leão, Rei da França (1187-1226) Blanche de Castela 1h) Philippe da França (1209-1218) noivo em 1217 com Agnès II de Donzy (por volta de 1205-1225), Condessa de Nevers , Auxerre e Tonnerre. 2h) S.M. São Louis IX (1214-1270), Rei da França Margarida da Provença. De sua descendência vieram todos os Reis Franceses posteriores, da Casa de Valois e de Bourbon e seus ramos cadetes até nossos dias. Sua descendência compõe a descendência dinástica francesa: os chamados “Filhos de São Luís”. A descendência do primogênito de São Louis IX reinará na França até a morte do Rei Charles IV, O Belo. A partir de sua morte, a Coroa passará aos demais Ramos Luisíadas da Dinastia Capetíngia, a saber, os Valois e após a extinção dessa linha, a Casa de Bourbon.
  • 16. 16 Todos os Bourbon e os Orléans são descendentes de Robert de Clermont, 6º filho de São Louis IX3. Até Charles IV Os Valois Os Bourbon Os Orléans CAPETÍNGIOS NÃO LUISÍADAS45: Casa Capetíngia d’Artois 3h) Robert I d’Artois (28 de setembro de 1216-8 de fevereiro de 1250), 1º Conde d’Artois Mahaut do Brabante 1i) Blanche d'Artois (1248 † 1302), Henri I, Rei de Navarra, Edmond de Lancastre, um Príncipe cadete inglês. 2i) Robert II (1250-1302), 2º Conde d'Artois Amicie de Courtenay Agnès de Dampierre Marguerite d'Avesnes 3 Pelo Tratado de Montmartre entre Luís XIV e o Duque de Lorena Carlos III feito em 6 de fevereiro de 1662, apenas os Capetíngios Luisíadas podem Suceder na Coroa de França. Em caso da extinção dos chamados “Filhos de São Louis” quem deveria herdar o Trono de França seriam os Príncipes da Casa não Capetíngia de Lorena. 4 Capetíngios não luisíadas, ou que não sejam “Filhos de São Louis” se referem aos Capetíngios que descendam de modo agnático dos Reis da França anteriores a São Louis IX. 5 Sobre o tratado de Montmartre, citado acima, em seu livro, A Legitimidade Dinástica na página 53, M. Trousset afirma que “Toutefois, il y a lieu de souligner que la qualité intangible de Capétien, de prince des fleurs de lis est parfaitement dissociable de la qualité de dynaste”. (“[...] Entretanto, é preciso ressaltar que a qualidade intangível de Capetíngio, de príncipe da flor-de-lis, é perfeitamente dissociável da qualidade de dinasta.”) Ou seja, pode-se ser um Capetíngio, já sem ser um Dinasta na França.
  • 17. 17 1j) Mahaut d'Artois (1268-1329); 3ª Condessa d’Artois6 Othon IV da Borgonha. A sucessão d’Artois passa aos filhos do casal, por manobra real. 2j) Philippe d'Artois (1269-1298), Senhor de Conches-en- Ouche e de Mehun Blanche da Bretanha (1270-1327) 1k) Marguerite (1285-1311), Louis da França, Conde d’Évreux (ver): cuja posteridade será a dos Reis da Navarra; 2k) Robert III d'Artois (1287-1342), Conde de Beaumont- le-Roger, Conde d'Eu Jeanne de Valois, filha de Charles de Valois e de Catherine de Courtenay 1l) Louis d'Artois-Eu (1320-1329), sem descendência; 2l) Jean (1321-1387), Conde d’Eu Isabelle de Melun, viúva de Pierre da França, Conde de Dreux. 1m) Jeanne d'Artois-Eu (1353- ap. 1420), Simon de Thouars, Conde de Dreux, chamada a damoiselle de Dreux 2m) Jean d'Artois-Eu (1355-1363) 3m) Robert IV (1356-1387), Conde d'Eu Jeanne (1344-1387), Duquesa de Durazzo 4m) Philippe (1358-1397), Conde d'Eu Marie de Berry (1375 † 1434), filho de Jean da França, Duque de Berry 1n) Charles (1394-1471), Conde d'Eu Jeanne de Saveuse Hélène de Melun. Morreu sem ter filhos legítimos, pondo fim à Linha Capetiana dos Artois-Eu. Contudo, teria tido um filho bastardo com Louise de Hénin-Liétard chamado de Charles O Bastardo d'Artois, e cuja linhagem existiu até 1885, com a morte de Hubert-Marie-Charles-Edmond d'Artois (1809-1885). 2n) Philippe d'Artois-Eu (1394-1397) 6 Mahaut ter sucedido o pai no Condado d’Artois invés do irmão, ou do sobrinho, são uma das grandes mostras das manobras, na Dinastia Capetíngia, para que os Feudos ficassem em mãos mais próximas às do Rei. Com a desculpa de que em Artois não havia o costume da sucessão por representação, Philippe d’Artois não pode suceder o pai, previamente falecido, fazendo com que sua tia, Mahaud herdasse o Condado. Porém a verdade é que a nova Condessa era esposa de Othon IV da Borgonha, muito próximo ao Rei, de modo que a filha do casal casou-se com o Rei Philippe V.
  • 18. 18 3n) Bonne d'Artois-Eu (1396-1425), Philippe de Borgonha, Conde de Nevers e de Rethel. 4n) Catherine d'Artois-Eu (1397-1420), Jean de Bourbon, Senhor de Carency. 5m) Charles d'Artois-Eu (1359-1368) 6m) Isabeau d'Artois-Eu (1361-1379) (ou Isabelle) 3l) Jeanne d'Artois-Eu (1323-1324), sem descendência; 4l) Jacques d'Artois-Eu (1325-ap. 134716), adoeceu em Nemours em 1342, junto de sua mãe e de seu irmão Robert no Château-Gaillard; 5l) Robert d'Artois-Eu (1326-ap. 134717.), adoeceu em Nemours em 1342, junto de sua mãe de seu irmão Jacques no Château-Gaillard; 6l) Charles d'Artois-Eu (1328-1385), Conde de Longueville e de Pézenas. 2k) Ote, (+2 novembre 1291) 3k) Isabelle (1288-1344); 4k) Jeanne (1289-ap.1347), Gaston I, Conde de Foix 5k) Marie (1291-1365), Jean I de Dampierre, Conde de Namur; 6k) Catherine (1296-1368), Jean II de Castela, Conde d'Aumale. 3j) Robert d'Artois (1271-1272) 4h) Jean d’Anjou (21 de julho de 1219-1232), Conde d’Anjou e Maine, morreu jovem; 5h) Alphonse de Poitiers (1220-1271), Conde de Poitiers Jeanne, condessa de Toulouse (1220-1271), sem descendência; 6h) Philippe Dagobert (20 de fevereiro de 1223-1232), morreu jovem; 7h) Bem-Aventurada Isabelle da França (1225 - 1270), noiva de Hugues de la Marche, então em 1252 fundadora e abadessa das Clarissas de Longchamp (beatificada), sem descendência;
  • 19. 19 8h) Etienne (Paris, 27 de dezembro de 1225-Novembro de 1226/ 1227), morreu jovem; 9h) Charles d'Anjou, Rei de Nápoles, Sicília e de Jerusalém, (Vendôme, Março de 1227-7 de janeiro de 1285) Filho póstumo do Rei Louis VIII. São Luís IX, seu irmão, transferiu para ele o Condado de Anjou de seu irmão Jean (falecido em 1232); foi depois Rei da Sicília, depois Rei de Nápoles e Rei de Jerusalém, Conde da Provença. Em 1246, Carlos se casou com Béatrice de Provença (1234 † 1267) e em 1268, ele se casou novamente com Marguerite da Borgonha (1248 † 1308), deste ramo surgindo a Casa Capetíngia dos Anjou de Nápoles. Do terceiro casamento 2g) Marie da França (1198-1224) Philippe I, Conde de Namur (1175-1212) Henri I (1165 † 1235), Duque de Brabant, 3g) Jean-Tristan da França 4g) Philippe Hurepel de Clermont (1200-1234), Conde de Clermont e conde de Boulogne, Aumale e Dammartin Matilde II, Condessa de Boulogne. 1h) Jeanne de Clermont 2h) Alberic de Clermont Um filho ilegítimo: 5g) Pierre Charlot 6f) Agnes ou Anne da França (1171 - 1240), imperatriz bizantina por seu casamento com Alexis II Comnenus em 1180, imperador de Constantinopla (1169-1183). Em seguida, outro casamento em 1183 com Andronicus I Comnenus, imperador de Constantinopla (1183- 1185). Por volta de 1204, ela se casou com Théodore Branas, Senhor de Adrianópolis 3e) Henri da França (1121-1175) bispo de Beauvais (1149-1162), depois arcebispo de Reims 4e) Hugo da França
  • 20. 20 Casa Capetíngia de Dreux 5e) Robert da França, O Grande, Conde de Dreux, Filho da França (Robert I de Dreux), Conde de Perche, Conde de Braine7, Senhor de Fère- en-Tardenois, d'Arcy, de Nesles, de Longueville, de Quincy-sous-le-Mont, de Savigny-sur-Ardres de Baudement, de Torcy, de Chailly de Longjumeau e Fundador da Senhoria de Brie-Comte-Robert. (1125-1188) Agnès de Garlande8 Harvise d’Évreux Agnès de Baudement. Do (possível) primeiro casamento: 1f) Simon de Dreux (1141-1182), Senhor de La Noue, Neto da França Do terceiro casamento: 2f) Robert II de Dreux O Jovem (1154-1218), Neto da França Conde de Dreux (1184), de Brie e de Braine, administrador dos condados de Nevers, Auxerre e Tonnerre, Senhor de Fère-en-Tardenois, Pont-Arcy, de Quincy-sous-Sénart, Longueville, Brie-Comte-Robert, Chilly-Mazarin, Longjumeau, Bu, Bagneux-la-Fosse e Nesle. Primeiro casamento em 1177 ou 1178 com Mahaut de Borgonha (1150-1192), filha de Raimundo de Borgonha, conde de Grignon, de linha capetiana e de Agnès de Montpensier; casamento sem descendência, divorciado por consanguinidade em 1180 ou 1181. Casou-se pela segunda vez em 1184 com Yolande de Coucy (por volta de 1164-1222), filha de Raoul I, senhor de Coucy e Agnes de Hainault, com quem teve descenência: 1g) Robert III de Dreux (1185-3 de março de 1234), conde de Dreux e Braine, Senhor de Bagneux-la-Fosse em 1210 com Aénor, Senhora de Saint-Valery-sur-Somme (1192 † 1250) 1h) Yolande (1212 † 1248), casado em 1229 com Hugues IV da Borgonha (1213 † 1272) 7 Vem desse título, adquirido pelo casamento de Roberto I de Dreux com Agnès de Baudement o brasão de armas do Ramo de Dreux. 8 Especula-se que tenha casado-se com ela, porém não há provas desse primeiro casamento
  • 21. 21 2h) Jean I (1215 † 1249), Conde de Dreux Maria de Bourbon- Dampierre 1i) Robert IV (1241 † 1282), Conde de Dreux, de Braine e de Montfort Béatrice († 1311), Condessa de Montfort 1j) Marie (1261 † 1276), casada em 1275 com Mathieu IV de Montmorency († 1304) 2j) Yolande (1263 † 1322), Condessa de Montfort, casada com o Rei Alexandre III da Escócia e, em seguida, com o Duque Arthur II da Bretanha. 3j) Jean II (1265-1309), conde de Dreux e senhor do Château- du-Loir Jeanne († 1308), senhora de Montpensier 1k) Robert V (1293-1329), Conde de Dreux Marie, filha de Gautier II, Senhor de Enghien 2k) Jean III (1295-1331), Conde de Dreux Ide († 1375), filha de Guy II , Senhor de Rosny 3k) Pierre (1298-1345), Conde de Dreux Isabeau de Melun, senhora Houdain († 1389), filha de Jean I, Visconde de Melun 1l) Jeanne I de Dreux (1345-1346), Condessa de Dreux 4k) Simão, padre 5k) Beatriz 6k) Jeanne II de Dreux (1309-1355), Condessa de Dreux Louis I, visconde de Thouars, com quem teve descendência, e para quem passou as terras do Condado de Dreux, perdendo-se as mesmas para a Dinastia Capetíngia, todavia, o título manteve- se para os Dreux-Beu. 4j) Jeanne, condessa de Braine e senhora de La Suze, casada com Jean IV de Pierrepont († 1302), conde de Roucy , depois em 1304 com Jean de Bar († 1317), senhor de Puisaye; daí a sucessão dos condes de Roucy e Braine, e Béatrice Dame de La Suze que se casou com Amaury III de Craon . 5j) Béatrice (1270-1328), abadessa de Port-Royal. 6j) Robert de Dreux, senhor de Château-du-Loir, morando em 1301 (texto conhecido de um vidimus de 1339, AD Sarthe, H 1620) e em 1303.
  • 22. 22 2i) Yolande (1243 † 1313), Amaury II († 1269), Senhor de Craon, Jean de Trie († 1304), Conde de Dammartin 3i) Jean (1245 † após 1275), Templário Ramo cadete Capetíngio de Dreux-Beu 3h) Robert I de Beu (1217 † 1264) Visconde de Beu, Visconde Châteaudun, senhor de Nesle e Longueville Agnès de Condé, filha de Jacques, Senhor de Condé Clémence, Viscondessa de Châteaudun, filha de Geoffroy VI de Châteaudun e Mondoubleau Dame Isabeau de Villebéon, senhora de Bagneux, La Chapelle- Gauthier-en-Brie e La Fosse et Bagneaux, filha de Adam II de Villebéon, senhor de Mesnil-Aubry Do segundo casamento: 1i) Alix de Beu (1255 - 1302), Raoul II de Clermont (+ 1302), Senhor de Nesle 2i) Clémence de Beu (1257-1300) Jean des Barres, Senhor de Champrond Do terceiro casamento 3i) Isabelle de Beu (1264-1300) Gaucher V de Châtillon 4i) Robert II de Beu (1265 - 1306) Visconde de Beu e Conde de Squillache Yolande de Vendôme, filha de Jean V, conde de Vendôme Marguerite de Beaumont, filha de Pierre. Terá seus três filhos de seu primeiro casamento: 1j) Marie de Beu (c. 1288-1351) Bartolomeu I de Montbazon 2j) Robert III de Beu (c. 1290-ap. 1347), (1315) com Béatrix de Courlandon; em 1325 com Isabeau de Saqueville; e
  • 23. 23 (após 26.08.1346) com Agnès de Thianges, senhora de Valéry , filha de Gilles de Thianges (família Nivernaise) Do primeiro casamento: 1k) Isabelle de Beu (c. 1316) em 1327, com Pierre Trousseau († 1340) Ramo cadete Capetíngio de Dreux-Alvito Também dito de Dreux-Beu-Galli 2k) Robert IV de Beu (c. 1317-1366), senhor de Beu, Isabeau des Barres (+ ap. 1354), filha de Jean des Barres. 1l) Robert V de Beu (1337-1359 a 1366) Senhor de Bagneux, Visconde de Beu 9 em 1347 com Constanza Gallia, filha de Ottavio Gallius, Chefe da Gens Galliae, Visconde del Trè Pievi 1m) Robert I de Beu, Senhor de Galli, del Dongo, Conde de Sorico, Conde de Dreu e Visconde de Beu, Conde de Vermandois, (1353-1398) Ersília Della Torre 1n) Ottavio I de Galli, Senhor del Dongo, Conde de Dreu e Visconde de Beu, Conde de Vermandois, (1382- 1423) Maria Archinto 1o) Eudes I de Galli, Senhor del Tre Pievi, Conde de Dreu e Visconde de Beu, Conde de Vermandois, (1406-1470) Giulia Trivulzio 1p) Hugo de Galli (1425-1427) 9 Haverá posteriores dúvidas da validade deste casamento, pela não aprovação Real, todavia, tal aprovação não tinha caráter vinculante aos Príncipes do Sangue na época, mas sim, meramente consultivo, de modo que a existência e a validade deste casamento religioso, nunca foi posto a prova.
  • 24. 24 2p) Eudes II de Galli, Conde del Tre Pievi, Conde de Dreu e Visconde de Beu, Conde de Vermandois, (1427-1487), sexto Soberano da Santa Liga e da Ordem do Arminho Antonia Fagnani 1q) Hugo II Melchior de Galli, Marquês Del Dongo, Conde de Dreu e Visconde de Beu, Conde de Vermandois, (1456-1529), sétimo Soberano da Santa Liga e da Ordem do Arminho Caterina Trivulzio10, Condessa de Trivulzio, filha de D. Gian Fermo II Teodoro Trivulzio (D. Teodoro IV), 2º Conde Imperial de Melzo e Gorgonzola, Conde de Trivulzio (veja a partir da página 56) 1r) Ottavio II de Galli, Marquês del Dongo, Conde de Dreu e Visconde de Beu, Conde de Vermandois, oitavo Soberano da Santa Liga e da Ordem do Arminho Elisabetta Vailati 1s) Girolamo I de Galli, 1º Marquês d’Isola11, Conde de Dreu e Visconde de Beu, Conde de Vermandois, nono Soberano da Santa Liga e da Ordem do Arminho. 1t) Girolamo II de Galli, 2º Marquês d’Isola, Conde de Dreu e Visconde de Beu, Conde de Vermandois,. Ragioniere della Comunità di Como, 10º Soberano da Santa Liga e da Ordem do Arminho. 1u) Marco II de Galli, Abade Comendador de S. Abondio e S. Giovanni di Vertemate; Protonotario Apostolico; 3º Marquês d’Isola, 11º Soberano da Santa Liga e da Ordem do Arminho. 2u) Onorio I de Galli (+1612), Capitano delle Trè Pievi 10 Após ficar viúva, tornou-se freira no Monastério de Santa Maria Madalena, em Piacenza. 11 O título de Marquês d’Isola, representará nestes séculos, o título do Chefe do Ramo de Dreux. Após a extinção deste Ramo, em 1686, o título será herdado pelos Condes-Duques d’Alvito, que utilizarão seu título Ducal como sinal de sua senioridade, até a extinção deste ramo, em 1800, quando finalmente a chefia da Casa Capetíngia de Dreux passará aos sequenciais Príncipes e Duques de Mesolcina.
  • 25. 25 3u) Elisabetta de Galli Luigi Arcimboldi 4u) Ippolita de Galli Baldassarre Rho 2t) Carlo I de Galli (+1644) 4º Marquês d’Isola Francesca Dorotea Corti, filha de Giacomo. 1u) Giacomo I de Galli, 5º Marquês d’Isola (+1686), 12º Soberano da Santa Liga e da Ordem do Arminho. 2u) Ottavia de Galli Marquês Scaramuzza Visconti 2s) Cardeal Tolomeo I de Galli, 1º Conde- Duque d’ Alvito, 1º Príncipe de Molise, 1º Príncipe de Sannio12, 1º Duque d’Átina, 1º Príncipe de Locadi, 1º Príncipe de Sicciara e 1º Príncipe de Campobello di Licata13, no Reino da Sardenha, Marquês de Scaldasole, Conde Imperial del Trè Pievi, primeiro Grão-Mestre Hereditário da Sacra Ordem Dinástica da Milícia de Jesus Cristo e de Santa Maria Gloriosa 3s) Marco I de Galli, Marquês del Dongo, Decurione di Como Elisabetta Valle 1t) D. Tolomeo II de Galli, 2º Conde-Duque d’Alvito, 2º Príncipe de Molise e Sannio, 2º Príncipe de Locati, 2º Príncipe de Sicciara, 2º Príncipe de Campobello di Licata, Marquês de Scaldasole, Conde Imperial del Trè Pievi14 Donna Barbara Visconti, filha de Fabio II Visconti e de Bianca Spinola, depois de viúvo, casou-se com Donna Partenia Bonelli di Salci, dei Principi e Duchi di Salci. 12 O Principado de Molise e Sannio foram concedido pelo Rei de Nápoles, em 1590 13 Os Principados de Locati, Sicciara e de Campobello di Licata foram concedido pelo Rei Felipe I da Espanha em 1590 em sua qualidade como Rei da Sicília. 14 O casamento ocorre em 25 de setembro de 1587
  • 26. 26 1u) D. Francesco I de Galli, 3º Conde- Duque d’Alvito, 3º Príncipe de Molise e Sannio, 3º Príncipe de Locati, 3º Príncipe de Sicciara, 3º Príncipe de Campobello di Licata Marquês de Sacaldasole, Conde Imperial del Trè Pievi Condessa Giustina Borromeo, filha do Conde Renato Borromeo e da sua esposa, a Duquesa Ersilia Farnese, filha de D. Ottavio I Farnese, 2º Duque de Parma e Piacenza, filho de Pier Luigi I Farnese, 1º Duque de Parma e Piacenza, filho do Papa Paulo III Farnese. 1v) Donna Partenia de Galli Senador Girolamo Salamanca; Conde Francesco Arese; Conde Girolamo Serbelloni. 2v) Donna Ortensia de Galli Conde Francesco Cicogna. 3v) D. Tolomeo III de Galli, 4º Conde- Duque d’Alvito, 4º Príncipe de Molise e Sannio, 4º Príncipe de Locati, 4º Príncipe de Sicciara, 4º Príncipe de Campobello di Licata, Príncipe do Real Sangue Capetiano Donna Ottavia Gonzaga Trivulzio, Princesa de Mesolcina, filha de S.A.S. D. Giangiacomo Teodoro II Gonzaga Trivulzio, Príncipe Imperial de Mesolcina. Do casamento entre D. Tolomeo III d’Alvito com Ottavia de Mesolcina, nasce a Casa Capetiana de Gonzaga Trivulzio-Galli, dos Condes-Duques d’Alvito e Príncipes de Mesolcina e do Sacro Império Romano-Germânico (ver o Ramo Principesco da genealogia da Sereníssima Casa Principesca de Mesolcina, página 64 e seguintes)
  • 27. 27 2l) Jean I de Beu (1340-1370) 3k) Béatrix de Beu (c. 1319-1356), em 1339, com Thibaut IV de Mathefelon . Do segundo casamento: 4k) Marguerite de Beu (c. 1320-1349), abadessa de Lys (perto de Melun) 5k) Jeanne de Beu (c. 1326-1358), Jean III de Brie († 1356) e Drouin de Trainel. Do terceiro casamento: 6k) Robert VI de Beu, senhor de Beu (c. 1347-1391), Yolande de Trie. 7k) Marguerite de Beu (c. 1350-1400), senhora de Bagneux e da Capela Gautier, em 1379, com Roger de Hellenvilliers. 4h) Antonieta (1228 † 1277), casada em 1247 com Roberto IV d'Ô 5h) Pierre (1220 † 1250), padre 2g) Eléonore de Dreux (1186-depois de 1248), casada com Hugues IV de Châteauneuf-en-Thymerais (falecido em 1229), depois com Robert de Saint-Clair; Ramo Cadete de Dreux-Bretanha 3g) Pierre de Dreux, dito O Mauclerc15 (cerca de 1187-1250), Duque da Bretanha Jus Uxoris; casado com Alix de Thouars, Duquesa da Bretanha, depois com Nicole e depois com Marguerite de Montaigu. 15 Seu apelido é um trocadilho, Mauclerc quer dizer “mau clérigo”, pelo fato de Pierre ter professado os votos menores, antes de abandonar a carreira eclesiástica para casar-se.
  • 28. 28 De seu primeiro casamento: 1h) Jean I de Dreux, Duque da Bretanha (1217- 8 outubro de 1286 à Marzan), Duque da Bretanha, que casou-se em 1236 com a Princesa Blanche de Navarra (1226-1283), filha de Thibaut I de Champagne, Rei de Navarra e Conde de Champagne, e de sua esposa Agnès de Beaujeu († 11 juillet 1231); 1i) Jean II (1239 – 1305), Duque da Bretanha. Conde de Richmond em 1268; casado com a Princesa Beatriz da Inglaterra (1242 - 1275), filha do Rei da Inglaterra Henri III Plantagenêt , que lhe trouxe o condado de Richemont como dote . 1j) Arthur II (25 juillet 1262 - † 1312), Duque da Bretanha; Em 1275, à Tours, casou-se com Marie (1260-1290), Viscondessa de Limoges, filha e herdeira de et Guy VI, Visconde de Limoges, e de sua esposa Marguerite da Borgonha. 1k) Jean III le Bon (1286 – 1341), Duque da Bretanha; apesar de três casamentos, morre sem descendência, desencadeando a Guerra de Sucessão da Bretanha (que fez parte do Conde xto da Guerra dos Cem Anos). 2k) Guy VII da Borgonha (1287 – 1331), Conde de Penthièvre et Visconde de Limoges 3k) Pierre da Borgonha (1289 – 1312), Senhor d'Avesnes. Em maio de 1294, Arthur II da Borgonha fica viúvo, ele casa- se com sua prima, a Rainha-Viúva da Escócia a Capetiana Yolande de Dreux, (1263 – 1330), Condessa de Montfort, filha de Robert IV, Conde de Dreux e de Braine, Chefe da Casa Capetiana de Dreux e de sua esposa Béatrice, Condessa de Montfort. Eles tiveram juntos seis filhos: 4k) Jean da Bretanha (1294 – 1345), Conde de Montfort casado em 1329 em Chartres com Jeanne de Flandres (1295 - 1374), e, com a morte de seu meio-irmão Jean III, torna-se Duque da Bretanha. 1l) Jean IV (1339 – 1399), Conde de Richmond e Duque da Bretanha; casou-se em primeiras núpcias em Londres com a Princesa Maria da Inglaterra (1344 † 1361), filha do Rei Eduardo III da Inglaterra e Philippa de Hainaut. Quatro anos após a morte da Princesa Maria, em Maio de 1366, casou-se na mesma cidade com Jeanne Holland (1350 † 1384), filha de Thomas Holland e Jeanne de Kent, condessa de Kent. Fundador e primeiro Soberano da
  • 29. 29 Santa Liga, ligada a Ordem do Arminho (L'ordre de l’Hermine) O 11 de setembro de 1386, dois anos após a morte de Jeanne Holland, ele se casou no terceiro casamento na igreja de Saint-Clair de Saillé em Guérande, com a Princesa Jeanne de Navarra (1370 † 1437), filha do Rei Carlos II de Navarra e Jeanne da França . Desta união nascem: 1m) Jeanne da Bretanha (1387 † 1388) ; 2m) uma filha (1388 † 1388); 3m) Pierre, renomeado como Jean (V) na sua Crisma (1389 † 1442), Conde de Montfort depois duque da Bretanha, casou-se em Paris, em 19 de setembro de 1396, com a idade de oito anos, com a Princesa Jeanne de Valois, com a idade de 5 anos (1391 † 1433), filha do Rei Charles VI da França. Jean V foi o segundo Soberano da Santa Liga e Grão- Mestre da Ordem do Arminho. 1n) Anne da Bretanha (1409 † ap.1415); 2n) Isabelle da Bretanha (1411 † 1442), casou-se em 01 de outubro de 1430 com Guy XIV de Laval; 3n) Marguerite da Bretanha (1412 † 1426 au château de Vitré); 4n) François I da Bretanha (1414 † 1450), Duque da Bretanha e Conde de Montfort; casou-se em primeiras núpcias em Nantes, em 28 de agosto de 1431 com Yolande d'Anjou (1412 † 17 juillet 1440), filha de Louis II, Conde d'Anjou e de Yolande d'Aragon. Foi o terceiro Soberano da Santa Liga e da Ordem do Arminho 1o) Renaud, nascido em 1434, morto em 1439 Conde de Montfort Viúvo, casa-se em Auray em 30 de outubro de 1442 com a Princesa Elizabeth da Escócia (1426 † v.1494), filha de James I Stuart, Rei da Escócia, e de Jeanne Beaufort.
  • 30. 30 2o) Marguerite (1443 † 1469), casada em 1455 com François, Conde d'Étampes depois Duque da Bretanha (François II) (sobrinho de Jean V); 3o) Marie (1446 † 1511), casada em 1462 com Jean II, Visconde de Rohan († 1516) e Conde de Porhoët. 5n) Catherine da Bretanha (1417 † ap. 1444); 6n) Pierre da Bretanha (1418 † 1457), Conde de Guingamp depois: Duque da Bretanha; 7n) Gilles da Bretanha (1420 † 1450), Senhor de Champtocé e d'Ingrandes. De um caso extramatrimonial teve um filho, chamado de Tanguy, dito le bâtard de Bretagne, o qual foi feito Senhor de Hédé. Morto depois de 1471. 4m) Marie da Bretanha (1391 † 1446), Dame de La Guerche-de-Bretagne, casada em 1396 com Jean I de Valois (1385 † 1415), Conde d'Alençon: o Rei Henri IV descende deste casamento por meio de seu pai; 5m) Marguerite (1392-1428), casada com Alain IX de Rohan: Henri IV descende deste casamento por meio de sua mãe; 6m) Arthur III (1393-1458), Conde de Richemond, Condestável da France, depois, Duque da Bretanha de 1457 à 1458; quarto Soberano da Santa Liga e da Ordem do Arminho. 7m) Gilles (1394-1412), Senhor de Chantocé; 8m) Richard da Bretanha (1395-1438), Conde de Vertus, d'Étampes e de Mantes, casou-se com Marguerite d'Orléans (1406-1460), Condessa de Vertus, filha de Louis, duque de Orleans, e de sua esposa Valentina Visconti, Condessa de Vertus. 1n) Marie da Bretanha (1424-1477), religiosa e a 25ª abadessa de Fontevraud, 2n) Isabeau da Bretanha (1426-1438),
  • 31. 31 3n) Catarina da Bretanha (1428 - depois de 1476), casada em 1438 com Guillaume VII de Chalon († 1475), príncipe de Orange , 4n) François II (1433-1488), último Duque Soberano da Bretanha, casou-se com sua prima a Princesa Marguerite de Bretanha (1443-1469), filha do Duque François I da Bretanha, quinto Soberano da Santa Liga e da Ordem do Arminho. 1o) Jean, recebeu o título de Conde de Montfort- l'Amaury, mas viverá pouco, falecendo antes do pai e sem descendência. Se casará novamente em Clisson em 27 de junho de 1471 com Marguerite de Foix, filha de Gaston IV de Navarra, Conde de Foix: 2o) Anne I da Bretanha (1477-1514), herdeira do Ducado Soberano da Bretanha, e duas vezes Rainha da França por seus consecutivos casamentos com o Reis Carlos VIII da França e com o Rei Louis XII. Cedeu a Soberania da Santa Liga para seus primos do Ramo de Dreus-Beu- Galli, bem como o Grão-Magistério da Ordem do Arminho, criando a nova Ordem do Cordão, da qual foi Grã-Mestra. A partir de Anne I da Bretanha, o Ducado Soberano da Bretanha passará ao Domínio Real, e será depois concedido ao neto do Delfim da França como Apanágio (já que ao filho do Delfim cabia o apanágio do Ducado da Borgonha). Contudo a Ordem do Arminho, não passou junto do Ducado da Borgonha para o Domínio Real da França, passando para os Capetianos Dreux-Beu-Galli, como herdeiros sálicos mais próximos da Casa Capetiana da Bretanha, como um Ramo da Casa Capetiana de Dreux. 3o) Isabeau da Bretanha (1481-1490). 5n) um filho (1436-1436), 6n) Marguerite da Bretanha (1437 - antes de 1466), freira, 7n) Madeleine da Bretanha († 1461).
  • 32. 32 9m) Blanche da Bretanha (1397- abril de 1419), casada com Jean IV d'Armagnac. 2l) Jeanne da Bretanha (1341 – 1402), casada em 1385 com Ralph, 3º Lord Basset de Drayton († 1398). 5k) Béatrix da Bretanha (7 de dezembro de 1295 – 9 de dezembro de 1384), Senhora de Hédé, casada em 1315 com Guy X de Laval († 1347) 6k) Jeanne da Bretanha (1296 – 24 maio 1364), casada em 1323 à Robert de Flandres († 1331), Conde de Marle 7k) Alix da Bretanha (1297 – 1377), casada com Bouchard VI, Conde de Vendôme († 1354) e de Castres 8k) Blanche da Bretanha (nascida em 18 de julho de 1300), morta na infância; 9k) Marie (1302 – 24 de maio 1371), religiosa em Poissy. 2j) Jean da Bretanha (1266 – † 17 de janeiro de 1334), Conde de Richmond (1306-1334). Lutou junto de seu primo-irmão, o Rei Eduardo II da Inglaterra na Escócia contra Robert I da Escócia. Caiu prisioneiro na Batalha d'Old Byland, trabada próxima a Abadia de Byland em 1322. Permaneceu prisioneiro até 1324; 3j) Marie da Bretanha (1268 – † 5 maio 1339), casada em 1292 com Guy IV de Châtillon, Conde de Saint-Pol; 4j) Pierre da Bretanha (1269 – por volta de março de 1314), Visconde de Léon jusqu'en 1294. 5j) Blanche da Bretanha (1270 – † 19 março de 1327), casada com Philippe d'Artois (1269 - 1298); 6j) Aliénor (1275 – † 16 maio 1342). Religiosa em 1286, Abadessa de Fontevraud (1304-1342). 2i) Pierre (2 abril 1241 – 19 outubro 1268), Senhor de Dinan, Hédé, Léon, Hennebont et la Roche-Derrien ; 3i) Alix da Bretanha (6 junho 1243 - 2 de agosto de 1288), casada com Jean I de Blois-Châtillon, Conde de Blois e de Chartres; 4i) Thibaut da Bretanha (23 julho 1245 – 23 de outubro de 1246)
  • 33. 33 5i) Thibaut da Bretanha (9 de novembro de 1247), morto na infância, sepultado na Igreja Abacial de Saint-Gildas de Rhuys ; 6i) Aliénor da Bretanha (1248), 7i) Nicolas da Bretanha (8 dezembro 1249 – 14 de agosto de 1251), 8i) Robert da Bretanha (6 de março de 1251 – 4 fevereiro 1259), 2h) Yolande de Dreux (1218-10 outubro 1272), casa-se (janeiro de 1236) com Hugues XI le Brun (1221-6 avril 1250), Senhor de Lusignan, Conde de la Marche et d'Angoulême, filho de Hugues X de Lusignan (1185 - 5 juin 1249 à Damiette), Conde de la Marche, e d'Isabelle d'Angoulême (1188-4 juin 1246), Condessa d'Angoulême 3h) Arthur de Dreux (1220-1224), morto na infância De seu segundo casamento: 4h) Olivier de Dreux (1231-1279), que herdou o Senhorío de Machecoul (passando a ser chamado de Olivier I de Machecoul e fundou o Ramo de Dreux-Bretanha-Machecoul). Casou-se (por volta de 1250) com a Marquesa de Coché (1235-28/11/1268), Marquesa de Souché, Senhora de Coché, de La Bénate e de Coutumier, filha de Olivier de Coché, Senhor de Coché e de La Bénate, e de Pétronille de Clisson, Senhora de La Bénate. Casou-se em segundas núpcias, em 1268 com Eustachie de Vitré (vers 1240 – après 1288), Senhora des Huguetières, filha de André III de Vitré, (vers 1180-08/02/1250 à Mansurah), Barão de Vitré, e de Thomasse de La Guerche, Senhora de Mareuil e de Villemomble. 4g) Isabelle de Dreux (1188-depois de 1242), casada com Jean II de Pierrepont (1205-1251), conde de Roucy, então em segundo casamento com Renaud de Châtillon; 5g) Alix de Dreux (1189-1258), casado cerca de 1200 com Gaucher IV Macon (falecido em 1219), senhor de Salins (filho de Géraud I st Macon), depois em 1221 com Renard II Choiseul ao qual transmite Traves; 6g) Philippa de Dreux (1192-1242), casada em 1219 com Henri II de Bar (1190-1239); 7g) Henri de Dreux, conhecido como de Braine, Arcebispo e Duque de Reims (1193-1240);
  • 34. 34 8g) Agnès de Dreux (1195-1258), casada com Etienne II da Borgonha, conde de Auxonne (falecido em 1241); 9g) Yolande de Dreux (1216-1239), casado com Raoul II de Lusignan (c. 1207-1246), Senhor de Exoudun, Conde d’Eu; 10g) Jean de Dreux (1198-1241), Conde de Mâcon e de Vienne, morreu em Trípoli durante uma cruzada na Terra Santa sem descendência. Casou-se entre 1218 e 1226 com Alix da Borgonha (falecido em 1260), viscondessa, depois Condessa de Vienne e de Mâcon, filha de Gérard de Vienne e Alix Guigonne de Forez; 11g) Jeanne de Dreux (1199-1272) religioso, 13ª Abadessa do Abadia de Nossa Senhora de Fontevraud, 1265-1276; 12g) Geoffroy de Dreux (1200-1219), também dito de Braine. 13g) Jean I Dreux, Senhor de Beaussart (c. 1290) Marguerite de La Roche, herdeira de Châteauneuf e filha de Étienne de La Roche (linhagem do ramo de Dreux-Beaussart, extinta em 1590). 3f) Henri de Dreux (1155-1199), Neto da França, Bispo de Orléans 4f) Alix de Dreux (1156-1217), Neta da França em 1174 com Raoul I (1134 † 1191), Senhor de Coucy 5f) Philippe de Dreux (1158-1217), Neto da França, Bispo de Beauvais 6f) Isabeau de Dreux (1160-1239), Neta da França, em 1178 com Hugues III de Broyes († 1199), senhor de Broyes e de Châteauvillain 7f) Pierre de Dreux (1161-1186), Neto da França Co-Senhor de Bouconville-Vauclair 8f) Guillaume de Dreux (1163-> 1189), Neto da França Senhor de Brie-Comte-Robert, de Torcy e de Chilly 9f) Jean de Dreux (1164-> 1189), Neto da França 10f) Mamilie de Dreux (1166-1200), Neta da França freira na Abadia de Charme, ao norte de Château-Thierry 11f) Marguerite de Dreux (1167-?), Neta da França, freira na Abadia de Charme, ao norte de Château-Thierry 6e) Constance da França, Filha da França (de Louis VI)
  • 35. 35 Casa Capetíngia de Courtenay As informações genealógicas da Casa Capetíngia de Courtenay são apenas dados gerais sobre a descendência de Pierre da França, Filho da França e Senhor de Courtenay, não a genealogia completa deste Príncipe, haja vista divergências sobre se esta família realmente extinguiu-se, com a morte sem herdeiros em 1733, haja vista que na Polônia e na Rússia, existem descendentes deste mesma casa, como o famoso linguista Jan Niecisław Baudoin de Courtenay, falecido em 1929, e que era um descendente distante. Este Ramo Capetíngio e Legítimo, descendentes agnáticos de Hugo I Capeto, que apesar de terem alcançado o altíssimo posto de Imperadores Latinos de Constantinopla, e cujas Princesas casar-se-iam com Príncipes e Reis da Cristandade, posteriormente caiu na pobreza, e no quase esquecimento. Tiveram seus sagrados direitos como Príncipes do Sangue negados sucessivamente por Louis XIV, Louis XV e por fim, por Louis XVI. Como sempre mantiveram suas esperanças na França, diferente dos Príncipes de Gonzaga Trivulzio-Galli, que mantiveram suas conquistas no Sacro Império e na Península Itálica, foram os principais atingidos pelo Tratado de Montmartre entre o Rei Louis XIV e o Sua Alteza Charles III, Duque de Lorena, de 6 de fevereiro de 1662, uma vez que limitava a condição de Dinasta francês aos Filhos de São Louis, e não mais a todos os Capetíngios. 7e) Pierre da França, Filho da França (1126-1183) Senhor de Courtenay, de sua descendência surgirá a Casa Capetiana de Courtenay, uma Linha Legítima da Dinastia Capetíngia. Casa-se com Élisabeth de Courtenay (1140-1205), herdeira dos antigos Senhores de Courtenay, de quem recebe o nome e as Armas. 1f) S.M.I. Pierre II, 2º Sire de Courtenay, Neto da França (1155 - † 1219), 9º, Conde de Nevers (1184 – 1193), Auxerre e Tonnerre (1185 – 1219) e Imperador Latino de Constantinopla (entre 1216 a 1219). Agnès I, Condessa de Nevers, Auxerre e Tonnerre e posteriormente Yolande de Hainaut, Imperatriz de Constantinopla 1g) Mathilde de Courtenay (1188 † 1257), condessa de Nevers, Auxerre e Tonnerre, 1199 com Hervé IV de Donzy, em 1226 com Guigues IV de Forez († 1241).
  • 36. 36 Do segundo casamento de Pierre II de Courtenay 2g) Marguerite de Courtenay (1194 † 1270), Raoul I , Conde de Issoudun depois Conde d’Eu ( † 1219), depois Henrique I , Conde de Vianden; 3g) Philippe II de Courtenay (1195† 1226), marquês de Namur, Cavaleiro da Sacra Milícia de Jesus Cristo, morreu durante a cruzada albigense; 4g) Sibila de Courtenay (1197 † 1210), freira; 5g) Elisabeth de Courtenay (1199 † abr. 1269), Gaucher, filho de Milon IV, conde de Bar-sur-Seine, depois em 1220 com Eudes de Bourgogne, Senhor de Montagu; 6g) S.M. Yolande de Courtenay, Rainha da Hungria (1200 † 1233), em 1215 com S.M. André II da Hungria (1176 † 1235), Rei da Hungria ; 7g) S.M.I. Robert de Courtenay (1201 † 1228), imperador latino de Constantinopla. Ele perde quase todos os territórios conquistados por seu irmão Henri. Eudoxie, filha de Baudouin de Neuville; 8g) Agnès de Courtenay (1202 † abr. 1247), 1217 com Geoffroy II de Villehardouin ( † 1246), príncipe de Morée ; 9g) S.M.I. Marie de Courtenay (1204 † 1222), Imperatriz de Nicéia 1219 com S.M.I. Théodore I Lascaris ( † 1222), imperador de Nicéia; 10g) Henri de Courtenay (1206 † 1229), Marquês de Namur; 11g) Éléonore de Courtenay (1208 † 1230), casada com Filipe I de Montfort ( † 1270 ), Senhor de Castres; 12g) Constança de Courtenay (1210), freira em Fontevrault; 13g) S.M.I. Balduíno II de Courtenay (1218 † 1273), imperador latino de Constantinopla. Ele foi perseguido por Miguel VIII Paleólogo em 25 de julho de 1261. 1234 com Marie de Brienne, filha de S.M. Jean I, co-imperador de Jerusalém e rei de Jerusalém. 1h) S.M.I. Philippe I de Courtenay (1243 † 1283), imperador titular de Constantinopla Princesa Beatriz da Sicília. 1i) Catarina de Courtenay Charles de Valois 2f) Uma filha, Neta da França, nascida em 1158 e casada com Eudes de la Marche
  • 37. 37 3f) Alix (por volta de 1160 - † 1218), Neta da França, casada com Guillaume I, conde de Joigny, depois com Aymar Taillefer, conde de Angoulême 4f) Eustachie († depois de 1235), Neta da França casou-se sucessivamente com Guillaume de Brienne, Senhor de Pacy-sur- Armançon, depois com Guillaume I de Champlitte, Príncipe d'Achaïe, finalmente com o Conde Guillaume I de Sancerre; 5f) Clémence, Neta da França casada com Gui VI, Visconde de Thiers 6f) Robert I de Courtenay-Champignelles, Neto da França (cerca de 1168 - † 1239), Senhor de Champignelles-en-Puisaye e Châteaurenard, Grande Bouteiller da França em 1223. Constance de Toucy, filha de Narjot II de Toucy, senhor de Toucy; então Mahaut ou Mathilde de Mehun , filha de Philippe pai de Mehun e Celles (Berry), de um ramo mais jovem da casa de Vierzon. Mathilde era viúva de Jean III de Beaugency- sur-Loire. Do primeiro casamento 1g) Blanche de Courtenay († 1268), tornou-se antes de 1220 a primeira esposa de Louis, conde de Sancerre, filho de Guillaume I conde de Sancerre (Champagne- Blois) e sua segunda esposa Marie de Charenton16; Do segundo casamento 2g) Pierre I de Courtenay (1218?-1250), Senhor de Conches, por morte de seu pai, Senhor de Meun (Magduno), de Cellas e de Chantecoq após a morte de sua mãe. Casa-se antes maio 1249 com Pétronille de Joigny, filha de Gauthier/Gaucher de Joigny Senhor de Châteaurenard e sua segunda esposa Amicie de Montfort (em 1252 Pétronille casou-se novamente com Henri de Sully). 1h) Amicie de Courtenay (1250-Roma 1275), enterrada em Roma), senhora de Conches; 3g) Philippe de Courtenay-Champignelles († 1245/46), senhor de Champignelles, Château-Renard e Charny com a morte de seu pai; 4g) Robert de Courtenay (1224?-8 de agosto de 1279), bispo de Orléans. 5g) Jean I de Courtenay -Champignelles († antes10 de setembro de 1276), Arcebispo de Reims; 16 Uma filha é mencionada por seu noivado em agosto de 1218 com o filho mais velho de Guillaume du Fresne. Essa garota pode ser Blanche, ou outra filha desse primeiro casamento; e no caso de noivado infantil, poderia ser do segundo casamento
  • 38. 38 6g) Guilherme de Courtenay-Champignelles (?-1280). Casado com Marguerite de Venisy. Após a morte de seu irmão Jean, ele comprou da herança deste último uma casa localizada em Paris; 7g) Raoul (1217/1220-1255), Senhor de Illiers, feito Conde de Chieti em 1269 por Carlos I da Sicília como recompensa por seus esforços para conquistar o reino. Casado com Alix de Montfort Condessa de Bigorre, filha de Guy de Montfort e sua esposa Pétronille de Comminges Condessa de Bigorre, viúva de Jourdain Eschivat III de Chabanais; 8g) Isabella († 22 de setembro de 1257). Primeiro casada com Renaud III de Montfaucon, filho de Renaud de Montfaucon e sua esposa Mathilde, Dame de Charenton. Casado em 1242/1243 e em segundo casamento Jean I le Sage ou l' Antique, conde de Auxonne e Chalon, senhor de Salins , filho de Étienne III conde de Auxonne e sua esposa Béatrice de Thiers, condessa de Chalon; Isabelle é a segunda esposa de Jean I le Sage, daí o Chalon - Auxerre e Condes de Tonnerre. Ela está enterrada na abadia de Bourguignon-lès-la-Charité (Haute- Saône) 7f) Philip, Neto da França 8f) Isabelle, Neta da França esposa de Aymon de Charost; 9f) Constança, Neta da França, casada com Gasce de Poissy, Senhor de Châteaufort (c. 1209, sua filha Mathilde de Châteaufort casou-se com Bouchard de Marly); então casada com Guillaume de Breteuil; 10f) Guillaume, Neto da França (cerca de 1172 - † 1233/1248), Senhor de Tanlay. Ele se casa com Adeline de Noyers, filha de Clarembaud de Noyers e Ada de Montmirail, tendo posteridade; 11f) Jean de Courtenay, Senhor de Yerre. 8e) Philippe da França (1132-1161), Abade da Abadia do Espírito Santo 3d) Henri da França 4d) Charles da França 5d) Eudes da França Do segundo casamento17: 6d) Philippe da França, Conde de Mantes Élisabeth de Montlhéry (†1141) 17 Os filhos do segundo casamento de Henri I serão tidos como ilegítimos, pois o casamento de Henri I com Mathilde de Frise havia sido anulado por uma assembléia de Bispos, sem a autorização Papal, o que levou a excomunhão de Henri I e sua segunda esposa, apenas posteriormente retirada.
  • 39. 39 7d) Fleury da França 8d) Cécile da França (1097-1145), Condessa de Trípoli Tancrède de Hauteville Pons de Tripoli 9d) Eustachie da França 2c) Robert da França 3c) Emma da França 4c) Hugo da França, dito O Grande), Conde (por direito de casamento) de Vermandois Adélaïde de Vermandois, da Dinastia Carolíngia, descendente direta de Carlos Magno. 1d) Isabelle de Vermandois 2d) Simon de Vermandois 3d) Raoul I de Vermandois 4) Mathilde de Vermandois 5b) Adèle da França (1009-1079) Ricardo III, Duque da Normandia (de 1037 a 1067) Baudouin V, Conde de Flandres Casa Capetíngia da Borgonha 6b) Roberto da França (1011-1076), 1º Duque da Borgonha, Conde de Charolais, Conde de Langres (1027), e Conde d'Auxerre Hélie de Semur18, Ermengarde, dita Blanche, Filha de Foulque III Nerra, Conde d'Anjou Do primeiro casamento: 1c) Hugues de Bourgogne, nascido em 1034, († 1058 ou 1059 ?) 18 Repudiada pelo esposo
  • 40. 40 2c) Henri de Bourgogne (1035 - († 1070 ou 1072), Herdeiro do Ducado da Borgonha Sibylle de Barcelona 1d) Hugues I (1057 † 1093) 2º Duque da Borgonha Yolande (ou Sybille) de Nevers, filha de William I. Após a morte da esposa, recolhe-se à Abadia de Cluny, como Prior da Abadia. 2d) Eudes I (1058 † 1102), 3º Duque da Borgonha Sibylle (ou Mathilde) da Borgonha, filha de Guillaume, O Tête Hardie, Conde Palatino da Borgonha, Conde de Vienne e Conde de Mâcon 1e) Hélène também conhecida como Alix ou Adèle (v. 1080 † 1141), em 1095 com Bertrand de Saint-Gilles († 1112), conde de Toulouse e conde de Trípoli. por volta de 1115 William III Talvas, conde de Alençon e Ponthieu . 2e) Florine de Bourgogne ou Fleurine (v. 1083 † 1097), prometida ou casada com Sven, O Cruzado († 1097), príncipe dinamarquês. Ela viajou para a Terra Santa e morreu lá. 3e) Hugues II (c. 1085 † 1143), 4º Duque da Borgonha Mathilde de Turenne de quem descenderá a linha Capetiana Ducal da Borgonha. 4e) Henri (v. 1087 † 1131), monge da Abadia de Citeaux, onde está enterrado 3d) Robert (1059 † 1111), bispo de Langres 4d) Hélie (1061 † após 1081/84) 5d) Béatrix (1063 † c. 1110), casada com Guy III de Vignory 6d) Renaud (1065 † 1092), abade da Abadia de Saint-Pierre de Flavigny 7d) Henri (1066 † 1112), Conde de Portugal Teresa, Infanta de Leão 1e) Alphonse Henri da Borgonha (Dom Afonso Henriques I), Rei de Portugal (1109-1185) Matilde de Savoia. De sua descendência surgirá o Ramo Capetiano dos Reis de Portugal. 2e) Urraca casou-se com Bermude Perez de Trava, conde de Transtamare; 3e) Thérèse casada com Sanche Nunez de Barbosa; 4e) Sancha casada com Ferdinand Mendes, Senhor de Bragança . 3c) Constance da Borgonha (1036 - † 1092), Hugues II de Chalon († 1078), depois, em 1081 com Afonso VI de León (1040 - † 1109) Do segundo casamento:
  • 41. 41 4c) Robert da Borgonha (1040 - † 1113) 5c) Simon da Borgonha (1044 - † 1088) 7b) Eudes da França 8b) Constance da França
  • 42. 42
  • 43. 43 GENEALOGIA COMPLETA DA SERENISSIMA CASA PRINCIPESCA DE GONZAGA TRIVULZIO-GALLI DE ALVITO E MESOLCINA I a) Harald 'Klak' Halfdansson (785 † 852), Rei da Dinamarca I b) Godfrid Haraldsson (c. 820 – c. 856) II b) Giselbert I, Conde de Maasgau (825 † depois de 877) Irmangarde da Germânia (filha do Sacro Imperador Lotario I, filho de Louís I, O Piedoso) I c) Ragnar I (850 a 19 de janeiro de 916), Duque de Lorena, Conde de Hainaut e de Maasgau Albérade († depois de 916)
  • 44. 44 I d) Gislebert II († 939), Conde de Maasgau, depois, Duque de Lorena Gerberge da Saxônia (filha de Heinrich I, Duque da Saxônia, Rei da Germânia) I e) Alberade Renaud, Conde de Roucy II e) Hedwige III e) Henri (†944) IV e) Gerberge Albert I, Conde de Vermandois († 987) II d) Ragnar II, Conde de Hainaut Wigéric di Bidgau I e) Ragnar III, († depois de 958), Conde de Hainaut Adela de Nordgau I f) Ragnar IV (†1013), Conde de Hainaut e Conde de Mons Hedwige da França, filha do Rei Hugo I, Capeto. II f) Lambert I, (†1015), Conde de Louvain Gerberge de Lorena II e) Rudolph, Conde de Maasgau e Haspengau III e) Liéthard IV e) N. com Nevelong († 953), Conde de Betuwe Essa Linha da Família, irá continuar e ramificar-se, criando assim o Ramo dos Duques de Northumberland (na Inglaterra), que utilizaram o sobrenome Percy, bem como as Soberanas Casas de Hesse, Hesse-Cassel, Hesse-Darmstadt, Hesse- Houmburg (extinta em 1866), e a Casa Grão-Ducal de Hesse e do Reno, cujo ramo morganático, será o dos Príncipes de Battenberg (Montbatten e Montbatten- Windsor, atual Família Real Britânica). O atual Chefe de todos estes ramos é Sua Alteza Real o Príncipe Donato, Grão-Duque (e Landgraf) von Hesse. Já a linhagem de Ascânio, chamado de O Longevo, I Conde de Trivulzio desde 920, irá criar a Casa de Trivulzio, chamada desde 1592 Gonzaga Trivulzio, e desde 1678, Gonzaga Trivulzio Galli, de Varonia Real Capetíngia desde este ano de 1678. III d) D. Ascanio, O Longevo, I Conde de Trivulzio (n. 900 † 980)19 I Chefe da Família20 Ermengarda da Saxônia, filha de Heinrich I, Duque 19 Enviado, a idade de 5 a 7 anos para Friuli, onde serviu como Pajem do Rei Berengario I da Itália, segundo o costume da Nobreza da época. É considerado o primeiro Senhor de Trivulzio, cidade que recebeu deste mesmo Rei, com o título Condal, no ano de 920. 20 Ascanio I, O Longevo, como I Conde de Trivulzio, é o fundador da Família, e, apesar da sequência da genealogia começar a ser recontada a partir de Ambrogio I, O Margravio, é a partir de Ascanio I que começam a contar as gerações da Casa de Trivulzio.
  • 45. 45 da Saxônia, Rei da Germânia (Rei dos Francos Orientais), conhecido como Henrique, O Passarinho (876-936) I e) D. Poppeo, O Forte, II Conde de Trivulzio21, (940-1009) II Chefe da Família (980 a 1009) Bianca di Savoia, Princesa de Moriana I f) D. Paolo, O Magnífico, III Conde de Trivulzio (983-1058), III Chefe da Família (1009 a 1058) Judite von Babengerb, Princesa da Áustria I g) D. Paolino, O Jovem, IV Conde de Trivulzio (1029-1088), IV Chefe da Família (1058 a 1088) Marziana della Pusterla I h) D. Tommaso, Il Bravo, V Conde de Trivulzio (1068- 1124), V Chefe da Família (1088 a 1124) Elisabetta di Savoia, Princesa de Moriana I i) D. Donato, Il Cavaliere, VI Conde de Trivulzio (1105- 1147), VI Chefe da Família (1139 a 1147) Condessa Nestora da Castiglioni I j) D. Ambrosolo, Il Bello, VII Conde de Trivulzio (1134- 1182), VII Chefe da Família (1147 a 1182) Marica della Laudiema I k) D. Opico, Il Fortunato VIII Conte de Trivulzio (1171-1246), VIII Chefe da Família (1182 a 1246) Margherita di Uberto Visconti, filha de Uberto Visconti, Senhor de Massimo, e de Bertha Visconti 21 Secondo Pompeo Litta, citato come Conte di Trivulzio in un documento datato all'anno 980. Paolo de Trivulzio foi confirmado no título de Conde de Trivulzio por nomeação Pontifícia.
  • 46. 46 D. Ambrogio I Trivulzio, Conde de Trivulzio e 1º Marquês de Trivulzio- Locate22, que, por volta dos anos de 1240, começa o processo de tornar a Família uma verdadeira Dinastia (exemplo provavelmente recebido do sogro, Rudolph II, 6º Conde de Habsburg), passando a genealogia a contar a partir de si. Segundo fontes modernas, foi entre a geração de D. Ambrogio I e a de seu bisavô, D. Donato Trivulzio, que adotou-se o palado em ouro e sinopla como brasão da Casa de Trivulzio (Palado Trivulziano), sendo que o timbre do dragão com cabeça de homem, foi uma especial concessão do Papa para Ambrogio I, juntamente com o emblema do feixe de trigo d’ouro23. I l) D. Ambrogio I Trivulzio, Il Margravio, IX Conde de Trivulzio, I Marquês de Trivulzio-Locate (1202-1294), IX Chefe da Família24 (1246 a 1294) Gonfaloniere e Capitano Generale della Chiesa25 (1241 a 1294) Ilda von Habsburg, filha de Rudolph II, 6º Conde de Habsburg. 22 O título de Margravio di Locate foi concedido pelo Papa Celestino IV da Castiglioni a Ambrogio I. Logo, Locate passará a ser chamado, primeiro pelo povo, depois de modo oficial de Locate dei Trivulzi, ou Trivulzio-Locate, e será sempre visto e administrado como parte do ancestral Feudo da Casa, o Condado de Trivulzio. 23 Estes Aumentos de Honras Heráldicas se devem ao fato de Ambrogio I, Conde de Trivulzio, ter doado uma grande quantidade de grãos para a população milanesa, durante a peste, quando ninguém conseguia comercializar com a cidade, pela mesma estar isolada pela doença, salvando assim a vida de milhares de milaneses. 24 O conceito de Capofamiglia renasce com Ambrogio I, que leva a Família ao processo de Dinastização, que a faz tornar-se, não apenas uma agnação, mas uma verdadeira Dinastia, a partir de si. 25 Título concedido pelo Papa Celestino IV Castiglioni em 1241, Renovado por Nicolau III Orsini, em 1277, novamente Renovado por Honório IV Savelli, em 1285, sendo apenas sucedido no posto em 1296 pelo Rei Giacomo II de Aragão.
  • 47. 47 1 a) D. Manfredo I Trivulzio, Conde de Trivulzio26 1 b) D. Francesco I Trivulzio, Conde de Trivulzio 2 b) D. Filippo I Trivulzio, Conde de Trivulzio 3 b) D. Oberteto I Trivulzio, Conde de Trivulzio 4 b) D. Rufino I Trivulzio, Conde de Trivulzio 1 c) D. Gottofredo I Trivulzio, Conde de Trivulzio 1 d) D. Bernardino I Trivulzio, Conde de Trivulzio 2 a) D. Bernardo I Trivulzio, Conde de Trivulzio 3 a) D. Spico I, Il Patriarca, Conde de Trivulzio, II Marquês de Trivulzio-Locate (1248-1321), X Chefe da Família (1294 a 1321) Maria da Carraresi, dos Lordes de Pádua 1 b) D. Ambrogio II, Conde de Trivulzio, III Marquês de Trivulzio-Locate (1295-1376), XI Chefe da Família (1321 a 1376) Camilla Della Scalla, dos Lordes de Verona 1 c) D. Ambrogio III, Conde de Trivulzio 2 c) D. Gabriele I, Conde de Trivulzio 3 c) D. Riccardo I, Conde de Trivulzio 4 c) D. Francesco II, Conde de Trivulzio 5 c) D. Antonio I, Il Antoniolo, Conde de Trivulzio, IV Marquês de Trivulzio- Locate (1353-1412), XII Chefe da Família (1376 a 1412) Bianca Fogliano, dos Lordes de Salvaterra RAMO ERASMINO 1d) D. Erasmo I, Lorde de Brescello, Conde de Trivulzio 1e) D. Francesco III, Conde de Trivulzio 2e) D. Guniforte, Conde de Trivulzio 1f) D. Francesco IV, Conde de Trivulzio 26 O Tratamento de Don e Donna (“D.”), e o de Excelência, antes reservados apenas ao Chefe da Família, passam a todos os Condes e Condessas de Trivulzio, a partir de D. Ambrogio I.
  • 48. 48 2f) D. Luigi I, Conde de Trivulzio 3f) D. Galeazzo I, Conde de Trivulzio 4f) D. Giovanni I Pietro, Conde de Trivulzio 5f) D. Erasmo II, Conde de Trivulzio 1g) D. Clemente I, Conde de Trivulzio 2g) D. Giovanni Batista II, Conde de Trivulzio 1h) D. Pompeo I, Conde de Trivulzio 1i) D. Giovanni Batista III, Conde de Trivulzio 1j) D. Lucia Trivulzio, Condessa de Trivulzio 2j) D. Pompeo II, Conde de Trivulzio 1k) D. Marguerita Trivulzio, Condessa de Trivulzio 2k) D. Giulia Trivulzio, Condessa de Trivulzio 2i) D. Giacomella Trivulzio, Condessa de Trivulzio 3i) D. Girolamo III, Conde de Trivulzio 1j) D. Sforza I, Conde de Trivulzio 1k) D. Giovanni Antonio II, Conde de Locate, Conde de Trivulzio 2k) D. Teodoro III, Conde de Trivulzio 3k) D. Costanza Trivulzio, Condessa de Trivulzio D. Fabio I Visconti 1l) D. Pirro I Visconti Luisa Camilla de Marini 1m) D. Fabio II Visconti Bianca Spinola 1n) D. Barbara Visconti D. Tolomeo II Galli, 2º Conde-Duque de Alvito, Marquês de Scaldasole, Conde Imperial del Trè Pievi (veja depois o ramo, na página 64). 2n) D. Bianca Visconti Gaspare I Biglia 4k) D. Francesca Trivulzio, Condessa de Trivulzio 2h) D. Giulia Trivulzio, Condessa de Trivulzio
  • 49. 49 6f) D. Ambrogio VI, Conde de Trivulzio 1g) D. Renato II, Conde de Trivulzio 2g) D. Leonardo I, Conde de Trivulzio 7f) D. Maria Trivulzio, Condessa de Trivulzio 8f) D. Giovanni Batista I, Conde de Trivulzio 9f) D. Gerolamo I, Conde de Trivulzio 10f) D. Ludovico II, Conde de Trivulzio RAMO JOANINO 2d) D. Gian Giacomo I, Conde de Trivulzio V Marquês de Trivulzio- Locate (1379-1452), XIII Chefe da Família (1412-1452), Decurione di Milano, Patrizio Milanese Beatrice Adelardi, dos antigos Lordes de Ferrara Ramo de Pissetone-Cavria 1e) D. Pietro I, Signore di Codogno, Conde de Trivulzio, Signore di Trivulzio-Lodigiano, Signore di Borgomanero, Patrizio Milanese (1417 - 01/12/1473) Laura Bossi 1f) D. Elisabetta Trivulzio, Condessa de Trivulzio 2f) D. Giovanni II, Conde de Trivulzio (†1508), Signore di Borgomanero, Signore di Codogno, Patrizio Milanese 1g) D. Cesare I, Conde de Trivulzio, Patrizio Milanese 2g) D. Pietro II, Arcebispo de Reggio, Conde de Trivulzio, Patrizio Milanese 3g) D. Pomponio I, Conde de Trivulzio, Patrizio Milanese 4g) D. Filippo II, Arcebispo de Ragusa, Conde de Trivulzio, Patrizio Milanese 5g) D. Paolo I Camillo (+1528), 1º Duque de Boiano, 1º Conde de Porlezza, 1º Conde de Borgomanero, Conde de Trivulzio, Patrizio Milanese, XVI Chefe da Família (1518 a 1528) Condessa
  • 50. 50 Barbara Stanga, filha de Marchesino Stanga, Conde de Castelnuovo Boca d’Adda 1h) D. Girolamo II, Conde de Trivulzio, Patrizio Milanese 2h) D. Gisutina Trivulzio, Condessa de Trivulzio 3h) D. Domitilla Trivulzio, Condessa de Trivulzio 4h) D. Giovanni III (1526-1531), 2º Duque de Bojano27, 2º Conde de Porlezza e de Borgomanero, Conde de Trivulzio, Patrizio Milanese Laura Gonzaga di Vescovato (que irá portar, após a morte do marido, o título de Duquesa de Bojano28, e o irá transmitir ao seu segundo marido, D. Giangiacomo Teodoro I Trivulzio, Landgrave von Melzo, depois Príncipe de Mesolcina. 6g) Cardeal D. Agostino I, Arcebispo de Reggio, Bispo de Turim, Conde de Trivulzio, Patrizio Milanese 7g) D. Pietro III, Arcebispo de Reggio e Calábria, Conde de Trivulzio, Patrizio Milanese 3f) D. Luigi III, Conde de Trivulzio (†1508), Patrizio Milanese Lucrezia Visconti 4f) D. Francesco V, Conde de Trivulzio, Patrizio Milanese N. Crotti 5f) Cardeal D. Antonio III, Il Vecchio, Conde de Trivulzio, Patrizio Milanese 6f) D. Giulia Trivulzio, Condessa de Trivulzio 7f) D. Teodoro I, (Girolamo Teodoro) (+1532) Marquês de Pizzighetone, de Picoleone e de Vallemagna, Conde de Pissetone e de Cavrià, Conde de Lauria, Conde de Trivulzio, Patrizio Milanese XVII Chefe da Família (1528 a 1532) Bona Bevilacqua, Marquesa de Maleo, Condessa de Maccastorna. 1g) D. Giulia Trivulzio, Condessa de Trivulzio Príncipe D. Gian Francesco I Trivulzio III Príncipe de Mesolcina e Par de França, II 27 O título de Duque de Bojano (ou Boiano), pelo Pacto Nupcial entre o Duque e sua esposa, Laura Gonzaga di Vescovato, passará a sua viúva, e depois dela ao seu segundo marido, D. Giangiacomo Teodoro I Trivulzio. Os títulos de Conde de Porlezza e de Borgomanero, em virtude do Fideicomisso Trivulziano, passaram após a morte do 2º Duque para o Ramo de Mesolcina, em 1531, por ser o ramo, genealogicamente, mais próximo do ramo extinto dos Condes de Borgomanero. 28 Irá portar o título por direito próprio, conforme seu acordo de casamento, que previa, que em caso da morte do marido, sem descendência, ela levaria o título de Duquesa de Bojano por direito próprio.
  • 51. 51 Landgrave von Mesolcina, II Príncipe de Melfi, II Duque de Venosa, II Marquês de Vigevano, Conde de Trivulzio, Patrizio Milanese, etc. 2g) D. Laura Trivulzio, Condessa de Trivulzio Antonio Maria Crivelli 3g) D. Elisabetta Trivulzio, Condessa de Trivulzio Pagano Rhà 4g) D. Susana Trivulzio, Condessa de Trivulzio Troiano Senigo 2e) D. Antonio II O Predileto, Conde de Trivulzio VI Marquês de Trivulzio-Locate (1416-1476), XIV Chefe da Família29 (1452 a 1476) Francesca Aicardo-Visconti Ramo de Vigevano-Mesolcina 1f) D. Gian Giacomo II, Il Magno, (1441-1518) Marquês de Vigevano, Lugar-Tenente de Cristo como VII Marquês de Trivulzio- Locate, 1º Landgrave de Mesolcina, 1º Príncipe de Mesolcina e Par da França, 1º Príncipe de Trivulzio e Par da França (como elevação do título de Marquês de Trivulzio-Locate), Príncipe de Amelfi, Príncipe de Versam no Reino da Boêmia, e Magnata da Hungria, Conde de Hinterrhein, Duque de Venosa e de Melfi, Conde de Toggenburger e de Uznach, Conde de Trivulzio, XV Chefe da Família (1476-1518) Fidei Custos30, etc. Marguerita Colleoni Beatrice d’Avalos d’Aquino d’Aragona 1g) D. Gian Niccolo I, Il Azzurro, Conde de Mesocco, Lugar-Tenente de Cristo como 2º Príncipe de Mesolcina e Par da França, Conde de Trivulzio (†1512) Paola Gonzaga, Princesa de Mantova. 1h) Donna Ippolita Trivulzio, Condessa de Trivulzio 2h) D. Luigi V, Marquês de Roveredo, Conde de Trivulzio 3h) Donna Margherita Trivulzio, Condessa de Trivulzio 29 Antonio II, VI Marquês de Trivulzio-Locate, herda o Feudo de Trivulzio por decisão paterna, saltando-se os direitos do Ramo dos Duques de Bojano e o Ramo dos Marqueses de Pizzighetone. É a primeira vez, desde Ambrogio I, Il Margravio, que o posto de Chefe da Família não passará seguindo os princípios da primogenitura, destes citados ramos, o que depois irá gerar a chamada “Disputa dos Trivulzio”, pela Chafatura da Família, após a morte de D. Gian Giacomo II, 1º Príncipe de Mesolcina, quando D. Paolo I Camilo Trivulzio, Duque de Bojano, reclamará a Chefatura da Família para si. 30 Recebeu o título de Fidei Custos (Guardião da Fé), em agosto de 1487, do Papa Inocêncio VIII, juntamente da Rosa de Ouro da Cristandade.
  • 52. 52 4h) D. Gian Francesco I, (05/10/1509-14/07/1573), Il Lungo, Lugar-Tenente de Cristo como 2º Landgrave de Mesolcina31, 3º Príncipe de Mesolcina e Par da França, 2º Príncipe de Trivulzio e de Amelfi e Par da França, Príncipe de Versam no Reino da Boêmia, e Magnata da Hungia, Marquês de Vigevano, 2º Conde Imperial de Mesolcina, Conde de Hinterrhein, Duque de Venosa e di Melfi, Marquês de Vigevano, Conde de Toggenburger e de Uznach, Conde de Trivulzio, XVIII Chefe da Família Fidei Custos, etc. Giulia Trivulzio di Melzo, Marquesa de Maleo, Condessa de Maccastorna (1509-1573) 1i) D. Gian Giacomo III, (†1567), Il Magnifico, Conde de Mesocco, Lugar-Tenente de Cristo como 4º Príncipe de Mesolcina e Par da França, Conde de Trivulzio Donna Ippolita della Rovere, Princesa de Urbino32 (1525- 09/11/1561) filha de Sua Alteza Sereníssima D. Francesco Maria I Della Rovere, Duque de Urbino e de Gubbio e de sua esposa, a Princesa Donna Eleonora Gonzaga de Mantova, filha de D. Francesco II Gonzaga, Margrave de Mantova e de Donna Isabella d’Este, Princesa de Modena e Ferrara; Antonia d’Avalos d’Aquino d’Aragona († 21/08/1567) filha de D. Fernando d’Aragona, Duque de Montalto e de Catarina de Cardona, dos Duques de Somma; não teve descendência legítima de nenhuma das esposas. 1j) Agostino (†1584), filho natural 31 Com a morte do filho, sem deixar descendência legítima, é sucedido diretamente pelo primo, D. Teodoro VII Trivulzio, Conde de Melzo, Marquês de Gorgonzola. 32 Ippolita della Rovere, irmã de Guidobaldo della Rovere Duque d’Urbino (rif. ASc&BT/Trivulziano 2168, f. 45r e 45v). Il Litta riporta che “le nozze non avrebbero però effetto, essendosi, così si crede la giovane fatta monaca”. Ippolità è nata a Urbino nel 1525 e deceduta a Napoli nel 1561 all’età di anni 36. Nel 1541, all’età di anni 16 si sposa con Antonio d’Aragona, Duca di Montalto, che muore a Napoli il 6 ottobre 1543, all’età di anni 37 lasciando tre figli infanti: Pietro (1542-1544), Antonio (1543-1583) Duca di Montalto e Isabella, molto probabilmente nata dopo la morte del padre e deceduta il 31-08-1578. È pertanto difficile ritenere che Ippolita abbia abbandonato i figli di pochi anni e si sia fatta monaca! Ippolita è convolata a nuove nozze con Gian Giacomo III Conte di Mesocco perché un documento del dicembre 1556 attesta che “la dote è stata interamente pagata” (atto in data 08.12.1556 in Pesaro/Biblioteca Oliveriana/Archivio Albani/1-05-070), cosa che avveniva anche anni dopo il matrimonio e non prima. Inoltre, il matrimonio con Gian Giacomo III risulta essere stato fecondo perché il Senato di Milano non concesse la legittimazione di Agostino, figlio naturale ex matrimonio, avendo il Gian Giacomo III avuto in precedena un figlio maschio naturale e da legittimo matrimonio e deceduto infante. Gian Giacomo III si è successivamente risposato con Antonia de Avalos d’Aquino d’Aragona, ma senza figli.
  • 53. 53 2i) D. Paola Trivulzio, Condessa de Trivulzio Conde Fulvio Rangoni 3i) D. Barbara Trivulzio, Condessa de Trivulzio Ludovico Barbiano, Conde de Belgioiso _______________________________ Ramo dos Collalto-Trivulzio ____________________________ 4i) D. Ippolita Trivulzio, Condessa de Trivulzio Conde Pompilio I, Conde de Collalto 1j) Giulio Cesare II, Conde de Collalto Augusta Brandolina di Valmorino 1k) Ippolita di Collalto Conde Francesco Franceshini 2k) Virginia di Collalto Altifulo Fulanello, Patrizio Veronese 3k) Violante di Collalto Pompeio Roma, Patrizio Vicentino 4k) Elisabetta Marina di Collalto 5k) Pompilio II, Conde de Collalto Bianca di Collalto, di Orazio II, Conde de Collalto 1l) Gian Antonio III, Conde de Collalto casado duas vezes, na primera vez com, Laura, filha de Ermolao Giorgio, Patrizio veneto, e no segundo matrimônio com Dorotea Caterina di Collalto Do primeiro casamento: 1m) Augusta (12/02/1648-14/02/1648) 2m) Lucio Pompilio (13/12/1649-30/12/1649) 3m) Pompilio (26/11/1650-27/12/1650) 4m) Gian Battista (n e † 03/06/1652) 5m) Giovanni Paolo II, Conde de Collalto (03/04/1653-14/09/1688) Fulvia di Collalto 6m) Agata (n e † 02/08/1654) 7m) Ginevra (n e † 07/05/1655) 8m) Pietro (n. 26/12/1656)
  • 54. 54 9m) Alessandro (n e † 10/07/1658) 10m) Pompilia (n e † 25/05/1660) 11m) Alessandra (19/02/1661-21/02/1661) 12m) Anna Maria (n. 21/11/1661) 13m) Margherita (n. 28/08/1663) 14m) Bianca Maria (12/10/1664 - 14/10/1664) 15m) Giovanni (n e † 14/06/1665) 16m) Alessandro (n e † 31/01/1666) Del secondo matrimonio: 17m) Laura Maria (03/08/1667 – 29/08/1668) 18m) Pompilio III, Conde de Collalto, Abade de Nervosa e Arcebispo de Corfù 19m) Alessandro Maria I, Conde de Collalto Lucrezia Capello 1n) Eleonora 2n) Maddalena 3n) Giuliana 4n) Anna Maria 5n) Gian Antonio IV, Conde de Collalto, Abade de Nervosa 6n) Virginia 7n) Bartolomeo I, Conde de Collalto 8n) Gian Paolo III, Conde de Collalto, Preposto de S. Eustachio di Nervesa 9n) Dorotea 10n) Pompilio 11n) Maddalena 12n) Rodolfo Maria (n e † 05/11/1710)
  • 55. 55 13n) Pompilio Maria 20m) Rodolfo II, Conde de Collalto, General 2l) Giulio Cesare di Collalto 3l) Giulio Cesare II Simeone, Conde de Collalto Bianca Brandolino, Condessa de Valmarino 1m) Maria Ginevra, Monja 2m) Annibale Maria, Conde de Collalto Antonia da Mosto 1n) Giulio Cesare III, Conde de Collalto (n. 27/01/1692) 2n) Paolo Antonio I, Conde de Collalto 3n) Angelo I, Conde de Collalto 4n) Marzio, Conde de Collalto 5n) Candida Maria Conde Giorgio degli Angeli 6n) Manfredo VI o Manfredo Antonio I, Conde de Collalto 7n) Fulvio II o Fulvio Antonio I, Conde de Collalto 8n) Benedetta 9n) Annibale Maria II, Conde de Collato 10n) Giuliana Cristoforo Loredan 11n) Bianca Antonio, Conde de’ Mazzoleni di Ancona 3m) Ferdinando VII, Conde de Collalto 4m) Fulvia, Monja 4l) Orazio III, Conde de Collalto e Abade de Nervesa 5l) Giulia, Monja 6l) Anna Caterina, Monja
  • 56. 56 7l) Anna Augusta 8l) Antonio VI ou Antonio Carlo I, Conde de Collalto 9l) Marzio 10l) Augusto 6k) Giampaolo I, Conde de Collalto, Coronel e General Fulvia Collalto, filha de Pirro I, Conde de Collalto 1l) Pirro II, Conde de Collalto, Generale 2l) Augusta Maria, Monja 7k) Sertorio III, Conde de Collalto 8k) Alessandro III, Conde de Collalto, Abate di Nervesa 2j) Teodoro I, Conde de Collalto 3j) Adriana Maria di Collalto Federico, Conde de Porcia _____________________________Fim do ramo dos Collalto-Trivulzio________________________ 5i) D. Nicollo I (†1599), Cavaleiro da Ordem francesa de Saint Michel (filho bastardo legitimado, mas não dinasta), Conde de Vespolato, Gerolama Doria 1j) D. Renato, Conde de Vespolato, (†24/11/1633) Ortensia della Porta 1k) D. Carlo Niccolo, Conde de Vespolato 6i) Raffaele (†1583) (filho bastardo) Caterina Ferrari, Giulia Ferrari 7i) Merita (filha bastarda) Francisco Sotomayor 5h) D. Bianca Trivulzio, Condessa de Trivulzio Baldo Maurizzi della Straciola 6h) D. Giulia Trivulzio, Condessa de Trivulzio _____________________________________________ II Matrimonio
  • 57. 57 2g) D. Maria Catarina Trivulzio, Condessa de Trivulzio Louis Boliers, Conde de Cental 3g) D. Ambrogio VII, Bispo de Bobbio, Conde de Trivulzio 4g) D. Luigi IV, Conde de Trivulzio 5g) D. Elisabetta Trivulzio, Condessa de Trivulzio Antonio Maria Pallavicino 6g) D. Barbara Trivulzio, Condessa de Trivulzio Galeazzo Visconti, Lorde de Fontaneo 7g) D. Caterina Trivulzio, Condessa de Trivulzio 8g) D. Francesca Trivulzio, Condessa de Trivulzio Ludovico Pico, Conde della Mirandola 9g) D. Carlo II, Conde de Trivulzio, Patrizio Milanese Cecilia Majno 1h) D. Gian Giacomo IV, Conde de Trivulzio, Patrizio Milanese Ottavia Rangoni 2h) D. Camilla Trivulzio, Condessa de Trivulzio Galeazzo Trechi Ramo de Melzo, depois de Melzo-Mesolcina, do Ramo Principesco 2f) D. Gian Fermo I Teodoro (Teodoro II), Conde de Trivulzio Marquês de Trivulzio-Locate, Patrizio Milanese Margherita Valperga 1g) D. Giorgio I, Conde de Trivulzio, Patrizio Milanese 2g) D. Cardeal Scaramuzza, Bispo de Como, Conde de Melzo, Conde de Trivulzio, Patrizio Milanese 3g) D. Girolamo I, Conde de Trivulzio, Patrizio Milanese 1h) D. Antonio IV, Bispo de Asti e de Piacenza, Conde de Trivulzio, Patrizio Milanese
  • 58. 58 2h) D. Giorgio II, 1º Príncipe de Pontemura33 1º Marquês de Melzo34 e de Gorgonzola, Conde de Trivulzio, Patrizio Milanese D. Caterina Trivulzio de Mesolcina-Vigevano, Condessa de Trivulzio 1i) D. Gian Fermo II Teodoro (Teodoro IV), 2º Príncipe de Pontemura, 1º Landgrave von Melzo35 e Marquês de Gorgonzola, Conde de Trivulzio Bianca Cavazzi Caterina Landi 1j) D. Caterina Trivulzio, Condessa de Trivulzio36 37D. Hugo II de Galli, Marquês del Dongo, Príncipe do Sangue Capetíngio38. 1k) D. Ottavio II Galli, Príncipe do Real Sangue Capetíngio, Marquês del Dongo Elisabetta Vailati 1l) D. Girolamo I Galli, Príncipe do Real Sangue Capetíngio, Marquês d’Isola 1m) D. Girolamo II Galli, Príncipe do Real Sangue Capetíngio, Marquês d’Isola. Ragioniere della Comunità di Como. 1n) D. Marco II Galli, Príncipe do Real Sangue Capetíngio, Abade Comendador de S. Abondio e S. Giovanni di Vertemate; Protonotário Apostólico; Marquês d’Isola. 2n) D. Onorio I de Galli, Príncipe do Real Sangue Capetíngio (†1612), Capitão delle Trè Pievi 3n) D. Elisabetta de Galli, Princesa do Real Sangue Capetíngio Luigi Arcimboldi 33 Título criado pelo Rei de França, possivelmente em sua qualidade como Duque de Milão, em 1491, por isso resta dúvida se o título é pertencente à Nobreza Francesa ou Milanesa. 34 Título criado pelo Rei de França em 1504. 35 O título francês de Marquês de Melzo é recriado, pelo Sacro Imperador Carlos V, como Ladgrave von Melzo, em 1532 em favor do 2º Príncipe de Pontemura. 36 Depois de viúva, monja no monastério de Santa Maria Maddalena a Piacenza 37 A flor-de-lis representa os legítimos Capetíngios, descendentes masculinos dos Reis de França. 38 Os Galli, ou “Gallio”, do Ramo dos Marqueses del Dongo e depois Condes-Duques de Alvito, são da Raça Capetíngia, dos Reis da França, descendentes masculinos e legítimos do Rei Louis VI da França, chamado O Gordo, pelo ramo dos Viscondes de Beu, ramo cadete dos Condes de Dreux.
  • 59. 59 4n) D. Ippolita de Galli, Princesa do Real Sangue Capetíngio Baldassarre Rho 2m) D. Carlo I de Galli (†1644), Príncipe do Real Sangue Capetíngio, Marquês d’Isola Francesca Dorotea Corti, filha de Giacomo. 1n) D. Giacomo I de Galli, Príncipe do Real Sangue Capetíngio, Marquês d’Isola (†1686) 2n) D. Ottavia de Galli, Princesa do Real Sangue Capetíngio Marquês Scaramuzza Visconti 2l) Cardeal D. Tolomeo I Galli, Príncipe do Real Sangue Capetíngio, 1º Conde-Duque de Alvito, 1º Príncipe de Molise e Sannio, 1º Príncipe de Locati, 1º Príncipe de Sicciara, 1º Príncipe de Campobello di Licata, 1º Duque d’Átina, 1º Duque de San Giuseppe, Marquês de Scaldasole, Conde Imperial del Trè Pievi, primeiro Grão-Mestre Hereditário da Sacra Ordem Religiosa-Militar e Hospitalar da Milícia de Jesus Cristo e de Santa Maria Gloriosa. 3l) D. Marco I Galli, Príncipe do Real Sangue Capetíngio, Marquês del Dongo, Decurione di Como Elisabetta Valle 1m) D. Tolomeo II Galli, Príncipe do Real Sangue Capetíngio, 2º Conde-Duque de Alvito, 2º Príncipe de Molise e Sannio, 2º Príncipe de Locati, 2º Príncipe de Sicciara, 2º Príncipe de Campobello di Licata, 2º Duque d’Átina, 2º Duque de San Giuseppe, Marquês de Scaldasole, Conde Imperial del Trè Pievi39 Donna Barbara Visconti, filha de Fabio II Visconti e di Bianca Spinola (veja acima), depois de viúvo, casou-se com Donna Partenia Bonelli di Salci, dos Príncipes e Duques de Salci. 1n) D. Francesco I Galli, Príncipe do Real Sangue Capetíngio, 3º Conde-Duque de Alvito, 3º Príncipe de Molise e Sannio, 3º Príncipe de Locati, 3º Príncipe de Sicciara, 3º Príncipe de 39 Il matrimonio ebbe luogo il 25 settembre 1587