Este documento discute como guias didáticos produzidos por estudantes podem apoiar a educação não formal ao complementar o ensino formal. Os guias visam melhorar a relação entre escolas e instituições como museus e centros de ciência, facilitando atividades extracurriculares que aplicam conceitos científicos na prática. Locais como parques e jardins botânicos oferecem um laboratório natural para observação de fenômenos biológicos, enquanto zoológicos permitem estudar espécies e educação ambient

1. OS GUIAS DIDÁTICOS COMO COLABORADORES DA DIVULGAÇÃO DE ESPAÇOS NÃO FORMAIS
DE ENSINO
Área temática: Ciências Humanas
Centro: CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
Unidade: FACULDADE DE FORMACAO DE PROFESSORES DE S. GONCALO
Modalidade de bolsa: Estágio Interno Complementar
Apresentação: Pôster
Supervisor:
Regina Rodrigues Lisboa Mendes
Supervisor participante:
Glaucia Campos Guimaraes
Estagiário:
Deborah Antunes dos Santos
Cada vez mais o progresso científico e os avanços tecnológicos progridem em uma enorme velocidade
e fazem com que a distância entre o saber abrangido pela escola e aquele gerado e acumulado pelo
homem cresça assustadoramente. Devido a essas configurações, muitas instituições e educadores têm
buscado alternativas para transmitir estes avanços científicos culturais. Desta forma, a educação
formal vem sendo complementada por uma educação extraescolar, a educação não formal. A educação
não formal tem como papel principal construir pontes entre conhecimentos cotidianos, escolares e
científicos. Os guias didáticos produzidos por alunos da FFP-UERJ estão voltados para instituições de
educação não formal que contemplem os temas ecologia e/ou diversidade biológica. Tais funcionam
como uma ferramenta didática que visa aperfeiçoar a relação entre instituições externas à escola e o
trabalho do professor em sala de aula. Seu objetivo é aprimorar este trabalho, facilitando o
desenvolvimento de atividades extraclasse, de modo que conteúdos que antes eram vistos apenas de
modo teórico sejam colocados em prática. Devido à sua potencialidade não formal, alguns espaços
como museus e centros de ciências encaixam-se perfeitamente à idéia dos guias didáticos. Estes locais
carregam um potencial de despertar interesse para a aprendizagem de conceitos científicos devido à
maior liberdade de abordagem e de temas a serem tratados, com metodologia própria, além de
proporcionar situações diferentes das que a educação formal costuma oferecer. Unidades de
Conservação, Parques e Jardins Botânicos constituem um imenso laboratório natural onde é possível
observar fenômenos biológicos superiores àqueles que podem ser reproduzidos em sala de aula ou em
laboratórios didáticos. Já os zoológicos são instituições onde se pode observar e estudar um grande
número de espécies presentes em todo o mundo e, também, adquirir conhecimentos sobre Ed.
Ambiental, como a conscientização e preservação das espécies.
E-mail: remendes@biologia.ufrj.br