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Grandes riscos: critérios de seleção e aceitação, o
que fazer?
Robert Bittar
Presidente – Escola Nacional de Seguros
Grandes riscos no Brasil
Não há uma definição formal de “grandes riscos” como no caso da UE.
Entretanto, da prática do mercado, entende-se que são as apólices que cobrem
essencialmente os ramos:
• Aeronáutico
• Marítimos
• Transportes
• Garantia
• Riscos de Engenharia
• Riscos de Petróleo
• RC Geral
• Riscos Operacionais
• Riscos Nomeados
• Riscos Diversos
• Lucros Cessantes
• Frotas de autoveívulos
• Ambiental
• Incêndio (empresarial)
Diferenças para riscos catastróficos
 Catástrofes são a) eventos infrequentes que b) causam perdas ou
danos materiais severos para uma grande população e c) cujos
sinistros estão correlacionados.
 A maioria dos sinistros de seguros de grandes riscos são de
valores elevados, mas previsíveis e independentes entre si.
 Catástrofes constituem riscos financeiros significativos para as
seguradoras, incluindo risco de insolvência; os grandes riscos são
de mais fácil gerenciamento e de menor risco relativamente às
catástrofes.
Diferenças para riscos “comuns”
 Importâncias seguradas e prêmios dos grandes riscos são bem
maiores em média que dos riscos de pequeno porte.
 Grandes riscos são também mais diversos e com maior variedade
de eventos cobertos que os riscos comuns.
 Em grandes riscos é menos provável que as propostas contenham
toda a informação vital para seleção e aceitação. Daí que um
ingrediente chave na avaliação dos grandes riscos é a inspeção
prévia ou de controle por engenheiros qualificados.
 As apólices de grandes riscos são mais difíceis de padronizar, daí a
necessidade de cláusulas particulares como forma de melhor
contemplar as necessidade do contratante e delimitar as
responsabilidades da contratada.
Consequências (I)
 Como em todos os seguros, a subscrição se baseia em dois princípios
básicos: a Lei dos Grandes Números e pró-seletividade.
 Daí subscrever grande número de riscos independentes a um preço igual
a perda esperada mais uma margem para despesas e lucro. E selecionar
riscos que têm menores chances de sinistro, assim, aumentando o lucro.
 A individualidade, diversidade e complexidade dos grandes riscos torna a
tarefa acima desafiadora e tende a fazer com que os subscritores
apliquem grau considerável de subjetividade na seleção e aceitação.
 Clientes corporativos são mais sofisticados e esperam das seguradoras
não apenas soluções de seguro customizadas como também assessoria
em prevenção e gerenciamento de riscos.
Consequências (II)
 Os sinistros tem regulação complexa (“cauda longa”), podem se estender
para fora dos espaços nacionais e ser instáveis no tempo. Daí a
necessidade de mais capacidade via resseguro e franquias.
 Riscos declináveis são uma possibilidade, pela especificidade e maior
valor dos riscos e sua potencial instabilidade no tempo, podendo levar a
uma percepção de alta sinistralidade.
 A regulação tende a ser menos forte, pois entende-se que falta ao
segurado típico, por seu porte, a característica de hipossuficiência dos
seguros massificados.
 A concentração é um fato nesta parte do mercado: seguradoras grandes
e especializadas tendem a se relacionar com os mesmos relativamente
poucos corretores especializados por longo tempo.
Consequências (III)
 A cobertura de grandes riscos é geralmente feita por várias seguradoras em
conjunto, exigindo alta capacidade de corretores especializados na
coordenação desse processo.
 Daí que o papel dos corretores é essencial: eles precisam ter grande
competência técnica, particularmente, em seguros complexos de riscos
industriais, RC, cascos marítimos e aeronáuticos e transporte.
 Além da colocação de seguros ao melhor custo-benefício, tais corretores
também ajudam seus clientes no gerenciamento de riscos, controle de
perdas, administração de sinistros, gestão de ativos financeiros etc.
 Nesse nicho de mercado, os corretores têm mais conhecimento do perfil de
risco dos clientes que as seguradoras. E podem reduzir o problema da
assimetria informacional ajudando as seguradoras a evitar a seleção
adversa e o risco moral.
Panorama do mercado de grandes riscos no Brasil
2015 2014 2013
LUCROS CESSANTES 123 121 100 1% 21%
RISCOS DE ENGENHARIA 504 578 676 -13% -15%
RISCOS DIVERSOS 1.658 1.416 1.285 17% 10%
Riscos Nomeados e Operacionais 2.598 2.303 1.953 13% 18%
RISCOS DE PETRÓLEO 413 562 720 -27% -22%
R. C. Riscos Ambientais 43 41 38 5% 8%
R. C. Geral 872 812 778 7% 4%
Marítimos (Cascos) 235 214 207 10% 4%
Aeronáuticos (cascos) 298 245 204 22% 20%
TRANSPORTE NACIONAL 737 844 839 -13% 1%
TRANSPORTE INTERNACIONAL 507 502 517 1% -3%
Garantia Segurado - Setor Público 1.481 916 785 62% 17%
Garantia Segurado - Setor Privado 177 277 235 -36% 18%
Total 9.646 8.833 8.338 9,2% 5,9%
% sobre Total Seg. Gerais 14,0% 13,5% 14,6% 0,5% -1,1%
Sinistralidade 71,7% 58,7% nd 13,0% -
Prêmio Direto - R$ milhões
Ramo cresc % 15/14 cresc % 14/13
Fonte: Susep
Evolução recente
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%
18%
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Fonte: Susep
Grandes riscos: Participação dos Prêmios no total de
Seguros Gerais (%)
Mudanças nas Empresas líderes – 10 maiores
2015 2014 2013
1 CHUBB ITAU SEGUROS ITAU SEGUROS
2 MAPFRE SEGUROS GERAIS MAPFRE SEGUROS GERAIS ALLIANZ SEGUROS
3 TOKIO MARINE SEGURADORA ALLIANZ SEGUROS MAPFRE SEGUROS GERAIS
4 ALLIANZ SEGUROS TOKIO MARINE SEGURADORA ZURICH MINAS BRASIL SEGUROS
5 ZURICH MINAS BRASIL SEGUROS ZURICH MINAS BRASIL SEGUROS ACE SEGURADORA
6 BRADESCO AUTO/RE ACE SEGUROS SOLUÇÕES CORP. J. MALUCELLI SEGURADORA
7 AIG SEGUROS BRASIL BRADESCO AUTO/RE BRADESCO AUTO/RE
8 PAN SEGUROS ACE SEGURADORA TOKIO MARINE SEGURADORA
9 YASUDA MARÍTIMA SEGUROS ALIANÇA DO BRASIL SEGUROS ROYAL & SUNALLIANCE
10 ACE SEGURADORA J. MALUCELLI SEGURADORA ALIANÇA DO BRASIL SEGUROS
Mrkt Shr 61% 63% 68%
Empresas líderes
EUA: Corretores X Risco
http://www.insurancejournal.com/downloads/WhartonStudy_2005.05.20.pdf
Brasil: distribuição da receita das corretoras
“Estudo Socioeconômico das Empresas Corretoras de Seguros”, Fenacor, 2015.
16%
Ramos de seguros nas carteiras das corretoras
“Estudo Socioeconômico das Empresas Corretoras de Seguros”, Fenacor, 2015.
Desafios
 Qualificar melhor subscritores e corretores : este é um mercado
onde a individualidade, complexidade e diversidade é a norma. O
processo de seleção e aceitação bem como de regulação de
sinistros exige alta qualificação de todos os participantes.
 Aperfeiçoar o resseguro: pelas razões acima e pelo maior volume
de prêmios e sinistros, o apoio do resseguro com maior aceitação
de riscos, coberturas e preços adequados é essencial.
 Melhorar a regulação: aqui a legislação faz pouca diferenciação de
clausulado entre risco pequeno e grande, engessando o mercado
com exigências dispensáveis.
 Retomar os investimentos em Infraestrutura: inevitável no futuro,
mas atualmente bloqueados pela crise nacional.
Obrigado!
Anexo: grandes riscos na Europa
Segundo a Diretiva da UE sobre “Non-Life Insurance” 88/357, “grandes riscos’’
são classificados como os que cobrem:
 Aeronaves, navios (em mar, lago, rio e canal), material ferroviário,
mercadorias em trânsito (incluindo bagagens e quaisquer outros bens);
 Crédito e garantia, em que segurado realiza atividade industrial, comercial ou
serviços, e os riscos relativo a essas atividades;
 Incêndio, forças da natureza e outros danos à propriedade empresarial,
responsabilidade civil geral, perda financeira e riscos diversos na medida em
que o segurado exceda os limites de pelo menos dois dos três critérios:
a) total do balanço: 6,2 milhões de euros,
b) volume de negócios líquido: 12,8 milhões de Euros,
c) número médio de empregados durante o exercício: 250.

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  • 1. Grandes riscos: critérios de seleção e aceitação, o que fazer? Robert Bittar Presidente – Escola Nacional de Seguros
  • 2. Grandes riscos no Brasil Não há uma definição formal de “grandes riscos” como no caso da UE. Entretanto, da prática do mercado, entende-se que são as apólices que cobrem essencialmente os ramos: • Aeronáutico • Marítimos • Transportes • Garantia • Riscos de Engenharia • Riscos de Petróleo • RC Geral • Riscos Operacionais • Riscos Nomeados • Riscos Diversos • Lucros Cessantes • Frotas de autoveívulos • Ambiental • Incêndio (empresarial)
  • 3. Diferenças para riscos catastróficos  Catástrofes são a) eventos infrequentes que b) causam perdas ou danos materiais severos para uma grande população e c) cujos sinistros estão correlacionados.  A maioria dos sinistros de seguros de grandes riscos são de valores elevados, mas previsíveis e independentes entre si.  Catástrofes constituem riscos financeiros significativos para as seguradoras, incluindo risco de insolvência; os grandes riscos são de mais fácil gerenciamento e de menor risco relativamente às catástrofes.
  • 4. Diferenças para riscos “comuns”  Importâncias seguradas e prêmios dos grandes riscos são bem maiores em média que dos riscos de pequeno porte.  Grandes riscos são também mais diversos e com maior variedade de eventos cobertos que os riscos comuns.  Em grandes riscos é menos provável que as propostas contenham toda a informação vital para seleção e aceitação. Daí que um ingrediente chave na avaliação dos grandes riscos é a inspeção prévia ou de controle por engenheiros qualificados.  As apólices de grandes riscos são mais difíceis de padronizar, daí a necessidade de cláusulas particulares como forma de melhor contemplar as necessidade do contratante e delimitar as responsabilidades da contratada.
  • 5. Consequências (I)  Como em todos os seguros, a subscrição se baseia em dois princípios básicos: a Lei dos Grandes Números e pró-seletividade.  Daí subscrever grande número de riscos independentes a um preço igual a perda esperada mais uma margem para despesas e lucro. E selecionar riscos que têm menores chances de sinistro, assim, aumentando o lucro.  A individualidade, diversidade e complexidade dos grandes riscos torna a tarefa acima desafiadora e tende a fazer com que os subscritores apliquem grau considerável de subjetividade na seleção e aceitação.  Clientes corporativos são mais sofisticados e esperam das seguradoras não apenas soluções de seguro customizadas como também assessoria em prevenção e gerenciamento de riscos.
  • 6. Consequências (II)  Os sinistros tem regulação complexa (“cauda longa”), podem se estender para fora dos espaços nacionais e ser instáveis no tempo. Daí a necessidade de mais capacidade via resseguro e franquias.  Riscos declináveis são uma possibilidade, pela especificidade e maior valor dos riscos e sua potencial instabilidade no tempo, podendo levar a uma percepção de alta sinistralidade.  A regulação tende a ser menos forte, pois entende-se que falta ao segurado típico, por seu porte, a característica de hipossuficiência dos seguros massificados.  A concentração é um fato nesta parte do mercado: seguradoras grandes e especializadas tendem a se relacionar com os mesmos relativamente poucos corretores especializados por longo tempo.
  • 7. Consequências (III)  A cobertura de grandes riscos é geralmente feita por várias seguradoras em conjunto, exigindo alta capacidade de corretores especializados na coordenação desse processo.  Daí que o papel dos corretores é essencial: eles precisam ter grande competência técnica, particularmente, em seguros complexos de riscos industriais, RC, cascos marítimos e aeronáuticos e transporte.  Além da colocação de seguros ao melhor custo-benefício, tais corretores também ajudam seus clientes no gerenciamento de riscos, controle de perdas, administração de sinistros, gestão de ativos financeiros etc.  Nesse nicho de mercado, os corretores têm mais conhecimento do perfil de risco dos clientes que as seguradoras. E podem reduzir o problema da assimetria informacional ajudando as seguradoras a evitar a seleção adversa e o risco moral.
  • 8. Panorama do mercado de grandes riscos no Brasil 2015 2014 2013 LUCROS CESSANTES 123 121 100 1% 21% RISCOS DE ENGENHARIA 504 578 676 -13% -15% RISCOS DIVERSOS 1.658 1.416 1.285 17% 10% Riscos Nomeados e Operacionais 2.598 2.303 1.953 13% 18% RISCOS DE PETRÓLEO 413 562 720 -27% -22% R. C. Riscos Ambientais 43 41 38 5% 8% R. C. Geral 872 812 778 7% 4% Marítimos (Cascos) 235 214 207 10% 4% Aeronáuticos (cascos) 298 245 204 22% 20% TRANSPORTE NACIONAL 737 844 839 -13% 1% TRANSPORTE INTERNACIONAL 507 502 517 1% -3% Garantia Segurado - Setor Público 1.481 916 785 62% 17% Garantia Segurado - Setor Privado 177 277 235 -36% 18% Total 9.646 8.833 8.338 9,2% 5,9% % sobre Total Seg. Gerais 14,0% 13,5% 14,6% 0,5% -1,1% Sinistralidade 71,7% 58,7% nd 13,0% - Prêmio Direto - R$ milhões Ramo cresc % 15/14 cresc % 14/13 Fonte: Susep
  • 9. Evolução recente 0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% 16% 18% 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Fonte: Susep Grandes riscos: Participação dos Prêmios no total de Seguros Gerais (%)
  • 10. Mudanças nas Empresas líderes – 10 maiores 2015 2014 2013 1 CHUBB ITAU SEGUROS ITAU SEGUROS 2 MAPFRE SEGUROS GERAIS MAPFRE SEGUROS GERAIS ALLIANZ SEGUROS 3 TOKIO MARINE SEGURADORA ALLIANZ SEGUROS MAPFRE SEGUROS GERAIS 4 ALLIANZ SEGUROS TOKIO MARINE SEGURADORA ZURICH MINAS BRASIL SEGUROS 5 ZURICH MINAS BRASIL SEGUROS ZURICH MINAS BRASIL SEGUROS ACE SEGURADORA 6 BRADESCO AUTO/RE ACE SEGUROS SOLUÇÕES CORP. J. MALUCELLI SEGURADORA 7 AIG SEGUROS BRASIL BRADESCO AUTO/RE BRADESCO AUTO/RE 8 PAN SEGUROS ACE SEGURADORA TOKIO MARINE SEGURADORA 9 YASUDA MARÍTIMA SEGUROS ALIANÇA DO BRASIL SEGUROS ROYAL & SUNALLIANCE 10 ACE SEGURADORA J. MALUCELLI SEGURADORA ALIANÇA DO BRASIL SEGUROS Mrkt Shr 61% 63% 68% Empresas líderes
  • 11. EUA: Corretores X Risco http://www.insurancejournal.com/downloads/WhartonStudy_2005.05.20.pdf
  • 12. Brasil: distribuição da receita das corretoras “Estudo Socioeconômico das Empresas Corretoras de Seguros”, Fenacor, 2015. 16%
  • 13. Ramos de seguros nas carteiras das corretoras “Estudo Socioeconômico das Empresas Corretoras de Seguros”, Fenacor, 2015.
  • 14. Desafios  Qualificar melhor subscritores e corretores : este é um mercado onde a individualidade, complexidade e diversidade é a norma. O processo de seleção e aceitação bem como de regulação de sinistros exige alta qualificação de todos os participantes.  Aperfeiçoar o resseguro: pelas razões acima e pelo maior volume de prêmios e sinistros, o apoio do resseguro com maior aceitação de riscos, coberturas e preços adequados é essencial.  Melhorar a regulação: aqui a legislação faz pouca diferenciação de clausulado entre risco pequeno e grande, engessando o mercado com exigências dispensáveis.  Retomar os investimentos em Infraestrutura: inevitável no futuro, mas atualmente bloqueados pela crise nacional.
  • 16. Anexo: grandes riscos na Europa Segundo a Diretiva da UE sobre “Non-Life Insurance” 88/357, “grandes riscos’’ são classificados como os que cobrem:  Aeronaves, navios (em mar, lago, rio e canal), material ferroviário, mercadorias em trânsito (incluindo bagagens e quaisquer outros bens);  Crédito e garantia, em que segurado realiza atividade industrial, comercial ou serviços, e os riscos relativo a essas atividades;  Incêndio, forças da natureza e outros danos à propriedade empresarial, responsabilidade civil geral, perda financeira e riscos diversos na medida em que o segurado exceda os limites de pelo menos dois dos três critérios: a) total do balanço: 6,2 milhões de euros, b) volume de negócios líquido: 12,8 milhões de Euros, c) número médio de empregados durante o exercício: 250.