O documento resume o Capítulo 4 do livro Casa Grande & Senzala de Gilberto Freyre. O capítulo discute a influência do escravo negro na vida sexual e familiar do brasileiro, argumentando que o regime escravocrata colonial gerou patologias sociais. Freyre também destaca traços culturais de origem africana que passaram a fazer parte da cultura brasileira.
O documento apresenta um resumo parcial do capítulo 1 do livro "Casa-Grande & Senzala" de Gilberto Freyre. O capítulo discute a formação da sociedade colonial brasileira e a influência dos portugueses e indígenas nesse processo, incluindo a miscigenação, a agricultura de plantação e a escravidão. O resumo destaca aspectos como a adaptação dos portugueses aos trópicos, a importância da mandioca na alimentação e cultura brasileira e o antagonismo entre a agricultura
Africanidades na historiografia e na literatura brasileiraAline Sesti Cerutti
1. O documento discute africanidades na historiografia e literatura brasileira dos séculos 19 e 20, analisando obras de Joaquim Manoel de Macedo e Gilberto Freyre.
2. Analisa como esses autores retrataram as relações étnicas e experiências dos afrodescendentes, muitas vezes de forma preconceituosa, como a figura de Pai-Raiol em Macedo.
3. Também aborda a infância de crianças escravizadas, seu cotidiano e educação, nota-se quase
Escravidão racial o legado do racismo aula de história prof. silvânio barcelosSilvânio Barcelos
1. O documento discute a escravidão racial na era moderna e seu legado de racismo.
2. A escravidão era vista como uma "ordem natural" e os africanos eram estereotipados como selvagens para legitimar a escravidão.
3. Apesar da opressão, os escravos resistiam de várias formas, como quebrando ferramentas e incendiando plantações.
O quilombo mata cavalo territorialidade negra no mundo globalizadoSilvânio Barcelos
Este documento discute a comunidade quilombola do Quilombo Mata Cavalo em Livramento, MT. Os descendentes de escravos que vivem na área há mais de 120 anos lutam para manter sua identidade e propriedade da terra contra fazendeiros locais. A comunidade trabalha para preservar sua memória e cultura afro-brasileira enquanto sonha em conquistar definitivamente seu território em meio à pressão da globalização.
O documento discute a educação quilombola e como as escolas nas comunidades quilombolas buscam despertar a consciência sobre a realidade específica dessas comunidades. Apesar dos avanços dos movimentos negros, o racismo ainda é uma realidade para esses povos. A educação quilombola utiliza disciplinas sobre os povos africanos na diáspora para produzir uma visão de mundo baseada nos ideais da negritude.
O quilombo mata cavalo territorialidade negra no mundo globalizado subme...Silvânio Barcelos
1. O documento discute a territorialidade negra no Quilombo Mata Cavalo em Mato Grosso, onde descendentes de escravos resistem à pressão por suas terras há mais de 120 anos.
2. Teóricos como Gilroy, Hall e Pinho são citados para explicar como identidades negras são construídas através da diáspora e do conceito de uma África mítica, enquanto os membros do quilombo lutam para preservar sua cultura e território.
3. Uma breve história do Quilombo M
Novembro Preto A consciência tardia e o racismo no Brasil contemporâneo Emerson Mathias
O documento discute a consciência tardia do racismo no Brasil contemporâneo, abordando a identidade dos afrodescendentes e o racismo institucional. Ele explora como a invasão europeia da África e a escravidão resultaram na desumanização dos africanos e seus descendentes, e como esses processos históricos ainda influenciam a sociedade brasileira através do racismo.
O documento apresenta um resumo parcial do capítulo 1 do livro "Casa-Grande & Senzala" de Gilberto Freyre. O capítulo discute a formação da sociedade colonial brasileira e a influência dos portugueses e indígenas nesse processo, incluindo a miscigenação, a agricultura de plantação e a escravidão. O resumo destaca aspectos como a adaptação dos portugueses aos trópicos, a importância da mandioca na alimentação e cultura brasileira e o antagonismo entre a agricultura
Africanidades na historiografia e na literatura brasileiraAline Sesti Cerutti
1. O documento discute africanidades na historiografia e literatura brasileira dos séculos 19 e 20, analisando obras de Joaquim Manoel de Macedo e Gilberto Freyre.
2. Analisa como esses autores retrataram as relações étnicas e experiências dos afrodescendentes, muitas vezes de forma preconceituosa, como a figura de Pai-Raiol em Macedo.
3. Também aborda a infância de crianças escravizadas, seu cotidiano e educação, nota-se quase
Escravidão racial o legado do racismo aula de história prof. silvânio barcelosSilvânio Barcelos
1. O documento discute a escravidão racial na era moderna e seu legado de racismo.
2. A escravidão era vista como uma "ordem natural" e os africanos eram estereotipados como selvagens para legitimar a escravidão.
3. Apesar da opressão, os escravos resistiam de várias formas, como quebrando ferramentas e incendiando plantações.
O quilombo mata cavalo territorialidade negra no mundo globalizadoSilvânio Barcelos
Este documento discute a comunidade quilombola do Quilombo Mata Cavalo em Livramento, MT. Os descendentes de escravos que vivem na área há mais de 120 anos lutam para manter sua identidade e propriedade da terra contra fazendeiros locais. A comunidade trabalha para preservar sua memória e cultura afro-brasileira enquanto sonha em conquistar definitivamente seu território em meio à pressão da globalização.
O documento discute a educação quilombola e como as escolas nas comunidades quilombolas buscam despertar a consciência sobre a realidade específica dessas comunidades. Apesar dos avanços dos movimentos negros, o racismo ainda é uma realidade para esses povos. A educação quilombola utiliza disciplinas sobre os povos africanos na diáspora para produzir uma visão de mundo baseada nos ideais da negritude.
O quilombo mata cavalo territorialidade negra no mundo globalizado subme...Silvânio Barcelos
1. O documento discute a territorialidade negra no Quilombo Mata Cavalo em Mato Grosso, onde descendentes de escravos resistem à pressão por suas terras há mais de 120 anos.
2. Teóricos como Gilroy, Hall e Pinho são citados para explicar como identidades negras são construídas através da diáspora e do conceito de uma África mítica, enquanto os membros do quilombo lutam para preservar sua cultura e território.
3. Uma breve história do Quilombo M
Novembro Preto A consciência tardia e o racismo no Brasil contemporâneo Emerson Mathias
O documento discute a consciência tardia do racismo no Brasil contemporâneo, abordando a identidade dos afrodescendentes e o racismo institucional. Ele explora como a invasão europeia da África e a escravidão resultaram na desumanização dos africanos e seus descendentes, e como esses processos históricos ainda influenciam a sociedade brasileira através do racismo.
1. A identidade negra na Comunidade do Quilombo Mata Cavalo está ancorada na "terra e memória" de seus ancestrais escravos.
2. As terras doadas em 1883 criaram um modo de vida comunal e laços de reciprocidade, reminiscências da diáspora africana.
3. Após mais de 120 anos assentados no local, os descendentes dos escravos ainda resistem à pressão por suas terras e lutam para preservar sua memória afro-referenciada.
Este documento apresenta a história da comunidade quilombola de Mata Cavalo, localizada em Livramento, Mato Grosso. Detalha a origem da terra através da sesmaria Boa Vida e as sucessivas doações e transferências de propriedade ao longo dos séculos. Também descreve a luta da comunidade para manter a posse da terra diante de invasões e ameaças, assim como sua busca por reconhecimento legal como remanescente de quilombo.
O documento discute a história e cultura da África e dos africanos, destacando:
1) A África já tinha universidades, cidades e impérios desenvolvidos antes da colonização;
2) Muitos africanos escravizados eram reis e líderes em seus países de origem;
3) A escravidão no Brasil foi brutal e causou grande sofrimento, porém a cultura africana deu importante contribuição à cultura brasileira.
1. The book discusses the formation and identity of the Brazilian people through a historical and anthropological analysis of how Brazilians developed over centuries of encounters between indigenous peoples, Europeans, and Africans.
2. It covers major topics like the ethnic matrices that influenced Brazilian identity, the clash of worldviews between indigenous and European civilizations, and the processes of ethnogenesis that resulted from colonial policies and practices.
3. The introduction and conclusion aim to make comprehensible how Brazilians became who they are today through an exploration of their mixed indigenous, European and African heritage and the often violent interactions that shaped the country's development.
1) O documento discute os fatores psicossociais dos principais grupos étnicos sul-americanos, em especial os brasileiros, desde a colonização até 1940. 2) Após a chegada dos europeus em 1492, os grupos étnicos branco, índio e negro se misturaram de várias formas, resultando em uma população mestiça. 3) Entre 1850-1930, cerca de 6 milhões de europeus imigraram para a América do Sul, especialmente italianos para Brasil, Argentina e Uruguai, modificando significativamente
O documento descreve a história dos povos indígenas e africanos na América portuguesa, com ênfase nos seguintes pontos:
1) Os povos indígenas eram os verdadeiros descobridores das terras, mas sofreram alterações culturais e violência com a chegada dos portugueses;
2) Os africanos eram trazidos em grande número para o trabalho escravo, sofrendo privações culturais e físicas durante a travessia e no Brasil;
3) Ambos os grup
O documento discute a formação cultural do Brasil através da miscigenação entre povos indígenas, portugueses e africanos. Também aborda a influência de imigrantes no século XX, a construção da identidade nacional brasileira e as contribuições culturais dos negros e afrodescendentes, apesar da história de escravidão.
O Povo Brasileiro – a formação e o sentido do BrasilLuci Bonini
O documento discute a obra de Darcy Ribeiro "O povo brasileiro" e a diversidade social, étnica e cultural do Brasil. Darcy Ribeiro foi um antropólogo, escritor e político brasileiro que estudou os índios e defendeu suas causas. Seu livro analisa a formação do povo brasileiro a partir da miscigenação entre índios, europeus e africanos escravizados.
O documento discute a origem de diversas expressões culturais brasileiras como samba, forró e capoeira, que têm raízes na cultura africana trazida pelos escravos. Também aborda a história da escravidão no Brasil e os desafios enfrentados pelos negros após a abolição, como o racismo e a desigualdade social.
O documento descreve a formação do povo brasileiro através da miscigenação entre os povos indígenas, colonos portugueses, africanos escravizados e imigrantes. A mestiçagem ocorreu desde os primeiros contatos e deu origem a uma população "ninguém" que acabaria por se tornar o povo brasileiro atual.
Quilombo Mata Cavalo: O negro e a identidade quilombola no mundo globalizadoSilvânio Barcelos
Este artigo discute a identidade quilombola da comunidade Mata Cavalo no Mato Grosso e sua luta para preservar sua memória e cultura afro-brasileira. A comunidade vive na área da antiga sesmaria Boa Vida há mais de 120 anos e luta contra fazendeiros locais pela posse da terra. Sua identidade quilombola lhes permite reivindicar legalmente a propriedade da terra, ao mesmo tempo em que preservam seus valores étnicos e culturais.
1) Os primeiros povos chegaram à América entre 16.000-12.000 a.C. atravessando o Estreito de Bering. Ao longo de milhares de anos, esses grupos se espalharam pelas Américas e desenvolveram diversas culturas e sociedades complexas.
2) Os nativos viviam em tribos, dependiam da caça e coleta para a subsistência, e tinham uma rica cultura espiritual ligada à natureza. Sua organização social variava de acordo com o sexo e o grupo étnico.
Trab. socio miscigenação cultural brasileiraMinguimingui
A cultura brasileira surgiu da miscigenação entre as culturas indígena, europeia e africana durante a colonização. Os portugueses trouxeram a língua, religião e instituições, enquanto os africanos contribuíram com a culinária, danças e religiões. Os indígenas contribuíram com vocabulário, folclore e utensílios. Ao longo do tempo, essas culturas se misturaram, criando a cultura diversificada e única do Brasil de hoje.
O documento apresenta uma análise da formação cultural do povo brasileiro, dividindo-a em matrizes indígena, europeia e africana e discutindo aspectos como economia, religião e estratificação social de cada uma delas ao longo do tempo. Também aborda as culturas regionais do Brasil, como a cultura caipira, cabocla, sertaneja e sulina.
O documento descreve a formação do povo brasileiro a partir da miscigenação entre portugueses, indígenas e africanos escravizados. Detalha as características e o processo de assimilação dos brasilíndios, descendentes de pais portugueses e mães indígenas, e dos afro-brasileiros, trazidos da África como escravos e submetidos a um processo desumanizante de trabalho forçado e violência física. Apesar da destruição de suas culturas originais, essas popula
1. O documento apresenta perguntas e respostas sobre escravidão no Brasil colonial, abordando tópicos como a proibição da escravidão indígena, a captura de africanos, o trabalho escravo e a existência de quilombos.
1) O documento discute a população indígena brasileira, classificando-a em categorias de acordo com o grau de contato com a sociedade nacional: isolados, contato intermitente, contato permanente e integrados.
2) Apresenta dados demográficos estimados dessas populações em 1957, distribuídos por região e categoria.
3) Discute a avaliação dos resultados da integração das populações indígenas ao longo do século XX, mostrando altas taxas de extinção de grup
1) O documento introduz o tema da influência das civilizações africanas nas culturas afro-americanas.
2) Discute a importância do tráfico negreiro para a América, embora os dados sejam incertos, variando de 3 a 12 milhões de escravos transportados.
3) No século 18 e principalmente no 19, com o desenvolvimento da agricultura (algodão e café), o tráfico negreiro se intensificou ainda mais para os Estados Unidos e Brasil.
O quilombo mata cavalo territorialidade negra no mundo globalizado subme...guest322cf8
1. O documento discute a territorialidade negra no Quilombo Mata Cavalo em Mato Grosso, onde descendentes de escravos resistem à pressão por suas terras há mais de 120 anos.
2. Teóricos como Gilroy, Hall e Pinho são citados para explicar como identidades negras são construídas através da diáspora e do conceito de uma África mítica, enquanto os membros do quilombo lutam para preservar sua cultura e território.
3. Uma breve história do Quilombo M
1) O documento descreve os principais grupos étnicos da América do Sul resultantes do encontro entre os povos indígenas, europeus e africanos a partir da colonização no século XVI.
2) Entre 1492 e 1808, a população sul-americana atingiu cerca de 16 milhões de habitantes, composta por brancos, índios, negros e pardos em diferentes proporções dependendo da região.
3) Após a independência entre 1808 e 1840, a América do Sul manteve a cultura e estrutura é
1) O livro Casa-Grande & Senzala de Gilberto Freyre analisa as relações raciais e sociais entre brancos, índios e negros na formação da sociedade brasileira a partir do século XVI.
2) A obra descreve como a casa-grande dos senhores de engenho simbolizava a estrutura patriarcal da sociedade escravocrata brasileira, na qual a mão de obra negra sustentava a economia de plantação.
3) Freyre argumenta que a miscigenação entre as três raças formou a ident
1) O documento discute estereótipos raciais e de gênero na religião, literatura e ciências no Brasil colonial e pós-abolicionista.
2) Mulheres negras eram frequentemente retratadas como hipersexualizadas e responsáveis por desregramento social, enquanto estudos mais recentes apontam para agência e liderança dessas mulheres.
3) O movimento negro critica a noção de democracia racial por mascarar desigualdades raciais, e mulheres negras construíram identidade
1. A identidade negra na Comunidade do Quilombo Mata Cavalo está ancorada na "terra e memória" de seus ancestrais escravos.
2. As terras doadas em 1883 criaram um modo de vida comunal e laços de reciprocidade, reminiscências da diáspora africana.
3. Após mais de 120 anos assentados no local, os descendentes dos escravos ainda resistem à pressão por suas terras e lutam para preservar sua memória afro-referenciada.
Este documento apresenta a história da comunidade quilombola de Mata Cavalo, localizada em Livramento, Mato Grosso. Detalha a origem da terra através da sesmaria Boa Vida e as sucessivas doações e transferências de propriedade ao longo dos séculos. Também descreve a luta da comunidade para manter a posse da terra diante de invasões e ameaças, assim como sua busca por reconhecimento legal como remanescente de quilombo.
O documento discute a história e cultura da África e dos africanos, destacando:
1) A África já tinha universidades, cidades e impérios desenvolvidos antes da colonização;
2) Muitos africanos escravizados eram reis e líderes em seus países de origem;
3) A escravidão no Brasil foi brutal e causou grande sofrimento, porém a cultura africana deu importante contribuição à cultura brasileira.
1. The book discusses the formation and identity of the Brazilian people through a historical and anthropological analysis of how Brazilians developed over centuries of encounters between indigenous peoples, Europeans, and Africans.
2. It covers major topics like the ethnic matrices that influenced Brazilian identity, the clash of worldviews between indigenous and European civilizations, and the processes of ethnogenesis that resulted from colonial policies and practices.
3. The introduction and conclusion aim to make comprehensible how Brazilians became who they are today through an exploration of their mixed indigenous, European and African heritage and the often violent interactions that shaped the country's development.
1) O documento discute os fatores psicossociais dos principais grupos étnicos sul-americanos, em especial os brasileiros, desde a colonização até 1940. 2) Após a chegada dos europeus em 1492, os grupos étnicos branco, índio e negro se misturaram de várias formas, resultando em uma população mestiça. 3) Entre 1850-1930, cerca de 6 milhões de europeus imigraram para a América do Sul, especialmente italianos para Brasil, Argentina e Uruguai, modificando significativamente
O documento descreve a história dos povos indígenas e africanos na América portuguesa, com ênfase nos seguintes pontos:
1) Os povos indígenas eram os verdadeiros descobridores das terras, mas sofreram alterações culturais e violência com a chegada dos portugueses;
2) Os africanos eram trazidos em grande número para o trabalho escravo, sofrendo privações culturais e físicas durante a travessia e no Brasil;
3) Ambos os grup
O documento discute a formação cultural do Brasil através da miscigenação entre povos indígenas, portugueses e africanos. Também aborda a influência de imigrantes no século XX, a construção da identidade nacional brasileira e as contribuições culturais dos negros e afrodescendentes, apesar da história de escravidão.
O Povo Brasileiro – a formação e o sentido do BrasilLuci Bonini
O documento discute a obra de Darcy Ribeiro "O povo brasileiro" e a diversidade social, étnica e cultural do Brasil. Darcy Ribeiro foi um antropólogo, escritor e político brasileiro que estudou os índios e defendeu suas causas. Seu livro analisa a formação do povo brasileiro a partir da miscigenação entre índios, europeus e africanos escravizados.
O documento discute a origem de diversas expressões culturais brasileiras como samba, forró e capoeira, que têm raízes na cultura africana trazida pelos escravos. Também aborda a história da escravidão no Brasil e os desafios enfrentados pelos negros após a abolição, como o racismo e a desigualdade social.
O documento descreve a formação do povo brasileiro através da miscigenação entre os povos indígenas, colonos portugueses, africanos escravizados e imigrantes. A mestiçagem ocorreu desde os primeiros contatos e deu origem a uma população "ninguém" que acabaria por se tornar o povo brasileiro atual.
Quilombo Mata Cavalo: O negro e a identidade quilombola no mundo globalizadoSilvânio Barcelos
Este artigo discute a identidade quilombola da comunidade Mata Cavalo no Mato Grosso e sua luta para preservar sua memória e cultura afro-brasileira. A comunidade vive na área da antiga sesmaria Boa Vida há mais de 120 anos e luta contra fazendeiros locais pela posse da terra. Sua identidade quilombola lhes permite reivindicar legalmente a propriedade da terra, ao mesmo tempo em que preservam seus valores étnicos e culturais.
1) Os primeiros povos chegaram à América entre 16.000-12.000 a.C. atravessando o Estreito de Bering. Ao longo de milhares de anos, esses grupos se espalharam pelas Américas e desenvolveram diversas culturas e sociedades complexas.
2) Os nativos viviam em tribos, dependiam da caça e coleta para a subsistência, e tinham uma rica cultura espiritual ligada à natureza. Sua organização social variava de acordo com o sexo e o grupo étnico.
Trab. socio miscigenação cultural brasileiraMinguimingui
A cultura brasileira surgiu da miscigenação entre as culturas indígena, europeia e africana durante a colonização. Os portugueses trouxeram a língua, religião e instituições, enquanto os africanos contribuíram com a culinária, danças e religiões. Os indígenas contribuíram com vocabulário, folclore e utensílios. Ao longo do tempo, essas culturas se misturaram, criando a cultura diversificada e única do Brasil de hoje.
O documento apresenta uma análise da formação cultural do povo brasileiro, dividindo-a em matrizes indígena, europeia e africana e discutindo aspectos como economia, religião e estratificação social de cada uma delas ao longo do tempo. Também aborda as culturas regionais do Brasil, como a cultura caipira, cabocla, sertaneja e sulina.
O documento descreve a formação do povo brasileiro a partir da miscigenação entre portugueses, indígenas e africanos escravizados. Detalha as características e o processo de assimilação dos brasilíndios, descendentes de pais portugueses e mães indígenas, e dos afro-brasileiros, trazidos da África como escravos e submetidos a um processo desumanizante de trabalho forçado e violência física. Apesar da destruição de suas culturas originais, essas popula
1. O documento apresenta perguntas e respostas sobre escravidão no Brasil colonial, abordando tópicos como a proibição da escravidão indígena, a captura de africanos, o trabalho escravo e a existência de quilombos.
1) O documento discute a população indígena brasileira, classificando-a em categorias de acordo com o grau de contato com a sociedade nacional: isolados, contato intermitente, contato permanente e integrados.
2) Apresenta dados demográficos estimados dessas populações em 1957, distribuídos por região e categoria.
3) Discute a avaliação dos resultados da integração das populações indígenas ao longo do século XX, mostrando altas taxas de extinção de grup
1) O documento introduz o tema da influência das civilizações africanas nas culturas afro-americanas.
2) Discute a importância do tráfico negreiro para a América, embora os dados sejam incertos, variando de 3 a 12 milhões de escravos transportados.
3) No século 18 e principalmente no 19, com o desenvolvimento da agricultura (algodão e café), o tráfico negreiro se intensificou ainda mais para os Estados Unidos e Brasil.
O quilombo mata cavalo territorialidade negra no mundo globalizado subme...guest322cf8
1. O documento discute a territorialidade negra no Quilombo Mata Cavalo em Mato Grosso, onde descendentes de escravos resistem à pressão por suas terras há mais de 120 anos.
2. Teóricos como Gilroy, Hall e Pinho são citados para explicar como identidades negras são construídas através da diáspora e do conceito de uma África mítica, enquanto os membros do quilombo lutam para preservar sua cultura e território.
3. Uma breve história do Quilombo M
1) O documento descreve os principais grupos étnicos da América do Sul resultantes do encontro entre os povos indígenas, europeus e africanos a partir da colonização no século XVI.
2) Entre 1492 e 1808, a população sul-americana atingiu cerca de 16 milhões de habitantes, composta por brancos, índios, negros e pardos em diferentes proporções dependendo da região.
3) Após a independência entre 1808 e 1840, a América do Sul manteve a cultura e estrutura é
1) O livro Casa-Grande & Senzala de Gilberto Freyre analisa as relações raciais e sociais entre brancos, índios e negros na formação da sociedade brasileira a partir do século XVI.
2) A obra descreve como a casa-grande dos senhores de engenho simbolizava a estrutura patriarcal da sociedade escravocrata brasileira, na qual a mão de obra negra sustentava a economia de plantação.
3) Freyre argumenta que a miscigenação entre as três raças formou a ident
1) O documento discute estereótipos raciais e de gênero na religião, literatura e ciências no Brasil colonial e pós-abolicionista.
2) Mulheres negras eram frequentemente retratadas como hipersexualizadas e responsáveis por desregramento social, enquanto estudos mais recentes apontam para agência e liderança dessas mulheres.
3) O movimento negro critica a noção de democracia racial por mascarar desigualdades raciais, e mulheres negras construíram identidade
A hereditariedade, a educação e o meio em os maiasMaria Rodrigues
Os capítulos descrevem a educação contrasta de Carlos e Eusebiozinho, um educado à inglesa e o outro tradicionalmente. O meio burguês de Santa Olávia é caracterizado como fútil e sem cultura. A hereditariedade e o meio influenciaram mais o comportamento de Carlos do que a sua educação diferente do pai, levando-os a ambos ao fracasso.
O documento discute a formação cultural do Brasil através da miscigenação entre povos indígenas, portugueses e africanos. Também aborda as contribuições de imigrantes no século XX e a construção da identidade nacional brasileira. Por fim, analisa a escravidão negra no Brasil e seus impactos na sociedade.
O documento fornece informações sobre objetos culturais de sociedades africanas, descrevendo suas matérias-primas, significados e usos. É apresentada uma variedade de objetos como máscaras, estatuetas, portas, insígnias e objetos de arte de países como Gana, Nigéria, Mali, Costa do Marfim, demonstrando a diversidade cultural da África.
A escravidão e formas de resistência indígena e africana na América.pdfGabrielaDuarte699486
O documento discute a escravidão e formas de resistência indígena e africana na América. Apresenta informações sobre a escravização dos povos indígenas e africanos, formas de resistência como fuga, quilombos e sincretismo religioso, e o processo de abolição da escravidão no Brasil em 1888.
Racismo Científico e Apagamento Histórico_20240317_214134_0000.pptxNathaliaGoncalves5
No século XIX, a teoria evolucionista de Darwin foi usada para justificar a divisão racista das sociedades em etapas de desenvolvimento, com os europeus no topo. No Brasil, propôs-se que em três décadas o país seria totalmente branco, apagando a história e cultura dos africanos e indígenas. O documento também descreve como a verdadeira história da África, berço da humanidade, foi ignorada para sustentar a visão racista de superioridade branca.
O documento discute a colonização portuguesa no Brasil e sua influência na formação da sociedade brasileira. Aborda como os portugueses, índios e escravos negros contribuíram para a miscigenação e criação de uma sociedade híbrida agrária e escravocrata. Também analisa os papéis desempenhados por esses grupos étnicos na família e vida sexual brasileira.
Orientação técnica temas transversais set.2012Erica Frau
O documento fornece orientações sobre temas transversais como educação das relações étnico-raciais e educação ambiental. Apresenta conceitos básicos sobre racismo, preconceito e estereótipos para analisar frases que podem conter preconceitos. Discute a democracia racial brasileira e a necessidade de se ensinar a história e cultura afro-brasileiras nas escolas.
O documento discute a formação cultural do povo brasileiro através da influência dos povos indígenas, portugueses e africanos desde a colonização. A miscigenação entre esses grupos ocorreu de forma mais harmoniosa no Brasil do que em outras colônias devido à cultura portuguesa ser menos moralista e à ausência de resistência dos indígenas.
O documento discute a diversidade populacional e migrações em Minas Gerais, focando nos primeiros povoadores ameríndios e suas origens. Apresenta três textos do século XIX que descrevem os indígenas brasileiros como inferiores e primitivos, questionando sua humanidade e capacidade de progresso.
Educação para as relações étnico-raciais e ensino de cultura Afro brasileira.Glauco Ricciele
O documento discute a Lei de Inclusão da História e Cultura Afro-brasileira nos currículos escolares brasileiros 10 anos após sua implementação. Questiona se a educação formal tem sido suficiente para superar a exclusão sócio-racial e se os professores estão adequadamente preparados para ensinar o tema.
1) O documento discute a formação do povo brasileiro através da miscigenação entre indígenas, europeus e africanos e as origens culturais destes grupos.
2) Aborda a colonização portuguesa no Brasil no século XVI e a introdução da escravidão de negros africanos.
3) Descreve os primeiros contatos entre indígenas e portugueses e a visão eurocêntrica dos colonizadores sobre as culturas indígenas.
O documento discute a cultura africana e sua influência no Brasil. Explora conceitos culturais africanos como tempo, totem, medicina tradicional e feitiçaria. Também discute estados brasileiros mais influenciados pela cultura africana e como os escravos africanos trouxeram elementos de sua cultura para o Brasil, especialmente na culinária, arte, religião e literatura.
Ra ef-hi-01População mineira e brasileira: várias origens, várias histórias.Lauri Rene Reis Filho
1) O documento discute a origem e diversidade dos povos indígenas de Minas Gerais no século XIX.
2) Dois textos do período analisam criticamente a capacidade de civilização dos indígenas e os vêem como inferiores.
3) Um presidente da província justifica a crueldade dos botocudos pela herança de seus ancestrais selvagens.
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2. O AUTOR:
GILBERTO
DE MELLO
FREYRE
Nasceu em 1900 – Recife
Filho de Dr. Alfredo Freyre – juiz de direito & de Francisca de Mello Freyre – filha de
aristocrata açucareira.
Influenciado pelo que viu e conviveu no Recife.
Custou a aprender a ler
Estudou na Universidade de Columbia – Defendeu a tese: A vida Social no Brasil em
1923.
A tese deu origem aos livros: Casa Grande & Senzala – 1933 e Sobrados e Mucambos –
1936.
Tema das obras: O Patriarquismo no Brasil rural.
[Link da imagem]
3. A leitura do Cap. IV: qual foi o propósito
da leitura?
■ A do curso: compreender a perspectiva da escravidão brasileira: em
Gilberto Freyre.
■ Que paradigma o autor de Casa Grande & Senzala, opera?
■ Qual a via de Gilberto Freyre?
5. Todo brasileiro, [...] traz, [...] a
sombra, ou pelo menos a pinta, do
indígena ou do negro. Ternura, mimica excessiva, catolicismo, música, no andar, na fala, no
canto de ninar, em tudo que é expressão sincera da vida, trazemos a
influência negra.
Significação de brancos amamentados por ama negra... explicaria a
predileção e até de exclusivismo do “gozo” sexual masculino com
negra.
Mórbidos – classifica Freyre – “ é por onde sente a sombra do
escravo negro sobre a vida sexual e de família do brasileiro”. p334
6. Expõe o que interessa: cultura
material e moral
A Tese de Afrânio Peixoto: “superioridade biológica e psíquica para
vida nos trópicos.” E as severas críticas do grupo IHGB...
Apresenta o – Mapa de área de cultura da América – de KROEBER
– dá ideia da quantidade ou elaboração de valores.
Imagem – Incluir
Discute e apresenta pressupostos de alerta contra o perigo das
generalizações sobre os colonizadores africanos no Brasil.
Defende que é necessário discriminar que negro se refere
ou que ameríndio se refere?
7. Negros – E sua Predisposição Biológica
e Psíquica
Fertilidade
Adaptação ao clima quente – capacidade de transpirar
Humor vivo , alegre e loquaz
Compara essas predileções entre o negro e o índio – cita
teorias de estudiosos para argumentar em favor dos
atributos do negro – como Bates, Waldo Frank, Mc Dougall,
Wallace...
Índio - Negro
Introvertido
Extrovertido
8. Explicação pelas Oposições Binárias
entre Índios e Negros...
■ Ruth Benedict, (1934).
■ Apolíneos X Dionisíacos – razão x caos
■ A dieta – Alimentos mais ricos em nutrientes – para atribuir
superioridade de eficiência econômica e eugênica.
■ Cita P. Armitage – teoria da cor e forma do crânio
■ Sorokin – Rússia
■ Otto Ammon – Holanda
■ Ales Hrdlicka – na América
9. Teorias de cor de pele
■ Leonard Williams – 1909 – versa sobre as relações das glândulas
endócrinas com o metabolismo geral. Que a produção da
pigmentação intervém das glândulas suprarrenais e pituitária.
Experiencias com girinos – extração dessas glândulas = gera
albinos.
■ Ressalta que é uma assunto a se resolver pela Antropologia. Muitas
incongruências observadas que descarta as generalizações. Cita os
estudos de Haddon que encontram povos de cor e de caracteres
físicos diferentes em ambiente e clima parecidos.
■ Discorre sobre alguns estudos que busca compreender a relação
do pigmento da pele com o meio físico. Os de fundamentos
Lamarckiano (uso/desuso) e Weismanniano (herança dos
caracteres adquirido). Cita estudos de: Pavlov, McDougal, Little,
Bagg, Harrison, Muller entre outros – conclui que são experiencias
que necessitam de confirmação.
10. Forma de Crânio: superioridade ou
inferioridade■ Descrédito – superioridade dólico-louros – HERTZ E NYSTROM
– pesquisadores salientam que não terem sido nórdicos puros
nem KANT, GOETHE, BEETHOVEN, IBSEN, LUTERO,
SCHOPENHAUER,... Quase nenhum dos gloriosos homens dos
países nórdicos.
■ Estudos ao peso do cérebro são pontos indecisos...
■ E segue expondo vários outros estudos que são contraditórios e
desconexos nas relações de raças e capacidade
mental/inteligência – estudo de Q I
■ Raças e critérios de aptidões – Também não explica aptidões
inatas ou ambientais ou circunstâncias econômicas de cultura.
Difícil de separar a hereditariedade do meio – os dois se
cruzam.
11. Área de cultura de
procedência do escravo
■ Erro de generalização – “peça da Guiné” ou de “preto da
costa”. Destaca que importaram para o Brasil negros
maometanos – “de cultura superior não só dos indígenas como a
da grande maioria dos colonos brancos”. p. 357
■ Revolta do Malê – 1835
■ Cita os estudos de NINA RODRIGUES – Refuta o exclusivismo
Banto na colonização africana do Brasil. A identificação
linguística revelada pela pesquisadora.(p.360)
12. Critérios de diferenciações
Para os Ingleses:
Critério de importação de escravos exclusivamente agrícola.
Energia Bruta.
Resistente, forte e barato.
No Brasil
Critérios:
Suprir a Falta de mulheres brancas
Técnicos em metal.
13. Minas e Fulas - Mulheres das
Minas Gerais
Governador do Rio LuísV. Monteiro:
“não há mineiro que possa viver sem uma negra”.
“ donas de casa”
Vieram para o Brasil:
“donas de casa” para colonos sem mulher branca. Técnico
para as minas, criadores de gado e indústria pastoril,
culinária , sacerdotes, mestres, Comerciantes de panos e
sabão, ferreiros e oradores maometanos.
“A proximidade da Bahia e de Pernambuco da Costa da
África – deu as relações entre o Brasil e o continente negro
um caráter todo especial de intimidade. Intimidade mais
fraternal que com as colônias Inglesas.” p.365
14. Sudaneses e o maometismo
■ Quanto a influência desse ramo religioso:
– Certa predisposição as revoltas
– O Catolicismo influenciado pelo Islamismo
– Leitura e escrita carácteres arábicos
– Escolas e casas de oração
Destaca as considerações de Nina Rodrigues sobre a
grande influência dos Fulas e dos Haúças
maometanos sob os Iorubanos ou Nagô e dos Ewes
ou Gege.
15. Negro & escravo: não se separam
no julgamento da moralidade
■ Quanto a influência do negro sobre a vida sexual do
brasileiro.
– Negro e escravo não se separam no processo de
cultura dissolvente que gera um comportamento
imoral. p.369
– Luxúria, o erotismo, a depravação sexual.
– Apetite do negro maior que o dos Europeus.
■ Necessita estímulos picantes:
– Danças afrodisíacas, orgias.
■ Europeu:
– Apenas grandes provocações.
16. ■ “Mulheres negras mais frias do que fogosas” (Havelock Ellis).
■ A Negra corrompeu a vida sexual da sociedade brasileira.
– Iniciando precocemente no amor físico os filhos-família.
família.
■ Não há escravidão sem depravação sexual.
– “A parte mais produtiva da propriedade escrava é o ventre
17. As contaminações do Brasil com
a África.
– O Negro se sifilizou no Brasil – nas senzalas coloniais.
– Crença da cura -”negrinha virgem como depurativo paro o
sifilizado”.
– Amas-de-leite – contaminada pelo “menino de peito”.
– A sífilis sempre fez o que quis no Brasil patriarcal. p. 374
– Apetites sexuais “estimulados pelo ócio, [...] pela
estrutura econômica do regime escravocrata”. p. 375
18. O AFRICANO TORNOU-SE AGENTE
PATOLÓGICO DO/NO SISTEMA
ESCRAVOCRATA BRASILEIRO
“O negro foi patogênico, mas a serviço dos
brancos, como parte irresponsável de um sistema
articulado por outros.” p. 377
19. Outros traços que passam por
ser de origem exclusivamente
africana:■ Sadismo & sodomitas
■ Feitiçarias & satanismo – o amor tema de
bruxaria em Portugal – “lastro europeu”,
para as feitiçaria africana e indígena.
■ Descreve várias “mandinga de
amor”...p.381
20. Canções de ninar e suas
modificações
■ As mudanças recria “novos medos”.
■ Das “côcas”(cucas) para o boitatá, cobras cabriolas,
negõs de surrão, negros velhos papa figos,
quibungos,...
■ Nas canções e nas histórias de terror contadas para
as crianças...
21. A Linguagem
– Dói – dodói
– Pipi, nenem, papá, mimim, au-au.
– Se deu pela ação da negra junto a criança.
– “mi espere”, “le pediu”, “mi deixe”.
– Desenvolvimento de cultura no mestiço.
Disparidade entre a Língua falada e a escrita “
... A escrita recusando-se, com escrúpulos de
donzela, ao mais leve contato com a falada, com
a do povo, com a de uso corrente.” p. 388
22. Repercussão psíquica:
sadismo e masoquismo
■ Casamento Precoce
– Casamentos aos treze e aos quinze anos.
– Maridos quinze, vinte anos mais velhos.
– Escolha dos noivos pelos pais.
– Oferecimento das irmãs.
– Meninas com acima de 18 com ar de velhas.
■ Hábitos incestuosos
– Tio com sobrinha
– Primo e primas
– Muito comum desde do primeiro século de colonização.
23. Costumes, consequências
mórbidas...■ Muitas noivas de quinze anos – mulheres - morriam de parto.
■ Práticas curativas: portuguesa (imunda e inferior) & africanas e
ameríndios (desdenhados, mas de conhecimentos e processos
curativos valiosíssimos)
■ Os escravos domésticos eram considerados quase parte da
família.
– Irmãos de criação.
■ A mortalidade infantil era muito alta – crianças – “anjos”-
morria uma e nascia outra – “nunca foi para família patriarcal a
mesma dor profunda que para uma família de hoje.” p. 419
– Hábitos europeus se tornavam mortais.
– Horror ao banho e do ar.
– Mimos extremosos.
■ Menino diabo – sadismo – violência – bestialidades sexuais –
precocidade sexual
Fontes: Cartas, relatos de viajantes, literatura, registros paroquiais,
...
24. Considerações finais
Notadamente conservador. Defende os valores “nobres”, destaca o
carácter de nobreza aristocrática do negro africano em especial os sudaneses,
busca na cultura da vida cotidiana o caráter do povo brasileiro. Uma análise
cujo foco é a família. A tese central articulada na sua narração explicativa é a
de que foi o regime escravocrata colonial que gerou as patologias da
sociedade. A patologia maior foi a anulação dos sujeitos, das suas
individualidades pela vontade déspota do senhor de engenho. Acrescenta que
o único freio do senhor, foi a religião.
Na sua narração explicativa usa dos pares antagônicos que dá a ver
hora as mazelas e suas consequências patológicas, hora as virtudes nobres dos
africanos e ameríndios, com um entre meio de apaziguamento como se fosse
“o recheio” do “bolo” representado pela sociedade brasileira, conciliatória,
apontando a espontaneidade cordial dos afetos sem culpa racionalizada do
negro, como a saída social para o Brasil.
O negro não reprime seus sentimentos sofre, chora, a dor, o banzo...
Dionisíaco, alegre, espontâneo dos afetos que se complementa com o caráter
Apolínio dos ameríndios – contidos nos afetos, introvertidos...
A Casa Grande é completada pela Senzala e juntas constituem o
espaço de integração social. Movimento em que se afasta do racismo e admite
a relevância de outras culturas, nosso autor teria criado uma imagem quase
idílica da nossa sociedade colonial, ocultando a exploração, os conflitos e a