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O LIVRO
Casa-grande & Senzala (
1933).
O AUTOR:
GILBERTO
DE MELLO
FREYRE
Nasceu em 1900 – Recife
Filho de Dr. Alfredo Freyre – juiz de direito & de Francisca de Mello Freyre – filha de
aristocrata açucareira.
Influenciado pelo que viu e conviveu no Recife.
Custou a aprender a ler
Estudou na Universidade de Columbia – Defendeu a tese: A vida Social no Brasil em
1923.
A tese deu origem aos livros: Casa Grande & Senzala – 1933 e Sobrados e Mucambos –
1936.
Tema das obras: O Patriarquismo no Brasil rural.
[Link da imagem]
A leitura do Cap. IV: qual foi o propósito
da leitura?
■ A do curso: compreender a perspectiva da escravidão brasileira: em
Gilberto Freyre.
■ Que paradigma o autor de Casa Grande & Senzala, opera?
■ Qual a via de Gilberto Freyre?
CAPÍTULO
4
O escravo negro na vida
sexual e de família do
brasileiro
Todo brasileiro, [...] traz, [...] a
sombra, ou pelo menos a pinta, do
indígena ou do negro. Ternura, mimica excessiva, catolicismo, música, no andar, na fala, no
canto de ninar, em tudo que é expressão sincera da vida, trazemos a
influência negra.
 Significação de brancos amamentados por ama negra... explicaria a
predileção e até de exclusivismo do “gozo” sexual masculino com
negra.
 Mórbidos – classifica Freyre – “ é por onde sente a sombra do
escravo negro sobre a vida sexual e de família do brasileiro”. p334
Expõe o que interessa: cultura
material e moral
 A Tese de Afrânio Peixoto: “superioridade biológica e psíquica para
vida nos trópicos.” E as severas críticas do grupo IHGB...
 Apresenta o – Mapa de área de cultura da América – de KROEBER
– dá ideia da quantidade ou elaboração de valores.
 Imagem – Incluir
 Discute e apresenta pressupostos de alerta contra o perigo das
generalizações sobre os colonizadores africanos no Brasil.
 Defende que é necessário discriminar que negro se refere
ou que ameríndio se refere?
Negros – E sua Predisposição Biológica
e Psíquica
 Fertilidade
 Adaptação ao clima quente – capacidade de transpirar
 Humor vivo , alegre e loquaz
 Compara essas predileções entre o negro e o índio – cita
teorias de estudiosos para argumentar em favor dos
atributos do negro – como Bates, Waldo Frank, Mc Dougall,
Wallace...
Índio - Negro
Introvertido
Extrovertido
Explicação pelas Oposições Binárias
entre Índios e Negros...
■ Ruth Benedict, (1934).
■ Apolíneos X Dionisíacos – razão x caos
■ A dieta – Alimentos mais ricos em nutrientes – para atribuir
superioridade de eficiência econômica e eugênica.
■ Cita P. Armitage – teoria da cor e forma do crânio
■ Sorokin – Rússia
■ Otto Ammon – Holanda
■ Ales Hrdlicka – na América
Teorias de cor de pele
■ Leonard Williams – 1909 – versa sobre as relações das glândulas
endócrinas com o metabolismo geral. Que a produção da
pigmentação intervém das glândulas suprarrenais e pituitária.
Experiencias com girinos – extração dessas glândulas = gera
albinos.
■ Ressalta que é uma assunto a se resolver pela Antropologia. Muitas
incongruências observadas que descarta as generalizações. Cita os
estudos de Haddon que encontram povos de cor e de caracteres
físicos diferentes em ambiente e clima parecidos.
■ Discorre sobre alguns estudos que busca compreender a relação
do pigmento da pele com o meio físico. Os de fundamentos
Lamarckiano (uso/desuso) e Weismanniano (herança dos
caracteres adquirido). Cita estudos de: Pavlov, McDougal, Little,
Bagg, Harrison, Muller entre outros – conclui que são experiencias
que necessitam de confirmação.
Forma de Crânio: superioridade ou
inferioridade■ Descrédito – superioridade dólico-louros – HERTZ E NYSTROM
– pesquisadores salientam que não terem sido nórdicos puros
nem KANT, GOETHE, BEETHOVEN, IBSEN, LUTERO,
SCHOPENHAUER,... Quase nenhum dos gloriosos homens dos
países nórdicos.
■ Estudos ao peso do cérebro são pontos indecisos...
■ E segue expondo vários outros estudos que são contraditórios e
desconexos nas relações de raças e capacidade
mental/inteligência – estudo de Q I
■ Raças e critérios de aptidões – Também não explica aptidões
inatas ou ambientais ou circunstâncias econômicas de cultura.
Difícil de separar a hereditariedade do meio – os dois se
cruzam.
Área de cultura de
procedência do escravo
■ Erro de generalização – “peça da Guiné” ou de “preto da
costa”. Destaca que importaram para o Brasil negros
maometanos – “de cultura superior não só dos indígenas como a
da grande maioria dos colonos brancos”. p. 357
■ Revolta do Malê – 1835
■ Cita os estudos de NINA RODRIGUES – Refuta o exclusivismo
Banto na colonização africana do Brasil. A identificação
linguística revelada pela pesquisadora.(p.360)
Critérios de diferenciações
 Para os Ingleses:
 Critério de importação de escravos exclusivamente agrícola.
 Energia Bruta.
 Resistente, forte e barato.
 No Brasil
 Critérios:
 Suprir a Falta de mulheres brancas
 Técnicos em metal.
Minas e Fulas - Mulheres das
Minas Gerais
 Governador do Rio LuísV. Monteiro:
 “não há mineiro que possa viver sem uma negra”.
 “ donas de casa”
 Vieram para o Brasil:
 “donas de casa” para colonos sem mulher branca. Técnico
para as minas, criadores de gado e indústria pastoril,
culinária , sacerdotes, mestres, Comerciantes de panos e
sabão, ferreiros e oradores maometanos.
 “A proximidade da Bahia e de Pernambuco da Costa da
África – deu as relações entre o Brasil e o continente negro
um caráter todo especial de intimidade. Intimidade mais
fraternal que com as colônias Inglesas.” p.365
Sudaneses e o maometismo
■ Quanto a influência desse ramo religioso:
– Certa predisposição as revoltas
– O Catolicismo influenciado pelo Islamismo
– Leitura e escrita carácteres arábicos
– Escolas e casas de oração
Destaca as considerações de Nina Rodrigues sobre a
grande influência dos Fulas e dos Haúças
maometanos sob os Iorubanos ou Nagô e dos Ewes
ou Gege.
Negro & escravo: não se separam
no julgamento da moralidade
■ Quanto a influência do negro sobre a vida sexual do
brasileiro.
– Negro e escravo não se separam no processo de
cultura dissolvente que gera um comportamento
imoral. p.369
– Luxúria, o erotismo, a depravação sexual.
– Apetite do negro maior que o dos Europeus.
■ Necessita estímulos picantes:
– Danças afrodisíacas, orgias.
■ Europeu:
– Apenas grandes provocações.
■ “Mulheres negras mais frias do que fogosas” (Havelock Ellis).
■ A Negra corrompeu a vida sexual da sociedade brasileira.
– Iniciando precocemente no amor físico os filhos-família.
família.
■ Não há escravidão sem depravação sexual.
– “A parte mais produtiva da propriedade escrava é o ventre
As contaminações do Brasil com
a África.
– O Negro se sifilizou no Brasil – nas senzalas coloniais.
– Crença da cura -”negrinha virgem como depurativo paro o
sifilizado”.
– Amas-de-leite – contaminada pelo “menino de peito”.
– A sífilis sempre fez o que quis no Brasil patriarcal. p. 374
– Apetites sexuais “estimulados pelo ócio, [...] pela
estrutura econômica do regime escravocrata”. p. 375
O AFRICANO TORNOU-SE AGENTE
PATOLÓGICO DO/NO SISTEMA
ESCRAVOCRATA BRASILEIRO
“O negro foi patogênico, mas a serviço dos
brancos, como parte irresponsável de um sistema
articulado por outros.” p. 377
Outros traços que passam por
ser de origem exclusivamente
africana:■ Sadismo & sodomitas
■ Feitiçarias & satanismo – o amor tema de
bruxaria em Portugal – “lastro europeu”,
para as feitiçaria africana e indígena.
■ Descreve várias “mandinga de
amor”...p.381
Canções de ninar e suas
modificações
■ As mudanças recria “novos medos”.
■ Das “côcas”(cucas) para o boitatá, cobras cabriolas,
negõs de surrão, negros velhos papa figos,
quibungos,...
■ Nas canções e nas histórias de terror contadas para
as crianças...
A Linguagem
– Dói – dodói
– Pipi, nenem, papá, mimim, au-au.
– Se deu pela ação da negra junto a criança.
– “mi espere”, “le pediu”, “mi deixe”.
– Desenvolvimento de cultura no mestiço.
Disparidade entre a Língua falada e a escrita “
... A escrita recusando-se, com escrúpulos de
donzela, ao mais leve contato com a falada, com
a do povo, com a de uso corrente.” p. 388
Repercussão psíquica:
sadismo e masoquismo
■ Casamento Precoce
– Casamentos aos treze e aos quinze anos.
– Maridos quinze, vinte anos mais velhos.
– Escolha dos noivos pelos pais.
– Oferecimento das irmãs.
– Meninas com acima de 18 com ar de velhas.
■ Hábitos incestuosos
– Tio com sobrinha
– Primo e primas
– Muito comum desde do primeiro século de colonização.
Costumes, consequências
mórbidas...■ Muitas noivas de quinze anos – mulheres - morriam de parto.
■ Práticas curativas: portuguesa (imunda e inferior) & africanas e
ameríndios (desdenhados, mas de conhecimentos e processos
curativos valiosíssimos)
■ Os escravos domésticos eram considerados quase parte da
família.
– Irmãos de criação.
■ A mortalidade infantil era muito alta – crianças – “anjos”-
morria uma e nascia outra – “nunca foi para família patriarcal a
mesma dor profunda que para uma família de hoje.” p. 419
– Hábitos europeus se tornavam mortais.
– Horror ao banho e do ar.
– Mimos extremosos.
■ Menino diabo – sadismo – violência – bestialidades sexuais –
precocidade sexual
Fontes: Cartas, relatos de viajantes, literatura, registros paroquiais,
...
Considerações finais
Notadamente conservador. Defende os valores “nobres”, destaca o
carácter de nobreza aristocrática do negro africano em especial os sudaneses,
busca na cultura da vida cotidiana o caráter do povo brasileiro. Uma análise
cujo foco é a família. A tese central articulada na sua narração explicativa é a
de que foi o regime escravocrata colonial que gerou as patologias da
sociedade. A patologia maior foi a anulação dos sujeitos, das suas
individualidades pela vontade déspota do senhor de engenho. Acrescenta que
o único freio do senhor, foi a religião.
Na sua narração explicativa usa dos pares antagônicos que dá a ver
hora as mazelas e suas consequências patológicas, hora as virtudes nobres dos
africanos e ameríndios, com um entre meio de apaziguamento como se fosse
“o recheio” do “bolo” representado pela sociedade brasileira, conciliatória,
apontando a espontaneidade cordial dos afetos sem culpa racionalizada do
negro, como a saída social para o Brasil.
O negro não reprime seus sentimentos sofre, chora, a dor, o banzo...
Dionisíaco, alegre, espontâneo dos afetos que se complementa com o caráter
Apolínio dos ameríndios – contidos nos afetos, introvertidos...
A Casa Grande é completada pela Senzala e juntas constituem o
espaço de integração social. Movimento em que se afasta do racismo e admite
a relevância de outras culturas, nosso autor teria criado uma imagem quase
idílica da nossa sociedade colonial, ocultando a exploração, os conflitos e a
O escravo negro na vida sexual e de família do brasileiro

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O escravo negro na vida sexual e de família do brasileiro

  • 1. O LIVRO Casa-grande & Senzala ( 1933).
  • 2. O AUTOR: GILBERTO DE MELLO FREYRE Nasceu em 1900 – Recife Filho de Dr. Alfredo Freyre – juiz de direito & de Francisca de Mello Freyre – filha de aristocrata açucareira. Influenciado pelo que viu e conviveu no Recife. Custou a aprender a ler Estudou na Universidade de Columbia – Defendeu a tese: A vida Social no Brasil em 1923. A tese deu origem aos livros: Casa Grande & Senzala – 1933 e Sobrados e Mucambos – 1936. Tema das obras: O Patriarquismo no Brasil rural. [Link da imagem]
  • 3. A leitura do Cap. IV: qual foi o propósito da leitura? ■ A do curso: compreender a perspectiva da escravidão brasileira: em Gilberto Freyre. ■ Que paradigma o autor de Casa Grande & Senzala, opera? ■ Qual a via de Gilberto Freyre?
  • 4. CAPÍTULO 4 O escravo negro na vida sexual e de família do brasileiro
  • 5. Todo brasileiro, [...] traz, [...] a sombra, ou pelo menos a pinta, do indígena ou do negro. Ternura, mimica excessiva, catolicismo, música, no andar, na fala, no canto de ninar, em tudo que é expressão sincera da vida, trazemos a influência negra.  Significação de brancos amamentados por ama negra... explicaria a predileção e até de exclusivismo do “gozo” sexual masculino com negra.  Mórbidos – classifica Freyre – “ é por onde sente a sombra do escravo negro sobre a vida sexual e de família do brasileiro”. p334
  • 6. Expõe o que interessa: cultura material e moral  A Tese de Afrânio Peixoto: “superioridade biológica e psíquica para vida nos trópicos.” E as severas críticas do grupo IHGB...  Apresenta o – Mapa de área de cultura da América – de KROEBER – dá ideia da quantidade ou elaboração de valores.  Imagem – Incluir  Discute e apresenta pressupostos de alerta contra o perigo das generalizações sobre os colonizadores africanos no Brasil.  Defende que é necessário discriminar que negro se refere ou que ameríndio se refere?
  • 7. Negros – E sua Predisposição Biológica e Psíquica  Fertilidade  Adaptação ao clima quente – capacidade de transpirar  Humor vivo , alegre e loquaz  Compara essas predileções entre o negro e o índio – cita teorias de estudiosos para argumentar em favor dos atributos do negro – como Bates, Waldo Frank, Mc Dougall, Wallace... Índio - Negro Introvertido Extrovertido
  • 8. Explicação pelas Oposições Binárias entre Índios e Negros... ■ Ruth Benedict, (1934). ■ Apolíneos X Dionisíacos – razão x caos ■ A dieta – Alimentos mais ricos em nutrientes – para atribuir superioridade de eficiência econômica e eugênica. ■ Cita P. Armitage – teoria da cor e forma do crânio ■ Sorokin – Rússia ■ Otto Ammon – Holanda ■ Ales Hrdlicka – na América
  • 9. Teorias de cor de pele ■ Leonard Williams – 1909 – versa sobre as relações das glândulas endócrinas com o metabolismo geral. Que a produção da pigmentação intervém das glândulas suprarrenais e pituitária. Experiencias com girinos – extração dessas glândulas = gera albinos. ■ Ressalta que é uma assunto a se resolver pela Antropologia. Muitas incongruências observadas que descarta as generalizações. Cita os estudos de Haddon que encontram povos de cor e de caracteres físicos diferentes em ambiente e clima parecidos. ■ Discorre sobre alguns estudos que busca compreender a relação do pigmento da pele com o meio físico. Os de fundamentos Lamarckiano (uso/desuso) e Weismanniano (herança dos caracteres adquirido). Cita estudos de: Pavlov, McDougal, Little, Bagg, Harrison, Muller entre outros – conclui que são experiencias que necessitam de confirmação.
  • 10. Forma de Crânio: superioridade ou inferioridade■ Descrédito – superioridade dólico-louros – HERTZ E NYSTROM – pesquisadores salientam que não terem sido nórdicos puros nem KANT, GOETHE, BEETHOVEN, IBSEN, LUTERO, SCHOPENHAUER,... Quase nenhum dos gloriosos homens dos países nórdicos. ■ Estudos ao peso do cérebro são pontos indecisos... ■ E segue expondo vários outros estudos que são contraditórios e desconexos nas relações de raças e capacidade mental/inteligência – estudo de Q I ■ Raças e critérios de aptidões – Também não explica aptidões inatas ou ambientais ou circunstâncias econômicas de cultura. Difícil de separar a hereditariedade do meio – os dois se cruzam.
  • 11. Área de cultura de procedência do escravo ■ Erro de generalização – “peça da Guiné” ou de “preto da costa”. Destaca que importaram para o Brasil negros maometanos – “de cultura superior não só dos indígenas como a da grande maioria dos colonos brancos”. p. 357 ■ Revolta do Malê – 1835 ■ Cita os estudos de NINA RODRIGUES – Refuta o exclusivismo Banto na colonização africana do Brasil. A identificação linguística revelada pela pesquisadora.(p.360)
  • 12. Critérios de diferenciações  Para os Ingleses:  Critério de importação de escravos exclusivamente agrícola.  Energia Bruta.  Resistente, forte e barato.  No Brasil  Critérios:  Suprir a Falta de mulheres brancas  Técnicos em metal.
  • 13. Minas e Fulas - Mulheres das Minas Gerais  Governador do Rio LuísV. Monteiro:  “não há mineiro que possa viver sem uma negra”.  “ donas de casa”  Vieram para o Brasil:  “donas de casa” para colonos sem mulher branca. Técnico para as minas, criadores de gado e indústria pastoril, culinária , sacerdotes, mestres, Comerciantes de panos e sabão, ferreiros e oradores maometanos.  “A proximidade da Bahia e de Pernambuco da Costa da África – deu as relações entre o Brasil e o continente negro um caráter todo especial de intimidade. Intimidade mais fraternal que com as colônias Inglesas.” p.365
  • 14. Sudaneses e o maometismo ■ Quanto a influência desse ramo religioso: – Certa predisposição as revoltas – O Catolicismo influenciado pelo Islamismo – Leitura e escrita carácteres arábicos – Escolas e casas de oração Destaca as considerações de Nina Rodrigues sobre a grande influência dos Fulas e dos Haúças maometanos sob os Iorubanos ou Nagô e dos Ewes ou Gege.
  • 15. Negro & escravo: não se separam no julgamento da moralidade ■ Quanto a influência do negro sobre a vida sexual do brasileiro. – Negro e escravo não se separam no processo de cultura dissolvente que gera um comportamento imoral. p.369 – Luxúria, o erotismo, a depravação sexual. – Apetite do negro maior que o dos Europeus. ■ Necessita estímulos picantes: – Danças afrodisíacas, orgias. ■ Europeu: – Apenas grandes provocações.
  • 16. ■ “Mulheres negras mais frias do que fogosas” (Havelock Ellis). ■ A Negra corrompeu a vida sexual da sociedade brasileira. – Iniciando precocemente no amor físico os filhos-família. família. ■ Não há escravidão sem depravação sexual. – “A parte mais produtiva da propriedade escrava é o ventre
  • 17. As contaminações do Brasil com a África. – O Negro se sifilizou no Brasil – nas senzalas coloniais. – Crença da cura -”negrinha virgem como depurativo paro o sifilizado”. – Amas-de-leite – contaminada pelo “menino de peito”. – A sífilis sempre fez o que quis no Brasil patriarcal. p. 374 – Apetites sexuais “estimulados pelo ócio, [...] pela estrutura econômica do regime escravocrata”. p. 375
  • 18. O AFRICANO TORNOU-SE AGENTE PATOLÓGICO DO/NO SISTEMA ESCRAVOCRATA BRASILEIRO “O negro foi patogênico, mas a serviço dos brancos, como parte irresponsável de um sistema articulado por outros.” p. 377
  • 19. Outros traços que passam por ser de origem exclusivamente africana:■ Sadismo & sodomitas ■ Feitiçarias & satanismo – o amor tema de bruxaria em Portugal – “lastro europeu”, para as feitiçaria africana e indígena. ■ Descreve várias “mandinga de amor”...p.381
  • 20. Canções de ninar e suas modificações ■ As mudanças recria “novos medos”. ■ Das “côcas”(cucas) para o boitatá, cobras cabriolas, negõs de surrão, negros velhos papa figos, quibungos,... ■ Nas canções e nas histórias de terror contadas para as crianças...
  • 21. A Linguagem – Dói – dodói – Pipi, nenem, papá, mimim, au-au. – Se deu pela ação da negra junto a criança. – “mi espere”, “le pediu”, “mi deixe”. – Desenvolvimento de cultura no mestiço. Disparidade entre a Língua falada e a escrita “ ... A escrita recusando-se, com escrúpulos de donzela, ao mais leve contato com a falada, com a do povo, com a de uso corrente.” p. 388
  • 22. Repercussão psíquica: sadismo e masoquismo ■ Casamento Precoce – Casamentos aos treze e aos quinze anos. – Maridos quinze, vinte anos mais velhos. – Escolha dos noivos pelos pais. – Oferecimento das irmãs. – Meninas com acima de 18 com ar de velhas. ■ Hábitos incestuosos – Tio com sobrinha – Primo e primas – Muito comum desde do primeiro século de colonização.
  • 23. Costumes, consequências mórbidas...■ Muitas noivas de quinze anos – mulheres - morriam de parto. ■ Práticas curativas: portuguesa (imunda e inferior) & africanas e ameríndios (desdenhados, mas de conhecimentos e processos curativos valiosíssimos) ■ Os escravos domésticos eram considerados quase parte da família. – Irmãos de criação. ■ A mortalidade infantil era muito alta – crianças – “anjos”- morria uma e nascia outra – “nunca foi para família patriarcal a mesma dor profunda que para uma família de hoje.” p. 419 – Hábitos europeus se tornavam mortais. – Horror ao banho e do ar. – Mimos extremosos. ■ Menino diabo – sadismo – violência – bestialidades sexuais – precocidade sexual Fontes: Cartas, relatos de viajantes, literatura, registros paroquiais, ...
  • 24. Considerações finais Notadamente conservador. Defende os valores “nobres”, destaca o carácter de nobreza aristocrática do negro africano em especial os sudaneses, busca na cultura da vida cotidiana o caráter do povo brasileiro. Uma análise cujo foco é a família. A tese central articulada na sua narração explicativa é a de que foi o regime escravocrata colonial que gerou as patologias da sociedade. A patologia maior foi a anulação dos sujeitos, das suas individualidades pela vontade déspota do senhor de engenho. Acrescenta que o único freio do senhor, foi a religião. Na sua narração explicativa usa dos pares antagônicos que dá a ver hora as mazelas e suas consequências patológicas, hora as virtudes nobres dos africanos e ameríndios, com um entre meio de apaziguamento como se fosse “o recheio” do “bolo” representado pela sociedade brasileira, conciliatória, apontando a espontaneidade cordial dos afetos sem culpa racionalizada do negro, como a saída social para o Brasil. O negro não reprime seus sentimentos sofre, chora, a dor, o banzo... Dionisíaco, alegre, espontâneo dos afetos que se complementa com o caráter Apolínio dos ameríndios – contidos nos afetos, introvertidos... A Casa Grande é completada pela Senzala e juntas constituem o espaço de integração social. Movimento em que se afasta do racismo e admite a relevância de outras culturas, nosso autor teria criado uma imagem quase idílica da nossa sociedade colonial, ocultando a exploração, os conflitos e a