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Civilização Romana
Segundo a lenda, Roma teria sido fundada em 753 a.C. por
Rômulo e Remo, que foram criados por uma loba.
A civilização romana foi uma das mais importantes de toda
a Idade Antiga, uma vez que influenciou definitivamente o
mundo ocidental. A mesma surgiu na Península Itálica,
entre os mares Tireno e Adriático. Os principais
povoadores da região foram os italiotas, povos vindos da
Europa Central, os etruscos, povos que se tem
pouca informação, e gregos, os quais formaram a Magna
Grécia. Sua história é dividida em Monarquia, República e
Império.
Monarquia (753ª 509 a.C.)
Nos primeiros cem anos da Monarquia Roma era apenas
uma pequena aldeia. Com a conquista dos etruscos,
ocorreu uma rápida modernização da cidade. Neste
período a sociedade romana era dividida em:
– Patrícios: grandes proprietários de terras, privilegiados e
detentores de direito político.
– Plebeus: pequenos proprietários e comerciantes; eram
livres, mas não participavam da vida política.
– Clientes: prestavam serviços aos patrícios e em troca
recebiam proteção e benefícios de cunho econômico.
– Escravos: prisioneiros de guerra sem direito algum.
Durante a Monarquia, Roma foi governada por um rei,
chefe militar e religioso supremo com cargo vitalício, por
um Senado, reunião dos chefes das famílias patrícias que
elaboravam as leis e limitavam as ações do rei, e por uma
Assembleia Curiata, formada por todos os patrícios adultos
que discutiam e votavam as leis elaboradas pelo Senado.
Roma durante a República.
República (509 a 27 a.C.)
Durante a República, o lugar do rei foi ocupado por
uma série de altos funcionários: os magistrados. Desta
forma, o Senado passou a ser o principal órgão político de
Roma.
O período da República foi marcado pela constante disputa
dos plebeus por melhores condições de vida e direitos
semelhantes aos dos patrícios. Embora constituíssem a
maioria da população, os plebeus não tinham direitos
políticos, não podiam se casar com os patrícios, além
do fato de se tornarem escravos quando não podiam pagar
suas dívidas. Como uma reação a tal realidade, os mesmos
se retiraram de Roma para fundar uma nova cidade. Os
patrícios se viram obrigados a ceder e a atender às
reivindicações das classes menos favorecidas por meio de
leis:
– Lei das Doze Tábuas: conjunto de leis gravadas sobre
pranchas de bronze e expostas publicamente, já que as
mesmas eram transmitidas oralmente apenas aos patrícios.
– Lei Canuléia: permitia o casamento entre plebeus e
patrícios.
– Lei Licínia: proibia a escravidão por dívida.
Os romanos tinham um exército grande e organizado, por
isso realizaram grandes conquistas militares. As Guerras
Púnicas (264-146 a.C.) tiveram como principal causa a
disputa pelo controle comercial do Mediterrâneo entre
Roma e Cartago, uma antiga colônia fundada pelos fenícios
no norte da África. Após constantes combates, os romanos
saíram vitoriosos em 146 a.C.
Roma passou a dominar uma extensa região, intervindo na
Macedônia, na Grécia, em vários reinos da Ásia Menor e
no Egito. Como consequência destas conquistas militares,
podemos citar o crescimento do comércio romano, o
contato com a cultura de muitas regiões, além do
desenvolvimento econômico.
No final do período da República, se via uma grande
diferença na sociedade romana: de um lado, a massa de
plebeus pobres e miseráveis, e de outro, a nobreza
sustentando seus luxos. Diante dessa situação, os irmãos
Tibério e Caio Graco, tributos da plebe, tentaram uma
reforma agrária propondo a distribuição de terras entre
camponeses plebeus e certas limitações ao crescimento
dos latifúndios. A proposta não foi aceita pelo Senado e os
irmãos Graco acabaram sendo assassinados.
Com a morte de Tibério e Caio Graco, um clima de
desordem e agitação tomou conta das cidades romanas.
Isso fez com que diversos chefes militares tenham lutado
pelo poder.
Coliseu, Roma.
Império (27 a.C. – 476)
Após vencer Marco Antônio, Otávio assumiu o poder e
procurou estabelecer uma relação harmônica com o
Senado, aspecto que pode ser percebido mediante os
vários títulos que os senadores lhe concederam, como
“Príncipe” (mais importante cidadão do mundo romano),
“Augusto” (divino) e “Imperador” (general vitorioso).
Durante os mais de 40 anos de seu governo, Otávio
elaborou políticas que favoreciam tanto nobres,
concedendo aos mesmos os mais altos cargos públicos,
quanto plebeus, concedendo a estes terras e até
mesmo dinheiro, na chamada política “pão e circo”. O
resultado do governo de Otávio foi um longo período de
paz e prosperidade, conhecido como Paz Romana. Nessa
época, houve um grande desenvolvimento urbano por meio
da construção de diversas obras de infraestrutura, como
aquedutos, esgotos e estradas.
Entre os anos de 14 e 235, Roma se transformou na capital
do mundo e viveu seu apogeu. Durante este período, o
Império Romano foi governado por quatro dinastias de
imperadores:
– Dinastia Júlio-Claudiana (14-68): imperadores Tibério,
Calígula, Cláudio e Nero;
– Dinastia Flávia (69-96): imperadores Vespasiano, Tito e
Domiciano;
– Dinastia Antonina (96-192): imperadores Nerva, Trajano,
Adriano, Antonino Pio, Marco Aurélio e Cômodo;
– Dinastia Severa (196-235): imperadores Sétimo Severo,
Caracará Macrino, Heliogábalo e Severo Alexandre.
ARTE ROMANA
Arco do Triunfo, Paris.
A arte romana estende-se do século VIII a.C. ao século IV
d.C. De fato, os romanos foram povos fortemente
influenciados pela cultura e crenças gregas. Um exemplo
disso é a própria mitologia romana, algo muito similar ao
que se via na Grécia.
De fato, a sociedade romana era muito cosmopolita e
aberta, o que permitiu a incorporação de certos elementos
gregos, como os estilos jônio, dórico e coríntio, e traços dos
etruscos, como o arco e a abóbada. Entretanto, não
podemos dizer em hipótese alguma que a arte romana foi
uma mera cópia. Entre suas principais características,
podemos citar a ideia de energia, força, realismo e
grandeza material.
Coliseu, Roma.
Na arquitetura podemos ressaltar a grandeza e a
imponência das obras como principais características.
Edifícios públicos, templos, anfiteatros (Coliseu, por
exemplo) e monumentos comemorativos são alguns tipos
de construções feitas na época. Tais obras, além de
ressaltarem a riqueza do Império Romano, foram
responsáveis por urbanizar Roma de uma forma que nunca
se havia visto. Ao mesmo tempo em que esculturas gregas
eram copiadas, osartistas romanos desenvolviam um estilo
próprio.
Diferentemente dos gregos, os romanos não apreciavam o
nu atlético. Pelo contrário, consideravam o rosto e as
expressões faciais os elementos mais importantes de uma
obra. Além disso, os mesmos também se diferenciavam
na praticidade, retratando as pessoas conforme elas
realmente eram, e não conforme um ideal de beleza, como
se via na arte grega. Na pintura, os romanos utilizavam
mosaicos de cores vivas para representar cenas cotidianas,
paisagens e animais.
Mitologia Romana
A Mitologia Romana é o conjunto de crenças e práticas
politeístas, ou seja adorando vários deuses com nomes
diferentes dos deuses gregos, mas semelhante aos
da Mitologia Grega.
Para os Romanos, homens e deuses teriam que viver em
harmonia, tendo confiança mútua, sendo que os rituais e
cultos aos deuses tinham como objetivo agradá-los, pois
dos deuses dependiam a saúde, a proteção do Estado e o
sucesso na guerra, as colheitas fartas, enfim, a
prosperidade dos homens.
Ao contrário dos gregos, os romanos não especulavam
sobre a origem dos deuses. Eles apenas cumpriam os
rituais com exatidão, para garantir a harmonia para com os
deuses. Muitos deuses foram incorporados a Mitologia
Romana por pertencerem a regiões conquistadas pelos
romanos.
Os principais deuses romanos eram:
Júpiter – deus do dia.
Apolo – deus do sol, da medicina, entre outros.
Juno – deusa protetora da mulher, do casamento e parto.
Marte – deus da guerra.
Vênus – deusa do amor e da beleza.
Diana – deusa da castidade, da lua e da caça.
Ceres – deusa da agricultura e da fecundidade da Terra
Baco – deus da alegria e do vinho.
Além desses deuses, os romanos também adoravam
outros deuses, mais “próximos” ao seu cotidiano, e que
eram “classificados” de acordo com suas atribuições, como:
Deuses Penates – protetores da família e das provisões.
Deuses Lares – protetores dos campos e do lar.
Deuses Diparates – protetores dos antepassados.
Deuses Manes – protetores dos espíritos dos parentes
mortos.
Deuses Gênios – protetores da capacidade procriadora do
homem.
Deuses Janu e Vesta – protetores das portas e do lar.
Assim como na Mitologia Grega, os deuses romanos
tinham características dos humanos, como alguns
sentimentos e a aparência física. Porém, não tinham
contato direto como os homens, como acontecia na
Mitologia Grega.
Após calamidades causadas principalmente por guerras, a
maioria da sociedade romana adotou uma atitude cética em
relação aos deuses, por estes não terem lhes protegido,
apesar dos rituais oferecidos.
Aproximadamente no século III a.C., a crença nos deuses
foi dando espaço a religiões orientais com aspectos
mitológico, com características como envolvimento pessoal,
ritos de iniciação e sacrifícios. Após alguns séculos,
o Cristianismo tornou-se a religião do povo, sendo
reconhecido apenas em 313 d.C.
RELIGIÃO DA ROMA ANTIGA
A religião da Roma Antiga foi formada combinando
diversos cultos e várias influências. Crenças etruscas,
gregas e orientais foram incorporadas aos costumes
tradicionais para adaptá-los às novas necessidades do
povo.
Os Romanos da Antiguidade eram politeístas, ou seja,
acreditavam em vários deuses. Os deuses eram
antropomórficos, ou seja, possuíam características
(qualidades e defeitos) de seres humanos, além de serem
representados em forma humana. O Estado romano
propagava uma religião oficial que prestava culto aos
grandes deuses de origem grega, porém com nomes
latinos.
Em honra desses deuses eram realizadas festas, jogos e
outras cerimônias. Muitos deuses de regiões conquistadas
também foram incorporados aos cultos romanos. Os
cidadãos, por sua vez, buscavam proteção nos espíritos
domésticos, chamados lares, e nos espíritos dos
antepassados, os penates, aos quais rendiam cultos dentro
de casa.
Principais deuses:
Júpiter
Júpiter era o deus romano do dia, comumente identificado
com o deus grego Zeus. Filho de Saturno e Cibele, foi
doado pela mãe ao nascer para as ninfas da floresta em
que o havia parido, para que não recebesse o mesmo
castigo dos outros irmãos , do pai, que não queria dividir
seu mando com nenhum rival. Quando cresceu e descobriu
seu passado, voltou a morada de seus pais para libertar
seus irmãos. Lutou contra o pai, e o venceu, casando-se
com sua irmã: Juno.
Juno:
Juno, também conhecida como Hera na mitologia grega, é
a esposa de Júpiter e rainha dos deuses, protetora do
casamento, das mulheres casadas, das crianças e dos
lares.. É representada pelo pavão, sua ave favorita.
Marte:
Marte era o deus romano da guerra, equivalente ao grego
Ares. Filho de Juno e de Júpiter, era considerado o deus da
guerra sangrenta, ao contrário de sua irmã Minerva, que
representa a guerra justa e diplomática. Os dois irmãos
tinham uma rixa, que acabou culminando no frente-a-frente
de ambos, na frente das muralhas de Tróia, a qual Marte se
saiu perdedor. Marte, apesar de bárbaro e cruel, tinha o
amor da deusa Vênus, e com ela teve um filho, Cupido e
uma filha mortal, Harmonia.
Diana:
A Diana dos romanos (Ártemis, dos gregos), era a deusa-
virgem da lua, irmã gêmea de Apolo, poderosa caçadora e
protetora das cidades, dos animais e das mulheres.
Em Roma, seu templo mais importante localizava-se no
monte Aventino e teria sido construído pelo rei Servius
Tulius no século VI a.C. Festejavam-na nos idos (dia 13) de
agosto. Na arte romana, era em geral representada como
caçadora, com arco e aljava, acompanhada de um cão ou
cervo.
Vênus:
Vênus é a deusa do panteão romano, equivalente a
Afrodite, no panteão grego. É a deusa do Amor e da
Beleza. É filha de Júpiter e Dione.
Ceres:
Ceres, na mitologia romana, equivalente à deusa grega,
Deméter, era filha de Saturno e Cibele. Ceres era a deusa
das plantas que brotam (particularmente dos grãos) e do
amor maternal. Diz-se que foi adotada pelos romanos em
496 a.C. durante uma fome devastadora, quando os livros
Sibilinos avisaram para que se adotassem a deusa grega
Deméter. Existia um templo dedicado a Ceres no monte
Aventino em Roma. Ceres era retratada na arte com um
cetro, um cesto de flores e frutos e tinha uma coroa feita de
orelhas de trigo.
A palavra cereal deriva de Ceres, comemorando a
associação da deusa com os grãos comestíveis.
Baco:
Baco era o filho de Júpiter e da mortal Sêmele. Deus do
vinho, representava seu poder embriagador, suas
influências benéficas e sociais. Promotor da civilização,
legislador e amante da paz. Dionísio é seu nome
equivalente grego.
Aurora:
Aurora era a deusa romana do amanhecer, equivalente à
grega Eos. Aurora é a palavra latina para amanhecer.
Aurora renovava-se toda manhã ao amanhecer e voava
pelo céu anunciando a chegada da manhã. Tinha como
parentes um irmão, o Sol, e uma irmã, a Lua. Também
tinha muitos maridos e quatro filhos, os ventos Norte,
Leste, Oeste e Sul, um dos quais foi morto. William
Shakespeare faz referência a ela em Romeu e Julieta.
Abeona e Adeona:
Abeona e Adeona eram divindades romanas que presidiam
às viagens. Abeona era invocada pelos que partem;
Adeona, pelos que voltam. Em Roma, Abeona era
creditada como a deusa que ensinava os meninos a andar,
acompanhando-os nos primeiros passos fora de casa.
Bellona:
Bellona era a deusa romana da guerra, versão da deusa
grega Enyo. Companheira de Marte nos campos de
batalha. Deu origem ao substantivo feminino belona,
poeticamente usado para designar guerra.
Cupido:
Cupido, também conhecido como Amor, era o deus
equivalente ao deus grego Eros. Era filho de Vênus e
Mercúrio. Cupido era geralmente representado como um
menino alado que carregava um arco e um carcás com
setas. Os ferimentos provocados pelas setas que atirava
despertavam amor ou paixão em suas vítimas. Embora
fosse algumas vezes apresentado como insensível e
descuidado, Cupido era, em geral, tido como benéfico em
razão da felicidade que concedia aos casais, mortais ou
imortais.
Esculápio:
Esculápio era o deus romano da medicina e da cura. Foi
herdado diretamente da mitologia grega, na qual tinha as
mesmas propriedades, mas um nome sutilmente diferente:
Asclepius ("cortar").
Segundo reza o mito, Esculápio nasceu como mortal, mas
depois da sua morte foi-lhe concedida a imortalidade,
transformando-se na constelação Ofiúco.
Febo:
Febo era o deus romano equivalente ao grego Apolo. Irmão
gêmeo de Diana e também filho de Júpiter com Latona.
Personificava a luz, era o deus das músicas, e o mais belo
de Roma.
Fortuna:
Fortuna era a deusa romana da sorte (boa ou má), da
esperança. Corresponde a divindade grega Tyche. Era
representada com portando uma cornucópia e um timão,
que simbolizavam a distribuição de bens e a coordenação
da vida dos homens, e geralmente estava cega ou com a
vista tapada (como a moderna imagem da justiça), pois
distribuía seus desígnios aleatoriamente. Possuía um
templo em Roma chamado de templo de Fortuna Virilis.
Iustitia:
Iustitia (Justiça ou Justitia) era a deusa romana que
personificava a justiça. Correspondia, na Grécia, a
Nêmesis. Difere dela por aparecer de olhos vendados
(simbolizando a imparcialidade da justiça e a igualdade dos
direitos).
Minerva:
Minerva era a deusa romana das artes e da sabedoria.
Correspondente à grega Atena.
Netuno:
Netuno era um deus romano do mar, inspirado na figura
grega Posídon.
Plutão:
Plutão, em Roma, era o nome do deus grego Hades, deus
do submundo e também das riquezas.
Vulcano:
Vulcano (Hefesto na mitologia grega) era o deus romano do
fogo, filho de Júpiter e de Juno ou ainda, segundo alguns
mitólogos, somente de Juno e auxílio do Vento. Sua figura
era representada como um ferreiro.
O Edito de Milão de Constantino estabeleceu a liberdade
de culto aos cristãos, encerrando as violentas
perseguições. No século IV d.C., o cristianismo tornou-se a
religião oficial, por determinação do imperador Teodósio.
Festa em Roma: os banquetes e as orgias
Banquete costumava acabar em orgia
Quanto maior o império, maiores as festas que a nobreza e
os aristocratas ofereciam. O que dizer sobre o Império
Romano, um dos maiores de todos os tempos? Tamanho
era o gosto deles por jantares luxuosos e festas, que
costumavam evoluir para orgias, que alguns políticos
resolveram a baixar leis para moderar a farra. Uma delas, a
Antia Lex, do século 1, limitava os gastos com essas
comemorações e instituía que os magistrados só poderiam
jantar fora se fosse na casa de determinadas pessoas.
Claro, ninguém obedeceu. Acabou sobrando para o autor,
Antius Resto. Segundo o filósofo Macrobius, como todos
continuavam com suas orgias, para não contrariar a própria
lei ele nunca mais foi visto jantando fora.
Outro bom exemplo da paixão romana pelos banquetes é
personificado por Marcus Gavius Apicius. Amante da boa
vida, gastava verdadeiras fortunas em seus jantares. Entre
suas extravagâncias, adorava língua de flamingo e nunca
servia couve – chegou a dizer ao filho do imperador Tibério
que era “comida de pobre”.
A melhor forma de demonstrar poder era oferecer jantares
Um aristocrata podia medir seu prestígio com o número de
jantares e festas ao qual era convidado. Ser convidado
para os jantares certos, como os organizados pelo general
Lucius Lucullus (110-56 a.C.), também era uma honra.
Melhor que isso, só mesmo oferecer o jantar.
Traje a rigor
Vestir a toga era um privilégio masculino que escravos ou
mulheres não usufruíam. Elas vestiam a stola, vestido de
linho recoberto com a palla, um manto. Outras maneiras de
elas ostentarem: penteados inusitados e jóias, muitas jóias.
Paladar exótico
Um bom festim chegava a ter sete pratos. Na abertura,
peixes, ostras marinadas e pratos exóticos, como línguas
de passarinho (uma porção tinha cerca de mil). O prato
principal era uma carne. E as sobremesas eram frutas ou
tortas feitas à base de geléia e mel.
Sem indigestão
O mais marcante no salão eram os tricliniuns, leitos com
encosto para comer e beber – só pobres e escravos
comiam sentados. Quem queria realmente esbanjar
utilizava pratos de porcelana vindos da China.
Dança erótica
Além da lira, a música era tocada com chitara e tambores
vindos do Egito ou castanholas da Espanha. Com ela, a
orgia também começava. O cordax, por exemplo, era uma
dança grega, altamente erótica, que despertava as paixões.
Prato principal: escravos
Quanto mais escravos, melhor. Eles serviam para trocar os
potes de água quente para os convidados limparem as
mãos, espantar moscas ou como objeto sexual. Luxo era
designar que alguns com uma tocha levassem os
convidados para casa.
Cardápios típicos
Iguarias exóticas constavam do menu de uma típica festa
romana
Entradas
• Mariscos e ovos
• Mamas de porco recheadas com ouriços-do-mar salgados
• Pasta de miolos com leite e ovos
• Cogumelos cozidos com molho de peixe gordo
apimentado
Pratos principais
• Gamo selvagem assado com molho de cebola, arruda,
tâmara de Jericó, uva passa, azeite e mel
• Outras cozidas com molho doce
• Flamingo cozido com tâmaras
Sobremesas
• Fricassê de rosas em pastel
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  • 1. Civilização Romana Segundo a lenda, Roma teria sido fundada em 753 a.C. por Rômulo e Remo, que foram criados por uma loba. A civilização romana foi uma das mais importantes de toda a Idade Antiga, uma vez que influenciou definitivamente o mundo ocidental. A mesma surgiu na Península Itálica, entre os mares Tireno e Adriático. Os principais povoadores da região foram os italiotas, povos vindos da Europa Central, os etruscos, povos que se tem pouca informação, e gregos, os quais formaram a Magna Grécia. Sua história é dividida em Monarquia, República e Império. Monarquia (753ª 509 a.C.) Nos primeiros cem anos da Monarquia Roma era apenas uma pequena aldeia. Com a conquista dos etruscos, ocorreu uma rápida modernização da cidade. Neste período a sociedade romana era dividida em: – Patrícios: grandes proprietários de terras, privilegiados e detentores de direito político. – Plebeus: pequenos proprietários e comerciantes; eram livres, mas não participavam da vida política.
  • 2. – Clientes: prestavam serviços aos patrícios e em troca recebiam proteção e benefícios de cunho econômico. – Escravos: prisioneiros de guerra sem direito algum. Durante a Monarquia, Roma foi governada por um rei, chefe militar e religioso supremo com cargo vitalício, por um Senado, reunião dos chefes das famílias patrícias que elaboravam as leis e limitavam as ações do rei, e por uma Assembleia Curiata, formada por todos os patrícios adultos que discutiam e votavam as leis elaboradas pelo Senado. Roma durante a República. República (509 a 27 a.C.) Durante a República, o lugar do rei foi ocupado por uma série de altos funcionários: os magistrados. Desta forma, o Senado passou a ser o principal órgão político de Roma.
  • 3. O período da República foi marcado pela constante disputa dos plebeus por melhores condições de vida e direitos semelhantes aos dos patrícios. Embora constituíssem a maioria da população, os plebeus não tinham direitos políticos, não podiam se casar com os patrícios, além do fato de se tornarem escravos quando não podiam pagar suas dívidas. Como uma reação a tal realidade, os mesmos se retiraram de Roma para fundar uma nova cidade. Os patrícios se viram obrigados a ceder e a atender às reivindicações das classes menos favorecidas por meio de leis: – Lei das Doze Tábuas: conjunto de leis gravadas sobre pranchas de bronze e expostas publicamente, já que as mesmas eram transmitidas oralmente apenas aos patrícios. – Lei Canuléia: permitia o casamento entre plebeus e patrícios. – Lei Licínia: proibia a escravidão por dívida. Os romanos tinham um exército grande e organizado, por isso realizaram grandes conquistas militares. As Guerras Púnicas (264-146 a.C.) tiveram como principal causa a disputa pelo controle comercial do Mediterrâneo entre Roma e Cartago, uma antiga colônia fundada pelos fenícios no norte da África. Após constantes combates, os romanos saíram vitoriosos em 146 a.C. Roma passou a dominar uma extensa região, intervindo na Macedônia, na Grécia, em vários reinos da Ásia Menor e no Egito. Como consequência destas conquistas militares, podemos citar o crescimento do comércio romano, o
  • 4. contato com a cultura de muitas regiões, além do desenvolvimento econômico. No final do período da República, se via uma grande diferença na sociedade romana: de um lado, a massa de plebeus pobres e miseráveis, e de outro, a nobreza sustentando seus luxos. Diante dessa situação, os irmãos Tibério e Caio Graco, tributos da plebe, tentaram uma reforma agrária propondo a distribuição de terras entre camponeses plebeus e certas limitações ao crescimento dos latifúndios. A proposta não foi aceita pelo Senado e os irmãos Graco acabaram sendo assassinados. Com a morte de Tibério e Caio Graco, um clima de desordem e agitação tomou conta das cidades romanas. Isso fez com que diversos chefes militares tenham lutado pelo poder. Coliseu, Roma. Império (27 a.C. – 476) Após vencer Marco Antônio, Otávio assumiu o poder e procurou estabelecer uma relação harmônica com o Senado, aspecto que pode ser percebido mediante os
  • 5. vários títulos que os senadores lhe concederam, como “Príncipe” (mais importante cidadão do mundo romano), “Augusto” (divino) e “Imperador” (general vitorioso). Durante os mais de 40 anos de seu governo, Otávio elaborou políticas que favoreciam tanto nobres, concedendo aos mesmos os mais altos cargos públicos, quanto plebeus, concedendo a estes terras e até mesmo dinheiro, na chamada política “pão e circo”. O resultado do governo de Otávio foi um longo período de paz e prosperidade, conhecido como Paz Romana. Nessa época, houve um grande desenvolvimento urbano por meio da construção de diversas obras de infraestrutura, como aquedutos, esgotos e estradas. Entre os anos de 14 e 235, Roma se transformou na capital do mundo e viveu seu apogeu. Durante este período, o Império Romano foi governado por quatro dinastias de imperadores: – Dinastia Júlio-Claudiana (14-68): imperadores Tibério, Calígula, Cláudio e Nero; – Dinastia Flávia (69-96): imperadores Vespasiano, Tito e Domiciano; – Dinastia Antonina (96-192): imperadores Nerva, Trajano, Adriano, Antonino Pio, Marco Aurélio e Cômodo; – Dinastia Severa (196-235): imperadores Sétimo Severo, Caracará Macrino, Heliogábalo e Severo Alexandre.
  • 6. ARTE ROMANA Arco do Triunfo, Paris. A arte romana estende-se do século VIII a.C. ao século IV d.C. De fato, os romanos foram povos fortemente influenciados pela cultura e crenças gregas. Um exemplo disso é a própria mitologia romana, algo muito similar ao que se via na Grécia. De fato, a sociedade romana era muito cosmopolita e aberta, o que permitiu a incorporação de certos elementos gregos, como os estilos jônio, dórico e coríntio, e traços dos etruscos, como o arco e a abóbada. Entretanto, não podemos dizer em hipótese alguma que a arte romana foi uma mera cópia. Entre suas principais características, podemos citar a ideia de energia, força, realismo e grandeza material. Coliseu, Roma.
  • 7. Na arquitetura podemos ressaltar a grandeza e a imponência das obras como principais características. Edifícios públicos, templos, anfiteatros (Coliseu, por exemplo) e monumentos comemorativos são alguns tipos de construções feitas na época. Tais obras, além de ressaltarem a riqueza do Império Romano, foram responsáveis por urbanizar Roma de uma forma que nunca se havia visto. Ao mesmo tempo em que esculturas gregas eram copiadas, osartistas romanos desenvolviam um estilo próprio. Diferentemente dos gregos, os romanos não apreciavam o nu atlético. Pelo contrário, consideravam o rosto e as expressões faciais os elementos mais importantes de uma obra. Além disso, os mesmos também se diferenciavam na praticidade, retratando as pessoas conforme elas realmente eram, e não conforme um ideal de beleza, como se via na arte grega. Na pintura, os romanos utilizavam mosaicos de cores vivas para representar cenas cotidianas, paisagens e animais. Mitologia Romana A Mitologia Romana é o conjunto de crenças e práticas politeístas, ou seja adorando vários deuses com nomes diferentes dos deuses gregos, mas semelhante aos da Mitologia Grega. Para os Romanos, homens e deuses teriam que viver em harmonia, tendo confiança mútua, sendo que os rituais e cultos aos deuses tinham como objetivo agradá-los, pois dos deuses dependiam a saúde, a proteção do Estado e o
  • 8. sucesso na guerra, as colheitas fartas, enfim, a prosperidade dos homens. Ao contrário dos gregos, os romanos não especulavam sobre a origem dos deuses. Eles apenas cumpriam os rituais com exatidão, para garantir a harmonia para com os deuses. Muitos deuses foram incorporados a Mitologia Romana por pertencerem a regiões conquistadas pelos romanos. Os principais deuses romanos eram: Júpiter – deus do dia. Apolo – deus do sol, da medicina, entre outros. Juno – deusa protetora da mulher, do casamento e parto. Marte – deus da guerra. Vênus – deusa do amor e da beleza. Diana – deusa da castidade, da lua e da caça. Ceres – deusa da agricultura e da fecundidade da Terra Baco – deus da alegria e do vinho. Além desses deuses, os romanos também adoravam outros deuses, mais “próximos” ao seu cotidiano, e que eram “classificados” de acordo com suas atribuições, como: Deuses Penates – protetores da família e das provisões. Deuses Lares – protetores dos campos e do lar. Deuses Diparates – protetores dos antepassados. Deuses Manes – protetores dos espíritos dos parentes mortos. Deuses Gênios – protetores da capacidade procriadora do homem. Deuses Janu e Vesta – protetores das portas e do lar. Assim como na Mitologia Grega, os deuses romanos tinham características dos humanos, como alguns sentimentos e a aparência física. Porém, não tinham contato direto como os homens, como acontecia na Mitologia Grega.
  • 9. Após calamidades causadas principalmente por guerras, a maioria da sociedade romana adotou uma atitude cética em relação aos deuses, por estes não terem lhes protegido, apesar dos rituais oferecidos. Aproximadamente no século III a.C., a crença nos deuses foi dando espaço a religiões orientais com aspectos mitológico, com características como envolvimento pessoal, ritos de iniciação e sacrifícios. Após alguns séculos, o Cristianismo tornou-se a religião do povo, sendo reconhecido apenas em 313 d.C. RELIGIÃO DA ROMA ANTIGA A religião da Roma Antiga foi formada combinando diversos cultos e várias influências. Crenças etruscas, gregas e orientais foram incorporadas aos costumes tradicionais para adaptá-los às novas necessidades do povo. Os Romanos da Antiguidade eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. Os deuses eram antropomórficos, ou seja, possuíam características (qualidades e defeitos) de seres humanos, além de serem representados em forma humana. O Estado romano propagava uma religião oficial que prestava culto aos grandes deuses de origem grega, porém com nomes latinos. Em honra desses deuses eram realizadas festas, jogos e outras cerimônias. Muitos deuses de regiões conquistadas também foram incorporados aos cultos romanos. Os cidadãos, por sua vez, buscavam proteção nos espíritos domésticos, chamados lares, e nos espíritos dos
  • 10. antepassados, os penates, aos quais rendiam cultos dentro de casa. Principais deuses: Júpiter Júpiter era o deus romano do dia, comumente identificado com o deus grego Zeus. Filho de Saturno e Cibele, foi doado pela mãe ao nascer para as ninfas da floresta em que o havia parido, para que não recebesse o mesmo castigo dos outros irmãos , do pai, que não queria dividir seu mando com nenhum rival. Quando cresceu e descobriu seu passado, voltou a morada de seus pais para libertar seus irmãos. Lutou contra o pai, e o venceu, casando-se com sua irmã: Juno. Juno: Juno, também conhecida como Hera na mitologia grega, é a esposa de Júpiter e rainha dos deuses, protetora do casamento, das mulheres casadas, das crianças e dos lares.. É representada pelo pavão, sua ave favorita. Marte: Marte era o deus romano da guerra, equivalente ao grego Ares. Filho de Juno e de Júpiter, era considerado o deus da guerra sangrenta, ao contrário de sua irmã Minerva, que representa a guerra justa e diplomática. Os dois irmãos tinham uma rixa, que acabou culminando no frente-a-frente de ambos, na frente das muralhas de Tróia, a qual Marte se saiu perdedor. Marte, apesar de bárbaro e cruel, tinha o amor da deusa Vênus, e com ela teve um filho, Cupido e uma filha mortal, Harmonia. Diana:
  • 11. A Diana dos romanos (Ártemis, dos gregos), era a deusa- virgem da lua, irmã gêmea de Apolo, poderosa caçadora e protetora das cidades, dos animais e das mulheres. Em Roma, seu templo mais importante localizava-se no monte Aventino e teria sido construído pelo rei Servius Tulius no século VI a.C. Festejavam-na nos idos (dia 13) de agosto. Na arte romana, era em geral representada como caçadora, com arco e aljava, acompanhada de um cão ou cervo. Vênus: Vênus é a deusa do panteão romano, equivalente a Afrodite, no panteão grego. É a deusa do Amor e da Beleza. É filha de Júpiter e Dione. Ceres: Ceres, na mitologia romana, equivalente à deusa grega, Deméter, era filha de Saturno e Cibele. Ceres era a deusa das plantas que brotam (particularmente dos grãos) e do amor maternal. Diz-se que foi adotada pelos romanos em 496 a.C. durante uma fome devastadora, quando os livros Sibilinos avisaram para que se adotassem a deusa grega Deméter. Existia um templo dedicado a Ceres no monte Aventino em Roma. Ceres era retratada na arte com um cetro, um cesto de flores e frutos e tinha uma coroa feita de orelhas de trigo. A palavra cereal deriva de Ceres, comemorando a associação da deusa com os grãos comestíveis. Baco: Baco era o filho de Júpiter e da mortal Sêmele. Deus do vinho, representava seu poder embriagador, suas influências benéficas e sociais. Promotor da civilização,
  • 12. legislador e amante da paz. Dionísio é seu nome equivalente grego. Aurora: Aurora era a deusa romana do amanhecer, equivalente à grega Eos. Aurora é a palavra latina para amanhecer. Aurora renovava-se toda manhã ao amanhecer e voava pelo céu anunciando a chegada da manhã. Tinha como parentes um irmão, o Sol, e uma irmã, a Lua. Também tinha muitos maridos e quatro filhos, os ventos Norte, Leste, Oeste e Sul, um dos quais foi morto. William Shakespeare faz referência a ela em Romeu e Julieta. Abeona e Adeona: Abeona e Adeona eram divindades romanas que presidiam às viagens. Abeona era invocada pelos que partem; Adeona, pelos que voltam. Em Roma, Abeona era creditada como a deusa que ensinava os meninos a andar, acompanhando-os nos primeiros passos fora de casa. Bellona: Bellona era a deusa romana da guerra, versão da deusa grega Enyo. Companheira de Marte nos campos de batalha. Deu origem ao substantivo feminino belona, poeticamente usado para designar guerra. Cupido: Cupido, também conhecido como Amor, era o deus equivalente ao deus grego Eros. Era filho de Vênus e Mercúrio. Cupido era geralmente representado como um menino alado que carregava um arco e um carcás com setas. Os ferimentos provocados pelas setas que atirava despertavam amor ou paixão em suas vítimas. Embora fosse algumas vezes apresentado como insensível e descuidado, Cupido era, em geral, tido como benéfico em
  • 13. razão da felicidade que concedia aos casais, mortais ou imortais. Esculápio: Esculápio era o deus romano da medicina e da cura. Foi herdado diretamente da mitologia grega, na qual tinha as mesmas propriedades, mas um nome sutilmente diferente: Asclepius ("cortar"). Segundo reza o mito, Esculápio nasceu como mortal, mas depois da sua morte foi-lhe concedida a imortalidade, transformando-se na constelação Ofiúco. Febo: Febo era o deus romano equivalente ao grego Apolo. Irmão gêmeo de Diana e também filho de Júpiter com Latona. Personificava a luz, era o deus das músicas, e o mais belo de Roma. Fortuna: Fortuna era a deusa romana da sorte (boa ou má), da esperança. Corresponde a divindade grega Tyche. Era representada com portando uma cornucópia e um timão, que simbolizavam a distribuição de bens e a coordenação da vida dos homens, e geralmente estava cega ou com a vista tapada (como a moderna imagem da justiça), pois distribuía seus desígnios aleatoriamente. Possuía um templo em Roma chamado de templo de Fortuna Virilis. Iustitia: Iustitia (Justiça ou Justitia) era a deusa romana que personificava a justiça. Correspondia, na Grécia, a Nêmesis. Difere dela por aparecer de olhos vendados (simbolizando a imparcialidade da justiça e a igualdade dos direitos).
  • 14. Minerva: Minerva era a deusa romana das artes e da sabedoria. Correspondente à grega Atena. Netuno: Netuno era um deus romano do mar, inspirado na figura grega Posídon. Plutão: Plutão, em Roma, era o nome do deus grego Hades, deus do submundo e também das riquezas. Vulcano: Vulcano (Hefesto na mitologia grega) era o deus romano do fogo, filho de Júpiter e de Juno ou ainda, segundo alguns mitólogos, somente de Juno e auxílio do Vento. Sua figura era representada como um ferreiro. O Edito de Milão de Constantino estabeleceu a liberdade de culto aos cristãos, encerrando as violentas perseguições. No século IV d.C., o cristianismo tornou-se a religião oficial, por determinação do imperador Teodósio.
  • 15. Festa em Roma: os banquetes e as orgias Banquete costumava acabar em orgia Quanto maior o império, maiores as festas que a nobreza e os aristocratas ofereciam. O que dizer sobre o Império Romano, um dos maiores de todos os tempos? Tamanho era o gosto deles por jantares luxuosos e festas, que costumavam evoluir para orgias, que alguns políticos resolveram a baixar leis para moderar a farra. Uma delas, a Antia Lex, do século 1, limitava os gastos com essas comemorações e instituía que os magistrados só poderiam jantar fora se fosse na casa de determinadas pessoas. Claro, ninguém obedeceu. Acabou sobrando para o autor, Antius Resto. Segundo o filósofo Macrobius, como todos continuavam com suas orgias, para não contrariar a própria lei ele nunca mais foi visto jantando fora. Outro bom exemplo da paixão romana pelos banquetes é personificado por Marcus Gavius Apicius. Amante da boa vida, gastava verdadeiras fortunas em seus jantares. Entre suas extravagâncias, adorava língua de flamingo e nunca servia couve – chegou a dizer ao filho do imperador Tibério que era “comida de pobre”. A melhor forma de demonstrar poder era oferecer jantares Um aristocrata podia medir seu prestígio com o número de jantares e festas ao qual era convidado. Ser convidado para os jantares certos, como os organizados pelo general Lucius Lucullus (110-56 a.C.), também era uma honra. Melhor que isso, só mesmo oferecer o jantar.
  • 16. Traje a rigor Vestir a toga era um privilégio masculino que escravos ou mulheres não usufruíam. Elas vestiam a stola, vestido de linho recoberto com a palla, um manto. Outras maneiras de elas ostentarem: penteados inusitados e jóias, muitas jóias. Paladar exótico Um bom festim chegava a ter sete pratos. Na abertura, peixes, ostras marinadas e pratos exóticos, como línguas de passarinho (uma porção tinha cerca de mil). O prato principal era uma carne. E as sobremesas eram frutas ou tortas feitas à base de geléia e mel. Sem indigestão O mais marcante no salão eram os tricliniuns, leitos com encosto para comer e beber – só pobres e escravos comiam sentados. Quem queria realmente esbanjar utilizava pratos de porcelana vindos da China. Dança erótica Além da lira, a música era tocada com chitara e tambores vindos do Egito ou castanholas da Espanha. Com ela, a orgia também começava. O cordax, por exemplo, era uma dança grega, altamente erótica, que despertava as paixões. Prato principal: escravos Quanto mais escravos, melhor. Eles serviam para trocar os potes de água quente para os convidados limparem as mãos, espantar moscas ou como objeto sexual. Luxo era designar que alguns com uma tocha levassem os convidados para casa.
  • 17. Cardápios típicos Iguarias exóticas constavam do menu de uma típica festa romana Entradas • Mariscos e ovos • Mamas de porco recheadas com ouriços-do-mar salgados • Pasta de miolos com leite e ovos • Cogumelos cozidos com molho de peixe gordo apimentado Pratos principais • Gamo selvagem assado com molho de cebola, arruda, tâmara de Jericó, uva passa, azeite e mel • Outras cozidas com molho doce • Flamingo cozido com tâmaras Sobremesas • Fricassê de rosas em pastel • Tâmaras secas recheadas com nozes e pinhões, cozidas em mel • Bolos quentes africanos de vinho doce com mel • Frutas