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FSC1055 – UNIDADES DE CONTEUDO I

   a. Objetivo:
   Discutir lançamento horizontal de um projétil.

   b. Conteúdo:

    Princípio da Independência dos movimentos (Galileu), análise vetorial, movimento
vertical (MUV), equação da velocidade, movimento horizontal (MU), equação da
trajetória

   c. Introdução:

    Balística é a ciência que se preocupa em estudar o movimento de corpos lançados
ao ar livre, o que geralmente está relacionado ao disparo de projéteis por uma arma de
fogo. Ao se estudar um projétil disparado por uma arma de fogo, pode-se separar seu
movimento em três partes distintas: a balística interior, balística exterior e a balística
terminal.

    A balística interior fica encarregada de estudar o que ocorre desde o momento do
disparo até o instante em que o projétil abandona a arma. Este estudo fica baseado
então na temperatura, volume e pressão dos gases no interior da arma durante a
explosão do material combustível, assim como também se baseia no formato da arma
e do projétil. Dependendo da quantidade utilizada de pólvora, deve-se ser estudado
qual o material utilizado para a construção da arma e do projétil para evitar explosões
desagradáveis.

    A balística exterior trata de estudar o que ocorre a partir do instante em que o
projétil abandona a arma e o instante em que este atinge o alvo. Neste estudo entra a
aerodinâmica, preocupada em estudar qual é a relação entre o movimento do projétil e
o ar que o envolve. Calibre, formato, massa, velocidade inicial e rotação são fatores
determinantes para a construção de um projétil com grande poder de destruição.

   A balística terminal se encarrega de estudar o que ocorre no momento do impacto
do projétil com o alvo.

   d. Desenvolvimento:

Princípio da Independência dos Movimentos (Galileu)

O movimento da bola é um movimento bidimensional, sendo realizado nas direções
horizontal (X) e vertical (Y); este movimento é composto de dois tipos movimentos:

       - movimento uniforme na direção horizontal (X)
       -movimento uniformemente variado na direção vertical (Y)

Galileu já sabia disto no século XVI, e baseando-se em fatos experimentais, enunciou
o Princípio da Independência dos Movimentos, que diz o seguinte:

"Quando um móvel realiza um movimento composto cada um dos movimentos
componentes se realiza como se os demais não existissem."
No nosso caso este princípio se aplica, porque o movimento na direção horizontal se
realiza uniformemente, independente do movimento na vertical que é uniformemente
variado.

Lançamento Horizontal de Projétil

Considerações gerais
        Imaginemos uma pequena esfera metálica lançada horizontalmente de uma
posição próxima ao nível do solo, de modo que a resistência oferecida pelo ar possa
ser desprezada e a aceleração da gravidade considerada constante. Nestas
condições, o movimento da esfera pode ser considerado como a composição de um
movimento vertical uniformemente variado, sob a ação exclusiva da gravidade e de
um movimento uniforme ao longo da horizontal, que a esfera realiza por inércia. Em
cada ponto da trajetória, a velocidade resultante v da esfera, cuja direção é tangente à
trajetória, é dada pela soma vetorial da velocidade horizontal v 0, que permanece
constante, e da velocidade vertical vy, cujo módulo varia, pois a força peso age na
direção vertical.




As coordenadas x e y de um ponto da trajetória, considerando-se o sistema de
referência, são dadas pelo seguinte par de equações, sendo ainda x0=0 e y0=0:
               x = vo.t (1)         y = (g/2).t²)
Essas são as equações da trajetória; elas nos permitem determinar a posição da
esfera durante o vôo em qualquer instante. Na realidade, são também as equações
de uma parábola. De fato, eliminando-se o parâmetro t nas expressões anteriores,
resulta:
                      x2 = (2v0²/g).y
que é a equação de uma parábola, na sua forma mais conhecida. A esfera, portanto,
descreve, em relação ao solo, uma trajetória parabólica. Sendo a velocidade uma
grandeza vetorial, podemos decompô-la segundo os eixos x e y, com o intuito de
estudarmos os movimentos separadamente. Com respeito a vertical, tem-se o
movimento uniformemente variado e movimento uniforme segundo o eixo horizontal,
visto que a aceleração da gravidade sendo vertical, não tem componente nesta
direção. Em termos das componentes da velocidade inicial, percebe-se que:

   1. a componente de v0, na direção do eixo x é dada pela equação

   2. a componente de v0, na direção do eixo y é dada pela equação



Equações de Posição e Velocidade

    As equações de posição e velocidade estão agrupadas de acordo com o tipo de
movimento, além de considerarmos a origem dos eixos de referência na posição de
lançamento da partícula, o que faria de x0 e y0 valores nulos. Vamos às equações:

   1. movimento na direção x (MRU)
                                            X = V0 t
   2. movimento na direção y (MUV)

        deslocamento                               Y= (1/2) g t²
        Velocidade
                                                       V = g t²
        final

   e. Conclusão:
               No estudo da física sabemos que para identificarmos um movimento
        devemos descreve-lo em todos os seus pontos da sua trajetória, devemos ser
        capazes de determinar a posição do projétil em todos os instantes. Logo isso
        fazemos com a equação x = V0 t e Y = Y= (1/2) g t² e também somos capazes
        de determinar a velocidade em qualquer instante da sua trajetória pela equação
               V = g t²

        Agora podemos determinar o alcance do projétil de uma arma de fogo, o tempo
        gasto para atingir o alvo, a velocidade com que atinge o alvo e se o projétil
        atingira o alvo sem antes atingir o solo e isso faz parte da balística externa.


   f.   BIBLIOGRAFIA:
        http://educar.sc.usp.br/fisica/proj.html;
        http://www.fsc.ufsc.br/ccef/port/14-3/artpdf/a4.pdf

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Movimento de Projétil Lançado Horizontalmente

  • 1. FSC1055 – UNIDADES DE CONTEUDO I a. Objetivo: Discutir lançamento horizontal de um projétil. b. Conteúdo: Princípio da Independência dos movimentos (Galileu), análise vetorial, movimento vertical (MUV), equação da velocidade, movimento horizontal (MU), equação da trajetória c. Introdução: Balística é a ciência que se preocupa em estudar o movimento de corpos lançados ao ar livre, o que geralmente está relacionado ao disparo de projéteis por uma arma de fogo. Ao se estudar um projétil disparado por uma arma de fogo, pode-se separar seu movimento em três partes distintas: a balística interior, balística exterior e a balística terminal. A balística interior fica encarregada de estudar o que ocorre desde o momento do disparo até o instante em que o projétil abandona a arma. Este estudo fica baseado então na temperatura, volume e pressão dos gases no interior da arma durante a explosão do material combustível, assim como também se baseia no formato da arma e do projétil. Dependendo da quantidade utilizada de pólvora, deve-se ser estudado qual o material utilizado para a construção da arma e do projétil para evitar explosões desagradáveis. A balística exterior trata de estudar o que ocorre a partir do instante em que o projétil abandona a arma e o instante em que este atinge o alvo. Neste estudo entra a aerodinâmica, preocupada em estudar qual é a relação entre o movimento do projétil e o ar que o envolve. Calibre, formato, massa, velocidade inicial e rotação são fatores determinantes para a construção de um projétil com grande poder de destruição. A balística terminal se encarrega de estudar o que ocorre no momento do impacto do projétil com o alvo. d. Desenvolvimento: Princípio da Independência dos Movimentos (Galileu) O movimento da bola é um movimento bidimensional, sendo realizado nas direções horizontal (X) e vertical (Y); este movimento é composto de dois tipos movimentos: - movimento uniforme na direção horizontal (X) -movimento uniformemente variado na direção vertical (Y) Galileu já sabia disto no século XVI, e baseando-se em fatos experimentais, enunciou o Princípio da Independência dos Movimentos, que diz o seguinte: "Quando um móvel realiza um movimento composto cada um dos movimentos componentes se realiza como se os demais não existissem."
  • 2. No nosso caso este princípio se aplica, porque o movimento na direção horizontal se realiza uniformemente, independente do movimento na vertical que é uniformemente variado. Lançamento Horizontal de Projétil Considerações gerais Imaginemos uma pequena esfera metálica lançada horizontalmente de uma posição próxima ao nível do solo, de modo que a resistência oferecida pelo ar possa ser desprezada e a aceleração da gravidade considerada constante. Nestas condições, o movimento da esfera pode ser considerado como a composição de um movimento vertical uniformemente variado, sob a ação exclusiva da gravidade e de um movimento uniforme ao longo da horizontal, que a esfera realiza por inércia. Em cada ponto da trajetória, a velocidade resultante v da esfera, cuja direção é tangente à trajetória, é dada pela soma vetorial da velocidade horizontal v 0, que permanece constante, e da velocidade vertical vy, cujo módulo varia, pois a força peso age na direção vertical. As coordenadas x e y de um ponto da trajetória, considerando-se o sistema de referência, são dadas pelo seguinte par de equações, sendo ainda x0=0 e y0=0: x = vo.t (1) y = (g/2).t²) Essas são as equações da trajetória; elas nos permitem determinar a posição da esfera durante o vôo em qualquer instante. Na realidade, são também as equações de uma parábola. De fato, eliminando-se o parâmetro t nas expressões anteriores, resulta: x2 = (2v0²/g).y que é a equação de uma parábola, na sua forma mais conhecida. A esfera, portanto, descreve, em relação ao solo, uma trajetória parabólica. Sendo a velocidade uma grandeza vetorial, podemos decompô-la segundo os eixos x e y, com o intuito de estudarmos os movimentos separadamente. Com respeito a vertical, tem-se o movimento uniformemente variado e movimento uniforme segundo o eixo horizontal,
  • 3. visto que a aceleração da gravidade sendo vertical, não tem componente nesta direção. Em termos das componentes da velocidade inicial, percebe-se que: 1. a componente de v0, na direção do eixo x é dada pela equação 2. a componente de v0, na direção do eixo y é dada pela equação Equações de Posição e Velocidade As equações de posição e velocidade estão agrupadas de acordo com o tipo de movimento, além de considerarmos a origem dos eixos de referência na posição de lançamento da partícula, o que faria de x0 e y0 valores nulos. Vamos às equações: 1. movimento na direção x (MRU) X = V0 t 2. movimento na direção y (MUV) deslocamento Y= (1/2) g t² Velocidade V = g t² final e. Conclusão: No estudo da física sabemos que para identificarmos um movimento devemos descreve-lo em todos os seus pontos da sua trajetória, devemos ser capazes de determinar a posição do projétil em todos os instantes. Logo isso fazemos com a equação x = V0 t e Y = Y= (1/2) g t² e também somos capazes de determinar a velocidade em qualquer instante da sua trajetória pela equação V = g t² Agora podemos determinar o alcance do projétil de uma arma de fogo, o tempo gasto para atingir o alvo, a velocidade com que atinge o alvo e se o projétil atingira o alvo sem antes atingir o solo e isso faz parte da balística externa. f. BIBLIOGRAFIA: http://educar.sc.usp.br/fisica/proj.html; http://www.fsc.ufsc.br/ccef/port/14-3/artpdf/a4.pdf