2. FORMAÇÃO DE CIPEIROS
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DE
ASSÉDIO
Regulamentação:
Criada pelo Decreto-Lei 5.432, de 01/05/1943 (Consolidação das
leis do trabalho).
Atualmente em vigor:
Portaria MTP nº 4.219, de 20 de dezembro de 2022 - Título que
entra em vigor no dia 20 de março de 2023
4. FORMAÇÃO DE CIPEIROS
5.1 OBJETIVO
5.1.1 Esta norma regulamentadora - NR estabelece dos
parâmetros e os requisitos da Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes e de Assédio - CIPA tendo por objetivo a prevenção de
acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, de modo a tornar
compatível permanentemente o trabalho com a preservação da
vida e promoção da saúde do trabalhador.
5. FORMAÇÃO DE CIPEIROS
5.3.2 CABE A ORGANIZAÇÃO
a) Proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao
desempenho de suas atribuições, garantindo tempo
suficiente para a realização das tarefas constantes no plano
de trabalho;
b) permitir a colaboração dos trabalhadores nas ações da CIPA;
c) fornecer à CIPA, quando requisitadas, as informações
relacionadas às suas atribuições.
5.3.3 Cabe aos trabalhadores indicar à CIPA, ao SESMT e à
organização situações de riscos e apresentar sugestões para
melhoria das condições de trabalho.
6. FORMAÇÃO DE CIPEIROS
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• A Segurança e a Saúde do Trabalhador.
• Acidentes e Doenças do Trabalho.
• Higiene do Trabalho e Medidas de Controle dos Riscos.
• Estudo do Ambiente e das Condições de Trabalho.
• Metodologia de Investigação e Análise de Acidentes.
• Organização da CIPA - NR-5.
• Legislação Trabalhista e Previdenciária relativas à Segurança
e Saúde no Trabalho.
7. FORMAÇÃO DE CIPEIROS
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Noções sobre a AIDS.
• Primeiro Socorros.
• Noções de Prevenção e Combate a Incêndios.
• Assédio sexual e a outras formas de violência no trabalho.
9. FORMAÇÃO DE CIPEIROS
5.4 CONSTITUIÇÃO E ESTRUTURAÇÃO
5.4.1 A CIPA será constituída por estabelecimento e composta
de representantes da organização e dos empregados, de
acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I desta
NR;
5.4.3 Os representantes da organização na CIPA, titulares e
suplentes, serão por ela designados;
5.4.4 Os representantes dos empregados, titulares e suplentes,
serão eleitos em escrutínio secreto, do qual participem,
independentemente de filiação sindical;
10. FORMAÇÃO DE CIPEIROS
5.4.5 A organização designará, entre seus representantes, o
Presidente da CIPA, e os representantes eleitos dos
empregados escolherão, entre os titulares, o vice-presidente.
5.4.6 O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração
de um ano, permitida uma reeleição.
5.4.7 Os membros da CIPA, eleitos e designados serão
empossados no primeiro dia útil após o término do mandato
anterior.
5.4.8 A organização deve fornecer cópias das atas de eleição e
posse aos membros titulares e suplentes da CIPA.
11. FORMAÇÃO DE CIPEIROS
5.4.11 É vedada à organização, em relação ao integrante eleito
da CIPA:
a) a alteração de suas atividades normais na organização que
prejudique o exercício de suas atribuições;
b) a transferência para outro estabelecimento, sem a sua
anuência, ressalvado o disposto nos parágrafos primeiro e
segundo do art. 469 da CLT.
5.4.12 É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do
empregado eleito para cargo de direção da CIPA desde o
registro de sua candidatura até um ano após o final de seu
mandato.
12. FORMAÇÃO DE CIPEIROS
ATRIBUIÇÕES DA CIPA
• Realizar a cada reunião, avaliação do cumprimento das
metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as
situações de riscos que foram identificadas.
• Participar da implementação e do controle da qualidade
das medidas de prevenção necessárias, bem como da
avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho;
• Realizar periodicamente, verificações nos ambientes e
condições de trabalho visando a identificação de situações
que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos
trabalhadores;
13. FORMAÇÃO DE CIPEIROS
ATRIBUIÇÕES DA CIPA
• Identificar os riscos do processos de trabalho, e elaborar o
mapa de riscos, com a participação do maior número de
trabalhadores com assessoria do SESMT, onde houver;
• Divulgar informações relativas a segurança e saúde no
trabalho.
• Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, quando
houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do
Trabalho - SIPAT
14. FORMAÇÃO DE CIPEIROS
• Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de
Campanhas de Prevenção da AIDS;
• Colaborar com a prevenção e combate ao assédio sexual e
a outras formas de violência no trabalho.
15. FORMAÇÃO DE CIPEIROS
Cabe aos empregados:
• Indicar a CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de
riscos e apresentar sugestões para melhoria das condições
de trabalho;
• Observar e aplicar no ambiente de trabalho as
recomendações quanto a prevenção de acidentes e
doenças decorrente do trabalho.
• Colaborar com a gestão da CIPA;
• Participar da eleição de seus representantes;
16. FORMAÇÃO DE CIPEIROS
5.3.4 Cabe ao presidente da CIPA:
a) convocar os membros para as reuniões;
b) coordenar as reuniões, encaminhando à organização e ao
SESMT, quando houver, as decisões da comissão.
5.3.5 Cabe ao Vice-Presidente:
Cabe ao Vice-Presidente substituir o Presidente nos seus
impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos
temporários.
17. FORMAÇÃO DE CIPEIROS
5.3.6 O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA, em conjunto,
terão as seguintes atribuições:
a) coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando
para que os objetivos propostos sejam alcançados;
b) divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do
estabelecimento
18. FORMAÇÃO DE CIPEIROS
5.6 Funcionamento
5.6.1 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com
o calendário preestabelecido.
5.6.2 As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas na
organização, preferencialmente de forma presencial, podendo
a participação ocorrer de forma remota.
5.6.2.1 A data e horário das reuniões serão acordadas entre os
seus membros observando os turnos e as jornadas de
trabalho.
5.6.3 As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes.
19. FORMAÇÃO DE CIPEIROS
5.6.3.1 As atas das reuniões devem ser disponibilizadas a
todos os integrantes da CIPA, podendo ser por meio
eletrônico.
5.6.4 As reuniões extraordinárias devem ser realizadas
quando:
a) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal;
b) houver solicitação de uma das representações.
5.6.5 Para cada reunião ordinária ou extraordinária, os
membros da CIPA designarão o secretário responsável por
redigir a ata.
20. FORMAÇÃO DE CIPEIROS
5.6.6 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído
por suplente, quando faltar a mais de quatro reuniões
ordinárias sem justificativa.
5.6.7 A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o
mandato, será suprida por suplente, obedecida a ordem de
colocação decrescente que consta na ata de eleição, devendo
os motivos ser registrados em ata de reunião.
5.6.7.1 Caso não existam mais suplentes, durante os primeiros
seis meses do mandato, a organização deve realizar eleição
extraordinária para suprir a vacância, que somente será
considerada válida com a participação de, no mínimo, um
terço dos trabalhadores
21. FORMAÇÃO DE CIPEIROS
5.6.7.4 O mandato do membro eleito em processo eleitoral
extraordinário deve ser compatibilizado com o mandato dos
demais membros da Comissão.
22. QUASE - ACIDENTE
• Um acontecimento não desejado, que em circunstâncias
ligeiramente diferentes, poderia causar lesões às pessoas,
perda de processo, dano à propriedade ou no meio
ambiente.
• Reconhecer e eliminar os quase acidentes no setor, na
empresa, no trajeto e em casa.
• Pensar sempre de forma preventiva, aprendendo a
identificar e evitar condutas erradas e/ou situações que
possam causar acidentes.
24. CAUSAS DOS ACIDENTES
Exemplos:
• Não usar EPI’s;
• Deixar materiais espalhados pelos corredores;
• Operar máquinas e equipamentos sem capacitação;
• Realizar brincadeiras em horário e local de trabalho;
• Trabalhar sob efeitos de álcool ou drogas;
• Realizar gambiarras em máquinas e equipamentos.
25. CAUSAS DOS ACIDENTES
COMO EVITAR:
• Procure conhecer bem o seu local de trabalho e esteja
sempre alerta;
• Se tiver dúvida na execução de uma tarefa, procure
orientação com sua chefia imediata;
• Onde houver riscos, use os EPI’s específicos recomendados
pela Segurança do Trabalho;
• Não improvise;
• Não brinque em serviço.
LEMBRE-SE - O acidente acontece quando a prevenção falha.
26. CAUSAS DOS ACIDENTES
São deficiências, defeitos ou irregulariedades técnicas nas
instalações físicas, máquinas e equipamentos que presentes
no ambiente podem causar acidentes de trabalho.
• EXEMPLO:
• Falta de corrimão em escadas;
• Falta de guarda corpos em patamares;
• Piso irregular;
• Escadas inadequadas;
• Falta de sinalização;
• Falta de treinamentos.
27. CAUSAS DOS ACIDENTES
COMO EVITAR:
• Não danifique os materiais de trabalho;
• Não utilize equipamentos e ferramentas danificadas;
• Colabore com a organização e limpeza do local de trabalho;
• Sempre que você detectar qualquer condição que possa
ocasionar um acidente, avise imediatamente a chefia da
sua área, CIPA, Brigadistas ou Segurança do Trabalho;
• LEMBRE-SE – A sua participação para a eliminação das
condições inseguras é de vital importância.
28. CAUSAS DOS ACIDENTES
1. PRESSA - realizar o seu trabalho depressa, de forma a
colocar a sua integridade física em risco;
2. IMPROVISAÇÃO – adequar ferramentas ou máquinas para
a execução dos trabalhos;
3. AUTO EXCLUSÃO – estar diante do risco e se omitir, pois
não é problema seu;
4. EXCEÇÃO – abrir para atividades de risco, por se tratar de
um serviço rápido;
5. PRESUMIR – entender, acreditar que não causará
acidentes baseando-se em probabilidade.
29. ACIDENTE DO TRABALHO
CONCEITO LEGAL
Pelo exercício do Trabalho.
A serviço da Empresa.
PROVOCANDO
Lesão Corporal Temporária
Perturbação Funcional ou
Redução da Capacidade e/ou Morte Permanente
No local e horário de trabalho, em decorrência de:
Atividades pertinentes ao cargo.
Fora do local e horário de trabalho, em decorrência de:
• Acidente de trajeto;
• Execução de serviço sob ordem;
• Viagem;
• Prestação espontânea de serviço.
30. DOENÇAS DO TRABALHO
São as adquiridas ou desencadeadas em função de:
Condições especiais em que é realizado o trabalho e que
com ele se relacione diretamente.
Exemplo: Surdez, Varizes.
São causadas por Agentes:
• Físicos;
• Químicos;
• Biológicos;
• Ergonômicos;
32. FATORES QUE INFLUENCIAM
Toda ocorrência não programada que resulta em:
• Perda de tempo.
• Danos materiais / econômicos.
• Danos físicos ou funcionais.
Tempo de Exposição
Concentração
Intensidade
Natureza do risco
SENSIBILIDADE INDIVIDUAL
33. CONCEITO PREVENCIONISTA
Toda ocorrência não programada que resulta em:
• Perda de tempo;
• Danos materiais / econômicos;
• Danos físicos ou funcionais.
Vias de penetração:
• Cutânea;
• Digestiva;
• Respiratória.
34. RISCO FISÍCO
RUÍDO
Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição,
problemas do aparelho digestivo, taquicardia, perigo de
infarto.
VIBRAÇÕES
Cansaço, irritação, dores nos membros, dores na coluna,
doença do movimento, artrite, problemas digestivos, lesões
ósseas, lesões dos tecidos moles.
CALOR
Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação,
internação, prostração térmica, choque térmico, fadiga térmica,
perturbação das funções digestivas, hipertensão etc
35. RISCO FISÍCO
RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE
Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e em outros órgãos
RADIAÇÃO IONIZANTE
Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, acidente
do trabalho.
UMIDADE
Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças da pele,
doenças circulatórias.
PRESSÕES ANORMAIS
36. RISCO QUIMICO
POEIRAS
• Minerais.................. silicose, asbestose
• Vegetais................... bissinose, bagaçose
• Alcalinas.................. enfizema pulmonar
• Incômodas............... potencializa nocividade
FUMOS METÁLICOS
Intoxicação específica de acordo com o metal, febre dos fumos
metálicos, doença pulmonar obstrutiva.
NÉVOAS, NEBLINAS, GASES E VAPORES
Irritantes: irritação das vias aéreas superiores.
Ac. Clorídrico, Soda Cáustica, Ac.Sulfúrico etc.
37. RISCO QUIMICO
Asfixiantes: dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões,
coma e morte. Ex.: Hidrogênio, Nitrogênio, Hélio, Acetileno,
Metano, Dióxido de Carbono, Monóxido de Carbono etc.
SUBSTÂNCIAS, COMPOSTOS OU PRODUTOS QUÍMICOS EM
GERAL
Anestésicos: ação depressiva sobre o sistema nervoso, danos
aos diversos órgãos, ao sistema formador do sangue.
Ex.: Butano, Propano, Aldeídos, Cetonas, Cloreto de Carbono,
Tricloroetileno, Benzeno, Tolueno, Álcoois, Percloroetileno,
Xileno etc.
39. RISCOS ERGONÔMICOS
Esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de
peso, exigência de postura inadequada, controle rígido de
produtividade, imposição de ritmos excessivos, trabalho em
turno ou noturno, jornada prolongada de trabalho, monotonia
e repetitividade e outras situações causadoras de “stress” físico
e/ou psíquico.
40. RISCOS ERGONÔMICOS
Consequências
De um modo geral, devendo haver uma análise mais
detalhada, caso a caso, tais riscos podem causar:
• cansaço, dores musculares, fraquezas, doenças como
hipertensão arterial, úlceras, doenças nervosas,
agravamento do diabetes, alterações do sono, da libido, da
vida social com reflexos na saúde e no comportamento,
acidentes, problemas na coluna vertebral, taquicardia,
cardiopatia (angina, infarto), agravamento da asma, tensão,
ansiedade, medo, comportamentos estereotipados.
41. RISCOS DE ACIDENTES
ARRANJO FÍSICO INADEQUADO
• acidentes, desgaste físico
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS SEM PROTEÇÃO
• acidentes graves
FERRAMENTAS INADEQUADAS OU DEFEITUOSAS
• acidentes com repercussão nos membros superiores
ILUMINAÇÃO INADEQUADA, ELETRICIDADE, PROBABILIDADE DE
INCÊNDIO OU EXPLOSÃO, ARMAZENAMENTO INADEQUADO,
ANIMAIS PEÇONHENTOS
• acidentes graves
OUTRAS SITUAÇÕES DE RISCO QUE PODERÃO CONTRIBUIR
PARA A OCORRÊNCIA DE ACIDENTES
• acidentes e doenças profissionais
43. MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS
O que é ?
Apresentação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes
no local de trabalho
44. MAPA DE RISCOS
OBJETIVOS
Reunir as informações necessárias para estabelecer o
diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho na
empresa.
Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de
informações entre os trabalhadores, bem como estimular a
sua participação nas atividades de prevenção.
PROVIDÊNCIAS
• Levantamento dos riscos;
• Elaborar o mapa;
• Afixar o mapa de riscos ambientais para conhecimento dos
trabalhadores;
• Propor medidas corretivas.
45. MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS
Quem elabora?
CIPA (*)
TRABALHADORES de todos os setores do estabelecimento (*)
(*) Com colaboração do SESMT - Serviço Especializado em
Engenharia de segurança e Medicina do Trabalho
Imprescindível a participação dos TRABALHADORES devido ao:
• CONHECIMENTO DA ÁREA
• ENVOLVIMENTO COM OS RISCOS
IMPORTANTE
46. MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS
O significado
PEQUENO MÉDIO GRANDE
CÍRCULO = GRAU DE INTENSIDADE
COR = TIPO DO RISCO
• VERDE Físicos
• VERMELHO Químicos
• MARROM Biológicos
• AMARELO Ergonômicos
• AZUL De Acidentes
47. METODOLOGIA DA
INVESTIGAÇÃO DOS ACIDENTES
PRÍNCIPIOS FUNDAMENTAIS
• Trabalho em grupo;
• Não há hierarquização;
• Confiança total;
• Não há busca de culpados;
• Total transparência;
• Aprender com os nossos próprios erros.
1 - LEVANTAMENTO DE FATOS
• Pesquisa no Local;
• Entrevistas.
48. FASES DA METODOLOGIA
Objetivando
Levantamento de fatos reais.
Não fazer prejulgamentos nem interpretações
1 - Levantamento de fatos.
2 - Ordenação dos fatos.
3 - Procurar Medidas Preventivas.
4 - Priorizar e Acompanhar a Implantação das Medidas.
50. CIPA
Estudo da NR-5
Plano de Ação
PLANO DE AÇÃO DA CIPA
OBJETIVOS
Elaborar formas eficazes de prevenção de acidentes e doenças
do trabalho.
Sistematizar o método de trabalho da cipa através de:
• Planejamento
• Organização
• Avaliação
51. O que é SINDROME?
Um conjunto de sintomas e condições que não são
suficientemente específicos, para ser denominada enfermidade
(doença).
Uma doença cuja causa se desconhece.
Uma doença de causas múltiplas e manifestações variadas.
O que é IMUNODEFICIÊNCIA?
Nosso organismo conta com um sistema de defesa (Sistema
Imunológico) capacitado para combater germes e micróbios
que causam doenças.
É um estado de depressão imunológica que impede o
organismo de manter-se livre da doença.
52. O que é SINDROME?
Adquirida - O que é?
Dizemos que a Imunodeficiência é “ADQUIRIDA” quando não é
congênita (ou seja de nascimento), nem devida a um
desenvolvimento defeituoso do indivíduo. No caso da AIDS (ou
SIDA) se produz pela presença de um vírus.
53. VÍRUS DA AIDS
COMO SE TRANSMITE
Contato Sexual (homossexuais e heterossexuais).
Uso de agulhas e acessórios contaminados (drogas injetáveis).
Transfusão sanguínea ou hemoderivados.
Mãe contaminada - feto, recém-nascido, durante a gestação,
parto e aleitamento.
54. VÍRUS DA AIDS
COMO NÃO SE TRANSMITE
• Em reuniões com amigos
• Cumprimentando
• Em ônibus
• Em bebedouros
• Em sanitários
• Em chuveiros
• Em salas de aulas
• Em piscinas
55. VÍRUS DA AIDS
Se precauções forem tomadas estas situações não transmitem
AIDS:
• Consultas ao dentista
• Acupuntura
• Tatuagem
• Furar as Orelhas
Todo instrumento perfuro-cortante deve ser esterilizado a cada
utilização.
56. VÍRUS DA AIDS
É POSSÍVEL PREVENIR A AIDS?
Sim, seguindo alguns conselhos:
• Reduzir o número de parceiros sexuais.
• Não usar drogas injetáveis.
• Usar preservativos.
• Para transfusão exigir sangue testado.
57. RECOMENDAÇÕES AOS
FAMILIARES E AMIGOS DOS
PACIENTES COM AIDS
Não ter pavor do doente, nem da doença, preocupando-se em
demonstrar solidariedade e amor ao doente.
Encarar o fato, por mais difícil que possa ser, com seriedade.
Se necessário, procurar profissionais para apoio emocional
(psicólogo).
Cuidados, para evitar riscos desnecessários.
Seu amor, carinho e aceitação são fundamentais para que o
paciente encontre forças para lutar contra a AIDS.
58. FOGO
Fogo é resultado de uma reação química que desprende luz
e calor
TETRAEDRO DO FOGO
59. ELEMENTOS COMBUSTÃO
Processos de Queima
O início da combustão requer a conversão do combustível
para o estado gasoso, o que se dará por aquecimento.
Combustíveis:
É toda substancia capaz de queimar e alimentar a combustão.
Sólidos - madeira, papel, tecido, etc;
Profundidade
Superfície
60. ELEMENTOS COMBUSTÃO
Gasosos - possuem a propriedade de interagirem melhor com
as moléculas do oxigênio existente na atmosfera, para que
haja fogo, não é necessário chama, apenas o calor. Por serem
gases, não deixam resíduos após sua queima. Podemos citar
como exemplos: o Gás Acetileno, o GLP (Gás Liquefeito de
Petróleo) e o Hidrogênio.
61. ELEMENTOS COMBUSTÃO
Líquidos - queimam somente na sua superfície não
deixando resíduos após sua queima.
Líquidos Voláteis - produzem gases, a temperaturas
menores que 20ºC, esses gases em contato com
uma chama ou calor ocasiona o processo de
oxidação (aumento de temperatura) surgindo assim
o fogo. Como exemplo: a Gasolina, Thinner, Éter,
Álcool, Acetona etc.
62. ELEMENTOS COMBUSTÃO
Líquidos Não Voláteis - não possuem as mesmas
característica de produzirem gases, portanto para
que esse tipo de combustível queime, deve haver
uma fonte de calor ligada diretamente ao mesmo,
porém após sua ignição o fogo se mantém. Como
exemplos temos: o Óleo de linhaça, Óleo de
caldeira, os Óleos lubrificantes, as Graxas e as Tintas
63. ELEMENTOS COMBUSTÃO
Comburente:
É o elemento que possibilita vida as chamas e
intensifica a combustão.
Composição ar atmosférico:
21% oxigênio – 78% nitrogênio – 1% outros gases
Calor ou Temperatura:
É o calor necessário à elevação da temperatura, para
que combustível desprenda vapores suficientes para
fazê-lo entrar em combustão.
64. ELEMENTOS COMBUSTÃO
Reação em Cadeia:
A reação em cadeia torna a queima auto - sustentável.
O calor irradiado das chamas atinge o combustível e
este é decomposto em partículas menores, que se
combinam com o oxigênio e queimam, irradiando
outra vez calor para o combustível, formando um ciclo
constante.
65. PROPAGAÇÃO DO CALOR
Convecção
É a transferência de calor pelo movimento ascendente de
massas de gases ou de líquidos dentro de si próprio.
O ar aquecido se expande e tende a subir por ser mais leve,
(menos denso) que o ar frio.
67. PROPAGAÇÃO DO CALOR
Irradiação
• se da pela transmissão por ondas de energia calorífica, que
se deslocam através do espaço. Essa ondas de calor se
propagam em todas as direções, e a intensidade com que os
corpos são atingidos, aumenta ou diminui à medida que
estão mais próximos ou mais afastados da fonte.
68. CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIO
Incêndios envolvendo combustíveis sólidos, que tem a
característica de queimarem na superfície e profundidade,
deixando resíduos (cinzas).
Para extinguir um fogo de classe A, devemos utilizar
primordialmente o método de resfriamento.
O emprego de pós químicos irá apenas retardar a combustão,
não agindo na queima em profundidade.
69. CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIO
• Incêndio envolvendo líquidos inflamáveis, graxas gases
combustíveis, caracterizando-se por não deixar resíduos e
queimar apenas na superfície exposta e não em
profundidade.
• Para extinguir um fogo de classe B, devemos utilizar
primordialmente o método de abafamento.
70. CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIO
• Incêndio envolvendo equipamentos energizados. É
caracterizado pelo risco de vida que oferece ao bombeiro
ou brigadista.
• Para extinguir um fogo de classe C, devemos utilizar um
agente extintor que não conduza energia elétrica
utilizando o método de abafamento.
71. CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIO
• Incêndio envolvendo metais combustíveis pirofóricos
(magnésio, selênio, alumínio fragmentado, zinco, titânio,
etc), característico pela queima em altas temperaturas e
por reagir com agentes extintores comuns (principalmente
os que contenham água).
• Para extinguir um fogo de classe D, devemos utilizar um
agente extintor especial.
72. MÉTODOS DE EXTINÇÃO
Os métodos de extinção do fogo
baseiam-se na eliminação de um
ou mais dos elementos essenciais
que provocam o fogo.
1. Retirada material;
2. Resfriamento;
3. Abafamento;
4. Quebra da reação em cadeia.
TETRAEDRO DO FOGO
73. MÉTODOS DE EXTINÇÃO
RETIRADA DO MATERIAL
• É a forma mais simples de se extinguir um incêndio.
Baseia-se na retirado do material combustível, ainda não
atingido, da área de propagação do fogo, interrompendo a
alimentação da combustão.
• Ex.: fechamento de válvula ou interrupção de vazamento
de combustível líquido ou gasoso, retira de materiais
combustíveis de ambiente em chamas, etc.
74. MÉTODOS DE EXTINÇÃO
ABAFAMENTO
• Consiste em diminuir ou impedir o contato do oxigênio
com o material combustível. Como exceção estão os
materiais que têm oxigênio em sua composição e
queimam sem necessidade do oxigênio do ar, como os
peróxidos orgânicos e o fósforo branco.
75. MÉTODOS DE EXTINÇÃO
RESFRIAMENTO
• Diminui a temperatura do material combustível que está
queimando, diminuindo, a liberação de gases ou vapores
inflamáveis. A redução da temperatura está ligada à
quantidade e à forma de aplicação da água (jatos), de
modo que ela absorva mais calor que o incêndio é capaz
de produzir.
• É inútil o emprego de água onde queimam combustíveis
com baixo ponto de combustão (menos de 20ºC), pois a
água resfria até a temperatura ambiente, e o material
continuara produzindo gases combustíveis.
76. MÉTODOS DE EXTINÇÃO
QUEBRA DA REAÇÃO EM CADEIA
• Certos agentes extintores, quando lançados sobre o fogo,
sofrem ação do calor, reagindo sobre a área das chamas,
interrompendo assim a “reação em cadeia” (extinção
química).
• Isso ocorre porque o oxigênio comburente deixa de reagir
com os gases combustíveis. Essa reação só ocorre quando
há chamas visíveis.
81. ASSÉDIO MORAL
O QUE É ASSÉDIO MORAL?
Assédio moral é a exposição de pessoas a situações
humilhantes e constrangedoras no ambiente de trabalho por
longos períodos enquanto estão executando suas atividades.
É uma conduta que traz danos à dignidade e à integridade do
indivíduo, colocando a saúde em risco e prejudicando o
ambiente de trabalho.
É uma forma de violência que afeta a pessoa, tanto nas
esferas profissional como pessoal, podendo ocorrer por meio
de ações diretas (acusações, insultos, gritos, humilhações
públicas) e indiretas (propagação de boatos, isolamento,
recusa na comunicação, fofocas e exclusão social).
82. ASSÉDIO MORAL
TIPOS DE ASSÉDIO
Assédio moral interpessoal
Acontece de maneira individual, direta e pessoal, com a
finalidade de prejudicar ou eliminar o profissional na relação
com a equipe
Assédio moral institucional
Acontece quando a própria empresa incentiva ou tolera atos
de assédio, por meio de seus administradores, utiliza-se de
estratégias organizacionais desumanas para melhorar a
produtividade, criando uma cultura institucional de
humilhação e controle.
83. ASSÉDIO MORAL
Assédio moral vertical
Ocorre entre pessoas de nível hierárquico diferentes, chefes e
subordinados, e pode ser subdividido em duas espécies:
Descendente:
• assédio caracterizado pela pressão dos chefes em relação
aos subordinados.
Ascendente:
• assédio praticado por subordinado ou grupo de
subordinados contra o chefe, como por exemplo, um
boicote contra um novo líder ou responsável.
84. ASSÉDIO MORAL
Assédio moral horizontal
Ocorre entre pessoas que pertencem ao mesmo nível de
hierarquia, pode ser gerado pelo clima de competição
exagerado entre colegas de trabalho.
Assédio moral misto
A pessoa é assediada por superiores hierárquicos e também
por colegas de trabalho. Em geral, a iniciativa da agressão
começa sempre com um autor, fazendo com que os demais
acabem seguindo o mesmo comportamento.
85. ASSÉDIO MORAL
Exemplos de Assédio Moral
• Retirar a autonomia do colaborador ou contestar, a todo o
momento, suas decisões;
• Sobrecarregar o colaborador com novas tarefas ou retirar
o trabalho que habitualmente competia a ele executar,
provocando a sensação de inutilidade e de incompetência;
• Ignorar a presença do assediado, dirigindo-se apenas aos
demais colaboradores;
• Passar tarefas humilhantes;
• Gritar ou falar de forma desrespeitosa;
86. ASSÉDIO MORAL
• Espalhar rumores ou divulgar boatos ofensivos a respeito
do colaborador;
• Não levar em conta seus problemas de saúde;
• Criticar a vida particular da vítima;
• Atribuir apelidos pejorativos;
• Impor punições vexatórias (dancinhas, prendas);
• Postar mensagens depreciativas em grupos nas redes
sociais;
• Evitar a comunicação direta, dirigindo-se à vítima apenas
por e-mail, bilhetes ou terceiros e outras formas de
comunicação indireta;
87. ASSÉDIO MORAL
• Isolar fisicamente o colaborador para que não haja
comunicação com os demais colegas;
• Desconsiderar ou ironizar, injustificadamente, as opiniões
da vítima;
• Retirar cargos e funções sem motivo justo;
• Impor condições e regras de trabalho personalizadas,
diferentes das que são cobradas dos outros profissionais;
• Delegar tarefas impossíveis de serem cumpridas ou
determinar prazos incompatíveis para finalização de um
trabalho;
88. ASSÉDIO MORAL
• Manipular informações, deixando de repassá-las com a
devida antecedência necessária para que o colaborador
realize suas atividades;
• Vigilância excessiva;
• Limitar o número de vezes que o colaborador vai ao
banheiro e monitorar o tempo que lá ele permanece;
• Advertir arbitrariamente;
• Instigar o controle de um colaborador por outro, criando
um controle fora do contexto da estrutura hierárquica,
para gerar desconfiança e evitar a solidariedade entre
colegas.
89. ASSÉDIO MORAL
Situações que não caracterizam assédio
Exigências profissionais
• Cobrar metas e eficiência na entrega de suas atividades.
Aumento do volume de trabalho
• Dependendo da época pode haver aumento de demanda
Uso de mecanismos tecnológicos de controle
• Utilização de pontos eletrônicos e mecanismos de
monitoramento das atividades
Más condições de trabalho
90. ASSÉDIO MORAL
Consequências
O assédio moral traz consequências psíquicas, físicas, sociais
e profissionais para o assediado.
Consequências para o indivíduo
Dores generalizadas, distúrbios digestivos, dores de cabeça,
hipertensão arterial (pressão alta), alteração do sono,
irritabilidade, crises de choro, abandono de relações pessoais,
problemas familiares, isolamento, depressão, síndrome do
pânico,. Estresse, esgotamento físico e emocional e suicídio
91. ASSÉDIO MORAL
Consequências empresa
Redução da produtividade, rotatividade de pessoal, aumento
de erros e acidentes, absenteísmo (faltas), licenças médicas,
indenizações trabalhistas e multas administrativas.
Como prevenir
• Estabelecer um canal de denuncia e apuração dos fatos, se
possível, independente e sigiloso.
• Instituir e divulgar um código de ética da instituição,
enfatizando que o assédio moral é incompatível com os
princípios organizacionais;
92. ASSÉDIO MORAL
• Incentivar as boas relações no ambiente de trabalho, com
tolerância à diversidade de perfis profissionais e de ritmos
de trabalho;
• Dar exemplo de comportamento e condutas adequadas,
evitando se omitir diante de situações de assédio moral;
• Observar o aumento súbito e injustificado de absenteísmo
(faltas ao trabalho);