Este documento discute a assistência de enfermagem aos pacientes com fibrilação atrial. A fibrilação atrial é uma arritmia cardíaca comum que aumenta os riscos de mortalidade e morbidade. A enfermagem desempenha um papel importante na educação destes pacientes, cujo número vem crescendo com o envelhecimento da população. É um desafio para a enfermagem cuidar destes pacientes com necessidades variadas.
O documento descreve Flutter Atrial e Fibrilação Atrial, incluindo suas definições, causas, sintomas, diagnóstico e tratamentos. Flutter Atrial envolve um impulso rápido no átrio direito, enquanto Fibrilação Atrial envolve atividade elétrica caótica nos átrios. Ambos requerem monitoramento e tratamentos como medicações, ablação e anticoagulação para prevenir complicações.
Este documento resume a fibrilação atrial, definindo-a como um ritmo cardíaco caótico gerado nos átrios devido a correntes elétricas anormais. Aborda sua epidemiologia, fisiopatologia, manifestações clínicas, exames complementares, classificações e tratamentos.
O documento fornece informações sobre avaliação e classificação de arritmias cardíacas em crianças. Descreve sinais vitais, exames complementares e classificação de arritmias como bradicardia sinusal, bloqueio AV, taquicardia supraventricular e ventricular. Fornece detalhes sobre terapêutica de arritmias como fibrilhação auricular, flutter auricular e torsades de pointes.
Este documento descreve a síndrome de Wolff-Parkinson-White, caracterizada pela presença de uma via acessória de condução que predispõe à ocorrência de taquiarritmias. Apresenta a história, epidemiologia, patofisiologia, diagnóstico e tratamento, com foco na ablação por cateter como terapia padrão para os doentes sintomáticos.
O documento discute a síndrome de Wolff-Parkinson-White, uma condição cardíaca caracterizada por uma via anormal de condução entre os átrios e ventrículos. Apresenta os conceitos, bases anatômicas, diagnóstico, fatores de risco para morte súbita, e opções de tratamento incluindo ablação por cateterismo.
O documento discute arritmias cardíacas na infância, incluindo suas causas, diagnóstico e tratamentos. Aborda temas como a teoria da transmissão bipolar, diagnóstico por eletrocardiograma, causas como miocardite e cardiopatia hipertrófica, tipos de arritmias como taquicardia sinusal e extrasístoles, e tratamentos como medicações, cardioversão e marcapassos.
1) Adolescente foi internada com cisto de ovário torcido e apresentou sopro cardíaco sugestivo de estenose pulmonar ou endocardite bacteriana no pós-operatório.
2) Diabético em coma apresentou acidose metabólica e ondas T apiculadas no ECG, indicando administração precoce de bicarbonato de sódio.
3) Toxicômano deu entrada com crise convulsiva devido a intoxicação aguda por cocaína, apresentando arritmia cardíaca e hipertermia.
O documento descreve Flutter Atrial e Fibrilação Atrial, incluindo suas definições, causas, sintomas, diagnóstico e tratamentos. Flutter Atrial envolve um impulso rápido no átrio direito, enquanto Fibrilação Atrial envolve atividade elétrica caótica nos átrios. Ambos requerem monitoramento e tratamentos como medicações, ablação e anticoagulação para prevenir complicações.
Este documento resume a fibrilação atrial, definindo-a como um ritmo cardíaco caótico gerado nos átrios devido a correntes elétricas anormais. Aborda sua epidemiologia, fisiopatologia, manifestações clínicas, exames complementares, classificações e tratamentos.
O documento fornece informações sobre avaliação e classificação de arritmias cardíacas em crianças. Descreve sinais vitais, exames complementares e classificação de arritmias como bradicardia sinusal, bloqueio AV, taquicardia supraventricular e ventricular. Fornece detalhes sobre terapêutica de arritmias como fibrilhação auricular, flutter auricular e torsades de pointes.
Este documento descreve a síndrome de Wolff-Parkinson-White, caracterizada pela presença de uma via acessória de condução que predispõe à ocorrência de taquiarritmias. Apresenta a história, epidemiologia, patofisiologia, diagnóstico e tratamento, com foco na ablação por cateter como terapia padrão para os doentes sintomáticos.
O documento discute a síndrome de Wolff-Parkinson-White, uma condição cardíaca caracterizada por uma via anormal de condução entre os átrios e ventrículos. Apresenta os conceitos, bases anatômicas, diagnóstico, fatores de risco para morte súbita, e opções de tratamento incluindo ablação por cateterismo.
O documento discute arritmias cardíacas na infância, incluindo suas causas, diagnóstico e tratamentos. Aborda temas como a teoria da transmissão bipolar, diagnóstico por eletrocardiograma, causas como miocardite e cardiopatia hipertrófica, tipos de arritmias como taquicardia sinusal e extrasístoles, e tratamentos como medicações, cardioversão e marcapassos.
1) Adolescente foi internada com cisto de ovário torcido e apresentou sopro cardíaco sugestivo de estenose pulmonar ou endocardite bacteriana no pós-operatório.
2) Diabético em coma apresentou acidose metabólica e ondas T apiculadas no ECG, indicando administração precoce de bicarbonato de sódio.
3) Toxicômano deu entrada com crise convulsiva devido a intoxicação aguda por cocaína, apresentando arritmia cardíaca e hipertermia.
Este documento discute os diferentes tipos de bloqueios atrioventriculares, incluindo:
1) Bloqueio AV de 1o grau, caracterizado por um intervalo PR alongado.
2) Bloqueio AV de 2o grau do tipo Wenckebach, com alongamento progressivo do intervalo PR.
3) Bloqueio AV de 2o grau do tipo Mobitz II, com ondas P bloqueadas sem alongamento prévio do intervalo PR.
O documento resume os principais pontos da reanimação cardiorrespiratória e cerebral, incluindo:
1) Uma breve história da reanimação desde o antigo Egito até os desenvolvimentos modernos.
2) Epidemiologia, causas e conceitos de parada cardíaca.
3) Protocolos de suporte básico e avançado de vida, incluindo abertura de vias aéreas, ventilação, massagem cardíaca, desfibrilação e acesso venoso.
4) Diagnóstico e tratamento de ritmos
O documento descreve os procedimentos de Parada Cardiorrespiratória (PCR), incluindo seus sinais e sintomas, a importância de um atendimento imediato, e técnicas de ressuscitação como respiração boca a boca, massagem cardíaca, intubação, administração de medicamentos e desfibrilação.
O documento discute os conceitos fundamentais de eletrocardiografia, incluindo a ativação elétrica do coração, potencial de ação, derivações do ECG e interpretação das ondas. Explica como o ECG capta a ativação septal, das paredes livres e das porções basais do ventrículo para formar os complexos QRS.
O documento discute o infarto agudo do miocárdio, definindo-o como a necrose da célula miocárdica resultante da oferta inadequada de oxigênio ao músculo cardíaco. Aborda os mecanismos que determinam a isquemia miocárdica, fatores de risco, fisiopatologia, manifestações clínicas, alterações no ECG e marcadores bioquímicos. Também descreve os tratamentos farmacológicos e de reperfusão para o infarto agudo do miocá
1. O documento discute diferentes tipos de arritmias cardíacas, incluindo suas características clínicas e diagnóstico por eletrocardiograma. 2. As arritmias são classificadas como ritmo sinusal, taquicardia sinusal, bradicardia sinusal, arritmia sinusal, extrasístoles, taquicardia supraventricular, fibrilhação auricular e flutter auricular. 3. O documento fornece diretrizes para a interpretação dos principais tipos de arritmias no eletrocardiogra
O documento discute arritmias cardíacas e fornece as seguintes informações essenciais:
1) Apresenta as bases eletrofisiológicas das arritmias cardíacas, incluindo o potencial de ação e de repouso das células cardíacas.
2) Discutem os mecanismos responsáveis pelas arritmias, incluindo anormalidades na geração e condução do impulso cardíaco.
3) Detalha métodos de diagnóstico de arritmias como ECG, er
1) O ECG é o teste mais usado, econômico e diagnóstico em cardiologia de urgência, mas também o mais mal interpretado.
2) O documento descreve as alterações no ECG associadas à isquemia, lesão e necrose miocárdica, bem como critérios para diagnóstico e diferenciais de infarto agudo do miocárdio.
3) São listadas as principais alterações no ECG de acordo com a artéria coronariana acometida e a topografia da lesão.
Este documento descreve as principais taquicardias supraventriculares, incluindo: 1) Taquicardia sinusal quando a frequência cardíaca é superior a 100 bpm; 2) Taquicardia supraventricular paroxística por reentrada nodal ou via anômala, que pode ser rítmica ou não; 3) Taquicardia atrial que pode ser rítmica ou arrítmica com RP longo; e 4) Fibrilação e flutter atrial que são arritmicos.
O documento discute arritmias cardíacas e fornece diretrizes para identificação e tratamento. Aborda bradicardias e taquicardias, definindo cada uma e descrevendo suas causas, sintomas, características eletrocardiográficas e abordagens terapêuticas.
O documento discute arritmias cardíacas, alterações no ritmo dos batimentos cardíacos que podem ser taquicardia, bradicardia ou irregulares. Detalha sintomas, causas, tipos como fibrilação atrial e ventricular, exames de diagnóstico e tratamentos incluindo choque elétrico, cardioversão e medicações.
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de casoresenfe2013
O documento descreve o caso de um paciente de 69 anos admitido com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST. Detalha a abordagem da equipe de enfermagem com foco nos diagnósticos, intervenções e evolução do paciente, que infelizmente evoluiu a óbito.
O documento resume os principais tópicos sobre a utilização do eletrocardiograma no hospital geral, incluindo: 1) as principais cardiopatias como pericardite aguda, miocardiopatias e valvopatias; 2) doenças pulmonares e distúrbios eletrolíticos que podem alterar o ECG; 3) efeitos de medicamentos no traçado do ECG.
O documento discute as mais recentes evidências sobre fibrilação atrial, incluindo: 1) a epidemiologia crescente da fibrilação atrial; 2) os novos anticoagulantes orais que evitam a necessidade de monitorização; 3) técnicas avançadas de ablação por cateter como o isolamento da veia pulmonar para tratamento da fibrilação atrial.
O documento discute a fisiologia da despolarização e repolarização cardíaca, o intervalo QT no eletrocardiograma e a síndrome do QT longo. O intervalo QT indica a duração da atividade elétrica ventricular e pode ser alongado por mutações genéticas ou por distúrbios eletrolíticos ou uso de certos medicamentos, levando a arritmias como a Torsade de Pointes. A síndrome do QT longo pode ser congênita ou adquirida e requer tratamento para corrigir anormalidades e evitar nov
1) O documento discute a história, fisiologia e importância da desfibrilação elétrica.
2) A desfibrilação precoce é crucial, com taxas de sobrevivência diminuindo a cada minuto de atraso.
3) O desfibrilador automático externo permite que leigos realizem desfibrilação rápida fora do hospital.
O documento discute parada cardíaca, definindo-a como a cessação súbita e inesperada da circulação. Detalha as principais causas de parada cardíaca, mecanismos envolvidos e abordagem para reanimação cardiopulmonar, incluindo medidas de suporte básico e avançado de vida.
O documento discute os conceitos de ritmo cardíaco e arritmias cardíacas. Explica que o ritmo cardíaco normal é representado pela contração regular e sequencial dos átrios e ventrículos, enquanto as arritmias ocorrem quando há distúrbios na formação ou condução do estímulo elétrico cardíaco, resultando em alterações do ritmo. Também descreve os principais tipos de arritmias, incluindo taquicardias, fibrilação e bloqueios.
Assistência de Enfermagem ao paciente com Fibrilação AtrialLetícia Spina Tapia
O documento discute a assistência de enfermagem para pacientes com fibrilação atrial. Apresenta um resumo sobre fibrilação atrial, incluindo definições, sintomas, tratamentos farmacológicos e não farmacológicos. Destaca que a fibrilação atrial afeta a mortalidade e morbidade dos pacientes e gera altos custos para o sistema de saúde.
Cardiopatias complexas do conceito à evoluçãogisa_legal
Este documento discute o conceito de cardiopatias complexas e sua evolução. Define cardiopatias complexas como aquelas com associações de defeitos cardíacos difíceis de corrigir cirurgicamente ou com evolução pós-operatória inadequada. Descreve exemplos de cardiopatias complexas e discute as abordagens cirúrgicas paliativas e corretivas funcionais, destacando a importância do tratamento precoce nestas patologias.
Este documento discute os diferentes tipos de bloqueios atrioventriculares, incluindo:
1) Bloqueio AV de 1o grau, caracterizado por um intervalo PR alongado.
2) Bloqueio AV de 2o grau do tipo Wenckebach, com alongamento progressivo do intervalo PR.
3) Bloqueio AV de 2o grau do tipo Mobitz II, com ondas P bloqueadas sem alongamento prévio do intervalo PR.
O documento resume os principais pontos da reanimação cardiorrespiratória e cerebral, incluindo:
1) Uma breve história da reanimação desde o antigo Egito até os desenvolvimentos modernos.
2) Epidemiologia, causas e conceitos de parada cardíaca.
3) Protocolos de suporte básico e avançado de vida, incluindo abertura de vias aéreas, ventilação, massagem cardíaca, desfibrilação e acesso venoso.
4) Diagnóstico e tratamento de ritmos
O documento descreve os procedimentos de Parada Cardiorrespiratória (PCR), incluindo seus sinais e sintomas, a importância de um atendimento imediato, e técnicas de ressuscitação como respiração boca a boca, massagem cardíaca, intubação, administração de medicamentos e desfibrilação.
O documento discute os conceitos fundamentais de eletrocardiografia, incluindo a ativação elétrica do coração, potencial de ação, derivações do ECG e interpretação das ondas. Explica como o ECG capta a ativação septal, das paredes livres e das porções basais do ventrículo para formar os complexos QRS.
O documento discute o infarto agudo do miocárdio, definindo-o como a necrose da célula miocárdica resultante da oferta inadequada de oxigênio ao músculo cardíaco. Aborda os mecanismos que determinam a isquemia miocárdica, fatores de risco, fisiopatologia, manifestações clínicas, alterações no ECG e marcadores bioquímicos. Também descreve os tratamentos farmacológicos e de reperfusão para o infarto agudo do miocá
1. O documento discute diferentes tipos de arritmias cardíacas, incluindo suas características clínicas e diagnóstico por eletrocardiograma. 2. As arritmias são classificadas como ritmo sinusal, taquicardia sinusal, bradicardia sinusal, arritmia sinusal, extrasístoles, taquicardia supraventricular, fibrilhação auricular e flutter auricular. 3. O documento fornece diretrizes para a interpretação dos principais tipos de arritmias no eletrocardiogra
O documento discute arritmias cardíacas e fornece as seguintes informações essenciais:
1) Apresenta as bases eletrofisiológicas das arritmias cardíacas, incluindo o potencial de ação e de repouso das células cardíacas.
2) Discutem os mecanismos responsáveis pelas arritmias, incluindo anormalidades na geração e condução do impulso cardíaco.
3) Detalha métodos de diagnóstico de arritmias como ECG, er
1) O ECG é o teste mais usado, econômico e diagnóstico em cardiologia de urgência, mas também o mais mal interpretado.
2) O documento descreve as alterações no ECG associadas à isquemia, lesão e necrose miocárdica, bem como critérios para diagnóstico e diferenciais de infarto agudo do miocárdio.
3) São listadas as principais alterações no ECG de acordo com a artéria coronariana acometida e a topografia da lesão.
Este documento descreve as principais taquicardias supraventriculares, incluindo: 1) Taquicardia sinusal quando a frequência cardíaca é superior a 100 bpm; 2) Taquicardia supraventricular paroxística por reentrada nodal ou via anômala, que pode ser rítmica ou não; 3) Taquicardia atrial que pode ser rítmica ou arrítmica com RP longo; e 4) Fibrilação e flutter atrial que são arritmicos.
O documento discute arritmias cardíacas e fornece diretrizes para identificação e tratamento. Aborda bradicardias e taquicardias, definindo cada uma e descrevendo suas causas, sintomas, características eletrocardiográficas e abordagens terapêuticas.
O documento discute arritmias cardíacas, alterações no ritmo dos batimentos cardíacos que podem ser taquicardia, bradicardia ou irregulares. Detalha sintomas, causas, tipos como fibrilação atrial e ventricular, exames de diagnóstico e tratamentos incluindo choque elétrico, cardioversão e medicações.
Assistência de enfermagem ao paciente com IAM com SST: estudo de casoresenfe2013
O documento descreve o caso de um paciente de 69 anos admitido com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST. Detalha a abordagem da equipe de enfermagem com foco nos diagnósticos, intervenções e evolução do paciente, que infelizmente evoluiu a óbito.
O documento resume os principais tópicos sobre a utilização do eletrocardiograma no hospital geral, incluindo: 1) as principais cardiopatias como pericardite aguda, miocardiopatias e valvopatias; 2) doenças pulmonares e distúrbios eletrolíticos que podem alterar o ECG; 3) efeitos de medicamentos no traçado do ECG.
O documento discute as mais recentes evidências sobre fibrilação atrial, incluindo: 1) a epidemiologia crescente da fibrilação atrial; 2) os novos anticoagulantes orais que evitam a necessidade de monitorização; 3) técnicas avançadas de ablação por cateter como o isolamento da veia pulmonar para tratamento da fibrilação atrial.
O documento discute a fisiologia da despolarização e repolarização cardíaca, o intervalo QT no eletrocardiograma e a síndrome do QT longo. O intervalo QT indica a duração da atividade elétrica ventricular e pode ser alongado por mutações genéticas ou por distúrbios eletrolíticos ou uso de certos medicamentos, levando a arritmias como a Torsade de Pointes. A síndrome do QT longo pode ser congênita ou adquirida e requer tratamento para corrigir anormalidades e evitar nov
1) O documento discute a história, fisiologia e importância da desfibrilação elétrica.
2) A desfibrilação precoce é crucial, com taxas de sobrevivência diminuindo a cada minuto de atraso.
3) O desfibrilador automático externo permite que leigos realizem desfibrilação rápida fora do hospital.
O documento discute parada cardíaca, definindo-a como a cessação súbita e inesperada da circulação. Detalha as principais causas de parada cardíaca, mecanismos envolvidos e abordagem para reanimação cardiopulmonar, incluindo medidas de suporte básico e avançado de vida.
O documento discute os conceitos de ritmo cardíaco e arritmias cardíacas. Explica que o ritmo cardíaco normal é representado pela contração regular e sequencial dos átrios e ventrículos, enquanto as arritmias ocorrem quando há distúrbios na formação ou condução do estímulo elétrico cardíaco, resultando em alterações do ritmo. Também descreve os principais tipos de arritmias, incluindo taquicardias, fibrilação e bloqueios.
Assistência de Enfermagem ao paciente com Fibrilação AtrialLetícia Spina Tapia
O documento discute a assistência de enfermagem para pacientes com fibrilação atrial. Apresenta um resumo sobre fibrilação atrial, incluindo definições, sintomas, tratamentos farmacológicos e não farmacológicos. Destaca que a fibrilação atrial afeta a mortalidade e morbidade dos pacientes e gera altos custos para o sistema de saúde.
Cardiopatias complexas do conceito à evoluçãogisa_legal
Este documento discute o conceito de cardiopatias complexas e sua evolução. Define cardiopatias complexas como aquelas com associações de defeitos cardíacos difíceis de corrigir cirurgicamente ou com evolução pós-operatória inadequada. Descreve exemplos de cardiopatias complexas e discute as abordagens cirúrgicas paliativas e corretivas funcionais, destacando a importância do tratamento precoce nestas patologias.
1. O documento relata um caso de febre reumática com doença cardíaca reumática em um paciente acompanhado no Hospital Regional da Asa Sul em Brasília.
2. Apresenta também uma revisão sobre febre reumática, focando na cardiopatia reumática que é a principal causa de morbimortalidade da doença.
3. Aborda aspectos clínicos, diagnósticos e terapêuticos da febre reumática e sua complicação cardíaca.
O papel do pediatra no diag e tto cardiopatia na infânciagisa_legal
O documento discute o papel do pediatra no diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas na infância. É destacado que cerca de 1% dos recém-nascidos apresentam algum tipo de cardiopatia congênita e requerem atenção do cardiologista pediátrico. Algumas situações clínicas comuns são descritas, como insuficiência cardíaca, cianose grave e arritmias cardíacas. O tratamento envolve medidas clínicas, cirurgia e medicações, variando de acordo com o tipo de card
Acidente vascular cerebral, como o que atingiu o técnico do Vasco no domingo, mata uma pessoa a cada 12 segundos no mundo. Vários fatores podem contribuir
para o problema e um deles está ligado a arritmias no coração. Novas drogas são armas para evitá-lo
O documento discute a hipertrofia cardíaca, definindo-a como um mecanismo adaptativo do coração em resposta a aumento de atividade ou sobrecarga funcional. Explica que a hipertrofia pode ocorrer devido a aumento de demanda metabólica, aumento de carga pressórica ou volume, ou fatores genéticos. Descreve também os tipos de hipertrofias, os efeitos no miócitos e estroma conjuntivo, e aspectos da fisiopatologia como a reprogramação gênica.
Arritmais cardíacas na infância e adolescênciagisa_legal
1) O documento discute diagnóstico e tratamento de arritmias cardíacas na infância, com foco em taquicardias de complexos QRS estreitos. 2) É importante realizar diagnóstico eletrocardiográfico correto para fornecer nome à doença e tratamento adequado. 3) Existem vários tipos de taquicardias de complexos estreitos como taquicardia sinusal, taquicardia atrial, que requerem abordagens diferentes.
Arritmais cardíacas na infância e adolescênciagisa_legal
1) O documento discute diagnóstico e tratamento de arritmias cardíacas na infância, com foco em taquicardias de complexos QRS estreitos. 2) As principais formas de taquicardia discutidas são taquicardia sinusal, taquicardia atrial e taquicardia supraventricular regular. 3) O diagnóstico correto é essencial para orientar o tratamento, que pode envolver controle do ritmo ou da frequência cardíaca.
1) O documento discute as principais emergências médicas encontradas em adultos com cardiopatias congênitas, incluindo arritmias, síncopes, complicações hipoxêmicas e endocardite infecciosa.
2) As cardiopatias mais comuns nesses pacientes são a Tetralogia de Fallot, a Transposição das Grandes Artérias e a Coarctação da Aorta. Essas condições requerem vigilância contínua devido ao risco de sequelas e complicações tardias.
3) O texto fornece recomenda
Diagnóstico de enfermagem no perioperatório de cx cardíacagisa_legal
Este estudo identificou os diagnósticos de enfermagem de pacientes no período perioperatório de cirurgia cardíaca e verificou a concordância entre a autora e outros enfermeiros na identificação desses diagnósticos. Dezessete pacientes foram avaliados nos períodos pré, trans e pós-operatório. No pré-operatório, três categorias de diagnóstico apresentaram concordância. No trans-operatório, sete categorias apresentaram concordância. No pós-operatório imediato, 11 categorias apresentaram concordância.
O documento discute a persistência do canal arterial em recém-nascidos prematuros. Ele observa que o canal arterial permanece aberto por mais tempo em prematuros e que o ecocardiograma é importante para diagnosticar e quantificar a persistência do canal. Complicações como hemorragia pulmonar e enterite necrotizante podem estar associadas à persistência do canal arterial.
O documento discute a avaliação e acompanhamento de gestantes com cardiopatia congênita. Divide as cardiopatias em três grupos de risco: baixo, moderado e alto. Para o grupo de baixo risco, acompanhamento menos frequente é suficiente. Para o grupo de moderado risco, acompanhamento mensal é necessário. Para o grupo de alto risco, hospitalização precoce e parto antecipado podem ser necessários.
O documento descreve vários tipos de cardiopatias congênitas, incluindo comunicações interatriais, comunicações interventriculares e persistência do canal arterial. Essas condições causam shunts de sangue que podem levar a insuficiência cardíaca e hipertensão pulmonar se não tratadas. O documento fornece detalhes sobre os sinais e sintomas, exames e tratamentos para cada uma dessas cardiopatias.
Este documento discute a insuficiência cardíaca em adultos com cardiopatias congênitas. Apresenta os principais mecanismos que levam à insuficiência cardíaca nestes pacientes, incluindo disfunção contrátil, alterações na pré e pós-carga ventricular e ativação neuro-hormonal. Também aborda a classificação funcional da insuficiência cardíaca nestes pacientes e as opções de tratamento, como o uso de inibidores da enzima de conversão da angiotensina.
Eisenmenger's syndrome consists of pulmonary hypertension with reversed or bidirectional shunting at the atrioventricular or aortopulmonary levels. This syndrome in pregnancy is usually associated with high mortality rates of 30-50% as pulmonary hypertension is aggravated during pregnancy often leading to unfavorable outcomes. This report describes a successful pregnancy in a woman with Eisenmenger syndrome who received continuous oxygen therapy, anticoagulation, and diuretics, giving birth via cesarean section at 33 weeks to a healthy baby girl.
O documento discute a pericardite aguda, uma inflamação do pericárdio que pode ser causada por infecções virais ou outras causas. Apresenta-se clinicamente com dor torácica piorada pela respiração. Exames iniciais como eletrocardiograma, raio-x de tórax e ecocardiograma podem ajudar no diagnóstico. O tratamento envolve anti-inflamatórios não esteroidais e, opcionalmente, colchicina, com internação indicada em alguns casos graves.
Constrição fetal do canal arterial após autouso materno de propianato degisa_legal
1) O documento relata dois casos de constrição fetal do canal arterial após o uso materno de creme tópico à base de propianato de clobetasol.
2) A ecocardiografia fetal mostrou sinais de constrição do canal arterial em ambos os casos, como aumento das velocidades de fluxo.
3) O fechamento prematuro do canal arterial pode causar insuficiência cardíaca fetal e hidropisia, levando potencialmente à morte do feto.
O exame cardiológico inicial em pediatria seu papel na atenção primáriagisa_legal
Este documento discute a importância do exame cardiológico inicial em pediatria para a detecção precoce de cardiopatias congênitas. O autor descreve os principais achados clínicos e exames subsidiários que podem identificar as cardiopatias mais comuns, como comunicações interatriais e interventriculares, persistência do canal arterial, estenoses valvares e tetralogia de Fallot. Ele enfatiza que mais de 90% das cardiopatias significativas podem ser detectadas no exame físico, eletrocardiogra
O exame cardiológico inicial em pediatria: seu papel na atenção primáriaLaped Ufrn
Este documento discute a importância do exame cardiológico inicial em pediatria para a detecção precoce de cardiopatias congênitas. O autor descreve os principais achados clínicos e exames subsidiários que podem identificar as cardiopatias mais comuns, como comunicações interatriais e interventriculares, persistência do canal arterial, estenoses valvares e tetralogia de Fallot. Ele enfatiza que mais de 90% das cardiopatias significativas podem ser detectadas no exame físico, eletrocardiogra
Cintilografia de perfusão do miocárdio na miocardiopatia hipertróficaJoao Bruno Oliveira
Este documento discute o uso da cintilografia de perfusão do miocárdio para avaliar a isquemia em pacientes com miocardiopatia hipertrófica. O estudo examinou 158 pacientes idosos com miocardiopatia hipertrófica e encontrou que aqueles com isquemia do miocárdio ou cintilografia anormal apresentavam um prognóstico pior, com taxas de sobrevida mais baixas aos 10 anos. Os resultados sugerem que a cintilografia pode ser útil para estratificar o risco desses pacientes
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
FibrilaçãO Atrial
1. Assistência de Enfermagem a paciente com fibrilação atrial 47
Vanheusden LMS et al
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A
PACIENTE COM FIBRILAÇÃO ATRIAL
Nursing assistance to patients with atrial fibrillation
Asistencia de enfermería al paciente con fibrilación atrial
Lutgarde Magda Suzanne Vanheusden Deyse Conceição Santoro
Resumo
Este estudo tem por objetivo apresentar uma revisão atualizada sobre as questões que envolvem a assistência à paciente
que desenvolve fibrilação atrial. Essa revisão discute a condição complexa dessa taquiarritmia que influencia a mortalidade,
morbidade, abordando o seu elevado custo para o sistema de saúde. A assistência e o importante papel da educação
para a enfermagem nessa área estão sendo discutidos. Como a prevalência da fibrilação atrial aumenta com a idade e
o Brasil tem uma população idosa cada vez mais crescente, a enfermagem enfrenta atualmente o desafio para cuidar
dessa população que apresenta necessidades variadas.
Palavr as-c have: Enfermagem. Fibrilação atrial. Arritmia.
alavr as-cha
vras-chav
Abstract Resumen
The objective of this study is to present an up to date Este estudio tiene por objetivo presentar una revisión
revision about the assistance of the patient that develops actualizada sobre las cuestiones que envuelven la asistencia
atrial fibrilation. This revision raises the discussion on the al paciente que desarrolla fibrilación atrial. Esa revisión discute
complexity of atrial fibrillation that influences the mortality, la condición compleja de esa taquiarritmia que influencia la
morbidity, and the high cost for the health system. The morbidad, mortalidad, enfocando el costo que es muy grande
assistance and the important paper of education of nursing para el sistema de salud. Se discute también la asistencia y el
on atrial fibrillation are here discussed. The population of importante papel de la educación para la enfermería en esa
Brazil is increasing in time and age consequently the área. Como la prevalencia de la fibrilación atrial aumenta con
prevalence of atrial fibrillation is also increasing. Thus, la edad y como el Brasil tiene una población de ancianos cada
nursing faces the current challenge to take care of this vez más creciente, la enfermería, actualmente, enfrenta el
specific population that presents varied necessities. desafío para cuidar de esa población que presenta
necesidades variadas.
Keywords: Palabras clave:
Nursing. Atrial fibrillation. Arrhythmia. Enfermería. Fibrilación atrial. Arritmia.
Esc Anna Nery R Enferm Anna Nery 10 (1): 47 - 53.abr; 10 (1): 47 - 53.
Esc 2006 abr; R Enferm 2006
2. 48 Assistência de Enfermagem a paciente com fibrilação atrial
Vanheusden LMS et al
INTRODUÇÃO eletrofisiologia e unidade de internação) atendem essa
população com as mais variadas necessidades.
Fibrilação atrial (FA) é uma condição complexa que
influencia a mortalidade, morbidade, qualidade de vida DESCRIÇÃO
do indivíduo e que impõe um gasto financeiro muito
grande para o sistema de saúde. A expectativa é que A fibrilação atrial é uma taquiarritmia
o número de pessoas com fibrilação atrial aumente supraventricular caracterizada por uma ativação atrial
progressivamente, pois o risco de sua ocorrência eleva- incoordenada. A ativação caótica do átrio tem como
se com o crescimento da idade. Desde a última década, consequência uma perda no enchimento do ventrículo,
a fibrilação atrial é objeto de investigação clínica e o “kick” atrial, que pode ser responsável por uma perda
epidemiológica. Como resultado dessas investigações, substancial de até 30 %. Ao electrocardiograma as
novos dados são disponibilizados e opções inovadoras ondas P são substituídas por ondas fibrilatórias, as
de tratamento são sugeridas. ondas f, que variam em aplitude, forma e duração.
A fibrilação atrial é a arritmia sustentada mais Associado a isto, temos uma resposta ventricular
prevalente e responsável pelo maior número de irregular e freqüentemente rápida.
internações e com uma duração maior que qualquer A combinação da perda do “kick” atrial, resposta
outra arritmia1. O paciente precisa na maioria das vezes ventricular rápida e irregular prejudica o enchimento
de hospitalizações repetidas em função do caratér ventricular e pode resultar em uma redução substancial
recorrente da fibrilação atrial. O custo por causa desta do débito cardíaco, e o paciente pode ter sintomas
arritmia é consideravel devido ao número de indivíduos como palpitações, dispnéia, tontura, cansaço e dor no
que apresentam esta condição mórbida pela sua taxa peito. A ocorência de fibrilação atrial pode variar
de recorrência e conseqüente re-hospitalização. individualmente, alguns têm episódios paroxísticos
Um estudo sobre a distribuição de custo de infrequentes, outros têm fibrilação atrial permanente.
cuidados a pacientes com fibrilação atrial mostrou que A fibrilação atrial pode ocorrer de forma transitória,
o principal custo desse paciente é a hospitalização acompanhando situações clínicas específicas (infarto
(52%), seguido por gasto com drogas (23%), consultas do miocárdio, doença pulmonar, medicamentos), ou
(9%), investigações diagnosticas (8%), perda de apresentar-se sob a forma crônica, recorrente ou
trabalho (6%) e procedimentos paramédicos (2%). As incessante. Em 30%, a FA ocorre na ausência de
principais causas de internação desses pacientes são cardiopatia estrutural (FA solitária). A presença de
a admissão hospitalar para cardioversão, seguida por uma fibrilação permanente com a freqüência cardíaca
insuficiencia cardíaca e implante de marcapasso. média elevada (>100 bpm em uma monitorização
Adicionalmente algumas internações visavam iniciar a eletrocardiográfica ambulatorial de 24h) sem controle
terapia antiar ritmica. O autor recomenda a farmacológico da resposta ventricular, evolui quase
organização de clínicos especializados em fibrilação sempre para disfunção ventricular, configurando o
atrial com um grupo interdisciplinar de enfermagem, quadro clínico de taquicardiomiopatia3.
nutricionista, psicólogos para reduzir os custos2. A classificação da fibrilação atrial segundo as
A fibrilação atrial não é uma arritmia letal, mas está Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia 4,
associada com mortalitade e morbidade aumentadas. incluiu as seguintes definições:
Pacientes com fibrilação atrial têm duas vezes mais o FA inicial – primeira detecção, sintomática ou não da
risco de óbito, e sem uma terapia antitrombólica efetiva arritmia, desde que a duração não seja superior a 30 s;
existe um risco cinco vezes maior de occorência de um FA crônica – a documentação da recorrência da
acidente vascular encefálico ou embolia pulmonar. A arritmia pode apresentar três formas distintas:
fribrilação atrial com frequência ventricular alta apresenta 1. Paroxística – episódios com duração de até 7
um risco de induzir cardiomiopatia (taquicardiomiopatia)3. dias; os sur tos são geralmente autolimitados e
Devido à frequência ventricular aumentada e a perda revertem espontaneamente a ritmo sinusal;
de “kick” atrial, a insuficiência cardíaca e a isquemia 2. Persistente – episódios com duração superior a 7
existente podem piorar. dias; este limite é arbitrário e define um período em que a
Como o número de pessoas com fibrilação atrial reversão espontânea é pouco provável e a reversão
está aumentando e existem várias opções de farmacológica raramente ocorre, geralmente necessitando
tratamento, enfermeiros em várias unidades (como cardioversão; pode ser a primeira apresentação clínica da
emergência, unidade coronariana, ambulatorial, de FA ou ser precedida por crises recorrentes;
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3. Assistência de Enfermagem a paciente com fibrilação atrial 49
Vanheusden LMS et al
3. Permanente – a FA é documentada já há algum ser paroxística, persistente ou permanente. A indicação
tempo e a reversão a ritmo sinusal, farmacológica ou de warfarina como droga anticoagulante para os
elétrica é ineficaz. pacientes com alto e moderado risco para acidente
vascular encefálico 6 , por exemplo, requer dose
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO periodicamente ajustada e controlada pelo exame de
E NÃO FARMACOLÓGICO sangue Tempo de Protrombina (TP), que pode ser
responsabilidade do enfermeiro. O valor do tempo de
O conhecimento e as novas tecnologias abriram o protrobina é referido com o INR (International
caminho para as mais variadas opções de tratamento Normalized Rate) que é uma taxa universal e tem que
da fibrilação atrial. O tratamento do fibrilação atrial estar entre 2,0-3,0. Sem uso de anticoagulante, o valor
pode ser divido em três grandes objetivos. O primeiro normal é de 1,0. No caso de pacientes com um baixo
é o reestabelicimento do ritmo sinusal e manutenção risco de acidente vascular encefálico, o tratamento
desse ritmo. O segundo é o controle da frequência e profilático pode ser feito com aspirina 325 mg por dia,
o terceiro é a redução das complicações com o qual a preocupação e o controle passam a ser
tromboembólicas. Para atingir esses objetivos, o focados na irritação da mucosa gástrica.
tratamento da fibrilação atrial pode ser farmacológico
ou não farmacológico. 2. Terapia não farmacológica
1. Tratamento farmacológico A terapia não farmacológica para fibrilação atrial
está em ritmo crescente. O tratamento com medicação
A terapia farmacológica é geralmente a terapia pode ter efeitos colaterais e pode aumentar o risco
inicial para pacientes com fibrilação atrial. Várias para eventos pró-arritmicos e conseqüente risco de
drogas antiarrítmicas estão disponíveis no mercado morte súbita. As medicações podem ter um efeito
para reestabelecer ritmo sinusal, controlar a frequência limitado de sucesso e um custo mais alto que a terapia
cardíaca ou diminuir o risco de fenomênos farmacológica. A terapia não farmacológica é uma
tromboembólicos. opção que tem despertado bastante interesse. No
Recente estudo do AFFIRM 5 sugere que o controle momento, existe a opção de cardioversão elétrica,
da frequência pode ser a terapia de escolha para ablação por radiofreqüência, estimulação atrial
pacientes com fibrilação atrial com faixa etária elevada. profilática e cirurgia.
Para reduzir o risco de taquicardiomiopatia, a
medicação deveria estar ajustada para controlar a a. Cardioversão elétrica
frequência cardíaca entre 60-80 bpm em repouso e A cardioversão elétrica é a opção mais efetiva para
90-115 bpm em atividade. reestabelecer o ritmo sinusal. Com a cardioversão, as
A reversão para ritmo sinusal com drogas é mais células atriais são depolarizadas e o nó sinusal pode
eficaz na FA inicial com duração menor que 7 dias. A estimular os átrios novamente. Para que a
reversão farmacológica para ritmo sinusal é mais cardioversão elétrica seja realizada, o paciente tem
simples que a reversão com cardioversão não que estar internado e isto eleva o custo do tratamento
necessitando de anestesia geral. A reversão da fibrilação atrial e interfere no cotidiano do paciente
farmacológica pode ser feita com paciente internado e sua família.
ou não. Quando o paciente tem uma doença cardíaca A cardioversão elétrica geralmente tem poucos riscos
associada ou outro distúrbio de condução e sua taxa de sucesso de 70 a 90 %, mas precisa ser
interventricular, eles são geralmente internados para realizada sob sedação e o paciente deve estar em jejum.7
monitorar a terapia antiarrítmica, visando prevenir a O choque deve ser sincronisado com o QRS para evitar a
sua deleteriação pro-arrítmica. indução de fibrilação ventricular. A energia inicial para
Pacientes com fibrilação atrial têm um risco reversão de fibrilação atrial é de 200 J. Nos casos em
aumentado para eventos tromboembólicos devido à que a fibrilação atrial não é revertida para ritmo sinusal,
lentificação do fluxo sanguíneo nos átrios que induz a aumenta-se a energia em 100 J até chegar a 360 J.
formação de trombos. O acidente vascular encefálico Utilizando-se novos cardioversores bi-fásicos, pode-se
é uma complicação severa da fibrilação atrial e o uso iniciar a cardioversão com 100 J elevando-se para 150 e
de anticoagulantes reduz esse risco. O uso de 200 J em casa de insucesso. A atuação do enfermeiro
anticoagulantes é geralmente indicado para pacientes no momento dessas programações e acompanhamento
com fibrilação atrial, independente da fibrialação atrial da resposta do paciente ao procedimento é essencial8.
Esc Anna Nery R Enferm 2006 abr; 10 (1): 47 - 53.
4. 50 Assistência de Enfermagem a paciente com fibrilação atrial
Vanheusden LMS et al
O cardioversão elétrica pode ser influenciado pelo especialmente sua porção ostial. Estes
posicionamento das pás-eletrodos, cardioversor prolongamentos musculares favorecem a ocorrência
monofásico ou bifásico e administração de drogas de focos ectópicos rápidos. Outros locais no átrio
antiarrítmicas antes do procedimento. A administração direito, como a crista terminalis, e porções proximais
das drogas anti-arrítmicas também ajuda a prevenir a do óstio do seio coronário e da desembocadura da
recorrência da fibrilação atrial pós-cardioversão elétrica. veia cava inferior e superior podem apresentar focos
É comum o paciente sentir-se inseguro e necessitar de indutores de arritmias atriais.
apoio e esclarecimentos sobre o procedimento. A ablação ostial e em volta do ostio das veias
Em caso de cardioversão elétrica ou farmacológica, pulmonares pode ser bem succedida para reduzir
o paciente é anticoagulado por 3 semanas antes da episódios de fibrilação atrial em alguns pacientes. O
cardioversão, caso a fibrilação atrial já esteja presente sucesso deste procedimento depende de localizar e
há mais de 48 horas, pois neste caso o risco da existência fazer ablação de todos os focos ou conexões que podem
de trombos é maior. Após a cardioversão, o paciente induzir fibrilação atrial. Este procedimento de ablação
deve permanecer anticoagulado durante 3 a 4 semanas, pode apresentar complicações como estenose
até o pleno restabelecimento da função contrátil do átrio. pulmonar, tamponamento cardíaco, tromboembolia,
As complicações possíveis na cardioversão elétrica paralesia do nervo frênico, perfuração de aorta e fístula
são: irritação da pele, queimadura local, bradicardia, esôfago-átrio esquerdo. A ablação do foco arritmogênico
taquicardia e fibrilação ventricular, tromboembolia através de radiofreqüência atinge um sucesso terapêutico
arterial e complicações relacionadas à anestesia. O em 60 a 80% dos casos 9. Durante a realização de uma
cuidado com o preparo do gel condutor sobre as pás ablação, o enfermeiro deve ter à disposição medicamentos
(gel salino) ou compressas umedecidas em solução e dispositivos necessários para a emergência cardiológica
salina sobre os locais de posicionamento das pás (carrinho para parada cardiopulmonar, marca-passo,
evitam as queimaduras locais e são de antiarrítmicos, entre outros).
responsabilidade do enfermeiro. A monitorização As recomendações atuais para ablação de fibrilação atrial,
precisa e a obser vação constante da resposta pela Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia10, são:
eletrocardiográfica do paciente após a cardioversão Fibrilação atrial deflagrada por outra
elétrica permite a detecção precoce de outras taquicardia – Ablação dos circuitos primários de
complicações arrítmicas e intervenção imediata. Além pacientes com sindrome de Wolf-Parkinson-White,
da presença do anestesista, a providência de material taquicardia por reentrada nodal, flutter atrial e
e dispositivos ventilatórios para o caso de uma taquicardia atrial focal (I);
intercorrência respiratória fazem parte dos cuidados Isolamento das veias pulmonar es 1) FA
veias pulmonares es-
dispensados pelo enfermeiro. As repetidas internações paroxística assintomática sem cardiopatia estrutural ou
e cardioversões às quais o paciente tem que se disfunção sinusal, com resposta ventricular rápida não-
submeter interferem bastante na sua qualidade de vida. responsiva a pelo menos duas drogas antiarrítmicas (II a
b. Ablação por radiofrequência ); 2) FA paroxística ou persistente sem cardiopatia
estrutural, assintomática, de difícil controle clinico,
Ablação por radiofreqüência pode ser feita para
evoluindo com disfunção ventricular esquerda secundária
controle da frequência ou para reversão a ritmo
a arritmia (II a) 3) FA persistente ou permanente
sinusal. Para controle da freqüência, é feita a ablação
sintomática sem cardiopatia estrutural ou disfunção sinusal
do nódulo atrioventricular, provocando-se um bloqueio
não-responsiva a pelo menos duas drogas antiarrítmicas
atrioventricular total intensional e o paciente é
(II b) 4) FA controlada com drogas antiarrítmicas (III);
submetido a estimulação cardíaca permanente. Os
pacientes que fazem este procedimento ficam em Ablação marca-passo
Ablação do nó AV e implante de mar ca-passo
fibrilação atrial e precisam de anticoagulação crônica, definitivo- 1) FA paroxística, persistente ou permanente
definiti
initiv
necessitando da atenção do enfermeiro em tempo com resposta ventricular rápida não controlada com
integral durante o procedimento9. tratamento farmacológico e não farmacológico ( I ) 2)
Recentemente, os estudos demonstraram ser em pacientes idosos ou com co-morbidades ( I );
possível a realização da ablação de áreas específicas Ablação do circuito do flutter atrial – 1) Flutter
que podem deflagrar a fibrilação atrial. Foi atrial comum (relacionado ao istmo veia cava inferior
demonstrada a presença de extensões do tecido – anel da valva tricúspide) ( I ); 2) Flutter atrial atípico
miocárdico do átrio esquerdo para as veias pulmonares, ( não-relacionado ao istmo veia cava inferior-anel da
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5. Assistência de Enfermagem a paciente com fibrilação atrial 51
Vanheusden LMS et al
valva tricúspide ) Técnica convencional (II b), técnica de medicamentos para controle da arritmia ou para
com mapeamento eletroanatômico ( I ); prevenção de eventos tromboembólicos. O paciente
Ablação
Ab lação do nó AV e implante de mar ca- marca- precisa ter o conhecimento de que os antiarrítmicos
passo em pacientes com flutter atrial - 1) Flutter podem ter diversos efeitos colaterais, como hipotensão,
atrial com resposta ventricular rápida ou com baixa tontura, bradicardia, náusea e vômito, insônia,
débito, não controlado com drogas anti-arrítmicas ou taquicardias, síncope, reação alérgica, dor no peito,
com tratamento não farmacológico ( I ); 2) Flutter tosse, perda de apetite, diarréia, constipação, que
atrial controlado com drogas antiarrítmicas ou com precisam ser comunicados para o enfermeiro ou
possibilidade de ablação curativa da arritmia ( III ). médico assistente. Alguns outros medicamentos podem
interferir com a ação dos antiarrítmicos e o paciente
c. Tratamento cirúrgico
sempre deve, antes de iniciar ou interromper qualquer
O procedimento cirúrgico para a fibrilação atrial pode medicação, solicitar orientação. O paciente deve saber
ser uma opção terapêutica para alguns pacientes. Em o risco do uso de outros medicamentos quando se
1991, foi desenvolvido um procedimento denominado encontra em uso de antiarrítmicos. A combinação de
cirurgia do labirinto (Maze) visando a manutenção do dois antiarrítmicos pode piorar as arritmias ou dar
ritmo sinusal e manter a condução atrioventricular e origem as outras. É adequado evitar a condução de
restaurar a contração atrial. A cirurgia de Maze é automóveis até ter-se a noção dos efeitos da medicação.
indicada para pacientes que necessitam de cirurgia A interação medicamentosa de alguns antiarrítmicos
cardíaca por outras causas (como a troca de válvula com a medicação anti-coagulante também precisa ser
mitral). A técnica consiste em realizar várias incisões investigada e acompanhada pela equipe clínica
cirúrgicas em ambos os átrios para construir um (enfermeiro e médico)12.
labirinto, tirar os apêndices atriais e isolar as veias Deve-se orientar os pacientes, de maneira bem
pulmonares. Modificações recentes com uso de clara, lembrando que, durante um episódio de fibrilação
crioablação ou de radiofreqüência para fazer linhas de atrial, sintomas como palpitacões, cansaço e dispnéia
bloqueios substituindo as incisões cirúrgicas, podem ocorrer. Eles devem saber que crises totalmente
encurtaram o tempo cirúrgico diminuindo os riscos. Os assintomáticas também podem ocorrer. Em alguns
cuidados com o paciente são os mesmos para todos pacientes, a fibrilação atrial pode estar relacionada ao
aqueles submetidos a uma cirurgia. de álcool ou de cafeína. A orientação no sentido de
limitar o uso do álcool e da cafeína, presentes no café,
chá, coca-cola deve ser feita.
O ENFERMEIRO E O PACIENTE Os sintomas de fadiga e dispnéia podem limitar as
COM FIBRILAÇÃO ATRIAL atividades sociais e físicas do paciente. Por isso, é de
grande ajuda que os pacientes alternem descanso e
Com o aumento progressivo dos pacientes com atividade fisica para manter a energia com manutenção
fibrilação atrial e a evolução do conhecimento e do das atividades diárias. É sabido que alguns pacientes
tratamento da fibrilação atrial, o profisional de podem limitar suas atividades socais com medo de ter
enfermagem tem cada vez mais tido contato com esse episódios de fibrilação atrial, entretanto, os episódios
tipo de paciente com necessidades variadas. No podem estar associados com estresse emocional e
cuidado, é importante a interação da enfermeira com mudança na vida diária.
o paciente, tomando em consideração as necessidades A prevenção de eventos tromboembólicos é
objetivas e subjetivas dele11 . rotineiramente feita com o uso de anti-coagulantes. O
O paciente com fibrilação atrial pode ser internado paciente deve ser informado sobre a importância do
para fazer cardioversão elétrica, ser submetido a um uso dessa medicação de maneira rotineira e da
procedimeto ablativo, iniciar um tratamento com droga necessidade do seu controle, das interações com certos
ou internar-se devido a uma outra doença associada, alimentos e outras drogas. A warfarina, por exemplo,
como cardiopatia isquêmica, ou ainda por conta de deve ser sempre tomada uma vez por dia e seu uso
um acidente vascular encefálico. em jejum, pela manhã, pode aumentar a absorção.
Um aspecto impor tante do cuidado de Quando o paciente está em período de ajuste da dose,
enfermagem é o suporte educativo para o paciente este deve ser feito sempre que o tempo de protrombina
com fibrilação atrial. Varios tópicos podem ser o objeto se mostra inadequado. Em caso de esquecimento, pode
dessa educação. Um desses tópicos refere-se ao uso tomar a mesma dose, caso o paciente se lembre no
Esc Anna Nery R Enferm 2006 abr; 10 (1): 47 - 53.
6. 52 Assistência de Enfermagem a paciente com fibrilação atrial
Vanheusden LMS et al
mesmo dia. Não pode tomar uma dose dupla para É normal que pacientes que se submetam a uma
compensar uma dosa esquecida, e nunca pode mudar cardioversão elétrica ou a uma ablação por
a dosagem do anticoagulante sem ter se communicado radiofreqüência sintam-se inseguros, ansiosos ou
com médico assistente. Nos casos de não usar o amedrontados. O enfermeiro pode reduzir a ansiedade
anticoagulante por alguns dias, os níveis do INR tornam- e medo do paciente explicando o procedimento e
se inadequados e, dessa forma, um exame do tempo falando sobre as sensações que ele pode sentir durante
de protrombina deve ser avaliado para reiniciar o uso ou após o procedimento11.
da warfarina e seu ajuste de dose6.
A warfarina pode ter interações com outras Intervenção de enfermagem em caso de
medicações como aspirina, drogas anti-arritmicas e cardioversão elétrica
produtos que contêm vitamina K. O INR deve ser
Antes do procedimento, deve ser feito exame de
mantido entre 2-3 e deve ser avaliado regularmente
sangue para controle dos eletrólitos e devem ser
para controle do anticoagulante. O paciente deve ser
corrigidos antes da cardioversão. Para a cardioversão
informado sobre os sinais de sangramento ou de
elétrica, o paciente precisa ficar em jejum de 8 horas.
doenças que podem ocorrer. Os sintomas que podem
O paciente necessita de um acesso venoso, controle
ocorrer incluem: cansaço, palidez (anemia), cortes que
da pressão ar terial, monitorização do
não param de sangrar depois de ter aplicada pressão
eletrocardiograma e oxímetro de pulso 13 .
de dez minutos, sangramento do nariz ou gengiva,
Considerando a cardioversão elétrica como um
sangramento na urina ou fezes, vômito ou tosse
procedimento doloroso, o paciente precisa ser bem
acompanhados de sangramento que também podem
sedado ou anestesiado. Existe sempre o risco de
parecer com borra de café, dor de cabeça incomum,
indução de fibrilação ventricular com um choque
tonteira, dor ou edema incomum, hematomas que
elétrico e por isso ele deve ser sempre sincronizado
aparecem sem razões, dificuldade para respirar.
com o complexo QRS e o procedimento feito em um
A dieta deve ser balanceada e equilibrada. Alterar
ambiente que tenha o equipamento de emergência
muito a quantidade da comida que tem um teor alto
para intubação e possa assistir uma parada cardíaca.
de vitamina K pode modificar a ação da warfarina6.
Comida que contém alto teor de vitamina K: brocolis, Intervenção de enfermagem em caso de
espinafre, laranja, couve, couve-flor, repolho, agrião, Ablação por radiofreqüência
aspargo, ervilha, alface, figado, abacate, azeite de oliva,
agua de coco. É melhor evitar álcool durante o uso de É necessário um jejum de 8 horas para a realização
warfarina, pois, como comentado anteriormente, o da ablação por radiofreqüência. O paciente deve ser
álcool interfere com a ação do anticoagulante. devidamente sedado para ser submetido ao
O paciente deve saber da importância de informar procedimento, a pressão arterial, eletrocardiograma
o seu dentista/cirurgião que ele se encontra em uso e oxímetro de pulso são monotorizados e um acesso
de warfarina. É possível que, no caso de algum venoso é obtido. O desfibrilador deve estar disponível
procedimento, ele tenha que checar o INR e precise e pronto para utilização imediata. Devido à
parar de tomar warfarina por alguns dias. heparinazação, deve-se obter níveis de TCA (Tempo
A prevenção de acidentes é de importância em de Coagulação Ativado), que tem de ser aferido a cada
pacientes em uso de anticoagulante. Evitar situações 30 min. Durante o procedimento, a enfermagem deve
onde o paciente pode se machucar em casa ou no estar sempre atenta para possíveis complicações como
trabalho, com esportes radicais ou em grupo. Melhor tamponamento cardíaco, tromboembolia e arritmias.
esporte a ser praticado pelo paciente anticoagulado é Após o procedimento, os locais de inserção de cateteres
o esporte individual. Em caso de corte na pele, é de ablação devem ser cuidadosamente monitorizados
necessária pressão constante no local por 10 minutos. para evitar possível sangramento e formação de
Em caso de doenças com sintomas gastrointestimais hematoma. O paciente deve ficar acamado por 6 a 8
como vômitos, diarreia, infecção ou febre, é bom horas e não deve dobrar a perna para evitar
comunicar-se imediatamente com o médico assistente, sangramento no local de inserção dos cateteres 14 .
porque essas ocorrências podem mudar o modo de Os sinais vitais e saturação de oxigênio devem
ação da warfarina6. O paciente deve ser alertado que permanecer monitorizados após o procedimento.
em caso de viagens é sempre bom ter a medicação O paciente geralmente recebe alta em um a dois
junto a si, não a deixando no carro ou na bagagem. dias após o procedimento.
Esc Anna Nery R Enferm 2006 abr; 10 (1): 47 - 53.
7. Assistência de Enfermagem a paciente com fibrilação atrial 53
Vanheusden LMS et al
CONCLUSÃO A educação, acompanhamento e cuidado de
enfermagem são primordiais para os pacientes
A fibrilação atrial é um problema de saúde por tadores de fibrilação atrial. A contribuição do
crescente. Como a população mundial envelhece profissional de enfermagem dentro do conceito
progressivamente, conseqüentemente o número de multidisciplinar amplia o sucesso na condução dos
pacientes que têm fibrilação atrial apresenta um pacientes proporcionando um desfecho favorável no
aumento progressivo da sua ocorrência. período pré, intra e pós-hospitalar.
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