1) A cidade de Ilha de Moçambique planeja processar fertilizantes orgânicos a partir de resíduos sólidos para uso na agricultura. Eles assinarão acordos para fornecer esses fertilizantes e usarão os lucros para pagar jovens e manter equipamentos.
2) Um estudo recomenda reclassificar espécies florestais em Moçambique de acordo com níveis de exploração e demanda para melhor gerenciar os recursos florestais.
3) A aplicação deficiente da lei florestal em Moç
A gestão integrada do meio ambiente da amazônia para promover seu desenvolvim...Fernando Alcoforado
Para evitar a devastação da Floresta Amazônica e assegurar que os recursos naturais existentes na Amazônia sejam utilizados racionalmente em benefício da grande maioria da população nela residente e do progresso econômico e social do Brasil, bem como no combate ao aquecimento global, é imprescindível que haja uma gestão ambiental eficaz com base em uma estrutura em rede que integre as ações de todos os órgãos públicos e privados que atuam na Amazônia.
Palestra sobre o Novo Código Florestal, que ocorreu na UECE no dia 07 de Junho de 2011, ministrada pelo professor Edson Vicente da Silva - CACAU (UFC).
A gestão integrada do meio ambiente da amazônia para promover seu desenvolvim...Fernando Alcoforado
Para evitar a devastação da Floresta Amazônica e assegurar que os recursos naturais existentes na Amazônia sejam utilizados racionalmente em benefício da grande maioria da população nela residente e do progresso econômico e social do Brasil, bem como no combate ao aquecimento global, é imprescindível que haja uma gestão ambiental eficaz com base em uma estrutura em rede que integre as ações de todos os órgãos públicos e privados que atuam na Amazônia.
Palestra sobre o Novo Código Florestal, que ocorreu na UECE no dia 07 de Junho de 2011, ministrada pelo professor Edson Vicente da Silva - CACAU (UFC).
Canal Rural - RuralBR - Código Florestal - Confira a cartilha do Código Florestal atualizada. Glossário de termos - Áreas de Preservação Permanente - APPs - Reserva Legal - legislação ambiental - Cadastro Ambiental Rural - Programa de Regularização Ambiental, prazos, multas e incentivos aos produtores
Ocupação/uso do solo em Portugal Continental, 1995-2010 ...Idalina Leite
Em maio de 2017, foi publicado o estudo intitulado "Estatísticas e dinâmicas territoriais multiescala de Portugal Continental 1995-2007-2010 com base na Carta de Uso e Ocupação do Solo (COS)", da autoria de Mário Caetano, Cristina Igreja, Filipe Marcelino e Hugo Costa. Após uma leitura sucinta (não me sinto competente para avaliar as metodologias cartográficas utilizadas), pareceu-me que será útil, do ponto de vista geográfico, divulgar as informações que, pessoalmente, me parecem válidas para melhor ficarmos a conhecer o nosso país e o modo como evoluiu a ocupação/uso do solo nos últimos 15 anos.
No artigo anexo, a Dra. Suélen da Silva Nardi, atuante nas áreas de Direito Tributário, Penal, Empresarial e Ambiental, analisa as mudanças trazidas pelo novo Código Florestal (Lei nº. 12.651, de 2012).
Canal Rural - RuralBR - Código Florestal - Confira a cartilha do Código Florestal atualizada. Glossário de termos - Áreas de Preservação Permanente - APPs - Reserva Legal - legislação ambiental - Cadastro Ambiental Rural - Programa de Regularização Ambiental, prazos, multas e incentivos aos produtores
Ocupação/uso do solo em Portugal Continental, 1995-2010 ...Idalina Leite
Em maio de 2017, foi publicado o estudo intitulado "Estatísticas e dinâmicas territoriais multiescala de Portugal Continental 1995-2007-2010 com base na Carta de Uso e Ocupação do Solo (COS)", da autoria de Mário Caetano, Cristina Igreja, Filipe Marcelino e Hugo Costa. Após uma leitura sucinta (não me sinto competente para avaliar as metodologias cartográficas utilizadas), pareceu-me que será útil, do ponto de vista geográfico, divulgar as informações que, pessoalmente, me parecem válidas para melhor ficarmos a conhecer o nosso país e o modo como evoluiu a ocupação/uso do solo nos últimos 15 anos.
No artigo anexo, a Dra. Suélen da Silva Nardi, atuante nas áreas de Direito Tributário, Penal, Empresarial e Ambiental, analisa as mudanças trazidas pelo novo Código Florestal (Lei nº. 12.651, de 2012).
التخطيط الفعال والاختيار الناجح للكلمات المفتاحية Google Keyword PlanneriClick Agency
استخدم Google Keywords Planner بطريقة أفضل عن طريق تحديد الكلمات المفتاحية الجديدة وأفكار المجموعات الإعلانية وحجم البحث لقائمة الكلمات المفتاحية أو قم بتجميعها في مجموعات إعلانية وتوقعات الزيارات لقائمة الكلمات المفتاحية واستهداف ومتابعـة النتائج التي تريد تحقيقهــا
Huong dan dat ve may bay gia re cac hang VIETNAM AIRLINES, JETSTAR, VIETJET AIR – VNTIC.VN
Ve may bay tu TPHCM - HA NOI - Đà Nẵng - Thanh Hóa - Huế - Đồng hới - Nha Trang - Chu Lai - Singapore - BangKok - Seoul
COMO O GOVERNO LULA PODERÁ PROMOVER A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DA AMAZÔNIA.pdfFaga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar propostas que possibilitem ao governo Lula promover a sustentabilidade ambiental e ecológica da Amazônia. São vários os problemas ambientais que afetam a Amazônia. A Floresta Amazônica está ameaçada de destruição devido ao desmatamento e queimadas resultantes da expansão da atividade agropecuária e madeireira, à exploração mineral que vem deixando um legado de pobreza e sérios impactos socioambientais, à implantação de rodovias que veem causando grandes impactos ambientais na Amazônia e às hidroelétricas cujos reservatórios planejados estão provocando tantos impactos negativos ao meio ambiente que a sua construção não deveria ter ocorrido. De todos os problemas ambientais existentes na Amazônia, o principal deles é o que diz respeito aos desmatamentos e queimadas dos quais resultam a emissão de CO2 para a atmosfera. Para evitar a devastação da Floresta Amazônica e assegurar que os recursos naturais existentes na Amazônia sejam utilizados racionalmente em benefício da grande maioria da população nela residente e do progresso econômico e social do Brasil, bem como ocorra o combate ao aquecimento global, é imprescindível que haja uma gestão ambiental eficaz com base em uma estrutura em rede que integre as ações de todos os órgãos públicos e privados que atuam na Amazônia.
Barragens que barram vidas, paisagens e sonhos – patrimónios que se afogam ir...Jorge Moreira
No conjunto, as barragens que ainda estão em curso no PNBEPH acrescentam pouco às necessidade elétricas do país, mas acarretam imensos danos ecológicos, ambientais, culturais, paisagísticos e económicos para as atividades locais... Os poucos rios onde ainda existem algumas espécies de peixe em estado selvagem, onde a flora ripícola ainda é autóctone, onde a fauna repousa longe do ruído e da ameaça humana, onde o mundo ainda é puro e fornece o que de melhor tem, são esses os rios que estão a ser fortemente atacados pela ambição das elétricas. Basta! Ainda vamos a tempo de defender o que é nosso e mudar o curso da história.
#GCL, GCL Obras, GCL Engenharia Brasil, Laudos, Sondagens e Fundações.
A CRM é detentora de grande potencial energético sob a forma de reservas de carvão mineral in situ de cerca de 3 bilhões de toneladas. Essas reservas são distribuídas entre áreas ainda em fase de pesquisa e áreas com titulação de lavra já consignada pelo órgão regulador federal.
AUTONOMIA DAS RÁDIOS COMUNITÁRIAS NA PRODUÇÃO DE PROGRAMAS EDUCATIVOS: Caso d...Rogério Marques Júnior
O presente trabalho visa verificar a autonomia das Rádios Comunitárias (RCs) em relação a produção de programas educativos. A pesquisa focaliza-se em 4 RCs, das quais, duas filiadas ao FORCOM (Millennium FM e Voz Coop) e outras duas vinculadas ao ICS (Magude e Vilankulo). A partir da observação das dificuldades de operação (sustentabilidade, dependência financeira, recursos humanos, condição técnica dos seus equipamentos) enfrentadas pelas RCs em Moçambique verificou-se a necessidade da produção e publicação deste trabalho. Para a sua concepção utiliza-se uma metodologia comparativa, métodos quantitativos e qualitativos com base em questionários, análise de conteúdos e observação. Os resultados da pesquisa mostram que as RCs apresentam, regra geral, na sua grelha de programação, um maior número de programas educativos em detrimento dos recreativos; uma pequena franja dos programas educativos tem origem exterior às RCs se comparado com o número de programas internos; as condições de trabalho pelas quais as RCs operam são bastante diferenciadas entre si; em algumas RCs nota-se uma tendência de priorizar os programas educativos externos e relegar os programas internos. Com base nestes resultados conclui-se que, devido a factores internos (equipamentos de trabalho, perfil dos produtores, subsídios de colaboração, etc.) e externos (influência dos financiadores na linhagem ideológica de certos programas educativos), tanto as RCs filiadas ao ICS quanto às filiadas ao FORCOM apresentam uma autonomia parcial na produção dos seus programas educativos, ficando à mercê de agendas daqueles que financiam os programas educativos o que, em certa medida, pode não corroborar às necessidades de desenvolvimento da comunidade onde se localiza a rádio.
Contributo da Educação para Inserção dos Jovens Moçambicanos no Mercado de Em...Rogério Marques Júnior
Acredita-se, no presente artigo, que a Educação é a força propulsora rumo ao desenvolvimento de países e responsável pela redução das desigualdades sociais e económicas. Se não for reconhecido o seu valor, nada pode ser pensado, melhorado e resolvido. Um povo sem educação diga-se ser um povo “escravo”.
É neste contexto que o presente artigo faz uma reflexão em torno do contributo da educação para a inserção dos jovens moçambicanos no mercado de trabalho visto que, neste país, o mercado de emprego tem crescido de forma rápida trazendo consigo várias oportunidades porém a demanda profissional traz consigo também vários desafios. Regra geral, o que tenta-se responder ao longo do artigo é: O que está a educação a fazer para permitir a empregabilidade dos jovens hoje?
O presente artigo faz uma análise bibliográfica procurando compreender o conceito de petróleo, olhando para as etapas da sua exploração e os impactos sociais bem como o quadro legal que rege a sua utilização em Moçambique. Em geral, concluímosque o petróleo é uma matéria escura e oleosa que pode ser líquida, sólida ou gasosa. A sua exploração obedece quatro etapas a saber: (1) Levantamentos geológicos e sísmicos, (2) Perfurações exploratórias, (3) Perfuração de desenvolvimento e (4) Extracção do petróleo. Percebe-se também que de forma recorrente, têm sido divulgados pelos órgãos de Comunicação Social a ocorrência massiva em Moçambique de Recursos Naturais, com destaque para o gás e o petróleo com potência comercial. Com isso, as instituições do estado procuram encontrar mecanismos que orientem a sua exploração para o benefício do estado e da comunidade onde é explorada. Igualmente, as Instituições de Educação têm criado cursos do ramo de hidrocarbonetos para que, no futuro breve, os moçambicanos, eles próprios, preencham os requisitos de qualificação para a ocupação de uma vaga de emprego no sector petrolífero. Num contexto em que a crise económica em Moçambique agrava-se, com uma divida pública a chegar aos 130% do Produto Interno Bruto (PIB), espera-se que este recurso impulsione e melhore as condições gerais e individuais dos Moçambicanos.
Palavras-chave: Recursos Naturais, Petróleo, Legislação petrolífera
Com esta série de notas, nós – as Organizações
da Sociedade Civil (OSC) signatárias
(IESE, MASC, CIP e OMR) – pretendemos
contribuir para a reflexão sobre os caminhos
para um processo de paz sustentável
em Moçambique, uma paz que não seja
apenas o calar das armas.
Aqui encontras uma lista devidamente organizada de telefones e correios electronicos das rádios comunitárias existentes em Moçambique. Actualizada em Maio de 2016
Neste jornal contém uma matéria produzida a luz do programa Jornalismo de Dados promovida pelo Centro de Estudos Interdiscipinares de Comunicação -CEC
www.cec.org.mz
Tratamento da Mulher na Imprensa diária de Moçambique no dia 7 de Abril de 2015Rogério Marques Júnior
O presente trabalho pretende estudar o tratamento que a mulher tem na imprensa diária de Moçambique no dia 7 de Abril de 2015, dia da mulher moçambicana. Sem querer ser conclusivo neste tópico diverso, pautou-se por escolher apenas um dia de análise, aspecto consequente do tempo da pesquisa, o aspecto referente ao tempo de pesquisa não compromete o carácter de ser representativo do trabalho nem os objectivos aqui pretendidos.
A pergunta orientadora é: de que forma a Imprensa Diária moçambicana trata a mulher no dia 7 de abril? Para tal, se adianta em forma de hipóteses algumas ideias; h1). Por se tratar do dia 7 de Abril, a mulher ganha maior visibilidade na imprensa diária em todas as temáticas; (h2). A imprensa diária exalta o acto comemorativo per si e deixa de relatar os problemas referente a género.
Desejamos ao leitor, uma óptima leitura!
1. Quarta-feira, 6 de Julho de 2016
Valdimiro Saquene
Ciência e Ambiente30
Curiosidades
zz Camada de Ozono é uma região localizada
na estratosfera e que concentra altas quanti-
dades de ozono (O3). Tem como função filtrar
os raios solares ultravioleta (UV), prejudiciais
à saúde, e que estão na origem de casos de
cancros de pele e outras doenças. A partir
da década de 1980 começou a se verificar a
sua destruição devido à libertação de gases
constituídos por cloro, como por exemplo os
cloroflurorcarbonetos (CFC) e bromo que, ao
ligar-se com oxigénio (O2), destroem as molé-
culas de O3. (ambiente.maiadigital.pt)
zz Tsunami ou maremoto o nome que se dá
a ondas gigantes provocadas por fenómenos
geológicos como terramotos, vulcões, ou até
mesmo o deslizamento de grandes placas de
gelo e rochas, ou ainda, eventos meteorológicos
extremos e meteoritos. O que diferencia uma
onda normal de um tsunami é a sua frequência
e nível de estragos que ela pode causar. En-
quanto uma onda normal dura apenas alguns
segundos, os tsunamis podem ter intervalos
que variam de horas a até dias. (http://www.
infoescola.com)
zz Chuvas ácidas é a designação a qualquer
forma de precipitação atmosférica contami-
nada por produtos químicos, sobretudo pelo
dióxido de enxofre que, por sua vez produz
ácido sulfúrico diluído. Elas formam-se atra-
vés de gases provenientes das emissões das
fábricas e dos automóveis, para a atmosfera.
A sua combinação com o oxigénio e o vapor de
água contido nas nuvens dá origem ao ácido
sulfúrico e ao ácido nítrico, que vai alterar o
valor de potencial hidrogeniônico (pH) da água
da chuva. A sua ocorrência é prejudicial ao meio
ambiente, pois condiciona o desenvolvimento
das espécies vegetais e animais, alterando o
equilíbrio dos ecossistemas. (www.quercus.pt)
zz Mudanças climáticas são alterações que
ocorrem no meio ambiente. Estas variações
são verificadas através de registos científicos
apurados durante o passar dos anos. Elas são
produzidas em diferentes escalas de tempo e
baseada em vários factores meteorológicos
como, por exemplo, temperaturas máximas
e mínimas, índices pluviométricos (chuvas),
temperatura dos oceanos, nebulosidade e
humidade relativa do ar. Este fenómeno co-
meçou a se manifestar a partir da Revolução
Industrial, no século XVIII, momento em que
aumentou significativamente a poluição do
ar, devido ao aumento de número de fábricas.
(www.suapesquisa.com)
O MUNICÍPIO da Ilha de Moçambique,
em Nampula, vai processar e co-
mercializar fertilizantes orgânicos a
partir de resíduos sólidos, que serão
usados na agricultura e entre outras
actividades.
Para viabilizar a iniciativa, está
prevista a assinatura de acordos de
fornecimento com algumas associa-
ções e produtores singulares daquela
parcela da província.
O facto foi revelado pelo edil da
Ilha de Moçambique, Saide Gimba,
para quem a iniciativa surgiu no se-
guimento da abertura, recentemente,
de uma nova lixeira municipal na zona
de Tocolo, que será usada para os
próximos 30 anos, segundo garantias
de uma equipa de ambientalistas da
União das Cidades de Língua Portu-
guesa (UCLLA) que comparticipou
nos custos da operação.
A urbe produz,em média,cerca
de 160 toneladas de lixo por dia,
quantidades que a lixeira, recen-
temente encerrada e localizada na
zona de Sanculo, não oferecia para
o depósito.
O edil da Ilha de Moçambique ex-
plicou que a equipe da UCLLA colocou
à disposição da edilidade equipa-
mentos para reciclagem de resíduos
sólidos e aproveitamento de uma
parte para a produção de fertilizantes
orgânicos, que podem ser usados
para a agricultura, jardinagem entre
outras necessidades.
O processo de produção de ferti-
lizantes orgânicos é conduzido por
jovens voluntários formados pelos
técnicos da UCLLA no manuseio de
equipamentos.
Saide Gimba disse que nos próxi-
mos dias serão rubricados acordos de
fornecimento de fertilizantes orgâni-
cos aos interessados, nomeadamente
associações e produtores individuais,
sendo que as receitas serão aplicadas
para pagamento de subsídios aos
jovens e para custear a manutenção
dos equipamentos de processamento
de resíduos sólidos.
“Até Outubro próximo a edilidade,
através dos serviços de salubridade,
vai recolher e processar resíduos
sólidos com o propósito de obter
fertilizantes orgânicos. Simultanea-
mente, vai desenvolver um estudo de
avaliação do mercado para colocação
dos fertilizantes orgânicos, e se os
resultados forem positivos, como
esperamos, vamos expandir o comér-
cio dos fertilizantes tendo em conta
a necessidade de aliviar a pobreza
no seio da comunidade e criar auto-
-emprego”, concluiu Saíde Gimba.
Atendendo à exploração e procura
País deve reclassificar
espécies florestais
A NECESSIDADE
de reclassificação
das espécies
florestais, em
função dos níveis
de exploração
e demanda
no mercado
internacional, é
uma das principais
recomendações de
uma avaliação feita
aos operadores do
sector, de modo a
garantir-se uma
melhor gestão
deste recurso no
país.
O
estudo, divulgado pelo
Fundo Mundial da Na-
tureza (WWF), foi rea-
lizado entre Novembro
de 2015 e Janeiro deste
ano, abrangendo 950 madeirei-
ros, entre os quais 784 em regime
de Licenças Simples (LS) e 157 de
Concessões Florestais (CF).
A avaliação obedeceu, entre
outros critérios, à tramitação
processual, ao cumprimento das
normas de exploração, a consul-
tas comunitárias, à canalização
dos 20 por cento estabelecidos
por lei e ao reflorestamento.
No relatório, as províncias
de Tete, Zambézia e Manica são
apontadas como as que apre-
sentam um maior número de
operadores em regime de licen-
ças simples, totalizando 65 por
cento. Estes fazem parte também
dos que menos cumprem com a
lei e que mais contribuem para o
desmatamento.
Por sua vez, as províncias da
Zambézia, Cabo Delgado e Sofala
constituem o grupo de madei-
reiros em regime de concessão
florestal, concentrando 75 por
cento destes ao nível do país.
O relatório defende que Tete,
Zambézia, Manica, Cabo Delgado
e Sofala devem merecer uma
atenção especial do Ministério
da Terra, Ambiente e Desenvol-
vimento Rural (MITADER) e da
Direcção Nacional de Florestas
(DINAF), pelo número de ope-
radores que albergam e o seu
impacto na conservação e uso
sustentável das florestas. É
também recomendada a redução
dos operadores, nos dois regi-
mes, através do cumprimento
rigoroso da lei de licenciamento
florestal, reorganização e moni-
toria do trabalho dos Serviços
Provinciais de Florestas e Fauna
Bravia (SPFFB).
O estudo aconselha também a
modernização da administração
do sector, promovendo o uso
frequente das Tecnologias de
Informação Comunicação (TICs)
no controlo do volume de árvores
abatidas.
O trabalho, que envolveu orga-
nizações da sociedade civil, comu-
nicação social, pesquisadores da
Universidade Eduardo Mondlane
(UEM) e técnicos dos Serviços
Provinciais de Florestas e Fauna
Bravia (SPFFB), enquadra-se na
reforma que o Governo está a
levar a cabo para reduzir os im-
pactos ambientais, sociais e eco-
nómicos que a exploração ilegal
de madeira está a causar no país.
Pressão sobre
pau-ferro no Gilé
Faz parte das estratégias do
Governo transformar as flores-
tas numa fonte de renda para a
economia e para as comunida-
des, contribuindo, deste modo,
para o cumprimento dos com-
promissos globais em matérias
de ambiente.
Com efeito, o país decidiu
adoptar medidas para mudar
a forma como os operadores
lidam com os recursos madei-
reiros.
Trata-se, entre outras, da
suspensão de exploração de
pau-ferro, da emissão de novas
licenças e da proibição da ex-
portação de madeira em toros,
promovendo produtos semi-
-acabados e acabados.
Entretanto, em vários pontos
do país, com destaque para a
Reserva Nacional do Gilé (RNG),
na província da Zambézia,
enfrentam-se dificuldades para
se travar a exploração ilegal
da madeira, em particular do
pau-ferro, que é exportada
para Ásia.
Segundo Daniel Maula, di-
rector executivo da Rede de
Organizações para o Ambiente
e Desenvolvimento Sustentável
da Zambézia (RADEZA), o nú-
mero de licenças emitidas nos
anos passados nos distritos de
Gilé e Pebane acelerou a explo-
ração ilegal da madeira.
Acrescentou que a RNG está
sob ameaça permanente e são
vistos, quase que diariamente,
camiões transportando gran-
des quantidades de umbila e
pau-ferro, espécies protegidas
por lei.
Fala-se igualmente da co-
nivência de fiscais dos SPFFB,
Polícia de Protecção de Re-
cursos Naturais (PPRN) e das
autoridades comunitárias.
A Reserva Nacional do Gilé,
localizada entre os distritos
de Gilé e Pebane, ocupando
4.396Km², foi definida em 1960
como reserva de caça do rino-
ceronte preto e elefante.
Em 2011 foi declarada re-
serva nacional, com o objectivo
de proteger e conservar os re-
cursos florestais e faunísticos.
Aplicação deficitária da lei
Embora a lei (que estabelece os
princípios e as normas a seguir na
protecção, conservação e uso sus-
tentável dos recursos florestais e
faunísticos) seja clara e ajustada
à realidade moçambicana, as
organizações da sociedade civil
consideram que a sua aplicação
torna-se deficitária devido a
conflitos de interesses entre os
legisladores e operadores.
Este facto tem contribuído
para elevar o número de madei-
reiros que não cumprem a lei,
comprometendo, assim, a con-
servação e o uso sustentável dos
recursos florestais e as reformas
que se pretendem no sector.
A opinião é do director execu-
tivo do Fórum de Organizações
Não-governamentais (FONG),
na província de Gaza, Anastácio
Matavel, segundo o qual, isso
tem dificultado a implementação
do que está plasmado na lei do
acesso à informação.
Aquele dirigente considera que
o conhecimento do quadro legal
e das boas práticas florestais é
crucial para uma participação
construtiva e efectiva dos dife-
rentes actores na gestão e gover-
nação participativa dos recursos
florestais.
Para sanar a situação, a so-
ciedade civil lançou um plano de
acção a ser implementado nos
próximos meses que visa, entre
outros objectivos, criar uma cul-
tura de inclusão, prestação de
contas e transparência na explo-
ração da madeira.
Inventariação em tempos difíceis
O Governo lançou recente-
mente o IV Inventário Flores-
tal Nacional, que vai aferir
a qualidade, quantidade e a
importância do recurso para
a população.
Para o director de progra-
mas de florestas do Fundo da
WWF, Rito Mabunda, advinha-
-se uma missão difícil consi-
derando que há zonas críticas
devido à tensão político-
-militar que se vive no país.
Em alguns pontos da re-
gião centro, há relatos de
que os confrontos armados
têm impedido os operadores
florestais de fazerem o corte,
processamento e escoamento
da madeira.
Segundo informação divul-
gada na apresentação desta
iniciativa, o inventário vai
abranger oito províncias e
está orçado em 940 mil dó-
lares norte-americanos, ga-
rantidos pelo Banco Mundial.
As províncias de Gaza e Cabo
Delgado não serão cobertas
por este financiamento por
terem já iniciado o processo
com o apoio do Japão, através
da sua Agência de Coopera-
ção Internacional (JICA).
Numa primeira fase, a
acção irá contemplar as pro-
víncias de Maputo, Gaza,
Inhambane, Nampula, Cabo
delgado e Niassa e na se-
gunda e última as províncias
de Sofala, Manica, Tete e
Zambézia.
Moçambique pode estar a perder 219 mil hectares de floresta por ano
Ilha de Moçambique
processa adubo orgânico