O documento discute a doutrina católica da transubstanciação na Eucaristia. Explica que durante a missa, as palavras da consagração transformam a substância do pão e do vinho no corpo e sangue de Cristo, preservando apenas os acidentes. A Igreja sempre ensinou esta doutrina, expressa no século XI pelo termo "transubstanciação". O Concílio de Latrão IV consagrou este termo para descrever o mistério da fé da presença real de Cristo na Eucarist
Catequese sobre a eucaristia.
Pode-se imprimir em A5, formato livreto, e distribuir pelos catequizandos e outros fiéis, e até numa estante à entrada da Igreja para os fiéis levarem para casa.
Objetivo: Aprofundar o significado da presença real de Cristo na reserva eucarística levando ao crescimento da devoção por "Jesus escondido" na Hóstia consagrada.
apresentação aula da EBD - lição cpad sobre a última ceia, apresentando também aspectos da primeira Páscoa - onde estavam os israelitas cativos por 430 anos.
Catequese sobre a eucaristia.
Pode-se imprimir em A5, formato livreto, e distribuir pelos catequizandos e outros fiéis, e até numa estante à entrada da Igreja para os fiéis levarem para casa.
Objetivo: Aprofundar o significado da presença real de Cristo na reserva eucarística levando ao crescimento da devoção por "Jesus escondido" na Hóstia consagrada.
apresentação aula da EBD - lição cpad sobre a última ceia, apresentando também aspectos da primeira Páscoa - onde estavam os israelitas cativos por 430 anos.
REVISTA ADULTOS 2° TRIMESTRE 2019
Título: O Tabernáculo — Símbolos da obra redentora de Cristo
Comentarista: Elienai Cabral
- L I Ç Ã O 13 -
30 de JUNHO de 2019
O SACERDÓCIO CELESTIAL
TEXTO ÁUREO
“Porque nos convinha um sumo sacerdote como este, santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores e exaltado acima dos céus” (Hb 7.26).
- O caráter divino e santo de Cristo é mais uma prova da superioridade de seu sacerdócio. Em sua relação com Deus, Cristo é "santo" (devoção sem qualquer contaminação (Mt 3.17; 17.5; Mc 1.24; Lc 4.24; At 2.27; 13.35). Em sua relação com o ser humano, ele é “inculpável" (sem maldade ou malícia) (Jo 8.46). Em relação consigo mesmo, ele é "sem mácula" (livre de contaminação) (1Pe 1.19) e "separado dos pecadores" (não tinha uma natureza pecaminosa que pudesse ser a fonte de algum ato de pecador).
VERDADE PRÁTICA
Jesus Cristo é o Sumo Sacerdote perfeito, porque, sendo Ele a Oferta e o Ofertante, garantiu-nos, no Calvário, uma salvação eficaz e eterna.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Hebreus 9.11-15; Apocalipse 21.1-4.
Hebreus 9
11 Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação,
12 nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.
13 Porque, se o sangue dos touros e bodes e a cinza de uma novilha, esparzida sobre os imundos, os santificam, quanto à purificação da carne,
14 quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?
15 E, por isso, é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.
Apocalipse 21
1 E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.
2 E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.
3 E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus.
4 E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas.
TODA HONRA E GLÓRIA A DEUS PAI CRIADOR,
AO CRISTO JESUS, PRINCIPE DA VIDA O SALVADOR,
AO ESPÍRITO SANTO DO ALTÍSSIMO,
A SANTÍSSIMA VÓ ROSA O CONSOLADOR,
A MARIA SANTÍSSIMA MÃE DA IGREJA
AO SANTO PASTOR E PROFETA DOS TEMPOS FIM... SANTO IRMÃO ALDO
E A TODOS OS SANTOS E ANJOS DOS CÉUS.
Jesus o verdadeiro fundador da Igreja ApostólicaAutônomo
TODA HONRA E GLÓRIA A DEUS PAI CRIADOR,
AO CRISTO JESUS, PRÍNCIPE DA VIDA O SALVADOR,
AO ESPÍRITO SANTO DO ALTÍSSIMO,
A SANTÍSSIMA VÓ ROSA O CONSOLADOR,
A MARIA SANTÍSSIMA MÃE DA IGREJA
AO SANTO PASTOR E PROFETA DOS TEMPOS FIM... SANTO IRMÃO ALDO
E A TODOS OS SANTOS E ANJOS DOS CÉUS.
Lição 1 - A Origem da Igreja - Lições Bíblicas.pptxCelso Napoleon
EBD | 1° Trimestre De 2024 | CPAD Adultos | Tema: O CORPO DE CRISTO - Origem, Natureza e Missão da Igreja no Mundo | Escola Bíblica Dominical | Lição 1- A Origem da Igreja
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Lição 10 - A Ceia do Senhor – A Segunda Ordenança da Igreja.pptxCelso Napoleon
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CARTAS DE INÁCIO DE ANTIOQUIA ILUSTRADAS E COMENTADASESCRIBA DE CRISTO
Como pesquisador cristão procurei após estudar o Novo Testamento internamente, fazer um levamento externo e o que aconteceu com o cristianismo nos anos seguintes as histórias bíblicas. Então temos algumas literaturas que são posteriores aos escritos do Novo Testamento. O Didaquê, Clemente de Roma e as cartas de Inácio de Antioquia. Nesta obra vamos ter uma noção como a igreja estava dando seus primeiros passos agora sem a companhia de Jesus e dos apóstolos. Inácio de Antioquia ainda chegou a conviver com João e Paulo e por isto “bebeu” conhecimento direto da fonte. Vemos três inimigos que faziam oposição ao cristianismo nos primeiros anos: Os judaizantes, os gnósticos e o império romano que com a máquina do Estado tentou massacrar os cristãos e o fez com toda volúpia. Em todas as cartas de Inácio ele vai informando que seu momento de ser executado na arena do Coliseu de Roma está se aproximando. Inácio seria em breve devorado por feras, mas ele mostrava uma coragem assustadora. O texto vai acompanhado com ilustrações e meus comentários.
Oração Para Pedir Bênçãos Aos AgricultoresNilson Almeida
Conteúdo recomendado aos cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material publicado gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Nesta obra do ex-padre Aníbal Pereira dos Reis, eu, o Escriba de Cristo, irei fazer minhas inserções, comentado os posicionamentos do ex-padre católico que nos anos de 1980 e 1990 foi um grande expoente protestante contra os desmando religiosos e heréticos da Igreja Católica Romana. Um forte opositor que chamou a atenção até do Vaticano. Em suas dezenas de obras literárias, o foco do ex-padre Aníbal é escancarar os erros doutrinários do catolicismo. Neste tratado sobre o VATICANO E A BÍBLIA, Aníbal vai desenvolvendo sua crítica a atual doutrina católica que sequestra a autoridade da Bíblia como única regra de fé para os cristãos e como ao longo da história, em seus concílios, a alta cúpula da Igreja romana foi cada vez mais tirando da Bíblia a autoridade como padrão de fé para os cristãos e chamando para si a posição de representantes de Deus na Terra. É muito incoerente que a Igreja católica esteja agora cada vez mais tomando posicionamentos morais e éticos contrários ao explicitamente dito nas Escrituras e ao mesmo tempo ela diz que a Bíblia é uma das suas pilastras de regra de fé, ao lado da tradição e do magistério eclesiástico. Nas últimas décadas cada vez mais a Igreja católica esta se distanciando da Bíblia e seguindo um pensamento humanista e socialista. Cada vez mais deixando de ser uma religião em que Deus é o centro para ser cada vez mais uma religião humanista. Os padres e cleros em geral que não compartilham da cartilha do Vaticano, vão cada vez mais perdendo a voz dentro da máquina eclesiástica do Vaticano. Esta obra revelará este contraste.
Premonição é em síntese uma advertência de algo que está prestes a acontecer a qual se recebe uma comunicação do mundo espiritual, seja do próprio espírito da pessoa, de outro [telepatia], de anjos, demônios, ou do próprio Deus, e até de pessoas que já morreram e animais que podem emitirem sinais. Estamos no campo da metafisica, da física quântica e do mundo espiritual. Desde os tempos antigos, até os dias de hoje existem incontáveis testemunhos de pessoas que vivenciaram experiências de premonição. Aqui nesta obra, eu apresento um rascunho das evidências que encontrei tanto na Bíblia como no testemunho de inúmeras pessoas que tiveram premonições. Alguns destes avisos sobrenaturais e paranormais permitem que o receptor da mensagem opte por um ou outro destino, todavia, outras premonições parecem fatalistas o que significa que a pessoa fica sabendo o que está prestes a acontecer, mas não consegue impedir o desfecho. Este ensaio apresenta as várias possibilidades que podem acionar o gatilho da premonição e o seu mecanismo, mas ninguém consegue dominar a arte da premonição, se antecipando ao conhecimento do que está prestes a acontecer a hora que quiser. Este livro vai, no mínimo, deixa-lo intrigado.
Estudo da introdução à carta de Paulo aos Filipenses.
Veja o estudo completo em: https://www.esbocosermao.com/2024/06/filipenses-uma-igreja-amorosa.html
Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 137 - InimigosRicardo Azevedo
“O Mestre, acima de tudo, preocupou-se em preservar-nos contra o veneno do ódio, evitando-nos a queda em disputas inferiores, inúteis ou desastrosas.” Emmanuel
Desde os meus 15 anos que eu aceitei Jesus e tomei um grande impacto em minha vida quando li o Evangelho de Mateus. As palavras de Jesus ali entraram poderosamente em meu coração e hoje tenho 55 anos, quarenta anos depois, e ainda posso dizer que as MENSAGENS MARCANTES DE JESUS ainda ecoam fortemente na minha alma. Escolhi aleatoriamente 30 mensagens que Jesus deu e que estão escritas nos livros biográficos {os quatro evangelhos}. Estas mensagens tem sido espalhadas aos quatro cantos do mundo, nos últimos dois mil anos e continuam tendo um efeito transformador na vida das pessoas.
Devemos lembrar que a palavra do Senhor é uma semente poderosa e que germina, mas se o terreno não estiver em boas condições, logo a plantinha que nasce, morre porque não encontra no terreno do coração humano condições propícias para ela prosperar. Ao ler ou ouvir as palavras marcantes de Jesus, você precisa abrir o coração, por isto que muitas vezes no primeiro momento a palavra pode fazer efeito, mas em outro momento ou outra pessoa não produzirá efeito, porque os corações não estão receptivos. Espero que no momento que você for ler este livro, você abra o coração e a mente e provavelmente estas mensagens nunca mais sairão de seu coração, como aconteceu comigo a 40 anos atrás. Jesus é a própria Palavra, o Verbo Divino, portanto, receba a Palavra de Deus!!!!
Este livro contém três sermões de Charles Spurgeon que viveu no século XIX e é considerado um dos heróis do cristianismo, também chamado pelos seus admiradores em todo o mundo de PRÍNCIPE DOS PREGADORES ou O ULTIMO DOS PURITANOS. A vida de Charles Spurgeon é um exemplo de vida cristã e sua missão como pregador Batista fez com que seu nome fosse respeitado por todas as linhas de pensamento do cristianismo. Jesus Cristo é o nosso Salvador. Este é o tema central das pregações de Spurgeon. Nesta obra contém três sermões, são eles:
1 – Cristo e eu
2 – Perguntas e respostas desde a Cruz
3 – Boas vindas para todos que vem a Cristo
Estes sermões foram proferidos a cerca de 150 anos e quando você lê estas mensagens antigas, parece que você esta sentado em um banco, em uma igreja na Inglaterra e está ouvindo o Espírito Santo falando com você. Em CRISTO E EU vemos a necessidade de salvação, em PERGUNTAS E RESPOSTAS DESDE A CRUZ iremos entender porque Deus deixou Jesus sofrer na cruz. BOAS VINDA PARA TODOS QUE VEM A CRISTO é uma exposição clara que só podemos ser salvos por Jesus, esqueça outros deuses, santos, Maria, praticas de rituais ou boas obras. Seja sensato e venha a Cristo se quiser ser salvo.
1. http://cnbbleste1.org.br/2016/05/
Eucaristia e Transubstanciação
Vanderlei de Lima
A fé católica nos ensina que pelas palavras da Consagração, na Santa Missa, o pão se
torna corpo e o vinho se torna sangue de Cristo, Nosso Senhor. Diante dessa ação da
Onipotência Divina, mistério de fé, convém propor, brevemente, uma reflexão.
Partimos do ponto básico que é a Palavra de Deus escrita (cf. Mt 26,26
Lc 22,19-20 e 1Cor 11,24-
oferecido sob a espécie de pão
vinho é (não representa apenas) seu sangue.
Ora, a Igreja sempre professou essa verdade de fé, de modo que Santo Agostinho de
Hipona († 430) ensinava: “O que vedes, caríssimos, na mesa do Senhor, é pão e vinho;
mas esse pão e esse vinho, acrescentando
de Cristo… Tira a palavra, e tens pão e vinho; acrescenta a palavra, e já tens outra coisa.
E essa outra coisa que é? Corpo e Sangue de Cristo. Tira a palavra, e tens pão e vinho;
acrescenta a palavra, e tens um sacramento.
é subscrever. ‘Amem’ em latim significa: ‘É verdade’” (
Note-se, portanto, que a conversão ou mudança da substância do pão e do vinho no corpo
e no sangue de Cristo sempre existiu, a partir da instit
Senhor Jesus ao cear com seus Apóstolos, conforme as passagens bíblicas citadas.
Faltava, porém, uma palavra capaz de expressar, à luz da Filosofia e da Teologia, essa
realidade. Esse termo apareceu entre os séculos XI e XI
então: é o vocábulo transubstanciação
Com efeito, em 1079, um Concílio Regional em Roma, recolhendo os dados da Tradição,
elaborou a seguinte profissão de fé: “Intimamente creio e abertamente confesso que o pão
e o vinho colocados sobre o altar, mediante o mistério da oração sagrada e as palavras do
nosso Redentor, se convertem substancialmente
própria e vivífica carne e no sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo; e… que depois da
consagração, há o verdadeiro corpo de Cristo, o qual nasceu da Virgem, foi oferecido para
a salvação do mundo, pendurado a cruz e ora está assentado à direita do Pai;
o verdadeiro sangue de Cristo, que jorrou do seu lado… na propriedade da sua naturez
na realidade da sua substância” (
http://cnbbleste1.org.br/2016/05/eucaristia-e-transubstanciacao/
Eucaristia e Transubstanciação
A fé católica nos ensina que pelas palavras da Consagração, na Santa Missa, o pão se
torna corpo e o vinho se torna sangue de Cristo, Nosso Senhor. Diante dessa ação da
Onipotência Divina, mistério de fé, convém propor, brevemente, uma reflexão.
o ponto básico que é a Palavra de Deus escrita (cf. Mt 26,26-27; Mc 14,22
-25). Nela, o Senhor nos garante o seguinte: aquilo que era
oferecido sob a espécie de pão é (não representa apenas) seu corpo e sob a espécie de
(não representa apenas) seu sangue.
Ora, a Igreja sempre professou essa verdade de fé, de modo que Santo Agostinho de
Hipona († 430) ensinava: “O que vedes, caríssimos, na mesa do Senhor, é pão e vinho;
mas esse pão e esse vinho, acrescentando-se-lhes a palavra, tornam-se corpo e sangue
de Cristo… Tira a palavra, e tens pão e vinho; acrescenta a palavra, e já tens outra coisa.
E essa outra coisa que é? Corpo e Sangue de Cristo. Tira a palavra, e tens pão e vinho;
acrescenta a palavra, e tens um sacramento. A isso tudo vós dizeis: ‘Amem’. Dizer ‘Amem’
é subscrever. ‘Amem’ em latim significa: ‘É verdade’” (Sermão 6,3).
se, portanto, que a conversão ou mudança da substância do pão e do vinho no corpo
e no sangue de Cristo sempre existiu, a partir da instituição da Eucaristia pelo próprio
Senhor Jesus ao cear com seus Apóstolos, conforme as passagens bíblicas citadas.
Faltava, porém, uma palavra capaz de expressar, à luz da Filosofia e da Teologia, essa
realidade. Esse termo apareceu entre os séculos XI e XII e se tornou comum a partir de
transubstanciação.
Com efeito, em 1079, um Concílio Regional em Roma, recolhendo os dados da Tradição,
elaborou a seguinte profissão de fé: “Intimamente creio e abertamente confesso que o pão
locados sobre o altar, mediante o mistério da oração sagrada e as palavras do
convertem substancialmente (substantialiter converti
própria e vivífica carne e no sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo; e… que depois da
ração, há o verdadeiro corpo de Cristo, o qual nasceu da Virgem, foi oferecido para
a salvação do mundo, pendurado a cruz e ora está assentado à direita do Pai;
o verdadeiro sangue de Cristo, que jorrou do seu lado… na propriedade da sua naturez
na realidade da sua substância” (DS 700).
transubstanciacao/
A fé católica nos ensina que pelas palavras da Consagração, na Santa Missa, o pão se
torna corpo e o vinho se torna sangue de Cristo, Nosso Senhor. Diante dessa ação da
Onipotência Divina, mistério de fé, convém propor, brevemente, uma reflexão.
27; Mc 14,22-24;
25). Nela, o Senhor nos garante o seguinte: aquilo que era
(não representa apenas) seu corpo e sob a espécie de
Ora, a Igreja sempre professou essa verdade de fé, de modo que Santo Agostinho de
Hipona († 430) ensinava: “O que vedes, caríssimos, na mesa do Senhor, é pão e vinho;
se corpo e sangue
de Cristo… Tira a palavra, e tens pão e vinho; acrescenta a palavra, e já tens outra coisa.
E essa outra coisa que é? Corpo e Sangue de Cristo. Tira a palavra, e tens pão e vinho;
A isso tudo vós dizeis: ‘Amem’. Dizer ‘Amem’
se, portanto, que a conversão ou mudança da substância do pão e do vinho no corpo
uição da Eucaristia pelo próprio
Senhor Jesus ao cear com seus Apóstolos, conforme as passagens bíblicas citadas.
Faltava, porém, uma palavra capaz de expressar, à luz da Filosofia e da Teologia, essa
I e se tornou comum a partir de
Com efeito, em 1079, um Concílio Regional em Roma, recolhendo os dados da Tradição,
elaborou a seguinte profissão de fé: “Intimamente creio e abertamente confesso que o pão
locados sobre o altar, mediante o mistério da oração sagrada e as palavras do
substantialiter converti) na verdadeira,
própria e vivífica carne e no sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo; e… que depois da
ração, há o verdadeiro corpo de Cristo, o qual nasceu da Virgem, foi oferecido para
a salvação do mundo, pendurado a cruz e ora está assentado à direita do Pai; há também
o verdadeiro sangue de Cristo, que jorrou do seu lado… na propriedade da sua natureza e
2. Pois bem, no século XIII, o Concílio de Latrão IV (1215) consagrou, em seus documentos,
a palavra transubstanciação que foi usada pelos Concílios de Latrão IV (1415-1417), de
Florença (1438-1444) e de Trento. Este, em 1551, afirmou que a conversão do pão e do
vinho em corpo e sangue de Cristo “foi com muito acerto e propriedade chamada pela
Igreja Católica transubstanciação” (DS 1642; cf. DS1652).
Proposta, portanto, a doutrina da Igreja, resta-nos entender o que, realmente, deseja
expressar o termo transubstanciação em linguagem filosófico-teológica (também
entendida pelo bem-senso), pois seu significado difere dos conceitos que as
palavras substância, matéria e acidente, alicerces da transubstanciação, têm na
Física moderna. É o seguinte: em todo ser há um conjunto de notas
acidentais (tamanho, peso, cor, sabor etc.), mas também existe, necessariamente,
um substrato permanente e inalterável que dá unidade e coesão a esse ser. Mais:
sempre vemos os acidentes, mas não a substância (o que sub está ou o que
suporta) de um ser.
Na Consagração, ocorre, pois, a transubstanciação: o pão e o vinho conservam todos os
seus acidentes (cor, quantidade, sabor…), mas se transformam, em suas substâncias de
pão e de vinho, na substância do corpo humano e no sangue de Jesus Cristo, Nosso
Senhor. Como explicar isso? – É um mistério de fé que, embora não seja absurdo,
conforme ficou demonstrado, exige uma intervenção de Deus que tudo pode a fim de ser
realizado esse grande ato de amor. Antes de sua morte e ressurreição, o Senhor Jesus
quis dar-se em comida e bebida para nos salvar.
Sejamos, pois, gratos a Ele, hoje e sempre!
Vanderlei de Lima é filósofo e escritor.