O documento discute os sete sacramentos da Igreja Católica, começando com o batismo e continuando com a confirmação, eucaristia, penitência, unção dos enfermos, matrimônio e ordem. Fornece reflexões bíblicas e explicações sobre o significado e prática de cada sacramento.
2. Elaborado pelo catequista: Durão Fernandes – IVª Fase e II˚ Ano de catecumenado Página 2
Sacramentos
Palavra de Deus para reflexão
No seu imenso amor entregou-se por nós elevado na Cruz e do Seu peito
trespassado, deixando brotar sangue e água, fez nascer os sacramentos da Igreja.
(Prefácio da Santa Missa do Santo Coração de Jesus).
Reflexão
Queridos catecúmenos, Jesus Cristo no Seu infinito amor pela humanidade, instituiu os
sacramentos.
Os sacramentos são canais divinos que fazem chegar até nós os bens da Redenção.
Caríssimos, nos Sacramentos, Cristo vem ao nosso encontro, oferecendo-nos o Seu
amor, a Sua misericórdia, a Sua graça para nossa salvação.
Nos sacramentos Jesus Cristo está presente, actuando por meio do ministro que os
administra. Cristo confiou os sacramentos à Sua Igreja. Quem os administra deve ter o
poder conferido pela Igreja, observar com exactidão o rito dos sacramentos e ter
intenção de fazer o que faz a Igreja.
Os sacramentos são sete: O Baptismo e a Penitência são designados sacramentos dos
mortos, pois, eles conferem o perdão dos pecados. Os outros cinco: Confirmação,
Eucaristia, Unção dos enfermos, Ordem e Matrimónio são designados sacramentos dos
vivos, pois, são recebidos na Graça de Deus. Quem não os recebe na Graça de Deus
comete pecado.
Todos sacramentos conferem graça e cada um, uma graça especial para aquela
necessidade para qual foi instituído.
Alguns só se recebem uma vez como o Baptismo, a Confirmação e a Ordem.
1. O Sacramento do Baptismo
Palavra de Deus para reflexão
3. Elaborado pelo catequista: Durão Fernandes – IVª Fase e II˚ Ano de catecumenado Página 3
Convertei-vos e peça cada um de vós um Baptismo em nome de Jesus Cristo. (Act
2, 38).
Reflexão
Queridos, numa conversa directa com Nicodemos, Jesus disse: Em verdade, em verdade
te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus. (Jo 3,
5).
O Baptismo é pois, um nascimento como filhos de Deus.
São Paulo ensina-nos que baptizar significa morrer com Cristo na Cruz para viver com
Cristo ressuscitado. (Rom 6, 4).
Pelo baptismo ficamos a ser filhos de Deus, irmãos de Jesus Cristo, morada santa do
Espírito Santo e membros da Igreja.
Este é o primeiro dos sacramentos. Sem ele não se pode receber nenhum outro
sacramento.
Condições para receber o Baptismo
Como para todos sacramentos, também para receber o Baptismo é necessário ter fé.
Todos que desejam receber o baptismo, devem professar a fé em Jesus Cristo, pois,
somos baptizados em Nome do Pai + do Filho e do Espírito Santo.
Quem aceita o Baptismo, deve deixar os pecados, os erros, as superstições e voltar-se de
todo coração para Deus e para Jesus Cristo.
Como se baptiza
Jesus disse aos seus discípulos: Ide, ensinai a todos e baptizai-os em nome do Pai +
Filho e do Espírito Santo. (Mt 28, 18-19).
Quem Crer e for baptizado será salvo. (Mc 16, 16).
Por tanto, aquele que baptiza, derrama água na cabeça de quem vai ser baptizado
dizendo ao mesmo tempo as palavras com que Jesus mandou baptizar: Nome... Eu te
baptizo em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.
4. Elaborado pelo catequista: Durão Fernandes – IVª Fase e II˚ Ano de catecumenado Página 4
O derramamento da água benta significa que o Baptismo é um banho pelo qual somos
purificados dos nossos pecados.
2. Sacramento da Confirmação ou Crisma
Palavra de Deus para reflexão
Quando os Apóstolos que estavam em Jerusalém, tiveram conhecimento de que a
Samaria recebera a Palavra de deus, enviaram para lá Pedro e João. Estes
desceram até lá e rezaram pelos Samaritanos, para eles receberem o Espírito
Santo, que na verdade na verdade não descera ainda sobre nenhum deles. Tinham
apenas recebido o Baptismo em nome de Jesus.
Pedro e João iam impondo as mãos sobre eles e eles recebiam o Espírito Santo.
(Act 8, 14-17).
Reflexão
Irmãos em Cristo, a confirmação é o sacramento que completa a graça do Baptismo. Na
confirmação acontece o que aconteceu com os Apóstolos: conheciam Jesus, seguiam-
nO e amavam-nO, mas eram fracos e ignorantes; no dia de Pentecostes, veio ate eles o
Espírito Santo, que os tornou fortes e os fez compreender o Evangelho. O Espirito deu-
lhes coragem para anunciarem Jesus a toda gente, em todo mundo (cfr. Act 2, 1-4).
Na confirmação, os cristãos recebem os dons do Espírito santo: Sabedoria,
Entendimento, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor de Deus.
Condições para receber o Crisma
Sendo a Confirmação o sacramento por meio do qual nos tornamos adultos na fé,
apóstolos de Jesus, testemunhas da fé perante os homens, é necessário que quem recebe
o Crisma, tenha conhecimento da fé e possa participar activamente na vida da
comunidade. Não deveria ser recebida a pessoas com menos de 15 anos.
O ministro do sacramento do Crisma é o Bispo. Entretanto, o Bispo em certas ocasiões
como em caso de doença grave ou por impossibilidade de se deslocar, pode delegar num
sacerdote (padre), o poder de crismar.
5. Elaborado pelo catequista: Durão Fernandes – IVª Fase e II˚ Ano de catecumenado Página 5
O sacramento da Confirmação ou Crisma é consumado com a imposição das mãos e
com a unção do óleo de crisma na pessoa que vai crismar.
Para receber este sacramento, é preciso estar na graça de Deus e conhecer as verdades
principais da nossa fé (Credo).
3. Sacramento da Eucaristia
Palavra de Deus para reflexão
Jesus, na hora em que se entregava para voluntariamente sofrer a morte, tomou o pão, e,
dando graças, o partiu e o deu aos Seus discípulos, dizendo:
Tomai e comei todos. Isto é o meu corpo entregue por vós.
De igual modo, no fim da ceia, tomou o cálice, e, dando graças, o deu aos Seus
discípulos, dizendo:
Tomai e bebei todos. Este é o cálice do Meu Sangue, o sangue da nova e eterna aliança
derramado por vós e por todos para remissão dos pecados.
Fazei isto em minha memória.
Reflexão
Queridos catecúmenos, Jesus instituiu a Eucaristia na noite da Quinta-feira Santa nas
vésperas da Sua morte.
Durante a Sua vida pública, Jesus tinha multiplicado os pães, tinha afirmado que Ele
próprio era o pão da vida e quem comesse dele viveria eternamente. (cfr. Jo 6, 35-40).
Queridos catecúmenos, de forma leve e resumida, Eucaristia é o corpo e sangue de Jesus
Cristo. É a presença viva de Jesus no meio de nós para o nosso alimento espiritual.
Conserva-se a Eucaristia no sacrário para termos Jesus presente no meio de nós, para o
podermos continuamente adorar e para o poderem receber aqueles que não podem
participar na Santa missa, tais como os doentes e as comunidades sem padre.
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4. O sacramento da penitência - Sacramento do perdão
Palavra de Deus para reflexão
Chegada poisa tarde daquele dia que era o primeiro da semana e estando fechadas
as portas, da casa onde os discípulos se encontravam juntos, com medo dos Judeus,
veio pôr-se no meio deles e disse-lhes: A paz esteja convosco.
Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Alegraram-se os discípulos vendo o
Senhor. E ele disse-lhes de novo: A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me
enviou, também Eu envio a vós. Dito isto soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o
Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes ser-lhes-ão perdoados; aqueles a quem
não perdoardes, ser-lhes-ão retidos. (Jo 20, 19-23).
Reflexão
Queridos catecúmenos, o mesmo poder que Jesus ressuscitado conferiu aos apóstolos, a
Igreja confere-o aos bispos e os bispos aos sacerdotes (padres e diáconos). Quando o
padre orienta a confissão, actua na pessoa de Cristo e com o Seu poder. ¬É Deus que
perdoa por meio da absolvição que o sacerdote dá em nome de Cristo e da Igreja.
A confissão é o motor da vida do Cristão, pois, nela ele se aproxima de Deus, reconhece
que é pecador e pede perdão, Deus por ser tão misericordioso perdoa os pecados de cada
um de nós.
Queridos, a penitência é o sacramento do perdão, pois, por meio dela Deus perdoa os
nossos pecados.
4.1 Sacramento do perdão
Palavra de Deus para reflexão
Chegada poisa tarde daquele dia que era o primeiro da semana e estando fechadas as
portas, da casa onde os discípulos se encontravam juntos, com medo dos Judeus, veio
pôr-se no meio deles e disse-lhes: A paz esteja convosco.
Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Alegraram-se os discípulos vendo o
Senhor. E ele disse-lhes de novo: A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou,
7. Elaborado pelo catequista: Durão Fernandes – IVª Fase e II˚ Ano de catecumenado Página 7
também Eu envio a vós. Dito isto soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito
Santo. Aqueles a quem perdoardes ser-lhes-ão perdoados; aqueles a quem não
perdoardes, ser-lhes-ão retidos. (Jo 20, 19-23).
Reflexão
Queridos catecúmenos, o mesmo poder que Jesus ressuscitado conferiu aos apóstolos, a
Igreja confere-o aos bispos e os bispos aos sacerdotes (padres e diáconos). Quando o
padre orienta a confissão, actua na pessoa de Cristo e com o Seu poder. ¬É Deus que
perdoa por meio da absolvição que o sacerdote dá em nome de Cristo e da Igreja.
A confissão é o motor da vida do Cristão, pois, nela ele se aproxima de Deus, reconhece
que é pecador e pede perdão, Deus por ser tão misericordioso perdoa os pecados de cada
um de nós.
Queridos, a penitência é o sacramento do perdão, pois, por meio dela Deus perdoa os
nossos pecados.
5. Sacramento da Unção dos Enfermos
Palavra de Deus
Esta entre vós alguém doente? Chame os presbíteros da Igreja (padres e diáconos) e
que estes orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração da fé
salvará o doente e o Senhor recebê-lo-á; e, se cometeu pecados, ser-lhe-ão perdoados.
(Tg 5, 14-15).
Reflexão
Os doentes
Caríssimos, Jesus durante a Sua vida terrena teve grande predilecção pelos enfermos
(doentes)e curou muito deles. Assim fizeram também os Apóstolos que acompanharam
a pregação com a cura dos doentes..
A Igreja continua essa mesma obra e sempre acompanha a Sua missão com o carinho
para os doentes. Muito pessoal missionário trabalha na assistência aos doentes. A obra
da evangelização foi sempre acompanhada pela obra de assistência e promoção.
"Eles partiram e pregaram o arrependimento, expulsaram numerosos demónios, ungiram
com óleo muitos doentes e os curaram". (Mc 6, 12-13).
8. Elaborado pelo catequista: Durão Fernandes – IVª Fase e II˚ Ano de catecumenado Página 8
A partir do pecado de Adão e Eva, a morte e a doença fazem parte da nossa vida mortal.
Todo Homem, porém, deve trabalhar para a que a doença seja vencida. Deve sobretudo
combater as causas da doença, como falta de higiene, o habito de não ir ao hospital no
começo da doença, o fugir das campanhas de vacinação.
O sacramento da unção
Se tem conhecimento da instituição deste sacramento pela carta do Apostolo São
Tiago. Por meio da Unção, acompanhada da oração, a Igreja recomenda o doente ao
Senhor para que lhe dê alivio e salvação. A comunidade sabe que quando uma pessoa
sofre é Cristo que sofre.
Para recordar
1. O que é a Unção dos Enfermos?
A Unção dos Enfermos é o sacramento que confere ao doente a graça em ordem à
salvação, dando-lhe a força contra as tentações e angustias da morte e saúde ao corpo
se for segundo a vontade de Deus.
2. Quem pode receber a Unção dos Enfermos?
Pode receber a Unção dos Enfermos o cristão que se encontra doente ou em perigo de
vida.
3. Cristo perdoa os pecados pela Unção dos Enfermos?
Sim, quando o doente arrependido já não pode confessar-se.
4. Como deve o cristão preparar-se para receber a Unção dos Enfermos?
O cristão deve preparar-se pela oração e confissão se for possível.
6. Sacramento da Ordem (O Sacerdócio)
Palavra de Deus para reflexão
Apesar de Filho de Deus aprendeu a obedecer, sofrendo, e uma vez atingida a
perfeição, tornou-se para todos os que Lhe obedece, fonte de salvação eterna, tendo
sido proclamado por Deus Sumo Sacerdote segundo a ordem de Melquisedec.- (Heb
5, 8-10)
Reflexão
Prezados catecúmenos, Jesus coma Sua morte, ofereceu a Deus Pai o único e verdadeiro
sacrifício para o perdão dos pecados. O seu sacrifício substituiu todos os antigos
sacrifícios. Morreu pelos pecados de toda humanidade. Por isso chamamos Jesus de
Sumo e Eterno Sacerdote, único mediador entre Deus e os homens.
9. Elaborado pelo catequista: Durão Fernandes – IVª Fase e II˚ Ano de catecumenado Página 9
Jesus, em vida, chamou os apóstolos e discípulos para O seguirem de perto. Em seguida
enviou-os a anunciarem o Reino de Deus.
Na ultima ceia, quando Jesus instituiu a Eucaristia, Ele deu aos apóstolos o poder de
fazer o que ele mesmo fez pronunciando as seguintes palavras «Fazei isto em memoria
de Mim». Meus irmãos, com estas palavras Jesus instituía o Sacramento da ordem (o
sacerdócio).
Jesus confiou a tarefa de ser pastores da Igreja aos seus apóstolos e discípulos e para
que estes exercessem de forma ordeira foram repletos por Cristo uma efusão especial de
Espírito Santo. Eles pela imposição das mãos, comunicam este dom aos seus sucessores
(Papa, bispos e padres).
Papa- é o sucessor de São Pedro, Bispo de Roma Pastor da Igreja Universal.
Bispos - é são os sucessores dos apóstolos. Cada um é confiada uma Diocese.
São os que dão o sacramento de Crisma.
Padres – são os principais colaboradores do Bispo, participando sacerdócio. São
os responsáveis em: Anunciar o evangelho e administrar os sacramentos.
O sacramento da Ordem é o sacramento instituído por Jesus Cristo por meio do qual
Ele confiou aos apóstolos o poder e a graça de santificar, ensinar e governar.
Perguntas para recordar
I. O que é o sacramento da Ordem?
II. Porque chamamos Jesus Cristo Sumo e Eterno Sacerdote?
III. O que é sacerdócio dos fieis?
IV. Quem é o Papa?
V. Quem são os Bispos?
VI. Quem são os sacerdotes (padres)?
7. Sacramento do Matrimónio
Palavra de Deus para reflexão
Por esse motivo, o homem deixará o pai e a mãe para se unir à sua mulher; e os dois
serão uma só carne (Gn 2, 24).
Deus criou o Homem à sua imagem e semelhança. CRIOU O HOMEM E A MULHER
(Gn 1, 27).
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Ao ver a mulher, o homem exclamou: esta é realmente osso dos meus ossos e carne da
minha carne (Gn 2, 23).
Reflexão
Irmãos, a Bíblia ensino que o homem e a mulher são iguais perante a Deus, pois, ambos
têm a mesma origem.
O homem e a mulher completam-se, pois, Deus viu que o homem sozinho não era feliz.
A forte atracção entre o homem e a mulher veio por vontade de Deus que os criou um
para o outro a fim de se ajudarem mutuamente e formarem uma família por amor mútuo
(cfr. Gn 2, 18-24).
Queridos e prezados catecúmenos, o casamento, para além de ser um mútuo auxilio para
o homem e a mulher, é um instrumento para a procriação dos filhos. Os filhos são fruto
natural do amor dos esposos, por isso Deus disse ao primeiro casal «Crescei e
multiplicai-vos». Os esposos gerando filhos continuam a obra da criação iniciada por
Deus, isto é, continuam com o plano de Deus.
«Quem se nega a gerar filhos, atenta contra a lei divina e constitui um pecado» - Durão
Fernandes (Catequista & Pensador).
Meus caros, o casamento exige responsabilidades. Os noivos devem conhecer-se bem,
antes de contraírem o matrimónio. Uma vez casados, a fé em Deus, a oração familiar, o
respeito mútuo e os filhos, são os meios para juntos vencerem as adversidades e
crescem sempre mais no amor.
A família cristã é aquela que, santificada pelo sacramento do matrimónio, vive unida e
contribui para o crescimento da fé como uma igreja unida.
Em suma, o matrimónio é o sacramento que une para sempre os esposos em vida de
família e continuamente santifica o seu amor, conferindo-lhe a graça necessária para a
própria santificação e educação dos filhos. De salientar que só a morte pode separar os
esposos.
Importa salientar que são características do casamento cristão:
i. Unidade;
ii. Indissolubilidade.
Estas duas características tem como objectivo mostrar que um casal deve viver unido
para sempre, pois, o cristão casado na igreja não se pode divorciar.
Para que o casamento se realize, é necessário que os noivos se tenham escolhido
livremente e sejam adultos. O Cristão católico pode casar com um não cristão, apenas
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necessitando da autorização do bispo da diocese. Em condições normais, o casamento
deve ser realizado na igreja, perante a assembleia dos cristãos.
Perguntas para recordar
1. O que é o matrimónio?
2. Quais são as características do matrimónio cristão?
3. O que pode separar os esposos?
4. Onde deve-se realizar o casamento?
5. Pode o cristão divorciar-se?
6. Onde se deve realizar o matrimónio?
7. Pode um cristão casar comum não cristão?
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Os Mandamentos da Lei de Deus
Palavra de Deus para reflexão
Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua
mente. Este é o maior e o primeiro dos mandamentos. O segundo é semelhante a este:
Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Estes dois mandamentos são o fundamento de
toda a Lei e dos profetas. - (Mt 22, 37-40)
Reflexão
Prezados catecúmenos, todo o Homem traz escrito dentro de si uma lei, que lhe diz para
praticar o bem e evitar o mal. – Chama-se lei natural.
Com a sua inteligência e a sua vontade o Homem pode distinguir o bem e o mal, o justo
e o injusto, o permitido e o proibido. Para ajudar esta luz interior da consciência , que às
vezes se obscurece com o pecado e as paixões, Deus deu-nos os dez mandamentos.
Os mandamentos são válidos para toda a humanidade para todos os tempos. Eles são
uma norma de felicidade e boa jornada para os homens que vivem em sociedade.
Meus caros, a observância dos mandamentos é sinal do nosso respeito a Deus.
No Antigo Testamento (AT), Deus fez conhecer a Sua vontade através dos
mandamentos que ditou a Moisés no monte Sinai (cfr. Ex 20, 1-17). Importa ainda
elencar que os mandamentos ficaram escritos em duas tábuas de pedra que se
conservavam no Templo.
No Novo Testamento (NT), Jesus Cristo, com a Sua palavra e com o Seu exemplo, veio
confirmar os mandamentos e ensinar-nos a cumpri-los.
«Não pensei que que vim abolir a Lei ou os profetas; não vim para os abolir, mas para
lhes dar sua plenitude» (Mt 5, 17). Meus irmãos, com estas palavras, Jesus afirmava que
apenas veio aprimorar (aperfeiçoar) a lei.
Jesus nos ensina que os mandamentos se resumem nos dois grandes mandamentos do
amo: Amar a Deus e amar ao próximo.
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Espero que compreendamos que o nosso amor a Deus manifesta-se no cumprimento dos
seus mandamentos: «Aquele que recebe os Meus mandamentos e os guarda, esse é que
Me ama…Quem não Me ama, não guarda as minhas palavras» (Jo 14, 21-24).
Os mandamentos da Lei de Deus são dez: os três primeiros referem-se à honra de Deus
e os outros sete a nós mesmos e ao próximo.
I. Adorar a Deus e amá-lo sobre todas as coisas;
II. Não invocar o Santo nome de Deus em vão;
III. Santificar os domingos e Festas de guarda;
IV. Honrar pai e mãe e outros legítimos superiores;
V. Não matar nem causar outro dano, no corpo, ou na alma, a si ou ao próximo;
VI. Guardar castidade nas palavras e nas obras;
VII. Não furtar nem injustamente reter ou danificar os bens do próximo;
VIII. Não levantar falso testemunho nem de qualquer outro modo faltar a verdade à
verdade ou difamar o próximo;
IX. Guardar castidade nos pensamentos e nos desejos;
X. Não cobiçar as coisas alheias.
Perguntas para recordar
I. Bastará crer para nos salvarmos?
R: Não basta crer par nos salvarmos, pois, Jesus diz: «Se queres salvar-te, cumpre os
mandamentos» (Mt 19, 17).
II. Quem nos deu os mandamentos?
R: Os mandamentos foram-nos dados por Deus no Antigo Testamento por meio de
Moisés, e Jesus Cristo confirmou-os com a Sua palavra e com a Sua vida.
III. Que mandamentos deve cumprir o cristão?
R: O Cristão deve cumprir todos os mandamentos da Lei de Deus.
14. Elaborado pelo catequista: Durão Fernandes – IVª Fase e II˚ Ano de catecumenado Página 14
IV. Quem é o nosso modelo no cumprimento da Lei de Deus?
R: O nosso modelo no cumprimento da Lei de Deus é Jesus Cristo, que veio ao mundo
para fazer a vontade do Seu Pai.
Mandamento I (Adorar a Deus e amá-Lo sobre todas as coisas)
Palavra de Deus para reflexão
Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua
mente. Este é o maior e o primeiro dos mandamentos. - (Mt 22, 37-38)
Reflexão
Caros catecúmenos, este mandamento ensina-nos que o primeiro dever do Homem
consiste em Louvar a Deus, reconhecê-Lo como Senhor Supremo e prestar-Lhe culto,
pois, existe um só Deus que criou todas as coisas.
Nós amamos a Deus quando Lhe obedecemos sem condições e estamos dispostos a
perder tudo para O não ofender.
O amor de Deus deve manifestar-se em obras. Por isso, escreve São João: «Se alguém
disser: amo a Deus e odiar o próximo é um mentiroso. Aquele que não ama o seu irmão
a quem vê, como pode amar a Deus a Quem não vê?» (1 Jo 4, 20).
O amor e o reconhecimento a Deus Criador e nosso Pai, deve manifestar-se na honra e
reverência que Lhe tributamos através das palavras, acções e atitudes. O culto a Deus
não deve ser interno, mas também externo e público.
O acto que tributamos a Deus é culto de adoração. Prestamos o mesmo culto ao Nosso
Senhor Jesus Cristo, porque é Deus.
A Nossa Senhora (Maria mãe de Jesus) e aos santos, prestamos o culto de veneração. O
Concílio Vaticano II diz: «A Igreja, segundo a tradição, venera os santos e as suas
relíquias autênticas, assim como as imagens. As festas dos santos proclamam as grandes
obras de Cristo nos seus servos e oferecem aos fiéis os bons exemplos imitar»
(Constituição sobre a Sagrada Liturgia n˚ 111).
Perguntas para recordar
15. Elaborado pelo catequista: Durão Fernandes – IVª Fase e II˚ Ano de catecumenado Página 15
i. O que nos ensina o primeiro mandamento da Lei de Deus?
R: O primeiro mandamento da Lei de Deus ensina que devemos acreditar em Deus,
amá-Lo sobre todas as coisas e adorá-Lo como nosso Supremo Criador e Senhor.
ii. O que nos proíbe o primeiro mandamento?
R: O primeiro mandamento proíbe-nos: Adorar ídolos e falsas divindades. Tomar parte
em falsos cultos. Acreditar em feitiços e usar objectos supersticiosos.
iii. Que culto se presta a Deus?
R: A Deus presta-se o culto de adoração.
iv. Qual é o acto mais importante do culto a Deus?
R: O acto mais importante do culto a Deus é o Santo Sacrifício da Missa.
v. Que culto prestamos a Nossa Senhora, Anjos e Santos?
R: A Nossa Senhora, Anjos e Santos, prestamos o culto de veneração.
Mandamento II (Não invocar o Santo nome de Deus em vão)
Palavra de Deus para reflexão
Louvai, servos do Senhor, louvai o nome do Senhor. Bendito seja o nome do Senhor
agora e para todo o sempre. Do nascer ao pôr do sol, louvado seja o nome do Senhor. O
Senhor está acima de todos os povos. A glória do Senhor é mais alta que os céus. - (Sl
112, 1-4).
Reflexão
Amados em Cristo Jesus, o segundo mandamento da Lei de Deus manda-nos louvar o
Santo nome de Deus. Não devemos, por isso, usar de qualquer maneira o nome de Deus,
especialmente invocando o nome de Deus como testemunha daquilo que dizemos ou
fazemos. Não se deve jurar em nome de Deus a não ser em caso de necessidade e
somente quando o que dizemos constitui verdade.
16. Elaborado pelo catequista: Durão Fernandes – IVª Fase e II˚ Ano de catecumenado Página 16
O Apostolo São Tiago diz: «Meus irmãos, não jureis nem pelo céu nem pela terra, nem
façais qualquer outro juramento; mas seja a vossa palavra: sim, sim; não, não; para não
incorrerdes em tentação» (Tg 5, 12).
Perguntas para recordar
i. O que nos manda o segundo mandamento?
R: O segundo mandamento manda-nos a respeitar sempre o nome de Deus.
ii. Quem invoca o nome de Deus em vão?
R: Invoca o nome de Deus em vão quem blasfema ou usa sem o devido respeito.
iii. O que é jurar?
R: Jurar é invocar Deus por testemunha daquilo que dizemos ou fazemos.
Mandamento III (Santificar os Domingos e Festas de Festas de Guarda)
Palavra de Deus para reflexão
Lembrar-te-ás do dia de Sábado para o santificares. Durante seis dias trabalharás às tuas
ocupações, mas o sétimo dia é o Sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhum
trabalho… - (Ex 20, 8-10).
Reflexão
Queridos irmãos em Cristo, o dia do Sábado lembrava, para os antigos o final da
criação. A Bíblia diz: «Concluindo no sexto dia toda a obra que tinha feito, Deus
repousou no sétimo dia e santificou-o» (Gn 2, 1-3).
Este mandamento ensina-nos quando devemos tributar a Deus o culto público. No
Antigo Testamento era o Sábado o dia destinado ao culto. Com o Novo Testamento esse
dia passou a ser o primeiro dia da Semana, dia em que Jesus Cristo nossa Páscoa
levantou do tumulo, o dia em que Ele venceu a morte, dissipou as trevas do pecado.
Neste dia, diz o Concílio Vaticano II, «devem os fieis reunir-se para ouvirem a Palavra
de Deus e participarem da Eucaristia, e, assim recordarem a paixão, ressurreição e glória
de Cristo nosso Senhor. O Domingo é pois o principal dia da Festa. O domingo é o
fundamento e centro de todo o ano litúrgico» (Scr. Conc. n˚ 106).
17. Elaborado pelo catequista: Durão Fernandes – IVª Fase e II˚ Ano de catecumenado Página 17
Prezados catecúmenos, toda a nossa vida e todos nossos dias pertencem a Deus, mas
Deus quis que de maneira especial Lhe prestássemos culto ao domingo, dia em que
recordamos a ressurreição de Jesus Cristo seu Filho.
Amigos, assistindo à Santa Missa, oferecemos a nossa vida a Deus Pai, em união com o
sacrifício de Cristo na Santa Cruz. O domingo para os cristãos, não consiste somente em
ir à Santa Missa e não trabalhar. O cristão usa esse dia para rezar mais, instruir-se na
doutrina cristã e realizar as obras de caridade.
Perguntas para recordar
i. O que nos ensina o terceiro mandamento?
R: O terceiro mandamento ensina-nos que devemos prestar culto a Deus nos domingos e
festas de preceito, indo à Santa Missa e evitando os trabalhos comuns não necessários.
ii. Quem falta à celebração dominical comete pecado?
R: O cristão que sem motivo grave, ao domingo falta à Missa ou à celebração
dominical, comete pecado.
São festas de preceito ao longo do ano litúrgico:
a) Santa Maria, Mãe de Deus – Dia Mundial da Paz (01 de Janeiro);
b) Corpo de Deus (Quinta-feira depois da Santíssima Trindade);
c) Assunção da Nossa Senhora (15 de Agosto);
d) Todos Santos (01 de Novembro);
e) Imaculada Conceição (08 de Dezembro);
f) Natal do Senhor (25 de Dezembro);
g) Padroeiros da nossa Paróquia, da nossa Comunidade e do nosso Núcleo.
Mandamento IV (Honrar pai e mãe e outros legítimos superiores)
Palavra de Deus para reflexão
18. Elaborado pelo catequista: Durão Fernandes – IVª Fase e II˚ Ano de catecumenado Página 18
Honra teu pai e tua mãe para que vivas longos anos na terra que o Senhor teu Deus te
dá. - (Ex 20, 12).
Filhos, obedecei em tudo aos vossos pis, porque isto é agradável ao Senhor. – (Col 3,
20).
Deus, que cuida paternalmente de todos, quis que todos homens constituíssem uma só
família e mutuamente se tratassem com espírito fraternal. – (Vat. II- Gaudiume t Spes n˚
24).
Cultivem os cidadãos com magnanimidade e lealidade, o amor à pátria, mas com o
espírito aberto de modo que tenham sempre em vista o bem comum de toda a família
humana que reúne raças, povos e nações, unidos por uma grande diversidade de laços. -
(Vat. II- Gaudiume t Spes n˚ 75).
Reflexão
Amados irmãos, Jesus Cristo ensinou-nos com o Seu exemplo como devemos honrar,
amar e obedecer aos nossos pais. Conta-nos São Lucas que Jesus «desceu com eles
(José & Maria) e foi a Nazaré, e era-lhes submisso» (Lc 2, 51).
Os três primeiros mandamentos da Lei de Deus explicam-nos como deve ser o nosso
amor para com Deus. Os outros sete ensinam-nos como deve ser o nosso amor para com
o próximo. Entre o próximo, os nossos pais ocupam o primeiro lugar, pois, nos deram a
vida.
Queridos catecúmenos, no quarto mandamento estão também compreendidos os deveres
dos pais para com os filhos. São Paulo ensina: «Pais, não trateis com excessivo rigor os
vossos filhos, para que não se tornem pusilânimes». – (Col 3, 21).
O quarto mandamento ainda recorda-nos que os deveres que temos para com os nossos
pais, e também os deveres que temos para com a sociedade e seus governantes.
Perguntas para recordar
i. Porque devemos honrar os nossos pais?
R: Devemos honrar os nossos pais, porque lhes devemos a vida e porque representam
Deus.
19. Elaborado pelo catequista: Durão Fernandes – IVª Fase e II˚ Ano de catecumenado Página 19
ii. Como se honra pai e mãe?
R: Honra-se pai e mãe amando-os, ajudando-os e obedecendo-lhes.
iii. Quais são os deveres dos pais para com os filhos?
R: Os deveres dos pais para com os filhos são: sustentá-los e cuidá-los cristãmente.
Mandamento V (Não matar nem causar outro dano, no corpo, ou na alma, a si
mesmo ou a próximo)
Palavra de Deus para reflexão
Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não matarás, e quem matar será submetido ao juízo
do tribunal. Pois, Eu digo-vos, que todo aquele que se irar contra o seu irmão, será
submetido ao juízo do tribunal. – (Mt 5, 21-22).
Reflexão
Irmãos, só Deus é o Senhor da vida humana. Os homens devem respeitar a vida. O
quinto mandamento exige que respeitemos a nossa e a dos outros. Recordamos do crime
de Caim que matou seu irmão Abel, e a ira de Deus perante a este grave pecado (Cfr.
Gn 4, 8-15).
Este mandamento obriga também, que a que não deixemos morrer alguém podendo
ajuda-lo. Assim, devemos socorrer os pobres, os abandonados, os doentes, os velhos,
etc. «Todas as vezes que fizerdes isto a um dos meus irmãos mais pequenos, foi a Mim
que o fizestes» (Cfr. Mt 25, 31-46).
Este mandamento obriga também, a que respeitemos a vida espiritual de todos os
homens. Quem leva alguém a pecar, atenta contra a sua vida sobrenatural. «Ai do
mundo por causa dos escândalos; eles são inevitáveis, mas ai daqueles por quem vier o
escândalo» (Mt 18, 7).
O senhor ordena que nos respeitemos, e que nos amemos. «Nisto conhecerão que sois
meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros» (Jo 13, 35). Este amor deve ser
sincero e com obras. «Filhos, não amemos só com palavras e com a língua, mas com
obras e em verdade» (1Jo 3, 18).
Perguntas para recordar
20. Elaborado pelo catequista: Durão Fernandes – IVª Fase e II˚ Ano de catecumenado Página 20
i. Que nos manda o quinto mandamento da Lei de Deus?
R: O quinto mandamento da Lei de Deus manda-nos respeitar a nossa vida e a dos
outros.
ii. Quem peca contra si mesmo, no quinto mandamento?
R: Peca contra si mesmo quem se mata (suicídio), embriagando-se ou drogando-se, ou
ainda quem deseja a morte por desespero.
iii. Porque é que o suicídio é pecado grave?
R: O suicídio é pecado grave porque só Deus é o Senhor da vida.
iv. Quem peca contra o próximo no quinto mandamento?
R: Peca contra o próximo quem mata alguém (homicídio), fere, odeia, tortura, insulta ou
escandaliza.
Mandamentos VI & IX (Guardar Castidade nas palavras e nas obras & Guardar
Castidade nos pensamentos e nos desejos)
Palavra de Deus para reflexão
Crescei e multiplicai-vos. – (Gn 1, 28).
Ouvistes o que foi dito: Não cometerás adultério. Eu porém, digo-vos que todo aquele
que olhar para uma mulher desejando-a, já cometeu adultério com ela no seu coração. –
(Mt 5, 27-28).
Reflexão
Prezados catecúmenos, Deus estabeleceu que a procriação dos filhos se fizesse somente
na união estável de um homem e de uma mulher, unidos pelo casamento. Deus dotou o
homem das qualidades necessárias para poder cumprir a vontade de Deus a este
respeito. O matrimónio foi instituído por Deus no início da criação.
O sexto e o nono mandamento proíbem toda a acção, pensamento ou desejo, que vá
contra a sapientíssima Lei divina em ordem à procriação dos filhos segundo a vontade
de Deus.
21. Elaborado pelo catequista: Durão Fernandes – IVª Fase e II˚ Ano de catecumenado Página 21
As palavras de Jesus em Mt 5, 27-28 não condenam a mútua atracção entre homem e a
mulher, mas condenam o tentar-se possuir o homem ou a mulher do outro.
São Paulo recorda que os nossos corpos são templos de Deus e não podemos profana-
los pecando contra eles: «Não sabeis que sois templos de Deus e que o Espírito de Deus
habita em vós? Se alguém profanar o templo de Deus, Deus o destruirá, porque o
templo de Deus é santo, e esse templo sois vós» (1 Cor 3, 16-17).
Perguntas para recordar
i. Que nos mandam o sexto e nono mandamento?
R: O sexto e nono mandamento manda-nos a ser puros e castos nos pensamentos, nos
desejos e nas acções.
ii. Que nos proíbem o sexto e nono mandamento?
R: O sexto e nono mandamento proíbem todas as acções contrárias à castidade e
particularmente a infidelidade ao matrimónio.
iii. Quando são pecados os pensamentos e desejos impuros?
R: Os pensamentos e desejos impuros são pecados quando a pessoa gosta deles.
iv. O que é Castidade?
R: A Castidade é a virtude que nos leva a respeitar o plano de Deus em tudo o que se
refere à vida sexual e à faculdade de transmitir a vida.
Mandamento VII e X (Não roubar e não cobiçar)
Palavra de Deus
Deus destinou a terrae tudo o que ela contem para ouso de todosos homens e de todos os
povos, de sorte que os bens criados devem chegar em justa proporção para todos os
homens, segundo a regra da justiça, inseparável da caridade (Gaudium et Sps n˚ 69).
22. Elaborado pelo catequista: Durão Fernandes – IVª Fase e II˚ Ano de catecumenado Página 22
Reflexão
Assim como todo o homem tem direito à vida, também tem direito a possuir alguns
bens que lhe permitiam viver e manter a família comjusta independência e liberdade.
Estes dois mandamentos proíbem toda a violência contra os bens dos outros. Roubar é
atentar contra esse direito de qualquer pessoa possuir os seus bens.
Prezados catecúmenos, Cristo pede-nos que sejamos senhores das nossas coisas, que
não sejamos escravos das riquezas, que tenhamos o coração livre da avareza.
Para recordar
1. O que nos ensina o sétimo e décimo mandamento?
Estes mandamentos ensinam que não devemos roubar nem ser escravos das riquezas,
mas que devemos trabalhar honestamente, tendo o coração aberto às necessidades dos
outros.
2. Quais são os pecados contra estes mandamentos?
Os pecados contra estes mandamentos são:
i. Roubar;
ii. Não pagar o justo salário a quem trabalha;
iii. Explorar, aproveitando-se da miséria dos outros;
iv. Emprestar dinheiro com juros altos;
v. Enganar nas medidas ,peso ou mercadorias estragadas.
vi. Falsificar documentos
vii. Corromper catequistas, professores, enfermeiros e os demais funcionários
públicos.
3. Quem roubou, que deve fazer?
Quem roubou, deve confessar-se e restituir aquilo que roubou, ou reparar o dano feito.
Mandamento VIII (Não mentir)
23. Elaborado pelo catequista: Durão Fernandes – IVª Fase e II˚ Ano de catecumenado Página 23
Não julgueis e não sereis julgados, porque segundo o juízo com que julgardes, sereis
julgados; e com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também a vós. Como
vês o cisco no olho do teu irmão e não vês o barrote no teu? (Mt 7, 1-3).
Para recordar
1. Que nos manda o oitavo mandamento da Lei de Deus?
O oitavo mandamento da Lei de Deus manda-nos dizer a verdade e respeitar o bom
nome do próximo.
2. Que proíbe o oitavo mandamento?
O Oitavo mandamento proíbe: Testemunhar falso, caluniar, mentir, murmurar, pensar
mal dos outros e espalhar os defeitos das pessoas.
Principais orações da doutrina Cristã católica
Pai Nosso Pai Nosso que estais nos Céus, santificado seja o vosso Nome, venha a nós o
vosso Reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no Céu. O pão nosso de
cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem
nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do Mal. Amem
Avé Maria
Avé Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e
bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós
pecadores, agora e na hora da nossa morte. Ámen
Salve Rainha Salve, Rainha, mãe de misericórdia, vida, doçura, esperança nossa, salve!
A Vós bradamos, os degredados filhos de Eva. A Vós suspiramos, gemendo e chorando
neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses Vossos olhos misericordiosos a
nós volvei. E, depois deste desterro, nos mostrai Jesus, bendito fruto do Vosso ventre. Ó
clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus, para que
sejamos dignos das promessas de Cristo. Amem
Salve Rainha
24. Elaborado pelo catequista: Durão Fernandes – IVª Fase e II˚ Ano de catecumenado Página 24
Salve, Rainha, mãe de misericórdia, vida, doçura, esperança nossa, salve! A Vós
bradamos, os degredados filhos de Eva. A Vós suspiramos, gemendo e chorando neste
vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses Vossos olhos misericordiosos a nós
volvei. E, depois deste desterro, nos mostrai Jesus, bendito fruto do Vosso ventre. Ó
clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus, para que
sejamos dignos das promessas de Cristo. Amem
Símbolo dos Apóstolos
Creio em Deus, Pai todo-poderoso, Criador do Céu e da Terra e em Jesus Cristo, seu
único Filho, nosso Senhor que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da
Virgem Maria; padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à
mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos Céus; está sentado à direita de
Deus Pai todo-poderoso, de onde há-de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no
Espírito Santo; na santa Igreja Católica; na comunhão dos Santos; na remissão dos
pecados; na ressurreição da carne; e na vida eterna. Amen
Dons do Espírito Santo
Sabedoria: Este dom como que nos emudece diante das maravilhas de Deus. Ele faz
sentir e saborear com docilidade os mistérios de Deus. Concedendo-nos uma
compreensão não humana dos mistérios e da grandeza divina. É considerado o maior de
todos os dons, porque eleva o homem a uma experiência sobrenatural de Deus. Diz o
Senhor: “Feliz aquele que encontrou a Sabedoria…” (Pv 3, 13).
Entendimento: Também conhecido como dom de Inteligência, é o dom que nos faz
penetrar na Verdade Divina. Concede-nos um conhecimento que não está limitado ao
esforço humano, mas ultrapassa, dando-nos a conhecer a Verdade que, simplesmente
pela razão humana, não temos conhecimento.
Conselho: É o dom que nos faz agir com esperteza e nos faz escapar das astúcias dos
nossos inimigos, muitas vezes, fazendo-nos escapar dos olhos da prudência
simplesmente humana. Concede-nos a maneira certa de proceder diante de algumas
situações que poderiam pôr em risco o caminho rumo a salvação.
Fortaleza: É o dom que nos move a executar o que nos ensina o conselho, tendo como
finalidade a maior glória de Deus, apesar dos sacrifícios exigidos para isso. É,
25. Elaborado pelo catequista: Durão Fernandes – IVª Fase e II˚ Ano de catecumenado Página 25
frequentemente, encontrado na vida dos mártires, aqueles que, conduzidos por uma
força divina, deram a vida por Cristo.
Ciência: Este dom está ligado intimamente com a Providência Divina, pois, pelo Dom
de Ciência, conseguimos ver a mão de Deus nos acontecimentos mais ordinários do
quotidiano. Ensina-nos a olhar os fatos da vida com o olhar de Deus. É característico na
vida de alguns pregadores, dos santos doutores e dos directores espirituais, cuja missão
é propagar a fé e conduzir as almas.
Piedade: É o dom que nos faz tratar as coisas de Deus como sagradas, e a Ele mesmo
com simplicidade, confiança verdadeira, como um filho deveria tratar o seu Pai. A
piedade nos ajuda a entender o nosso lugar de filhos para com Deus e nos faz tratá-Lo
como Pai.
Temor de Deus: Não é um dom que nos faz ter medo de Deus, mas, em tudo, nos faz
querer agradar-Lhe. Segundo o padre Arintero2 ,“a alma possuída por esse dom quer, a
todo custo, destruir, o quanto antes, o „corpo de pecado‟, vivendo sempre cercada da
mortificação de Jesus Cristo, para que também, em sua própria carne mortal, manifeste-
se a vida do Salvador”. É característico na vida de todo cristão baptizado no início de
sua caminhada com Jesus Cristo, onde busca moldar a sua vida de acordo com a Lei de
Deus.
Acto de contrição (simples)
Meu Deus, porque sois tão bom, tenho muita pena de Vos ter ofendido. Ajudai-me a
não tornar a pecar. Amem